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Aplicada à Biomedicina
Do DNA aos Diversos Tipos RNA
Revisão Técnica:
Prof.ª Dr.ª Gabriela Cavagnolli
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Do DNA aos Diversos Tipos RNA
OBJETIVOS
DE APRENDIZADO
• Compreender a importância do RNA e as funções que pode exercer na célula;
• Apresentar o processo de transcrição em procariotos e eucariotos;
• Abordar todos os processos envolvidos na síntese de proteínas em procariotos e eucariotos.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
A B
Ligação de hidrogênio
Nucleotídeo
Timina Adenina
Base Nucleotídeo
Uracilo Fosfato
Guanina Ribose
Guanina Adenina
Citosina Citosina Espinha dorsal do
fosfato de açúcar
Purinas Pirimidinas
Açucar
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Figura 2 – Características estruturais do RNA
Fonte: Adaptado de ALBERTS, 2017, p. 302
O grupo hidroxila no carbono 2' da ribose torna o RNA mais instável quimica-
mente do que o DNA.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
DNA
Transcrição
1
mRNA
Aminoácido
2 Tradução
tRNA a
teín
Pro
1
mRNA
Ribossomo
DNA RNA
Transcrição
Tradução
Replicação
Transcrição Reversa
Proteína
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Transcrição – Síntese de
RNA, DNA-Dependente
A transcrição consiste na síntese de RNA utilizando uma das fitas do DNA como
molde. É realizada pela enzima RNA-polimerase, a principal enzima de transcrição.
Assim como as duas fitas do DNA, a fita de DNA-molde e a fita de RNA crescente,
pareada por complementaridade de bases, possuem orientação 5' → 3' oposta.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
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Figura 7 – Ciclo de transcrição da RNA-polimerase bacteriana
Fonte: Adaptado de ALBERTS, 2017, p. 307
Uma subunidade adicional, denominada fator sigma (σ) (Figura 7 – Etapa 1),
associa-se a essa enzima e auxilia a leitura dos sinais no DNA que indicam onde
iniciar a transcrição.
A outra fita de DNA exposta atua como um molde para o pareamento de bases
complementares com os ribonucleotídeos, dois dos quais são unidos pela polimerase
para dar início a uma cadeia de RNA.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
Para entender mais sobre como ocorre a Transcrição em procariotos, acesse o vídeo,
disponível em: https://youtu.be/eo9cu5aXXXM
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Em contraste com as bactérias, que contém um único tipo de RNA-polimerase,
os núcleos eucarióticos têm três: RNA-polimerase I, RNA-polimerase II e RNA-
-polimerase III (Figura 8).
Além disso, a iniciação da transcrição eucariótica deve ocorrer no DNA que está
empacotado nos nucleossomos e em estruturas de cromatina, estruturas que estão
ausentes nos cromossomos bacterianos.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
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Além disso, as chaperonas de histonas ajudam a dissociar parcialmente os nu-
cleossomos à frente de uma RNA-polimerase em movimento e a associá-los após
sua passagem.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
Fase de alongamento
A RNA polimerase II liberada abre a dupla hélice do DNA no segmento do gene
contíguo ao promotor, expondo uma nova região da fita-molde para o pareamento
de bases complementares, formando a bolha de transcrição, com a qual tem início
a síntese do mRNA (fase de alongamento) (Figura 11-b).
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A polimerase pode, então, separar-se do agrupamento de fatores gerais de trans-
crição. Durante tal processo, sofre uma série de modificações conformacionais que
fortalecem sua interação com o DNA e adquire novas proteínas que permitem trans-
crever por longas distâncias sem se dissociar do DNA.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
O RNA, cada vez maior, permanece unido à cadeia molde de DNA por meio
dos últimos ribonucleotídeos incorporados. A liberação quase imediata da fita de
RNA do DNA, à medida que a primeira está sendo sintetizada, significa que muitas
cópias de RNA podem ser produzidas a partir do mesmo gene em um período de
tempo relativamente pequeno, antes que as moléculas anteriores de RNA tenham
sido finalizadas.
A mesma RNA-polimerase que inicia uma molécula de RNA deve terminar sua
síntese sem dissociação do molde de DNA. Assim como na replicação do DNA, a
hidrólise de ligações altamente energéticas fornece a energia necessária para pro-
mover a reação.
Você Sabia?
Quando várias moléculas de RNA-polimerase usam a mesma região como molde, dei-
xando um pequeno intervalo entre si, mais de mil transcritos podem ser sintetizados em
1 hora, a partir de um único gene!
Ainda que a cadeia seja transcrita na direção 3' → 5' do gene, convencional-
mente se diz que a transcrição segue na direção 5' → 3', pois o RNA sintetizado
corresponde – em sua polaridade e na sequência de seus nucleotídeos (substituindo
o U por T) – à cadeia não transcrita do DNA.
Além disso, a sequência do gene é definida pela sua cadeia 5' → 3'.
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Processamento do RNA
Muitos genes eucarióticos são compostos por blocos com sequências codificado-
ras chamadas éxons e as sequências não codificadoras, chamadas de íntrons.
O gene representado na figura contém quatro éxons separados por três íntrons.
A transcrição a partir do promotor gera o pré-mRNA, apresentado na linha
intermediária, que contém todos os éxons e íntrons. O processamento remove os
íntrons e une os éxons, formando o mRNA maduro, que continua a ser modificado
e é exportado do núcleo, para ser traduzido em um produto proteico.
Você Sabia?
O tamanho dos íntrons varia de aproximadamente 10 nucleotídeos a mais de 100 mil e a
determinação dos limites exatos de cada íntron é uma tarefa extremamente difícil, mes-
mo com a ajuda de computadores de alto desempenho. A possibilidade da existência de
splicing alternativo aumenta a dificuldade de previsão de sequências proteicas unica-
mente a partir de uma sequência genômica. Esse é um dos principais obstáculos para a
identificação de todos os genes a partir de um genoma completo. Por isso, conhecemos
somente o número aproximado de diferentes proteínas produzidas no genoma humano.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
No meio de um número tão grande de íntrons, você não acha uma perda de
tempo e energia removê-los por splicing do RNA? Lembra-se de que, antigamente,
esse material genético era considerado DNA lixo?
Sabia que cerca de 95% dos genes em humanos sofrem splicing de diferentes maneiras?
Existem cinco delas: U1, U2, U4, U5 e U6, conhecidas como snRNAs (peque-
nos RNAs nucleares – Small Nuclear RNAs), e cada uma é complexada com pelo
menos sete subunidades proteicas para formar uma snRNP (Pequena Ribonucleo-
proteína Nuclear, de Small Nuclear Ribonucleoprotein).
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Figura 15 – Reação de processamento mediada pelo spliceossomo
Fonte: Wikimedia Commons
Trocando Ideias...
Você deve estar se perguntando: como a célula consegue distinguir as moléculas de
mRNA maduras, que ela deseja manter, da enorme quantidade de detritos gerados pelo
processamento de RNA? Pense bem, quando uma molécula de RNA é processada, ela
perde certas proteínas e adquire outras, o que a distingue das demais.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
Os elementos móveis que são transpostos para novos locais no genoma por meio
de um intermediário de RNA são chamados retrotransposons, os quais fazem uma
cópia de RNA de si mesmos e introduzem esta nova cópia em outro local do genoma,
enquanto também permanecem no local original.
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A transposição é fundamental no ciclo de vida de diversos vírus, especialmente os
retrovírus, que inclui o vírus HIV. Fora da célula, um retrovírus existe como um geno-
ma de RNA fita simples, empacotado em uma capa proteica – o capsídeo, portando
a enzima transcriptase reversa codificada pelo vírus.
Ao infectar uma célula, a transcriptase reversa usa o genoma de RNA viral como
molde para sintetizar uma cópia de DNA de fita dupla do genoma viral, a qual entra
no núcleo e se integra nos cromossomos da célula hospedeira, podendo persistir e,
inclusive, ser transmitido para futuras gerações celulares. Designa-se como retrovírus
devido a sua capacidade de reverter o fluxo mais habitual do DNA para o RNA.
Essa síntese de DNA ocorre no citoplasma. O DNA de fita dupla com uma LTR
em cada extremidade é, então, transportado para o núcleo associado à integrase,
outra enzima codificada pelos vírus.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
Conforme, você viu no início desta unidade, três tipos de moléculas de RNA rea-
lizam diferentes funções em eucariotos – mRNA, tRNA e rRNA (Figura 16 A).
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Tabela 1 – Relação entre códons e aminoácidos
2a base
U C A G
UUU(Phe/F)Fenilalanina UCU (Ser/S) Serina UAU (Tyr/Y) Tirosina UGU (Cys/C) Cisteína
UUC (Phe/F) Fenilalanina UCC (Ser/S) Serina UAC (Tyr/Y) Tirosina UGC (Cys/C) Cisteína
U
UUA (Leu/L) Leucina UCA (Ser/S) Serina UAA ”Ocre” (Stop) UGA ”Opala” (Stop)
UUG (Leu/L) Leucina, Start UCG (Ser/S) Serina UAG ”Âmbar” (Stop) UGG (Trp/W) Triptofano
CUU (Leu/L) Leucina CCU (Pro/P) Prolina CAU (His/H) Histidina CGU (Arg/R) Arginina
CUC (Leu/L) Leucina CCC (Pro/P) Prolina CAC (His/H) Histidina CGC (Arg/R) Arginina
C
CUA (Leu/L) Leucina CCA (Pro/P) Prolina CAA (Gln/Q) Glutamina CGA (Arg/R) Arginina
CUG (Leu/L) Leucina, Start CCG (Pro/P) Prolina CAG (Gln/Q) Glutamina CGG (Arg/R) Arginina
1abase
AUU (Ile/I) Isoleucina, Start ACU (Thr/T)Treonina AAU (Asn/N) Asparagina AGU (Ser/S) Serina
AUC (Ile/I) Isoleucina ACC (Thr/T)Treonina AAC (Asn/N) Asparagina AGC (Ser/S) Serina
A
AUA (Ile/I) Isoleucina ACA (Thr/T)Treonina AAA (Lys/K) Lisina AGA (Arg/R) Arginina
AUG (Met/M) Metionina, Start ACG (Thr/T)Treonina AAG (Lys/K) Lisina AGG (Arg/R) Arginina
GUU (Val/V) Valina GCU (Ala/A) Alanina GAU (Asp/D) Ácido aspártico GGU (Gly/G) Glicina
GUC (Val/V) Valina GCC (Ala/A) Alanina GAC (Asp/D) Ácido aspártico GGC (Gly/G) Glicina
G
GUA (Val/V) Valina GCA (Ala/A) Alanina GAA (Glu/E) Ácido glutâmico GGA (Gly/G) Glicina
GUG (Val/V) Valina, Start GCG (Ala/A) Alanina GAG (Glu/E) Ácido glutâmico GGG (Gly/G) Glicina
Fonte: Wikimedia Commons
Dessa forma, devemos pensar que ou algumas trincas de nucleotídeos nunca são
usados ou o código é redundante e alguns aminoácidos são determinados por mais
de uma trinca.
De fato, essa segunda possibilidade é a correta, o que foi demonstrado pelo código
genético completamente decifrado.
Entretanto, apenas uma das três fases de leitura contém a mensagem real e codi-
fica a proteína necessária.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
A estrutura do ribossomo
Um ribossomo é composto por moléculas de rRNA diferentes e cerca de 83
proteínas, organizados em uma subunidade grande e uma pequena. A subunidade
ribossomal menor contém uma única molécula de rRNA – denominado rRNA pequeno,
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e a subunidade maior contém uma molécula de rRNA grande e uma molécula de
rRNA 5S e, no caso de eucariotos, há uma molécula adicional de rRNA 5.8S.
O ribossomo completo nas bactérias é 70S e em eucariotos 80S.
Em eucariotos, as subunidades menores e maiores dos ribossomos são formadas
no nucléolo, de maneira que os rRNAs recentemente transcritos e modificados se as-
sociam às proteínas ribossômicas que foram transportadas para o núcleo após a sua
síntese no citoplasma.
As duas subunidades ribossômicas são exportadas para o citoplasma e unidas para
a síntese de proteínas. Quando a síntese de proteínas não está ativa, as duas subunida-
des do ribossomo estão separadas.
Um ribossomo é formado por quatro sítios de ligação ao RNA: um para o mRNA
e três para tRNAs (chamados de sítios A, P e E) (Figura 18).
O sítio A, ou sítio de entrada de aminoacil-tRNA, é onde o tRNA, recém-chegado
ao ribossomo, associa-se e carrega o aminoácido a ser incorporado na cadeia polipep-
tídica em crescimento. O sítio P, ou sítio de ligação do peptidil-tRNA, é onde se associa
a molécula de tRNA ligada à extremidade carboxílica do polipeptídeo em crescimento.
O sítio E, ou sítio de saída (do inglês exit), é ocupado transitoriamente pelo tRNA
livre de aminoácido que acabou de sair do sítio P e que está saindo do ribossomo. Por-
tanto, o caminho que o tRNA segue no ribossomo é na seguinte sequência: entrada no
sítio A, passa para o sítio P e deixa o ribossomo pelo sítio E. Uma molécula de tRNA
apenas se liga com alta afinidade aos sítios A e P se seus anticódons formarem pares
de bases com o códon complementar (permitindo-se oscilamento da terceira base) na
molécula de mRNA que está ligada ao ribossomo. A região do ribossomo que garante
o emparelhamento códon-anticódon é chamada de centro decodificador.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
Os tRNAS são constituídos por quatro hastes dupla-hélices curtas. Três delas
possuem alças e, na haste restante, sem alças, encontram-se as extremidades 3’ e 5’
livres da cadeia.
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Os tRNAs eucarióticos são sintetizados pela RNA-polimerase III. Os tRNAs, tanto
bacterianos quanto eucarióticos, são sintetizados na forma de grandes tRNAs precur-
sores, os quais devem ser clivados para a formação do tRNA maduro.
Além disso, alguns tRNAs precursores apresentam íntrons que devem ser retirados
por splicing, reação distinta do splicing do pré-mRNA – não ocorrendo a formação
de uma alça intermediária, aqui feita por meio de um mecanismo de corte e colagem
catalisado por proteínas.
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
A ligação de um tRNA com seu aminoácido específico é catalisada por uma enzi-
ma chamada aminoacil-tRNA sintetase, existindo pelo menos vinte tipos diferentes,
uma para cada aminoácido.
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Figura 22 – Produção de uma proteína por uma célula eucariótica
Fonte: ALBERTS, 2017, p. 361
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UNIDADE Do DNA aos Diversos Tipos RNA
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se associam em torno de um mRNA que tem um tRNA iniciador ativado corretamente
posicionado no códon de início no sítio P do ribossomo (Figura 24 A). A primeira
etapa do início da tradução é a formação de um complexo de pré-iniciação 43S, o qual
é formado quando a subunidade 40S ligada com eIFs 1, lA e 3 se associa ao eIF5 e a
um complexo composto por Met-tRNAiMer e eIF2 ligados ao GTP.
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Esses fatores são denominados EF-Tu e EF-G em bactérias, e EF1 e EF2 em eucario-
tos. Além de promover a tradução, EF-Tu é importante para aumentar a sua precisão.
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Uma formação códon-anticódon incorreta não provoca a alteração conformacio-
nal que leva à hidrólise de GTP, e os tRNAs incorretos tenderão a sair do ribossomo
antes que possam ser utilizados na síntese de proteínas.
Essa ligação covalente altamente energética é desfeita a cada adição, porém, ime-
diatamente substituída por uma ligação idêntica no último aminoácido adicionado.
Portanto, cada aminoácido adicionado carrega a energia de ativação para a adição
do próximo aminoácido, em vez de energia para a sua própria adição, direcionando
a polimerização contínua e o crescimento da cadeia.
O término da tradução
O término compreende os processos necessários à liberação do polipeptídeo
pronto. Como já vimos, existem três códons do código genético (UAG, UAA e UGA)
que não são reconhecidos por um tRNA e não determinam um aminoácido. Em vez
disso, sinalizam para o ribossomo o final da tradução, marcando a localização do
término da cadeia polipeptídica.
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O peptidil-tRNA ligado ao tRNA no sítio P não é clivado até que um dos três
códons de parada seja corretamente reconhecido pelo eRFl. As bactérias possuem
dois fatores de liberação (RFl e RF2), que são funcionalmente análogos ao eRFl, e
um fator de ligação a GTP (RF3), análogo ao eRF3.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Alongamento e término da síntese de proteinas
Alongamento e término da síntese de proteinas. In: ALBERTS, Bruce. Biologia
molecular da célula. 6.ed. Porto Alegre: ArtMed 2017, p. 343-5.
Leitura
Etapas da transcrição
https://bit.ly/32EME4e
Etapas da tradução. Uma visão mais aprofundada sobre como os polipeptídeos (proteínas) são produzidas.
Iniciação, alongamento de terminação
https://bit.ly/32PJvyP
Transcrição e processamento do RNA
https://bit.ly/2ZJ3woG
Síntese de proteínas
https://bit.ly/3jpx4Q0
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Referências
ALBERTS, B. Biologia molecular da célula. 6.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2017.
LODISH, H. et al. Biologia celular e molecular. 7.ed. Porto Alegre: ArtMed 2014.
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