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Propaganda Enganosa

Vive-se atualmente o período de eleições e, consequentemente, o período do horário político


obrigatório. No nosso sistema político conturbado, isso é mais um dos direitos que se tornam
deveres, da mesma maneira do [que ocorre com o] voto obrigatório. A forma invasiva como o
horário político chega até nós é criticada por muitos e precisa de melhoramentos radicais para
que se torne útil aos eleitores.

O plano de abrir um espaço para que os eleitores conheçam os candidatos e seus respectivos
ideais e planos políticos é muito importante, visto que a televisão e o rádio, mesmo estando
defasados em decorrência do monopólio da internet, ainda são meios de comunicação que
abrangem a maior parte da população.

No entanto, a má organização desta [dessa] ferramenta atrai severas críticas pelo mau uso do
dinheiro público para mantê-la. Critica-se desde a maneira invasiva e autoritária que [como]
ela chega aos eleitores [eleitores,] pelo fato de interromper a programação da TV aberta, não
proporcionando ao eleitor o direito de escolha, até o modo desuniforme da distribuição de
tempo para cada candidato, partido ou coligação, que acaba favorecendo alguns candidatos e
desfavorecendo outros.

Uma solução bem simples seria a mudança na maneira dos candidatos se apresentarem. Da
forma atual, a propaganda faz uma ilusão ao eleitor com seus planos quase que utópicos e, na
maioria das vezes, sem um embasamento num plano político fixo daquele determinado
partido. Uma solução para isso seria a adoção de debates entre os candidatos, proporcionando
assim uma melhor exposição dos ideais de cada um. Com isso, acabaria [acabariam] tanto o
favorecimento dos candidatos através das propagandas quanto a má distribuição do tempo.

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