Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Prótese Total
Prótese Total
LIMITAÇÕES DA PRÓTESE
- prótese é mucosuportada – osso residual/tecido mucoso
- resiliência do tecido mucoso
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Sistêmico/psicológico/local
- paciente passou por todas as fases do tratamento
- complexidade das causas das perdas dentais
- envelhecimento geral dos tecidos
- adaptabilidade do paciente a situação
- demanda funcional superior reposição metabólica
- perda dentária relacionada à nutrição
- fatores sistêmicos – diabetes / osteoporose
- realização óssea varia / individual contínua
PALATO DURO
- arredondado – liso – forma de “V” – forma de “U”. Melhor em forma de U, pior em
forma de V (sem vedamento).
FLANCO LABIAL
- inserção dos músculos, borda do mento
- quadrado do mento e triangular dos lábios
- freio lateral / inserção lateral
- forame mentoniano
FLANCO BUCAL
- fibras do músculo bucinador
- pressão fibras anteriores m. masseter / bucinador
-linha oblíqua externa
FLANCO LINGUAL
- fossa retro-molar
- m. palatoglosso
- linha milo-hioidea / linha obliqua interna / crista
FLANCO SUBLINGUAL
- processo / apófise geni ou geniana / espinha mentoniana
- m. genioglosso
- freio lingual
- bolsa sublingual
REGIÕES DA ÁREA BASAL MANDIBULAR
- zona principal de suporte – osso residual
- zona secundária de suporte – linha obliqua externa e interna
- zona de alivio – linha obliqua interna / torus
- zona de selado periférico – mucosa frouxa vestibular / lingual anterior
- zona de selado posterior – papila piriforme x dobra sublingual
MOLDAGEM ANATÔMICA
Conceito – reprodução de forma negativa dos tecidos da cavidade oral que
constituem a superfície de assentamento da prótese. Conjunto de procedimentos
clínicos que visam obter: impressão da área basal, por meio de materiais e
moldeiras adequadas.
Objetivos:
- obter a cópia da conformação geral da área basal
- observar irregularidades e defeitos ósseos
- promover maior afastamento possível da mucosa móvel
- registrar os tecidos em seu estado de tensão
Finalidades:
- completar o diagnóstico
- visualização da área basal
- identificar a tonicidade das inserções musculares que vem terminar na zona do
selado periférico
- avaliar a necessidade ou não de cirurgia pré-protética
- obter um molde para confeccionar a moldeira individual
Características ideais:
- consistências adequada
- escoamento suficiente
- consolidação da forma adquirida
- estabilidade dimensional
- sabor, obter a ausência de efeitos tóxicos ou irritantes
Seleção do material:
A resiliência da fibromucosa de revestimento determina as propriedades físicas do
material de moldagem
- mucosa pouco resiliente e bem aderida ao periósteo – pouco escoamento.
- mucosa mais resiliente - maior escoamento.
Materiais: hidrocoloides reversíveis, mercaptanas, siliconas (elásticos). Rígidos:
godiva (difícil remoção de zonas retentivas, desconforto ao paciente na remoção).
Moldeiras:
A moldeira é um dispositivo que serve para levar o material de moldagem
manipulados à boca do paciente.
Tem que ter retenção, colocar cera utilidade nas bordas pra não machucar o
paciente.
Seleção da moldeira
Preparo da moldeira:
- tira de cera utilidade em toda extensão das bordas
- completar a altura e comprimento
- melhorar contorno das bordas
- proporcionar conforto aos pacientes
- aumentar espessura das bordas
- suporte ao material
- manter material na posição até a presa
Moldagem: posição confortável para o dentista
- paciente deverá sentar-se comodamente
- posição do paciente e do operador
- altura ideal do paciente na cadeira
- proteger o paciente com avental
Preparo do material:
- godiva de alta fusão – 54°
- silicone de condensação
- alginato siliconado
manipulação até massa homogênea
Falhas corrigíveis:
- falta de godiva nas regiões do fecho periférico
- falta de godiva no selamento posterior (post damming)
- aparecimento de papilas digitais nas bordar do molde
Desinfecção:
- alginato – borrifar solução de hipoclorito de sódio 1% (deixar fechado por 10
minutos)
- godiva – imergir em solução de glutaraldeido 2% (por 2 minutos)
- silicone – deixar em solução de hipoclorito de sódio 1% ou solução de glutaraldeido
2%
- vazamento em gesso
MOLDAGEM FUNCIONAL
- a extensão da base da prótese é um fator determinante da sua estabilidade e da
reabsorção do rebordo no qual se apoia
- vedamento inadequado facilita a interposição de alimentos entre a base da prótese
e a mucosa que compromete – retenção
Moldeira individual:
- é especifica de determinado paciente
- não deve deformar os tecidos moles
- espaço para o material de moldagem
- confeccionada com resina acrílica autopolimerizável incolor sobre o modelo
anatômico
Vantagem:
- menos trabalhosa, mais rápida e mais econômica
- transparência facilita o ajuste e possibilita visualização de compressão
- possibilita ver interferência das inserções
- permite noção da extensão da fibromucosa da zona de fecho periférico
- menor volume facilita introdução e retirada da boca – conforto
- permite movimentação muscular durante a moldagem
- bordas acompanham as sinuosidades do contorno da área basal
Selado periférico:
- representa a influência da musculatura nas bordas da prótese
- todas as forças que se produzem no musculo, atuarão também e com a mesma
intensidade sobre as pontes de inserção e geralmente na superfície da cortical
óssea.
Moldagem funcional:
- é uma moldagem dinâmica, que registra os detalhes anatômicos importantes e as
inserções musculares
- deve dar as características da área basal, sua forma, contorno e os limites exatos
da futura prótese
- é a moldagem que deverá obter exatamente as características da prótese
terminada:
- bem assentada na área basal
- extensão correta do aparelho
- retenção e conforto ao paciente
Objetivos:
- obter os detalhes anatômicos da área basal
- comprimir as zonas de compressão
- aliviar áreas que não devem sofrer pressões
Finalidades:
- registrar os tecidos com a mínima deformação
- obter intimo contato com os tecidos para reter a prótese
- proporcionar conforto ao paciente
Moldagem - boca fechada (reembasamento)
- movimento de lábios, língua e bochechas
Moldagem - boca aberta
Técnica de moldagem:
- posição do paciente
- maxila: comissura labial na altura da metade inferior do braço do operador
- mandíbula: comissura labial na altura do terço superior do braço do operador
- isolamento dos lábios com vaselina sólida
- para facilitar a remoção do material de moldagem que eventualmente se fixe no
lábio e região peribucal
Moldagem com a boca fechada, movimentos de língua lábio e bochecha, sucção e
deglutição. Boca aberta: compressão, sem compressão e mista.
Material:
- moldeira individual
- lecron
- pasta zinco enólica
- espátula n° 36
- pincel tamanho médio n° 12
- cera de baixa fusão
Inserção / compressão / estabilização da moldeira:
- maxila - tracionamento de lábio e bochecha
- vibração do palato mole
- linha AH – manobra de vassalva
- mandíbula - a posição do fechamento
- tracionamento de lábio e bochecha
- movimentação da língua
Exame do molde:
- todos os detalhes anatômicos recobertos
- sem interrupção do material
- formato do sulco geniano
- negativas de inserções e freios
Os erros que surgirem na região principal de suporte não devem ser corrigidos, pois
podem prejudicar o assentamento do molde.
Moldagem complementar:
- pequenas falhas corrigíveis
- selado posterior na maxila e mandíbula sempre (retenção)
Região retromolar.
Relações intermaxilares:
- estética: é uma ciência das faculdades sensitivas voltada para a reflexão que
determina através da harmonia das formas e/ou cores
- beleza: qualidade atribuída a objetos ou a realidades naturais aprendidas através
da sensibilidade e que promovem a satisfação, emoção ou prazer
- o rosto transmite sensações agradáveis ou desagradáveis dependendo do
equilíbrio das partes que o compõem
- três elementos que compõem as expressões faciais - olhos
- musculatura da face
- cavidade bucal
- a musculatura da face e a cavidade bucal são afetadas substancialmente pela
perda dos dentes
- pessoas mais atraentes são - mais qualificadas
- mais confiáveis
- recebem melhor tratamento
Rodete de cera: anterior (reabsorção por vestibular) posterior (reabsorção por
lingual)
PLANO DE ORIENTAÇÃO
Base de prova / placa base + rodete de cera
- são bases provisórias confeccionadas sobre os modelos obtidos das moldagens
funcionais
- as bases de prova devem ser rígidas e bem adaptadas a área basal
- promovem a recuperação de partes das características estéticas perdidas
- meio de registro e de transferência das relações inter-maxilares para o articulador
- servem para a montagem e prova dos dentes artificiais
PLANO DE ORIENTAÇÃO
Base da prova – materiais
PLANO DE ORIENTAÇÃO
- suporte labial
- assimetria
- corredor bucal
- forma do arco
- limite vestibular do arco
- curvas de compensação – Spee / Wilson
- linhas de referência
- DVO
- RC
- OC
Altura incisal
- porção visível dos dentes com lábio superior em repouso
- 1 a 2 mm abaixo da linha do lábio
- posição do tubérculo do lábio na dentição natural: 20% acima
43,3% no nível
36% abaixo (a maioria aparece dente com a
boca em repouso)
Corretor bucal
- o espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e mucosa
interna da bochecha
Linhas de referência
- linha média: possibilita um arranjo harmônico dos dentes anteriores superiores
com a face – mesmo em assimetria / 70% - coincide com o filtrum labial
- linha alta do sorriso: posição cervical dos dentes artificiais
- linha distal de canino: marca a posição da face distal dos caninos
Inferior se monta com base no superior
Dimensão vertical
- dimensão vertical máxima – máxima abertura
- dimensão vertical mínima – fechamento máximo em edentado total
- dimensão vertical em repouso (DVR) - é o espaço intermaxilar de um indivíduo (em
repouso, sem contato) é a posição da mandíbula em que os músculos elevadores e
abaixadores estão em equilíbrio
- dimensão vertical de oclusão (DVO) - espaço entre maxilares quando há contato
nos dentes sup. e inf.
MÉTODO DIRETO
- Boos: bimeter (dinamômetro) – mandíbula é levada em DVO, os músculos
elevadores estariam na posição exata de desenvolverem a potência máxima
- Manson: na deglutição a mandíbula é levada em RC e a DVO está no mesmo
afastamento intermaxilar
MÉTODO INDIRETO
- Willis: distância do canto do olho à comissura labial, em repouso muscular, é igual
a distância entre a base do nariz ao mento (ponto subnasal ao gnátio) > DVR –
diminuir 3mm = DVO
- Silverman: fonético – aferição da DVO estabelecida pela pronúncia de sons
sibilantes (espaço funcional de pronúncia)
- Litle: (Willis modificado) – realizar várias vezes a deglutição e solicitar suave
contato labial – base do nariz ao mento é a DVR > diminuir 3mm = DVO
Dentes inferiores:
Incisivo central
- ligeiramente para vestibular
- mesial toca linha media
-incisal toca no ICS, na altura do ¼ incisal
Incisivo lateral:
- ligeiramente inclinado para mesial
- mesial toca o IC
- incisal toca parte no ICS e ILS, na altura do ¼ incisal (não pode ter um contato
muito profundo)
1° molar:
- cúspide MV entre 2° PMS e 1°M
- cúspide mediana e DV no sulco MD no 1°MS
2° molar:
- cúspides vestibulares tocam sulco MD do 2°MS.