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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE


MATO GROSSO CAMPUS CAMPO NOVO DO PARECIS
CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

INGRID COSTA GOMES


KAMYLE GABRIELLA LIMA VIANA

ESTRUTURAS SECRETORAS

CAMPO NOVO DO PARECIS


2022
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INGRID COSTA GOMES


KAMYLE GABRIELLA LIMA VIANA

ESTRUTURAS SECRETORAS

Trabalho apresentado ao Instituto Federal


de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato
Grosso, como requisito parcial à avaliação
da disciplina de Anatomia Vegetal.

DOCENTE: SIMONI ANESE

CAMPO NOVO DO PARECIS


2022
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4

ESTRUTURAS SECRETORAS.......................................................................................5

O que são.......................................................................................................................5

Tipos de estruturas secretoras........................................................................................5

Estruturas secretoras internas (I).......................................................................................5

Idioblastos......................................................................................................................5

Cavidades e canais.........................................................................................................6

Laticíferos......................................................................................................................6

Estruturas secretoras externas (II).....................................................................................8

Elaióforos......................................................................................................................8

Osmóforos.....................................................................................................................8

Nectários florais e extraflorais.......................................................................................9

Nectários florais.............................................................................................................9

Nectários extraflorais.....................................................................................................9

Glândulas de sal...........................................................................................................10

Glândulas digestivas....................................................................................................11

Hidropótios..................................................................................................................12

Hidatódios....................................................................................................................12

Coléteres.....................................................................................................................12

Tricomas urticantes......................................................................................................13

Local de secreção............................................................................................................14

Tipos de substâncias excretadas......................................................................................14

Papel ecológico................................................................................................................14

Aplicações econômicas...................................................................................................15

Considerações finais........................................................................................................16

Referências......................................................................................................................16
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INTRODUÇÃO

O processo de secreção nas plantas ocorre através de células secretoras que possuem
características de uma parede primaria delgada e citoplasma com numerosos vacúolos, e
são aspectos de uma célula em intensa atividade. Este processo envolve processos de
formação e isolamento de substâncias e posterior liberação dessas mesmas. Ocorrendo
no espaço extracelulares no interior dos órgãos ou para exterior do corpo vegetal. As
substâncias secretadas, apresentam uma composição química com grande variedade e
complexidade, constituídas do metabolismo primário da planta, como exemplo, amido,
corpos proteicos, ácidos graxos e hormônios, e compostos constituídos do metabolismo
secundário da planta, como exemplo, terpenos, alcaloides, cristais de oxalato de cálcio,
mucilagem, néctar, resinas e soluções salinas. Há diversas formas de liberação do
material secretado para fora do protoplasto da célula secretora, capaz de ser liberado
devido a desintegração da célula (secreção holócrina) ou o protoplasto pode permanecer
inalterado (secreção merócrina).
Essas estruturas secretoras despertaram nos botânicos um vasto interesse desde o
advento da microscopia óptica no século XVII. Na segunda metade do século passado,
as estruturas secretoras, deslumbrante na sua diversidade estrutural, levam a numerosos
estudos anatômicos, ultrastruturais e químicos, cooperando com o conhecimento na
diferenciação e desenvolvimento, para a elucidação da compartimentação das vias de
síntese dos metabólicos produzidos e para o entendimento de suas funções fisiológicas e
ecológicas. E a darem os primeiros passos à análise genética e molecular dessas
estruturas e ao desenvolvimento de estratégias que aumentem a síntese dos metabolitos
produzidos.
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ESTRUTURAS SECRETORAS

O que são
As estruturas secretoras são um conjunto de células responsáveis pela produção,
armazenamento e liberação de uma grande variedade de compostos químicos. Tais
estruturas podem ser células individuais especializadas ou estruturas multicelulares e
exibem uma grande diversidade morfológica.

Tipos de estruturas secretoras

As estruturas secretoras são divididas em duas agremiações: Estrutura secretora interna,


como células isoladas (idioblastos), cavidades ou bolsas, canais ou dutos, laticíferos e
estrutura secretora externa, como hidatódios, tricomas glandulares e urticantes,
nectários, glândulas digestivas e de sal;

Estruturas secretoras internas (I)

Idioblastos
Idioblastos secretores são células individualizadas de composição química distinta das
células que a cercam; apresentam formato variável e são classificadas de acordo com as
substâncias sintetizadas (Castro & Demarco 2008). Nas estrututas dos idioblastos pode
ocorrer parte da sintese de precursores ou armazenamento de compostos bicativos.
alcalóides tropánicos e nicotínicos (Mahroug et al. 2006). Diversas classes de
compostos fenólicos são sintetizadas/acumuladas em um grande vacúolo central ou em
numerosos glóbulos de vários tamanhos no citoplasma dos idioblastos.
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Idioblastos fenólicos no parênquima nectarífero de Passiflora alata. 27. Micrografia em microscópio eletrônico de
varredura. 28. Fixação com reagente próprio para evidenciar compostos fenólicos totais (Cardoso, 2010).

Cavidades e canais
Canais (ou dutos) e cavidades (ou bolsas) são glândulas compostas por um epitélio de
células secretoras que definem um lume, alongado nos canais e isodiamétrico nas
cavidades, cujo material é secretado.
As primeiras estruturas apresentam um formato arredondado, enquanto o último forma
o espaço alongado. Os espaços podem ter origens de divisão (distâncias de células),
lisígena (lisada) ou esquizolisígena (mista). Em Polygala angulata (espécie brasileira
existente nos cerrados), os canais se encontram nos ângulos do caule primário que está
em desenvolvimento. Os canais são resiníferos em espécies norte-americanas, ou seja,
são tubos longos onde as células parietais eliminam resinas para seu interior. Já em
Polygala angulata, os canais são mucilaginosos (Aguiar Dias, eat al... 2011).

Formação dos canais mucilaginosos em Polygala angulata. (Aguidar-Dias, eat al... 2011).

Laticíferos
O laticífero é uma célula especializada ou uma fileira de células que contém látex. O
látex é uma suspensão ou emulsão de pequenas partículas de terpenos (óleos essenciais,
resinas) e ceras dispersas em uma solução que contém sais, polissacarídeos, ácidos
orgânicos, alcaloides, enzimas proteolíticas etc. A borracha não é um componente
universal (Fahn 1979).
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Existem dois tipos de laticíferos:


 Laticíferos articulados
 Laticíferos não-articulados.
Os laticíferos não-articulados são multinucleados. Eles se desenvolvem a partir de uma
única célula que se alonga muito com o crescimento da planta. Estes laticíferos são
também chamados de células laticíferas. Em algumas plantas, eles se desenvolvem em
tubos chamados laticíferos não-articulados não-ramificados. Em outras espécies, eles se
ramificam repetidamente, formando sistemas imensos. Estes laticíferos são chamados
não-articulados ramificados.
Os laticíferos articulados consistem em simples ou ramificadas de células que
são normalmente alongadas. As paredes terminais destas células permanecem inteiras
ou tornam-se porosas ou desaparecem completamente. No último caso, o resultado é
uma estrutura longa e multinucleada como encontrada nos laticíferos não-articulados.

Anatomia dos laticíferos em secções longitudinais do caule de oito espécies de plantas (Hagel et al. 2008).
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Estruturas secretoras externas (II)

Elaióforos
Os elaióforos são estruturas glandulares que produzem lipídios em estado líquido
(Vogel, 1974). Os polinizadores podem aproveitar o exsudato lipídico como fonte de
alimento, devido ao seu valor proveitoso nutricional (Vogel 1974, Pasarin et al. 2009)
pode ser utilizado como “cola” na construção e reparação de ninhos. Os elaióforos estão
presentes em regiões diferenciadas na epiderme do perianto e perigônio, encontrados em
dois tipos celulares definidos como epidérmico e tricomáceo (Vogel 1974). Nos os
elaióforos tricomáceo consiste em área com diversos tricomas glandulares podem ser
unicelulares e multicelulares. Já nos elaióforos epidérmicos, as células epidérmicas são
secretoras, tipo comum em angiospermas.

Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbb/a/JxFxDx3zFTR4xqLYhSTXBcx/?lang=pt&format=pdf

Osmóforos
Os osmóforos, ou glândulas de odor como são conhecidos, liberam e produzem
compostos voláteis associados ou não a atração de polinizadores (Wiemer at al. 2009).
Os odores são produzidos em compostos majoritariamente por óleos voláteis.

Atributos florais: odor, indicado pela localização do osmóforo, e cor. 38-39. Odor. 38. Flor de Passiflora suberosa L.
(Passifloraceae)
Disponível em: https://www.researchgate.net/figure/Figuras-38-41-Atributos-florais-odor-indicado-pela-localizacao-
do-osmoforo-e-cor_fig6_273886717
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Nectários florais e extraflorais


Nectários são distintos principalmente pela localização que ocupam na planta, sendo
extraflorais àqueles encontrados em órgãos vegetativos (pecíolo, folha, pedicelo) e
florais os que se localizam diretamente na flor (Bentley e Elias1983).
Os nectários presentes possuem três componentes: parênquima especializado,
responsável por produzir ou armazenar os solutos de néctar; feixe vascular, composto
principalmente por floema; epiderme, pode apresentar ou não estômatos ou tricomas,
que é por onde o néctar é liberado; O néctar tem uma maior flexibilidade de açúcar e
quantidade parecida de aminoácido comparado ao floema.

Nectários florais
Os nectários florais podem ocupar diferentes posições, apresentar diversas estruturas e
estratégias para a liberação e armazenamento do néctar. Um exemplo de planta de
estrutura que abrangem nectários florais é o de Phyllanthus acidus, uma espécie que
apresenta flores femininas, masculinas e o hermafroditas, um caso de trimonoicia
(Cardoso-Gustavon et al. 2011).

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nect%C3%A1rio

Nectários extraflorais
Existem muitas classificações e conceitos de nectários extraflorais (cf. Schmid 1988),
sendo mais adequadas aquelas que são consideradas estruturas secretoras de néctar e
que não são envolvidas diretamente com a polinização (Fahn 1979), estão presentes em
caules jovens, lâminas foliares, pecíolos, estípulas e estruturas reprodutivas. O principal
inseto coletor de néctar dos NEF é a formiga. Ele dá um efeito de segurança às plantas,
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sendo assim, diminuindo a presença de predadores de sementes, favorecendo o


crescimento da planta.

Fig 1 Fig 2
Coleta do exsudão de Passiflora alata (2) por formigas do gênero Crematogaster (Cardoso, 2010).

Glândulas de sal
As glândulas de sal são estruturas responsáveis pela secreção de sais inorgânicos, que
ocorrem em plantas que vivem em ambientes de solo salino (dunas, mangues, desertos).
A fonte de material é a corrente transpiratória: os íons são conduzidos das células do
mesofilo até as células base dos tricomas por meio de plasmodesmos e, destas até as
secretoras, via simplasto (Castro & Machado 2006).
Soluções contendo sais minerais na forma de íons e carbonatos são secretas por dois
tipos assimilados de tricomas: as células secretoras morrem devido aos níveis elevados
de íons em seu vacúolo, denominada glândula holócrina; ou continuam vivas devido os
íons serem liberados do protoplasto da célula secretora por microvesículas- processo de
exocitose- e da cutícula para o exterior via microporos, por exemplo, em espécies de
Spartina e de Avicennia (Castro & Machado 2006).

Lâmina foliar de Distichis spcata com cristais de sal.


Disponível em; https://www.passeidireto.com/arquivo/2451637/aula-4-estruturas-secretoras-resumo
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Glândulas digestivas

Essas glândulas são responsáveis por produzir enzimas digestivas. As enzimas


produzidas são as esterases, fosfatases ácidas e proteases, e em menor quantidade
podemos citar também as peroxidases, amilases, lípases e invertases (MARCIA, 2014;
BIASI, 2014; SOUZA; SILVEIRA, 2010; CARDOSO, 2011; APPEZZATO-DA-
GLÓRIA; CARMELLO-GUERREIRO, 2006, p. 185). Elas são típicas de plantas
carnívoras, que conseguem a digestão das presas graças à presença dessas enzimas. As
glândulas digestivas têm como função suprir a planta de fósforo e nitrogênio.

Estrutura do tricoma glandular de Drosera sp. (Imagem extraída de


CARDOSO, 2011).

Drosera quartzicola á esquerda e detalhes dos seus tricomas glandulares (Imagem extraída de CARDOSO, 2011).

Folha de uma planta carnívora (Imagem extraída de ATILA, 2008).


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Hidropótios
Tricomas ou estruturas geralmente multicelulares encontradas na superfície submersas
das folhas de monocotiledôneas e dicotiledôneas aquáticas de água doce. Se encontram
envolvidas no transporte de água e sais, capazes de reter mais íons minerais de 2 a 3
vezes mais que as demais células da epiderme (Fahn 1979, Castro & Machado 2006).
Estas glândulas são de suma importância para a planta, apresentam um papel no
transporte de água e sais para dentro e fora das plantas aquáticas; a cutícula que reveste
os hidropótios é especialmente permeável a água e nutrientes salinos.

Hidatódios
São estruturas que eliminam água pura ou soluções diluídas de solutos orgânicos e
inorgânicos pelo processo de gutação ativo, do interior da folha para a sua superfície e
são encontradas nas ornamentações (dentes, crenas etc.). A aberturas da epiderme,
através das quais a água passa, são delimitadas por estômatos aquíferos, destituídos de
movimento de abertura e fechamento. A água é transportada até o hidatódio pelo xilema,
composto por traqueídes, sendo que gradualmente as células do parênquima xilemático
tornam-se numerosas e lobadas, separando os elementos condutores e formando
espaços.

Disponivel em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/gutacao.htm

Coléteres

São estruturas responsáveis pela secreção de substância mucilaginosa ou resinosa,


geralmente associados com a proteção ao meristema e aos órgãos em desenvolvimento
contra dessecação e danos por patógenos, herbívoros, e ainda, com a formação de
nódulos bacterianos foliares (Dermaco 20005). Esta secreção ainda atribui a associação
simbióticas com bactérias e a facilitação do deslizamento entre as superfícies durante o
desenvolvimento dos órgãos (Lersten 1975, Kronestedt et al 1991). Eles podem estar
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presentes em órgãos vegetativos, muito comum em folhas jovens e gemas do que em


órgãos adultos.

Coléteres nas brácteas (b) e gema floral (f). 2.Detalhe do coléter localizado na bráctea; secreção viscosa na superfície
do tricoma. (Figuras retiradas de Mayer et al. 2011).

Tricomas urticantes
São tricomas que são capazes de produzir uma secreção que é causadora de uma reação
alérgica, onde sua irritação pode ir de uma simples irritação ate a morte, dependendo da
espécie envolvida e do contato da planta com o animal. Além da reação alérgica os
extratos brutos provocam uma dor. O tricoma é formado por uma única célula
vesiculosa na base e filiada na direção do ápice, onde a região entre a base e o ápice se
assemelha à um tubo capilar fino. Quando algo encosta neste tricoma, o ápice se rompe
ao longe de uma linha e o líquido localizado no interior do tricoma é lançado no corpo
do animal (Castro & Machado, 2006).

Tricoma glandular de Urtica dioica.


Disponivel em: https://www.warrenphotographic.co.uk/41185-stinging-hairs-on-a-nettle-stem
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Local de secreção

As estruturas e os locais das plantas em que se produzem secreções são


variadíssimos, como se compreende pela disparidade de produtos segregados
nas plantas, incluíram, as estruturas secretoras, conjuntamente com os parênquimas, no
grande grupo dos tecidos essencialmente elaboradores e subdividiram-nas em
epidérmicas, internas e laticíferas. Podem ser tanto liberadas para o meio externo ou
para o interior da planta.

Tipos de substâncias excretadas

Dependendo do seu estado físico, as substâncias de excreção podem ser sólidas, líquidas
e gasosas:
o Refrigerantes: como dióxido de carbono da respiração e etileno que contribuem
para o amadurecimento das frutas.
o Líquidos: como óleos essenciais, resinas, taninos ou látex (borracha).
o Sólidos: como os sais de oxalato de cálcio excretados pelas glândulas salgadas
dos manguezais.
Dependendo de sua natureza e composição, as substâncias de excreção produzidas pelos
diferentes processos metabólicos são divididas principalmente em metabólitos primários
e metabólitos secundários.
o metabólitos primários: fotossíntese, respiração e síntese de proteínas
o metabólitos secundários: contribuem para os processos ecológicos e de
adaptação das plantas.

Papel ecológico

Estruturas secretoras são muito importantes para as plantas, são capazes de liberar
secreções consideráveis para o desenvolvimento e o fortalecimento da planta. Essas
estruturas garantem substâncias que atuam na defesa e ação contra produtos que possam
causar danos. Por exemplo, os tricomas espinhosos, que agem na proteção do vegetal.
As secreções produzidas por esses tricomas podem causar uma reação alérgica quando
em contato com animais, sendo assim, evitando a degradação das plantas por alguns
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herbívoros. Um outro exemplo são as glândulas digestivas, as plantas carnívoras que são
capazes de produzirem enzimas digestivas, onde as células das glândulas digestivas
podem secretar enzimas e reabsorver o produto do material digerido, reintegrando-o ao
metabolismo da planta.

Aplicações econômicas

As estruturas secretoras realizam um papel de grande importância para a economia.


Essas estruturas colaboram com produtos que podem ser extraídos para fins
econômicos. Como qualquer organismo vivo, as plantas têm uma atividade metabólica
que gera resíduos. No entanto, nos vegetais, essa atividade se desenvolve em menor
grau, pois os resíduos tendem a ser reciclados.
Várias substâncias produzidas pela excreção de plantas são muito úteis para o homem.
O látex por exemplo pode ser extraído dos laticíferos. O valor comercial dos látex pode
atingir grande relevo. Sendo encontrado em vários produtos medicinais e
estupefacientes são reproduzidos de vasos laticíferos e a larga expressão que já teve a
utilização de borrachas naturais, ainda hoje com certo interesse. Dois compostos
provenientes do látex, de há muito conhecidos e que tiveram valor elevado no comércio
mundial, são a borracha e a guta-percha, as gomas de mascar, látex ou borracha natural
e aguarrás são elementos que, por processos industriais, favorecem as atividades
humanas.
Os taninos, possuem propriedades que ligam em estruturas proteicas e são importantes
na indústria alimentar. Os óleos essenciais, com utilização comercialmente na produção
de cosméticos e perfumaria, também em industrias alimentares, em produtos
farmacêuticos e a terapêutica.
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Extração de látex nos laticíferos


Disponível em:https://www.preparaenem.com/biologia/laticiferos.htm

Considerações finais

No presente assunto abordado, foram retratados incialmente o conceito de Estruturas


Secretoras, os tipos de estruturas secretoras, que são dividas em duas agremiações, a
Estrutura Secretora Interna e a Estrutura Secretora Externa. Em seguida, retratadas as
definições destas, suas funções e tipos. Conceituou-se o quão importante essas
estruturas secretoras são para as plantas. Também o local de secreção que são
variadíssimos. O papel ecológico que essas estruturas desempenham, com a capacidade
de liberar secreções que auxiliam no desenvolvimento e fortalecimento da planta, e
também em sua defesa. Outrossim, a aplicação econômica que acarreta em grande valor
comercial, com os óleos essenciais, látex, resinas e taninos. Portanto, com a realização
desta avaliação foi proporcionado melhor conhecimento sobre as Estruturas Secretoras
em modo geral.

Referências

SANTOS, Vanessa Sardinha. “Estruturas secretoras das plantas”; PrePara Enem.


Disponível em: https://www.preparaenem.com/biologia/estruturas-secretoras-
dasplantas.htm. Acesso em: 08 de dezembro de 2022.

CARDOSO, PR 2010 Estruturas secretoras em órgãos vegetativos aéreos de Passiflora


alata Curtis e P. edulis Sims (Passifloraceae) com ênfase na localização in situ dos
compostos bioativos. Acesso em: 08 de dezembro de 2022
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Excreção de plantas: tipos de substâncias, processos e estruturas”, Maestrovirtuale.com.


Disponível em: https://maestrovirtuale.com/excrecao-deplantas-tipos-de-substancias-
processos-e-estruturas/. Acesso em: 9 de dezembro de 2022.

APEZZATTO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia Vegetal.


2. ed. Viçosa. UFV. 2006, 19-425 p. Acesso em: 01 de dezembro de 2022

MOREIRA, Ilídio; TEXEIRA Generosa; MONTEIRO, Ana. ANATOMIA DAS


PLANTAS. Lisboa. 2010. Disponível em:
file:///C:/Users/MICROSOFT/Downloads/REP-LEAF-ESTRUTURASsecretoras.pdf.
Acesso em: 09 de dezembro de 2022.

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