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TRÁFICO DE PESSOAS NA

REGIÃO DA SADC
FOLHETO INFORMATIVO SOBRE POLÍTICAS, AGOSTO DE 2016
1.0 Introdução

O
crime hediondo de tráfico de pessoas (TdP) As vítimas do tráfico de pessoas, na sua maioria
deixa cicatrizes que são sentidas tanto mulheres e crianças, enfrentam principalmente
pela pessoa traficada como pela sociedade traumas emocionais e distúrbios de saúde mental,
de onde são originárias (Shelley, 2010:75). Foram incluindo depressão, e têm tendência para o suicídio.
identificados e notificados casos deste tipo de crime Em casos extremos, as vítimas podem até sofrer de
na África Austral, da mesma forma que têm sido distúrbios de saúde física, reprodutiva e sexual.
notificados em todo o mundo. A Comunidade
de Desenvolvimento da África Austral (SADC) Este folheto informativo sobre políticas descreve
composta por 15 Estados-Membros está preocupada os elementos de tráfico de pessoas, os grupos
Ntate, com os impactos do crime hediondo de tráfico de vulneráveis, os factores que contribuem para o
pessoas (TdP) na sociedade. Reconhece-se, em tráfico de pessoas (TdP), a resposta regional da
Kindly geral, que o crime
find attached prejudica a reputação
the Portuguese version of do
thebloco SADC
Policy Brief withao crime e fazNotably,
comments. recomendações para que se dê
please pay
regional, tem um
attention to the following: impacto negativo sobre a sua uma resposta eficaz ao flagelo do tráfico de pessoas
agenda de integração regional e deprecia a situação (TdP).
socioeconómica dos cidadãos da Região.
1. Page 1: kindly replace the definition text in the box with the following text:

Tráfico de pessoas significa:

“o recrutamento, transporte, transferência, abrigo ou acolhimento de pessoas, por


meio de ameaça ou uso de força ou por quaisquer outras VERSÃO
formasFINAL DE 17.05.2016
de coação, rapto,
fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou de situação de vulnerabilidade ou à
entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de
Tráfico uma pessoasignifica:
de pessoas que tenha autoridade sobre outra, para fins de exploração.outras
formas de coerção, de rapto, de fraude, de engano, do abuso de poder ou de uma
situação
“o de vulnerabilidade
recrutamento, ou ainda por
transporte, transferência, meiooudaacolhimento
abrigo entrega ou de recepção
pessoas, porde
pagamentos
meio de ameaça ou benefícios para ou
ou uso de força obter
poroquaisquer
consentimento de uma inclui,
A exploração pessoa noque tenhaa
mínimo,
autoridade sobre outrem, para fins de exploração. A exploração
exploração por prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual, inclui, no mínimo, a
exploração por prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual,
trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas análogas à escravatura,
trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas análogas à escravatura,
servidão ou a extracção de órgãos”.
servidão ou a extracção de órgãos”.

2.Acto
Page 4: please change+ theMeios
text into italics (as requested) + Objectivo
3. Page 5: Please make sure the footnote appears on the base of theExploração
Recrutamento Ameaça/uso de força page where da the
prostituição
footnote
indicator is presented in the text. In this case, if the footnote indicator is on page 5, thenformas
de outrem ou outras kindly
de exploração sexual
bring the text on the base of page 6 to page 5.
Transporte Outras formas de coerção
4. Page 5: Please replace that image with the Portuguese version attached.
Trabalho ou serviços
forçados
5. Page 6: take footnote text to page 5
Transferência Rapto Escravatura ou práticas
6. Back Page: Kindly removed “Published by:” and replace the rest of the text with the following
similares à escravatura
Abrigo Comunidade para o Desenvolvimento
Fraude da África Austral (SADC) Servidão
RecepçãoSecretariado da SADC Fraude Extracção de órgãos
Private Bag 0095, Gaborone, Botswana
Abuso de poder ou de uma humanos
Tel: +267 395-1863
situação
Fax: +267 318-1070 / 397-2848 de vulnerabilidade
Email: registry@sadc.intEntrega ou recepção de
Web: www.sadc.int pagamentos ou benefícios para
obter o consentimento de uma
© Secretariado da SADC, 2016 que tenha autoridade
pessoa
sobre outrem

Tráfico de pessoas

Adaptado das NU (2000) e UNODC (2009)

1
2.0 Tráfico de pessoas na Região
O crime de tráfico de pessoas é uma preocupação e órgãos do corpo tornam a medicina tradicional
de segurança pública a nível mundial e os Estados- mais forte (HSRC, 2010:17). Enquanto isso, as
Membros da SADC não estão imunes ao mesmo, pessoas portadoras de deficiência, especialmente
quer como uma fonte, rota de trânsito ou países de crianças, são exploradas pelos traficantes que lhes
destino para as vítimas. Em 2014, o Secretariado forçam a mendigar nas ruas das grandes cidades.
da SADC encomendou uma investigação regional A vulnerabilidade destes grupos sociais ao tráfico
sobre o tráfico de pessoas que tinha em vista: de pessoas, todavia, exige uma investigação mais
aprofundada.
i. facultar ao Secretariado da SADC estatísticas
actualizadas sobre as tendências e a magnitude 2.2 Factores que contribuem para o tráfico de
do tráfico de pessoas na Região, realçando pessoas
as práticas eficazes de prevenção e combate Existe uma variedade de factores que contribuem
ao tráfico de pessoas e de identificação de para a vulnerabilidade de pessoas ao crime de tráfico
recomendações sobre intervenções para de pessoas na Região da SADC, nomeadamente a
combater o crime; e pobreza, o desemprego e a falta de oportunidades
ii. identificar as partes interessadas envolvidas de geração de rendimentos. Os outros factores de
no combate ao crime de tráfico de pessoas pressão incluem a pandemia de VIH/SIDA, que
na Região da SADC e analisar os seus pontos tem destruído as estruturas de apoio à família
fortes e fracos no combate ao crime, com nas comunidades, deixando as crianças órfãs
vista a servir de referência às intervenções de vulneráveis à exploração; calamidades naturais, tais
desenvolvimento de capacidades. como inundações e secas; e instabilidade política
  nos países de origem.
A seguir apresentamos algumas das principais
conclusões da pesquisa: A procura de mão-de-obra barata e dócil constitui
um dos factores de pressão que conduzem ao tráfico
2.1 Populações vulneráveis de pessoas, além da procura de mão-de-obra nos
As mulheres e raparigas constituem os grupos sectores da agricultura, pesca, minas e do trabalho
de pessoas do mesmo sexo mais vulneráveis ao doméstico. Provavelmente, o factor de pressão mais
tráfico de pessoas onde estão em larga medida comum é a procura na indústria do sexo comercial
sujeitas à exploração sexual, à exploração laboral onde principalmente as vítimas do sexo feminino,
e ao trabalho forçado. As mulheres e crianças são tanto adultas como jovens, são exploradas. A
principalmente vulneráveis como resultado da sua exploração sexual ocorre também no contexto de
baixa condição social e económica, bem como da casamentos forçados e do uso de vítimas como
falta de investimento em crianças do sexo feminino escravas sexuais.
(Shelley, 2010:16). Todavia, qualquer um pode ser
uma vítima de tráfico de pessoas, dependendo da Outro factor conducente à procura de vítimas de
demanda que os traficantes tencionem satisfazer. tráfico humano é a procura de órgãos humanos
para transplante. No entanto, deve-se ter cuidado ao
Em alguns casos, os mais desfavorecidos, os estabelecer uma ligação entre o tráfico de pessoas e a
desempregados e as crianças órfãs são os grupos procura de órgãos humanos para propósitos rituais,
sociais mais vulneráveis ao tráfico de pessoas. No a menos que seja conclusivo que os elementos do
entanto, até as pessoas ricas e altamente educadas tráfico de pessoas são evidentes no caso, uma vez
podem ser vítimas de métodos em constante que alguns casos seriam puros assassinatos.
mudança usados pelos traficantes para recrutarem
as suas vítimas. Vários factores favoráveis ao tráfico de pessoas
na Região da SADC relacionam-se com o défice
Os outros grupos vulneráveis incluem pessoas existente nos sistemas legislativos, administrativos
portadoras de deficiência, pessoas com albinismo e institucionais dos Estados-Membros, tais como a
e pessoas deslocadas. As pessoas com albinismo falta de legislação específica anti-tráfico de pessoas
são principalmente visadas para homicídios rituais, ou constrangimentos na aplicação da referida
visto que existem crenças segundo as quais a sua pele legislação. A maioria dos agentes da lei e da ordem

2
da linha da frente nos Estados-Membros da SADC Tais práticas tornam-se mais complicadas devido
ainda tem falta de capacidade adequada para aos pontos de vista dos seus pais que pensam que
identificar e investigar casos de tráfico de pessoas os seus filhos estão em melhores condições quando
de forma eficaz, enquanto as limitações no sistema ganham a vida em outros locais.
nacional de registo de identificação em alguns
Estados-Membros são ainda mais explorados pelos 2.3 Formas de exploração
traficantes para traficar crianças. As vítimas de tráfico de pessoas na Região da
SADC são principalmente sujeitas à exploração
As fronteiras porosas entre os Estados-Membros sexual, à exploração laboral e ao trabalho forçado.
são também outro factor que permite o tráfico As vítimas femininas, especialmente raparigas,
de pessoas, entre outros crimes organizados são mais propensas a serem sujeitas à exploração
transnacionais. As grandes extensões de áreas sem sexual comercial do que as vítimas masculinas. O
patrulhamento ao longo das fronteiras entre os países casamento forçado de raparigas e mulheres tem sido
vizinhos permitem aos traficantes e contrabandistas praticado em alguns países da Região da SADC. No
transportarem vítimas de um país para outro. No entanto, os Estados-Membros têm estado a instituir
entanto, oficiais corruptos facilitam também a mecanismos para pôr fim a casamentos forçados,
evasão aos procedimentos legais de imigração por a casamentos de menores e a outras práticas
parte de traficantes. tradicionais nocivas.

Embora a tecnologia e globalização tenham criado O trabalho forçado e a exploração laboral ocorrem
oportunidades significativas para o desenvolvimento em vários sectores e actividades económicas,
na Região da SADC, elas criaram também nomeadamente a agricultura (homens e rapazes),
oportunidades aos traficantes para recrutarem minas (homens e rapazes), servidão doméstica
as suas vítimas. A evolução verificada nas novas (mulheres e raparigas), pecuária (rapazes),
tecnologias de informação e comunicação (TIC), comércio informal (crianças) e pesca (homens e
incluindo o acesso à internet e o uso extensivo rapazes). Existe também uma grande preocupação
das plataformas das redes sociais, proporcionam particularmente de países que partilham fronteiras
espaços aos traficantes para estabelecerem ligação e com zonas em conflito onde as crianças podem
recrutarem vítimas. ser exploradas como crianças-soldado (Shelley,
2010:50), ou escravas sexuais por partes das milícias.
A falta de sensibilização da opinião pública sobre
o tráfico de pessoas nas comunidades, bem como 2.4 Rotas [origem, trânsito e destino]
nas instituições responsáveis pela aplicação da lei, O tráfico de pessoas na Região da SADC
permite também o tráfico de pessoas na Região. normalmente obedece aos padrões seguintes:
No entanto, as respostas ao tráfico de pessoas não
devem incidir exclusivamente na sensibilização do A nível interno dos Estados-Membros: no interior dos
público, mas devem também dotar o público dos Estados-Membros da SADC;
instrumentos necessários que possam usar para
evitar e combater a criminalidade (Steele, 2013:676). Tráfico de pessoas intra-regional: entre os diferentes
Estados-Membros da SADC;
O tráfico de pessoas não é somente de natureza
transfronteiriça. Algumas normas culturais também Tráfico de pessoas inter-regional: entre os Estados-
facilitam o tráfico de pessoas, em particular o tráfico Membros da SADC e países de outras regiões de
de pessoas a nível interno, em vários Estados- África; e
Membros. O exemplo mais comum relaciona-
se com a tradição de apoio mútuo em famílias Tráfico de pessoas intercontinental (nível mundial):
alargadas, que prevê reforçar e educar as crianças entre os Estados-Membros da SADC e países de
por parte dos seus familiares. Esta prática leva a outros continentes, tais como a Ásia e a Europa.
que muitos familiares e enviem os seus filhos para
os seus familiares na esperança de que eles vão
frequentar a escola e obter uma vida melhor, só para
eles terminarem em situações de servidão doméstica
e, em alguns casos, nem sequer chegam a ir à escola.

3
A nível da Região da SADC, acredita-se que a fronteiras terrestres com os outros Estados-
República da África do Sul é o principal destino para Membros. No entanto, enquanto o tráfico de pessoas
vítimas de tráfico de pessoas e país de trânsito para a nível interno está a ser praticado na Região da
o tráfico de pessoas a nível mundial e inter-regional, SADC, ao ponto de ser difícil de determinar devido
principalmente devido às suas infra-estruturas à incidência da política dos Estados-Membros no
desenvolvidas de transporte aéreo e à sua ligação tráfico transnacional de pessoas.
com o resto do mundo, bem como ao seu acesso aos
transportes marítimos. 3.0 Respostas a Nível Nacional, Regional e Mundial
Todos Estados-Membros da SADC ratificaram ou
Quase todos os Estados-Membros da SADC são aderiram à Convenção das Nações Unidas contra
considerados como sendo os principais países de o Crime Organizado Transnacional e ao Protocolo
origem e, em certa medida, países de trânsito e para a Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico
de destino para vítimas de tráfico de pessoas. Os de Pessoas, em Especial de Mulheres e Crianças
Estados-Membros insulares são menos propensos (Suplemento da Convenção).
a ser países de trânsito, visto que não partilham

VERSÃO FINAL DE 17.05.2016



Tabela 1: Quadros Jurídico-legais Nacionais e Internacionais sobre o Tráfico de Pessoas nos Estados-Membros da SADC
Tabela 1: Quadros Jurídico-legais Nacionais e Internacionais sobre o Tráfico de Pessoas nos Estados-Membros da SADC
País Convenção das Nações Protocolo para Prevenção, Título da legislação nacional sobre tráfico de pessoas
Unidas Contra o Crime Eliminação e Punição do
Pex 3
Organizado Transnacional Tráfico de Pessoas, em
Especial de Mulheres e Form
Crianças
Data da Data da Data da Data da
assinatura ratificação ou assinatura ratificação ou
Adesão (a) adesão (a)
Angola 13.12.2000 01.04.2013 -- 19.09.2014 (a) − Lei sobre a Criminalização das Infracções subjacentes ao Branqueamento de Capitais, Lei 3/2014 (Artigo
19 trata de questões relativas ao tráfico de pessoas).
− Código Penal Provisório (Os artigos 177.º e 183.º tratam de questões relativas à escravatura, à servidão e
ao tráfico de pessoas).Contudo, o código provisório não está ainda em vigor.
Botswana 10.04.2002 29.08.2002 10.04.2002 29.08.2002 − A Lei Anti-Tráfico Humano, No. 32, de 2014
República Democrática do -- 28.10.2005 (a) -- 28.10.2005 (a) − Lei N° 09/001, de Janeiro 2009, relativa à protecção da criança [Código de Protecção da Criança, Lei
Congo (RDC) 09/001, que inclui um capítulo sobre o tráfico de crianças]
− Está em curso a elaboração de legislação específica sobre o tráfico de pessoas
Lesoto 14.12.2000 24.09.2003 14.12.2000 24.09.2003 − Lei Anti-Tráfico de Pessoas No. 1, de 2011
Madagáscar 14.12.2000 15.09.2005 14.12.2000 15.09.2005 − Lei N° 2014-040, de 20 Janeiro 2015 [Lei Anti-Tráfico de Pessoas No. 40, de 2014], que emenda a Lei
N° 2007-038, de 14 Janeiro de 2008 [Lei Anti-Tráfico No. 38, de 2007].
Malawi 13.12.2000 17.03.2005 -- 17.03.2005 (a) − Lei de Combate ao Tráfico de Pessoas No. 3, de 2015
Maurícias 12.12.2000 21.04.2003 -- 24.09.2003 (a) − Lei de Combate ao Tráfico de Pessoas No. 2, de 2009
Moçambique 15.12.2000 20.09.2006 15.12.2000 20.09.2006 − Lei de Combate ao Tráfico de Pessoas No. 6, de 2008
Namíbia 13.12.2000 16.08.2002 13.12.2000 16.08.2002 − Lei de Prevenção do Crime Organizado, No. 29, de 2004 (A Secção 15 abrange o tráfico de pessoas), e
Lei de Assistência e Protecção da Criança No. 3, de 2015 (O Capítulo 14 contempla o tráfico de crianças)
− Está em curso a elaboração de legislação específica sobre o tráfico de pessoas
Seychelles 12.12.2000 22.04.2003 22.07.2002 22.06.2004 − Lei da Proibição do Tráfico de Pessoas No. 9, de 2014
África do Sul 14.12.2000 20.02.2004 14.12.2000 20.02.2004 − Lei de Prevenção e Combate ao Tráfico de Pessoas No. 7, de 2013
Swazilândia 14.12.2000 24.09.2012 08.01.2001 24.09.2012 − Lei da Proibição do Tráfico e Contrabando de Pessoas No. 7, de 2009
República Unida da 13.12.2000 24.05.2006 13.12.2000 24.05.2006 − Lei Anti-Tráfico de Pessoas No. 6, de 2008
Tanzânia
Zâmbia -- 24.04.2005 (a) -- 24.04.2005 (a) − Lei Anti-Tráfico Humano No. 11, de 2008
Zimbabwe 12.12.2000 12.12.2007 -- 13.12.2013 − Lei de Combate ao Tráfico de Pessoas No. 4, de 2014
(a) = Adesão
Fonte:
Fonte: Colecção
Colecção de Tratados
Tratados das
das Nações
Nações Unidas;
Unidas; Estados-Membros daSADC
Estados-Membros da SADC

4
Além disso, os Estados-Membros da SADC e complexo exige a melhoria da base de recursos
adoptaram o Protocolo da SADC sobre Género e existentes e dos novos agentes da lei e da ordem e
Desenvolvimento em 2008, que considera o Tráfico dos serviços de apoio. O Secretariado da SADC, em
de Pessoas como uma forma de violência baseada no colaboração com a Organização Internacional para
género. O protocolo entrou em vigor em 2013. Após as Migrações (OIM), Organização de Cooperação
a assinatura do Protocolo da SADC sobre Género, dos Comandantes-Gerais de Polícia da África
os Estados-Membros adoptaram também o Plano de Austral (SARPCCO), Gabinete das Nações Unidas
Acção Estratégico Decenal da SADC para o Combate para o Combate às Drogas e ao Crime (UNODC)
ao Tráfico de Pessoas, em Especial de Mulheres e e as Embaixadas dos Estados Unidos da América
Crianças (2009-2019), que identifica oito (8) áreas nos Estados-Membros da SADC seleccionados
prioritárias de acção a seguir enumeradas: tem ministrado cursos de formação de formadores
(FdF) para agentes da lei e da ordem e principais
3.1 Medidas Legislativas e Políticas provedores de serviços sobre o crime do tráfico de
Até ao presente momento, 13 dos 15 Estados- pessoas. Estes esforços complementam os cursos
Membros possuem legislação específica que se de formação que várias organizações especializadas
debruça sobre o crime do tráfico de pessoas. Dois têm vindo a realizar no âmbito dos seus respectivos
Estados-Membros continuam a trabalhar no seu mandatos na Região da SADC.
projecto de legislação. Além disso, os Estados-
Membros possuem quadros estratégicos nacionais 3.3 Prevenção e Sensibilização Pública
e planos de acção sobre o tráfico de pessoas, Reconhecendo que a maioria dos cidadãos da SADC
procedimentos operacionais padronizados e não está ciente da problemática do tráfico de pessoas,
mecanismos de referência e directrizes para é muito importante o envolvimento em iniciativas
identificar vítimas do tráfico de pessoas. No entanto, de sensibilização do público, que irão reforçar o
86,7% dos Estados-Membros possuem legislação conhecimento do público sobre o tráfico de pessoas,
em vigor, a implementação das suas respectivas leis conduzindo à prevenção eficaz do crime. Os meios de
continua ainda na fase embrionária, com a maior comunicação social desempenham um papel muito
parte dos Estados-Membros ainda a desenvolver importante no alcance das populações localizadas
os regulamentos de execução. As várias partes em regiões mais remotas e distantes. A gravidade
interessadas que devem implementar tal legislação do problema do tráfico de pessoas a nível mundial
carecem de formação suplementar sobre o tráfico de obrigou a Assembleia-Geral das Nações Unidas
pessoas. (UNGA) a adoptar a Resolução A/RES/68/192 a 18
de Dezembro de 2013, proclamando o 30 de Julho
3.2 Formação para Melhoria de Aptidões e Reforço de todos os anos como Dia Mundial contra o Tráfico
de Capacidades de Pessoas, que visa “sensibilizar a opinião pública
A introdução da nova legislação em resposta ao sobre a situação das vítimas do tráfico humano e
crime de tráfico de pessoas cada vez mais crescente para a promoção e protecção dos seus direitos.” 1

1
Consulte http://www.un.org/en/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/RES/68/192

5
Os Estados-Membros da SADC começaram a recolha e gestão de dados. As estruturas existentes,
assinalar o dia e a envolver-se em iniciativas de tais como as Comissões Conjuntas Permanentes
sensibilização pública abrangente e alargada. Por para a Defesa e Segurança, prevêem uma plataforma
exemplo, as Seychelles introduziram uma página para a referida cooperação interestatal. A nível
de internet (www.tip.sc) e lançaram uma campanha nacional, as estruturas de coordenação, tais como
mediática de base alargada sobre o tráfico de pessoas, comités nacionais de coordenação e comités
em 2014, enquanto a África do Sul consagrou a interministeriais, são essenciais no reforço da
primeira semana de Outubro de todos os anos cooperação intersectorial na prevenção e combate
como a Semana Nacional de Luta Contra o Tráfico ao tráfico de pessoas.
de Pessoas num esforço para sensibilizar o público
sobre a problemática d tráfico de pessoas. A 30 de 3.6 Investigação e Partilha de Informação
Julho de 2015, o Botswana assinalou o Dia Mundial A investigação e troca de informação sobre o
Contra o Tráfico de Pessoas, tornando-se um dos tráfico de pessoas ajudam a servir de referência às
poucos países que assim procedeu desde QUE o intervenções de combate ao crime. É importante
dia que foi designado pela Assembleia-Geral das estudar regularmente as tendências do tráfico de
Nações Unidas. pessoas e a evolução do “modus operandi” dos
traficantes. Essa informação deve ser partilhada
3.4 Apoio às Vítimas e Protecção às Testemunhas com os intervenientes relevantes para que esforços
As respostas ao Tráfico de Pessoas necessitam concertados possam ser realizados na luta contra
de garantir que os sobreviventes do Tráfico de o crime. Até ao presente momento, o Secretariado
Pessoas recebam apoio apropriado e adequado da SADC concluiu uma pesquisa sobre o tráfico
e as testemunhas sejam protegidas. O apoio aos de pessoas na Região, cujas conclusões serviram
sobreviventes do crime é muito importante para de base para a formulação das recomendações em
reduzir o risco de os memos serem novamente matéria de política propostas na Tabela 2.
traficados. Como tal, o apoio psicossocial, a
reabilitação e a reinserção na sociedade são de Alguns Estados-Membros, tais como Moçambique,
extrema importância. As testemunhas são também também realizaram estudos/inquéritos nacionais
uma parte integrante na notificação e julgamento de de base sobre o tráfico de pessoas. Em suma, foi
casos de tráfico de pessoas. É importante, portanto, criada uma base de dados regional sobre o tráfico
que recebam protecção, sobretudo em virtude de de pessoas, em colaboração com o UNODC. A base
os sindicatos do crime poderem visá-los para que de dados procura ser o ponto central de estatísticas,
não facultem provas incriminatórias contra os legislação e informação relativa ao tráfico de pessoas
traficantes durante os procedimentos de justiça na Região da SADC. Contudo, toda a Região vê-se
criminal. Assim sendo, o Plano de Acção Estratégico confrontada com a divulgação de estatísticas sobre
apela para a criação de centros de acomodação ou o crime, às vezes consideradas questionáveis, visto
locais de segurança para os sobreviventes do Tráfico que as estatísticas não foram sujeitas aos processos
de Pessoas. de validação a nível dos Estados-Membros.

3.5 Coordenação e Cooperação Regional 3.7 Mobilização de Recursos


A coordenação e cooperação na execução das As intervenções nacionais e regionais de luta conta o
várias actividades em resposta ao tráfico de pessoas tráfico de pessoas têm, frequentemente, enfrentado
garantem que a natureza transnacional do crime dificuldades, devido aos escassos recursos
seja atenuada e a duplicação de esforços seja disponíveis. Na maior parte dos casos, os Estados-
substancialmente reduzida. A natureza complexa Membros e organizações regionais e internacionais
e coordenada do crime exige a cooperação dependem do financiamento de doadores, tais como
intersectorial e interestatal, em particular na a União Europeia e o Gabinete do Departamento de
realização de investigações e julgamentos conjuntos, Estado Norte-americano para a Monitorização e o
bem como campanhas de sensibilização pública e a Combate ao Tráfico de Pessoas. É importante que os

6
recursos para a resposta ao tráfico de pessoas sejam 4.0 Conclusões e Recomendações
integrados nos orçamentos nacionais e que os Fundos O tráfico de pessoas constitui uma preocupação
para as Vítimas, que sejam criados pelas legislações de segurança pública na África Austral, como o
dos Estados-Membros, sejam funcionais e dotados é para qualquer outra região ao redor do mundo.
de recursos de forma adequada e sustentável. As mulheres e crianças estão particularmente a
ser traficadas para exploração sexual e servidão
3.8 Monitorização e Avaliação doméstica, enquanto alguns homens também têm
Para as iniciativas de combate ao tráfico de pessoas sido sujeitos à exploração laboral e ao trabalho
a nível nacional e regional serem bem-sucedidas forçado. A maioria dos Estados-Membros da SADC
e concretizarem os seus objectivos, é importante desenvolveu uma legislação em resposta à escalada
monitorizar, avaliar e informar sobre a sua execução, da actividade criminal. No entanto, a aplicação
de forma constante. Os Estados-Membros da SADC da referida legislação continua ainda na sua fase
têm estado no processo de desenvolvimento ou embrionária. A nível regional, os Estados-Membros
implementação dos seus quadros estratégicos e da SADC adoptaram um Plano de Acção Estratégico
planos de acção sobre o combate ao tráfico de Decenal para o Combate ao Tráfico de Pessoas, em
pessoas. É importante que a execução de tais planos particular de Mulheres e Crianças (2009-2019), que
seja monitorizada e avaliada regularmente e os recentemente foi submetido a uma revisão intercalar,
relatórios partilhados, por forma a possibilitar uma estabelecendo a agenda regional para o combate ao
aprendizagem eficaz e experiências partilhadas. tráfico de pessoas. As recomendações em matéria de
política propostas, abaixo enumeradas, resultam das
conclusões da investigação regional da SADC sobre
o tráfico de pessoas que o Secretariado da SADC
encomendou em 2014.

7
VERSÃO FINAL DE 17.05.2016

Tabela2:2:
Tabela Recomendações
Recomendações emem matéria
matéria dede política
política propostas
propostas para
para prevenir
prevenir e combater
e combater o tráfico
o tráfico de
de pessoas
pessoas
Área prioritária Recomendações

Medidas legislativas e i. Desenvolver instrumentos jurídicos e políticos anti-tráfico de pessoas adequados,


políticas bem como instrumentos adequados para facilitar a implementação dos quadros
legislativos;
ii. Alterar e reforçar a legislação anti-tráfico de pessoas existente para integrar de forma
eficaz as questões emergentes relativas ao combate ao tráfico de pessoas;
iii. Harmonizar a legislação anti-tráfico de pessoas com outras peças de legislação para
facilitar a aplicação efectiva da legislação anti-tráfico de pessoas;
iv. Desenvolver a capacidade dos agentes da lei e da ordem e os provedores de
serviços para compreenderem as disposições da legislação e as suas respectivas
tarefas no cumprimento e aplicação da referida legislação;
v. Desenvolver directrizes claras que façam a diferenciação entre as várias formas de
exploração para garantir que os crimes sejam julgados no quadro de peças de
legislação apropriadas;
vi. Sensibilizar a opinião pública sobre os instrumentos anti-tráfico de pessoas relevantes
nas comunidades, para que possam compreender integralmente o seu significado e
papel no combate ao tráfico de pessoas;
vii. Estabelecer plataformas para a partilha de informações e experiências relativamente
ao desenvolvimento e implementação de legislação e políticas, por exemplo, através
de workshops, da base de dados regional sobre o tráfico de pessoas e visitas de
aprendizagem experimental de país para país, etc.

Investigação e i. Desenvolver a capacidade humana e financeira da polícia, autoridades judiciárias,


julgamento bem como do sistema judicial, para investigarem de forma eficaz e processar/julgar
casos de tráfico de pessoas;
ii. Identificar o tráfico de pessoas como um crime prioritário e encaminhar os casos
desse crime às unidades especiais de investigação e de acção penal (à excepção das
unidades de ofensas sexuais);
iii. Reforçar os processos de investigação e de acção penal para integrarem uma
abordagem centrada na vítima, com vista a investigar e processar os casos de tráfico
de pessoas;
iv. Intensificar os esforços para combater a corrupção no seio dos funcionários do
Estado que muitas vezes impedem a investigação e o julgamento de casos de tráfico
de pessoas;
v. Incentivar a cooperação entre as autoridades policiais e judiciais na investigação e
julgamento de casos de tráfico de pessoas;
vi. Clarificar as tarefas dos diferentes provedores de serviços na notificação,
investigação e julgamento de casos de tráfico de pessoas através do uso de
procedimentos operacionais padronizados e adequados e de mecanismos de
referência;
vii. Reforçar a cooperação interestatal na partilha de informação de inteligência e no
processamento judicial dos casos de tráfico de pessoas no quadro de protocolos
regionais e mundiais, tais como o Protocolo sobre Auxílio Mútuo em Matéria Penal o
Protocolo sobre Extradição.

Apoio às Vítimas e i. Criar centros de acolhimento do Estado para as vítimas de tráfico de pessoas e
Protecção às providenciar segurança e recursos adequados para os referidos locais de segurança;
Testemunhas ii. Garantir a existência de centros de acolhimento adequados para todos os grupos de
pessoas do mesmo sexo;
iii. Desenvolver e aplicar as directrizes, definindo em pormenor os requisitos mínimos
e/ou as normas para os centros de acolhimento e locais de segurança;
iv. Tomar medidas adequadas para acreditação das instalações e do pessoal destacado
nos centros de acolhimento gerais para garantir que tenham a capacidade certa para
apoiar as várias categorias de vítimas;
v. Estabelecer Normas de Execução Permanente (NEP) para orientar a identificação
das vítimas e a assistência às vítimas e providenciar sistemas de referência;
vi. Sensibilizar a opinião pública sobre a existência de provedores de serviços e de
socorristas onde as vítimas do tráfico de pessoas podem receber assistência;
vii. Angariar e alocar recursos para o repatriamento, reunificação familiar, reabilitação e
reinserção das vítimas do tráfico de pessoas;
viii. Reforçar a cooperação entre as partes interessadas dos países de origem e de
destino para facilitar o processo de repatriamento, reabilitação e reinserção das
vítimas do tráfico de pessoas;
ix. Partilhar lições e práticas eficazes e realizar formação conjunta sobre a assistência às
vítimas entre os Estados-Membros;
x. Promover a capacitação dos provedores de serviços envolvidos no apoio às vítimas e
na protecção de testemunhas.

8
10
Tabela 2: Recomendações em matéria de política propostas para prevenir e combater
VERSÃO FINALo tráfico de
DE 17.05.2016
pessoas
Área prioritária Recomendações

Medidas legislativas e
Prevenção i. Desenvolver
Estabelecer linhas instrumentos
directas para jurídicos e políticos
facilitar a notificação anti-tráfico
de casos dedepessoas
tráfico deadequados,
pessoas;
sensibilização
políticas da ii. Reforçar
bem como a capacidade
instrumentos dosadequados
meios de comunicação
para facilitar social sobre o tráfico de
a implementação dospessoas;
quadros
opinião pública iii. Facilitar e reforçar a cooperação multissectorial, envolvendo instituições/direcções
legislativos;
ii. governamentais,
Alterar e reforçar oa sector
legislação privado, a sociedade
anti-tráfico civil, os
de pessoas meios de
existente comunicação
para integrar de social,
forma
instituições de investigação,
eficaz as questões emergentes etc., na implementação
relativas ao combate aode iniciativas
tráfico de comunicação,
de pessoas;
iii. formação e de
Harmonizar sensibilização
a legislação da opinião
anti-tráfico pública sobre
de pessoas o tráfico
com outras de pessoas;
peças de legislação para
iv. Promover
facilitar o envolvimento
a aplicação efectiva da da legislação
comunidade
VERSÃO na sensibilização
anti-tráfico
FINAL pessoas; da opinião pública,
de 17.05.2016
DE
iv. prevenção e detecção
Desenvolver a capacidade de casos dosdeagentes
tráfico dedapessoas;
lei e da ordem e os provedores de
v. Partilhar práticas
serviços e experiências as
para compreenderem eficazes sobre prevenção
disposições da legislação e sensibilização da opinião
e as suas respectivas
Prevenção e i. pública
tarefas para
no o combate
cumprimento e aos casos
aplicação de
da tráfico
referida de pessoas,
legislação;
Estabelecer linhas directas para facilitar a notificação de casos de tráfico de pessoas; com vista a melhorar a
sensibilização da ii. v.
Reforçar aprendizagem
Desenvolver dosentre
a capacidade directrizes
meiososdeEstados-Membros.
claras que façam
comunicação a diferenciação
social sobre entre as várias formas de
o tráfico de pessoas;
opinião pública iii. Facilitarexploração
e reforçar a paracooperação
garantir multissectorial,
que os crimes envolvendo
sejaminstituições/direcções
julgados no quadro de peças de
Pesquisa e partilha de i. Estabelecer
governamentais,
legislação novas
o sector plataformas
privado,
apropriadas; a sociedade e civil,
reforçar as de
os meios existentes
comunicação a nível
social,nacional e regional
instituições
para departilhar
investigação, etc., nasobre
informação implementação
o tráfico de
de iniciativas
pessoas, depor
comunicação,
informação vi.
formação Sensibilizar a opinião
e de sensibilização públicapública
da opinião sobresobreos instrumentos anti-tráfico de através
o tráfico de pessoas;
exemplo pessoasda Base de
relevantes
Dados Regional
naso comunidades, da SADC sobre o tráfico de pessoas;
iv. Promover envolvimento dapara que possam
comunidade compreender
na sensibilização da integralmente
opinião pública,o seu significado e
ii.
prevençãoReforçar
papel
e detecçãoas de
no combate actividades
ao de
casos tráficodede
tráfico gestão
depessoas;
pessoas;do conhecimento sobre o tráfico de pessoas,
v. incluindo
práticas eaexperiências
PartilharEstabelecer
vii. recolha,
plataformas gestão
eficazes
para esobre
disseminação
prevenção
a partilha de dados relativos
de einformações
sensibilização a casos relativamente
edaexperiências
opinião de tráfico de
pública pessoas;
para o combate aos casos de tráfico de pessoas, com vista a melhorar a
ao desenvolvimento e implementação de legislação e políticas, por exemplo, através
iii. Estabelecer
aprendizagem entre osplataformas
Estados-Membros. centralizadas para a gestão e disseminação de informação
de workshops, da base de dados regional sobre o tráfico de pessoas e visitas de
do tráfico de pessoas;
Pesquisa e partilha de i. aprendizagem experimental deas
Estabelecer novas plataformas e reforçar país para país,
existentes etc.nacional e regional
a nível
informação iv. Desenvolver
para partilhar informaçãoe sobre disseminar
o tráfico deospessoas,
directórios nacionais
por exemplo através de provedores
da Base de de serviços
Investigação e Dados
i. envolvidos
Regional da no
SADC trabalho
sobre o anti-tráfico
tráfico de de
pessoas; pessoas;
Desenvolver a capacidade humana e financeira da polícia, autoridades judiciárias,
julgamento ii. v.
Reforçar Realizar
bem pesquisas
as actividades
como nacionais
de gestão
do sistema e regionais
do conhecimento
judicial, periódicas
sobre
para investigarem dee forma
o tráfico avaliações
eficazdae situação
de pessoas, sobre o
processar/julgar
incluindo a recolha,
tráfico de gestão e disseminação de dados relativos a casos de tráfico de
pessoas;
pessoas; casos de tráfico de pessoas;
vi. Promover pesquisas sobre o tráfico de pessoas através dos Centros de Excelência e
iii. ii. Identificar
Estabelecer o tráfico
plataformas de pessoas
centralizadas para a como
gestão um crime prioritário
e disseminação e encaminhar os casos
de informação
cooperação
desse
do tráfico crime com
de pessoas;
organizações
às unidades especiaisde investigação
de investigação e instituições
e de acção académicas no estudo
penal (à excepção das
iv. da
Desenvolver magnitude
unidadese disseminar e das
de ofensas tendências
os sexuais); do tráfico de pessoas.
directórios nacionais de provedores de serviços
envolvidos
iii. no trabalho
Reforçar os anti-tráfico
processos de de
pessoas;
investigação eestruturas
de acçãonacionais penal paracoordenação
integrarem anti-
uma
Coordenação ev. i.
Realizar Partilhar
pesquisasboas práticas
nacionais e lições
e regionais úteis sobre
periódicas e avaliações da situação sobrede o
abordagem centrada na vítima, com vista a investigar
tráfico de pessoas para facilitar a aprendizagem nos Estados-Membros na execução e processar os casos de tráfico
cooperação regional tráfico de pessoas;
vi. Promover de pesquisas
pessoas;
eficaz das suas sobrerespectivas
o tráfico de pessoas
respostas através dos Centros
ao tráfico de Excelência e
de pessoas;
iv.
cooperação
ii. Intensificar os
com organizações
Estabelecer uma esforços para bilateral
de investigação
cooperação combater e amultilateral
e instituições corrupção
académicas nonoseio
entre estudo
os dos funcionários
países de origem, de do
da magnitude
Estado e das
que tendências
muitas do tráfico
vezes de pessoas.
impedem a investigação e o julgamento de casos de tráfico
trânsito e de destino, alargando-a para além da Região da SADC;
Coordenação e i. iii. deboas
pessoas;
PartilharReforçar as comissões
práticas e lições úteisconjuntas, por exemplo
sobre estruturas nacionais no quadro dasanti-
de coordenação Comissões Conjuntas
cooperação regional v.
tráfico de Incentivar
Permanentes
pessoas para a cooperação
para a Defesa
facilitar entre as autoridades
e Segurança
a aprendizagem policiaisentre
que existem
nos Estados-Membros nae execução
judiciais na investigaçãoda
os Estados-Membros e
eficaz das julgamento
suas de
respectivas casos de
respostas tráfico
ao de
tráfico
SADC para combater com eficácia o tráfico de pessoas; pessoas;
de pessoas;
ii. vi.
Estabelecer
iv. Clarificar
Reforçar aas
uma cooperação tarefas
capacidade dos
bilateral diferentesentre
dase instituições
multilateral provedores
da os países de
Região para deorigem,
serviços
executar de na notificação,
iniciativas e criar
trânsitoinvestigação
e de destino, alargando-a
e julgamentopara além de dacasos
Regiãode da SADC;
tráfico de pessoas através do uso de
iii. plataformas de intercâmbio e cooperação
Reforçar as comissões conjuntas, por exemplo no quadro das Comissões Conjuntas regional;
v.
Permanentes
procedimentos
Reforçar paraaa coordenação
operacionais
Defesa e Segurança
padronizados
e cooperação
que existem nos e adequados einclusivamente
Estados-Membros,
entre os Estados-Membros
de mecanismos
da
de
através
SADC para referência;
do desenvolvimento
combater com eficácia e operacionalização
o tráfico de pessoas; de Mecanismos de Referência.
iv. vii.
Reforçar Reforçar
a capacidade a cooperação
das instituições interestatal
da Região naparapartilha
executar de iniciativas
informação de inteligência e no
e criar
Melhoria de Aptidões plataformas
i. processamento
de intercâmbio
Reforçar a capacidade judicial dos agentes
e cooperação
dos casos
regional;de da tráfico
lei e dadeordem pessoas e dos noprovedores
quadro dede protocolos
serviços
e Reforço dev. Reforçar a coordenação
regionais
sobre a prevenção e cooperação
e mundiais, e julgamentonos Estados-Membros,
tais como odeProtocolo
casos de inclusivamente
sobre Auxílio
tráfico atravésem
Mútuo
de pessoas e aMatéria Penal
protecção daso
do desenvolvimento e operacionalização de Mecanismos de Referência.
Capacidades Protocolo
vítimas dosobre
tráficoExtradição.
de pessoas;
Melhoria de Aptidões i. ii.
Reforçar Facilitar
a capacidadea realização
dos agentes de dacursos
lei e dadeordem
formação e dos de formadores
provedores em matéria de combate
de serviços
e Apoio às Vítimas
Reforço de e i.
sobre Criar
aao centros
tráfico
prevenção de de acolhimento
pessoas
e julgamento nos do tráfico
Estado
Estados-Membros;
de casos de para ase vítimas
de pessoas a protecção de dastráfico de pessoas e
Protecção
Capacidades às providenciar
vítimas Realizar
iii. segurança
do tráfico deavaliações
pessoas; dae recursos
capacidade adequados para osde
e auditorias referidos
habilidadeslocais de segurança;
específicas ao
Testemunhas ii. Facilitarcombate
ii. a realização
Garantir de cursos
aaoexistência
tráfico dedede formação
centrosnos
pessoas de formadores
de Estados-Membros
acolhimento em adequados
matéria parade combate
para todos
facilitar os grupos de
o agrupamento
ao tráfico de pessoas nos Estados-Membros;
pessoas do
recursos paramesmo sexo; eficaz das actividades anti-tráfico de pessoas nos Estados-
a execução
iii. Realizar avaliações da capacidade e auditorias de habilidades específicas ao
iii.
combate Desenvolver
Membros; e aplicar
ao tráfico de pessoas nosas directrizes, definindo
Estados-Membros para facilitaremo agrupamento
pormenor os de requisitos mínimos
iv.
recursos e/ou
paraas
Desenvolver normas
a execução para
acçõeseficazos decentros
das formação
actividadesde acolhimento
abrangentes
anti-tráfico e locais
e planos
de pessoas de Estados-
nos segurança;
de desenvolvimento de
iv.
Membros; Tomar medidas
capacidades para adequadas
facilitar paraesforçosacreditação das instalações
sistemáticos no reforço e do depessoal destacado
capacidades em
iv. Desenvolver acções ede
nos centros
instituições denos formação
acolhimento abrangentes
Estados-Membros; gerais para e planos
garantirde que
desenvolvimento
tenham a capacidadede certa para
capacidades
v. apoiarpara
Desenvolver facilitar
as várias esforços sistemáticos
categorias
instrumentos de
para vítimas;
avaliar no a reforço
eficácia de capacidades
e o impacto emdos programas de
instituições e nos Estados-Membros;
v. v.
Desenvolverformação
Estabelecer e Normas
instrumentos executarpara de medidas
Execução
avaliar paraPermanente
a eficácia fazer face (NEP)
e o impacto aos constrangimentos
para orientar
dos programas de a identificados
identificação
formação nestas
dase vítimasavaliações.
executar emedidas
a assistência às vítimas
para fazer face aose providenciar
constrangimentos sistemas de referência;
identificados
vi. Sensibilizar a opinião pública sobre a existência de provedores de serviços e de
nestas avaliações.
Planificação, i. Reforçar
socorristas a capacidade
onde as vítimas de recolha
do tráfico de de dados
pessoaspara podem
permitirreceber
aos Estados-Membros
assistência; e às
Planificação,
monitorização, i. Reforçar a capacidade
Nações Unidas de cumprirem
recolha de dados com para
as permitir
suas aos Estados-Membros
obrigações de monitorização e às e notificação no
monitorização,
vii. Angariar e alocar recursos para o repatriamento,
Nações Unidas cumprirem com as suas obrigações de monitorização e notificação no
reunificação familiar, reabilitação e
avaliação e âmbito do Plano Global das Nações Unidas para o Combate ao Tráfico de Pessoas
avaliação e âmbito reinserção
do Plano 2
das
Global vítimas
das Nações do tráfico
Unidas de
para pessoas;
o Combate ao Tráfico de Pessoas
notificação
notificação (2010)2;(2010)
viii. Reforçar ; a cooperação entre as partes interessadas dos países de origem e de
ii. ii.
EstabelecerEstabelecer
destino paradirectrizes
directrizes efacilitar
indicadoresoe processo
indicadores de de
de planificação, planificação,avaliação
repatriamento,
monitorização, monitorização,
reabilitação avaliação edas
e de e reinserção de
notificaçãonotificação
sobre o sobre
tráfico de
vítimas do tráfico de pessoas;o tráfico
pessoas; de pessoas;
iii. FacilitarFacilitar
iii. a partilhaa de experiências
partilha sobre sistemas
de experiências e indicadores adoptados para a adoptados para a
ix. Partilhar
monitorização,
lições e práticas
avaliação avaliação
e notificaçãoede
eficazes e sobre
realizar
casos de tráfico
sistemas
formação
de pessoas;
e conjunta
indicadores sobre a assistência às
monitorização,
vítimas entrepública
os Estados-Membros; notificação de casos de tráfico de pessoas;
iv. Sensibilizar a opinião sobre estratégias existentes para combater o tráfico de
iv.
x. Sensibilizar
pessoasPromover
na Região,a como
a opinião
capacitação pública
por exemplo
sobre estratégias
dos provedores
o Plano de Acção de serviços existentes
Estratégicoenvolvidospara combater
Decenal no
o tráfico de
da apoio às vítimas e
pessoas na Região, como por exemplo o Plano de Acção Estratégico Decenal da
na protecção de testemunhas.
2
O Plano Global de Acção das Nações
Unidas para o Combate ao Tráfico de Pessoas foi adoptado pela Assembleia-Geral das Nações
2 O Plano
Unidas em 2010 Global de Acção
(consulte das Nações Unidas para o Combate ao Tráfico de Pessoas foi adoptado pela Assembleia-Geral das Nações
https://www.unodc.org/documents/human-
trafficking/United_Nations_Global_Plan_of_Action_to_Combat_Trafficking_in_Persons.pdf)
Unidas em 2010 (consulte https://www.unodc.org/documents/human-
trafficking/United_Nations_Global_Plan_of_Action_to_Combat_Trafficking_in_Persons.pdf)
10
9 11

Tabela 2: Recomendações em matéria de política propostas para prevenir e combater o tráfico de
VERSÃO FINAL DE 17.05.2016
pessoas

Área prioritária Recomendações

Medidas legislativas e i.
Desenvolver
SADC para oinstrumentos
Combate aojurídicos
Tráfico edepolíticos
Pessoasanti-tráfico
(2009-2019) de epessoas
o Planoadequados,
de Acção
políticas Globalcomo
bem das Nações Unidas adequados
instrumentos para o Combate para ao Tráficoadeimplementação
facilitar Pessoas (2010); dos quadros
v. Desenvolver estratégias para intensificar esforços para partilhar os relatórios
legislativos;
ii. nacionais
Alterar e regionais
e reforçar de monitorização
a legislação e notificação
anti-tráfico de pessoasdo tráfico de
existente pessoas.
para integrar de forma
eficaz as questões emergentes relativas ao combate ao tráfico de pessoas;
Mobilização de i.
iii. Promover parcerias
Harmonizar público-privadas
a legislação anti-tráfico deepessoas
comunitárias (PPCPs)
com outras peçaspara o Combatepara
de legislação ao
Recursos Tráfico de
facilitar Pessoas,efectiva
a aplicação facilitando a colaboração
da legislação e partilha
anti-tráfico de recursos financeiros e não
de pessoas;
iv. financeiros para
Desenvolver a execução dos
a capacidade eficaz das respostas
agentes da lei eaodatráfico
ordemde epessoas a nível dos
os provedores de
Estados-Membros e da Região;
serviços para compreenderem as disposições da legislação e as suas respectivas
ii. Desenvolver
tarefas e reforçar aecapacidade
no cumprimento aplicação da para mobilização
referida e gestão eficazes de recursos;
legislação;
iii. Facilitar a mobilização de recursos no quadro das estratégias nacionais de
v. Desenvolver directrizes claras que façam a diferenciação entre as várias formas de
mobilização e gestão de recursos existentes;
exploração para garantir que os crimes sejam julgados no quadro de peças de
iv. Facilitar a operacionalização dos Fundos para as Vítimas, que foram criados pela
legislação apropriadas;
legislação dos Estados-Membros sobre o combate ao tráfico de pessoas;
vi. Sensibilizar a opinião pública sobre os instrumentos anti-tráfico de pessoas relevantes
v. Desenvolver estratégias para identificar e quantificar as contribuições incidentais que
nas comunidades, para que possam compreender integralmente o seu significado e
os Actores Estatais e Não Estatais fazem em prol do Combate ao Tráfico de Pessoas
papel no combate ao tráfico de pessoas;
durante os seus mandatos diários.
vii. Estabelecer plataformas para a partilha de informações e experiências relativamente
ao desenvolvimento e implementação de legislação e políticas, por exemplo, através
de workshops, da base de dados regional sobre o tráfico de pessoas e visitas de
Referências
Referênciasbibliográficas
bibliográficas aprendizagem experimental deDeclaração de Apoio
país para país, etc. Financeiro
HSRC. 2010. Tsireledzani: Understanding the dimensions Este folheto informativo sobre políticas foi elaborado
ofInvestigação
HSRC.
human2010. ineSouthern
Tsireledzani:
trafficking i. Understanding
Desenvolver
Africa. the
Pretoria, a Human
capacidade of
dimensions humana
human
pelo etrafficking
financeira
Secretariado dainda polícia,
Southern
SADC, com autoridades
apoioPretoria,
Africa. judiciárias,
da União Euro-
julgamento
Human Sciences Research bem (HSRC):
Council como do http://www.hsrc.ac.za/en/research-data/ktree-doc/8277
sistema judicial, para investigarem de forma eficaz e processar/julgar
Sciences Research Council (HSRC): http://www.hsrc.ac. peia no âmbito do Programa de Cooperação Política
casos de tráfico de pessoas;
za/en/research-data/ktree-doc/8277
SADC Secretariat. 2009. 10 ii. Year
Identificar o tráfico Plan
SADC Strategic de pessoas Regional
of Actioncomo (RPC),
um crime
on Combating
umprioritário
programa dePersons,
quatro anos
Traffickinge inencaminhar os que
casos
especially
ini-
desse crime às unidades ciou
especiais emde 2013. O Programa
investigação
Women and Children (2009-2019). Gaborone, Southern African Development Community (SADC) Secretariat e de abarca
acção quatro
penal (à principais
excepção áreas
das
SADC Secretariat. 2009. 10 Yearunidades SADC Strategic
de ofensas Plan
sexuais);de resultados:
of Action on Combating Trafficking in Persons, especially de Cambridge,
Shelley, L. 2010. Human iii. Reforçar
Trafficking: a os
global processos
perspective. investigação e de acção
Cambridge
Área de Resultados penal para
1: University
Reforçadas Pressintegrarem
as instituiçõesuma
abordagem centrada na vítima, com vista a investigar e processar os casos de tráfico
Women and Children (2009-2019).deGaborone, pessoas;
Southern democráticas na Região através da instituciona-
Steele, S. 2013. Human Trafficking, Labour Brokering, and Mining in Southern Africa: responding to a
African Development Community
decentralized and hiddeniv.
(SADC)
publicIntensificar
Secretariat
os esforços
health disaster. para Journal
International combaterlização consolidada
of aHealth
corrupção no dos
Services, seio Princípios
43(4),dos e Directrizes
funcionários
pp.665-680 do
Estado que muitas vezes impedem a investigação da SADC que e oRegem a Realização
julgamento de casosde deEleições
tráfico
Shelley, L. 2010.
UN. 2000. Human
Protocol Prevent,de
to Trafficking: apessoas;
global perspective.
Suppress and Punish Trafficking inDemocráticas
Persons, Especially Women and Children,
Cambridge,
SupplementingCambridge v.
University
the United Incentivar a cooperação
Press Convention
Nations entre
Against as autoridades
Área de Resultados
Transnational policiais eCrime.
judiciaisNew
2: Reforçadas
Organized na capacidades
as investigação
York, United e
re-
Nations julgamento de casos de tráfico de pessoas;
vi. Clarificar as tarefas dos diferentes gionais para prevenir
provedores e gerir conflitos
de serviços na notificação,
Steele, S. 2013. Human Trafficking, Labour Brokering,
investigação e julgamento Área
de de Resultados
casos de tráfico 3: de Reforçada
pessoas a capacidade
através do uso region-
de
UNODC. 2009. Anti-Human Trafficking Manual for Criminal Justice Practitioners. Vienna, United Nations Office
and Mining in Southern Africa: responding
procedimentos to a decen-
operacionais al
padronizados em matéria
e de
adequados
on Drugs and Crime (UNODC): http://www.unodc.org/unodc/en/human-trafficking/2009/anti-human-trafficking- redução
e de do risco
mecanismosde calami-
de
tralized and hidden public healthreferência;
manual.html disaster. International dades naturais, de gestão de calamidades e de
vii. Reforçar a cooperação interestatal na partilha de informação de inteligência e no
Journal of Health Services, 43(4), pp.665-680 coordenação e apoio no âmbito da assistência
processamento judicial dos casos de tráfico de pessoas no quadro de protocolos
regionais e mundiais, tais como o Protocolo humanitária
sobre Auxílio Mútuo em Matéria Penal o
UN. 2000. Protocol to Prevent, Suppress and Punish Traf-
Protocolo sobre Extradição. Área de resultados 4: Promovidas actividades de sen-
Declaração de Apoio Financeiro
ficking in Persons, Especially Women and Children, Sup- sibilização da opinião pública, a cooperação e a
Apoio às the
plementing Vítimas e
United Nations i. Convention
Criar centros
Against deTrans-
acolhimento do Estado acçãopara as ovítimas
contra tráficodede tráfico
pessoas,deem pessoas e
particular
Protecção
Este folheto às
informativo sobreprovidenciar
políticas segurança
foi e recursos
elaborado pelo adequados para
Secretariado da osSADC,
referidoscomlocais de segurança;
apoio da União
national Organized Crime. New
Testemunhas ii. York, United
Garantir Nations de centros de acolhimento
a existência de mulheres e crianças,para
adequados na Região
todos os dagrupos
SADC de
Europeia no âmbito do Programa de Cooperação Política Regional (RPC), um programa de quatro anos
pessoas do mesmo sexo;
que iniciou em 2013. O Programa abarca quatro principais áreas de resultados:
UNODC. 2009. Anti-Human iii. Trafficking
Desenvolver Manual A Área de
for as directrizes,
e aplicar Resultados
definindo 4 (Combate
em pormenor ao Tráficomínimos
os requisitos de Pes-
Criminal Justice Practitioners. e/ou asUnited
Vienna, normasNations
para os centros de acolhimento
soas) tem os e locais
seguintes de segurança;
objectivos gerais:
Área de Resultados 1: Reforçadas as instituições democráticas na Região através da
iv. Tomar medidas adequadas para acreditação das instalações e do pessoal destacado
Office on Drugs and Crime (UNODC): http://www. consolidada
institucionalização i. Reforçar a capacidade
dos Princípios do Secretariado
e Directrizes
nos centros de acolhimento gerais para garantir que tenham a capacidade certa para
da SADCda SADC
que
Regem a
unodc.org/unodc/en/human-trafficking/2009/anti-hu- Realização de Eleições
apoiar as várias categorias de vítimas; para Democráticas
facilitar, monitorizar e avaliar, de forma eficaz,
man-trafficking-manual.html v. Estabelecer Normas de Execuçãoa Permanenteexecução do (NEP)
Plano de Acção
para Estratégico
orientar Regional
a identificação
Área de Resultados 2: Reforçadas
das vítimas as capacidades
e a assistência às vítimas regionais para prevenir e de
e providenciar gerir conflitos
sobre o Tráfico desistemas
Pessoas; referência;
vi. Sensibilizar a opinião pública ii. sobre a existência
Desenvolver de provedores de serviços e de
Área de Resultados 3: Reforçada
socorristas a vítimas
onde as capacidade regional
do tráfico em ematéria
de pessoas
reforçar a cooperação
de
podem receber redução interestatal
do risco de
assistência;
ea
vii. calamidades naturais, de capacidade
gestão de de combate
calamidades eao
de tráfico de pessoas;
coordenação
Angariar e alocar recursos para o repatriamento, reunificação familiar, reabilitação e e e
apoio
no âmbito
reinserção da assistência
das vítimas do tráfico humanitária
iii. deReforçar
pessoas;a capacidade das partes interessadas na
viii. Reforçar a cooperação entre as Região partes da SADC parados
interessadas combater
paísescomde eficácia
origem oetráfi-
de
Área de resultados 4:destino Promovidas actividades
para facilitar o processo de sensibilização
dederepatriamento,da opinião pública,
reabilitação a cooperação
e reinserção das
co pessoas, em particular de mulheres e crianças.
e ado
vítimas acção
tráficocontra o tráfico de pessoas, em particular de mulheres e crianças,
de pessoas;
ix. na Região da SADC
Partilhar lições e práticas eficazes e realizar formação conjunta sobre a assistência às
vítimas entre os Estados-Membros;
A Área de Resultados 4
x. (Combate
PromoveraoaTráfico de Pessoas)
capacitação tem os
dos provedores de seguintes objectivos
serviços envolvidos no gerais:
apoio às vítimas e
na protecção de testemunhas.
i. Reforçar a capacidade do Secretariado da SADC para facilitar, monitorizar e avaliar, de forma
eficaz, a execução do Plano de Acção Estratégico Regional sobre o Tráfico de Pessoas;

10
10
12
Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC)
Secretariado da SADC
Private Bag 0095, Gaborone, Botswana
Tel: +267 395-1863
Fax: +267 318-1070 / 397-2848
Email: registry@sadc.int
Web: www.sadc.int

c Secretariado da SADC, 2016

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