Você está na página 1de 24

Ferrugem do feijão

Cleiton Rafael Zanella


Jonatan Basso
Vacilania Pacheco

2015

Prof° Dr° Idalmir dos Santos


Draª Rosângela Dallemole Giaretta

Câmpus Pato Branco


O feijão

• Um prato de feijão é o elemento central da dieta


de mais de 400 milhões de pessoas nos trópicos.
O feijão fornece um alimento altamente nutritivo
que contém proteínas, fibras,carboidratos e
vitaminas.
• Brasil produz em média 3,3 milhões de toneladas
por ano
• Paraná corresponde a 23% do total
• Consumo médio per capita 14,94 kg/hab/ano.
Escala de McNew

• Grupo V – Manchas, ferrugens, oídios, míldios


– Doença que interfere na fotossíntese
• Os patógenos do grupo V produzem
estruturas especializadas que retiram
nutrientes de dentro da célula sem mata-la
imediatamente.
Uromyces appendiculatus

• Basidiomiceto da ordem uredinales


• Parasita obrigatório
• Uredósporos são de coloração marrom-
alaranjada, medindo 20-30 x 20-26 μm.
teliosporos podem ser formados no final da
estação de cultivo, em resposta a estímulos de
temperatura, luz e umidade. Possuem coloração
marrom-escura, dimensões de 28-38 x 20-36
μm,
Etiologia

• assexual
Sexual x Assexual
Infecção
Sintomatologia/Sinais

• Os sinais mais comuns são as pústulas


uredinais circulares de coloração marrom-
avermelhada nas folhas e vagens com ruptura
da epiderme e produção abundante de
urediniósporos
Sintomatologia/sintomas

• 5-6 dias como uma pequena mancha


esbranquiçada que evoluem para pontuações
amarelas com elevação no centro, rompendo-
se de 6 a 9 dias após a infecção produzindo
urediniosporos marrom-alaranjados.
• Doença comum em climas tropicais e
subtropicais
• Formam pústulas pardo avermelhadas
principalmente nas folhas
• Temperaturas ideais para infecção 17 a 27°C
com UR de 95% por 10 a 18 horas
• Causado pelo fungo Uromyces appendiculatus
Infecção

• Os uredosporos podem ser disseminados pelo


homem, amimais, implementos e
principalmente pelo vento.
• Após a penetração por estômatos forma-se o
tubo germinativo que entra em contato com a
células e forma o apressórios, os uredosporos
germinam de 6 a 8 horas em temperatura de
16 – 25°C.
infecção

• Máxima liberação de uredosporos ocorre com


UR de 60% maior que 21°C precedidas por
alta umidade ou chuva na noite anterior
• Temperaturas acima de 32°C inibem o
processo
• Sintomas após seis dias da infecção em forma
de esbranquiçadas e levemente salientes
Sintomas iniciais
infecção

De 6 a 9 dias após a infecção formam-se


pústulas pardo-avermelhadas.
De 10 a 12 dias após a infecção formam-se
pústulas de 1 a 2 mm circundada por um halo
clorótico
Técnicas de manejo para controle

• Rotação de culturas e eliminação de restos


culturais.
• Variedade resistentes
– IAPAR 14
– IAC Maravilha
– IAC-Una
– Ouro Negro
– Vermelho-2157
– Rudá, Aporé, Uiarapuru.
Controle biológico e físico
• O uso de variedades resistentes no combate
da ferrugem do feijoeiro é prejudicada devido
a grande variabilidade do agente causal.
• Outras medidas como rotação de culturas,
remoção de restos culturais e plantas
voluntárias devem ser combinadas com o
controle químico para a máxima eficiência.
Técnicas de manejo para controle

• Ajuste da época de plantio com o intuito


de evitar épocas do ano com maior
umidade e temperaturas favoráveis para
o desenvolvimento da doença
Controle químico

• O controle químico em regiões de alta


incidência é utilizados a partir do
aparecimento das primeiras pústulas
• A combinação de produtos químicos que
combatem a ferrugem do feijoeiro é benéfica
já que o fungo possui um alta variabilidade
genética e sua combinação ajuda no combate
do fungo.
Fonte: Jasper M, 2010.
Tabuconazol
(triazol)
Azoxistrobina
Piraclostrobina

Metconazol (triazol)
Obrigado pela atenção

Você também pode gostar