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Baralho Cigano
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2. O trevo: Símbolo pagão cristianizado por São Patrício na Irlanda representa a
Trindade divina na sua forma de trifólio e os quatro Evangélios na sua forma de
quadrifólio. Esta carta indica sorte e o desabrochar de uma atmosfera de otimismo, e
favorecimento. Precisamos nos mexer e ir de encontro às oportunidades para que elas
não passem. O trevo diz que a aparencia simples de algo, de alguma situação ou de
alguém pode encerrar grandes e belas supresas. Aqui vale aquele ditado: “Nos pequenos
frascos encontram-se os grandes perfumes”. Algo importante pode estar debaixo do seu
nariz. Desfrute ao máximo as oportunidades, mesmo aquelas que pareçam menos
expressivas ou não tão importantes, pois a carta 2 nos traz sempre algo, as vezes,
pequeno e simples mas que terá uma repercussão muito positiva no fututo. É como uma
semente que temos de regar e esperar crescer.
Outra palavra-chave para essa carta é a simplicidade. O trevo não complica nada e
consegue fazer muito de pouco.
3. O Navio: A carta 3 simboliza tudo o que vem de fora, de longe, o que é exótico e
rico. Traz prosperidade e crescimento ultrapassando as fronteiras e extentendendo o
nosso alcance. O que seria uma barreira para a continuação de uma jornada, no caso o
mar, é o que ele usa para de deslocar e ir além. Sendo assim nos permite ultrapassar e
superar grandes dificuldades. O contato com terras distantes e as regiões inalcançadas
nos permitem entrar em ir de encontro ao novo, ao diferente, ampliando nossa visão de
mundo e nos mostrando outros pontos de vista, permitindo-nos viver e observar
experiências novas e o mundo com outros olhos. Assim como ele nos leva ao novo, nos
faz também ser algo diferente em terras distantes abrindo um canal de troca e
enriquecimento, regendo assim, o comércio e as riquezas, a cultura e a experiências de
vida. É uma carta de mudança num sentido de expansão e crescimento.
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Na qualidade de viagem física, devemos levar em consideração a distância calculada
pelos antigos como sendo algo "longe demais para ser realizado à pé" (lembre-se que
desde então as referências de "perto" e "longe" mudaram bastante). Na qualidade de
viagem psíquica, o objetivo sempre é o crescimento interior através da experiência
vivida.
Superação de obstáculos, movimento e progresso, mudanças para melhor.
Multiculturalidade, conhecimento, o apredizado e o domínio das línguas estrangeiras.
Abundância. A excitação e emplogação de uma viagem ou jornada.
4. A Casa: Esta carta é, antes de tudo, um símbolo da familia, das nossas raízes e
origens. Fala da educação que recebemos em casa e de tudo que heradamos de nossos
pais, familiares e antepassados. É um espaço de amor, proteção e troca onde só entra
quem permitimos sendo um símbolo da nossa intimidade. O espaço usado para a
construção da casa é definido por seu muro e nesse contexto ela nos fala do sentido de
propriedade, regendo os bens imóveis e tudo que é nosso por direito. Outro importante
atributo a ser destacado é a noção de limite pessoal, que demarca até onde eu posso ir e
agir sem interferir no outro.
Como construção duradoura e bem imóvel, representa os nossos alicerces e a
estabilidade, a prosperidade e os frutos dos investimentos aplicados de forma a gerar
segurança e a saciedade das necessidades pessoais.
Pode representar um local fechado onde se realiza algo: Igreja, escritório, escola, etc,
dependendo do seu contexto na leitura e das cartas que a ladeiam.
Ex.: Casa + Cruz = Igreja, Casa + Livro = Biblioteca, Universidade, Casa + Criança =
Creche, Jardim de Infância, etc.
O tamamnho do terreno e a sua divisão, bem como a forma como é planejada, sendo
cada cômodo reservado a uma função específica remetem-nos a ideia de organização,
do lugar certo de cada coisa, promovendo assim a harmonia e o bem-estar físico e
interior.
Onde essa carta aparece pode-se contar com realização e sucesso.
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5. A árvore: A saúde e vida. A árvore e seu simbolismo ascensional indicam progresso
lento e fertilidade. Tudo que se estabelece em longo prazo tornando-se mais forte com o
passar do tempo. Para poder ser bem sucedida no seu crescimento e na sua longevidade,
que chega, às vezes, a milênios, a árvore precisa de três fatores importantes que se são
atributos-chave nos simbolismo da carta cinco: flexibilidade, capacidade de
adaptação e regeneração e reciclagem. A combinação dessas três qualidades lhe faz
resistente às adversidades através de um comportamento não agressivo e consciente de
que cada etapa na roda das estações e a relação com o solo, fauna e flora que lhe
rodeiam são essenciais para o seu equilíbrio e sucesso, fortelecendo-se cada vez mais.
Esse comportamento integrado, que a conecta com o meio evidencia seu caráter
ecológico e sistêmico, do aproveitamento e da reciclagem, onde, na sua biologia
podemos ver as suas próprias folhas formando o humus do solo que lhe alimenta e
cedendo seus frutos aos animais com quem divide o meio onde se encontra, garante a
disseminação de suas sementes sem precisar sair de onde está. Na carta cinco, nada se
perde, tudo setransforma e se reverte a nosso favor. Essas mudanças e trocas revelados
pela sua bilogia e simbolismo são padrões presentes no nosso metabolismo, palavra que
vem do grego e significa “mudança, troca”, e que é o conjunto de transformações que
ocorrem em nosso organismo e mantém o equilibrio eo funcionamento do corpo. Tais
reações são dependentes do meio e o influenciam da mesma forma. Assim temos a
árvore como carta representante da saúde.
Como os seus frutos, que só se tornam comestíveis e saborosos na hora certa, a carta
cinco fala da maturidade, adqurida das experiencias de vida e da capacidade do bom
aproveitamento das situações porporcionado por ela.
Estando pela e em perfeita harmonia com o meio, fornece-nos incontáveis frutos, flores
e sementes. É a abundância e a fertilidade, tão comuns a ela. Como no dizer popular:
“Sombra e água fresca.”.
Quanto mais velha, mais forte, mais alta, copa mais larga e … raízes mais profundas.
Desenvolvimento e aprofundamento são atributos da árvore.
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6. As Nuvens: Nuvens prenunciam chuva e recolhimento derramando água do céu
sobre a terra, encobrindo o Sol e interferindo na sua luz e calor.
A carta seis nubla tudo aquilo que toca gerando ilusão e confusão. Como se interpõe
entre o Sol, fonte de alegria, vitória e vida, e nós, simboliza os momentos de desespero
e tristeza onde as emoções descontroladas se sobrepõem à razão gerando confusão e
transtornos de ordem mental e emocional através de depressões, delírios e fantasias.
Como a chuva se precipita do céu, as lágrimas escorrem nos olhos, frutos da ação das
nuvens que prenunciam a frustração e a decepção.
Os estados alterados de consciência como a embriaguez são regidos por ela que nos
impede de ver o caminho e projeta na sua brancura, como uma miragem no deserto, as
nossas ilusões e medos fazendo-nos acreditar que são reais.
As núvens são amorfas e etéreas, sem consistência e sem poder de realização
desmanchando tudo o que tocam. Não representam uma ameaça real mas induzem-nos a
projetar nossas expectativas em pessoas ou situações levando-nos a enfrentar
dificuldades que, no fim, fomos nós que criamos. Porém, sua natureza é transitória e ela
passa e se desmancha como os vapores e os nevoeiros. É levada pelos ventos deixando,
mais uma vez a luz do Sol brilhar e nos aquecer, preenchendo nossa vida de felicidade
como na roda das estações onde o outono e o inverno dão lugar a primavera e o verão.
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informações rapidamente e de manter o foco e a calma em seus empreendimentos faz da
cobra um inimigo perigoso e uma pessoa/situação a se evitar. Solitária e silenciosa,
sempre se esgueirando sem ser notada, a potencia do seu veneno lhe torna uma ameaça
temível e destrutiva.
Uma carta de contrastes oscila de um comportamento lento e silencioso a outro rápido e
direto quando menos se espera.
Ela é invasiva e deseja eliminar seus inimigos para tomar para si o que lhes pertence.
Enquanto o rato é a carta do furto, a cobra é o roubo. Aqui o inimigo é oculto e
próximo, portanto o cuidado deve ser redobrado!
8. O caixão: Apesar de repulsiva na nossa cultura que pretende uma juventude e vida
eternas, onde falar de morte é um tabu e algo a ser evitado, a realidade é outra. A morte
faz parte da vida. Sem ela nada se renova. O caixão é o símbolo máximo da morte e
algo que todos que estão vivos enfrentarão um dia. A carta oito é o ponto de
esgotamento, onde tudo perde energia, consistência e vida. O momento de
definhamento, degradação, paragem, o fim. Apesar de todo desconforto que essa
imagem nos causa é algo inerente a todo ser vivo ou mesmo objeto inanimado. Nesse
sentido o caixão rege aquilo que finda por não haver mais motivo nem energia para sua
continuidade. É um fim natural e uma força transcendental.
Dificilmente se recupera algo tocado pelo caixão. Ele determina que se algo retorna
depois de passar por ele, vem de maneira totalmente diferente e transformada com
poucas ou nenhumas referências à forma ou estado anterior.
O que mais causa dor e sofrimento nessa carta é o apego e a resistência ao fim. Caso se
consiga entender esse processo, a dor é passageira e não gera sofrimento.
Como perda de vitalidade e falência do corpo, ele sinaliza doenças que podem ser
graves. Isso vai depender do contexto no qual se aparesenta.
É um ponto de escoamento onde tudo se perde e se esvai. Ele aniquila e desintegra para
que o novo possa se construir e se criar de forma original e livre. A meu ver, é tolice
dizer que essa carta é mudança radical e recomeço. Ele é uma via para isso, parte do
caminho, mas se ele se apresenta num jogo, foca e evidencia o momento da perda, do
esvaziamento que deve ser conscientemente confrontado para que o novo encontre
espaço, seja aceito e compreendido em sua plenitude.
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9. O Bouquet: O bouquet é a carta da beleza, do mimo, do carinho, do presente, da cor
e da alegria. Impregnada de uma energia genuinamente feminina, é a graça e a
delicadeza nos movimentos, na voz, na aparência. É um artigo artesanal confeccionado
a partir da seleção das melhores flores dispostas de forma a se combinarem criando
harmonia e beleza. É o bom gosto, o requinte e a seletividade.
Suas cores vivas transmitem uma sensação de felicidade, amor e alegira. Ativa os
centros de prazer através de estímulos sensoriais agradáveis como a cor, o sabor, o
aroma, a textura e o paladar acarinhando o corpo que responde protamente a eles. O
Bouquet é o perfume gostoso, a roupa bonita, os adornos e acessórios, os enfeites e tudo
que promova a beleza e a estética, desde um quadro na parede a um prato bem
temperado e confeccionado. A beleza é um canal de expressão para sentimentos de
alegria e amor e prazer. Uma roupa nova para uma festa, um presente para uma pessoa
querida ou mesmo flores para um grande amor. O ato de dar e homenagear através de
gestos de carinho e presentes especiais são formas de representar sentimentos profundos
e de marcar um momento de forma que toda a sua beleza e estética, que são perecíveis
com o tempo, fixam toda essa carga afetiva na memória e no coração gravando-a na
história pessoal de quem o recebe.
10. A Foice: A foice é um símbolo comum nas culturas ocidentais como significante da morte.
No Petit Lenormand a carta dez se apresenta como uma ameaça à integridade das coisas.
Algumas fontes, pricipalmente na escola brasileira, atribuem-na à “colheita” por estar a gadenha
repousada em maços de trigo. O que acontece aqui é que o nome da carta não aponta para uma
colheita, mas para o instrumento com o qual ela é feita, ou seja, a ação cortante da lâmina da
foice sobre o trigo.
Nela se configura a ameaça da lâmina que compromete a integridade e a continuidade do que
toca. Para melhor ilustrar essa carta basta conversar com pessoas do campo ou mais antigas e
ouvir as suas histórias do “homem da foice”, geralemte alguém irado e perigoso quem tem a
inteção de ferir ou mesmo matar alguém com o instrumento. Também a expressão popular:
“Briga de Foice”.
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Temos aqui um símbolo de ameaça e perigo, muitas vezes, repentino e sem aviso.
É interessante compararmos sua ação e significado com a carta 8, o caixão. Na última temos
algo que chegou ao fim, que acabou e se esvaziou, que não voltará a ser mais como antes,
enquanto na carta dez temos a interrupção brusca de algo antes de chegar ao seu fim natural,
como o trigo que é ceifado antes de completar seu ciclode vida. Portanto, geralmente, o que se
perde com a foice, dependendo do contexto geral, pode ser recuperado. Aqui não se descreve
uma perda total, mas um corte abrupto e uma interrupção de um processo antes de sua
conclusão. Há perdas, com certeza, e dispersão de energia e recursos, porém possivelmente
ainda resta o suficiente para uma reconstrução.
É a carta que rege a retirara de algo desagradável ou bom. São as cirurgias e remoções bem
como as perdas e os acidentes.
Fria, incisiva e carente de afetos, a foice ataca e fere, do a quem doer.
Representa: Cólera, ira, raiva, ódio, litigio, guerra, separação, força destrutiva, castigo,torturas,
palavrões, palavras e atitudes ofensivas, pensamentos caóticos e destrutivos, energia negativa,
força intensa , agressividade e capacidade de luta e enfretamento.
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12. Os pássaros: Ao entendermos essa carta, precisamos conhecer a sua origem. Em alguns
baralhos é representada por duas corujas, símbolos nefastos na cultura vitoriana, associados à
escuridão da noite, às bruxas, aos mortos e ao mal. A versão “pássaros” preserva, apesar de
forma mais amena, esse padrão caótico.
Os pássaros simbolizam uma energia livre e dinâmica que entra em conflito quando
contida e causa confusão para quem não consegue acompanhar seu ritmo. É vista na
Escola Europeia como estresses e desgastes, tristezas de curta duração, ao mesmo tempo
em que sinaliza uma viagem feliz. Para compreendermos melhor seus atributos basta
observar um pardal, pássaro comum e abundante em nosso país. Sempre em
movimento, piando e saltando, pronto a alçar vôo no menor sinal de perigo. Inquieto,
nervoso e se movendo aos saltinhos, é agitado mesmo quando está parado. No céu
encontra o seu júbilo, está confortável e livre usando essa agitação para lhe proporcionar
velocidade tornando-o capaz de chegar onde quer com rapidez.
O excesso de pesamentos e atividades gerando desgastes, as discussões por coisas
pequenas e fúteis, a rapidez e a agilidade são caractarísticas dos pássaros. Como é um
carta rápida e, por vezes, dispersiva, não fixa nada nem se aprofunda, sendo superficial
e sem capacidade de manter vículos por muito tempo. As relações e os pareamentos são
de curta duração.
Quando econtra espaços abertos e amplos nos traz alegrias e sensação de liberdade,
porém, quando contidos geram desconforto e estresse podendo, inclusive, gerar
pequenas e passageiras confusões.
A ideia aqui é canalizar o excesso de energia para um ponto através da comunicação
e/ou do movimento. Pode ser sentida como fadiga e cansaço por excessos de atividades
e mente agitada.
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13. A Criança: Sem medo e sem preconceito, assim é a criança. Inocente e feliz.
Representando os estágios iniciais do desenvolvimento, indica algo que já existe e que
está crescendo. Curiosa, sempre aberta ao aprendizado, a criança simboliza uma cabeça
tranquila e sem preocupações, a facilidade de aprendizado e a curisosidade. Os
sentimentos de alegria se fazem presentes colorindo o ambiente e trazendo uma
sensação de bem estar e tranquilidade. O seu caráter lúdico não deixa lugar para o mau
humor e tudo é motivo de brincadeira, celebração e festa. A felicidade encontra-se nas
pequenas coisas e a imaginação e abertura para a vida tornam tudo interessante e uma
novidade. Um prato cheio para sua necessidade de experimentação e curiosidade. O sua
capacidade de socialização lhe faz representar, junto com o cão, as amizades.
Criatividade, Imaginação, capacidadede adaptção e aprendizado são seus pontos fortes,
mas a sua inocência e inconsequência tornam-lhe vulneráveis, pois tiram-lhe a noção do
perigo. Também se torna frágil ao depender de terceiros para que consiga realizar algo.
É imatura e ainda “verde”, precisando de cuidados e orientação. A criança simboliza
algo que precisa ser guiado, bem orientado em seu desenvolvimento para que chegue no
seu melhor e não se desvirtue e degrade durante esse percurso.
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Toda a forma de fraude, falsificação, estelionato e engodo encontram-se representados
pela carta 14.
No seu melhor descreve pessoas envolventes e sedutoras como Don Juan e Casanova.
15. O Urso - O urso incorpora a força telúrica, a força da terra. Ele hiberna na caverna e habita
na montanha. A sua energia é densa e concentrada, fortemente ligada ao mundo material e a
tudo que dele vem tornando-o preguiçoso e exigente fazendo questão de qualidade e quantidade
sem grandes esforços. É o amante da fartura.
Egoísta e egocêntrico quer ter tudo não se importando se é preciso ou não e quer ser servido
sempre que deseje ou necessite. É espaçoso e tende a sufocar quem o rodeia espalhando-se e se
acomodando da maneira que achar melhor não se importando com os outros.
Símbolo do poder despótico representa o abosolutismo, os ditadores e os opressores. Garante-se
na vantagem física e na autoridade que exerce fria e impiedosamente. Seduz pelo seu tamanho e
poder sufocando num abraço esmagador quem chegar perto ou for seduzido por ele. Chantagista
e manipulador nos relacionamentos, tenta controlar a quem está ligado com ameaças, e ordens.
É o acúmulo, do inchaço, do intumescimento. Alerta para o ganho de peso e a obesidade,
representa os excessos de todas as formas e tudo que está acima do normal. É a intensidade
emocional, mas de sentimentos primários e instintivos baseados no prazer pela posse e a
satisfação dos desejos egoístas e materiais. Seus pensamentos são densos e limitados e sua visão
das coisas é estreita. Representa as ideias sem grande elaboração e desenvolvimento.
Territorialista, não admite que invadam o seu espaço e toquem no que é seu demonstrando
possessividade e incapacidade de dividir.
O que poderíamos tirar de bom do urso é a sua capacidade de gerar recursos, de converter o que
está a sua volta em algo útil para si. Vemos isso na sua biologia, é um animal onívoro,
alimentando-se de frutas e vegetais, carne, peixe e mel parar gerar a gordura que lhe sustentará
no seu período de hibernação. Mas ele só sai na primavera, época em que tudo que precisa e
deseja é abundante e não está longe de si.
“Um dos predadores mais reverenciados da natureza. Imensamente poderoso, um animal que
incorpora a selvageria e o perigo do mundo animal.”
Frase extraída do documentário: The man who lives with Bears.
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Representa: O poder, a arrogância, o despotismo, a gordura, os excessos, a manipulação, o
controle, o egoísmo, a usura, a gula, a mente limitada, as obsessões, os inchaços, edema e
tumores, a voracidade, a preguiça, a falta de educação, o ser desastrado, os maus hábitos, a
capacidade de gerar recursos, a corpulência, a força, a cristalização, materialismo e o
consumismo.
16. As Esterelas: Uma carta poderosa, mas de influência sutil. As estrelas são a luz que
se encontra nos confins do Universo, em lugares jamais alcaçados pelo homem daí
representarem forças transcendentais que influenciam a vida dos homens e do mundo. A
harmonia do universo, a luz criadora. Elas simbolizam a espiritualidade mais elevada,
os nossos mentores, guias, e os anjos.
A sua presença indica um momento favorável para realização de qualquer
empreendimento onde os astros se configuram beneficamente e conspiram a nosso
favor. A energia vem dos céus para a terra e impregnam a nossa vida dando força
realizadora para nossas ações. É um período favorável que deve ser aproveitado.
Indica que os desejos serão realizados e que os caminhos estão abertos.
Por representar um tema celeste e algo que não está na terra sugere que as coisas ainda
podem estar no campo das ideias ou mesmo no mundo virtual, mas que são nossas e que
basta querermos que se concretizarão.
É o pozinho de pirlim-pim-pim da Emila, a energias positivas que pairam no ar, a
calma, a serenidade, a criatividade e a espiritualidade.
17. A Cegonha: A cegonha é uma ave migratória, rumando sempre para as regiões mais
quentes e abundantes. Os europeus sabiam que sua chegada anunciava o aumento da
temperatura e a chegada da primavera, quando os animais despertam do inverno e a vida sai do
torpor ocasionado pelos frios e estéreis meses de inverno. O ninho de uma cegonha feito no
telhado de uma casa, ainda hoje é sinal de boa sorte, aumento na família e fartura.
É atribuído à Cegonha o ato de transportar os bebês por ela chegar no momento em que tudo
nasce, cresce e floresce. Denota fertilidade e gravidez.
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A carta 17 é sinal de uma fase temporária, mas farta, de prosperidade e abundância onde coisas
novas surgem na nossa vida e nos proporcionam abertura e crescimento.
Sua natureza migratória a faz um símbolo de mudança e movimento, regendo desde as viagens
até as mudanças de casa, de emprego, de lugar.
Como se desloca sem aparelhos sabendo sempre a hora de partir e para onde ir simboliza o
senso de direção e indica que ninguém poderá, além de nós mesmos, nos guiar em nossa
caminhada. Intuição forte, senso de direção e insights.
18. O Cão: O cão é símbolo de fidelidade e proteção. Era esculpido em túmulos de reis e nobres
com a função de proteger as almas nos caminhos percorridos no pós-morte. Sempre atento reage
prontamente a qualquer ameaça àqueles que ama ou à tarefa que desempenha. Além da
fidelidade, lealdade e amizade, a carta do cão representa o sentido de dever e compromisso.
Seus deveres são cumpridos por amor e não por ambição ou visando lucro. A responsabilidade e
a consciência do cumprimento do dever são mais fortes que qualquer coisa. Faz muito
recebendo pouco sem se importar.
A rotina encontra-se em seus significados por desempenhar seu papel todos os dias, sem folga,
não tendo grandes alterações no seu quotidiano.
É, como a criança, uma carta lúdica e brincalhona onde o bom humor e carinho estão presentes.
Tem uma consciência bem desenvolvida do outro e uma percepção apurada das suas
necessidades estando sempre pronto a supri-las. O parceirão, o companheiro e o amigo sincero.
Significa sentimentos maduros e o prazer da companhia de alguém querido.
Tudo o que a carta realiza vem através de um contato ou de terceiros.
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função corretiva através do isolamento que proporciona a reflexão necessária para a reabilitação
e, também, de preservação afastando o que nela se encerra do alcance dos outros, protegendo do
tempo.
Sua altura confere uma visão mais ampla da vida indicando maturidade e bom senso. Ela induz
a reflexão e a introspecção falando do islamento volutário e um momento de paragem
necessário.
É a solidez e a resistência ao tempo aliadas ao aguçado poder de observação e entendimento.
A torre permite esperar uma velhice longa e feliz, pois é o símbolo da durabilidade das
construções. O edificação construída em bases firmes assim como o corpo saudável, forte e
resistente.
20. Os Jardins: Como local de refúgio do mundo, o Jardim é um símbolo de alegrias terrenas e
celestes. A carta 20 representa os lugares públicos ou onde as pessoas se reúnem. Os grupos de
afinidade e a interação social.
É o ver e ser visto; a socialização e o contato com os outros. Tanto fala do fazer amizades e
divertir-se com amigos como dos flertes e namoros. Afinal, essa era a função dos jardins: lazer ,
socialização e interação.
Carta dinâmica que indica movimento harmonioso e agregador. Sua fonte e diversidade atraem,
concentram e centralizam, unindo e reunindo quem está a sua volta.
É um ponto de convergência que proporciona a interação das diferenças e a harmonia. A
aceitação, respeito pelo outro e a tolerância apaziguando os conflitos e promovendo a união. A
unidade na diversidade, esse é o seu lema. A União faz a força.
Gera sentimentos de alegria e festa e simboliza os lugares e momentos onde nos expomos e nos
fazemos ver.
Simboliza a mão do homem que recria a natureza à sua maneira, e ao mesmo tempo o lugar
encantado onde encontramos paz. O estímulo das suas cores e formas gera sentimentos de
alegria, prazer, bem estar, paz e promove a cura.
É a “seleção do melhor” do bouquet em grande escala, representando a abundância e a riqueza,
descrevendo ambientes luxuosos e sofisticados.
Um lugar onde se interage com o meio e este lhe transmite algo, onde há troca e interação. Fala
da arte e da cultura a disposição de todos através dos centros culturais, exposições de arte,
cinema e teatro.
A carta pode signficar as festas, as reuniões sociais, os encontros coletivos, os grupos, as
exposições de arte e cultura. Abundância, luxo, requinte e fartura.
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21. A Montanha: A Montanha é um símbolo da barreira e do limite, rege as fronteiras e os
grandes desafios. Bons exemplos disso são os Pirineus, uma cadeia de montanhas que define a
fronteira entre a Espanha e a França e a Serra do Mar, que por sua grande extensão e forte
declive constituiu, por muito tempo, importante obstáculo à expansão da economia colonial nas
terras da bacia e em boa parte das regiões Sul e Sudeste no Século XVIII.
Devido à sua força e poder de obstrução, representa os inimigos poderosos e os obstáculos de
difícil transposição. O monte Everest, uma das maiores montanhas da Terra é o desafio máximo
dos alpinistas, onde poucos conseguiram chegar ao seu cume ou mesmo retornar de sua
aventura.
Sua consistência sólida e suas dimensões colossais constituem um grande desafio. A Montanha
é parte da própria Terra que se eleva aos céus, interferindo no clima e no relevo influenciando
as populações e sua cultura, delimitando e diversificando.
Ela fala dos bloqueios e também das cristalizações. Mostra impedimentos que exigirão muito de
nós. No sentido metafórico, "escalar a montanha" significar estar pronto para encarar um
problema. A aceitação dos limites pessoais, a paciência e o esforço são necessários. Significa
que os inimigos devem ser evitados, pois estão em vantagem em relação a nós.
Ela é uma força da natureza que não deve ser importunada para que não se volte contra nós.
22. Os Caminhos: Esta carta indica uma escolha importante onde teremos de abrir mão de algo
em função de outra coisa. Ganho implica em perda. Ofertas múltiplas se apresentam exigindo de
nós foco e firmeza na seleção do melhor. Dúvidas passageiras podem causar alguma hesitação.
A carta 22 mostra um caminho que termina numa encruzilhada ou numa bifurcação
representando a dispersão e até mesmo a separação, mas nada em caráter definitivo. Tudo se
dispersa e ramifica seguindo direções diferentes, indicando novas possibilidades.
Pode falar de desvios e da mudança de planos indicando situações que tomam novos rumos.
São as escolhas e as novas possibilidades que a vida nos apresenta.
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Na carta 22, o que foi feito pode ser desfeito. Se entrarmos num caminho ruim, é só voltar e
escolher outro.
23. O Rato: Simboliza tudo que é infiltrante e silencioso, que nos mina aos poucos de forma
imperceptível até que o prejuízo só se é conhecido e se apresenta em estágio avançado. Uma
força corrosiva e erosiva que nos esgota gradual e lentamente.
Devido ao seu movimento silencioso e seus hábitos noturnos, movendo-se pelas sombras, o rato
é a carta da invisibilidade, escondendo e mascarando ações e pessoas. Os seus comportamentos
notívagos e suas ações realizadas no escuro e enquanto estamos dormindo, longe dos nossos
olhos, fazen-no reger tudo que é marginal.
Seus comportamentos compulsivos são sinal de vícios e alertam para todo o tipo de
dependência. Descreve ações instintuais e impensadas e pode indicar cleptpomania. Enquanto a
cobra é o roubo, o rato é o furto, pois se apodera do que não é seu de forma indireta e silenciosa.
É a sujeira e a contaminação, funcionando como um vetor de doenças, fala de infecções e
agentes nocivos à saúde. Seu pequeno tamanho e corpo maleável e flexível são uma vatangem
que lhe permitem perfurar qualquer barreita e sistema de segurança. Para rato não existem
barreiras. O seu pequeno tamanho e corpo maleável e flexível permitem-lhe esgueirar-se pelas
mais estreitas frestas.
Fala sobre tudo que é pequeno, visível e invisível, inclusive o que é microscópico. Ele é o que é
menor, minúsculo.
24. O coração: O Coração é o "centro" do ser humano sendo, simbolicamente, o ponto onde se
localizam os sentimentos e a habilidade de amar. Fala de um estado de plenitude, felicidademe
amor.
A carta 24 tem comportamentos passivos e ativos quando capta o que recebe e irradia de forma
intesa como o bombear do sangue no corpo pela sístole e a diástole do músculo cardíaco. Esses
sentimentos pulsantes são as nossas motivações mais fortes e tiram-nos da estagnação
enchendo-nos de vida.
Traz um significado especial e forte para o consulente descrevendo o seu estado emocional.
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A generosidade é uma marca forte dessa carta, pois é sensível aos sentimentos e emoções
alheios tendendo a compartilhar tudo que tem e suprir as necessidades de quem lhe rodeia e é
querido. É o calor humano e o carinho.
Ela coloca o amor e os sentimentos em tudo que toca, sem limites e buscando o prazer e a
realização. É uma carta conciliadora e apaziguadora se bem colocada na leitura. Bons ou maus
ela cria e reforça vínculos.
Tem o poder de tocar os outros e encantar, traz conforto e felicidade que são vividos
intensamente e canalizados para o que se deseja, gerando sorte e abertura. É quando nos
entregamos de corpo e alma a algo e alguém. Motivação e ligação. O coração “veste a camisa” e
se dá de “corpo e alma”.
25. O Anel: O habito de usar aliança surgiu na Grécia antiga onde o casal usava anéis de
magnetita, um imã natural, no dedo anelar da mão esquerda, onde se acreditava existir uma veia
que ia direto para ocoração, unindo assim, de forma mágica, o casal. O seu formato circular, que
não apresenta começo nem fim, simboliza a eternidade e o bom fluxo.
O anel é a carta dos casamentos e das sociedades, dos acordos e da união de partes com o
mesmo interesse, que se articulam e promovem a realização dos mesmos objetivos. Assim ela é
o trabalho em equipe, também!
Rege as ações encadeadas e as ações em conjunto. Aqui, um depende do outro e tem um papel e
uma função. Através da realização desse papel é que o outro poderá, também, agir. Assim, ela
representa as parcerias, o ritmo e a harmonia num encadeamento de ações que acontece através
da interdependência existente entre as partes. Só se pode agir a partir da ação do outro, o que
exige sincronia e compasso.
26. O Livro: O livro fala dos segredos, dos mistérios e do que está oculto e codificado. Só
conseguirei decifrar o que ele tem a dizer se tiver as habilidades e conhecimentos necessários,
caso contrários será “tudo grego”.
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Os códigos e cifras, informações veladas e guardadas. O esoterismo como conhecimento velado,
somente ascessível aos iniciados ou preparados para entendê-lo. É uma carta introspectiva e
silenciosa que fala de conhecimentos profundos, altos níveis de inteligencia e comunicações
simbólicas. A intelectualidade, o estudo, a capacidade para discernir e aprender. A percepção
que ultrapassa o sensível. É a pesquisa e o conhecimento acumulado e registrado. Devido ao
aspecto introvertido da carta 26, ela fala da timidez, do falar pouco ou nada quando se sabe
muito. No livro as coisas estão na sua frente, mas provavelmente você ou não consegue vê-las
ou as vê e não as reconhece ou compreende.
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28. O Cavalheiro: Representa um homem, marido, o namorado, patrão, o amante, o
companheiro, o pai, ou outro homem importante no seu momento, caso o jogo seja para uma
mulher. Se o consulente for do sexo masculino, essa é a carta que o representa no jogo e, no
caso de análises gerais ou em métodos que apresentem casas representando setores específicos,
a sua presença indica a área de maior importância, domínio ou ação. Onde o consulente pode e
deve agir, pois tem poder sobre esse setor. Em casos onde não caiba representar uma
personalidade, quer seja o consulente ou outra pessoa, ela simboliza características masculinas
como poder de realização, liderança, atividade, ação, poder administrativo, força mental,
firmeza, extroversão, etc.
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29. A Dama: Representa uma mulher, esposa, a namorada, a chefe, a amante, a companheira, a
mãe, ou outra mulher importante no seu momento, caso o jogo seja para um homem. Se o
consulente for do sexo feminino, essa é a carta que a representa no jogo e, no caso de análises
gerais ou em métodos que apresentem casas representando setores específicos, a sua presença
indica a área de maior importância, domínio ou ação. Em casos onde não caiba representar uma
personalidade, quer seja o consulente ou outra pessoa, ela simboliza caracaterísticas feminias
como a graciosidade, simpatia, fertilidade, sentimentos, geração, ferilidade, doçura, compaixão,
passividade, falta de iniciativa, compaixão.
“ Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam;
E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.”
A passagem bíblica de Mateus 6:28-29 faz uma comparação dos lírios com o Grande Rei
Salomão aludindo ao fato de que tendo toda essa formosura não tiveram de se esforçar para tal.
É uma carta de sorte e do favorecimento, prometendo ao consulente alegria, sentimento de
segurança, harmonia e contentamento. Onde os recursos abundam e as coisas acontecem sem
grande esforço.
São os dons com que nascemos e que nos permitem desempenhar com facilidade tarefas ou
ações que outras pessoas demorariam muito para aprender. Simboliza no nosso caminho, aquilo
em que somos bons e, por isso felizes.
Paz e tranqüilidade, pureza e virtude. Período excelente de estabilidade emocional e paz com a
vida. Transmite seus poderes benéficos às outras cartas do jogo, neutralizando ou minimizando
quaisquer efeitos negativos e danosos.
Lírios denotam uma vida feliz. Opõem-se ao chicote representando a paz e ao rato
representando a pureza e a ascepcia. Perde força qdo o assunto é paixão e sexo pela sua natureza
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muito calma e branda. Não busca satisfação meramente física e o sexo se apresenta através dela
como uma manifestação e um gesto de amor e não como a satisfação de um prazer carnal.
Representa – Paz, providencia divina, conquista sem esforço, benefícios, dons, eleição,
tranquilidade, virtude, amor verdadeiro, assepsia, aposentadoria, beleza, candura, amizade, cura,
proteção.
31. O Sol: O otimismo contagiante, a alegria e o brilho. A carta 30 do Petit Lenormand traz o
astro-rei como um símbolo da mais alta felicidade e do otimismo inabalável. Essa força vibra na
mais harmoniosa sintonia dispersando os obstáculos e a escuridão, espantando a tristeza e
trazendo motivação e empolgação que geram uma força altamente realizadora trazendo sucesso
para nossa vida e nossos empreendimentos. Opõem-se diametralmente a carta seis, as nuvens,
eliminando qualquer tipo de depressão e prostração.
Energia revitalizadora é fonte de cura e potencializa tudo que toca. Sua luz evidencia o que está
no escuro e deixa-nos conscientes de tudo que se passa na nossa vida não permitindo auto-
islusões, enganos e fugas.
O ouro do brilho dourado do sol é um indicador de prosperidade crescente, vitória e progresso.
Na carta 30 nada é conseguido reclamando ou parado. Ela exige ação, fé, iniciativa e uma
atitude matizada pela alegria.
32. A Lua: A confusão com o Arcano XVIII do Tarô, a também Lua, por parte de algumas
pessoas, dificulta o entendimento de seu simbolismo dentro do Petit Lenormand. Enquanto o
arcano XVIII simboliza o aspecto nefasto da Lua, que denota a ilusão, os inimigos ocultos, etc,
a Rainha da Noite é vista aqui através dos olhos do Romantismo como um astro do amor e
realizador dos desejos.
Temos, na escola europeia, as palavras Honras e Méritos associadas a ela que nos rementem a
uma boa conduta moral e a codecoração ou o castigo pelas nossas ações e palavras. A Lua, aqui,
reflete-as e as materializa, permitindo-nos colher os bons frutos das sementes plantada e,
também, sentir e ter consciência de nossas ações erradas para que possamos aprender com elas.
Ela dá para as pessoas o que essas dão à vida.
Rege o sucesso profissional e o reconhecimento público sendo uma carta de prosperidade e
progresso. Está ligada a Justiça e as consequencias de nossa influência no mundo.
Inspira-nos o romantismo e traz uma ar apaixnado para o momento e o coração. É a carta da
fidelidade afetiva e dos relacionamentos harmoniosos onde existe grande entendimento,
sentimentos verdadeiros e intensos.
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Representa – Honras, Méritos, reconhecimento, sucesso, resultado de nossas ações,
romantismo, bom entendimeto.
33. A Chave: A chave é um símbolo de poder estando fortemente ligada ao livre arbítrio e ao
poder pessoal. Ela tem a capacidade de eliminar impasses, esclarecer dúvidas e destruir
obstáculos. Se apresenta de forma catalizadora, despertando o potencial de tudo que toca,
“ligando” como chave na ignição de um carro ou um agente químico revelador de algo latente
numa solução. Portanto, a chave, além de “abrir” e “fechar”, “liga” e “desliga”.
Removedora de obstáculos,traz prosperidade e abertura de caminhos. Como rompe barreiras e
abre portas é uma cartade acesso. Permite-nos entrar e sair de onde queremos ou necessitamos.
Ela pode liberar tanto coisas boas como más, dependendo do contexto onde estiver inserida e a
intenção da pessoa.
Representa – o poder de ligar e desligar, abrir e fechar, é a senha dos cartões, e-mail,etc, o
romper de barreiras, o despertar dos potenciais lantentes, as enzimas catalizadoras, os acessos,
as portas.
34. Os Peixes: Esta carta está ligada ao saciar das necessidades físicas e materiais. Simboliza o
dinheiro, os valores e capitais.
Como no milagre da multiplicação, onde Cristo multiplicou pão e peixe para alimentar a
multidão faminta e não tinha o que comer, a carta 34 é farta e abundante não deixando faltar
nada e tendo tudo numa quantidade acima do necessário. Tem um poder multiplicador e amplia
as coisas.
É como uma farta colheita, gerando recursos e produzindo sem parar. Garante a realização dos
nossos desejos pois manifesta e concretiza o que toca.
Fala da alegria e da felicidade proporcionadas pela sensação de saciedade e da “alegria do ter”.
É como um talismã da sorte que te ajuda a conseguir o que deseja e mantém nossa vida unida e
provida.
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35. A Âncora: A Âncora é a segurança de um navio durante as tempestades pois fixa-o num
ponto impedindo que seja levado pelos ventos, ondas e marés. Ela é um símbolo de esperança e
fé pois representa o porto seguro para onde se pode retornar sempre que é preciso e é o ponto de
estabilidade em uma crise. Os cristãos primitivos inscreviam a cruz na âncora por causa da
perseguição a sua prática religiosa de forma que ficasse mascarada pelo objeto. É um ponto de
segurança e de apoio, nosso centro estabilizador. Seus aspectos negativos são a temosia e a
inflexibilidade que podem acabar por nos “encalhar” e amarrar a situações complicadas. A visão
estreita e focada sem abertura e amplitude.
É a capacidade de se manter constante em meio as adversidades, o foco e a determinação.
36. A Cruz: A Cruz representa um processo de aprendizado que não deve ser ignorado.
Grandes lições de vida e o amadurecimento através da dor e do sacrifício. Como cristo na cruz,
denota um peso, um fardo que temos de carregar e momentos difíceis onde nos sentimos
casados e exaustos porém, no fim vem a recompensa. Do calvário a redenção. Depois de muita
pressão e luta, o alívio. É o momento de relaxar e descansar.
Um bom exemplo para essa carta é a luta contra uma doença degenerativa quando se encontra a
sua cura em meio a possibilidades reduzidas. O alívio é indescritível e a experiência se torna
inesquecível, marcando um divisor de águas e transformando a vida como um todo.
A fé e a religiosidade são fortes nessa carta pois o amor a Deus e a capacidade de se sacrifício
são grandes. É a entrega a uma força maior e a confiança num poder superior.
Simboloza eventos marcantes que não esqueceremos mais, situações extremas aliadas a uma
resistencia sobrehumana.
É a vitória sobre a morte, depois do sofrimentos, finalmente a recompensa depois da espera e do
sacrificio.
Vitória depois do sacrifício.
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Métodos
Peladan:
Método para análise de uma questão específica e temporal. A interpretação dos arcanos
é feita de acordo com o plano da questão.
Ex: Se temos o Sol, existem condições e os caminhos estão abertos, se temos o pendurado,
existe impossibilidade.
Casa 2: Aquilo que não existe, o que está inoperante, faltando. Os significados das cartas
colocadas nessa posição devem ser lidas com a frase “Não existe…” na frente.
Ex.:
● Sol na casa dois – Não existe alegria, otimismo e energia vitalizadora.
● Caixão – Não existe fim, perda e degradação
Casa 3: Qual a direcção que a situação tomará, como se desenvolverá. A casa três mostra de
que forma será o desenvolvimento da questão. Como tudo irá se comportar até chegar no
resultado final.
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Casa 4: No que resultará. O produto final.
Método Simples de 3
cartas
Esse é um método simples e muito versátil que nos responde os questionamentos de forma
direta e objetiva.
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Grande Mestre - Método de análise Globlal e Temporal
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