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UTFPR- Pato Branco

Agronomia
Fitopatologia Geral

Antracnose em Feijão
Colletotrichum lindemuthianum

Alan Kenedy Perufo


João Victor Rampi Decker
Lucas Candiotto

Professores: Dr. Idalmir dos Santos


Dra. Rosângela Dallemole Giaretta
Antracnose
Colletotrichum lindemuthianum
Importância Econômica
Doença de maior importância na cultura do feijão
– até 100% de dano

• Importância na região sudoeste – clima


Incidência
• É de incidência ampla no mundo
todo.
• Apresenta ampla distribuição no
Brasil, especialmente nas
Regiões Sul e Sudeste e em
áreas serranas como as da região
sul de Minas Gerais.
Patógeno
Colletotrichum lindemuthianum – Anamórfica

• Conídios hialinos
• unicelulares
• Podem ser
oblongos ou
cilindricos
• 2,5-5,5 x 11-20 μm
Patógeno
Glomerella cingulata f. sp. phaseoli -
teleomórfica
Classificação de McNew
Hospedeiros
• P. lunatus

• P. acutifolius
Hospedeiros
• P. coccineus

• Vignia unguiculata

• Vicia faba
Ciclo do Patógeno
Sobrevivência:

• Restos culturais;
 Saprofiticamente

• Sementes;
 Externamente: conídios
 Internamente: micélio dormente
Ciclo do Patógeno

Restos culturais

Conídios e micélio
dormente (interno)
Ciclo do Patógeno
Disseminação:
• Longas distâncias: sementes

• Curtas distâncias:
 Chuvas
 Implementos agrícolas
 Insetos
 Agrônomos

Esporos produzem substância gelatinosa ao


seu redor, facilitando a aderência.
Ciclo do Patógeno
Infecção:
• Temperaturas entre 13 e 27°C, com
ótimo a 21°C e umidade relativa acima de
91%;
Ciclo do Patógeno
Infecção:
• 6 – 9 dias após o conídio se estabelecer sobre a
planta, forma de 1 – 4 tubos germinativos e
apressórios;

• Pressão mecânica:

conídio

Tubo
apressório germinativo
Ciclo da doença
Colonização:
• Após a penetração, a hifa aumenta de
tamanho e se estabelece entre a parede
celular e protoplasto;

• Degrada as células enzimaticamente, surgem


lesões aquosas que são escurecidas devido a
alta concentração de tanino;

• Micélios se agregam dentro das lesões,


formam acérvulos que rompem a cutícula.
Ciclo da doença
Reprodução:

• Os conídios se formam dentro de uma matriz


gelatinosa.
Sintomas
• Em toda parte aérea.
• Lesões de 5 a 7 mm, com coloração
marrom-escura.
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Sintomas
Controle
Triângulo das doenças:
• Proteção
• Imunização
• Terapia

• Exclusão
• Erradicação
• Evasão
• Regulação
Controle
Ciclo das relações patógeno - hospedeiro
Sementes sadias
Tratamento de sementes
Cultivares
resistente

Controle
Rotação de culturas químico
Tratamento de Sementes
 Benomyl + Thiram
 Captan
 Tiofanato Metílico
Controle Químico
Parte aérea:
 Tiofanato Metílico + Chlorothalonil
 Trifenil Hidróxido de Estanho
 Trifenil Acetato de Estanho
 Chlorothalonil
 Benomyl
Rotação de Culturas
Por no mínimo um ano:

 Evitar a doença no plantio seguinte e a


perpetuação do fungo na área.
Cultivares Resistentes
 Importante, porém o patógeno tem
possui alta variabilidade genética.

• IAPAR 31
• IAC – UNA
• Aporé
• IAC – Maravilha
• IAPAR – 44
• IAPAR – 14
Sementes Sadias
 Uso de sementes certificadas é
fundamental!

 Sementes produzidas em regiões


semiáridas.
Manejo integrado da
doença
Obrigado!

E-mail contato: perufo@alunos.utfpr.edu.br


lucas7cand

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