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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS - UNIFAL

Curso de Graduação em Ciências Biológicas

PAULO VITOR DE MELO

CÉLULAS EUCARIONTES, PROCARIONTES E COMPOSIÇÃO


QUÍMICA DAS CÉLULAS

ALFENAS – MG
2022

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PAULO VITOR DE MELO

CÉLULAS EUCARIONTES, PROCARIONTES E COMPOSIÇÃO


QUÍMICA DAS CÉLULAS

Pesquisa apresentada ao curso de Ciências


Biológicas da Universidade Federal de Alfenas -
UNIFAL, para cumprimento da disciplina de Biologia
Celular.
Professor: Valdemar Antônio Paffaro Júnior.

ALFENAS – MG
2022

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4

2. CÉLULAS EUCARIONTES ................................................................................... 5

2.1 O que são as células eucariontes? .......................................................... 5

2.2 Principais características ........................................................................... 5

2.3 Composição das células eucariontes ....................................................... 6

3. CÉLULAS PROCARIONTES ................................................................................. 8

3.1 O que são as células procariontes? ......................................................... 8

3.2 Principais características ......................................................................... 10

3.3 Composição das células procariontes ................................................... 12

4. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS CÉLULAS EUCARIONTES E CÉLULAS


PROCARIONTES ..................................................................................................... 12

5. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS CÉLULAS .......................................................... 13

6. COMPONENTES INORGÂNICOS ....................................................................... 14

7. COMPONENTES ORGÂNICOS .......................................................................... 15

8. ORGANELAS CELULARES ................................................................................ 19

9. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 23

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 23

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como foco principal apresentar e analisar estudos e


pesquisas sobre as estruturas, formações e particularidades das células
procariontes, eucariontes e sobre a composição química das células.
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. Elas
não são hoje, o que sempre foram. Ocorreu um intenso processo de evolução, onde
as células foram ficando cada vez mais complexas, o que fez com que as células
fossem organizadas em dois tipos: as procariontes e as eucariontes O tamanho, a
forma e os componentes internos são algumas das características que se alteraram
ao longo do tempo. Se acredita que a célula eucarionte, aquela em que o núcleo é
envolto por uma membrana, é uma evolução da célula procarionte, que tem uma
estrutura bem mais simples e não tem o núcleo definido. Com a evolução, as células
eucariontes e procariontes foram se distanciando e gerando cada vez mais
diferenças, estruturais, funcionais e morfológicas.
As células procarióticas apresentam basicamente o cromossomo com o DNA
solto no citoplasma, ribossomos e a membrana plasmática em seu entorno. Já as
eucariontes têm o núcleo envolto pela membrana nuclear, além de diversas
organelas muito bem delimitadas, definidas e com funções específicas, como as
mitocôndrias, o lisossomo e o retículo endoplasmático, por exemplo. Como seres
com células procariontes temos as bactérias e as algas azuis e a exemplo de seres
eucariontes são praticamente todo o resto. Todas as células animais, vegetais, algas
e fungos são eucariontes.
A invenção do microscópio foi o que possibilitou a descoberta da célula e o
avanço nos estudos de muitas outras partículas. A citologia é o nome dado ao ramo
da ciência que estuda as células, suas estruturas e atividades. O uso do microscópio
é essencial no presente para os mais diversos estudos científicos. Uma célula é
composta quimicamente principalmente por carbono, hidrogênio, oxigênio,
nitrogênio, fósforo e enxofre. Cada um desses componentes tem suas funções
específicas na célula e garante seu funcionamento da melhor forma. Os
componentes químicos da células podem ser divididos em inorgânicos, incluindo a
água e os sais minerais e orgânicos, constituídos pelos carboidratos, lipídeos,
proteínas, ácidos nucleicos e vitaminas.

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2 CÉLULAS EUCARIONTES

2.1 O que são as células eucariontes?

As células eucariontes são aquelas que apresentam um núcleo delimitado por


carioteca (membrana plasmática) que são as plantas, animais, e os fungos. Elas têm
uma estrutura mais complexa, pois tem em seu núcleo organelas responsáveis pelo
transporte e proteção do DNA. Nela o material genético não está espalhado pelo
citoplasma, como nas células procariontes, mas, sim, restritos à região do núcleo.
O prefixo eu, significa verdadeiro e cario, núcleo. Logo, o significado dessa
palavra é núcleo verdadeiro. Este tipo de célula tem o núcleo e as organelas muito
bem definidas. O núcleo é organizado com nucléolos, cromatina e carioteca
envolvente. A cromatina é múltipla, contendo DNA e proteínas. Todas as células
animais e vegetais, de algas (exceto as azuis) e dos fungos são eucariontes.
Portanto, esses indivíduos são eucarióticos.

2.2 Principais características:

Essas células apresentam duas partes morfologicamente bem distintas - o


citoplasma e o núcleo -, entre as quais existe um trânsito constante de moléculas
diversas, nos dois sentidos. O citoplasma é envolvido pela membrana plasmática, e

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o núcleo, pelo envoltório nuclear. Uma característica importante nas células
eucariontes é sua riqueza em membranas, formando compartimentos que separam
os diversos processos metabólicos graças ao direcionamento das moléculas
absorvidas ou produzidas nas próprias células. Além disso, há grandes diferenças
enzimáticas entre as membranas dos vários compartimentos. A célula eucarionte é
como uma fábrica organizada em seções de montagem, pintura, embalagem etc.
Além de aumentar a eficiência, a separação das atividades permite que as células
eucariontes atinjam maior tamanho, sem prejuízo de suas funções.
Uma característica das células eucariontes está na presença de um núcleo
delimitado por membrana plasmática, a qual protege as moléculas de DNA
existentes nessa região. É no interior do núcleo que ocorre a duplicação do DNA e a
síntese de RNA.
No citoplasma da célula eucariótica localizamos o retículo endoplasmático, o
complexo golgiense, os lisossomos, as mitocôndrias, o peroxissomo, centríolos e
cloroplastos (ausente em células animais).
A presença de ribossomos, organelas relacionadas com a síntese de proteínas,
é observada tanto em eucariontes como em procariontes. Nos eucariontes, no
entanto, essa organela apresenta-se livre no citoplasma ou, então, associada ao
retículo endoplasmático, formando o retículo endoplasmático rugoso. Os ribossomos
dos organismos eucariontes são maiores e mais complexos do que aqueles que
ocorrem em procariontes.

2.3 Composição das células eucariontes:

Além da presença de núcleo definido, observa-se nesse tipo celular a


presença, no citoplasma, de organelas membranosas, tais como mitocôndrias,
complexo golgiense, retículo endoplasmático, lisossomos, ribossomos, peroxissomo
e, nas células vegetais também encontramos o vacúolo central e cloroplasto.
As mitocôndrias são organelas que podem ser arredondadas ou alongadas, e
apresentam entre 1 µm e 10 µm de comprimento e entre 0,5 µm e 1,0 µm de largura.
Elas são as organelas responsáveis pelo processo de respiração celular, um
processo de obtenção de energia que acontece na presença de oxigênio.

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Na matriz mitocondrial são encontrados ribossomos, grânulos que armazenam
alguns cátions, RNA, enzimas, como as que participam do ciclo de Krebs (ou ciclo
do ácido cítrico), além de seu material genético.

O complexo golgiense se caracterizada por ser um conjunto de vesículas


achatadas dispostas em uma pilha. Essa organela está relacionada a vários
processos, como a secreção celular.

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O retículo endoplasmático é constituído por um sistema de membranas em
forma de túbulos, vesículas e cisternas. É dividido em retículo endoplasmático
rugoso, quando apresenta associação com ribossomos, e liso, quando não há
ribossomos.
Os ribossomos são partículas não membranosas, compostas de proteínas e
RNA ribossômico.

Todas as partes do interior da célula são complexamente definidas e


desempenham papéis importantes para a sobrevivência das células, logo também
garantem a vida dos organismos que são compostas por ela.

3 CÉLULAS PROCARIONTES

3.1 O que são as células procariontes?

As células procarióticas não contêm um envelope nuclear que delimita o


espaço do seu material genético, logo, o mesmo se encontra disperso pelo
citoplasma da célula. Um exemplo de célula procariótica é a célula bacteriana.

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O prefixo pro, significa primeiro, antes e cario, núcleo. Portanto, a palavra
“procarionte” quer dizer antes do núcleo. A célula procariótica ou protocélula, tem
uma organização muito simples, não possuindo núcleo organizado nem muitas
organelas. Nela não existe um envoltório nuclear, de modo que a cromatina fica
mergulhada no citoplasma, numa região conhecida como nucleóide. O cromossomo
é único, contendo somente DNA. No hialoplasma, aparecem ribossomos e nenhuma
outra organela. Os seres com células procariontes são chamados de procarióticos.
Esse tipo de célula tem escassez de membranas, sendo a plasmática a única
membrana presente, geralmente. Além da membrana plasmática limitante do
protoplasto, todo o conjunto é envolvido por uma parede celular ou parede
esquelética, não celulósica.
As células procariontes não contém membranas que separam o cromossomo
do citoplasma. Em alguns casos podem existir invaginações da membrana
plasmática que penetram no citoplasma, no qual se enrolam, originando estruturas
denominadas mesossomos. Além disso, no citoplasma das células procariontes que
realizam a fotossíntese, existem algumas membranas, paralelas entre si, e
associadas à clorofila ou a outros pigmentos responsáveis pela captação da energia
luminosa.
Essas células constituem os organismos procariontes, que são as bactérias e
algas azuis. Portanto, são classificadas no filo Monera. As algas azuis, contêm
invaginações de plasmalemas que originam membranas internas que contém
pigmentos fotossintetizantes como ficocianina e ficoeritrina, além da clorofila. A
célula procarionte mais bem estudada é a bactéria Escherichia coli, que, por sua
simplicidade estrutural e rapidez de multiplicação, revelou-se excelente para estudos
de biologia molecular. A E. coli tem a forma de bastão, e é separada do meio externo
por uma membrana plasmática semelhante à que envolve as células eucariontes.
Por fora dessa membrana existe uma parede rígida. Conforme a bactéria, a
espessura dessa parede é muito variável. Ela é constituída por um complexo de
proteínas e glicosaminoglicanas. A parede bacteriana tem, sobretudo, função
protetora. No citoplasma das bactérias existem ribossomos ligados a moléculas de
RNA mensageiro (RNAm), constituindo polirribossomos. Encontram-se, em geral,
dois ou mais cromossomos idênticos, circulares, ocupando regiões denominadas
nucleoides e, muitas vezes, presos a pontos diferentes da membrana plasmática.

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3.2 Principais características:

Essas células não possuem um núcleo verdadeiro, pois este é formado por
algumas membranas que constituem o nucleoide. A sua característica principal é a
falta de carioteca para subdividir o núcleo celular.
As células procariontes não apresentam também citoesqueleto, uma espécie
de rede formada por filamentos proteicos. A ausência de citoesqueleto impede a
realização dos processos de endocitose e exocitose, uma vez que é essa rede que
garante a movimentação das vesículas.
Nas células procariontes, pode haver ainda uma parede celular rica em
peptidoglicanos e a presença de fímbrias, pequenos prolongamentos filamentosos. A
função das fímbrias é garantir a fixação da célula procarionte na célula hospedeira e
ajudar no processo de conjugação.

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Essas células se nutrem por meio de fontes de carbono e energia obtidas pelas
ações fototrófica e quimiotrófica. As ações fototróficas empregam a luz solar como
fonte de energia, enquanto as ações quimiotróficas aproveitam energia de
compostos químicos.
As células procariontes não se dividem por mitose, e seus filamentos de DNA
não sofrem o processo de condensação que leva à formação de cromossomos
visíveis ao microscópio óptico, durante a divisão celular.
As células procarióticas vivem em uma enorme variedade de nichos e possuem
uma capacidade bioquímica surpreendentemente variada - muito além das células
eucarióticas. As espécies organotróficas podem utilizar praticamente qualquer tipo
de molécula orgânica como alimento, de açúcares e aminoácidos a hidrocarbonetos
e gás metano.
Existem muitas espécies fototróficas, captando energia luminosa de maneiras
diferentes; algumas delas gerando oxigênio como produto secundário, outras, não.
As espécies litotróficas podem alimentar-se de uma dieta simples de nutrientes
inorgânicos, absorvendo seu carbono do CO, e utilizando H,S para abastecer suas
necessidades energéticas ou de H" Fe' +, enxofre, ou qualquer dentre muitos outros
compostos químicos que ocorram no ambiente.

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3.3 Composição das células procariontes:

As células procariontes possuem DNA, o qual pode ser observado como um


anel sem proteínas. Este material genético é formado apenas por um filamento de
DNA circular. Uma vez que o seu núcleo está separado do resto do organismo por
uma fina camada protetora, aquele filamento encontra-se completamente misturado
ao hialoplasma celular.
Assim, como o seu núcleo (envoltório nuclear) carece de membrana nuclear,
todo o DNA se dispersa no citoplasma na forma de ribossomos, os quais realizam a
síntese proteica. Vale lembrar que somente o ribossomo pode ser encontrado no
citoplasma.

A membrana plasmática possui permeabilidade, moléculas antigênicas. Ela é


capaz de permutar substâncias com o ambiente exterior, bem como realizar a função
de uma parede celular protetora.

4 PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS CÉLULAS EUCARIONTES E


CÉLULAS PROCARIONTES

A principal diferença entre uma célula procarionte e eucarionte é o envoltório


nuclear, que está presente apenas nas eucariontes. O citoplasma das células
procariontes não se apresenta subdividido em compartimentos, ao contrário do que
ocorre nas células eucariontes, nas quais um extenso sistema de membrana cria, no
citoplasma, microrregiões que contêm moléculas diferentes e executam funções
especializada.
Além das células eucariontes possuírem maior complexidade, as procariontes
não contêm todas as divisões que estão presentes nas eucariontes. Portando, seu
funcionamento é muito mais simplificado, pois não têm em seu interior o material
genético dentro de um núcleo protegido. E, as células procariontes o DNA fica solto
em seu citoplasma.

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As células eucariontes são, tipicamente, 10 vezes maiores na dimensão linear
e mil vezes maiores em volume, em comparação às células procariontes. O DNA da
procarionte é como um cromossomo circular único, já na célula eucarionte, o DNA é
organizado como cromossomos lineares. Os eucariotos não só possuem mais genes
que os procariotos, como também têm mais DNA que não codifica para proteína ou
para nenhuma outra molécula com produto funcional. O genoma humano contém mil
vezes mais pares de nucleotídeos que o genoma de uma bactéria típica, 20 vezes
mais genes e aproximadamente 10 mil vezes mais DNA não-codificante (-98,5% do
genoma humano é não-codificante em contraste com os 1 1% do genoma da
bactéria E. coli).

5 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS CÉLULAS

Em geral, nos seres vivos, os elementos químicos Carbono, Hidrogênio,


Oxigênio, Nitrogênio, Fósforo e Enxofre, representam cerca de 98% dos
componentes de uma célula. O Carbono é abundante em qualquer molécula
orgânica, como em um ácido nucleico, em uma proteína, vitamina, carboidratos e
lipídeos. O Hidrogênio e o oxigênio são encontrados abundantemente nas moléculas
de água e também associado ao carbono, nas moléculas orgânicas.
O nitrogênio é encontrado nos aminoácidos, que são os precursores das
proteínas. Também nos compostos que formam os nucleotídeos do material
genético, formando as peças que geram os ácidos nucleicos, o DNA e o RNA e suas
bases nitrogenadas, a Adenina, a Timina, a Guanina, a Citosina e a Uracila. A base
Adenina se liga a três fosfatos e forma o ATP, portanto nessa molécula também se
encontra nitrogênio.
O fósforo pode ser encontrado na forma de fosfato, na membrana plasmática,
por exemplo, presente na bicamada fosfolipídica. O fosfato também contribui para a
formação dos ácidos nucleicos, que são compostos por nucleotídeos com grupos
fosfato associados a eles. No ATP ele também se faz presente, como o próprio
nome já indica, Adenosina Trifosfato. O fósforo também está presente nas moléculas
de DNA e RNA.

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O Enxofre é importante para o funcionamento de proteínas com propriedades
catalíticas e enzimas. Os componentes químicos da célula podem ser divididos em
componentes inorgânicos e os orgânicos. Os compostos inorgânicos são os sais
minerais e a água. Os orgânicos são os carboidratos, lipídeos, proteínas, ácidos
nucleicos e as vitaminas.
Uma célula é composta em média de 75% a 85% de água, em segundo lugar
vem as proteínas, representando de 10% a 15% da célula. Lipídios são 3% das
células, principalmente nas membranas plasmáticas. Logo depois, vem os glicídios e
o ácido nucleico, ambos na faixa de 1%. Os outros elementos representam menos
de 1%. Quando é retirada a água de uma célula, sua composição fica em 72% de
proteína, 14,5% de lipídio, 4,5% de carboidratos, 4,5% de ácidos nucleicos e 4,5
para o restante dos elementos.

6 COMPONENTES INORGÂNICOS

Dentre os componentes inorgânicos encontrados nas células, nós podemos


localizar a água, sais minerais, cálcio, fosfato, ferro, sódio e potássio, flúor e iodo.
A água representa, quando presente, cerca de 80% de uma célula. Tem
funções essenciais para a célula como o auxílio no transporte de substâncias, atua
como reguladora térmica, por ter um alto grau de calor específico. As substâncias
solúveis em água, são denominadas de hidrofílicas. Em contrapartida, as insolúveis
recebem o nome de hidrofóbicas. Hidrólise é o nome que se dá às reações de
quebra de moléculas que têm água em sua composição. A desidratação ocorre
quando há a união com perda de água.
Os sais minerais têm funções estrutural ou plástica e reguladora. Existem os
que se encontram dissolvidos em água como o sódio e o potássio e também os
dissolvidos em cristais, como o carbono e o fosfato.
O cálcio é um composto de extrema importância na formação dos ossos e
dentes, auxilia na contração muscular e na coagulação do sangue. Sua carência
promove a perda da rigidez óssea e a desmineralização óssea, por exemplo. O
cálcio pode ser encontrado em fontes alimentares como a soja, o leite, brócolis, o
feijão, entre outros.

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O fosfato é um integrante da hemoglobina, um componente dos glóbulos
vermelhos do sangue. A hemoglobina tem função de fazer com que o oxigênio se
prenda nela para o glóbulo transportar oxigênio pelo corpo. A falta de ferro pode
gerar fraqueza e anemia. Feijão, beterraba, agrião e ovo são alguns dos alimentos
que o ferro está presente.
O sódio e potássio atuam na polarização da célula, na formação dos impulsos
nervosos, através das bombas de sódio e potássio, além da regulação do pH. A
fraqueza, fadiga muscular e o desequilíbrio osmótico, são alguns dos diagnósticos
em casos de falta desses sais minerais.
O flúor é essencial para a formação de ossos e o esmalte dos dentes, a falta
desse componente favorece a formação de cáries dentárias. Alimentos como cebola,
arroz, feijão e peixe são fontes que se encontra o flúor. Na água tratada, ele também
se encontra presente.
O iodo compõe, por exemplo, os hormônios da tireoide. Sua falta pode gerar
doenças como o bócio endêmico. Fontes como sal iodado, batata, ovos, leite, feijão
e bacalhau tem iodo presentes.

7 COMPONENTES ORGÂNICOS

Dentre os componentes orgânicos, por sua vez, encontrados nas células os


carboidratos/glicídios, os lipídeos, as vitaminas, as proteínas, os citoplasmas, a
parede celular e a membrana celular.
Os carboidratos/glicídios tem função energética, através da fotossíntese,
estrutural, como no glicocálix e é também importante na comunicação celular. Os
carboidratos podem ser divididos em monossacarídeos, dissacarídeos e
polissacarídeos. Os monossacarídeos são carboidratos simples, como a pentose,
que forma a ribose RNA e a desoxirribose DNA; a hexose, sendo as mais comuns a
glicose, a frutose e a galactose; além da triose e a tetrose. Os dissacarídeos são
formados pela união de dois carboidratos simples, como exemplo temos a lactose
(glicose + galactose), a sacarose (glicose + frutose) e a maltose (glicose + glicose).
Os polissacarídeos são compostos pela união de vários carboidratos simples, são

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carboidratos complexos. Como exemplo, há o glicogênio, formado por várias
glicoses, o amido, a celulose e a quitina
Os lipídeos são compostos com baixa solubilidade em água, são
hidrocarbonetos apolares. Tem longas cadeias carbônicas, como os ácidos graxos.
Eles podem ser compostos em álcool, éter e clorofórmio. Tem funções de reserva
energética, impermeabilização, isolante térmico, auxilia na fotossíntese dos
carotenóides e tem funções estruturais, além de regular organismos. Divididos em
glicerídeos, cerídeos, fosfolipídios, esteróides e colesterol. Os glicídios são os óleos
e gorduras, formados por ácidos graxos e glicerol (álcool), que tem função de
reserva energética. Um exemplo de glicídio é o triglicerídeo, composto por glicerol e
mais três ácidos graxos. Os cerídeos são as ceras, formadas por ácidos graxos e um
grupo álcool com muitos carbonos. Sua função é impermeabilizante e de proteção.
Os fosfolipídios são lipídios compostos, formados por glicerol + dois ácidos graxos e
um grupo fosfato. São anfipáticos ou anfifílicos e constituem a membrana
plasmática. Sua função é estrutural e reguladora. Os esteróides são lipídios
especiais, formados por anéis carbônicos interligados com ester. Tem função
estrutural e regulatória, são anabolizantes e fazem parte dos hormônios sexuais.
Como exemplos temos o cortisol, o colesterol e a testosterona. O colesterol é
dividido em LDL e HDL. A lipoproteína de baixa densidade (LDL) é conhecida como
colesterol ruim, está presente em alimentos com altos níveis de gordura saturada e
gorduras trans. Seu excesso leva à formação de placas de ateroma. Esta é a
principal forma de transporte de colesterol no plasma sanguíneo. O HDL,
lipoproteína de alta densidade, é o conhecido colesterol bom, ele é quem retira o
excesso de colesterol nos tecidos e leva para o fígado, formando a bile. Produzido a
partir do consumo de gordura insaturada.
As vitaminas são os agentes reguladores, atuam como cofatores, regulam os
processos biológicos. São pequenas em tamanho e peso molecular e não sofrem
digestão. Podem ser hidrossolúveis, ou seja, que são solúveis em água, como as
vitaminas B, C ou lipossolúveis, que são insolúveis em água mas solúveis em
lipídios, como as vitaminas A, D, E e K.
As proteínas são os agentes funcionais da célula. São polímeros formados
por aminoácidos, ou seja, macromoléculas. Representa os compostos orgânicos
mais abundantes no organismo. Formado por ligações peptídicas, ligações entre

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aminoácidos. Os aminoácidos podem ser naturais, produzidos pelo próprio
organismo através de reações químicas ou essenciais, obtidos por meio da
alimentação. As funções das proteínas são de transporte (hemoglobina e
mioglobina), estrutural (colágeno e queratina), motora (miosina e actina), de defesa
(imunoglobulina, anticorpos), hormonal (insulina e glucagon), catalisadora (amilase,
pepsina e tripsina) e nutricional (caseína e albumina). As proteínas conhecidas como
enzimas atuam como catalisadoras biológicas, acelerando a velocidade das reações
químicas sem aumentar a energia de ativação. Essas proteínas não são consumidas
durante a reação química, são reutilizáveis. Algumas delas podem converter
reagentes em produtos e vice-versa. A enzima tem uma especificidade, que é o
modelo chave-fechadura de encaixe ao substrato. Fatores como temperatura, pH,
concentração de substratos e a presença de inibidores são alguns fatores que
afetam a atividade enzimática, a forma das proteínas. As proteínas podem ter
formatos primários (sequência de aminoácidos), secundários, (segmentos enrolados
ou dobrados, que se ligam com pontes de hidrogênio), terciários (segmentos
tridimensionais, podem fazer pontes de hidrogênio, ponte dissulfeto, ligações iônicas
e interações hidrofóbicas) e quaternários (união de duas ou mais cadeias
polipeptídicas, que são a junção de cadeias terciárias, podem ter formatos
globulares ou fibrosos).
O citoplasma das células eucariontes contém as organelas, como
mitocôndrias, retículo endoplasmático, aparelho de Golgi, lisossomos e
peroxissomos. Além das organelas, o citoplasma pode apresentar depósitos de
substâncias diversas, como grânulos de glicogênio e gotículas lipídicas.
Preenchendo o espaço entre as organelas e os depósitos, também chamados
inclusões, encontra-se a matriz citoplasmática ou citosol. O citosol contém água,
íons diversos, aminoácidos, precursores dos ácidos nucleicos, numerosas enzimas,
incluindo as que realizam a glicólise anaeróbia e as que participam da degradação e
síntese de hidratos de carbono, de ácidos graxos, de aminoácidos e de outras
moléculas importantes para as células. O citosol contém microfibrilas, constituídas
de actina, e microtúbulos, constituídos de tubulina, cujas unidades monoméricas se
podem despolimerizar e polimerizar novamente, de modo reversível e dinâmico, o
que explica as modificações de sol para gel, e vice versa, observadas no citoplasma.
Quando despolimerizadas (separadas umas das outras), as moléculas das proteínas

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actina e tubulina conferem maior fluidez ao citosol. Quando polimerizadas em
microfibrilas e microtúbulos, conferem a consistência de gel à região citoplasmática
em que se encontram.
A parede celular é o nome que se dá à estrutura que envolve o protoplasto
das células vegetais. Sua presença é uma das características distintivas dessas
células. Embora não seja considerada parte do protoplasto, desempenha papéis
importantes e essenciais para esse tipo de célula. Por sua grande capacidade de
tensão e elasticidade limitada, ela detém o intumescimento da célula e impede sua
possível ruptura por aumento do volume de protoplasto devido à sua absorção
excessiva de água.
As membranas são responsáveis por controlar o movimento de material para
dentro e para fora da célula. Substâncias como água e algumas moléculas passam
facilmente através da membrana como se fosse uma peneira. Partículas
lipossolúveis, se difundem através das camadas lipídicas, porém muitas moléculas
são grandes demais para passar através da membrana e não são solúveis. A
solução é que ocorra um processo nomeado de difusão facilitada, onde a molécula
que procura passagem se associa a um transportador, talvez uma proteína da
membrana, que a transporta através dela. Toda célula é limitada pela membrana que
contribui para manter sua integridade estrutural. Nas células vegetais, além da
membrana plasmática, há uma membrana interna denominada tonoplasto, que
circunda um ou mais vacúolos. As membranas não são apenas componentes
estruturais da célula, mas também locais de funções essenciais. Elas controlam o
movimento de partículas para dentro e para fora da célula, função extremamente
importante para a manutenção da vida celular. Isso resulta, em partes, do fato das
membranas serem diferencialmente permeáveis, permitindo a difusão de certas
substâncias e não de outras. Algumas substâncias são transportadas através das
membranas por transporte ativo, que requer energia suprida pela respiração.

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8 ORGANELAS CELULARES

Quanto às organelas celulares, nós podemos identificar: o núcleo da célula,


as mitocôndrias, o retículo endoplasmático, o complexo de golgi, o endossomo, os
lisossomos, os microtúbulos, os centríolos, os microfilamentos, os tonoplastos e
vacúolos, os plastídeos, os ribossomos, os cílios e flagelos, os peroxissomos.
O núcleo é a estrutura mais evidente de uma célula animal ao microscópio
óptico. Todas as células animais, com poucas exceções, tem um único núcleo. As
células que não tem núcleo, como os glóbulos sanguíneos vermelhos não têm
núcleo, tem pouca duração de vida. Funciona como centro controlador da célula,
iniciando e controlando todas suas funções. O núcleo constitui corpúsculos
protoplasmáticos compostos numa estrutura esférica, separada do restante da célula
por uma dupla membrana chamada membrana nuclear. Sua membrana externa
normalmente é contínua com o sistema de membranas do retículo endoplasmático.
A carioteca, membrana que limita o núcleo, é composta por poros, que facilitam a
passagem de grandes moléculas orgânicas entre o núcleo e o restante da célula.
Essa membrana está em conexão com o retículo endoplasmático e os poros
presentes estabelecem uma continuidade entre o nucleoplasma e o citoplasma.
Mitocôndrias são estruturas esféricas ou cilíndricas, caracterizadas por uma
membrana externa lisa circundando uma membrana interna complexamente
dobrada, sendo ambas separadas por um estreito espaço. As complexas dobras e
projeções são denominadas cristais. Entre essas estruturas se situa a matriz
mitocondrial. Seus dobramentos fornecem uma grande superfície para atividade
enzimática e seu número varia de acordo com a atividade da mitocôndria. O número
de mitocôndrias presente em uma célula varia conforme o tipo de célula. Elas
ocupam um lugar muito importante na célula, pois são as responsáveis pela
conversão da energia. O sistema da membrana interna mitocondrial é onde atuam
os sistemas de enzimas do ciclo de Krebs e o sistema de transporte de elétrons. A
principal função das mitocôndrias é liberar energia gradualmente das moléculas de
ácidos graxos e glicose, provenientes dos alimentos, produzindo calor e moléculas
de ATP (adenosina-trifosfato). A energia armazenada no ATP é usada pelas células
para realizar suas diversas atividades, como movimentação, secreção e divisão
mitótica. As mitocôndrias participam também de outros processos do metabolismo

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celular, que é o conjunto de processos químicos de degradação e síntese de
moléculas. Nas mitocôndrias se processa a respiração aeróbica. O interior das
mitocôndrias é ocupado pelo estroma, um líquido contendo proteínas, RNA, DNA,
ribossomos e vários outros solutos. Sua composição química mostra que pode haver
síntese proteica em seu interior. Contém também todas as enzimas, coenzimas,
cofatores e substratos para o processo respiratório.
O retículo endoplasmático é constituído por um sistema de membranas em
forma de túbulos, vesículas e cisternas. É dividido em retículo endoplasmático
rugoso, quando apresenta associação com ribossomos, e liso, quando não há
ribossomos.
O complexo de golgi tem a função de reunir materiais produzidos na célula e
eliminá-los para o exterior, ou seja, ele tem papel na secreção celular. O principal
material removido é a proteína produzida pelo retículo endoplasmático, cuja íntima
relação entre estes é visivelmente existente. Durante a secreção os ribossomos no
RER produzem proteínas e estas passam para a cavidade da membrana do retículo
endoplasmático, indo para o complexo de Golgi por meio de uma fusão entre este e
o retículo endoplasmático. As proteínas estão concentradas nas extremidades dos
sacos achatados. Estas, por meio de uma construção, libertam-se e movem-se em
direção à membrana celular onde as vesículas se fundem eliminando seu conteúdo
para o exterior.
Os endossomos formam um compartimento que recebe as moléculas
introduzidas no citoplasma das células pelas vesículas de pinocitose, que se
originam da membrana plasmática. O compartimento endossomal é constituído de
elementos separados; é um sistema extenso, que se vai desde a periferia do
citoplasma até as proximidades do núcleo celular. É formado por vesículas e túbulos,
cujo interior apresenta pH ácido. Esse compartimento é responsável pela separação
e pelo endereçamento do material que penetra no citoplasma pelas vesículas de
pinocitose.
Os lisossomos são pequenas partículas esféricas de diâmetro reduzido,
circundadas por uma única membrana e contém as enzimas hidrolíticas, chamadas
de lisoenzimas, que decompõem substâncias na célula, como os carboidratos. A
membrana do lisossomo não é permeável a essas enzimas, mas ela pode se romper

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e as enzimas podem hidrolisar muitos constituintes importantes da célula, causando
rompimentos e até a morte celular.
Os microtúbulos são formados por moléculas de proteína tubulina. Formam as
fibras do fuso de células em divisão e funcionam como elementos esqueléticos nas
células em alguns protozoários e formam os elementos principais de cílios, flagelos e
centríolos.
Os centríolos têm como principal função a separação do material genético na
divisão celular e a capacidade de formar cílios e flagelos.
Os microfilamentos ou filamentos de actina são fibras sólidas formadas por
duas fitas intercruzadas de moléculas de actina, a qual também é uma proteína
globular. Eles relacionam-se com a manutenção da forma da célula, contração
muscular e motilidade celular, o que garante movimento ameboide.
Os vacúolos contém o suco vacuolar, que consiste em substâncias coloidais
ou aquosas chamadas substâncias ergásticas. Elas incluem água, sais minerais,
açúcares, proteínas e também pigmentos hidrossolúveis denominados de
antocianinas, responsáveis pela coloração em tons de azul, púrpura e vermelho de
muitos legumes, frutas e flores
O tonoplasto é ligeiramente mais delgado que a membrana plasmática, tendo
também uma permeabilidade qualitativa e quantitativamente diferente. Por isso, as
antocianinas são, geralmente, restritas aos vacúolos e não são capazes de se
difundir fora deles. O tonoplasto é bastante eficiente no transporte ativo de íons para
dentro do vacúolo e também para mantê-los lá. Assim, o suco vacuolar, contém,
geralmente, uma concentração maior de partículas do que o citoplasma ou o meio
circundante.
Os plastídios são organelas encontradas na célula vegetal que desempenham
diversas funções, incluindo a fotossíntese. Os plastídios, também chamados de
plastos, são organelas celulares encontradas em células vegetais que apresentam
funções de fotossíntese, síntese de aminoácidos e ácidos graxos, além de
armazenamento.
Os ribossomos são pequenas partículas não membranosas compostas por
duas subunidades de tamanhos desiguais. Os ribossomos podem se encontrar livres
ou dispostos linearmente sobre a superfície do retículo endoplasmático. Eles
aparecem também, no interior das mitocôndrias e cloroplastos e constituem o local

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de ocorrência da síntese protéica na célula. São compostos por proteínas e RNA.
Uma molécula de RNA mensageiro pode unir vários ribossomos em série,
constituindo os chamados polissomos ou polirribossomos.
Os cílios e flagelos são estruturas móveis e longas que se estendem ao longo
da superfície de muitos tipos celulares, emergindo do citoplasma. Não existem
diferenças definidas entre os cílios e os flagelos, mas pode-se dizer que os cílios são
mais numerosos e batem ondas coordenadas produzindo uma “braçada”, enquanto
os flagelos são mais longos e têm movimentos ondulares como os de cobra. Ambos
têm estrutura similar sendo circundados por uma membrana, que é a extensão do
plasmalema. Nas algas e fungos, são estruturas de locomoção, enquanto nos
vegetais superiores, só surgem nas células sexuais.
Os peroxissomos são organelas membranosas presentes no citoplasma das
células vegetais e animais, formando vesículas arredondadas, cuja função está
relacionada ao armazenamento de enzimas que catalisam o peróxido de hidrogênio
(água oxigenada - H2O2), uma substância tóxica que necessita ser degradada.
Essas organelas têm sido bem estudadas nas células do rim e do fígado de
mamíferos. Entre outras enzimas, contém catalase, enzimas da oxidação dos ácidos
graxos, uratooxidase e D-aminoácido-oxidase. Participam da metabolização do ácido
úrico, resultante das bases púricas. A presença da enzima D-aminoácido-oxidase
está provavelmente relacionada com a metabolização dos D-aminoácidos da parede
das bactérias que penetram no organismo, pois as proteínas dos mamíferos são
constituídas exclusivamente por L-aminoácidos. Os peroxissomos têm também um
papel na desintoxicação. Por exemplo, cerca da metade do álcool etílico (etanol)
consumido por uma pessoa é destruído por oxidação nos peroxissomos,
principalmente nos peroxissomos do fígado e dos rins. Os peroxissomos participam,
como as mitocôndrias, da oxidação dos ácidos graxos, assim chamada porque os
ácidos graxos são rompidos no carbono da posição dois ou beta. Os peroxissomos
catalisam a degradação dos ácidos graxos, produzindo acetil-CoA, que pode
penetrar nas mitocôndrias, na qual irá participar da síntese de ATP por meio do ciclo
do ácido cítrico (ciclo de Krebs). As moléculas de acetil-CoA podem ser utilizadas
em outros compartimentos citoplasmáticos para a síntese de moléculas diversas.
Calcula-se que 30% dos ácidos graxos sejam oxidados em acetil-CoA nos
peroxissomos.

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9 CONCLUSÃO

Em vista dos argumentos apresentados, fica portanto esclarecida a


importância da célula, bem como o entendimento de suas particularidades e as
funções das organelas. As células são divididas em procarióticas, que caracterizam-
se por terem uma estrutura simples e a ausência de núcleo e as eucarióticas que
têm um núcleo definido e uma estrutura complexa. As bactérias são as principais
representações de células procarióticas, já os seres vivos representam os seres
eucariontes,
O histórico de evolução das células indo de procariontes até as eucariontes é
essencial para entender o surgimento das organelas celulares e conseguir
diferenciar seres, bem como suas composições e seus papéis. Os componentes
químicos são 98% de uma célula, eles são responsáveis pelas principais funções da
célula, mantendo sua integridade e funcionalidade. Divididos em orgânicos e
inorgânicos, tem funções como a manutenção da célula, o transporte de
substâncias, a comunicação celular, geração de energia, entre outros.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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2008).

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 https://pt.khanacademy.org/science/ap-biology/cell-structure-and-function/cell-
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 http://www.ifcursos.com.br/sistema/admin/arquivos/19-19-38-apostila-
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