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CONTESTAÇÃO

A contestação é o momento onde o réu se defende das alegações do autor de um processo.


Saiba o que é, para que serve e como fazer uma boa contestação aqui.

Todos os advogados que defendem seus clientes na justiça fazem regularmente contestações.
Não é surpresa, então, que elucidar questões sobre a contestação seja de interesse de todos
os profissionais do direito.

Tão importante quanto a petição inicial, a contestação tem como objetivo fazer com que o réu
tenha a possibilidade de se defender de acusações e mostrar o seu lado da história.

Neste artigo, exploramos o que é uma contestação, as etapas da contestação de acordo com o
Novo CPC e como fazer uma boa contestação. Aproveite a leitura!

O que é uma contestação

A contestação é uma das formas do réu de um processo se defender das acusações feitas
contra ele na petição inicial.

É na contestação que o réu pode atacar as alegações da parte autora, rebater os principais
argumentos, impugnar as afirmações do autor e alegar a matéria de defesa do litígio.

A contestação como ato processual está prevista no capítulo VI do Novo Código de Processo
Civil (Novo CPC), do artigo 335 ao 342.

É através da contestação que o réu impugna os pedidos do autor do processo.

Embora o Novo CPC aponte que a contestação é facultativa, não se é recomendado não a
fazer, uma vez que é o momento no processo onde o réu pode se defender.

Divisões da contestação

Após a análise da petição inicial pelo réu, começa-se a pensar no que será alegado e debatido
na contestação.

Entretanto, existem duas etapas em que a defesa deve ser preparada: a defesa processual e a
de mérito.
Há também a possibilidade de reconvenção dentro de uma contestação.

Defesa processual

De acordo com o artigo 337 do Novo Código de Processo Civil, é função do réu debater, antes
de entrar com uma contestação e discutir o mérito das alegações, os aspectos formais do
processo, procurando se o processo se enquadra em um dos pontos levantados pelo artigo
337, que são:

“I – inexistência ou nulidade da citação;

II – incompetência absoluta e relativa;

III – incorreção do valor da causa;

IV – inépcia da petição inicial;

V – perempção;

VI – litispendência;

VII – coisa julgada;

VIII – conexão;

IX – incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;

X – convenção de arbitragem;

XI – ausência de legitimidade ou de interesse processual;

XII – falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII – indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça”.

Nesse momento, a defesa se preocupa apenas com a legalidade ou legitimidade da ação, sem
entrar nos pedidos do autor.

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