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CURSO DE

ESPECIALIZAÇÃO EM
ESTRUTURAS DE
CONCRETO E FUNDAÇÕES
Módulo 1
rápido
IMPRESSO PÁGINA 1

1– CONCRETO ARMADO – 80 h –
Flexão Simples Normal – Cálculo de armadura e verificação.
Detalhamento
Pavimentos: Lajes nervuradas pré-moldadas e moldadas no
local;
Pavimentos com Lajes Maciças,
Pavimentos com Lajes sem vigas
Vigas cálculo e detalhamento armadura longitudinal e
transversal.
Verificações em serviço (deformação considerando a
fissuração e fluência).
Ação de vento e efeito do diafragma rígido
Instabilidade Global - Processos , P-, z
Flexão composta normal e oblíqua
Pilares – Processos simplificados e gerais de cálculo
IMPRESSO PÁGINA 1
2– FUNDAÇÕES - ESTRUTURAS – 40h –
Cálculo e dimensionamento de sapatas
Blocos de estacas
Estacas e Tubulões com esforços transversais e flexão
Cálculo e detalhamento de Radier
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES
IMPRESSO PAGINA 2
3- Projeto, cálculo e verificação de estrutura de edificação em concreto armado usando
programa computacional 1 e 2 -40 hs
Projeto
Uso do programa
Lançamento da Estrutura
Definições dos parâmetros de entrada
Definição de parâmetros de saída e modelo
Projeto, Cálculo e verificação de uma estrutura de edificação de pequeno porte
Projeto, Cálculo e verificação de uma estrutura de edificação de porte médio
Cálculo de instabilidade e fissuração do concreto
IMPRESSO PAGINA 2
4– Introdução A Patologia – 20 hs
Investigações do solo, Inferências não detectadas, Escolha do tipo de
fundações;
Interferências; Condições de exposição;
Manifestações patológicas mais freqüentes; Corrosão da armadura
Diagnóstico, prognóstico e terapia;
Profilaxia;
5 Tópicos Especiais I E II : Estruturas De Concreto Em Situação De Incêndio. Escadas,
Torção marquise E Reforço De Estruturas 40 H
Ementa:
Escadas: tipologia, Cálculo e detalhamento de escadas retas em plantas, Escadas Curvas

Segurança contra incêndio. Incêndio-padrão


Comportamento dos materiais estruturais, Segurança das estruturas em situação de
incêndio, Tempo requerido de resistência ao fogo: Método tabular e Redutor de TRRF
(método do tempo equivalente), Dimensionamento de vigas de concreto, lajes e pilares
Métodos alternativos de dimensionamento
Reservatórios enterrados

Marquises
Torção
Reforço de estruturas de concreto
Reforço com mantas
Reforço com chapas de aço
Reforço com adesivos e barras de ação
Aumento da seção
Protensão externa
Muro de arrimo
IMPRESSO 2
6 – ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO –
60h –
Pré e pós tração, Protensão não aderente
cordoalha engraxada
Cálculo de perdas
Cálculo da armadura no ELU
Verificação no ELS
Pré-dimensionamento
Detalhamento
Operação de protensão
Pavimento com laje lisa protendido
Cisalhamento de flexão
IMPRESSO 2
7 – PONTES DE CONCRETO – 60h –
Trem Tipos
Ações a considerar
Tipos de seção Transversal
Determinação de Trem tipo Longitudinal
Linhas de influência e envoltório\a de esforços
Cálculo de lajes
Fadiga
Aparelhos de apoio
Meso e Infraestrutura
IMPRESSO PÁG 3

8– ESTRUTURAS PRÉ FABRICADAS DE


CONCRETO – 60h –
Pré-Fabricação, Linha de montagem, Processos
Fabricação
Tipologia Estrutural
Barracões
Ligações, ligações semi rígidas
Processo construtivo e situações de montagem
Estabilidade
Cálculo de lajes, vigas e pilares.
Fundações (colarinhos)
PÁGINA 3 DO XEROX
CURSO: ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES - MACEIÓ
22, 23 e 24 de janeiro 2016 - 20 hs aula
PROFESSOR: Roberto Chust Carvalho

MÓDULO: Concreto Armado 1

Objetivo:
Geral- Estudar as características do concreto, ações nas estruturas, elementos de concreto
armado, lajes treliçadas, seções submetidas a flexão simples, cálculo deflecha de vigas
em considerando a fissuração e fluência do concreto.
Objetivos Específicos: Apresentar as principais mudanças da NBR6118:2014,
determinação da armadura longitudinal no ELU e cálculo de lajes treliçadas

Ementa:
 Introdução Normas, processos de cálculo e cargas
 Flexão Simples Normal – Cálculo de armadura longitudinal e
verificação.
 Pavimentos: Lajes nervuradas pré-moldadas treliçadas;

Metodologia:
Apresentação dos conteúdos teóricos, com exemplificação numérica. Desenvolvimento de
“estudos dirigidos”, com auxílio de softwares (planilhas de cálculo, programas educacionais
distribuídos no CD do INBEC) e livro entregue na aula 1

Procedimentos:
SEXTA-FEIRA:
Noturno
1. Introdução ao estudo das estruturas de concreto armado: Normas, características
mecânicas, ações e procedimentos de cálculo
2. Previsão de retirada de escoramento
3. Exemplos numéricos
SÁBADO:
PÁGINA
3. 3Exemplos
DO XEROXnuméricos
SÁBADO:
- Matutino:
4. Condições para garantir a durabilidade
5. Determinação de armadura longitudinal em flexão simples vigas retangulares
6. Cálculo de armadura dupla e vigas tê
7. Verificações
8. Exemplos Numéricos
- Vespertino:
9. Pavimentos de edificações com lajes nervuradas unidirecionais de vigotas pré-
moldadas
10. Procedimentos de cálculo e verificação de lajes pré-fabricadas

DOMINGO
Matutino
11. Verificação de flechas de lajes treliçadas: fissuração e fluência
11. Exemplos numéricos
12- Finalização da prova do módulo
PÁGINA 4 DO XEROX

Recursos didáticos:
Notebook / Pendrive / Data-Show / Quadro Branco / Material didático impresso.
É necessário, por parte do aluno, o uso de computador com planilhas do tipo EXCEL em todos
os dias do curso

Avaliação:
A avaliação é composta por questões teóricas e/ou práticas, executadas preferencialmente em
sala de aula. Haverá avaliação em grupo e também individual, por participação. Caso não haja
tempo de se completar as atividades avaliativas, estas poderão ser entregues (enviadas via
-mail), em comum acordo com os alunos, até às 15:00 da terça-feira seguinte ao módulo, para
que o professor possa atribuir as notas e calcular as médias finais para registro no Diário de
Classe e envio dentro do prazo estipulado pela Coordenação do Curso e a Administração do
INBEC.

Bibliografia:
CARVALHO, R. C. FIGUEIREDO FILHO J.,R. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de
concreto armado Editora EDUFSCar São Carlos 2007
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto de Estruturas de Concreto – NBR
6118:2014
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. Cargas para cálculo de estruturas de
edificações –NBR 6120:1980, 1980
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, J. M. - Curso de Concreto Armado. Vol. 3. Editora Dunas, Rio Grande - RS, 2003
PFEIL, W. - Concreto Armado. Vol. 2. LTC, Rio de Janeiro-RJ, 1983
SÜSSEKIND, J. C. - Curso de Concreto. Vol. II. Editora Globo, Rio de Janeiro-RJ, 1985
Domingo PÁGINA (12) DO XEROX
5) Para a garagem, dada em perspectiva esquemática,
considere que o sistema estrutural é composto de laje
treliçada unidirecional, vigas, pilares. Considerar classe
de agressividade I, fck adequado, aço CA50, revestimento
inferior da laje e superior de 2 e 4 cm (já considerado o
piso) respectivamente e de peso específico de 22 kN/m3.
Considerar a garagem fechada por paredes de tijolo
maciço (apoiados nas vigas baldrames). Considerar cota
da estrutura acabada do piso e laje da garagem de
respectivamente de 0 e 300 cm.. ATENÇÂO USE
B20 e todos os dados do último exercício feito
(armadura, momentos de inércia e momento de
fissuração) só mudam vão e ações. A laje de cobertura PLANTA DE ARQUITETURA ESQUEMÁTICA

é um terraço de uma residência. Por este motivo


considerar ao longo de todo o perímetro da cobertura
(em cima das vigas), uma parede de 20 cm de espessura

25
e 1,5m de altura de tijolo maciço (peso específico de 18
kN/m3). 25
25

a) Verifique o estado de deformação da laje da

575
garagem dada 500

b) Calcular a armadura da seção mais solicitada


(meio do vão) da viga maior da estrutura ( só
considerar os pilares indicados na figura). As
dimensões da viga são de escolha do projetista. 45 45

25
Calcule o esquema de cargas na viga 6m de vão (que recebe a laje)
PÁGINA (13) DO XEROX

Prova dias 2 e 3
Para o projeto de uma residência em questão
considerando o telhado (com telha cerâmica)
pontaleteado no forro (0,7 kN/m2), CAAI, a ser
construída em São Carlos (SP) fck=20 MPa
indique:
1)Direção das nervuras treliçadas, 2)As cintas
para apoio da laje do forro (cinta é um elemento
apoiado na parede sem flexão significativa); 4)As
vigas necessárias no forro que se apóiam em
pilares para receber as nervuras; 5)O detalhe do
beiral em balanço (e armadura);
6) Verifique,usando o capítulo 4 se a laje B20
suporta o vão máximo do forro.
7) Calcule uma viga do forro (carga, altura e
armadura simples ou dupla)
8) Considerando apenas a flexão no estado limite
último, imaginado a mesma B20 qual seria o
maior vão em balanço que poderia ser executado
(e armadura simples necessária) para q=2kN/m2?
Verifique a flecha nesta situação.
Material anexo pendrive

avançar
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES

1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Livro pág 19


O concreto é um material composto por água, cimento e agregados. Associando
esses materiais entre si resulta:
 Pasta: cimento + água;
 Argamassa: pasta + agregado miúdo;
 Argamassa: pasta + agregado miúdo;
 Concreto:
Concreto: argamassa
argamassa + + agregado
agregado graúdo;
graúdo;
 Microconcreto: concreto em que o agregado graúdo tem dimensões reduzidas;
 Microconcreto: concreto em que o agregado graúdo tem dimensões reduzidas;
•  Concreto
Concretodedealto
alto desempenho:Aquele que a resistência à compressão supera
desempenho:
os 50 MPa;
• inicialmente denominado de concreto de alta resistência, passou a ser
chamado de concreto de alto desempenho devido à melhoria de outras
propriedades que, principalmente, elevam a durabilidade das estruturas;
para obtê-lo é preciso geralmente incorporar micro-sílica, traços especiais oue
aditivos químicos; que não serão tratados neste trabalho.
Cabe destacar que a ABNT NBR 6118:2014, recém aprovada, passa a ser aplicada
a concretos com resistência à compressão de até 90 MPa.
Resumo (pag. 5 Xerox)

• concreto bombeável

• concreto projetado
• Concreto auto adensável (CAA )
• Concreto normais: 20 MPa≥ fck ≤ 50 MPa (CA )
• Concreto de alto desempenho: 55 MPa≥ fck ≤ 90 MPa
(HPC=CAD)
• Concreto de ultra alto desempenho: fck≥ 120 MPa
(UHPC=CUAD)
• Concreto com fibras ( CRF )
• Concreto armado (RC -CA )
• Concreto protendido ( PC - CP )
• Concreto armado/protendido com barras de fibra de carbono e
vidro
Prof. Antonio Domingues de Figueiredo UFSC
Prof. Antonio Domingues de Figueiredo UFSC
Resumo (pag. 6 Xerox)

• UHPC- Concreto de ultra


-alto desempenho (CUAD)
Compressão: >120MPa - 200MPa até 800MPa
Resistência à tração: 5MPa, 11MPa
Durabilidade
Dutilidade
Autoadensável
Resumo (pag. 7 Xerox)

Concreto de ultra- alto desempenho - UHPC

(UHPC
Resumo (pag . 7 Xerox)
Resumo (pag. 7 Xerox)

Prof. Dr. VOO YL - INDONÉSIA


Resumo (pag. 8 Xerox)
Livro pag 20

Para utilização estrutural o concreto sozinho não é


adequado como elemento resistente, pois enquanto tem
uma boa resistência à compressão, pouco resiste à tração
(cerca de 1/10 da resistência à compressão), embora esse
tipo de solicitação quase sempre esteja presente nas
estruturas das construções usuais. Exemplos clássicos são
os elementos fletidos, onde em uma mesma seção
transversal existem tanto tensões de compressão quanto
de tração, como na viga da Figura 1.1.
Ensaio
Concreto
Material frágil
Boa Resistencia à compressão

Aço
Material dúctil
Boa Resistencia à tração e a compressão Armadura de aço
Aço e concreto – Boa aderência
ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES

Livro pág 21
Argamassa armada ou microconcreto armado: obtidos pela associação da argamassa
simples (cimento e areia) com armadura de pequeno diâmetro e pouco espaçada,
distribuída uniformemente em toda a superfície e composta, principalmente, de fios e
telas de aço.
Concreto com fibras: obtido pela adição de fibras metálicas ou poliméricas durante o
preparo do concreto, fazendo com que depois de seco o concreto (matriz) esteja
ligado pelas fibras (pontes) que o atravessam em todas a direções; é empregado em
peças com pequenos esforços, tais como piso de concreto sobre o solo; as fibras
servem também para complementar o combate à fissuração, substituindo ou
diminuindo a quantidade de armadura superficial ou estribos necessários nos
elementos de concreto armado. ESTE MÊS SE INICIA A NORMA DE CONCRETO COM
FRIBRAS
Concreto armado: obtido por meio da associação entre concreto simples e armadura
convenientemente colocada (armadura passiva), de tal modo que ambos resistam
solidariamente aos esforços solicitantes.

Concreto protendido: obtido por meio da associação entre o concreto simples e


armadura ativa (é aplicada uma força na armadura antes da atuação do carregamento
na estrutura).
Figuras impresso Pag 5
Livro pagina 21
PEN DRIVE
Concreto armado: obtido por meio da associação entre
concreto simples e armadura convenientemente
colocada (armadura passiva), de tal modo que ambos
resistam solidariamente aos esforços solicitantes.
Armadura passiva

Concreto protendido: obtido por meio da associação entre o concreto


simples e armadura ativa (é aplicada uma força na armadura antes da
atuação do carregamento na estrutura) ativa.
Armadura ativa

concreto
bloco de
cunha ancoragem
bloco de ancoragem
placa repartidora cordoalha
trombeta
placa
bainha repartidora
Uma viga de concreto armado fissura?
M
Antes de fissurar vale RM  
I
y i i

f ct ,m  I c   f ct , m  I c
Se a tensão no concreto ultrapassar a M  Mr 
resistência à tração ocorre a fissura yt yt

  f ct ,m  I c
Mr 
ytPAGINA 199
 =1,5 para seções retangulares;
Ic momento de inércia da seção bruta de concreto; bh3/12
f ct ,m  0,3  f ck2 / 3
IMPRESSO pagina 9
Resumo (pag. 9 Xerox)
1) Calcular se uma viga de vão de 4 m com bw=20 cm, h=40 cm e fck submetida a ação de
seu peso próprio e de uma parede de 3 m de altura com 20 cm de espessura e peso
específico de 18 kN/m3 fissura no meio do vão? f ck  20 MPa
  f ct ,m  I c
Mr 
g1+g2 kN/m yt
B  =1,5 para seções retangulares;
A
Le Ic momento de inércia da seção bruta de
concreto; bh3/12
Ra 2/3
Rb fct,m  f ct ,m  03  f ck

Momento atuante no ½ do vão Momento de fissuração da seção


g1  b  h   c  0, 2  0, 4  25  2kN / m b  h3 0, 2  0, 43
I   0, 00107m 4
g 2  bp  hp   alv  0, 20  3 18  10,8kN / m 12 12
p  2  10,8  12,8kN / m f ctm  0,3  202/3  2, 21MPa
1, 5  2210  0, 00107
p   2 12,8  42 Mr 
M   25, 6kN .m 0.2
8 8
M r  17, 7 kN .m

M  25, 6  M r  17, 6kN .m Seção fissura!


IMPRESSO Páginas 10

1) Para que na seção do meio do vão da viga do


exercício resolvido, qual deveriam ser os valores:
a. Da largura do seção transversal?
b. Do valor do vão da viga?
c. Da altura h da viga?
d. Da altura da parede de tijolos?
e. A resistência característica do concreto?
Respostas
a. b=0,315m b. L=3,32 m c. h=0,49m d. hp= 1,90 m e. 34,8 MPa

EXCEL
Página 21,22 Livro

1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO CONCRETO ARMADO


1.2.1 Vantagens É mais econômico para o uso
em diversas estruturas
 Apresenta boa resistência à maioria das solicitações.

 Tem boa trabalhabilidade, e por isso se adapta à várias formas, podendo, assim, ser escolhida
a mais conveniente do ponto de vista estrutural, dando maior liberdade ao projetista.
 Permite Permite
a obtenção de estruturas
a obtenção monolíticas,
de estruturas o que não
monolíticas, ocorre
o que nãocom as de
ocorre aço,
com as madeira e pré- e pré-
de aço, madeira
moldadas. Há aderência entre o concreto já endurecido e o que é lançado posteriormente,
facilitando
facilitandoa atransmissão
transmissãodedeesforços.
esforços.
  As técnicas de execução são razoavelmente dominadas em todo o país.
 Em diversas situações pode competir com as estruturas de aço em termos econômicos.
  É um material durável, desde que seja bem executado, conforme as normas, e evitado o uso
de aceleradores de pega, que com seus produtos químicos podem corroer as armaduras.
de aceleradores de pega, que com seus produtos químicos podem corroer as armaduras.
 Apresenta durabilidade e resistência ao fogo superiores à madeira e ao aço, desde que os
 Apresenta durabilidade e resistência ao fogo superiores à madeira e ao aço, desde que os
cobrimentos e a qualidade do concreto estejam de acordo com as condições do meio em que
está inserida a estrutura.
 Possibilita a utilização da pré-moldagem, proporcionando maior rapidez e facilidade de
 Possibilita a utilização da pré-moldagem, proporcionando maior rapidez e facilidade de
execução.
 É resistente a choques e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e desgastes mecânicos.
 É resistente a choques e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e desgastes mecânicos.
Página 22 Livro

1.2.2 Desvantagens

 Resulta em elementos com maiores dimensões que o aço, o que com seu peso específico
elevado (  25 kN/m3) acarreta em peso próprio muito grande, limitando seu uso em
determinadas situações, ou elevando muito o seu custo.
 As reformas e adaptações são, muitas vezes, de difícil execução.
 As reformas e adaptações são, muitas vezes, de difícil execução.
 As reformas e adaptações são, muitas vezes, de difícil execução.
 É bom condutor de calor e som, exigindo, em casos específicos, associação com outros
materiais para sanar esses problemas.
 É necessária a utilização de escoramentos (quando não se faz uso da pré-moldagem) que,
 É necessária a utilização de escoramentos (quando não se faz uso da pré-moldagem) que,
geralmente, precisam permanecer no local até que o concreto alcance uma resistência
adequada, e de um sistema de fôrmas.
Página 22 Livro

1.3 PEQUENO HISTÓRICO


 1824: o francês J. Aspdin inventa o cimento Portland; Página 16 impresso
 1855: o francês J. L. Lambot constrói um barco com argamassa de cimento reforçada com
ferro;
  1861: J. Monier (francês) constrói um vaso de flores de concreto com armadura de arame;
 1861: F. Coignet, também francês, publica os princípios básicos para as construções em
concreto armado;
 1867: J. Monier obtém uma patente para seus vasos; nos anos seguinte obtém outras para
tubos, placas, etc;
 1867: F. Coignet apresenta, na Exposição Internacional de Paris, vigas e tubos de concreto
armado; armado;
 1873: o americano W. E. Ward constrói em Nova Iorque uma casa de concreto armado - o
Wards Castle - existente até os dias atuais;
 1888: Dohring, de Berlim, obtém uma patente segundo a qual é possível aumentar a
 1888: Dohring, de Berlim, obtém uma patente segundo a qual é possível aumentar a
resistência da placas e pequenas vigas por meio de protensão da armadura; com ela aparece,
pela primeira vez, o conceito da protensão provocada deliberadamente;
 1900:início
1900: doinício do desenvolvimento
desenvolvimento da teoriadadoteoria do concreto
concreto armado, armado, por Koenen;
por Koenen; posteriormente
posteriormente
Mörsch desenvolve a teoria iniciada por Koenen, com base em numerosos ensaios. Os
conceitos desenvolvidos constituíram-se, ao longo de décadas e em quase todo o mundo, nos
fundamentos da teoria do concreto armado, que, em seus princípios fundamentais, são válidos
até hoje; até hoje;
 1904: são publicados,
 1904: na Alemanha,
são publicados, as "Instruções
na Alemanha, provisórias
as "Instruções para preparação,
provisórias execução execução
para preparação, e e
ensaio de construções de concreto armado."
1.4 SISTEMAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS
Página 23 Livro

Edificação com estrutura Estrutura da edificação Estrutura da edificação com


em concreto armado
moldadas. com elementos nomeados

no local Laje
P3
P1 V P3 Viga
1 V2 Bloco P1 V
P2 1 V2
P2
Pilar
Estaca
pré-moldadas.
Edificação com estrutura Estrutura da edificação Estrutura da edificação com
em concreto armado com elementos nomeadoslaje

Laje
P3
P1 V P3 Viga
1 V2 Bloco P1 V
P2 1
V2
P2
Pilar
Estaca

Laje Viga Pilar Bloco Estaca


Página 26 Livro

1.4 SISTEMAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS


discretização

P2
P4 V
1 V2 Elementos
P1 estruturais

monolitismo

Discretização da estrutura da Figura 1.2.

Concluindo, é importante destacar que para determinar o


esforço que a fundação transmite ao solo, deve-se efetuar o cálculo na
seguinte seqüência: lajes, vigas, pilares (superestrutura) e fundações (infra-
estrutura); nota-se que o cálculo é efetuado na seqüência inversa da
construção.
Página 27 Livro

1.4 CÁLCULO ESTRUTURAL DOS SISTEMAS ESTRUTURAIS


Estrutura com laje Estrutura única Estrutura subdividida em duas
Estrutura tridemensional com grelha reperesentando portico tri-dimensional
grelha e pórtico tri-dimensional a laje recebe ação da grelha
Laje

P1 P3
P3 P3 P3
P1 V P1 V1 V1 V2 P1 V1 V2
1 V2 V2
P2 P2 P2 P2

Modelo IV TQS
Modelo VI TQS
1.5 NORMAS TÉCNICAS
Página 27-28 Livro

ABNT NBR 6118:2014: Projeto de estruturas de concreto – Procedimento (cancela e


substitui a versão de 2007).
ABNT NBR 6120:1980 (versão corrigida de 2000): Cargas para cálculo de estruturas
de edificações – Procedimento.
ABNT NBR 8681:2003 (versão corrigida de 2004): Ações e segurança nas estruturas –
Procedimento. v

ABNT NBR 6123:1988 (versão corrigida 2 de 2013): Forças devidas ao vento em


edificações – Procedimento.
ABNT NBR 15200:2012: Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio.

ABNT NBR 9062:2017: Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado.

ABNT NBR 14931:2004 (Execução das estruturas de concreto - Procedimento).

ABNT NBR 15421:2006: Projeto de estruturas resistentes a sismos – Procedimento


ESTRUTURAS DE CONCRETO E FUNDAÇÕES

Página 29 Livro

Além das Brasileiras, podem ser destacadas as

Building Code Requirements for Reinforced Concrete (normas editadas pelo


ACI -American Concrete Institute); struturas de concreto.

CEB-FIP Model Code (Comite Euro-Internacional du Beton), que sintetiza o


desenvolvimento técnico e científico de análise e projeto de estruturas de
concreto;

EUROCODE, que regulamenta o projeto de estruturas de concreto.


Página 29 e 30 Livro

1.6 CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES DO CONCRETO FRESCO


1.6.1
1.6.1Concreto
Concretofresco
fresco
`` 1.6.1.1
1.6.1.1Consistência
Consistência Abatimento Slump
1.6.1.2 Trabalhabilidade
1.6.1.3 Homogeneidade
1.6.1.4 Adensamento
1.6.1.4 Adensamento Auto adensável
1.6.1.4 Adensamento
1.6.1.5 Início do endurecimento
1.6.1.5 (pega) do concreto
Início do endurecimento (pega) do concreto
1.6.1.6 Cura do concreto
1.6.1.6 Cura do concreto
.
Nas peças com eixos ou superfícies inclinadas, tais como escadas e
sapatas, o concreto ter consistência adequada para garantir a forma
adequada das peças, e neste caso a consistência deve ser menor

correspondência entre a relação água/cimento, a resistência do


concreto e sua durabilidade
Execução de estruturas de
concreto -
Procedimento IMPRESSO pag 12
ABNT NBR 14931
Temperatura (máxima e mínima), umidade, retração etc
9.3.2 Concretagem em temperatura muito fria A temperatura da massa
de concreto, no momento do lançamento, não deve ser inferior a 5°C.
Salvo disposições em contrário, estabelecidas no projeto ou definidas pelo
responsável técnico pela obra, a concretagem deve ser suspensa sempre que
estiver prevista queda na temperatura ambiente para abaixo de 0°C nas 48 h
seguintes.

9.3.3 Concretagem em temperatura muito quente


Quando a concretagem for efetuada em temperatura ambiente muito quente (≥
35°C) e, em especial, quando a umidade relativa do ar for baixa (≤ 50%) e a
velocidade do vento alta (≥ 30 m/s), devem ser adotadas as medidas necessárias
para evitar a perda de consistência e reduzir a temperatura da massa de concreto.
IMPRESSO pág 14

Salvo disposições em contrário, estabelecidas no projeto ou definidas pelo


responsável técnico pela obra, a concretagem deve ser suspensa se as
condições ambientais forem adversas, com temperatura ambiente superior a
40°C ou vento acima de 60 m/s.

Salvo condições específicas definidas em projeto, ou influência de condições


climáticas ou de composição do concreto, recomenda-se que o intervalo de
tempo transcorrido entre o instante em que a água de amassamento entra em
contato com o cimento e o final da concretagem não ultrapasse a 2 h 30 min.

Quando a temperatura ambiente for elevada, ou sob condições que


contribuam para acelerar a pega do concreto, esse intervalo de tempo deve ser
reduzido, a menos que sejam adotadas medidas especiais, como o uso de
aditivos retardadores, que aumentem o tempo de pega sem prejudicar a
qualidade do concreto.
Página 33 Livro

1.6.2 CONCRETO ENDURECIDO RESISTÊNCIA DO CONCRETO SIMPLES

• Resistência à compressão • Resistência ao cisalhamento


• Resistência à tração
A partir da resistência característica a NBR 6118:2014
define classes para os concretos, no item 8.2.1, da
seguinte maneira: “

“Esta Norma se aplica a concretos compreendidos nas


classes de resistência dos grupos I e II, da ABNT NBR
8953 até a classe C90. A classe C20, ou superior, se aplica
a concreto com armadura passiva e a classe C25, ou
superior, a concreto com armadura ativa.
Página 34 e 35 Livro Figuras na página 15 impresso

1.6.2.2 Resistência característica do concreto à compressão


No Brasil são utilizados corpos de prova cilíndricos, com diâmetro da base de
15 cm e altura de 30 cm e também corpos com base de 10 cm e altura de 20 cm.
A resistência à compressão do concreto deve ser relacionada à idade de 28 dias

Imp. Pag 17

IMPRESSO
Página 34 e 35 Livro

1.6.2.2 Resistência característica do concreto à compressão


Os valores da resistência proporcionados pelos distintos corpos de prova são mais ou
menos dispersos, variando de uma obra a outra e também de acordo com o rigor com
que se confecciona o concreto.

N rup
f cj 
A

Define-se então como resistência característica (fck) do concreto à compressão, o


valor que apresenta um grau de confiança de 95%, ou seja, fck é o valor da resistência
de modo que 95% dos resultados dos ensaios estejam acima dele, ou 5% abaixo a 28
dias 2
em que fcm é a resistência média e  o n
1  f ci  f cm 
coeficiente de variação, expresso por:
     
f ck  f cm  (1  1,645   ) n i 1  f cm 
f ck  f cm  1,645  s
sendo s  f cm   o desvio padrão.
• Exercício
Dois concretos ( A e B) apresentam resultados de
resistência indicados na figura. Pergunta-se qual dos dois
tem maior desvio padrão e qual dos dois tem o maior valor
de resistência característica?
• Resposta
• O concreto A apresenta o maior desvio padrão e o B tem
o maior valor de resistência característica
Página 37 Livro

1.6.2.4 Resistência do concreto à tração


compressão diametral (tração indireta) e tração direta (Figura 1.7).

a) Flexo-tração b) Compressão diametral c) Tração pura

– para concretos de classes até C50:


f ctk,inf  0,7  f ct , m
2/3
f ctk ,sup  1,3  f ct , m
f ct , m  0,3  f ck

– para concreto de classes de C50 até C90:

f ct , m  2,12  ln (1  0,11  f ck )

em que f ct , m e f ck são expressos em megapascals (MPa).


Página 38 e 39 Livro

Módulo de Elasticidade
Módulo de Elasticidade inicial

E ci   E  5600  f ck para fck de 20 MPa a 50 MPa


1/ 3
3 f 
E ci  21,5  10   E   ck  1,25  para fck de 55 MPa a 90 MPa
 10  
em que:
αE = 1,2 para basalto e diabásio
αE = 1,0 para granito e gnaisse
αE = 0,9 para calcário
αE = 0,7 para arenito

O módulo de deformação secante também pode ser obtido segundo método de ensaio
estabelecido na ABNT NBR 8522, ou estimado pela Expressão 1.11:

 f 
E cs   0,8  0,2  ck   E ci  E ci (1.11)
 80 
Página 39 e 40 Livro

Tabela 1.1 – Valores estimados de módulo de elasticidade em função da resistência


característica à compressão do concreto (considerando o uso de granito como agregado
graúdo)
Classe de
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 C60 C70 C80 C90
resistência
Eci a
25 28 31 33 35 38 40 42 43 45 47
(GPa)
Ecs
21 24 27 29 32 34 37 40 42 45 47
(GPa)
αi 0,85 0,86 0,88 0,89 0,90 0,91 0,92 0,95 0,98 1,00 1,00

para os concretos com fck de 20 MPa a 45 MPa;


0,5
f t 
(
)

E ci t   c  .E ci ,
(
)

 fc 

para os concretos com fck de 50 MPa a 90MPa.


0,3
f t 
(
)

E ci t   c  .E ci ,
(
)

 fc 
Página 41 Livro

1.6.2.5 Diagrama tensão-deformação   c 


n
c  0,85  f cd  1  1   
  c 2  
 

 para concretos de classes até C50:


c 2  2,0‰
Para até C50 mais usados cu  3,5‰
n2
   
2
 c  f ck  1  1  c  
  2 0 00    para concretos de classes C50 até C90:
 
c 2  2,0‰  0,085‰  (f ck  50) 0,53
   
2 cu  2,6‰  35‰  (90 - f ck ) / 1004
 c  0,85  f cd  1  1  c  
  2 0 00   n  1,4  23,4  (90 - f ck ) / 1004
 
Página 43 e 44 Livro

  E 
1.7 CARACTERÍSTICAS DO AÇO

E s  2,1 10 MPa 5

 yk
 yd 
1,15
• Qual o limite de deformação para se tensionar um
tirante de 10m de CA50?

  E   
 0  
E s  2,1 10 MPa
5 yd
Es 1,15
• CA50 f yk  500MPa
 yk 500
 yd   yd   0, 00207
1,15 210000 1,15
 yd  2, 07 0 00  0, 207  2,07 0 0  0, 00207
   yd 1000  0, 00207 1000  2, 07cm
IMPRESSO pag 15
Página 46 Livro
DIMENSIONAMENTO (CÁLCULO) DE UMA ESTRUTURA

O cálculo, ou dimensionamento, de uma estrutura deve garantir


que ela suporte, de forma segura, estável e sem deformações
excessivas, todas as solicitações a que estará submetida
durante sua execução e utilização.
Métodos clássicos
Método de cálculo na ruptura. Design – projeto -cálculo

Método de cálculo na ruptura.


A resistência (na seção e minorada) seja maior ou igual que as ações majoradas

R d  Sd
(resistências
solicitações
características) minoradas
correspondentes às
por coeficientes de
cargas majoradas
ponderação das resistências
(solicitações de
(resistências de cálculo).
cálculo)
Página 49 Livro

1.8.2.1 Valores característicos e de projeto das resistências

f ck f yk
f cd = f yd =
1,4 1,15
Página 49 e 50 Livro

A resistência à compressão do concreto do concreto é determinada por ensaios


padronizados de corpo de prova
Página 50
O valor da resistência é tomada como referencia aos 28 dias e é
normalmente expresso por : fcd = fck/γc
γc – Coeficiente minorador, em geral igual a 1,4.

Para se calcular o valor da resistência do concreto em um tempo diferente de 28 dias


a NBR61118:2014 recomenda o uso da expressão:

f ckj f ck
f cd 
c
 1 
c
 
 1  exp s  1  28 / t 1/ 2

sendo s=0,38 cimentos CPIII e CPIV; s=0,25 para cimentos CPI e CPII e s=0,20
para cimentos CPV- ARI
Página 51 Livro

Valores de b 1 = (fcj / fc28) para concretos com cimento de


b1 endurecimento Lento, Normal e Rápido
1,6
1,4
1,2
Lento
1
Normal
0,8 Rápido
0,6
0,4
0,2
1 10 100 1000 10000
t (dias)
IMPRESSO pag 10

PROVA – exercícios
É possível retirar-se o escoramento de uma laje de concreto armado em 3 dias? Imagina-
se que a laje maciça de concreto armado tenha 10 cm de espessura, foi projetada para
resistir adequadamente (a quantidade de aço existente) além do seu peso próprio a um
revestimento de g2=1,0 kN/m2 e ação variável (acidental) q=1,5 kN/m2. Considerar o uso
de cimento comum.
Solução
Cálculo da armadura feito para as ações de
1,4(Sg1+ Sg2+ Sq)= 1,4 (0,1x25+1,0+1,5)= 1,4 (5,0) kN/m2
após a retirada do escoramento atuará 1,4(Sg1)
= 1,4 (1,718x0,1x2,5)= 1,4 (4,295) kN/m2

PODE-SE CONSTRUIR A TABELA


Data considerada Ação (kN/m2) Resistência do
concreto
28 dias ou mais 1,4 (5,0) fck
3 dias 1,4 (2,5) β1fck
Supondo uma variação linear entre as capacidades
resistentes para determinar o mínimo valor de β1
1,4 (5,0) fck
1,4 (2,5) β1fck
1,4  5,0  f ck 2,0 1
= =  β1  0, 5
1,4  2,5  β1f ck 1 β11
Ou melhor β1  0, 5 .
Verificando se se para 3 dias a resistência atende

1  exp s  1   28 / t  
 
1/ 2


 
1/ 2

1,7 dias  2, 718 0, 25  1   28 / 3   0,598  0, 60

1,7 dias  0, 60  1,necessário  0,5
Como O escoramento pode ser
retirado a 3 dias
IMPRESSO pag 10 BÔNUS
Bonus
EXCEL em CD

Solução do exercício 3

Cálculo da armadura feito para as ações de 1,4(Sg1+ Sg2+ Sq)

após a retirada do escoramento atuará 1,4(Sg1)x1,718

PODE-SE CONSTRUIR A TABELA


Data considerada Ação (kN/m2) Resistência do
concreto
28 dias ou mais 1,4(Sg1+ Sg2+ Sq) fck
14 dias 1,4(Sg1)x1,718 β1fck
EXCEL em CD

Supondo uma variação linear entre as capacidades resistentes para determinar o mínimo valor
de β1
1,4(Sg1+ Sg2+ Sq) fck
1,4(Sg1)x1,718 β1fck

1, 4  S g1  S g 2  S q  f ck
=
1, 4  S g1  1, 718 β1f ck
Mas segundo o enunciado g1=0,5(g1+g2+q)
1 1
= Ou melhor
0,5 1, 718 1  β1  0, 86 β1  0,86
.

Verificando para 14 dias o concreto atende


1  exp s  1   28 / t  
 
1/ 2

 O ciclo de escoramento pode


 
1,14 dias  2, 718 0, 25  1   28 /14    0,9

1/2


ser feito de 7 em 7 dias
1,14 dias  0, 90  1,necessário  0,86
Página 52 e 53 do livro

1.8.2.6 Estados limites

estados limites últimos ELU


estados limites de serviço. ELS
ELU
a) perda do equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido;

b) esgotamento da capacidade resistente da estrutura, em seu todo ou em parte, por causa de


solicitações normais e tangenciais; admite-se, em geral, verificações separadas dessas
solicitações (ver Capítulos 3 e 6 deste livro);
Página 52 e 53 do livro

1.8.2.6 Estados limites

estados limites últimos

ELU
c) esgotamento da capacidade resistente da estrutura, em seu todo ou em parte, considerando os
efeitos de segunda ordem;
estrutura sob ação de P estrutura sob ação de P estrutura sob ação de
sem deformar deformada P e v deformada
1 2> 1
P Momento fletor de P Momento fletor de P Momento fletor de
primeira ordem segunda ordem segunda ordem
v

P 0
P P
1 2> P 1
(a) (b) (c) (d) (e) (f)

Figura 3.1- Estrutura submetida à ação de carga vertical e às ações laterais de vento (v)
e os correspondentes efeitos de segunda ordem.
d) provocado por solicitações dinâmicas;
e) colapso progressivo;

f) esgotamento da capacidade resistente da estrutura, no seu todo ou em parte, considerando


exposição ao fogo, conforme a ABNT NBR 15200 2012;

g) esgotamento da capacidade resistente da estrutura, considerando ações sísmicas, de acordo


com a ABNT NBR 15421:2006;
h) outros que, eventualmente, possam ocorrer em casos especiais.
ELS
Página 53 livro

a) formação de fissuras (ELS-F): estado em que se inicia a formação de fissuras (ver item
13.4.2 da Norma e seção 4.7.1 deste livro);
b) abertura das fissuras (ELS-W): estado em que as fissuras se apresentam com aberturas
iguais aos valores máximos especificados no item 13.4.2 da Norma e na seção 4.7.2 deste
livro;
a) deformação excessiva (ELS-DEF): estado em que as deformações atingem os limites
estabelecidos para utilização normal da estrutura, também definidos no item 13.3 da Norma,
e na seção 4.8 deste livro; e
b) vibrações excessivas (ELS-VE): estado em que as vibrações atingem os limites
estabelecidos para a utilização normal da construção (item 23.3 da Norma).
Os estados limites de serviço, decorrem de ações que podem ser combinadas de
três maneiras, de acordo com o tempo de permanência na estrutura:
combinações quase permanentes: combinações de ações que podem atuar sobre
a estrutura durante mais da metade do seu período de vida;
combinações freqüentes: combinações de ações que se repetem, durante o
período de vida da estrutura, em torno de 105 vezes em 50 anos, ou que tenham
duração total igual a uma parte não desprezível desse período, da ordem de 5%;
ecombinações raras: combinações de ações que podem atuar no máximo
algumas horas durante o período de vida da estrutura.
Página 54 E 58 livro

1.8.3 Ações
permanentes, variáveis e excepcionais.

Valores de cálculo
Os valores de cálculo Fd das ações são obtidos, para as várias combinações, a
partir dos valores representativos, multiplicando-os pelos respectivos
coeficientes de ponderação f, definidos também na próxima seção.
1.8.4.1 Coeficientes de ponderação para os estados limites últimos
Ações
Combinações de Permanentes (g) Variáveis (q) Protensão (p) Recalques de apoio e
ações retração

Desfavor. Favor Geral Temperat. Desfav. Favor. Desfavor. Favorável


Normais 1,4* 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0
Especiais ou de 1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0
construção

Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0


Página 58 E 59 livro
f2
AÇÕES o 1 2
CARGAS ACIDENTAIS DE EDIFÍCIOS
 Locais em que não há predominância de pesos de equipamentos que
permanecem fixos por longos períodos de tempo, nem de elevadas 0,5 0,4 0,3
concentrações de pessoas, como é o caso de edifícios residenciais.
 Locais em que há predominância de pesos de equipamentos que
permanecem fixos por longos períodos de tempo, ou de elevadas
0,7 0,6 0,4
concentração de pessoas, como é o caso de edifícios comerciais, de
escritórios, estações e edifícios públicos.
 Biblioteca, arquivos, oficinas e garagens. 0,8 0,7 0,6
VENTO
 Pressão dinâmica do vento nas estruturas em geral. 0,6 0,3 0
TEMPERATURA
 Variações uniformes de temperatura em relação à média anual local. 0,6 0,5 0,3
em que:
0 – fator de redução de combinação para o estado-limite último;
1 – fator de redução de combinação freqüente para o estado-limite de serviço; e
2 – fator de redução de combinação quase permanente para o estado-limite de
serviço.
Página 61 livro

1.8.5 Combinações das ações


Combinações últimas normais (concreto armado)
 
Fd   g  Fgk   g  Fgk   q  Fq1k    0 j  Fqjk    q   0  Fqk

 
que:  
Fd – valor de cálculo das ações para combinação última;
Fgk – representa as ações permanentes diretas;
Fk – representa as ações indiretas permanentes como a retração Fgk e variáveis como a
temperatura Fqk;
Fqk – representa as ações variáveis diretas das quais Fq1k é escolhida principal;
g, g, q,  – expressos no Quadro 1.4;
0j, 0 – expressos no Quadro 1.5.

De maneira geral, deverão ser consideradas inclusive combinações em que o efeito


favorável das cargas permanentes seja reduzido pela consideração de g = 1,0. No caso de
estruturas usuais de edifícios, essas combinações que consideram g reduzido (1,0) não precisam
ser consideradas.
Página 62 livro

a) Combinações últimas especiais ou de construção


No caso das ações especiais ou de construção vale a mesma combinação que para as normais
(Expressão 1.30), tendo os termos os mesmos significados. A diferença é que 0 pode ser
substituído por 2 quando a atuação da ação principal Fq1k tiver duração muito curta.
Nessas combinações devem sempre estar presentes as ações permanentes, a ação variável
especial, quando existir, com seus valores característicos, e as demais ações variáveis, com
probabilidade não desprezível de ocorrência simultânea, com seus valores reduzidos de
combinação.

b) Combinações últimas excepcionais


No caso das ações excepcionais também 0 pode ser substituído por 2 quando a atuação da
ação principal Fq1exc tiver duração muito curta.
Da mesma maneira devem também sempre figurar as ações permanentes, a ação variável
excepcional, quando existir, com seus valores representativos, e as demais ações variáveis, com
probabilidade não desprezível de ocorrência simultânea, com seus valores reduzidos de
combinação. Nesse caso enquadram-se, entre outros: sismo, incêndio e colapso progressivo. A
combinação é expressa por:

Fd   g  Fgk   g  Fgk  Fq1exc   q    0 j  Fqjk   q   0  Fqk (1.36)

em que Fq1exc é a ação excepcional, e os demais termos são os mesmos definidos no item a).
Página 63 livro

Combinações de serviço
Combinações quase permanentes de serviço

Fd ,ser   Fgi,k    2 j  Fqj,k

Combinações freqüentes de serviço

Fd,ser   Fgi,k  1  Fq1,k    2 j  Fqj,k

Combinações raras de serviço

Fd ,ser   Fgi,k  Fq1,k   1 j  Fqj,k


Página 65 livro

1.10 DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO

Em relação à durabilidade, NBR 6118:2013, no item 6.1, exige que as estruturas de


concreto sejam projetadas e construídas de modo que sob as influências ambientais previstas, e
quando utilizadas conforme estabelecido em projeto, conservem sua segurança, estabilidade e
comportamento adequado em serviço, durante o período correspondente à sua vida útil de
projeto.
projeto.
Vida
Vida útilútil
de de projeto,
projeto, de de acordo
acordo comcom o item
o item 6.26.2
da da Norma,
Norma, é oéperíodo
o período
de de tempo
tempo durante
durante o o
qual se mantém as características da estrutura de concreto, desde que atendidos os requisitos de
uso e manutenção prescritos pelo projetista e construtor, bem como de execução dos reparos
necessários, decorrentes de eventuais danos acidentais.
A A durabilidade
durabilidade dasdas estruturas
estruturas de de concreto
concreto requer,
requer, ainda,
ainda, cooperação
cooperação e esforços
e esforços
coordenados do proprietário, do responsável pelo projeto arquitetônico, do responsável pelo
projeto estrutural, do responsável pela tecnologia do concreto, do responsável pela construção e
do usuário.
do usuário.
Uma das principais responsáveis pela perda de qualidade e durabilidade das estruturas é a
agressividade do meio ambiente, que segundo o item 6.4 da NBR 6118:2013, está relacionada às
ações físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto, independentemente das ações
mecânicas, das variações volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras
previstas no dimensionamento.
previstas no dimensionamento.
Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental pode ser classificada de
acordo com o apresentado na Tabela 1.7 (Tabela 6.1 da NBR 6118:2013) e pode ser avaliada,
simplificadamente, segundo as condições de exposição da estrutura ou de suas partes.
Pag 65

Condições ambientais segundo a NBR6118:2014


Classe de Agressividade Classificação geral do tipo de Risco de
agressividade ambiente para efeito de deterioração da
ambiental projeto estrutura
Rural
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Submersa
Urbana 1) , 2)
Pequeno
II Moderada Urbana 1) , 2) Pequeno
1)
Marinha
Marinha 1)
III Forte Grande
Industrial 1) , 2)
1) , 3)
IV Muito forte Industrial 1) , 3) Elevado
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de
celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
1)Pode-se admitir um micro-clima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para Ambientes
internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de Serviço de apartam entos residenciais e conjuntos comerciais
ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).

2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de
clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva
em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente.
Página 67 livro

1.11 CUIDADOS A TOMAR EM UM PROJETO PARA GARANTIR A DURABILIDADE


Ao se iniciar um projeto de uma estrutura em concreto armado, para garantir a sua durabilidade é
preciso no mínimo tomar os seguintes cuidados, referentes ao cálculo e detalhamento:

1) Identificar a região em que a estrutura será construída e em que condições irá ser utilizada,
definindo a classe de agressividade ambiental (CAA) e classificando de acordo com o
Quadro 1.8;
2) Definir, a partir da CAA, o valor mínimo da resistência característica do concreto (fck) e o
valor máximo do fator água cimento (A/C), fornecido no Quadro 1.8;
3) Ainda, por meio da CAA, determinar o cobrimento mínimo da armadura que deve ser
empregado (será visto no Capítulo 4);
4) Identificar o uso do edifício cuja estrutura está sendo calculada; assim fica definido o valor
de ψ1 (Quadro 1.5) para ser empregado na verificação de abertura de fissuras.
5) Verificar se a abertura de fissuras atende aos limites prescritos (será visto no Capítulo 4).
Definida a Classe de uma condições ambientais tem-se :
Um fator A/C água cimento máximo (pág. 66)
Uma resistência do concreto fck mínima (pág. 66)
Cobrimento da armadura mínimo a se respeitar(pág. 180)
Verificação de valor de abertura de fissura ou tensão de tração no concreto a se
respeitar para o funcionamento da estrutura em serviço (pág. 181-183) Quadro 4.4 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para
Classe de Agressividade Classificação geral do tipo de Risco de C = 10 mm e estruturas de concreto armado.
agressividade ambiente para efeito de deterioração da Classe de agressividade ambiental (tabela 6.1)
3)
Componente ou I II III IV
ambiental projeto estrutura Tipo de estrutura
elemento
Cobrimento nominal
Rural
Rural mm
b)
Laje 20 25 35 45
I Fraca Insignificante
Submersa Viga/Pilar 25 30 40 50

Concreto armado Elementos


estruturais em 30 40 50
II Moderada Submersa
Urbana 1) , 2)
Pequeno contato com o solo

II Moderada Urbana 1) , 2) Pequeno b)


Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais
secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado
desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros as exigências desta tabela podem ser substituídas por
1)
Marinha
Marinha 1) 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal 15 mm.
3)
Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de
esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, a armadura deve
III Forte Grande ter cobrimento nominal 45 mm.
Industrial 1) , 2) 4)
No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento
nominal 45 mm.

1), ,3)3)
1) Para concretos de classe de resistência superior ao mínimo exigido, os cobrimentos
IV Muito forte Industrial Elevado definidos na no quadro 4.4 podem ser reduzidos em até 5 mm.
As vigotas pré-moldadas, para execução de lajes nervuradas, podem apresentar
cobrimento nominal de 15 mm, pois são executadas em fábricas, com um controle que pode ser
considerado rigoroso.

Concreto Tipo Classe de agressividade


I II III IV
Relação água/cimento Concreto armado  0,65  0,60 0,55  0,45
em massa Concreto Protendido  0,60  0,55  0,50  0,45
Classe de concreto Concreto armado  C20  C25  C30  C40
(NBR 8953) Concreto Protendido  C25  C30  C35  C40
Classe de agressividade ambiental (ver tabela 1.7)
I II III IV
wk  0,4 mm wk  0,3 mm wk  0,3 mm wk  0,2 mm
página (pág. 66)
Concreto Tipo Classe de agressividade

I II III IV

Relação água/cimento em massa Concreto armado  0,65  0,60 0,55  0,45

Concreto Protendido  0,60  0,55  0,50  0,45

Classe de concreto (NBR 8953) Concreto armado  C20  C25  C30  C40

Concreto Protendido  C25  C30  C35  C40


Cobrimento mínimo
Página 180
Quadro 4.4 Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para
C = 10 mm e estruturas de concreto armado.
Classe de agressividade ambiental (tabela 6.1)
7.4.7.4 Quando Componente ou I II III IV3)
houver um Tipo de estrutura
elemento
adequado controle Cobrimento nominal
de qualidade e mm
rígidos limites de Lajeb) 20 25 35 45
tolerância da
variabilidade das Viga/Pilar 25 30 40 50
medidas durante a Elementos
execução Concreto armado estruturais em
pode ser adotado 30 40 50
contato com o
o valor c = 5 mm, solo
mas a exigência
de controle
rigoroso deve ser b) Paraa face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais
explicitada nos secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado
desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros as exigências desta tabela podem ser substituídas por
desenhos de
7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal 15 mm.
projeto. Permite- 3)
Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de
se, então, a esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, a armadura deve
redução dos ter cobrimento nominal 45 mm.
cobrimentos 4) No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento
nominais nominal 45 mm.
prescritos na
tabela 7.2 em 5 Para concretos de classe de resistência superior ao mínimo exigido, os cobrimentos
mm. definidos na no quadro 4.4 podem ser reduzidos em até 5 mm.
As vigotas pré-moldadas, para execução de lajes nervuradas, podem apresentar
cobrimento nominal de 15 mm, pois são executadas em fábricas, com um controle que pode
ser considerado rigoroso.
Abertura de fissura

Página 182

Tabela 4.5 Abertura máxima das fissuras características (wk), para elementos de concreto
armado, ELS-W, combinação freqüente, em função da classe de agressividade.

Classe de agressividade ambiental (ver tabela 1.7)


I II III IV
wk  0,4 mm wk  0,3 mm wk  0,3 mm wk  0,2 mm
INÍCIO página 10

Questão 4
Quais as anotações a serem feitas na planta de forma, para que
se garanta a vida útil do projeto (VUP) de acordo com a
NBR6118:2014 das edificações com estruturas de concreto para
as situações (considere, em princípio uma cidade no interior do
estado, sem ser litorânea):
a) Casa residencial a ser executada em condomínio na cidade de
b) Casa residencial a ser executada em condomínio próximo a
praia
c) Prédio de garagem no centro de
d) Estrutura de cobertura de piscina com água aquecida
Solução: CAA classe de agressividade ambiental
a. CAA I
b. CAA III
c. CAA II
d. CAA IV
Exercício A: CAA I
f ck  20
A/C  0,65
Controle rigoroso na execução
Cobrimentos mínimos
Laje c=1,5 cm; viga e pilares c=2,0cm; fundações c=2,5cm e pilares em contato com o solo
c=4,0 cm

 1  0, 4
wk  0,4 mm
Página 67 livro

Significado Expressão número


Resistência à N rup (1.1)
compressão do f cj 
concreto A
(1.2)
Resistência à f ck  f cm (1  1,645  ) ou f ck  f cm  1,645  s
compressão
característica do
concreto

2 (1.3)
1 n  f ci  f cm 
Coeficiente de  
n i1  f cm

variação 
(1.4)
Resistência à tração f ctk ,inf  0,7  f ct ,m
inferior do concreto
(1.5)
Resistência à tração f ctk ,sup  1,3  f ct ,m
superior do
concreto
Resistência média à 2/3
f ctm  0,3  f (1.6)
tração do concreto ck
até C50
Resistência média à fct,m = 2,12 ln (1 + 0,11 fck) (1.7)
tração do concreto
de C50 até C90
Módulo de (1.8)
Eci = E. 5600 f ck
elasticidade inicial
para concretos até
C50
Módulo de 1/ 3 (1.9)
 f ck 
elasticidade inicial Eci = 21,5.103 . E .   1,25 
para concretos de  10 
C50 até C90
Módulo de Ecs = i . Eci
elasticidade secante
f ck (1.10)
αi = 0,8+0,2 . ≤ 1,0
80
Uma viga de concreto armado fissura?
Antes de fissurar vale RM

M   dF y M   dF y dF    dA  ky

M   k   dA y2 
M /   dA y2  k 
 ky  
  M /   dA y2  y  I   σ  y  dA
  f ct ,m  I c
M Mr 
 i   yi yt
PAGINA 199
I  =1,5 para seções retangulares;
Ic momento de inércia da seção bruta de concreto; bh3/12
Página 274
f ct ,m  0,3  f ck2 / 3
CAPÍTULO 1
PÁGINA 8-14 DO XEROX
IMPRESSO INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ESTRUTURAS DE
CONCRETO ARMADO
Edificação com estrutura Estrutura da edificação Estrutura da edificação com
em concreto armado com elementos nomeados

Laje
P3
P1 V P3 Viga
1
V2 Bloco P1 V
P2 1
V2
P2
Pilar
Estaca
Tabela
1.4 Valores do coeficiente  f   f 1   f 3 .
Ações
Combinações Permanentes (g) Variáveis (q) Protensão (p) Recalques de apoio e
de ações retração
Desfavor. Favor Geral Temperat. Desfav. Favor. Desfavor. Favorável
Normais 1,4 1,0 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0
Especiais ou 1,3 1,0 1,2 1,0 1,2 0,9 1,2 0
de construção
Excepcionais 1,2 1,0 1,0 0 1,2 0,9 0 0

1.12 Resumo das expressões usadas no capítulo.


Significado Expressão número
Resistência à N rup (1.1)
compressão do f cj 
concreto A
(1.2)
Resistência à f ck  f cm (1  1,645  ) ou f ck  f cm  1,645  s
compressão
característica do
concreto

2 (1.3)
1 n  f ci  f cm 
Coeficiente de  
n  f

CAPÍTULO 2
PAVIMENTOS DE EDIFICAÇÕES COM LAJES
NERVURADAS UNIDIRECIONAIS DE VIGOTAS PRÉ-
IMPRESSO MOLDADAS

2.10 Resumo das expressões usadas


Neste item são apresentadas em forma de tabela as expressões usadas neste capítulo.
Expressões capítulo 2
Significado Expressão Número
ação nas vigas px y px (2.1)
perpendiculares às p vy  
2y 2
nervuras
processo simplificado
ação nas vigas paralelas 0, 25  p   x   y 0,25  p   y (2.2)
às nervuras pvx  
2x 2
processo simplificado:
ação nas vigas (58  17   )  p   x (2.3)
p vy 
perpendiculares às 200
nervuras:
Processo racional,
ação nas vigas paralelas (42  17  )  p   y (2.4)
às nervuras: p vx 
200
Processo racional,
Flechas nas lajes pré- 5  p  4 (2.5)
moldadas a
384  E c  I m
(simplesmente
apoiadas)
CAPÍTULO 3
IMPRESSO CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO

As=?
VISTA VISTA DEFORMAÇÕES TENSÃO
LATERAL FRONTAL
c - c c f cd Fc
y= x x
c
h d Md y= x z
As Fs
s
s c s
bw
As

Braço de alavanca na flexão z  d  0,4  x (3.19)


simples (seção retangular) fck
50 MPa;
Momento fletor em função M d  bw  f cd  0,68  x  d  0,4  x  (3.20)
da linha neutra (seção
retangular) fck 50 MPa;
Momento fletor em função
da linha neutra, expressão
 
M d  0,68  x  d  0,272  x 2  b w  f cd (3.21)

reduzida fck 50 MPa;


Posição da linha neutra  Md  (3.22)
0,68  d  0,68d   4  0,272   
2
fck 50 MPa;
 bw  f cd 
x
0,544
Valor da área de aço M (3.23)
As  d
z  fs
IMPRESSO

Detalhe 1
CAPÍTULO 4
DETALHAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL Quadro4.12 Inércia média e flechas para as diversas combinações.
p Mat = Mmáx Mr Im p/Im a
(FLEXÃO) NA SEÇÃO TRANSVERSAL E ESTADOS Ação (kN/m) (kN.m) (m 4
) (cm)
LIMITES DE UTILIZAÇÃO M max
7,84
4,3
Permanente 1,55 4,84 0,324 4,5710-5 33917 1,30
25 cm
Quase-permanente 2,15 6,72 0,234 4,5310-5 47461 1,81
4,3
4,28 4,28
3,0
4,28 3.0 N16Ø6,3-217

Rara 3,55 11,09 0,142 4,5110-5 78714 3,01


N17Ø6,3-204 3,5
N17Ø6,3 3,5
3,5 L N
5,5

5,5
.9 Resumo das expressões usadas no capítulo IV
5,5

armadura 5,5

5,5
3 84
Significado Expressão número
de pele 3,0 90 cm 3,0

Momento M d , min  0,8  W0  f ctk ,sup (4.1)


5,5
90 cm
L 5,5
N
fletor
mínimo
(4.2)
19

3,5
Armadura de A s,pele  0,10% de A c,alma  0100
,10
 A c,alma
pele
4,28
4,28 4,28
4,3
25 cm 4,3

Fd,serviço   Fgk  0,4  Fqk


7,84

a)seção do apoio b)seção do tramo Combinação


(4.3)
4,28 4,3 7,84 4,3 Detalhe 1 quase
face da viga
permanente Válido para obras residenciais
para ELSW
c (4.4)
Abertura de  i  3   si
3,5
d fissura   si 
12,5   E si f ct,m
a b
máxima 
i
Detalhe 1 w = menor entre 

Quadro4.12 Inércia média e flechas para as diversas combinações.


p Mat = Mmáx Mr Im p/Im a
4
Ação (kN/m) (kN.m) M max (m ) (cm)
Permanente 1,55 4,84 0,324 4,5710-5 33917 1,30
Quase-permanente 2,15 6,72 0,234 4,5310-5 47461 1,81
Rara 3,55 11,09 0,142 4,5110-5 78714 3,01
CAPÍTULO 5
DETALHAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL
AO LONGO DA VIGA

Significado Expressão número


Md (5.1)
As 
z  f yd

A s  d s A s d s (5.2)
b    
    d x    dx
 f yd (5.4) 
b  
4 f bd 


 

IMPRESSO 

 

 

 

 

 
IMPRESSO

Quadro de expressões para a análise de cortante com a treliça clássica de Morsche


Significado Expressão número
CAPÍTULO 6 Força na biela tracionada Fat  sen   VS (6.10)
Força na biela em função Fat  A sw  n  f yd (6.11)
CISALHAMENTO: CÁLCULO DA da armadura transversal
ARMADURA TRANSVERSAL Força na biela tracionada
no ELU Fat 
VSd (6.12)
sen 

Ast=? Relação entre a área da


armadura transversal e
cortante
A sw  n  f yd 
VSd
sen
(6.13)

Número de barras que z  z  cot  z  (1  cot  )


compõem a biela n  (6.14)
s s
tracionada
Relação entre o z  1  cot   V
espaçamento da armadura A sw   f yd  Sd (6.15)
s sen 
transversal e cortante
CAPÍTULO 7
PAVIMENTOS DE EDIFÍCIOS COM LAJES MACIÇAS IMPRESSO
4w 4w 4w p
4
 2 2 2
 4

x x  y y D

 caso 1 caso 2 caso 3 caso 4 caso 5 caso 6 caso 7 caso 8 caso 9


1,00 4,67 3,20 3,20 2,42 2,21 2,21 1,81 1,81 1,46
1,05 5,17 3,61 3,42 2,67 2,55 2,31 2,04 1,92 1,60
1,10 5,64 4,04 3,63 2,91 2,92 2,41 2,27 2,04 1,74
Quadro 7.2 Coeficientes  para cálculo de flechas elásticas em lajes retangulares
1,15 6,09 4,47 3,82 3,12 3,29 2,48 2,49 2,14 1,87
1,20 6,52 4,91 4,02 3,34 3,67 2,56 2,72 2,24 1,98
1,25 6,95 5,34 4,18 3,55 4,07 2,63 2,95 2,33 2,10
1,85 10,96 9,82 5,43 5,16 8,77 2,89 4,87 2,85 2,83
1,90 11,21 10,11 5,50 5,23 9,08 2,90 4,98 2,87 2,85
1,95 11,44 10,39 5,58 5,31 9,41 2,90 5,08 2,89 2,88
2,00 11,68 10,68 5,66 5,39 9,72 2,91 5,19 2,91 2,91
 15,35 15,35 6,38 6,38 15,35 3,07 6,38 3,07 3,07
7.3.7.2.2 Determinação dos momentos máximos nas direções x e y
Momento fletor no meio do (7.19)
p   2x
vão em y para laje my  y 
retangular com para carga 100
uniforme
Momento fletor negativo p   2x (7.20)
em x para laje retangular X x   x' 
com para carga uniforme 100
www.deciv.ufscar.br/calco/

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