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brunovaesagrope@gmail.com
Agricultura I
Eng. Agro°. Prof. Dr. Bruno Novaes Menezes Martins
brunovaesagrope@gmail.com
Origem e Distribuição Geográfica
Phaseolus vulgaris
Preferência de consumo
➢Cultura empregadora;
19%
75%
➢Comercialização:
• É um produto que perde rapidamente o valor
comercial e nutritivo após a colheita:
Até 10 hectares 10 a 100 hectares > 100 hectares
Situação atual da cultura
• Fonte de proteína.
• Ordem
➢Rosales
• Família
➢Fabaceae (Leguminosae)
• Gêneros
➢Phaseolus
➢Vigna
• Espécies
➢Phaseolus vulgaris L.
➢Vigna unguiculata L.
.
Características gerais
• Planta anual
• Herbácea
• Pubescente (pouco)
• Folhas trifoliadas
• Ciclo entre 60 e 120 dias
• Crescimento determinado
➢ Florescimento: inflorescência na parte
terminal
• Crescimento indeterminado
➢ Florescimento: continua emitindo ramos
vegetativos
Morfologia: Germinação
Morfologia: Sistema radicular
• Ramificado (pivotante)
• Raiz principal, secundárias, terciárias...
• Nodulação:
➢Fixação simbiótica é mais eficiente no Vigna.
• Distribuição varia quanto à:
➢Estrutura do solo
➢Porosidade
➢Aeração
➢Capacidade de retenção de umidade do solo
➢Temperatura
Em condições favoráveis pode
atingir até 1metro
Morfologia: Caule
Phaseolus
Vigna
Morfologia: Fruto
CARIOCA
• O feijão tipo Carioca é o mais consumido no
Brasil;
• É considerado pequeno dentro da classificação
quanto ao tamanho do grão;
• Apresenta coloração bege com estrias marrons.
Tipos de feijão
PRETO
• O feijão preto é bastante consumido na região Sul e nos Estados do
Espírito Santo e Rio de Janeiro.
• Apresenta uma coloração preta e o tamanho do seu grão é
classificado como pequeno.
Tipos de feijão
ROSINHA
• O feijão tipo Rosinha apresenta uma
coloração rosa claro e seu grão é
classificado como pequeno.
• É consumido principalmente nos
Estados de Goiás, Mato Grosso, Pará e
São Paulo.
Tipos de feijão
ROXINHO
• O feijão tipo Roxinho é classificado
quanto ao tamanho do grão como
pequeno.
• Apresenta uma coloração arroxeada e
é consumido principalmente nos
Estados de Goiás e Minas Gerais.
Tipos de feijão
MULATINHO
• O feijão tipo Mulatinho é muito
consumido na região Nordeste do
país.
• Apresenta uma coloração bege
claro e é classificado como grão
pequeno.
Estádios fenológicos do feijão
• Fase vegetativa: vai da germinação até o aparecimento dos primeiros botões florais;
• Fase reprodutiva: vai da emissão dos botões florais até o pleno enchimento de
vagens e a maturação das sementes.
Estádios fenológicos do feijão
V0: GERMINAÇÃO
INFLUÊNCIA DA
TEMP E ÁGUA ≈ 5 dias
• Planta epígea;
• Aparecimento da radícula;
• Grande sensibilidade a falta
ou excesso de água;
• Temp. < 12°C diminuem a
germinação, a temp ideal é de
25°C.
Estádios fenológicos do feijão
V1: EMERGÊNCIA ≈ 2 dias
• Ocorre o desdobramento da
dobra do hipócolito;
• Presença dos cotilédones.
Estádios fenológicos do feijão
V2: FOLHAS PRIMÁRIAS ≈ 3 dias
≈ 5 dias
Estádios fenológicos do feijão
R7: FORMAÇÃO DE VAGENS ≈ 10 dias
• A ocorrência de
condições climáticas
desfavoráveis,
principalmente falta
de água e nutrientes,
poderão reduzir a
produção, em número
e peso de grãos.
Estádios fenológicos do feijão
R9: MATURAÇÃO
≈ 15 dias
Aptidão edafoclimática
Aptidão edafoclimática
ÁGUA
EXCESSO
- Apodrecimento de sementes e vagens;
- Paralisação no desenvolvimento;
- Amarelecimento das plantas;
- Ataque de doenças.
FALTA
- Menor altura e área foliar da planta;
- Menor número de flores;
- Aumento do abortamento de flores;
- Menor número de vagens e grãos por vagem;
- Menor desenvolvimento e produção.
Aptidão edafoclimática
Condições climáticas
Condições climáticas
Práticas culturais: preparo do solo
Objetivos:
• Oferecer condições de semeadura;
• Conseguir uma boa germinação;
• Estabelecimento e desenvolvimento da
cultura;
• Facilitar a colheita.
ARADO ESCARIFICADOR
SUBSOLADOR
DESTORROADOR
Benefícios do sistema de plantio direto:
• Controle da erosão;
• Reduz o consumo de combustível;
• Reduz o trânsito de máquinas na área;
• Conserva a umidade do solo e melhora o aproveitamento da água pelas plantas;
• Reduz a amplitude térmica no solo, favorecendo a fisiologia e o desenvolvimento
do sistema radicular;
• Aumenta a matéria orgânica do solo;
• Aumenta a agregação do solo;
• Assegura maior probabilidade de obtenção de produtividades mais elevadas.
Práticas culturais: Semeadura
FEIJÃO DAS ÁGUAS
PROBLEMAS:
➢ Falta de umidade na semeadura;
➢ Excesso de umidade na colheita, principalmente nas semeaduras tardias;
Práticas culturais: Semeadura
FEIJÃO DA SECA
PROBLEMAS:
➢ Excesso de chuvas na semeadura;
➢ Ocorrência de veranicos;
➢ Excesso de umidade na colheita nas semeaduras antecipadas;
➢ Ocorrência de geadas nas semeaduras tardias.
Práticas culturais: Semeadura
FEIJÃO DA SECA
PROBLEMAS:
➢ Excesso de umidade na colheita em semeaduras tardias “julho”;
➢ Ocorrência de geadas;
➢ Necessidade de água, necessita de irrigação.
População de plantas
Semeadura: covas
Práticas culturais: adubação
Benefícios da Gessagem
- Fornecimento de Ca e S ao solo;
- Fornecimento de enxofre (grãos com maior teor de cistina);
- Baixo custo do nutriente;
- Diminuição [Al] trocável nas camadas subsurpeficiais;
- Visa melhorar o ambiente para o crescimento radicular em subsuperficie;
- A planta explora um maior volume de solo tendo mais acesso a água e
nutrientes.
Controle de plantas daninhas
Danos causados:
• Competição por água, luz, nutrientes e espaço físico.
• Perdas por daninhas na cultura podem chegar a 90%.
• Água é + importante no cultivo da seca.
• Colheita – plantas providas de espinhos dificultam ou aumenta o custo da colheita manual.
• Período crítico de competição –15 a 30 DAE
• Controle: Consiste na adoção de certas práticas que resulta na redução da infestação, mas não
necessariamente na sua completa eliminação
Práticas culturais: colheita
PROBLEMAS:
• Perdas de sementes por deiscência das vagens;
• Ataque de pragas (carunchos);
• Aumento da infestação de plantas daninhas (devida a queda das folhas);
• Redução na qualidade das sementes (germinação e vigor).
Colheita manual
ARRANQUIO DAS PLANTAS
(grãos com 36% de umidade)
RECOLHIMENTO
TERREIRO
(camadas de 30 a 60 cm)
TRILHAGEM
VARAS – TRATOR – PISOTEIO DE ANIMAIS
(separação do grão da vagem)
Batendo feijão no manguá (vara presa a outra vara)