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Universidade Federal de Alagoas

Centro de Ciências Agrárias


Curso de Agronomia
OLERICULTURA

CEBOLA
(Allium cepa L.)

Prof. Reinaldo de Alencar Paes

Rio Largo - AL
2010 1
Introdução:
• A cebola é a terceira hortaliça mais
produzida no mundo. A produção mundial
em 2002 foi de 50 milhões de toneladas,
em 2,9 milhões de ha (produtividade
média de 17 t/ha).

• No Brasil, a cebola é a terceira hortaliça


mais importante economicamente.

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Produção de Cebola no Brasil

PE

BA

3,9 % GO 20,4 %
Alguns dados socioeconômicos:
MG
•Área plantada: 65 mil ha/ano
•Produção total: 1,0 milhão de t SP 35,8 %
•Empregos diretos e indiretos: 390 mil PR
SC
39,9 % RS
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Cebola no Brasil: ganho em produtividade

Ano Área (ha) Produção (t) Produtividade


(kg/ha)
1980/81 74.250 778.403 10.484
1983/84 68.999 717.230 10.395
1987/88 69.420 780.314 11.240
1991/92 76.289 895.951 11.774
1995/96 77.117 980.511 12.714
1999/00 66.936 972.306 14.525
2000/01 65.000 1.014.726 15.611
2001/02 69.491 1.117.892 16.087
2002/03 52.568 841.099 16.000
2003/04 55.437 973.817 17.570
Fonte: IBGE, 1996 e ANACE, 2004

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ORIGEM

•Informações datam de 2700 A.C. em pirâmides


do Egito

•É cultivada a mais de 4000 anos

•Centro primário de diversidade: Ásia Central


(Punjab e Cachemira, na India), Afeganistão e
ex-repúblicas soviéticas

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Produção de cebola no Brasil

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Produção de cebola no Brasil

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Produção de cebola na Argentina

➳Cultivares utilizadas
Valenciana (Sintetica 14)
Valencianita

➳Custo de produção
Produtividade de 30 t/ha – $ 255,0/t
Fronteira Brasil x Argentina (2004) – R$350,0/t
São Paulo – R$ 500,00/t (entressafra)

Fonte: Camargo Filho & Alves, (2005)

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Taxonomia:
• Classe: Monocotiledonea
• Superordem: Lilliforme
• Ordem: Asparagales
• Tribo: Alliae
• Gênero: Allium
• Família: Alliaceae
• subgêneros: Rhizirideum, Allium,
Bromatorrhiza, Melanocrommyum e
Amerallium
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Botânica:
• planta herbácea
• anual para produção de bulbos (150 -220
dias)
• bianual para produção de sementes (130-
180)
• altura de parte aérea em torno de 70 cm.

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Folha:
• Cilíndrica e afila da base para a extremidade

• É constituída de duas partes distintas: parte basal


ou bainhas e a parte superior

• As bainhas da(s) folha(s) exteriores se mantém


delgadas e escamosas, atuando como protetoras

• As mais internas se mantém espessas e se


sobrepõe umas às outras, acumulando substâncias
de reserva

• O formato do bulbo pode ser periforme, achatado,


alongado e globular 11
12
Caule
• formato de disco cônico, e constitui a base
do bulbo

• Possui entrenós muito curtos

• se insere o sistema radicular na parte


inferior e as folhas na parte superior.

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Raiz:
• Fasciculado, capaz de chegar a 60 cm,
são tenras, finas, pouco ramificadas
providas de pelos radiculares no terço
médio inferior, de cor branca e com odor
típico da cebola.

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Fruto:

• cápsula trilocular 1 ou 2 sementes por


lóculo cada fruto pode conter seis
sementes, o comum ter 3 a 4.

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Semente:

• São pretas, de formato irregular com


comprimento de 3 mm e com superfície
rugosa se deteriora rapidamente em
função dos efeitos da umidade

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Fotoperiodo:
• Planta de dia longo

• As de dia curto requerem 10 horas luz dia

• As intermediarias requerem 12 a 14 horas dia

• As de dias longos requerem mais que 14 horas

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Temperatura:

• Temperaturas baixas atrasa a bulbificação

• Temperaturas altas acelera a bulbificação

• Ideal de 15 a 25 ° C

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Morfologia da planta

1 Raiz principal
2 Raízes adventícias
3 Cicatriz foliar
4 Ápice da gema
5 Bainha foliar
6 Lâmina foliar
7 Falso caule
8 Caule verdadeiro que expande no
sentido das setas
9 a 12. Folhas

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Estádios fenológicos da cultura

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Exigência climática
Fotoperíodo
Cebola para formação de bulbo – dias longos
Fotoperíodo menor – formação de charutos
Fotoperíodo maior – bulbo prematuro
Classificação de cultivares de cebola em função do fotoperíodo

Tipos de cultivares Fotoperíodo Cultivares


crítico
Dias curtos 11 a 12 horas Maioria das cultivares
plantadas no Brasil
Dias intermediários 13 a 14 horas Seleções de Pêra Norte
cultivadas no RS
Dias longos > 14 horas Cultivares européias e
americanas não cultivadas
no Brasil
28
29
Variação do fotoperíodo em função da latitude e da
época do ano, Brasil

Latitude Fotoperíodo (horas de luz)

Janeiro Junho Dezembro

0º 12,0 12,0 12,0

09º S (PE) 12,5 11,5 12,5

15º S (DF) 12,5 11,1 12,0

23º S (SP) 13,5 10,0 13,5

32º S (RS) 14,5 9,0 14,5

FONTE: Silva e Vizzotto (1990). 30


Temperatura

➳Fase inicial: ↑ Temp. (> 32ºC) - Bulbo prematuro


↓ Temp. (< 10ºC) - Induz florescimento
➳Temperatura ideal para bulbificação: 25 – 30ºC
➳Iniciação floral: < 17º C (9 – 13ºC)
➳Após emissão haste floral: ≈ 17ºC
➳Vernalização: Temp. 9 a 13ºC
➳Desvernalização: Temp. 28 a 30ºC

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Propriedades cientificamente comprovadas da cebola

Efeito Ação
Antibacteriano Inibe bactérias causadoras de cáries e de distúrbios
gástricos
Antifúngico Contra fungos causadores de micose

Cardiovascular Reduz o teor de gordura do sangue e o risco de


trombose e de aterosclerose; estimula o coração

Antiasmática Ameniza os sintomas da asma

Hipoglicêmico Auxilia no controle da diabetes

Anticancerígeno Reduz o risco de desenvolver câncer de esôfago,


estômago e mama

Antiinflamatório Auxilia no combate a inflamações

Outros Antioxidante; desintoxicante de metais pesados


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34
Pungência e Aroma

Sulfóxido de cisteina
(alinase)

Ác. propenilsulfênico

Tiossulfinato

Sintase do F.L.

Fator lacrimogêneo
Propanotial-S-óxido
35
Pungência e Aroma

Fraco: 2 – 4 µmol de ácido pirúvico


Intermediário: 8 – 10 µmol de ácido pirúvico
Forte: 15 – 20 µmol de ácido pirúvico
36
Pungência e Aroma

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Características associadas com adaptação a regiões áridas

1)Presença de níveis variáveis de cerosidade foliar;

2)Elevado potencial de água requerido para induzir o


fechamento dos estômatos;

3)Baixa densidade radicular, que permite melhor


exploração de solos rasos e o melhor equilíbrio hídrico
com a parte aérea;

4)Notável capacidade de tolerar transplantio, mesmo


quando praticamente todo o sistema radicular é
removido;
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Características associadas com adaptação a regiões áridas

5) Presença de folhas de formato cilíndrico, que é mais


efetivo para dissipação do calor da folha para o ar;

6)Presença de folhas estreitas e com orientação quase


vertical, que evita a incidência direta dos raios solares
em uma grande superfície foliar, especialmente nas
horas mais quentes do dia;

7) Níveis de transpiração e fotossíntese reduzidos em


condições de altos potenciais de solo-água, que resulta
em um limitado crescimento, permitindo a planta
sobreviver por períodos mais longos de seca.
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Cultivares
Principais diferenças
• Alto potencial genético-Qualidade e Produção
• Resistência a pragas e doenças
• Retenção de casca
• Porcentagem de matéria seca
• Índice de florescimento prematuro
• Produtividade
• Tempo de armazenamento
40
41
42
43
44
45
Cultivares de Cebola
Regiões/E stado C ultivares
Sul Aurora, Baia Periform e, Crioula, M ercosul,
(PR, SC, RS) D iam ante, E mpasc 352, Bola Precoce,
E mpasc 355, E pagri 362, Superprecoce,
M adrugada, Petroline, Prim avera
Sudeste
Cultura do cedo (SP) G ranex
É poca normal M ercedes, L inda V ista, Princesa, O ptim a F1
A lfa T ropical, T exas E arly G rano 502, T exas
E arly G rano 502 PRR, G ranex 33, G rnex
429, Serrana, Régia
N ordeste
(BA/PE ) V aleouro IPA-11, Franciscana IPA-10,
M ercedes, L inda V ista, A lfa T ropical, T exas
E arly G rano 502, T exas E arly G rano 502
46
PRR, Pêra IPA-4
47
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cultivares de cebola recomendadas
para o Nordeste brasileiro:
• Brisa IPA-12
• ValeOuro IPA-11
• Franciscana IPA-10
• Composto IPA-6
• Texas Early Grano 502 PRR
• Mercedes
• Granex 33
• Granex 429
• Alfa Tropical
• Alfa São Francisco
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Cebola: variedades para o Nordeste

VALEOURO IPA-11:
•Desenvolvida pelo IPA.
•Folhagem vigorosa,
moderadamente ereta, de cor verde
escuro e cerosa
•Bulbos são de formato alongado, de
conformação simétrica, casca fina e
coloração amarela intermediária.
•Plantio: janeiro a julho
•Ciclo de 90 dias após transplantio
•Resistente ao mal-de-sete-voltas
•Produtividade acima de 30 t/ha.
•Boa conservação pós-colheita .
•Responde por cerca de 75% da área
plantada no Nordeste
50
Cebola: variedades para o Nordeste

FRANCISCANA IPA 10:


•Desenvolvida pelo IPA
•Folhagem verde acinzentada
vigorosa
•Bulbos de formato globoso
achatado, de coloração roxa-
avermelhada e pungentes.
•Ciclo de 80 dias após transplantio
•Recomendada para cultivo durante
todo o ano
•Tolerante ao mal-de-sete-voltas e
ao tripes
•Produtividade acima de 30 t/ha.
•Boa conservação pós-colheita .
•Responde por cerca de 10% da área
plantada no Nordeste 51
Cebola: variedades para o Nordeste

BRS ALFA SÃO FRANCISCO


•Desenvolvida pela Embrapa Semi-
Árido e Hortaliças
•Recomendada para o período
chuvoso e de altas temperaturas
•Folhagem verde escura cerosa
•Bulbos amarelo/baia, arredondados
e firmes
•Ciclo de 90-100 dias após o
transplantio
•Resistente ao mal-de-sete-voltas
•Produtividade superior a 30 t/ha.
•Boa conservação pós-colheita.

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Cebola: variedades para o Nordeste
BRISA IPA - 12
•Desenvolvida pelo IPA
•Recomendada para o primeiro
semestre
•Folhagem de coloração verde
mediana
•Bulbos formato globoso, um
ponto de crescimento, coloração
amarelada
•Ciclo de 85-90 dias após
transplantio
•Resistente à raiz rosada mediana
tolerância ao mal-de-sete-voltas,
alternaria e tripes
•Potencial produtivo superior a 30
t/ha
53
•Pungência moderada
Cebola: alguns híbridos cultivados no Nordeste

Granex 33 Granex 429

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Genótipos ---------------------------------------------Produtividade (t ha-1)----------------------------------
-
Total Comercial Não comercial
Mosso Petroli Juazeir Mossor Petroli Juazeiro Mossor Petroli Juazei
ró na o ó na ó na ro
CNPH 6415 28,04 c 37,41c 22,57 b 27,36 c 29,90 c 18,24 b 0,68 b 7,51 a 4,33 b
CNPH 6047 51,53 b 51,02 b 19,13 b 51,37 b 48,01 b 14,69 b 0,16 c 3,01 c 4,44 a
Granex 429 35,08 c 44,25 b 29,85 a 34,55 c 41,00 b 27,91 a 0,53 c 3,25 c 1,94 c
CNPH 6244 48,97 b 22,24 d 12,38 c 48,17 b 17,98 d 6,94 c 0,80 b 4,26 c 5,44 a
BRS Cascata 30,09 c 39,82 c 9,41 c 28,07 c 33,82 c 2,47 c 2,02 a 6,00 b 6,94 a
CPACT 1 25,09 c 37,52 c 11,09 c 24,45 c 30,46 c 5,54 c 0,64 b 7,06 a 5,55 a
CPACT 2 33,29 c 46,10 b 18,88 b 33,17 c 43,67 b 14,27 b 0,12 c 2,43 c 4,61 a
CPACT 3 30,46 c 27,89 d 7,65 c 30,22 c 22,83 d 1,83 c 0,24 c 5,06 b 5,82 a
Belém IPA-9 40,47 c 61,78 a 9,33 c 40,06 c 57,53 a 4,06 c 0,41 c 4,25 c 5,27 a
CNPH 6400 Chata 30,39 c 46,25 b 15,96 c 29,48 c 41,50 b 11,91 b 0,91 b 4,75 b 4,05 a
CNPH 6400 Redonda 28,44 c 44,78 b 18,61 b 27,62 c 41,53 b 13,61 b 0,82 b 3,25 c 5,00 a
Crioula Alto Vale 37,67 c 36,63 c 6,83 c 36,56 c 30,78 c 2,05 c 1,11 b 5,85 b 4,78 a
Bola Precoce 32,26 c 44,80 b 16,57 c 31,36 c 42,42 b 11,41 b 0,90 b 2,38 c 5,16 a
Primavera 32,04 c 47,58 b 19,95 b 31,64 c 44,55 b 14,29 b 0,40 c 3,03 c 5,66 a
Régia 32,43 c 60,49 a 24,13 a 32,03 c 58,91 a 19,97 a 0,40 c 1,58 c 4,16 b
Brisa 59,98 a 48,11 b 29,84 a 59,78 a 45,35 b 26,62 a 0,20 c 2,76 c 3,22 c
Alfa São Francisco 35,10 c 42,85 b 26,83 a 34,53 c 39,03 b 22,95 a 0,57 b 3,82 c 3,88 b
Valeouro IPA-11 45,89 b 48,25 b 18,64 b 45,62 b 44,17 b 12,46 b 0,27 c 4,08 c 6,18 a
Média 36,51 43,76 17,65 35,89 39,63 12,84 0,62 4,13 4,80
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CV(%) 16,74 19,16 26,14
Sistema de cultivo
e
época de plantio

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Produção de mudas

•Em sementeira convencional ou bandejas


•Sementeira convencional: 140 mudas/m
•Bandejas: 288 com 2 ou 3 plantas
•Uso de híbridos
Transplantio: mudas altura 15 a 20 cm e diam. = 0,6 a 0,8 cm

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Semeadura direta

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Cultura do cedo (SP)

a)Transplante de mudas
Semeadura: janeiro e fevereiro
Colheita: junho e julho
Cultivares: Texa Grano 502 e Granex

b)Plantio por bulbinhos (Piedade-SP)


Produção do bulbinho: ago. e set. (sem.)
nov e dez. (colh.)
Plantio do bulbinho: fev. (plantio)
maio e jun. (colheita)
Cultivares: Baia periforme precoce, Baia Superprecoce, Pira
Ouro e IAC Monte Alegre.

65
Cultura na época normal

Semeadura: Janeiro a março – Nordeste


Abril a maio – Sudeste e Sul

a)Transplante de mudas
b)Semeadura direta (MG, GO e SP)
Menor mão-de-obra
Gasto médio: 2,5 a 5,0 kg/ha de sementes
Ciclo menor e colheita precoce

Cultura de verão
Semeadura: 15/dez. a 15/jan.
SP e GO (dez.), PE e BA (jul e nov.)
Colheita na entressafra (março a maio)
Semeadura direta ou transplante
Cultivar: Alfa Tropical 66
Transplantio e espaçamentos

Estado SP: 25 - 35 cm x 5 - 10 cm
Vale do São Francisco: 10 - 15 cm x 10 cm
Outras regiões: 40 - 50 cm x 10 - 22 pls./m
Plantio em canteiro: 25 cm x 7 - 8 cm

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Nutrição Mineral da cebola

1) Características do solo para cultivo de cebola

2) Fatores que influenciam o crescimento,


desenvolvimento e composição das plantas
➢Nutrientes
➢Água
➢Luz
➢CO2 e O2
➢Temperatura

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3) Otimização do fornecimento de nutrientes

➢Conhecer o comportamento químico dos nutrientes;

➢Teores, transporte no solo e as principais formas


químicas que são absorvidas;

➢Curva de crescimento e absorção de nutrientes;

➢Diagnóstico do estado nutricional – através de


análise foliar;

➢Época, quantidade, fontes e forma de aplicação dos


fertilizantes
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Teores de nutrientes no solo
1. Recomendação paras Minas Gerais
Fósforo Potássio Nitrogênio
P no solo (Mehlich-1) Dose P2O5 K no solo Dose K2O1/ Dose N1/

mg.dm-3 (kg.ha-1) (mg.dm-3) (kg.ha-1) (kg.ha-1)


Baixo

Argiloso2/ Text. média Arenoso


300 <50 180 120
< 32 <48 <80

Médio

Argiloso Text. média Arenoso


220 51-90 120 120
32-47 78-79 80-119

Bom

Argiloso Text. média Arenoso


100 91-140 50 120
48-72 80-120 120-180

Muito Bom

Argiloso Text. média Arenoso


50 >140 50 120
>72 >120 >180

1 Aplicar 70% do K e N em cobertura aos 40 dias após o plantio (DAP).


2 Considera-se como argilosos, de textura média e arenosos aqueles solos com teores maiores que 35, de 15 a 35, e
menores que 15% de argila, respectivamente.
Aplicar 40 t.ha-1 de esterco de curral curtido.
70
Irrigação:
• Por superfície (sulco)
• Por aspersão
• Por gotejamento

71
Cebola: sistemas de irrigação

Inundação

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Cebola: sistemas de irrigação

Micro aspersão

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Cebola: sistemas de irrigação

Pivô Central

77
Plantas daninhas:
• Controle manual
• Controle químico

78
Colheita:
• O ponto ideal é quando as plantas começam a
amarelecer e secam em seguida
• Cultivares híbridas possuem maior uniformidade
• Cebolas colhidas completamente maduras
possuem melhor capacidade de conservação.
• 50% das plantas estiverem tombadas.
• Dias secos, ensolarados e quentes e quando
solo seco.

79
Cura:
• Consiste em dar condições para que a
planta perca umidade, deve ser feita ao
sol (após o arranquio, deixar os bulbos
secando ao sol, no próprio campo por 2-5
dias).
• A sombra (após cura ao sol, levar as
cebolas para um galpão fresco e ventilado
por 10-40 dias para a eliminação do
restante da umidade.)

80
Armazenamento:
• galpões frescos (no máximo 25°C)

• ventilados, escuros e com saída de ar na


parte superior.

• via frigorificação (0 - 2ºC e 75-80% UR).

• 2 a 6 meses
81
Classificação:

82
Embalagem:
• É feita em sacos telados de polietileno ou
polipropileno com capacidade para até 25
kg líquidos de bulbos, tolerando-se até 8%
a mais e 2% a menos no peso indicado.

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Universidade Federal de Alagoas
Centro de Ciências Agrárias
Curso de Agronomia
OLERICULTURA

OBRIGADO!

Prof. Reinaldo de Alencar Paes

Rio Largo - AL
2010 84

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