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Adam Smith

Capitulo 1: Divisão do Trabalho

Para Adam Smith com a divisão do trabalho aumentaria a


produtividade, uma vez que ela proporciona o aumento da destreza
especialização do trabalhador, poupa tempo pois o operário não
precisaria ficar passando de uma atividade para outra, levaria na
invenção de ferramentas e máquinas que auxiliaria na produção.
Entretanto Smith afirmava que os efeitos da divisão do trabalho eram
semelhantes em algumas atividades, porém em outras não. Nas
atividades agrícolas por exemplo não é possível as tarefas serem tão
subdivididas como na indústria, pois na agricultura as tarefas são
realizadas em diferentes alturas do ano, e na agricultura a divisão de
tarefas é imperfeita.

Capitulo 2: A Origem da Divisão do Trabalho

De acordo com Adam Smith a divisão do trabalho não tem origem de


nenhuma sabedoria humana, mas sim da sua propensão a troca. Em
uma sociedade civilizada o homem tende a conseguir satisfazer suas
necessidades apelando pelo o egoísmo do seu semelhante.
“ Não é da benevolência do açougueiro o do cervejeiro que
esperamos o nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelo
seu próprio interesse. ”
Em sua obra ele afirma também que a propensão que o ser humano
tem a troca origina os diferentes talentos, o que se torna muito útil.
Capitulo 3: A Divisão do Trabalho Limitada Pelo Mercado

A divisão do trabalho é limitada pela extensão do mercado. Quando


o mercado é muito reduzido ninguém encontra muito incentivo para
se dedicar a apenas uma única atividade pois não poderá trocar seu
excedente para satisfazer suas necessidades.

Capitulo 4: Origem e Utilização da Moeda

Uma vez que foi estabelecida a divisão do trabalho, a sociedade


passou a trocar o excedente da sua produção por produtos que se
precisava, assim a sociedade passa a ser mais mercantil.
Para se realizar essa troca de maneira mais fácil surge a moeda onde
essa passa a ser o instrumento universal do comercio, por intermédio
dela que se compra ou vende todos os bens.
Ao realizar a troca de bens, os homens determinam certas regras
para o valor, palavra essa que pode ter dois significados: VALOR DE
USO e VALOR DE TROCA. Na maioria das vezes as coisas que
possuem maior valor de uso possuem menor valor de troca e vice-
versa. Um exemplo disso é a água e o diamante, a agua possui
grande valor de uso porem pouco valor de troca o diamante por sua
vez tem grande valor de troca mas possui utilidade mínima.

Capitulo 5: Preço Nominal e Preço Real

O preço real equivale ao preço em trabalho e o preço nominal ao


preço em dinheiro.

Capitulo 6: Fatores que compõem o preço dos bens


Na sociedade pré-capitalista o que determinava o valor de uma
mercadoria era o trabalho que levava a sua obtenção, se para
capturar um castor se gasta uma hora e para captura um cervo se
gasta duas horas o valor de um cervo é igual a de dois castores.
No momento em que a sociedade passa a ser capitalista e os meios
de produção passa a ser do capitalista os fatores que compõem o
preço da mercadoria é a soma do lucro, do aluguel e do salário, ou
seja, o preço da mercadoria vem embutido a matéria prima
necessária, o salário dos trabalhadores e o lucro do empresário por
assumir o risco do negócio.

Apesar de serem três os fatores que compõem o preço da


mercadoria, há algumas que são apenas dois fatores como peixe em
que se inclui apenas o salário dos trabalhadores e o lucro do
empresário pois em raros momentos eles vão precisar pagar o
arrendamento da terra.

Capitulo 7: Preço Natural e Preço de Mercado

Smith define como sendo preço natural o valor dos produtos tendo
como base o custo de sua produção mais o a renda da terra os
salários e os lucros. Já o preço de mercado é aquele exercido pela
comercialização do produto, totalmente influenciado pela oferta e
demanda.

Capitulo 8: Salários

Os salários são a recompensa natural do trabalho. Surge no


momento em que a sociedade passa a ser capitalista onde os
empresários pagam aos operários pala mão de obra. Smith
reconhece em sua obra que os trabalhadores e patrões tem
interesses contrários, enquanto os trabalhadores querem ganhar
mais os patrões querem pagar menos. Os salários devem ser no
mínimo um valor para a sobrevivência dos trabalhadores. A escassez
de trabalhadores leva o salário a subir e a grande oferta de
trabalhadores levam o salário a cair.
Cap. 9: Lucros

O lucro é afetado pela variação dos preços dos bens. O aumento do


capital que fazem o salário aumentar faz o lucro cair.

Cap. 11: Renda da terra

A renda da terra refere-se ao preço pago aos proprietários pelo o uso


da mesma.
Um produto que sempre paga a renda da terra é os alimentos pois
fazem parte da necessidade humana a alimentação, roupas e
moradias as vezes pagam as vezes não

David Ricardo

A teoria renda da terra

Em sua teoria da renda da terra David Ricardo definia como uma


parte do produto da terra paga para os proprietários pelo uso do
solo.
Ele baseava essa teoria em duas partes a primeira é que uma terra
era diferente uma da outra no quesito de fertilidade sendo uma mais
fértil que a outra e a segunda que a concorrência sempre igualava a
taxa de lucros dos fazendeiros capitalistas. Para entender sua teria
da renda da terra é preciso primeiro saber o significado de produto
liquido que por sua vez ele definia como o excedente produzido
pelo trabalho, era a diferença da quantidade total produzida por
todos os custos necessários para produzir.

A teoria do lucro

Como primeira abordagem Ricardo via o lucro como excedente.


Observando uma economia simples a qual os fazendeiros,
proprietários de terra, capitalistas produziam apenas cereais.
Analisando a teoria da população de Malthus, ele acreditava que o
crescimento populacional faria com que os salários dos
trabalhadores abaixassem e que com o decorrer do crescimento era
provável que os salários chegassem a um nível de subsistência.
Sendo assim em uma produção que não pagasse a renda da terra o
excedente seria o produto total menos o salário dos trabalhadores.

A teoria Valor

Para Ricardo o valor é a quantidade de trabalho para produzir um


bem, depende do trabalho realizado na produção da mercadoria, do
trabalho contido mesmo com a existência de lucros e salários. Ele
ao contrário de Smith acreditava que apenas o trabalho empregado
na produção é que determinava o seu valor. Ricardo faz uma crítica
a Smith quando esse uma hora considera valor como o trabalho
incorporado, e outra outrora considera valor como trabalho
comandado. Ricardo queria apenas a teoria do trabalho incorporado
pois o trabalho comandado depende de medidas variáveis como o
salário, já o trabalho incorporado é invariável, portanto esse deveria
ser o verdadeiro fundamento do valor. Mesmo que para ter valor
uma mercadoria precise ter utilidade, a utilidade não determina o
seu valor, um exemplo disso é o ouro que tem pouca utilidade,
porém tem um valor elevado, isso porque seu preço é dado pela
sua escassez. A escassez de um produto agrega um valor maior
pela dificuldade de sua produção.
É importante frisar que, para Ricardo, a quantidade de trabalho tem
influência direta na determinação do valor de troca das mercadorias,
mas uma alteração nos salários não afeta seu valor de troca, mas
tem interferência direta e é inversamente proporcional no que tange
aos lucros.

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