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A Cultura da

Cebola

Prof. Dr. Matheus Saraiva Bianco


Abril/2021
Valor nutricional e propriedades medicinais

► Importante condimento: características organolépticas;


► Prevenção de Doenças ➔ Alimento funcional;
► Açúcares e Ácido Orgânicos ➔ Sabor aos alimentos

Sabor, Odor e pungência Rompimento dos tecidos


Sulfóxidos de
Cisteína
Valor nutricional e propriedades medicinais

► Influenciado pelas condições de cultivo/genética;

► Selênio ➔ catarata, distrofia muscular, depressão, necrose do


fígado, infertilidade, doenças cardíacas e câncer;

► Rica em vitaminas B1 e B2, vitamina C e Flavonoides;


Efeito Ação
Antibacteriano Inibe bactérias causadoras de cáries e de distúrbios gástricos
Antifúngico Contra fungos causadores de micose
Cardiovascular Reduz o teor de gordura do sangue e o risco de trombose e de aterosclerose; estimula o
coração
Antiasmática Ameniza os sintomas da asma
Hipoglicêmico Auxilia no controle da diabetes

Anticancerígeno Reduz o risco de desenvolver câncer de esôfago, estômago e mama

Antiinflamatório Auxilia no combate a inflamações

Outros Antioxidante; desintoxicante de metais pesados


Características botânicas e Agronômicas

● Originária da Ásia Central;

● Aliácea ➔ Allium cepa L.

● Cultivada desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil.


● Produção mundial de 84,75 milhões de toneladas em 4,38 milhões
de hectares (FAO 2015)

● China e Índia ➔ maiores produtores ➔ 66,30%


Características botânicas e Agronômicas
Características botânicas e Agronômicas

● Originária da Ásia Central;

● Aliácea ➔ Allium cepa L.

● Cultivada desde o Nordeste até o extremo Sul do Brasil.


● Produção mundial de 84,75 milhões de toneladas em 4,38 milhões
de hectares (FAO 2015)

● China e Índia ➔ maiores produtores ➔ 66,30%

● Brasil ➔ 1,54 milhões de toneladas em 57,4 mil hectares;

● Brasil ➔ Regiões Sul e Sudeste ➔ 60%;


Características botânicas e Agronômicas

● Planta herbácea - tamanho variável (60cm)

● Ciclo de 150 a 220 para produção anual / Bianual para a


produção de sementes
● Folhas tubulares e cerosas ➔ bainhas formam
pseudocaule
● SR 40 cm profundidade ➔ baixa eficiência de absorção
Características botânicas e Agronômicas

● Bulbo tunicado ➔ cor, pungência, tamanho e conservação pós-


colheita;

● Folhas com disposição alternada formando duas fileiras a partir do


caule

● Pseudocaule ➔ Bainhas
foliares ➔ acima do solo
Características Botânicas e Agronômicas

● Inflorescência tipo Umbrella ➔ 50 até 2.000 flores;

● Irregularidade na abertura das flores;

● Flores hermafroditas;

● 93% de polinização cruzada ➔ assincronia na maturidade dos


órgão sexuais;
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS

● Fotoperíodo

● Temperatura

● Água

Principal??????
EFEITO DO COMPRIMENTO DO DIA NO
PROCESSO DE BULBIFICAÇÃO
EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS

● ↑ Temperatura: Acelera a bulbificação


● ↓ Temperatura: processo é retardado
● ↑ 32ºC na fase inicial: bulbificação prematura

● Exposição a períodos prolongados de


Temperatura ↓ (<10oC)

Alongamento do fotoperíodo crítico


EXIGÊNCIAS CLIMÁTICAS

● 18 a 25oC: melhores bulbos e maior produção


● Boa formação de bulbos: fotoperíodo +
temperatura favorável à cultivar
● Temperatura: > importância na passagem das
duas fases
ÁGUA

● Sensível ao déficit hídrico

● Solo mantido úmido

● Muito sensível na bulbificação

● Produção de sementes
CULTIVARES
● Exigência foto periódica

- Dias curtos
- Intermediárias
- Dias longos
Brasil: localização geográfica das principais áreas
produtoras
CULTIVARES

Emprego de cultivares comuns (polinização aberta)

Cultivares híbridas importadas

Tipos nacionais mais utilizadas: Baia e Pera Norte

Precoces
Mediano
Tardia
PRECOCES

● Ciclo: 4-5 meses

● Fotoperíodo: 10-11h de luz

● Ampla adaptabilidade no Brasil

● Ex: Granex
Rio Grande
MEDIANO

● Ciclo: 5-6 meses


● Fotoperíodo: 13h de luz
● Bulbos de coloração mais acentuada
● Sabor mais pungente
● Bulbos mais valorizados
● Adaptabilidade geográfica mais restrita
● Ex: Baia Periforme, Bola Precoce, Roxa do
Barreiro
TARDIAS

● Ciclo: 6-8 meses


● Fotoperíodo: Acima de 13 horas de luz
● Bulbos de coloração mais escura
● Ótima conservação pós-colheita
● Bulbos mais valorizados
● Adaptabilidade geográfica restrita

● Ex: Rio Grande Bojuda, Conquista


ÉPOCA DE PLANTIO

● Melhor Época: 3 ou 4 meses após a


germinação ➔ Temperaturas amenas (15-25oC)

● Maturação: Tempo seco e quente

● Semeadura para transplante das mudas: março


a junho

● MG e GO: Março a Abril


Preferencialmente no outono/inverno
TIPOS DE SEMEADURA

● Diretamente no Campo

● Mudas

● Bulbinhos
SEMEADURA

1- Semeadura seguida por transplante

Semeio em sementeiras ➔ local definitivo

Vantagens: mudas uniformes, fortes e sadias

Sementeira: Isenção de patógenos


Podridão Branca (Sclerotium cepivorum)
Raiz rosada (Pyrenochaeta terrestris)
CANTEIROS

1,0 a 1,20m largura x 10 a 15 cm de altura

Períodos chuvosos

Tombamento: tratamento prévio

Firmas idôneas

Incorporação de adubos químicos e orgânicos


CANTEIROS

Sulcos espaçados 10 a 15 cm

Profundidade 1,0 a 1,5 cm

Bandejas

Transplante: 40 a 60 dias

Sulcos com 3-5 cm de profundidade


SEMEADURA

2- Semeadura Direta

Utilizado nos EUA

Brasil: expansão ➔ MG, GO e SP

Vantagens
Desvantagens
Semeadeira de precisão
ESCOLHA E PREPARO DO SOLO

► Solos profundos
Bulbos
► Textura média

► Solos Muito Argilosos

► Canteiros: 1m

► 15-20 cm de altura

► 2 a 3 sulcos
PLANTIO COM BULBINHO

► Fase 1: Produção de bulbinhos

► Fase 2: plantio dos bulbinhos ➔


produção de bulbos
FASE 1

Semeio denso (julho-agosto)

Colheita em novembro

Armazenamento até fevereiro

Devem permanecer no campo por 2 a 3 dias


FASE 2

Plantio dos bulbinhos

Colheita dos bulbos comerciais

Deve-se plantar os bulbinhos na vertical


FASE 2

Plantados fora da horizontal ➔ perda de 30%

Selecionar Bulbinhos saudáveis, sem danos


(insetos, roedores ou mecânicos)

Classifica-los de acordo com o tamanho

Espaçamento: 0,20 x 0,10 cm


IRRIGAÇÃO

► Muito sensível ao déficit hídrico

► O esgotamento de água no solo não exceder


25% da água disponível no solo

► Solo úmido

► Manter 75% da água útil nos primeiros 20 cm


de solo
IRRIGAÇÃO

► Prática comum: uma irrigação a cada 2 ou 4


dias
- Disseminação de doenças

- Prolonga o ciclo da cultura


► Irrigação excessiva - Crescimento excessivo da
parte aérea
- Prejudica os bulbos causando
podridões
IRRIGAÇÃO POR SULCO
MICROASPERSÃO
GOTEJAMENTO
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

► Sério problema para a cultura

► Porte baixo e desenvolvimento inicial lento

► Arquitetura: cobre o solo irregularmente

► Espaçamento pequeno: dificulta e encarece a


capina manual e inviabiliza a mecânica
► Ciclo longo: controle da concorrência

► Êxito da cultura: uso correto de herbicidas


ESCOLHA DO HERBICIDA

► Tipo de planta daninha

► Grau de infestação

► Estádio de desenvolvimento

► Tipo de solo

► Estádio de desenvolvimento da cultura

► Custo
NUTRIÇÃO, CALAGEM E ADUBAÇÃO

► Relativa sensibilidade a acidez

► pH: 5,5 a 6,5

► Calcário: quando a saturação por bases for < 60%

► Elevá-la a 70-80%
NITROGÊNIO

► Contribui muito para o aumento da


produtividade

► Excesso: alongamento do ciclo


Plantas taludas (Pescoço grosso)
> Susceptibilidade a doenças
foliares
FÓSFORO

► Maiores respostas em produtividade e


aumento do peso do bulbo

► Redução da brotação e podridão de bulbos de


cebola armazenados até 160 dias

► Deficiência: Folhas verde escura, formato


pequeno, bulbos de tamanho reduzido
POTÁSSIO

► Segundo nutriente mais exigido pela cultura

► Melhor qualidade do bulbo (formação e


conservação pós-colheita)

► Cor, tamanho, acidez, resistência ao


transporte, manuseio e armazenamento, valor
nutritivo
BORO, ZINCO E MOLIBDÊNIO

► Estudos mostram que a utilização de boro,


Zinco e Molibdênio aumentam significativamente
a produtividade
PRINCIPAIS PRAGAS

► TRIPES – Thrips tabaci L.

- Praga mais importante da cultura

- Localizam-se entre a bainha e o limbo foliar


- Prateamento, necrose das folhas,
superbrotamento e redução do tamanho dos bulbos
PRINCIPAIS PRAGAS

► TRIPES – Thrips tabaci L.

- Praga mais importante da cultura

- Localizam-se entre a bainha e o limbo foliar


- Prateamento, necrose das folhas,
superbrotamento e redução do tamanho dos bulbos
- Controle: Evitar plantios consecutivos, controle
biológico com larvas de crisopídeos ou controle
químico
PRINCIPAIS PRAGAS

► MOSCA-MINEIRADORA – Liriomyza trifolii B.

- Causa danos abrindo galerias entre a epiderme


superior e o interior das folhas – lesões
esbranquiçadas
- Alta infestação ➔ redução da fotossíntese

- Controle: Destruição de restos culturais – não há


registro de produtos químicos para essa praga na
cultura da cebola
PRINCIPAIS PRAGAS

► LAGARTA DAS FOLHAS – Helicoverpa zea

- Causa danos nas folhas e pode destruir parcial ou


totalmente os bulbos

- Controle: Destruição de restos culturais – não há


registro de produtos químicos para essa praga na
cultura da cebola
PRINCIPAIS PRAGAS

► LAGARTA ROSCA – Agrotis ipsilon

- Causa o corte das plantas novas na altura do colo


das plantas ➔ redução do estande

- Controle: destruição de restos


culturais, revolvimento e
exposição do solo aos raios
solares, controle químico
PRINCIPAIS PRAGAS

► LARVA ARAME – Conoderus spp.

- Causa perfurações nos bulbos, favorecendo a


penetração de microorganismos e destruição de
raízes.

- Sintomas se confundem com doenças ➔


Antracnose

- Controle: Manter o solo úmido. Não há produtos


registrados
PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS

► MANCHA PÚPURA – Alternaria porri


- Conhecida como queima das pontas, crestamento
ou pinta
- Importância econômica ➔ Vale do São Francisco
- Manchas esbranquiçadas circulares, alongadas ou
irregulares, com zonas cêntricas escuras e bordas
púrpuras
- Haste Floral ➔ semelhante causando quebra
- Controle: Variedades resistentes ➔ IAC Solaris
Rotação de Culturas
Aplicação de Fungicidas preventivos
PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS

► MÍLDIO – Peronospora destructor


- Grandes prejuízos. Riscos de epidemia com
temperaturas amenas (+ou- 20oC) alta UR(80%)
- Se propaga por tecido vegetativo ➔ altas dist.
- Lesões elípticas alongadas ➔ folha recoberta por
esporângios
- Controle: solos bem drenados; evitar altas
umidades; bulbos e sementes sadias; eliminar resos
de cultura; aplicação de fungicidas
PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS

► QUEIMAS DAS PONTAS – Botrytis squamosa


- Grandes importância. Difícil de se identificar no
campo.
- Queima das pontas ➔ pode apresentar diversas
causas.
- Lesão do limbo foliar ➔ pequenas manchas com
progressiva morte do ponteiro

- Redução do tamanho dos bulbos


PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS

► RAIZ ROSADA – Pyrenochaeta terrestris


- Observada em qualquer fase de desenvolvimento
- Sintomas confundidos com queima das pontas,
deficiência nutricional ou de água
- Raízes com coloração rosa ➔ vermelha ➔ torna-
se preta; as cores depende da severidade da
doença
- Controle: solos bem drenados; variedades
resistentes (Barreiro e Cojumatlan); rotação com
gramíneas; destruição de restos vegetais
PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS

► ANTRACNOSE – Colletotrichum gloeosporioides

- Lesões marrom alongadas ➔ círculos


concêntricos no centro das manchas ➔ Folhas
- Folhas cloróticas, retorcidas e enroladas ➔ secas
e quebradiças ➔ Mal das sete voltas
- Sintoma típico ➔ manchas escuras nas escamas
externas dos bulbos
- Controle: fungicidas sistêmicos; evitar plantios
sucessivos; evitar irrigação por aspersão (solos
bem drenados); variedades resistentes
PRINCIPAIS DOENÇAS FÚNGICAS

► PODRIDÃO BASAL – Fusarium oxysporum


- Bico branco ou fusariose
- Provoca tombamento nas sementeiras e início do
cultivo em campo
- Folhas ➔ amarelecimento a partir do ápice
progredindo até a base
- Bulbos com coloração marrom no interior;
Colheita➔ podridão basal do bulbo
- Controle: rotação de culturas; evitar capinas; fazer
a cura apropriada; armazenar a baixas
temperaturas
PRINCIPAL DOENÇAS BACTERIANAS

► PODRIDÃO DAS ESCAMAS – Burkholderia cepacea

- Causa podridão que exala odor forte de vinagre

- Inicialmente ataque nos tecidos foliares mais


velhos ➔ haste ➔ escamas externas progredindo
para o interior do bulbo
- Podridão amarelada, aquosa, viscosa e
escorregadia ao tato ➔ pseudocaule e escamas
externas
- Solos bem drenados; adubação adequada; evitar
irrigação excessiva; cura bem feita
NEMATÓIDES
► PSEUDOCAULE E BULBO: Ditylenchus dipsaci
GALHAS: Meloidogyne javanica, M. incógnita
RAÍZES: Helicotylenchus dihystera

- Sintomas confundidos com deficiência nutricional

- Reduzem drasticamente a capacidade de


absorção de nutrientes da planta
- Redução do crescimento e não formação de
bulbos ➔ queda de produção
- Controle: práticas culturais; histórico da área
COLHEITA

► Colheita e cura: extrema importância na


conservação do bulbo, formação e coloração da
casca
► Colheita: Quando os bulbos estiverem
ligeiramente fora do solo, e com 50% das folhas
em senescência

►Murchamento prévio da rama, na região do


bulbo (pescoço)
►Processo conhecido como tombamento ou
“estalo” da cebola
COLHEITA

► Primeiro sinal de amadurecimento: “estalo”,


seguido pelo secamento da planta

► Indicação do “estalo”

► Colheita antecipada com a planta imatura

► 50% das plantas estiverem tombadas


COLHEITA

► Cura: redução da excessiva umidade das


ramas
► Secagem das películas externas
(intensificação da coloração externa dos bulbos)

► Redução da podridão pós-colheita

► Artificialmente ou no campo
CURA A CAMPO

► Bulbos com as ramas devem ficar expostos ao


solo por 2-3 dias

►Cobrir os bulbos com as ramas

► Após a cura, os bulbos são levados para


galpões bem arejados e secos para uma cura
mais lenta
CURA COMPLETA

► Desprendimento fácil das películas externas


quando se esfregam os bulbos com os dedos

► Após este processo: corta-se as ramas

► 2 cm da parte superior

► Remoção das raízes

► Excesso de cascas
CURA ARTIFICIAL

► Uso de ar aquecido (SC)

► Processo dinâmico (produto deslocado em


esteira)

► Processo estático (mais comum no Brasil)

► Temperatura: 46-48oC

► 16-32 h
CARDOSO, 2012)
BENEFICIAMENTO E EMBALAGEM

► Corte das ramas e raízes

► Embalagem oficial: saco de polietileno ou


polipropileno vermelho

► Capacidade de 20 Kg
PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR

► Bulbos de tamanho médio


► 80-100 g
► Diâmetro transversal de 4-8 cm
► Coloração: tipo “Baia” ➔ tonalidade mais ou
menos intensa ou amarelo-palha
► Bulbos brancos e roxos ➔ restrito

► MG: preferência para película arroxeada

► Brasil: isto não ocorre


ARMAZENAMENTO

► Ambientes arejados, frescos, secos e de


sombra

► Ciclo tardio e mediano: até 6 meses

► Frigorificação: UR de 70-80% e Temperatura 4-


6oC ➔ superiores a 6 meses

► Viabilidade desta prática deve ser ponderada


ARMAZENAMENTO

► Perdas no armazenamento: podem chegar a


40-50% da produção

► Não devem ser armazenadas com outros


produtos ➔ absorção de outros odores

► Armazéns podem ser de 3 tipos:

1- Frigoríficos
2- Convencionais
3- Ventilados (Ventilação forçada)
CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO

► Normas do Ministério da Agricultura - MAPA

► Defeitos Graves:

- Talo grosso - Com Mancha Negra

- Brotado - Mofado

- Podre
CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO

► Defeitos Leves:

- Bulbo com colo mal formado

- Deformado (crescimento secundário)

- Falta de Catáfilos externas

- Ausência da rigidez normal do bulbo

- Descoloração
CLASSIFICAÇÃO E PADRONIZAÇÃO

- Brasil:

- Graúdas ➔ acima de
60 mm
- Médias ➔ 40-60 mm
- Miúdas ➔ 30-40mm
COMERCIALIZAÇÃO

- Redução da oferta: junho a julho

- Produção é desenvolvida em 3 regiões distintas:

- Região Sul (Nov a Maio) com pico em dezembro

- Sudeste (SP e MG): a partir de maio

- Nordeste: Setembro a Novembro


INDUSTRIALIZAÇÃO

- Pouco praticada no Brasil

- Cebola desidratada

- Cebola em pó e/ou flocos

- Conservas em forma de picles

- Grandes perdas ➔ armazenamento frio ➔ volume


de 6% de cebolas industrializadas
Obrigado
1) Em uma propriedade rural pretende-se implantar o
plantio de cebola de uma cultivar de ciclo mediano
para cultivo bianual. Sabendo-se que o solo a área
possui textura argilosa com baixo teor de nutrientes e
que a mesma se localiza no estado de Minas Gerais,
qual a recomendação quanto a sistema de plantio,
espaçamento, e outras técnicas você recomendaria
para o produtor.
2) Faça um esquema da planta de cebola destacando no
desenho todas as partes morfológicas da planta.
3) Quais as técnicas de plantio para a cultura da cebola
explicando de forma sucinta cada método de
propagação.
4) Qual a importância do fotoperíodo na cultura da
cebola e quais as condições climáticas ideais para
esta cultura.
5) Fale de maneira sucinta sobre os principais tratos
culturais da cultura da cebola destacando como os
mesmos devem ser realizados.
6) Quais os principais nutrientes para que ocorra um
bom desenvolvimento das plantas de cebola no
campo, destacando a principal ação de cada
nutriente.
7) Explique como é realizado o processo de colheita na
cultura da cebola. Qual a importância do processo de
cura para esta hortaliça e como a mesma é realizada.

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