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UTFPR- Pato Branco

Agronomia
Fitopatologia Geral

Brusone em Trigo
Pyricularia grisea

Alan Kenedy Perufo


João Victor Rampi Decker
Lucas Candiotto

Professores: Dr. Idalmir dos Santos


Thaisa Mioranza
Rosângela Dallemole Giaretta
Brusone
Pyricularia
grisea

agrolink
Origem e incidência
● Origem da palavra do italiano : Bruciare
(queima)
● Teve origem no Estado do Paraná em
1985.
● Ocorre na região Sul e sudeste do Brasil,
no Paraguai e na Bolívia.
Importância
● Importância da cultura do trigo
● Importância da Brusone no trigo:
➔ Perdas até 57% na produção.
➔ Perdas de até 74% no peso da espiga.
Classificação da doença
● Classificada no grupo 6 de McNew.
Brusone no arroz:
Pyricularia orizae
Patógeno
● Pyricularia grisea – Anamórfica
● Amastigomicota, classe dos Deuteromicetes, subclasse
Hyphomicetidae, ordem Moniliales e família Moniliaceae.

● Piriformes
● Hialinos

conídioforo conídios
Patógeno
● Magnaporthe grisea : Teleomórfica
● Ascomiceto eterotálico da classe dos
Pyrenomycetos
● Obtida apenas em laboratório

?
Hospedeiros
● Além do trigo, o patógeno pode se desenvolver em
hospedeiros voluntários

Ex: Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Digitaria
horizontalis, D. sanguinalis, Echinocloa colonum, E.
crusgali, Eleusine indica, Hyparrhenia rufa, Lolium
multiflorum, Pennisetum setosum, Rhynchylitrium roseum,
Setaria geniculata
Brachiaria plantaginea
Digitaria horizontalis

Setaria geniculata
Echinocloa colonum
Oryza sativa

Lolium multiflorum
Ciclo da doença
Ciclo do patógeno
Sobrevivência
➔ Parasitismo (trigo e plantas voluntárias)
➔ Estrutura de resistência (conídios ou
micélios dormentes)
➔ Saprofitismo (plantas hospedeiras)
➔ Sementes (micélio dormente)
Ciclo do patógeno
Disseminação
● Vento até 1000 m.
● Sementes
Ciclo do patógeno
Infecção
● Precisa de molhamento entre 10 a 14 de
molhamento e temperatura próxima à 25ºC para
germinação do esporo.
● Produção do tubo germinativo e do apressório.
Ciclo do patógeno
● Infecção

Fonte: Nature
Ciclo do patógeno
Colonização
● A colonização célula célula ocorre através dos
plasmodesmas. Após 4-5 dias após a penetração, o
fungo destrói os tecidos colonizados, conduzindo a
lesões necróticas esporulantes, propagando a
doença.
Ciclo do patógeno
Reprodução
A produção de conídio é indicada pela coloração
acinzentada dos tecidos necrosados. O aparecimento de
lesões pode iniciar seis dias após o inicio da infecção
podendo produzir até 20.000 conídios.
Sintomas

Campos infestados
Sintomas
Sintomas
● O sintoma característico é a espiga esbranquiçada,
principalmente na parte superior.
● Ocorre a morte da espiga na região localizada acima
ao local da infecção.
● Escurecimento da base do pedúnculo e da base da
espiga pode ocorrer em espigas severamente
infectadas.
● Ponto de infecção escuro no ráquis da espiga.
● Há relatos de brusone em colmo de trigo.
Sintomas
● A ráquis pode apresentar coloração
acinzentada devido a frutificação do fungo
(esporulação intensa).

Esporulação do patógeno
Sintomas
● Dependendo da suscetibilidade e do clima, podem
ocorrer manchas elípticas acinzentadas sobre o limbo
de folhas de plantas de trigo.
Sintomas
● Comparação de sintomas

Brusone no arroz
Mancha marrom
Brusone no trigo

Mancha amarela
Sintomas
● Comparação de sintomas

Brusone Giberela
Controle
● Brusone é uma doença de difícil
controle.
● Não existe cultivares totalmente
resistentes.
● Tratamento de sementes e rotação de
cultura tem pouca eficiência.
● Controle químico se mostra pouco eficaz.
Controle
O Controle químico deve ser realizado
quando o Limiar de Dano Econômico for
atingido.
● O LDE determina a necessidade ou não da
aplicação de fungicidas.
● Se aplica quando as perdas são iguais ao
custo do controle.
● Para não perder a época de aplicação,
baseia-se no LA, redução de 5% do LDE.
Controle
Controle químico
● Tebuconazole (na dose de 250 g i.a./ha)
● Metconazole (na dose de 81 g i.a./ha)
● Pyraclostrobin+Epoxiconazole (na dose de
133+50 g i.a./ha)

Tebuconazole
Metconazole


● Pyraclostrobin
Controle
Ciclo das relações patógeno-hospedeiro

Controle
Eliminação de químico
plantas
voluntárias
Controle
Triângulo da doença
●Época de
Semeadura
Ambiente ● Eliminação

hospedeiros 2ª

● Cultivar menos
● Controle de suscetíveis
químico
Doença
Patógeno Hospedeiro
Referências
● Zoldan, S; Danielli, A.L.D.; Reis, E.M; Brusone do trigo – ciclo da
doença. OR Sementes.
● GOULART, A.C.P.; SOUSA, P.G.; URASHIMA, A.S. Danos em trigo
causados pela nfecção de Pyricularia grisea. Summa
Phytopathologica, Botucatu, v.33, n.4, p.358 363, 2007.
● GOULART, A.C.P.; PAIVA, F.A. Perdas no rendimento de grãos de
trigo causadas por Pyricularia grisea, nos anos de 1991 e 1992, no
Mato Grosso do Sul. Summa Phytopathologica. Botucatu, v.26, n.3,
p.279-282, 2000.
● MENTEN, F.O.M.; MORAES, M.H.D. Pyricularia sp. em sementes de
trigo: métodos de detecção, localização e transmissão do patógeno.
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES, 5, 1987, Gramado,.
Resumo dos trabalhos técnicos. Brasília, ABRATES. 1987. p. 179
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● perufo@alunos.utfpr.edu.br
● lucas7cand@gmail.com

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