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Podridão do Colo

do Feijão
Alunos: Eduardo Michelotto
José Carlos Chiochetta Junior
Vitor Augusto Guarneri

Professor: Dr. Idalmir dos Santos


A doença no feijão
• Ocorre frequentemente em todas as
regiões produtoras do feijoeiro comum no
País;
• A doença é invariavelmente letal para a
planta infectada, independentemente do
seu estádio fenológico;
• As perdas são devidas
à redução do estande
durante todo o ciclo
da cultura.
Classificação de McNew
Etiologia
• Espécie Sclerotium rolfsii:

• Reino Fungi;
• Ordem Agaricales;
• Divisão Basidiomicota;
• Classe Basidiomiceto;
• Família Typhulaceae.
Etiologia
• Agente causal é o fungo Sclerotium
rolfsii Sacc.;
• Forma imperfeita do
basidiomiceto Aetholia rolfsii.
• Formação de escleródios e grampos de
conexão.
• Escleródios esféricos inicialmente
brancos e posteriormente escuros;
• Alta gama de hospedeiros;
• Alta atividade saprofítica;
• O fungo é ocasionalmente
encontrado em algodão e tomateiro,
mas também é encontrado no
feijoeiro.
Reprodução
• Os patógenos reproduzem uma ou poucas
vezes durante o ciclo da cultura.
• Neste caso, o inóculo inicial é de extrema
importância no progresso da doença, pois
quanto maior o inóculo inicial, maior a
possibilidade de haver plantas doentes.
Disseminação
• Transporte de materiais infectados como:
• Solo;
• Esterco;
• Semente contaminadas;
• Vento;
• Água;
• Implementos.
• O micélio pode chegar de uma planta a outra
através do solo ou por ferimentos.
Sintomas
• Sintomas iniciais:
• Lesões marrons e aquosas sobre o colo;
• Produz escurecimento e podridão do
caule;
• Na parte aérea:
• Amarelecimento das folhas inferiores.
• A. sintoma de murcha
da parte aérea, seca,
queda das folhas e
morte;
• B. crescimento micelial
branco produzindo
escleródios em
condições de câmara
úmida;
• C. escleródios
imaturos;
• D. escleródios escuros
de superfície lisa.
Sintomas avançados
• Estrangulamento do colo;
• Na raiz principal produz uma
podridão cortical;
Escleródios de Sclerotium rolfsii formados Morte da planta do feijoeiro após a ocorrência
sobre o solo. da murcha de esclerócio.
Controle
• Manter um bom manejo de solo para preservar
uma boa drenagem;
• Rotação de culturas com forrageiras e cereais;
• Eliminar restos culturais;
• Cultivares resistentes :
• Rio Tibagi;
• IPA-10.
• Controle quimico:
• CERCOBIN 700 WP® ;
• METILTIOFAN®.
• Tratamento de semente:
• KOTUBOL 750® (quintozeno)
350g/100kg de semente;
• TERRACLOR 750 PM BR
UNIROYAL® (quintozeno) 100 a
300g/100kg de semente.

• Controle Biológico.
Chorrume liquido de suíno
- Ácidos graxos
voláteis;
- Ácido Nitroso;
- Melhora o pH;
- Melhora a
estrutura do solo.
Triangulo da Doença
Condições favoráveis a sua
disseminação são UR acima de
AMBIENTE
90%, temperaturas altas, e pH do
solo ácido.

PLANTA

HOSPEDEIRO PATÓGENO
Ataca as fases de germinação,
É suscetível as variações crescimento vegetativo,
climáticas extremas e manejo floração e frutificação. Alta
incorreto do solo. gama de hospedeiros.
Obrigado pela atenção!
eduardo_micheloto@hotmail.com

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