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Autores: No final da década de 1970, Michel

Ana Claudia Cifali Foucault empreendeu um importante desvio


Ana Luisa Zago de Moraes em seus estudos, tratando não mais das
André Duarte técnicas disciplinares e dos efeitos de

BIOPOLÍTICAS

BIOPOLÍTICAS ESTUDOS SOBE POLÍTCAS, GOVERNAMENTALIDADE E VIOLÊNCIA


André Rocha Sampaio normalização produzidos por certas

BIOPOLÍTICAS
Augusto Jobim do Amaral instituições, mas buscando compreender o
Bruno Silveira Rigon surgimento da ideia de sociedade – articulada
Castor M. M. Bartolomé Ruiz especialmente por meio de categorias da

• Leandro Ayres França • Bruno Silveira Rigon


Estudos sobre política, governamentalidade e violência
Cecilia Pires Estudos sobre política, governamentalidade e violência nascente economia política. Se de fato não se
David Leal da Silva pode identificar uma ruptura decisiva e
Evandro Pontel Apesar de algumas referências anteriores, a biopolítica somente foi irreconciliável entre sociedade disciplinar e
Felipe Lazzari da Silveira proposta como uma chave de compreensão das relações humanas pelo filósofo aquela denominada por Deleuze como “de
Gabriel Antinolfi Divan francês Michel Foucault no final da década de 1970. Em pouco mais de três Organizadores controle”, cabe pensar e compreender que a
Giorgio Agamben décadas, a questão foi visitada e atualizada por uma imensa gama de Ricardo Jacobsen Gloeckner mudança de direcionamento rumo à noção de
Guilherme Michelotto Böes pensadores, tamanha a sua pertinência e repercussão. Leandro Ayres França governamentalidade acontece com base nos
Gustavo Noronha Ávila Bruno Silveira Rigon denominados dispositivos de segurança. Para
Henrique Buhl Richter No século XXI, a biopolítica mantém-se como um tema-chave e por além disso, Foucault percebe que o objeto
James William Santos isso é objeto deste rigoroso estudo coordenado por Ricardo Jacobsen mais preciso de qualquer governo é a vida, ou
José Roque Junges Gloeckner, Leandro Ayres França e Bruno Silveira Rigon. Com uma primeira seja, governa-se fundamentalmente a vida. Por
Juliano Gomes de Carvalho parte de capítulos teóricos, que exploram a pluralidade de perspectivas isso, biopolítica.
Leandro Ayres França teóricas da biopolítica e seu diálogo com outras escolas de pensamento, a obra

Organizadores: Ricardo Jacobsen Gloeckner


Marcelo Buttelli Ramos Essa proposição não passou desapercebida
conta com textos de renomeados pesquisadores da área, como Giorgio pelos grandes pensadores do final do século
Marcelo de Vargas Scherer
Agamben e Pat O’Malley. XX e foi revisitada, questionada e ampliada em
Mariana Chies Santiago Santos
Maurício Futryk Bohn profundas discussões teóricas. Esses diversos
Em um segundo momento, os capítulos se dedicam a analisar o
Olmaro Paulo Mass pontos de vistas são captados, amplificados e
conceito de biopolítica e seus desdobramentos em problemas circunscritos na
Pat O’Malley aplicados na obra Biopolíticas – estudos sobre
contemporaneidade. Desse modo, são analisados, entre outros, a ecopolítica, política, governamentalidade e violência. Como o
Paula Helena Schmitt
o populismo punitivo e o governo das vítimas, os espaços de exceção, a leitor poderá facilmente perceber, a
Paulo Henrique Burg Conti
Renata Guadagnin
política criminal e a lei de crimes hediondos, a soberania policial, a violência, interdisciplinaridade manifesta que perpassa
Ricardo Jacobsen Gloeckner os meios de comunicação, a neurociência, a vida urbana e a bioética. os diversos capítulos da obra apenas afiança
Sergio Francisco Carlos Graziano Sobrinho Textos de que o fenômeno da biopolítica se constitui
Willians Meneses da Silva como uma categoria inarredável ao século
Yuri Felix
Giorgio Agamben XXI, o que permite buscar, sob diversas
Pat O’Malley perspectivas de análise, uma ontologia do
Tradutores: ISBN 978-85-67644-12-7
André Duarte
presente na tentativa de compreender
Daniel Arruda Nascimento aspectos da realidade em sua profusão de
Leandro Ayres França Castor Bartolomé Ruiz possibilidades de interpretação.
Ricardo Jacobsen Gloeckner www.ieaeditora.com.br
Os direitos autorais dessa obra são revertidos em
livros para as bibliotecas do sistema prisional gaúcho. Cecília Pires e outros.

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