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CASOS :
O artigo 1º da citada lei nos diz que a assistência social constitui direito do
cidadão e dever do Estado. Já o seu artigo 2º define que um dos objetivos da
assistência social é a proteção ao idoso, senão vejamos:
Art. 2º A assistência social tem por objetivos: (Redação dada pela Lei nº
12.435, de 2011)
(…)
(…)
(…)
Para tanto, o art. 20, §1º, da Lei nº 8.742/93, estabelece que a família é
composta pelo requerente, o cônjuge ou companheiro, os pais e, na ausência
de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmãos solteiros, os filhos e
enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto.
O caso em tela merece uma análise zetética por parte do julgador, devendo
este apoiar-se essencialmente em três pontos para que seja obtida uma
resposta adequada, coerente e justa, seja para o demandante, seja para o
demandado.
De tal modo que, uma criança com saúde plena é para os pais uma
responsabilidade ímpar, os quais devem garantir: alimentação, moradia,
educação - pois em muitos casos a oferta de vagas no setor público é pequena
- e outros. As despesas para garantir o básico àquela criança sadia é vista
como bastante onerosa, o que leva muitos casais a optarem por um
planejamento familiar extremo, havendo inclusive casos em que não se cogita
a possibilidade de ter um filho.
Imagine então uma família composta por três membros, sendo um deles uma
criança acometida por doença degenerativa grave. As custas para assegurar o
básico àquele menor com problemas de saúde certamente são bem
divergentes das despesas com uma criança sadia. Isso porque além da
alimentação, educação, moradia e outros, os pais ainda tem que responder, na
maioria dos casos, por medicamentos, tratamentos, consultas, exames e afins,
gerando para essa família um gasto bem maior.
E em convergência a tais apontamentos, o entendimento firmado pelo Tribunal
Regional da 5a Região - TRF-5
A redação dada pelo artigo é taxativa quanto aos critérios para a percepção do
benefício de prestação continuada - BPC, porém, como dito no que entendeu o
TRF-5 sobre a pauta, a interpretação que deve ser feita pelo julgador é
extensiva visando o cumprimento do princípio da universalidade de cobertura e
atendimento, tal como orienta a CF/88 em seu artigo 194, parágrafo único,
inciso I.
Antes da resposta, vale aqui citar o que ressalva o artigo 20-A, caput, da Lei
8.742/93, a saber
Logo, em regra o critério original para aferição da renda mensal familiar per
capita antes da emergência de saúde pública, a qual decorre da propagação
em escala mundial do coronavírus (Covid-19), estava fixada em ¼ do salário-
mínimo praticado no país, havendo agora base legal para que este piso seja
elevado a ½ (meio) salário-mínimo. Assim, com a devida ressalva, seguem-se
os fatos necessários à resposta da indagação exposta pelo ponto três.