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1.

Introdução
Assim como o Governo possui receitas, denominadas receitas públicas, ele também
possui despesas governamentais, chamadas de despesas públicas. o conjunto de ações
feitas pelos órgãos públicos para pagar serviços do governo feitos para os cidadãos e
recursos utilizados para investimentos. É uma das vertentes da Política Fiscal e deve ser
administrada de maneira cuidadosa para garantir os ideais dispostos na Política
Económica.
No presente trabalho falar-se a da despesa pública, nessa perspectiva vejamos de forma
detalhada nas páginas a seguir os assuntos acima descritos.

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1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
O objectivo do trabalho é de conhecer como é que a despesa na administração publica
realmente funciona.
1.1.2 Espeçíficos
- Classificar a despesa orcamentaria.
- Iidentificar requisitos da despesa pública
- Definir despesa publica.

2. Metodologia
O presente trabalho valer-se-á somente do método de pesquisa bibliográfico.
Essencialmente será constituído de materiais já publicados, como livros e artigos,
utilizando materiais também disponibilizados na internet.
Para Marconi e Lakatos (2010), a pesquisa bibliográfica objetiva a busca de dados em
revistas, livros, monografias, jornais, eventos, debates e também por meios de
comunicação como vídeos, televisão, etc.
Contudo, a metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi à pesquisa
bibliográfica em trabalhos científicos, artigos e livros que abordem o tema.

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2. DESPESA PÚBLICA

Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para


custear os serviços públicos (despesas correntes) prestados à sociedade ou para a
realização de investimentos (despesas de capital).

Classifica-se em:
Despesa Orçamentária - Conjunto dos gastos públicos autorizados através do
orçamento ou de créditos adicionais.
Despesa Extra-orçamentária- É a despesa que não consta da lei do orçamento,
compreendendo as diversas saídas de numerário decorrentes do levantamento de
depósitos, cauções, pagamento de Restos a Pagar, resgate de operações de créditos por
antecipação de receita, bem como quaisquer valores que se revistam de características
de simples transitoriedade, recebidos anteriormente e que, na oportunidade, constituíram
receitas extra-orçamentária.

2.1 CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA


Institucional- Corresponde aos órgãos e às unidades orçamentárias que constituem o
agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão
consignadas dotações próprias.
Exemplos
 Governadoria do Estado
 Gabinete do Governador
 Gabinete do Vice-Governador
 Gabinete Civil

Funcional
Composto de um rol de funções e subfunções pré-fixadas, servi- rá como agregador dos
gastos públicos por área de ação go- vernamental, nas três esferas. Trata-se de
classificação inde- pendente dos programas.
exemplos
Legislativa ,Judiciária, Saúde , Trabalho Educação.

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Programatica
Composta por programas que articulam um conjunto de ações que concorrem para um
objectivo comum pre estabelecido, mensuado visando à solução de um problema ou
atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade.
Exemplos
 Educação de Jovens e Adultos
 Combate ao Crime Organizado
 Alimentação
 Saudável Saneamento Básico
 Educação Ambiental

2.1.1 CAUSAS DO CRESCIMENTO DAS DESPESAS PÚBLICAS


 Crescimento econômico;
 Crescimento populacional;
 Problemas sociais e econômicos;
 Problemas de gestão.

2.1.2 CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA PÚBLICA


Quanto à Entidade executora do orçamento
Despesa Orçamentária Pública: feita por uma entidade pública e precisa de
consentimento legislativo para que seja feito.
Despesa Orçamentária Privada: feito por uma entidade privada e necessita de
consentimento orçamentário realizado por conselho superior ou outros procedimentos
para sua aquisição.

Quanto à Categoria Econômica


Corrente: São as despesas que não auxiliam de forma direta na aquisição de um bem de
capital. Podem ser divididas em despesas de custeio e transferências correntes.
Ex: Despesas de Custeio (encargos diversos, pessoal militar, material de consumo, etc);
Transferências correntes (pensionistas, subvenções sociais, juros da dívida pública,
contribuições a Previdência Social, etc).
Capital: São as despesas que auxiliam na aquisição de um bem de capital.
Ex: amortização da dívida, inversões financeiras, investimentos, etc.

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Quanto ao Impacto na Situação Líquida Patrimonial
Efetiva: é a despesa realizada que reduz a situação líquida patrimonial.
Ex: despesas correntes.
Por mutação: é a despesa que não muda a situação líquida patrimonial.
Ex: despesas de capital.

Quanto à Regularidade
Ordinária: despesas relacionadas com a manutenção dos serviços estatais, como o gasto
com funcionários e material. São frequentes e previstas no orçamento.
Extraordinária: despesas eventuais ocasionadas por situações excepcionais, e por isso
sem previsão no orçamento, como em casos de calamidade pública ou a compra de
vacinas para tratar uma determinada doença.

Quanto à Espécie
In Natura: Coisas que não utilizam dinheiro.
Em dinheiro: Despesas em dinheiro.

Quanto ao Lugar
Interna: São as despesas feitas no país com sua própria moeda.
Externa: Despesas feitas no país com alguma moeda forte.

Quanto ao Efeito Econômico


Produtiva: Despesa que dará um retorno financeiro ao governo.
Não produtiva: São as despesas que não possuem um retorno financeiro.

Quanto aos Fins


Constitucional: Despesa para manter os órgãos estruturais do Estado;
Administração Financeira: Arrecadação, dívida pública e contabilidade pública.
Informação: Auxílio financeiro do setor público. Dotação: São as rendas nomeadas no
orçamento.

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2.1.3 REQUISITOS DA DESPESA PÚBLICA
 Utilidade: deve-se atender a uma deficiência pública que auxilie o maior
número de contribuintes possível de maneira geral.
 Possibilidade: As despesas públicas devem estar em comum acordo com a
possibilidade contributiva de seus cidadãos.
 Discussão Pública: Nenhuma despesa pode ser realizada sem que ocorra uma
discussão a seu respeito.
 Oportunidade: Conceito relacionado com a despesa pública no momento certo
e necessário.
 Legalidade: Maneira com que a Despesa Pública é aplicada com base em
autorizações legais.

2.1.4 FASES DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA


Autorização ou Fixação
Está relacionado as fases do planejamento da ação governamental finalizando com a
divulgação da LOA.
Programação
Maneira de distribuir despesas durante uma fase para onde foram aprovadas para sanar
as necessidades mensais da repartição. Tem como objetivo decidir quais serão as
prioridades que deverão ser atendidas no ano e também a definição de um cronograma
de pagamento.
Licitação
Processo em que o Estado busca adquirir os melhores materiais e serviços por meio das
condições mais viáveis.
Empenho
Acontece nos casos em que é criado uma obrigação de pagamento para o Estado e
estabelecido através de uma Nota de Empenho. O empenho pode conter as seguintes
modalidades: estimativo, ordinário e global.
 Ordinário: relação com um pagamento em uma única parcela e transmissão para
um credor específico. Ex: contratação de serviços de terceiros.
 Estimativo: quando não existe noção do valor da despesa. Ex: tarifas públicas,
hospedagem, etc.

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 Global: Usado para pagamentos contratuais. Ex: contratos de serviços de
segurança, etc.

Liquidação
Análise do direito conquistado pelo credor. Seu objetivo é saber se a conta apresentada
pertence ao credor ou beneficiário na nota de empenho. Além disso, a liquidação busca
verificar se os valores estão correspondentes nos documentos e se o setor
correspondente atesta a execução da despesa.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bem, chegado ao final do trabalho conclui – se que As despesas públicas devem ser
autorizadas pelo Poder Legislativo , por meio do ato administrativo chamado orçamento
público, no entanto a despesa orçamentária pública sempre éfeita por uma entidade
pública e precisa de consentimento legislativo para que seja feito, e a despesa
orçamentária Privada é feito por uma entidade privada e necessita de consentimento
orçamentário realizado por conselho superior ou outros procedimentos para sua
aquisição.

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5. BIBLIOGRAFIA

 IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução à teoria da


contabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002

 OLIVEIRA, Célio Roberto I.; VASCONCELOS, Mércia Fernandes.


Importância da participação do contador no processo de implantação de
Sistemas Integrados de Gestão:um estudo de caso. In: Revista Brasileira de
Contabilidade, Brasília, n 154, Jul./ago. 2005, p. 65-76

 PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade Gerencial -Um enfoque em sistema de


informação Contábil. 2ª ed.São Paulo: Atlas, 1997.

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