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COMPORTAMENTAL NO
TRANSTORNO DO
PÂNICO
LEANDRO CIULLA
Terapia
• O modelo cognitivo comportamental tem
como foco principal o papel do medo dos
sintomas físicos associados a ansiedade, das
cognições catastróficas e da conduta
evitativa na gênese e na manutenção do
transtorno de pânico.
Terapia
• O tratamento pode ser definido como a
necessidade de eliminar padrões de
funcionamento desadaptado, isto é, o
medo das sensações físicas, as evitações e
as “estratégias de segurança” (desvios para
não enfrentar o medo)
Terapia
• A TCC caracteriza-se por ser breve,
entre 12 e 20 sessões estruturadas, com
objetivos claros a serem atingidos.
• É prática, com tarefas em que tanto o
paciente quanto o terapeuta têm papel
ativo.
Terapia
• A terapia cognitivo-comportamental para
transtorno de pânico com ou sem
agorafobia é composta por quatro
elementos: psicoeducação; técnicas para
enfrentamento da ansiedade; reestruturação
cognitiva; exposição interoceptiva e ao vivo
para conduta evitativa
Psicoeducação
• São técnicas e estratégias educativas para
promover a compreensão da doença
mental. Utilizam-se, para isso, recursos
audiovisuais e material instrucional
(manuais).
• Aborda-se a etiologia da doença, a
epidemiologia, o prognóstico e os
diferentes tratamentos existentes
Psicoeducação
• Salienta-se a importância da compreensão
da ansiedade normal e patológica, bem
como do papel do medo na gênese e na
manutenção da doença.
• Explica-se o modelo cognitivo de pânico
(modelo de Barlow)
Técnicas para enfrentamento da
ansiedade
• Respiração diafragmática
• Relaxamento muscular
Respiração diafragmática
• A respiração deve partir do diafragma,
inspirando pela narina e expirando pela
boca
• Movimentos devem ser pausados para
facilitar a desaceleração da respiração,
contando-se até três para cada fase:
inspiração, pausa, expiração e pausa para
nova inspiração
Respiração diafragmática
• Devem-se utilizar os músculos do abdome, sem
movimentar o tórax ( empurrar o abdome para
fora enquanto inspira e contraí-lo para dentro
enquanto expira).
• Para aprender recomenda-se praticar várias
vezes na ausência de sintomas da ansiedade,
sentado ou deitado, concentrando-se na
contagem dos movimentos.
Relaxamento muscular
• Inicialmente, orienta-se ao paciente a postura
para a prática do exercício. Deve ser confortável
em uma cadeira ou cama.
• Para facilitar a concentração, convém fechar os
olhos e focalizar a sensação de tensão, que deve
iniciar nos pés, pernas, quadril, abdome, mãos e
braços, ombros pescoço, boca, olhos, nariz, testa
e cabeça.
Relaxamento muscular
• Manter essa tensão por cinco a dez
segundos e então relaxar todos os
músculos ao mesmo tempo.
• Deixar a tensão ir embora e ficar assim por
10 a 15 segundos, para obter,
progressivamente, uma discriminação
muscular entre contração e relaxamento.
Relaxamento muscular
• Orienta-se repetir várias vezes, até que se
sinta completamente relaxado.
• Procurar relaxar também a mente,
pensando em algo agradável e respirando
lentamente.
• Após um ou dois minutos, pode-se abrir os
olhos e alongar os músculos, movendo-os
lentamente
• As duas técnicas- relaxamento e respiração
abdominal podem ser praticadas em sequência
ou isoladamente.
• Os pacientes são orientados a perceber qual das
técnicas controla mais efetivamente os seus
sintomas de ansiedade e a utilizá-las
principalmente em situações em que há
ansiedade antecipatória
Terapia Cognitiva
• O objetivo da terapia cognitiva é a
reestruturação do pensamento que conduz a
interpretação catastrófica dos sintomas físicos da
ansiedade.
• Demonstra-se ao paciente como os
pensamentos influenciam as emoções e como
identificar esses pensamentos automáticos.
Terapia cognitiva
Utilizam-se as seguintes técnicas: