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Neurocirurgia Contemporânea

Brasileira
Boletim Científico da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia 2005 - Vol 3/9

Vertebroplastia Percutânea com Cifoplastia


Marcos Masini, Rogério Safatle Barros e Wellingson Paiva

Introdução Corted e cols. relataram que 53% dos pacientes obtiveram um


decréscimo na escala analógica visual (EAV) para a dor três dias
A primeira vertebroplastia percutânea (VP) guiada radiologica- após vertebroplastia. O alívio da dor permanece estável muitas
mente foi descrita por Galibert e cols. em 1984. Eles injetaram vezes sem aumento na EAV. Diamond e cols. compararam a
polimetilmetacrilato (PMMA) num hemangioma vertebral sinto- vertebroplastia com tratamento conservador das fraturas por
mático para aliviar a dor e reforçar a estrutura da vértebra lesionada. osteoporose e concluíram que a vertebroplastia promove rapidez
Jensen e Dion, na Universidade da Virgínia, introduziram o pro- no alivio da dor e acelera a reabilitação. Evans e cols. relataram
cedimento nos EUA em 1993. Avanços tecnológicos, melhora- que o número de pacientes com dificuldade para deambular redu-
mento da instrumentação e crescente experiência técnica têm re- ziu de 78% para 28% em suas séries as após vertebroplastia. Atu-
sultado no desenvolvimento da técnica no tratamento da dor por almente não existe nenhuma serie randomizada comparando
fratura patológica vertebral (FPV) devido à osteoporose, metástase vertebroplastia com tratamento conservador; entretanto vários
osteolítica, mieloma múltiplo, espondilite de Kummell e pacientes foram encaminhados para vertebroplastia após falha da
hemangioma vertebral. A vertebroplastia percutânea pode ser re- terapia conservadora.
alizada na maioria dos paciente. Ela proporciona alívio da dor,
aumento da mobilidade e redução da medicação analgésica. Se Metástase Osteolíticas e Mieloma Múltiplo
apresenta também como tratamento alternativo para lesões dolo-
rosas em vários pacientes que tem alguma opção limitada no tra- As metástases osteolíticas resultam freqüentemente em fraturas
tamento cirúrgico por idade ou osteoporose avançada. do corpo vertebral. Já o mieloma múltiplo também causa fratura e
normalmente se apresenta como uma lesão osteolítica focal no
Indicações corpo vertebral. Na presença de doença osteoporótica vertebral,
alguns pacientes normalmente se apresentam com dor aguda e
Fraturas Compressivas por Osteoporose sensação dolorida em toda coluna ou próximo ao nível determina-
do radiologicamente. Exames de imagem são imprescindíveis para
A osteoporose é uma condição de fragilidade do esqueleto carac- determinar corretamente o diagnóstico. Essas dores e doenças com
terizada por redução da massa óssea e deteriorização da potencial debilitante, normalmente são tratadas com cirurgia e
microarquitetura estrutural do osso com conseqüente aumento do radioterapia. Embora esses locais de dor oriundo de metástases
risco de fraturas. O colapso agudo vertebral, como um resultado possam ser irradiados, essa tática não garante estabilidade estru-
da osteoporose, é uma questão importante para a saúde do paci- tural para coluna vertebral, pelo contrário, essa modalidade tera-
ente idoso. 16% das mulheres após a menopausa sofrem com fra- pêutica normalmente contribui para instabilidade da coluna ver-
turas secundárias a osteoporose. Mais de 700.000 são tebral levando a necrose da lesão e das estruturas vizinhas. Elimi-
diagnosticadas todo ano nos Estados Unidos, resultando em nação do tumor e reestabilização da estrutura do corpo vertebral
115.000 hospitalizações anuais. são as metas para um tratamento eficaz. Embora a cirurgia seja a
As fraturas por osteoporose eram por tradição tratadas conserva- solução superior para estruturação da coluna vertebral pode-se
doramente através de medicação analgésica e restrição das ativi- esbarrar em limitações como idade avançada, baixa qualidade ós-
dades. A vertebroplastia é um procedimento eficaz para tratamen- sea pela osteoporose generalizada e co-morbidades que geralmente
to destas fraturas agudas ou aquelas que não respondem ao trata- limitam o seu uso nessa população de pacientes. Portanto a cirur-
mento clínico. Estas fraturas por osteoporose são responsáveis gia convencional se torna limitada ou contra-indicada nestes ca-
atualmente por mais de 70% das vertebroplastias nos Estados sos. Além disso, o alívio da dor é retardado nos pacientes que se
Unidos. submetem a cirurgia convencional. A vertebroplastia promove alí-
Jesen e cols. relataram que 90% dos pacientes com fraturas por vio rápido e imediato da dor e estabilização vertebral quando a
osteoporose, que foram tratados com vertebroplastia, melhora- lesão está promovendo risco da integridade estrutural da coluna.
ram ou obtiveram alívio da dor em 24h após o procedimento. Em mãos experientes, pode ser considerado um procedimento

Clínica de Neurologia e Neurocirurgia Quéops Millenium Categoria Neurocirurgia da Coluna Vertebral / Neurocirurgia Oncológica
Faculdade de Medicina – UNIPLAC Palavras – chave: Osteoporose - Fraturas da Coluna - Tumores da coluna
Brasília – DF
pouco invasivo com menor morbidade e mortalidade quando com- ativas como sepses, osteomielite, discite, e abscesso epidural. As
parado com tratamento cirúrgico. Fourney e cols. descreveram contra-indicações relativas incluem a dificuldade do paciente em
um estudo retrospectivo de 56 pacientes com metástases permanecer posicionado adequadamente para a duração do pro-
osteolíticas dos quais 34 pacientes foram tratados com cedimento (normalmente 30-90 min.), fraturas com mais de um
vertebroplastia. Destes, 86% relataram diminuição significativa ano e fraturas com mais de 80% de perda de altura vertebral. Tra-
da dor em até seis meses após o procedimento. Weill e cols. rela- tamento de pacientes com mais de 80% de colapso da vértebra
taram que 94% dos pacientes com metástases osteolíticas relata- tem se mostrado um desafio técnico associado à dificuldade de
ram diminuição da dor uma semana após submeterem-se a manuseio.
vertebroplatia. Esta redução da dor foi mantida em 73% dos paci-
entes ao longo dos seis meses. Nenhuma alteração dos corpos Avaliação do paciente
vertebrais foi observada durante 13 meses de acompanhamento.
Cotton e cols. descreveram alívio parcial ou total e completo da História
dor em 72 horas em 97% dos pacientes com lesões osteolíticas. A
vertebroplastia pode ser usada em tratamento combinado com pro- É de vital importância a avaliação da história clínica de candida-
cedimento minimamente invasivos para metástases vertebrais ou tos a vertebroplastia com exame físico e radiológico. Devemos
mesmo em cirurgias abertas. Schaefer e cols. relataram uso de utilizar as informações destes exames para diferenciar a dor devi-
ablação por radiofreqüência, um procedimento usado para aque- do a FPV de outras doenças comuns da coluna tais como hérnia
cer e eliminar as células tumorais seguido por vertebroplastia. Os de disco, estenose do canal vertebral ou compressão de raiz. A dor
pacientes declararam-se livres das dores no dia seguinte. Após 3 deve ser compatível com o nível de fratura. Avaliação de história
meses de acompanhamento, o corpo vertebral encontrava-se está- clínica deverá incluir uma discussão de qualquer evento que pre-
veis sem sinais de crescimento tumoral e sem mudanças no local cipitou o começo da dor aguda, incluindo trauma menor secundá-
de injeção do cimento ósseo (PMMA). rio. O exame físico deverá demonstrar dor e alteração de sensibi-
lidade que correspondem à região ou regiões que o paciente des-
Hemangiomas Vertebrais creve como nível de deformidade de fratura. São achadas
freqüentemente fraturas múltiplas em estudos de imagem. Deve-
Hemangiomas vertebrais são originados de hamartomas vasculares mos realizar uma análise cuidadosa clínica e radiológica realiza-
benignos de crescimento lento. Eles normalmente são da para determinar os níveis sintomáticos com precisão.
assintomáticos e freqüentemente são achados incidentais durante Avaliação por imagem
exames radiológicos. Em alguns casos os hemangiomas podem
ficar sintomáticos, causando dor e manifestações neurológicas Radiografia Simples (RX)
secundário a colapso vertebral ou extensão para o espaço epidural.
Vertebroplastia pode ser usada sozinha ou em conjunto a cirurgia É geralmente o primeiro exame de imagem a ser realizado. Permi-
descompressiva ou procedimentos de embolização para aliviar a te avaliação inicial da lesão e programar os exames seguintes.
dor. Além disso, injeção de PMMA pode conduzir ou promover a Geralmente é utilizado na emergência ou no primeiro atendimen-
desvascularização do hemangioma. Dousset e cols. descreveram to. Por ser um exame de baixo custo, permite explorar os demais
um garoto de 17 anos de idade que apresentou um hemangioma seguimentos da coluna vertebral e grandes articulações como as
vertebral assintomático com colapso parcial da vértebra de C7 coxofemorais que são freqüentemente envolvidas por fraturas em
tratado com vertebroplastia. Com um ano de seguimento de pós- pacientes idosos. O exame radiológico de todo o esqueleto pode
operatório, o paciente permaneceu assintomático, e uma tomografia permitir a localização de lesões superficiais que são facilmente
computadorizada mostrava nenhuma progressão da lesão. Rara- biopsiadas.
mente, os hemangioma podem ser agressivos e infiltrativos além
do corpo vertebral, causando estenose do canal vertebral. Nestas Ressonância Magnética (RM)
situações a vertebroplastia deveria ser considerada somente em
casos de estenose leve ou mínima. Nos casos de compressão sin- Exame de RM típico inclui imagens de cortes transversais, sagital
tomática devemos considerar o ato cirúrgico que pode ser eventu- e coronal em Tl e T2. RM é o mais conclusivo na avaliação de
almente associado com vertebroplastia percutanea. fraturas patológicas vertebrais agudas do que crônicas e é reco-
mendado como parte do protocolo de imagem inicial. Permite
Contra-indicações avaliação de tecidos moles, tempo de evolução da fratura e pro-
cessos neoplásicos projetados para dentro ou fora do canal verte-
As contra-indicações absolutas para vertebroplastia percutânea bral. A STIR – short tau inversion recovery é um tipo de RM que
incluem coagulopatia intratável; falta de um nível definido de suprime as leituras de imagem de hiperintensidade de substâncias
colapso vertebral; fraturas osteoporóticas vertebrais que estão como tecido gorduroso e de fluido cérebro-espinhal. É o exame
completamente tratadas ou estão respondendo a tratamento con- de imagem mais sensível para visualizar edema e caracterizar fra-
servador; síndrome de compressão radicular sintomática no nível turas como agudo já que as fraturas agudas respondem melhor a
da fratura; doença cardiopulmonar grave ou severa; e infecções vertebroplastia. A RM é muito sensível para descrever lesões

NEUROCIRURGIA Quadro Editorial


Antonio Cesar Neves Daniel F. de Figueiredo Luiz H. Madalozzo
CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA Ápio Claudio M. Antunes Iraê Ruhland Mário A. Taricco
Editor Atos A. de Souza Joege L. Kraemer Mário Siqueira
Benedito O. Colli Luiz Alberto P. Osvaldo Vilela Filho
Marcos Masini
Benício O. de Lima Urbaneto Sergio Otoni

BOLETIM CIENTÍFICO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEUROCIRURGIA. INSS 0103-6483


Publicação de finalidade educativa, os temas aqui apresentados são responsabilidade única e exclusiva de seus autores.
circunscritas e complicações pós-operatórias. Porém, não operatório, através de TC da coluna vertebral, é necessário
é uma modalidade de imagem satisfatória para determinar a integridade estrutural do corpo vertebral, par-
diferenciar as patologias. t i c u l a r m e n t e a p a r e d e p o s t e r i o r, d e v i d o a o r i s c o d e
extravasamento de cimento ósseo pela parte posterior no
Tomografia computadorizada (TC) canal vertebral. Porém, destruição parcial ou completa da
parede posterior não é contra-indicação absoluta.
Cortes finos de ate 3mm de TC são utilizados em associa- (fotos 1,2,3 e 4)
ção com reconstruções de RM para visualizar a estrutura
óssea dos níveis vertebrais afetados. A TC é a melhor mo-
dalidade de imagem para determinar se uma linha de fratu-
ra estendeu-se pela parede posterior de um corpo vertebral.
TC também pode ser usado para avaliar cavidades de fra-
tura que podem ser alvo para vertebroplastia. Reconstru-
ção de TC tridimensional é útil para avaliar o tamanho e
trajetória dos pedículos e lesões antes de iniciar o
procedimento.

Cintilografia óssea (CO)

Serve para diferenciar fraturas agudas de crônicas. Estu-


dos evidenciaram aumento de atividade em osso através da
CO em uma FPV que é um forte indicativo clínico para VP.
A CO é um exame complementar útil no processo de deci-
são médica, particularmente em casos mais desafiadores 1 e 2) Radiografia Simples da coluna torácica em AP e Perfil pré-
para definir nível a ser operado com múltiplas fraturas ou operatório, evidenciando fratura ao nível de T8.
dificuldade de localização da dor durante o exame físico.
Autores atribuíram a necessidade de CO em ate 90% de 28
pacintes complicados. É necessário cautela, porém a CO
pode mostrar captação elevada até um ano depois de fratura.

Densitometria óssea (DO)

A DO serve para diferenciar osso de tecido mole além de


mensurar a qualidade e densidade óssea com elevada preci-
são. Através da DO podemos fazer o diagnóstico de
osteoporose, mas é um exame pobre de menor utilidade na
avaliação e evolução da fratura patológica vertebral em can-
didatos a vertebroplastia.
3 e 4) Tomografia Computadorizada Axial da coluna torácica ao nível de
Momento para o tratamento T8 demonstrando a fratura com preservação do muro posterior.

O momento ideal não foi claramente estabelecido. Geral-


mente se indicam aos pacientes depois de fracassar no trata-
mento conservador. Alguns consideram que a idade da FPV O paciente é monitorado. Pode ser submetido a sedação ou
é o indicador de prognóstico mais importante para anestesia geral . É posicionado em decúbito lateral esquer-
vertebroplastia. Porém, a maioria dos estudos incluiu paci- do com a coluna em 90 com a horizontal. Um travesseiro
entes cujas fraturas aconteceram entre 1 e 4 meses e não sob a cabeça e na cintura garante a horizontalidade da colu-
acharam uma correlação estatística entre o resultado clínico na vertebral. A localização na mesa cirúrgica é importante
e a idade da fratura. Um estudo retrospectivo mostrou que a pois deve permitir a rotação da escopia e entrada do raio-X
vertebroplastia é altamente eficaz para alívio de dor e me- quando necessário. Este posicionamento se adequa as lesões
lhora da mobilidade diminuindo a duração de sintomas in- torácicas e lombares. Na região cervical preferimos uma mini
dependente da idade da fratura apesar dos autores informa- abordagem direta. Uso de analgesia, antibioticoterapia
rem que as conclusões estão limitadas pelo pequeno tama- profilática e corticosteróide é questionável. A assepsia e anti-
nho da amostra e a natureza de um estudo retrospectivo. Uso sepsia do flanco lateral direito é realizada. Testa-se a
profilático de vertebroplastia em pacientes com osteoporose visualização da vértebra ou vértebras a serem injetadas no
não está indicado devido à imprecisão. Alguns pacientes perfil e AP e é feita a localização externa com marcador me-
portadores de cifose por fraturas patológicas da coluna ver- tálicos. O local de entrada lateral é calculado à 12cm da li-
tebral podem se beneficiar com bloqueios facetários visto nha média em uma perpendicular de 45 com a linha vertical.
que a manutenção da dor pode estar relacionada com a Após a colocação de campos cirúrgicos e plástico adesivo é
distensão dos elementos posteriores da coluna vertebral. feita a demarcação e anestesia local com xilocaina 0,5% até
o plano profundo (10cc para cada agulha). A incisão com
Técnica Cirúrgica lâmina n11 de 3mm visando a passagem do fio guia até a
coluna. O toque em uma raiz poderá ser informado pelo
A vertebroplastia percutânea é realizada no centro cirúrgico paciente como um sinal de Tinnel(choque) irradiado
e sob controle radiológico simples e requer intensificador no trajeto radicular. Neste caso deve ser reposicionado.
de imagens de boa qualidade e de alta resolução. No pré- (Fotos 5,6,7 e 8)
5)Sistema de Agulhas e Trocar de 6)Material necessário para o 11 e 12)Radiografia simples em AP e Perfil - controle imediato
Craig mostrando a distância procedimento. perioperatório.
(12cm da linha média) e a
respectiva angulação (45°).

O material é injetado de forma lenta e progressiva ainda


pastoso. Se estiver liquido poderá extravasar. A injeção do
PMMC deverá ser acompanhado de escopia. O mandril é
recolocado para evitar o refluxo. A densidade do material
é controlada (pasta de dente). As pernas do paciente deve-
rão ser estendidas para evitar a flexão e compressão no foco
da fratura. A agulha é toda retirada em bloco quando o
material ficar pastoso. Um ponto de sutura é realizado com
curativo. E o paciente poderá assumir a posição de decúbito
dorsal com um coxim provocando lordose para correção
da cifose. Este posicionamento deverá ser mantido até que
o PMMC, na mesa, esteja consolidado. Não deve ser usada
força excessiva durante a injeção. Se o PMMA chegar à
parede posterior, a injeção deve se suspensa. Qualquer
extravasamento deve incitar cessação imediata da injeção.
7 e 8)Radigrafia simples em AP e Perfil perioperatório mostrando a Não há relação significante entre o grau de lesão, enchi-
correta localização da agulha de Craig em T8. mento da vértebra e alívio da dor; assim não se deve tentar
encher o corpo vertebral na presença de sinais de
extravasamento. O preenchimento dos 2/3 anteriores do
Nova escopia ou estudo radiológico simples permite loca-
corpo vertebral é suficiente e seguro. Uma vez terminada a
lizar o guia na metade exata do corpo vertebral na incidên-
injeção, a agulha de acesso é retirada. O paciente perma-
cia em perfil e sobre o corpo vertebral no AP. Pode ser ne-
nece em sala até uma amostra do PMMA solidificar. O
cessário complementação anestésica. O sistema de agulhas
mesmo é observado durante algumas horas e poderá
e trocar de Craig é introduzido e a biópsia da vértebra rea-
receber alta após 12 horas com as devidas orientações.
lizada. O trocar passa e ultrapassa o guia em 3cm. O guia
(Fotos 13, 14, 15 e 16)
invertido é o gancho do material a ser biopsiado. A agulha
de injeção é então introduzida utilizando o sistema de
biópsia com guia. Este é retirado e o material biopsiada
será enviado para estudo histopatológico. Novo controle
radiológico é realizado e a ponta da agulha de injeção de-
verá ter entrado no corpo e se localizar no 1/3 anterior da
vértebra na sua porção média. Esta técnica visa a punção
lateral do corpo vertebral. Para que a injeção de 3cc de
cimento (PMMC) ocorra serão gastos 1cc no volume inter-
no da agulha de injeção. Portanto 2 seringas de 5cc com
5cc de PMMC deverão estar preparadas (uma poderá ser
desprezada). (Fotos 9, 10, 11 e 12)

13 e 14) Radigrafia simples em AP e Perfil controle tardio (8h) pós-


operatório.

9 e 10)Preparação e aspiração do cimento ósseo.


Injeção lenta do cimento ósseo.
envolve o realinhamento da coluna vertebral que pode ser obtido
através do posicionamento, colocação de um balão de alta-pressão
introduzido por uma agulha ou cânula no corpo vertebral para
restabelecer a altura e forma da vértebra fraturada ou mesmo por
instrumentação. Resultados preliminares indicam que kifoplastia pode
prover alívio de dor equivalente a vertebroplastia além de melhorar o
equilíbrio sagital. Os índices de complicações parecem ser pelo menos
equivalentes. Kim e cols. identificaram em 72 pacientes submetidos
a vertebroplastia percutanea uma incidência de de 7,9% de novas
fraturas. A taxa de incidência de 93,1% no primeiro ano e este índice
associa-se com: correção na altura da vértebra, localização na transição
toracolombar e aproximação com a vértebra enrijecida pela
vertebroplastia percutanea. A vertebroplastia percutanea proporciona
melhora significativa em 90% dos casos. É um procedimento de baixa
Comparação dos exames pré e pós evidenciando cifoplastia e pequeno agressividade e poucas complicações. Sua execução é relativamente
extravasamento anterior de cimento. simples e pode ser associada a quimioterapia, radioterapia e
instrumentação da coluna vertebral. A vertebroplastia continua
Complicações rendendo desenvolvimentos promissores que diminuirão a taxa de
complicação e ajudarão a assegurar melhores resultados clínicos.
As complicações de vertebroplastia percutanea acontecem a uma taxa
de 1% a 9% por nível tratado. Incluem fraturas de costela, embolia Bibliografia
pulmonar, broncoespasmo agudo, radiculopatia transitória, discites, Barr JD, Barr MS, Lernley TJ, et al: Percutaneous vertebroplasty for pain relief and spinal
compressão medular e estenose do canal vertebral. A maioria das stabilization. Spine 25:923, 2000
complicações é devido a extravasamento de cimento durante o Belkoff SM, Mathis JM, Jasper LE, et al: The biomechanics of vertebroplasty. Spine 26:1537,
procedimento. Injeção à força de PMMA ou fatores imprevisíveis 2001
pode causar extravasamento; tem sido descrita principalmente Bernhard J, Heini PF, Villiger PM: Asymptomatic diffuse pulmonary embolism caused by
hipotensão aguda assintomática como também embolia pulmonar, acrylic cement: an unusual complication of percutaneous vertebroplasty. Ann Rheum Dis
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estenose do canal espinhal, e paraplegia. Taxas de extravasamento
giram em torno de 2% a 89%; porém, a maioria das vezes é Bline A, Bozic M, Vengust R, Stegnar M: Methyl-methacrylate bone cement surface does
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completa da parede posterior do corpo vertebral. Mousavi e cols. Chen HL, Wong CS, Ho ST, et al: A lethal pulmonary embolism during per-cutaneous
vertebroplasty. Anesth Analg 95:1060, 2002
identificaram 87.9% de extravasamento em vertebroplastia percutânea.
Na osteoporose ocorre para o disco e na metástase pode ocorrer em Chen LH, Niu CC, Yu SW, Fu TS, Lai PL, Chen WJ: minimally invasive treatment of
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do cimento ósseo é comum e na maioria das vezes assintomáticos. Chow E, Holden L. Danjoux C, Yee A, Vidmar M, Connolly R, Finkelstein J, Cheung G:
Successful salvage using percutaneous vertebroplasty in cancer patients with painful spinal
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dexametasona. A compressão radicular, quando ocorre, pode necessitar Cleary K, Clifford M, Stoianovici D, Freedman M, Mun SK, Watson V: Techonoloy
de descompressão cirúrgica quando não responde ao uso do improvements for image-guided and minimally invasive spine procedures. IEEE Trans Inf
Technol Biomed 6(4):249-61, 2002
corticoesteróide. Já a compressão medular com déficit agudo requer
descompressão de emergência. O cimento ósseo não adere a duramáter Cohen JE, Lylyk P, Ceratto R, Kaplan L, Umanskyt F, Gomori JM: Percutaneous
vertebroplasty: technique and results in 192 procedures. Neurol Res 26(1)41-9, 2004
e pode ser retirado por técnica microcirúrgica e drill . Não obstante,
ainda é importante considerar estas complicações e ser vigilante, Cortet B, Cotton A, Boutry N, et al: Percutaneous vertebroplasty in the treatment of
osteoporotic vertebral compression fractures: an open prospec-tive study. J Rheumatol
porque complicações sérias podem acontecer. Antes do procedimento, 26:2222, 1999
o cirurgião dever traçar a trajetória de colocação de agulha para evitar Cotten A, Dewatre F, Cortet B, et al; Percutaneous vertebroplasty for osteolytic metastases
o canal espinhal e a vascularização circunvizinha. O risco de FPV em and myeloma: effects of the percentage of lesion filling and the leakage of methyl
methacrylate at clinical follow-up. Radiology 200:525, 1996
níveis adjacente ao nível tratado parece ser elevado, particularmente
em pacientes com osteoporose. Não está claro se o aumento da Diamond TH, Champion B, Clark WA: Management of acute osteoporotic vertebral
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incidência de fraturas nos níveis adjacentes à vertebroplastia está tive therapy. Am J Med 114: 257, 2003
relacionado à biomecânica ou a história natural de pacientes com
Diamond TH, Hartwell T, Clark WA, Manoharan A: Percutaneous vertebroplasty for acute
osteoporose que já tem um alto risco para desenvolver FPV. body fracture and deformity in multiple myeloma: a short report. Br J Haematol 124(4):485-
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Conclusões Dousset V, Mousselard H, de Monck d’User L, et al: Asymptomatic cer-vical haemangioma


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Responda as questões e retorne as respostas. Volume 3 número 9 - 2005

1)A mais comum indicação de vertebroplastia percutanea nos Estados 6)Atualmente não existe estudo randomizado comparando a
Unidos da América é fratura compressiva vertebral por osteoporose. vertebroplastia percutanea com tratamento conservador.
Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado ( )

2)Destruição do muro posterior do corpo vertebral é uma contra-indicação 7)As complicações da vertebroplastia percutanea giram em torno de 1%
absoluta para realização da vertebroplastia percutanea. à 9% por nível tratado.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
8)A vertebroplastia percutanea corrige a altura da vértebra reduzindo a
3)Corted et cols observaram um decrécimo de 50% na escala analógica
cifose produzida após fratura patológica vertebral.
visual de dor após terceiro dia de vertebroplastia percutanea.
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )

4)Embora o extravasamento de cimento tenha sido relatado em 9)A Ressonância Magnetica é a modalidade de imagem mais sensível
aproximadamente 89%, a maioria destes achados são assintomáticos e para caracterização das fraturas patológicas vertebrais agudas ou crônicas.
clinicamente insignificante. Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
10)O total de lesão preenchidas com cimento corresponde diretamente
5)A vertebroplastia alivia a dor mas não melhora a estabilidade na fratura ao total de alivio da dor nos pacientes submetidos à vertebroplastia
patológica vertebral. percutanea.

Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado ( )

As respostas destas questões acompanharam a próxima lição. Respostas do volume 3/8 : 1.C, 2C, 3E, 4E, 5C, 6C, 7C, 8C, 9C e 10C.

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