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RESENHAS 53

EDUCAÇÃO FÍSICA É SAÚDE ANTROPOLÓGICA: “O MITO DA


ATIVIDADE FÍSICA A SAÚDE”, DE YARA MARIA DE CARVALHO
Wilson do Carmo Júnior1
esforço físico descarrega a energia do trabalho. O
Prenúncio “fazer exercício” transparece como busca
O livro da autora Yara Maria de Carvalho necessária, para conjugar o verbo das esferas
demonstra que a Educação Física vem dominantes que subtrai do corpo humano a força
conquistando espaço no mundo das publicações e de trabalho (sobretudo na conquista da
com nível satisfatório. Não seria justo deixar de consciência do outro pelo corpo, com o suporte da
elogiar o esforço intelectual, necessário para a publicidede e dos meios de comunicação de
publicação deste livro. Entretanto, acredito que massa) transformando a atividade física e a
todo poder do intelecto requer uma análise mais corporeidade em matéria de compra-e-vende.
rigorosa das coisas disponíveis no pensamento, no Critica a falta de estudos acadêmicos com
sentimentos, e nas ações daqueles que acreditam verdadeiro interesse para uma política de
estar pensando numa Educação Física Educação Física que atenda a realidade
fundamental e necessária. educacional e pedagógica.
A primeira parte do livro trata de uma A autora descreve também como
abordagem do conceito de “mito”, na tentativa de denuncia os elementos analíticos dos projetos
ilustrar a categoria mítica como produto da dominantes daquilo que seria a Educação Física
cultura. Revela a força e os poderes do mito como no Brasil nas décadas de 70’ e 80’. Mostra todo
projeção de outras entidades que não aquela acervo publicitário sobre o qual se teria sido
sustentada pelo profano no mundo ocidental. sustentado as práticas esportivas, ginásticas,
Anuncia, contudo, o significado ontológico e a expressivas, recreativas, e o culto à higiene e
perspectiva das outras formas de pensamento, saúde. Descreve sistematicamente o conteúdo das
talvez escondidas no inconsciente individual e cartilhas que capacitariam professores de
coletivo. Educação Física na prática profissional.
A autora segue com a temática que Todo esforço da autora em demonstrar e
fundamentou projetos institucionais para a referir-se aos profissionais da área surge com a
Educação Física no Brasil. Inicialmente, traça o tentativa de justificar o sujeito interessado e
perfil do conceito de corpo e mente a partir do interessante que absorve o conteúdo da prática da
sistema cartesiano. Descreve o significado atividade física. A rigor, a autora parece ter uma
dualista da questão, pontuando as categorias preocupação em descrever filosoficamente o
conceituais do problema tal como visto e conceito de sujeito. Por outro lado, coloca em
anunciadas por historiadores e filósofos. A autora evidência o profissional da Educação Física e o
considera todo contexto histórico que pré-anuncia interroga sobre a responsabilidade de uma prática
uma idéia da direção tomada daquilo que seria a que também seja política. Refere-se aos órgãos
Educação Física ligada à saúde. Importa-se, corporativistas que se interessam por uma
contudo em fazer referências aos equívocos Educação Física ajustada às necessidades reais do
institucionais, que de alguma forma vislumbravam professor como trabalhador da Educação. De
interesses médicos. A Educação Física, segundo a acordo com a visão da autora, surge tendências
autora, parece ter surgido como esboço de pré- que possibilitam uma identidade profissional.
concepções político-ideológicas a serviço das Destaca o que seria a “Educação Física
hierarquias dominantes. Com certo critério, há Revolucionária”, considerando que os seus
uma descrição histórica da instalacão das profissionais seriam os “agentes de renovação e
instituições responsáveis pela saúde pública, a transformação da sociedade”. Nessa mesma
política medicamentosa, e a conversão de valores direção exalta o papel particular do Colégio
saudáveis em valores doentes. Brasileiro de Ciência do Esporte e da Revista
O conceito de atividade física aparece no Brasileira de Ciência do Esporte, com elogio aos
texto como denúncia de uma prática utilitária e editores e representantes, como os “agentes”. Esse
compensatória, na bem conhecida relação onde o elogio exaltado se configura no pensamento da
autora, que de alguma forma, aceita os postulados
1 da educação física revolucionária.
Professor Assistente do Departamento de Educação Física
do Instituto de Biociências de UNESP de Rio Claro

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Nas considerações finais a autora repete não foi resultante da reflexão antropológica de
suas críticas à educação física conservadora, gabinete, mas a sedimentação de uma necessidade
produto de uma sociedade capitalista e de humana, produto das intencionalidades imanentes
consumo. Reconduz o discurso sobre o mercado dos seres humanos. Com essa premissa,
publicitário e o investimento do poder sobre o fenômenos como esporte, dança, ginástica, lazer e
corpo. Denuncia a indústria da beleza, o universo saúde, podem e devem fazer parte de um contexto
da padronização do corpo pelo efeito do exercício. político, econômico e educacional.
Todo esforço e trabalho intelectual da Embora ilustrado muito bem o conteúdo
autora, se direciona no sentido de mostrar seu crítico sobre a Educação Física, o livro em
ponto de vista, com argumentos sustentados por questão apresenta uma descrição ideológica do
uma visão materialista dialética que, de alguma problema, simplificando conceitos universais, e,
forma, desqualifica a atividade física oferecida de certa maneira responsabilizando a Educação
pela Educação Física como referência na busca da Física por uma competência fora do seu domínio.
saúde na sociedade de consumo. Por outro lado, Isto seria aceitável, se todo o conteúdo conhecido
demonstra as possibilidades do surgimento de como ginástica, esporte, dança, lazer, higiene e
uma Educação Física qualificada para tal. No saúde, pudessem ter a firmeza estrutural de uma
contexto do discurso, protagonizado pela área do conhecimento consagrada pela cultura.
materialista mundo, parece ter justificado a nova Entretanto, como a própria cultura nos avisa, essa
prática fundamental e revolucionária. conquista é um processo, e não um produto. Como
é possível responsabilizar, uma disciplina que
Enunciado Crítico ainda está com seu conteúdo desorganizado, e sem
Não posso declarar que a abordagem emancipação cultural, pela saúde pública?
contida no discurso da professora Yara seja uma A Educação Física não foi uma invenção
reflexão totalmente equivocada. Considero, pelo de ultima hora para identificar o homem em
contrário, uma descrição coerente, sustentada por movimento, assim como a medicina não foi um
fatos históricos evidentes, e com referencial projeto hipocrático isolado, nem mesmo Galeno e
metodológico claro. Minha crítica, entretanto, visa Paracelso, foram inventores de organismos
demonstrar alguns princípios que viriam a facilitar doentes. As necessidades humanas, em qualquer
a interpretação de outros sentidos para a atividade sociedade, geram resoluções e crises sucessivas.
física, que escapam da discussão da autora. É Foi assim nas tribos mais primitivas e continua
pretensão, contudo, legitimar a Educação Física sendo assim no mundo contemporâneo, na
como entidade da cultura na sociedade Paidéia e na Globalização. Somente no mundo
contemporânea. contemporâneo o conceito Educação Física
O discurso e a linguagem contida no livro parece ter assegurado uma certa competência
O “Mito” da Atividade Física e Saúde requer um exclusiva e ainda buscando sua identidade.
posicionamento crítico a partir dos conceitos ditos Interessa-nos, sobretudo, organizar o escopo
como únicos e verdadeiros, e que na realidade disciplinar e reorientar o sentido daquilo que
poderíamos compreender respeitosamente como compreendemos como prática. Fora desse
mais uma posição. Um tanto diferente da autora, contexto, o que se fará será especulação
porém, devo compreender e prestar essa crítica, intelectual.
como esclarecimento conceptual, uma
contribuição filosófica para a profissão. Sobre o Mito
O que permitiria, descrever o problema Os mitos foram as entidades que deram e
numa abordagem diferenciada, sob o ponto de fizeram sentido para o homem do inicio dos
vista da Educação Física num mundo tempos, é equívoco recorrer a uma crítica do
contemporâneo, é uma firmeza filosófica fruto da legado mítico para justificar acontecimentos
reflexão pura, aceitando o debate sobre o ser contemporâneos. Afirmar que o boom da
humano na sua totalidade. Há uma realidade mais Educação Física situa-se sobre o pilar publicitário
ampla no uso do corpo e do movimento humano, colocando-a como “mito” entre aspas, é perigoso.
como elementos de uma cultura que se instalou no Esse discurso banaliza as origens e os princípios
cotidiano das pessoas. A rigor, esse cotidiano pelos quais o pensamento, o sentimento, e a ação
aceitou o conceito de Educação Física, que talvez dos homens constitui-se hoje. Parece livresca a
tenha sido fundada num espaço profissional justificativa e o elogio ao mito transparece
prático, aceitando o esforço físico como um paradoxal. O discurso da autora enquadra a
sentido de manutenção da saúde. Não é difícil mitologia fora do espaço e tempo sagrado,
compreender, que a base estrutural dessa metáfora ocorrido no começo dos tempos. Para uma

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compreensão mais autêntica, é preciso aceitar que, iniciativa humana de se dispor a fazer alguma
narrar o mito equivale sempre a revelar um coisa consigo mesmo. Essa prática intencional e
mistério de personagens sobrenaturais, o que não crítica deveria estar no discurso e na linguagem do
é o caso da atividade física na cultura profissional, que é responsável pela emancipação
contemporânea. O mito proclama o advento das da profissão e da disciplina, e que
realidades sagradas, porque nas sociedades fundamentalmente possui representação (tudo
primitivas, é o sagrado que assume a condição aquilo que se refere ao conhecimento e a realidade
proeminente da realidade vivida. Qualquer coisa que o constitui) e expressão ( aquilo que está
que pertença à esfera do profano não participa dos representado na cultura pelos símbolos ou atos
atos criados por deuses ou heróis (ELIADE, simbólicos). Portanto, no esporte, na dança, na
1957). ginástica, na atividade lúdica há uma consciência
Os signos e sinais de outros tempos, teórica e uma prática que jamais pode ser
refletem e capacitam as entidades humanas para considerada utilitarista, compensatória, ou reduto
constantes redescobertas. Ainda não organicista de trabalho como gasto de energia,
compreendemos rigorosamente o prestígio do assim como a prática médica não é a cura, e o
mito, não percebemos que a realidade física está conceito de saúde pública não se resume a
sendo redescoberta através do inconsciente discurso político. A condição física e a busca da
individual e coletivo. O culto a saúde e o boom satisfação é humana por princípio, mesmo diante
das atividades corporais talvez seja o reencontro da fome e da miséria social, elas fazem parte do
humano com as origens, uma regressão aperfeiçoamento humano. Precisamos fazer as
ontológica, proporcional ao avanço da denúncias e as críticas, porém precisamos
necessidade de sobrevivência, uma redescoberta igualmente propor e executar as alternativas.
das atividades simbólicas dos homens no mundo É bem provável que Adorno (citado pela
da cultura (CASSIRER, 1923). autora) ficaria assustado com a direção tomada
A concepção de corpo, o uso do pela prática da Educação Física vinda da indústria
movimento humano como fenômeno prático, a cultural. Porém, o próprio Adorno não exitiria em
preocupação com a manutenção da saúde, elogiar a emancipação estética do gesto, o
crescimento e desenvolvimento é pré-filosófica . inapreensível pela objetividade. Para apreciá-lo,
A consciência que temos hoje sobre qualquer pintores, cineastas, escultores, muito antes dos
atividade física, nos indica-nos que há muitos professores, emancipam esses efeitos em suas
estudos e estudiosos interessados em compreender artes, retratando um tempo absoluto, capaz de
o sentido de uma modalidade esportiva, um estilo representar e expressar uma plenitude
de ginástica, de um modo de brincadeira, ou uma determinada pela amplitude que alcança. A
evidência de natureza expressiva. De alguma repercurssão do efeito de grandeza, que
forma, é um indicativo da superabundância pressupõe o sublime das práticas corporais, denota
antropológica da corporeidade humana, algo mais satisfação e beleza, apreciadas pela infinitude de
sublime e muito mais necessário de ser vivido do quem joga, brinca, esforça-se, e dança, no imenso
que aparentemente transparece. São muitos os espaço que o corpo humano ocupa na cultura.
sentidos da atividade física, há transcendência e Toda referência à Educação Física no
polissemia na relação do homem como mundo mundo contemporâneo deve ser cuidadosa, pois
vivido, enquanto um conceito, devemos confirmar seu conceito ultrapassou as fronteiras de uma
e aceitar a idéia de que toda consciência é simples atividade prática. Há uma profundidade
atividade (MERLEAU-PONTY, 1963), seja ela ontológica naquele que pratica educação física na
de qualquer natureza. realidade de hoje, independente de gênero, raça,
Na miséria social em que vivemos, o classe social, etc. Os parâmetros lúdicos e
culto à saúde ou à doença parece-nos ter estéticos atingem a natureza humana antes da
enquadrados na trama dos conceitos: faz-se o concepção política-econômica. Como já dito
discurso político sobre a decadência da saúde anteriormente, a tomada de consciência da
pública no capitalismo, culpamos a medicina pela realidade das atividades físicas também está na
incompetência, e deslocamos a atualidade da cultura de quem pratica e divulga, e não na
Educação Física como foco publicitário. A montagem ou discurso intelectual daqueles que
pergunta é simples: as pessoas se desocupam ou reclamam que a atividade física é privilégio.
se ocupam quando procuram fazer atividade O consumo é perverso e traiçoeiro, a
física; sentem-se bem ou mal? A publicidade pode busca do lucro e danosa e corrupta, a injustiça e
exaltar a corporeidade e elitizar o espaço da discriminação social é cruel e atroz, porém a
prática, porém não pode, e não vai, jamais, tirar a condição humana é muito maior do que a

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condição física. É preciso discernir a morbidez do também é verdadeira a relação necessidade-


consumo, da transformação saudável causada pela motivação-bem-estar. Os argumentos de Porter,
satisfação de uma atividade física bem feita e bem Foulcalt, e Ghiraldelli são citados com absoluta
orientada. correção, porém ficam desconexos no texto da
autora, ao reduzir a atividade física a um
Prospectiva problema social. Fica a impressão que o modelo
O livro da autora e essa crítica, são político-econômico é o único responsável pela
indicativos de que há discussão e preocupação emancipação ou degradação do indivíduo.
sobre a prática de atividades físicas como Embora não seja solução ou resolução
necessidade emergencial da área. Embora a crise dos problemas humanos emergenciais, a
da Educação Física seja recente no sentido significação e expressão do conteúdo corporal
cultural, já podemos contar com clássicos revelam uma emancipação tardia, tendo em vista
nascidos no mundo acadêmico. Não podemos uma corporeidade imanente no sentido prático. O
desprezar autores como Brooks, Henry, Rarick, Eu como sendo o Corpo (MARCEL, 1988), talvez
Park, Buskirk, Rarick, Malina, Greendorfer, venha diminuir o dualismo antropológico. Talvez
Lawson, Manoel Sergio, Parlebas, entre outros; e a expressão universal que caracteriza o ser
no Brasil autores como Tani, Betti, Bracht, humano como sendo seu próprio corpo venha a
Lamartine, Freire, entre outros pesquisadores que ser indexada no dicionário das metáforas das
se preocupam com a identidade e legitimidade da práticas corporais do mundo vivido
Educação Física. Naturalmente todos os autores, Tanto quanto filosófico, o conteúdo das
cada uma com a sua preocupação temática, geram atividades corporais é científico, é hábito,
polêmicas, e, como todo processo de sustentação entendido como “habitus”, que varia, não
de idéias, promovem a crise. Isso significa saúde simplesmente com os indivíduos e suas imitações,
intelectual. mas, sobretudo, com as sociedades, as educações,
A rigor, deveríamos compreender que o as conveniências e as modas, com os prestígios.
conceito das coisas ou de um determinado “É preciso ver as práticas como obra da razão
fenômeno, nasce não apenas da interpretação que prática coletiva e individual, ali onde de ordinário
os homens fazem do mundo material e objetivo, vêem-se a alma e suas faculdades de
mas também de acordo com as subjetividades e sobrevivência e repetição” (MAUSS, 1976,
intuições incluídas nas potencialidades p.214). É nesse sentido que a atividade física no
lingüísticas, filosóficas, artísticas, científicas, mundo contemporâneo não é muito diferente da
religiosas, entre outras. atividade física praticada pelos ancestrais
Não seria equívoco afirmar que os humanos. Assim como era constitutiva a idéia de
estudiosos da Educação Física tenham cometido exercício para o vigor e a consciência moral, essa
erros de interpretação naquilo que a profissão metáfora do esforço atravessou os tempos, numa
necessitava nos anos sessenta e setenta. tríplice consideração, biológica, psicológica e
Entretanto, o volume de acerto na direção das sociológica. Já registrado na cultura
práticas, parecem ter sintonizado algo de cultural contemporânea, a atividade física adquiriu
quanto as questões relativas ao esporte, a significado de um estilo de vida, é independente
ginástica, a dança, as atividades lúdicas. Muito do apelo modista, há outros sentidos existente na
embora todas as preocupações de ordem necessidade de exercitar-se, talvez uma busca
acadêmica fossem reflexo de uma prática ontológica do “homem total”.
dominante, produtos da superestrutura, estava O livro O “Mito” da Atividade Física e
sendo organizado, naquelas décadas, um Saúde, da autora Yara Maria de Carvalho
paradigma referente, um escopo conceitual representa um referencial teórico interessante,
emergencial. formula uma base conceitual que atende a
Ora, vejo com preocupação a afirmação perspectiva interdisciplinar: a relação da atividade
de que a atividade física é praticada simplesmente, física e a questão da saúde pública. Contudo, é
por indução e influência publicitária, e que seria preciso que o leitor atente para outras possíveis
diferente, caso pudesse ser praticada fora das interpretações sobre o significado da atividade
academias, clubes, escolas, e praias. Fica a idéia física, enquanto um fundamento para a saúde.
de que o ser humano individual é prisioneiro da Estamos vivendo um outro sentido da prática,
publicidade e tutelado por modelos e métodos uma referência cultural inusitada no mundo
exclusivos, que exercem um domínio sobre a contemporânea onde o discurso sobre saúde e o
corporeidade. Se por um lado, é verdadeira a uso do corpo exige reflexão mais profunda. Se
relação publicidade-moda-atividade física, estamos interessados em formular idéias novas, é

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preciso ler o livro com perspectiva ampla e livre ELIADE, M. Le sacré et le profane. Paris,
das pré-concepções. P.U.F., 1957.
HABERMAS,G. Der philosophische diskurs
O “Mito” da Atividade Física e Saúde der moderne, zwoelf vorlesungen.
Yara Maria de Carvalho Frankfurt, M. Suhrkamp, 1985.
Editora Hucitec, São Paulo, 1995, 133 p. MARCEL, G. If I Am my Body. In: Philosophic
Inquiry in Sport. Champaign, Illinois, 1988.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MAUSS, M. Sociologia a antropologia. São
Paulo, EDUSP, Vol. II, 1974, p. 64
CASSIRER, E. Philosophie der symbolischen. MERLEAU-PONTY, M. L’Oeuil et l’esprit.
Berlim, Vol I, 1923. Paris, Edition Gallimard, 1963.

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