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USP SP 2020 -

Discursiva
INSTRUÇÕES

Verifique se este CADERNO DE QUESTÕES contém 14 questões.

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Responda as questões de múltipla escolha no GABARITO.

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Leia atentamente as instruções contidas no CADERNO DE RESPOSTAS.

Boa Prova!
QUESTÃO 1.
Paciente, 36 anos, secundigesta com parto normal há 16 anos, idade gestacional 39 6/7
semanas. Pré-natal sem intercorrências. Encontra-se no centro obstétrico em trabalho de
parto espontâneo. Exame clínico: bom estado geral, normotensa, normocárdica, afebril.
Exame obstétrico: altura uterina 39 cm. Partograma e cardiotocografia abaixo.
Considerando o partograma, qual é o diagnóstico obstétrico?

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QUESTÃO 2.
Paciente, 36 anos, secundigesta com parto normal há 16 anos, idade gestacional 39 6/7
semanas. Pré-natal sem intercorrências. Encontra-se no centro obstétrico em trabalho de
parto espontâneo. Exame clínico: bom estado geral, normotensa, normocárdica, afebril.
Exame obstétrico: altura uterina 39 cm. Partograma e cardiotocografia abaixo. Neste
momento, qual é a conduta obstétrica?

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QUESTÃO 3.
Paciente, 36 anos, secundigesta com parto normal há 16 anos, idade gestacional 39 6/7

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semanas. Pré-natal sem intercorrências. Encontra-se no centro obstétrico em trabalho de
parto espontâneo. Exame clínico: bom estado geral, normotensa, normocárdica, afebril.
Exame obstétrico: altura uterina 39 cm. Partograma e cardiotocografia abaixo. A conduta
obstétrica adequada foi realizada e a paciente apresentou hemorragia e choque
hemorrágico. Cite as 4 causas de hemorragia obstétrica a serem pesquisadas.

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QUESTÃO 4.
Paciente, 36 anos, secundigesta com parto normal há 16 anos, idade gestacional 39 6/7
semanas. Pré-natal sem intercorrências. Encontra-se no centro obstétrico em trabalho de
parto espontâneo. Exame clínico: bom estado geral, normotensa, normocárdica, afebril.
Exame obstétrico: altura uterina 39 cm. Partograma e cardiotocografia abaixo. A conduta
obstétrica adequada foi realizada e a paciente apresentou hemorragia e choque
hemorrágico. Diante do quadro apresentado, cite 5 condutas sequenciais para tratamento
da principal hipótese etiológica do sangramento.

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QUESTÃO 5.
Menino, 3 anos de idade, com antecedente de prematuridade extrema, hemorragia

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periventricular grau III e hidrocefalia com derivação ventrículo peritoneal (DVP) colocada no
primeiro mês de vida, trocada pela última vez há 3 meses. Tem epilepsia bem controlada e
faz uso regular de ácido valproico e lamotrigina. Ele foi trazido ao Pronto-Socorro devido a
quadro de hipoatividade e sonolência há 4 dias, e vômitos hoje. No trajeto do hospital,
iniciou crise epiléptica tônico-clônica generalizada, semelhante às anteriores, porém com
duração mais prolongada. Na admissão, paciente ainda em crise epiléptica, apresentando os
seguintes dados de avaliação inicial: FC: 110 bpm, saturação de 94% em máscara não
reinalante, afebril, PA: 136 x 80 mmHg, mucosas secas, preenchimento capilar periférico de
6 segundos, glicemia capilar de 55 mg/dL. Sem alterações na propedêutica cardíaca,
pulmonar e abdominal. Sem outras alterações ao exame clínico. Peso: 12 kg. Após
estabilização inicial e controle da crise epiléptica, foram vistos os resultados dos exames
coletados na admissão ao Pronto- Socorro: Sódio: 130 mEq/L, Potássio: 4,5 mEq/L; Ureia: 30
mg/dL; Creatinina 0,4 mg/dL Gasometria venosa: pH 7,30; Bicarbonato 18 mEq/L; Glicemia
80 mg/dL Urina tipo 1: pH 6,0, densidade: 1.030, leucócitos: 1.000/mL, hemácias: 1.000/mL,
nitrito negativo. Exame de imagem abaixo. Ao exame clínico: Regular estado geral,
sonolento e confuso, ao estímulo apresenta abertura ocular e localiza a fonte, PA: 130 x 70
mmHg, FC 70 bpm, FR 26 ipm, pupilas isocóricas e fotorreagentes. Restante do exame
clínico inalterado. Considerando que o paciente encontra-se em jejum, monitorizado e com
acesso venoso, complete a prescrição apenas com os itens terapêuticos essenciais a serem
administrados na sala de emergência e as respectivas doses.

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QUESTÃO 6.
Menino, 3 anos de idade, com antecedente de prematuridade extrema, hemorragia
periventricular grau III e hidrocefalia com derivação ventrículo peritoneal (DVP) colocada no
primeiro mês de vida, trocada pela última vez há 3 meses. Tem epilepsia bem controlada e
faz uso regular de ácido valpróico e Iamotrigina. Ele foi trazido ao Pronto- Socorro devido a
quadro de hipoatividade e sonolência há 4 dias, e vômitos hoje. No trajeto do hospital,
iniciou crise epiléptica tônico-clônica generalizada, semelhante às anteriores, porém com
duração mais prolongada. Na admissão, paciente ainda em crise epiléptica, apresentando os
seguintes dados de avaliação inicial: FC 110 bpm, saturação de 94% em máscara não
reinalante, afebril, PA: 136 x 80 mmHg, mucosas secas, preenchimento capilar periférico de

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6 segundos, glicemia capilar de 55 mg/dL. Sem alterações na propedêutica cardíaca,
pulmonar e abdominal. Sem outras alterações ao exame clínico. Peso: 12kg. Frente aos
dados apresentados, qual é o diagnóstico principal e a respectiva conduta?

QUESTÃO 7.
Em 2015 foram detectados em RN, no Recife, aumento do número de casos de microcefalia
com anomalias cerebrais. No mesmo período foi detectado também, o vírus da Zika
observado em processos infecciosos, e que até então, não tinham sido descritos nas
Américas. A infecção pelo vírus da Zika poderia explicar este aumento do número de casos
de microcefalia? No sentido de buscar medidas pertinentes de controle, alguns estudos
foram desenvolvidos para responder esta questão: Estudo 1: Dois casos de microcefalia
congênita grave, não compatível com causas conhecidas, foram reportadas ao Estado da
Paraíba. Ambas mulheres tiveram sintomas compatíveis com Zika naquelas gestações.
Ambas apresentavam sorologia negativa para infecção por Zika nas amostras sanguíneas,
mas positivas no líquido amniótico. Exames ultrassonográficos realizados nas duas
pacientes, na 29ª e na 30ª semana gestacional, evidenciaram: além de outras alterações,
diminuição na circunferência da cabeça, atrofia e assimetria cerebral, calcificações no
parênquima cerebral - sugestivas de infecção intrauterina. A suspeita de um novo agente
causador, no caso o vírus da Zika, passa a ser bastante provável, o que implicaria em
consequências populacionais graves. Estudo 2: Foram investigados 60 casos suspeitos de
microcefalia notificados à Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, no período entre 1
de agosto de 31 de outubro de 2015. utilizou-se informações obtidas de registros de
atendimento às gestantes e questionários aplicados às mães, 47 investigações foram
concluídas. Nestas observou-se 40 casos de microcefalia confirmados, onde a maior parte
dos casos apresentava sinais ultrassonográficos sugestivos de infeção congênita com
calcificações cerebrais, ventriculomegalia e lisencefalia (ausência cicunvoluções normais do
cérebro) - lesões graves e incomuns nas de etiologias infecciosas mais conhecidas
(TORCHS). Quando às mães, 27 referiam doença exantemática durante a gravidez,
acompanhado de prurido, cefaleia e mialgia, sendo 20 no primeiro trimestre e sete no
segundo. Concluiu-se que existe importante evidência sobre nova etiologia infecciosa nos
casos estudados. Estudo 3: Outro estudo foi conduzido em oito maternidades públicas de
Recife, PE, para identificar exposições da mãe, durante a gravidez, aos seguintes fatores de
risco: infecção pelo vírus Zika, exposição ao larvicida usado no controle da dengue, e a
vacinação da mãe contra a coqueluche. foram reportadas 13.624 nascimentos entre 15 de
janeiro a 30 de novembro de 2016, sendo 13.531 nascidos vivo. Foram selecionados recém-
nascidos vivos com microcefalia (com perímetro cefálico menor que 2 desvios-padrão em
relação à média) e recém-nascidos sem essa condição, nascidos nos mesmos hospitais e
residentes nos mesmos bairros. Os principais resultados foram os seguintes: infecção pelo
vírus Zika, OR = 87,0 (IC 95%: 15,6 - infinito); larvicida usado na caixa de água, OR = 1,0
(IC95%: ,6 - 1,8); Vacinação com tríplice bacteriana acelular (Tdap), OR = 0,6 (IC95%: 0,3 -
1,0). Os autores concluíram que a associação entre infecção pelo vírus Zika durante a
gravidez e a microcefalia foi confirmada, e que as outras duas hipóteses foram rejeitadas.
Estudo 4: Brasil e colaboradores no Rio de Janeiro, acompanharam um grupo de mulheres
com e sem diagnóstico de infecção pelo vírus Zika (PCR em sangue e/ou urina) durante a
gravidez. Dentre aquelas com diagnóstico de infecção pela Zika foram observadas

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anormalidade do feto à ultrassonografia em 29%, e em nenhum dos fetos daqueles sem
infecção pelo Zika. Ocorreram dois óbitos fetais entre as grávidas infectadas e nenhum
entre as não infectadas. Foram ainda observados nos fetos das grávidas infectadas,
restrição do crescimento intrauterino, calcificações cerebrais e outras lesões do sistema
nervoso central. Os autores concluíram que a infecção das grávidas pelo vírus Zika, apesar
de ser clinicamente leve, pode levar a graves desfechos da gravidez, incluindo óbito fetal,
restrição do crescimento fetal e anomalias do sistema nervoso central. Complete o quadro
respondendo: Qual o delineamento dos estudos descritos e cite duas justificativas para cada
estudo, respectivamente, que orientaram sua resposta.

QUESTÃO 8.
Mulher de 67 anos de idade está em acompanhamento ambulatorial por hipertensão
(diagnosticada há 20 anos) e insuficiência cardíaca (diagnosticada há 5 anos). Faz dieta
hipossódica e está em uso regular de captopril 150 mg/dia e carvedilol 25 mg/dia (ou seja,
ambos em dose máxima) há mais de dois anos. Na última consulta realizada há três meses,
estava assintomática. O exame clínico era normal (com PA controlada), e havia trazido
resultado de ecocardiograma no qual se evidenciavam: fração de ejeção de 37%; aumento
moderado de ventrículo e átrio esquerdos; ausência de valvopatias; ausência de alterações
segmentares da motricidade ventricular. Procura o Pronto-Socorro com queixa de piora da
dispneia há 10 dias, atualmente ocorrendo aos médios esforços. Nega chiado, tosse ou dor

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torácica. Ao ser ativamente questionada, refere palpitação eventual nos últimos 15 dias,
com último episódio há três dias. No exame clínico apresenta-se com P=118 bpm, arrítmico,
PA=126x72 mmHg, FR=18 ipm, T=36,5ºC. Ausculta cardíaca com bulhas arrítmicas em dois
tempos sem sopros. Semiologia pulmonar com murmúrios vesiculares presentes
bilateralmente, com estertores finos na metade inferior de ambos os hemitóraxes. Membros
inferiores com edema depressível 2+/4+ bilateralmente. O restante do exame clínico é
normal. São realizados os exames complementares a seguir. Ecocardiograma transesofágico
com presença de trombo em parede atrial esquerda. Qual é a conclusão do laudo do
eletrocardiograma?

QUESTÃO 9.
Mulher de 67 anos de idade está em acompanhamento ambulatorial por hipertensão
(diagnosticada há 20 anos) e insuficiência cardíaca (diagnosticada há 5 anos). Faz dieta
hipossódica e está em uso regular de captopril 150 mg/dia e carvedilol 25 mg/dia (ou seja,
ambos em dose máxima) há mais de dois anos. Na última consulta realizada há três meses,

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estava assintomática. O exame clínico era normal (com PA controlada), e havia trazido
resultado de ecocardiograma no qual se evidenciavam: fração de ejeção de 37%; aumento
moderado de ventrículo e átrio esquerdos; ausência de valvopatias; ausência de alterações
segmentares da motricidade ventricular. Procura o Pronto-Socorro com queixa de piora da
dispneia há 10 dias, atualmente ocorrendo aos médios esforços. Nega chiado, tosse ou dor
torácica. Ao ser ativamente questionada, refere palpitação eventual nos últimos 15 dias,
com último episódio há três dias. No exame clínico apresenta-se com P=118 bpm, arrítmico,
PA=126x72 mmHg, FR=18 ipm, T=36,5ºC. Ausculta cardíaca com bulhas arrítmicas em dois
tempos sem sopros. Semiologia pulmonar com murmúrios vesiculares presentes
bilateralmente, com estertores finos na metade inferior de ambos os hemitóraxes. Membros
inferiores com edema depressível 2+/4+ bilateralmente. O restante do exame clínico é
normal. São realizados os exames complementares a seguir. Ecocardiograma transesofágico
com presença de trombo em parede atrial esquerda. Diante do quadro atual dessa paciente,
indique com um X na tabela a conduta referente à prescrição de captopril e carvedilol.

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QUESTÃO 10.
Mulher de 67 anos de idade está em acompanhamento ambulatorial por hipertensão
(diagnosticada há 20 anos) e insuficiência cardíaca (diagnosticada há 5 anos). Faz dieta
hipossódica e está em uso regular de captopril 150 mg/dia e carvedilol 25 mg/dia (ou seja,
ambos em dose máxima) há mais de dois anos. Na última consulta realizada há três meses,
estava assintomática. O exame clínico era normal (com PA controlada), e havia trazido
resultado de ecocardiograma no qual se evidenciavam: fração de ejeção de 37%; aumento
moderado de ventrículo e átrio esquerdos; ausência de valvopatias; ausência de alterações
segmentares da motricidade ventricular. Procura o Pronto-Socorro com queixa de piora da
dispneia há 10 dias, atualmente ocorrendo aos médios esforços. Nega chiado, tosse ou dor
torácica. Ao ser ativamente questionada, refere palpitação eventual nos últimos 15 dias,
com último episódio há três dias. No exame clínico apresenta-se com P=118 bpm, arrítmico,
PA=126x72 mmHg, FR=18 ipm, T=36,5ºC. Ausculta cardíaca com bulhas arrítmicas em dois
tempos sem sopros. Semiologia pulmonar com murmúrios vesiculares presentes
bilateralmente, com estertores finos na metade inferior de ambos os hemitóraxes. Membros
inferiores com edema depressível 2+/4+ bilateralmente. O restante do exame clínico é
normal. São realizados os exames complementares a seguir. Ecocardiograma transesofágico
com presença de trombo em parede atrial esquerda. Cite até quatro condutas terapêuticas
adicionais essenciais para o caso.

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QUESTÃO 11.
Homem, 64 anos de idade, foi admitido no serviço de emergência devido a obstrução
intestinal. Foi realizada radiografia digital que evidenciou ponto de obstrução na transição
retossigmoideana. Trata-se de paciente obeso (IMC 31kg/m²) com diabete melito,
dislipidemia e hipertensão arterial controlada, sem disfunções orgânicas na admissão no
serviço de emergência. Foram realizados os seguintes exames pré- operatórios,
demonstrados na tabela a seguir. O achado intraoperatório foi de neoplasia de reto alto,
sem outras lesões na cavidade abdominal. Foi realizada retossigmoidectomia à Hartmann
(colostomia terminal e sepultamento do reto) com linfadenectomia e o ato operatório
transcorreu sem intercorrências técnicas, porém durante a operação foi iniciado
noradrenalina devido a hipotensão arterial. Paciente evoluiu sem intercorrências e recebeu
alta no oitavo dia de pós-operatório. O exame anatomopatológico revelou adenocarcinoma
moderadamente diferenciado com estadiamento TNM: pT3N1M0 (1 linfonodo comprometido
de 21) Cite duas justificativas para realização de colostomia na operação realizada neste
paciente.

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QUESTÃO 12.
Homem, 64 anos de idade, foi admitido no serviço de emergência devido a obstrução
intestinal. Foi realizada radiografia digital que evidenciou ponto de obstrução na transição
retossigmoideana. Trata-se de paciente obeso (IMC 31kg/m²) com diabete melito,
dislipidemia e hipertensão arterial controlada, sem disfunções orgânicas na admissão no
serviço de emergência. Foram realizados os seguintes exames pré- operatórios,
demonstrados na tabela a seguir. O achado intraoperatório foi de neoplasia de reto alto,
sem outras lesões na cavidade abdominal. Foi realizada retossigmoidectomia à Hartmann
(colostomia terminal e sepultamento do reto) com linfadenectomia e o ato operatório
transcorreu sem intercorrências técnicas, porém durante a operação foi iniciado
noradrenalina devido a hipotensão arterial. Paciente evoluiu sem intercorrências e recebeu
alta no oitavo dia de pós-operatório. O exame anatomopatológico revelou adenocarcinoma
moderadamente diferenciado com estadiamento TNM: pT3N1M0 (1 linfonodo comprometido
de 21) Qual deve ser o tempo mínimo esperado para realizar a operação de reconstrução do
trânsito intestinal?

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QUESTÃO 13.
Homem, 64 anos de idade, foi admitido no serviço de emergência devido a obstrução
intestinal. Foi realizada radiografia digital que evidenciou ponto de obstrução na transição
retossigmoideana. Trata-se de paciente obeso (IMC 31kg/m²) com diabete melito,
dislipidemia e hipertensão arterial controlada, sem disfunções orgânicas na admissão no
serviço de emergência. Foram realizados os seguintes exames pré- operatórios,
demonstrados na tabela a seguir. O achado intraoperatório foi de neoplasia de reto alto,
sem outras lesões na cavidade abdominal. Foi realizada retossigmoidectomia à Hartmann
(colostomia terminal e sepultamento do reto) com linfadenectomia e o ato operatório
transcorreu sem intercorrências técnicas, porém durante a operação foi iniciado
noradrenalina devido a hipotensão arterial. Paciente evoluiu sem intercorrências e recebeu
alta no oitavo dia de pós-operatório. O exame anatomopatológico revelou adenocarcinoma
moderadamente diferenciado com estadiamento TNM: pT3N1M0 (1 linfonodo comprometido
de 21) A cirurgia foi oncologicamente adequada e o estadiamento anátomo patológico foi
apresentado. Há necessidade de tratamento adjuvante? Caso afirmativo, qual? Caso
negativo, justifique.

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QUESTÃO 14.
Homem, 64 anos de idade, foi admitido no serviço de emergência devido a obstrução
intestinal. Foi realizada radiografia digital que evidenciou ponto de obstrução na transição
retossigmoideana. Trata-se de paciente obeso (IMC 31kg/m²) com diabete melito,
dislipidemia e hipertensão arterial controlada, sem disfunções orgânicas na admissão no
serviço de emergência. Foram realizados os seguintes exames pré- operatórios,
demonstrados na tabela a seguir. O achado intraoperatório foi de neoplasia de reto alto,
sem outras lesões na cavidade abdominal. Foi realizada retossigmoidectomia à Hartmann
(colostomia terminal e sepultamento do reto) com linfadenectomia e o ato operatório
transcorreu sem intercorrências técnicas, porém durante a operação foi iniciado
noradrenalina devido a hipotensão arterial. Paciente evoluiu sem intercorrências e recebeu
alta no oitavo dia de pós-operatório. O exame anatomopatológico revelou adenocarcinoma
moderadamente diferenciado com estadiamento TNM: pT3N1M0 (1 linfonodo comprometido
de 21) O paciente está em programação de reconstrução de trânsito intestinal e passou em
avaliação pré-operatória com o clínico que o liberou para o procedimento operatório. Além
da avaliação pré-operatória, cujos exames já foram realizados, cite quatro exames
fundamentais a serem realizados para a reconstrução do trânsito intestinal.

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Medway - USP SP 2020 - Discursiva Páginas 23/32
Medway - USP SP 2020 - Discursiva Páginas 24/32
Medway - USP SP 2020 - Discursiva Páginas 25/32
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