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A exploração do petróleo e gás natural, principalmente no caso da Petrobrás, que atua e lida
com a exploração em águas profundas, é condicionada por um incessante emprego e
desenvolvimento tecnológico e de pesquisa, a fim de reduzir os danos ambientais e trabalhar
com mais precisão e competitividade.
Nesse sentido, uma tecnologia já usada amplamente no exterior e que permite a extração de
gás não convencional (shale gas) encontrado em rochas sedimentares de baixa
permeabilidade é a de faturamento hidráulico (frackling), que consiste, basicamente, em
injetar água com produtos químicos e um agente de sustentação para que assim haja o
fraturamento e “abertura” no folhelho (rocha). Como resultado desse processo, há o maior
escoamento do gás extraído. Porém, infelizmente, essa tecnologia é utilizada integralmente
em outros países, mas não no Brasil, cujo o conhecimento dos folhelhos nacionais e recursos
são limitados, além de que esse processo traz riscos, muitas vezes, desproporcionais.
A energia eólica é uma dessas novas alternativas: os parques eólicos são consideravelmente
ecológicos e baratos, visto que utilizam da própria velocidade e força do vento para girar as
hélices e, assim, converter em energia elétrica. A própria Petrobras possui participação em 4
usinas de geração de energia por meio Eólico e compõe uma usina fotovoltaica. Uma nova
aplicação e localidade dos parques eólicos é o alto mar, sendo amplamente implantado na
Europa (walney extension).
Seguindo essa mesma linha de desenvolvimento, temos as energias solar, a qual é facilmente
empregada e com custos baratos de manutenção e instalação, além da maremotriz e
geotérmica. Todas essas, integrando também a eólica, são ecológicas e utilizam de recursos
naturais abundantes para geração de energia elétrica, sem prejudicar consideravelmente o
meio-ambiente. Porém, se tratando da maremotriz e geotérmica, o seu uso é muito
condicionado com as disponibilidades e posições locais, visto que não há a presença de mar e
nem pontos de extração geotérmicas em todas as faixas territoriais.
Outro ponto de importante destaque é que a Petrobras conta com uma extensa produção
cientifica e tecnológica na área de geração elétrica por meio de parcerias com universidades e
com o trabalho do seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Cenpes). Uma das principais
metas tecnológicas e desafio da empresa é o desenvolvimento à curto prazo de uma
inteligência artificial que consiga analisar dados e fotos de satélites e indique as mudanças
climáticas iminentes, para que assim não haja a oscilação na produção de energia elétrica
(eólica; fotovoltaica). Outra técnica, também de computação, é o plano de criação de uma Big
Data, um sistema que apresenta e analisa dados rapidamente, para que haja o aumento da
produção condicionada com a segurança operacional.
https://naofrackingbrasil.com.br/o-que-e-fracking/
https://www.equinor.com/en/magazine/the-final-frontier.html
https://www.inova.rs.gov.br/upload/arquivos/202006/16181859-plano-de-ciencia-tecnologia-
e-inovacao-para-petroleo-gas-natural.pdf
https://petrobras.com.br/pt/quem-somos/perfil/#:~:text=Somos%20um%20dos%20maiores
%20produtores,gera%C3%A7%C3%A3o%20e%20comercializa%C3%A7%C3%A3o%20de
%20energia
https://brasil.abgi-group.com/radar-inovacao/a-inovacao-no-setor-eletrico/
https://noctula.pt/walney-extension-o-maior-parque-eolico-offshore-operacional-do-mundo/
https://www.reevisa.com.br/post/energia-solar-%C3%A9-cara-investir-em-energia-
fotovoltaica#:~:text=De%20fato%2C%20a%20energia%20solar,cidade%20e%20o%20meio
%20ambiente
https://blog.somarmeteorologia.com.br/energia-eolica-como-o-clima-interfere-na-geracao-de-
energia-eletrica/#:~:text=De%20que%20forma%20o%20clima,para%20fazer%20girar%20as
%20turbinas.