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ESCALPELAMENTO – A TRAGÉDIA NAVAL AMAZÔNICA
Kao Yung Ho – Engº Naval e Professor FENAV/ITEC/UFPA, AGO/2015, atualizado 16/02/2021.
1) DEFINIÇÃO
O escalpelamento, por definição médica, é a retirada do escalpo. Escalpo é a denominação
científica do couro cabeludo.
No passado, alguns tribos de índios norte-americanos executavam escalpelamento das
pessoas brancas capturadas, cujos escalpos eram exibidos como troféis. Hoje, o escalpelamento
ocorre a bordo das embarcações de pequeno porte nos rios dos estados amazônicos do Pará e
Amapá. O fato desesperante e horrendo surge quando os fios de cabelo da vítima é
inadvertidamente capturada e enrolada no eixo de propulsão, ou em alguma peça rodante do motor
da embarcação, sendo arrancados em fração de segundo, de forma brusca e violenta.
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ESCALPELAMENTO – A TRAGÉDIA NAVAL AMAZÔNICA
Kao Yung Ho – Engº Naval e Professor FENAV/ITEC/UFPA, AGO/2015, atualizado 16/02/2021.
2) A ORIGEM
É notório o conhecimento, que é até dedutivo, de que a embarcação, sobretudo as miúdas, de
madeira e construídas sob a tecnologia lúdica dos mestres carpinteiros navais caboclos na vastidão
amazônica, é um equipamento essencial para a sobrevivência humana, possibilitando a permanente
ocupação da região, imprescindível para a manutenção dos limites territoriais da nação nessa região
do norte brasileiro, por ser a única alternativa auto-sustentável de mobilidade humana nessa área de
extensão geográfica continental. No entanto, é também devido à essa vastidão geográfica que o
Estado, enquanto não se dedica a capacitar adequadamente, permanece ausente em vários locais, de
modo que nessas “lacunas de Espírito do Estado” impele à situação de penitência contínua aos entes
necessitados de navegar pelas estradas aquáticas da Amazônia.
No quadro histórico, foi por volta do início da década de setenta do século passado que os
ribeirinhos amazônicos passaram a substituir o sistema de propulsão eólica e/ou a remo por
propulsão mecânica a hélice, sendo a força rotativa fornecida por pequenos motores a óleo diesel
adaptados para suas pequenas embarcações.
Esta modernização dessas pequenas embarcações sem o devido acompanhamento do gestor
oficial da frota, no caso a Autoridade Marítima, potencializou a origem desse efeito colateral
indesejado, que persiste por mais de 40 anos, já caminhando para meio século de existência, e até os
dias atuais constata-se que as autoridades oficiais instituídas continuam sem apresentar uma solução
eficaz e consistente para a sua erradicação definitiva.
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2) O PROCESSO
O escalpelamento é um processo mecânico. O eixo, ao girar, arrasta o ar em volta devido ao
atrito entre a superfície do eixo e o ar. O ar arrastado ganha movimento circular (vento) em torno do
eixo, cujas velocidades vão diminuindo a medida que afasta da superfície do eixo. O ar em
movimento possui pressão menor, e quanto mais veloz, menor a pressão, por isso o eixo girando
cria uma pressão negativa (sucção) nas camadas de ar próximas da superfície do eixo girando, ou
seja, quanto mais próximo do eixo maior é o vento e consequentemente a pressão negativa (sucção).
Então, na verdade, qualquer objeto pode ser sugado próximo a um eixo girando. No caso dos fios de
cabelo, que são relativamente leves, são facilmente arrastados pelo vento e sugados. Uma vez
sugados, os fios de cabelo tocam na superfície do eixo girando e começam a ser arrastados por atrito
e logo depois se enrolam como num novelo, e em ação contínua e progressiva, vai sugando
e enrolando outros fios de cabelo até chegar ao couro cabeludo, que devido à força do eixo girando
e à resistência do material do eixo, que é de aço, rasga o couro cabeludo, arrancando-o da cabeça,
seja em parte ou todo o couro cabeludo, incluindo orelhas, sobrancelhas e nariz, chegando até a pele
do pescoço em alguns casos.
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3) FORÇA ESTIMADA
Os tipos de motor usados nos pô-pô-pôs caboclos possuem potências entre 7 e 16 cv
(cavalo-vapor), operando com rotações entre 1000 e 1800 rpm (rotações por minuto), e os eixos
possuem em torno de 19 mm a 25 mm de diâmetro. Então, dependendo do tipo de motor e a
condição de operação no momento de ocorrência do acidente, as forças de arrasto na superfície do
eixo girando varia entre 2500 kg a 6000 kg, e a velocidade enrolamento do cabelo é entre 1,0 m/s e
2,3 m/s (metros por segundo). Considerando que o comprimento médio dos cabelos não chegam a 1
metro de comprimento, então, o tempo de enrolar o cabelo até o eixo atingir o couro cabeludo não
chega a 1 segundo, ou seja, é um piscar dos olhos, e a força de arrancamento equivale ao peso de
um caminhonete (para um motor de menor potencia e girando a meia velocidade) ou ao peso de um
rodado de uma carreta carregada (no caso de um motor de potência maior girando a toda
velocidade). Vê-se que a força e a velocidade de arrancamento do couro cabeludo pelo
eixo é extremamente grande e rápida em relação à resistência e ao tempo de reação do corpo
humano. Por isso não dá tempo de fazer nada, após iniciado o processo. Mas também pelo fato de
ser extremamente veloz essa sequência de ações (de enrolamento dos cabelos até o arrancamento do
couro cabeludo), grande parte de vítimas sobrevive ao acidente, pois a cabeça da vítima é logo
liberada pelo eixo. Porém, a parte da cabeça onde o couro cabeludo foi arrancado fica exposta a
infecções, exigindo muitos cuidados por muitos dias, e mesmo cicatrizando, não nascerá mais
cabelo, afetando o amor próprio das vítimas, sobretudo as femininas.
Caracterização mecânica:
• Motores díesel: potências entre 7 a 16 cv
• Rotações: 1000 a 1800 rpm (rotações por minuto)
• Eixos: em torno de 19 mm a 25 mm de diâmetro
• Força na superfície do eixo girando: 2500 kg a 6000 kg
• Velocidade enrolamento do cabelo: 1,0 m/s (3,6 km/h) a 2,3 m/s (8,2 km/h)
• Comprimento de fio de cabelo: < 1 metro
• Tempo de enrolamento para 1 metro: 0,435 s a 1,0 s
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4) CONSEQUÊNCIAS
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5) ESTATÍSTICA
Ocorrências conhecidas
1974 1 1980 0 1986 0 1992 2 1998 5 2004 17 2010 8 2016 6
1975 0 1981 1 1987 0 1993 2 1999 6 2005 5 2011 9 2017 2***
1976 0 1982 2 1988 0 1994 2 2000 23 2006 11 2012 11 2018 6
1977 0 1983 1 1989 3 1995 2 2001 19 2007 8 2013 8 2019 13****
1978 1 1984 2 1990 0 1996 3 2002 38 2008 8 2014 11* 2020 10****
1979 3 1985 0 1991 2 1997 3 2003 36 2009 20 2015 11**
*1 morte **CPAOR registrou 10 ***CPAOR registrou 1 ****PA+AP
24
23
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21
20
19
18
17
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1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
2018
2020
ANOS
Desde 2008, existe uma Comissão Estadual de Erradicação desses acidentes que já promoveu, por meio da Capitania dos Portos, a instalação
gratuita de proteção de eixos de motores de mais de três mil embarcações. Repórter Nacional - Amazônia No AR em 21/03/2019 - 19:28
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6) PROPOSTA
O PROJETO AVIRE - SELO DE CERTIFICAÇÃO DE QUALIDADE DE CONSTRUÇÃO
NAVAL AMAZÔNICA
BREVE HISTÓRICO
AVIRE: sigla de Atestado de Vistoria de Isenção de Risco de Escalpelamento. Este é um
documento que foi criado e emitido em 03/12/2009 para o barco "ALO BRASIL" como primeira
experiência. Mais tarde, como proposta de programa ou projeto de Extensão, a palavra
AVIRE tranformou-se em Ação de Vistoria de Isenção de Risco de Escalpelamento.
CONCEITO
A ocorrência de escalpelamento é problema de gestão de frota, visto que a parte técnica consistindo
de encobrimento das partes rodantes dentro de uma embarcação é relativamente simples. Por mais
sofisticado que seja o mecanismo da cobertura, não impedirá que ocorra o escalpelamento, pois essa
cobertura pode ser retirada por qualquer motivo e novamente haverá a potencialização da
ocorrência. Portanto, tem que haver a conscientização do risco e vigilância constante sobre as partes
rodantes dentro de cada embarcação.
GESTORES
O órgão público e oficial é a Marinha do Brasil, que detém a Autoridade Marítima, atribuída pela
Lei 9.537 de 11/12/1997. A gestão da frota é realizada através de cadastramento e vistorias
periódicas. No entanto, as embarcações de pequeno porte, que é de maior ocorrência na Amazônia,
a lei exige apenas o cadastro, não é exigida vistorias. Por serem a grande maioria de fabricação
artesanal e devido à dispensa de vistorias periódicas pela lei, os acidentes são potencializados, em
especial o escalpelamento. Nesse caso, a FENAV, através do CPDENA, poderá vir a ser um gestor
auxiliar técnico, desde que se capacite para tal. Embora a responsabilidade legal de segurança de
tráfego aquaviário seja da Marinha do Brasil, há a responsabilidade moral dos habilitados em
engenharia naval para a solução eficaz desse problema.
MITO
A ocorrência de escalpelamentos é somente em pequenos barcos, cujos proprietários e usuários
possuem baixa instrução. Essa afirmação é falsa. A verdade é que em embarcações maiores há uma
vigilância constante feita pela Autoridade Marítima (Capitania dos Portos), seja por agentes diretos
das Capitanias ou através de terceiros (Certificadoras e Classificadoras de Navios), uma vez que
está determinado em normas. Em pequenas embarcações onde ocorre a grande maioria dos casos de
escalpelamentos, as Certificadoras e Classificadoras de Navios não fazem vistorias porque não
rende dinheiro, uma vez que a norma não obriga a realização de vistorias nessas embarcações. Daí,
devido às limitações de verbas, materiais e contingente, a Autoridade Marítima não possui
condições para realizar a gestão de forma adequada para tais embarcações da amazônia. Ademais,
como os agentes das Capitanias são autoridades oficiais com poderes de multar e apreender as
embarcações, surgem desconfianças dos proprietários dessas embarcações quando há aproximação
deles, mesmo que seja para oferecer gratuitamente o dispositivo de proteção e a sua instalação.
Assim, continuam ocorrendo escalpelamentos.
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Kao Yung Ho – Engº Naval e Professor FENAV/ITEC/UFPA, AGO/2015, atualizado 16/02/2021.
HIPÓTESE
Alunos de faculdade são sonhos realizados de pais. Partindo dessa premissa, haverá melhor a
receptividade dos proprietários e usuários quando um aluno da FENAV/ITEC/UFPA subir a bordo
para efetuar a vistoria e fazer com que seja feita um mecanismo de proteção, caso não tenha, numa
dessas embarcações. As chances de eficácia ficam maiores quando a proposta de solução é obtida
em consenso com o proprietário e sacramentado na emissão de um documento com timbre de uma
das entidades mais respeitadas pela sociedade amazônida - a UFPA. Com o tempo, outros itens de
segurança poderão ser introduzidos para elevar a qualidade da construção naval amazônica.
GESTÃO
FENAV e CAENAV farão a gestão e emissão dos AVIRE, sendo que a FENAV proverá os
recursos materiais (computador e câmera digital) e infraestrutura (sala mobiliada e internet) e pelo
menos um professor para a coordenação geral e CAENAV proverão os recursos humanos e seu
gerenciamento e o instrumental (papel, plancheta, trenas e demais apetrechos de levantamento de
campo);
Objetivos:
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Comentários:
2) Esses motores, apesar de não serem específicos para embarcações, foram adaptados devido
o saber lúdico do construtor naval caboclo, e se difundiram na Amazônia porque são de
preço acessível e operacionalmente econômicos, mas a dificuldade na gestão dessas
embarcações gerou esse efeito colateral indesejado.
4) Algumas ONG´s surgiram para minimizar os danos e confortar as vítimas, mas são mais de
ação pós-ocorrência. A Capitania dos Portos, SESPA, DPU e outros órgão efetuam
periodicamente ações preventivas, mas como são autoridades da ordem pública, tem ação
limitada às verbas disponibilizadas e nem sempre contam com a compreensão dos
proprietários das embarcações, que não se predispõem a levar as suas embarcações para que
sejam vistoriadas, dificultando a gestão dessas embarcações pela Autoridade Marítima.
5) O curso de engenharia naval da UFPA não poderia ficar à margem desse assunto, uma vez
que é de sua responsabilidade moral, daí elaborou-se esse projeto. A idéia de se utilizar os
alunos da FENAV/ITEC/UFPA como vistoriadores tem como princípio a receptividade dos
usuários e proprietários dessas embarcações, uma vez que os alunos irão às embarcações
como técnicos parceiros do assunto e não como autoridade policial. Além disso, alunos de
curso superior representam o sonho de pais para seus filhos. Com isso, pretende-se tornar
mais constantes os contatos entre a população ribeirinha e a população acadêmica, podendo
um aprender com outro.
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1) IDENTIFICAÇÃO DA EMBARCAÇÃO
Nome da embarcação: B/M “ALO BRASIL”
Classificação: Interior, Passageiro/Carga, Com Propulsão Área de navegação: 1
2) CARACTERÍSTICAS DA EMBARCAÇÃO
Comprimento Total: 8,570 m Boca: 2,320 m Pontal: 1,048 m
Calado carregado médio: 0,786 m Arqueação Bruta: 6 Porte Bruto: 4,363 t
MCP (Marca/Mod.): YANMAR NACIONAL Potência: 7,0 HP Rpm: 1600
Revés(Marca/Mod.): NÃO POSSUI Fator de Redução: NÃO APLICÁVEL
3) IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO
Nome: MARIA DA CONCEIÇÃO PALHETA SILVA DA SILVA
CNPF/CNPJ: 257.428.412-72 IDENTIDADE:3.217.641-2ªVIA/PC-II-PA
Endereço: RUA BARÃO DO GUAJARÁ – VILA GUAJARÁ, S/Nº
Cidade/Estado: Colares/Pa CEP: 68.785-000
4) IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
Nº Descrição Imagem
Atestamos que embarcação abaixo identificada e caracterizada foi vistoriada nesta data quanto a instalações
dos maquinários constatando-se que está isenta de risco ao escalpelamento ou à integridade física dos
passageiros e da tripulação, obedecendo à Lei 11.970.
_______________________________ _________________________________
Vistoriador: Responsável:
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7) ARQUIVO
Mais uma vítima de escalpelamento em Oriximiná (PA)
Jovem de 29 anos perdeu 100% do couro cabeludo após acidente com eixo de embarcação
Vítima de escalpelamento foi resgatada com vida (Foto: Reprodução) Notícia do dia 09/01/2020
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Proposições legislativas
PLS 355/2018
Vítimas de escalpelamento (retirada do couro cabeludo) provocado por volantes, eixos ou partes móveis
de embarcações poderão ter direito a pensão especial, de caráter mensal, vitalício e intransferível. A
concessão do benefício é defendida pelo Projeto de Lei do Senado (PLS) 355/2018, aprovado na
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta quarta-feira (6), que segue agora para a análise da Comissão
de Assuntos Econômicos (CAE).
Pela proposta, essa pensão terá natureza indenizatória, não podendo ser acumulada com outro benefício
previdenciário ou assistencial. A comprovação das exigências para sua concessão deverá ser feita pelo
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). E já deve ser paga ao interessado a partir da entrada do
requerimento junto à Previdência Social. Seu custeio virá de dotações próprias consignadas no
Orçamento da União.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente ocorreu na última terça-feira no Rio Buiçu, no
município paraense de Melgaço, localizado na ilha do Marajó.
A criança teve escalpelamento parcial, com 30% do couro cabeludo atingido. Esse é terceiro caso
registrado no estado este ano. No ano passado foram seis, segundo a Sespa, a Secretaria
Estadual de Saúde Pública.
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De acordo com a Sespa, a situação é mais comum com mulheres e crianças, que geralmente
ficam com graves sequelas físicas e psicológicas.
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