Você está na página 1de 76

Apresentação

Escolhemos este tema Mordomia Cristã para este trimestre


porque pretendemos combater a má compreensão existente em nosso
meio, em relação ao dinheiro. Uns acreditam que falar sobre ele
na igreja é sinal de ambição, de ganância e uma evidência de
desonestidade por parte das lideranças da igreja. Outros exageram
nesta questão, transformando-a na essência do culto.
A Bíblia faz menção do dinheiro nada mais, nada menos,
que 2085 vezes. Precisamos saber o que é que ela fala sobre este
assunto, pois, com certeza, nos dará todas as instruções necessárias
para mantermos o equilíbrio.
Em todas as épocas, no contexto bíblico, Deus exigiu do seu povo
desprendimento no sentido de contribuir com a sua obra, de maneira
alegre. Os dízimos e as ofertas são mandamentos do Senhor.
À medida que o aluno for estudando estas lições, perceberá
que o único objetivo delas é a instrução de forma clara e objetiva.
O crente que por acaso tenha ainda em seu coração indícios de
avareza será confrontado pela Palavra de Deus. De igual
modo, àqueles que se sentem incrédulos e desconfiados na hora
de contribuir, serão desafiados pelo Espírito Santo para que
entrem na fileira de “todo homem e mulher, cujo coração
voluntariamente se moveu a trazer alguma coisa para toda a
obra que o Senhor ordenara...” (Ex. 35.29).
Mordomia Cristã refere-se à administração correta de todos os
bens e recursos que Deus colocou à nossa disposição. Esperamos que
estas 13 lições contribuam eficazmente para a efetivação deste serviço
prestado a Deus, a fim de que as janelas do céu sejam abertas de tal
maneira que o povo de Deus receba bênçãos se medida.
Kleber Paulo Santana
Ministro de Educação Cristã
SUMÁRIO
Lição 01 Como a Escritura trata o assunto dinheiro
Lição 02 Por quais motivos Deus nos pede bens materiais
Lição 03 A Deus pertencem todas as riquezas do universo
Lição 04 O que a Bíblia diz sobre dízimos e ofertas
Lição 05 Devemos honrar ao Senhor com os dízimos
Lição 06 O que nos impede de ofertar
Lição 07 Devemos ofertar com um coração sincero
Lição 08 Devemos ofertar voluntariamente
Lição 09 Devemos ofertar abundantemente
Lição 10 Devemos ofertar generosamente
Lição 11 Devemos ofertar com alegria
Lição 12 A oração do dizimista
Lição 13 As bêncãos do dizimista
Lição 14 Resumo das 13 lições (Recapitulacão)

COMENTÁRIO:
Waldomiro Francisco Marques (Pastor Congr. J.Hingá)
Evandro Arruda do Nascimento (Diretor do DEC)
Natanael Nogueira de Sousa (Pastor-presidente)
Kleber Paulo Santana (Ministro de Ed.Cristã)
Elaine José Alves (Coordenadora de Artes)
Luciano da Silva Menezes (Sup. da EBD)
Nilton Félix Batista

EDITORAÇÃO
Kleber Paulo Santana
SUGESTÃO DE HINOS
Antonio Carlos Felix de Almeida
(Ministro de Música)
SUPERVISÃO
Natanael Nogueira de Sousa
(Pastor Presidente)
BÍBLIA (Edição Revista e Corrigida)
Direitos autorais reservados à Igreja Assembléia de Deus do Setor
Oeste do Gama - Área Especial 2/4 - DF
Como a Escritura trata
o assunto dinheiro
Lição 01 01 de julho de 2001
Versículo Cha
ersículo Chavve
Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de
odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará
o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
(Mt. 6.24)

Cult
CultooFamiliar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
I – É LÍCITO AO HOMEM POS-
Segunda – 2 Co. 9.9 SUÍ-LO, MAS DE MODO
Os que repartem CRITERIOSO
1. Acautelando-se e guardando-se da
Terça – Pv. 11.28 avareza
Os que confiam na riqueza 2. Considerando o viver menos impor-
caira tante que o possuir
II – É UM MAL PARA O CRISTÃO
Quarta – Ecl. 7.12 QUE O APLICA DE MANEIRA
Sabedoria para administrar os ERRADA
bens 1. Para reter mais do que convém
2. Porque confia nos bens materiais
Quinta – Ecl. 7.14 3. Porque deixou de reconhecer a vai-
Força para gozar os bens dade dos bens materiais
III –É UMA BÊNÇÃO PARA O
Sexta – Pv. 11.25 CRISTÃO QUE O INVESTE
A alma generosa NO REINO DE DEUS
Sábado – Lucas 12.15-23 1. Sem ficar apreensivo
2. Colocando o Reino em primeiro lugar
Cuidado com a avareza CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 240 - 246 - 349 (Coletânea)

LUCAS 12.15-23; 31
15 - E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, por-
que a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.
16 - E propôs-lhes uma parábola, dizendo: a herdade de um
homem rico tinha produzido com abundância.
17 E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho
Crescimento Bíblico - 4
onde recolher os meus frutos.
18 - E disse: Farei isto: derribarei os meus celeiros, e
edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas no-
vidades e os meus bens;
19 - e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos
bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
20 - Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua
alma, e o que tens preparado para quem será?
21 - Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico
para com Deus.
22 - E disse aos seus discípulos: Portanto, vos digo: não
estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem
pelo corpo, sobre o que vestireis.
23 - Mais é a vida do que o sustento, e o corpo, mais do
que as vestes.
31 - Buscai, antes, o Reino de Deus, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas.

INTRODUÇÃO
Quando falamos em dinheiro, deparamos com duas questões:
a primeira é o exagero em que alguns se prendem achando que
a Igreja deve viver a base de dinheiro, respirar dinheiro e, há
até mesmo aqueles que acham que igreja poderosa é igreja rica.
A Segunda é o outro extremo, falar de dinheiro na igreja é uma
demonstração de ganância e um indício de desonestidade.
Precisamos consultar a Bíblia para saber que idéia ela faz deste
assunto. Mas afinal, como as Escrituras tratam o assunto dinheiro?:

I – É LÍCITO AO HOMEM POSSUÍ-LO, MAS


DE MODO CRITERIOSO (VV. 15)
O texto que estamos estudando é uma parábola. Jesus Cristo
a contou para ensinar algo sobre o dinheiro. Alguém no meio da
multidão lhe pediu para intermediar a partilha de uma herança, o
Senhor aproveitou a oportunidade para alertar a multidão presente
quanto à maneira criteriosa de se apossar das riquezas:

1. Acautelando-se e guardando-se da avareza


Em nenhum lugar das Escrituras, encontramos qualquer tipo
de proibição ou restrições tanto no que se refere a possuir
dinheiro e o seu uso. No entanto, temos muitas recomendações
Crescimento Bíblico - 5
para que o homem, em especial o cristão, se resguarde do amor
ao dinheiro, pois “os que querem ser ricos caem em tentação,
e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas,
que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o
amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa
cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si
mesmos com muitas dores”. (1 Tm. 6.9,10) A avareza é idolatria
(Cl. 3.5) e é um mal que tem origem no coração do homem.
(Mc. 7.21-23) Devemos ter cautela quanto à avareza, “Porque
qual será a esperança do hipócrita, havendo sido avaro,
quando Deus lhe arrancar a sua alma?” (Jó 27.8)

2. Considerando o viver menos importante que o possuir


Na afirmação do Senhor quanto à dificuldade daqueles que
confiam nas riquezas entrarem no Reino de Deus, é provável que
está contida a idéia de que tais pessoas menosprezam a própria
vida, julgando que o dinheiro está acima de tudo. Judas, mesmo
vivendo ao lado do autor da vida, durante três anos, na hora da
decisão final, podendo possui-la, trocou-a por um bocado de
dinheiro. (Mc. 14.10,11) Simão, supôs que poderia comprá-la. (At.
8.20) Os soldados, calaram-se quanto à verdade, para receberem
muito dinheiro. (Mt. 28.12-14) O jovem rico ficou triste e se retirou
quando Jesus lhe ofereceu a vida eterna, bastando para isto, que
ele repartisse com os necessitados os seus bens. (Lc. 18.22,23).

II – É UM MAL PARA O CRISTÃO QUE O


APLICA DE MANEIRA ERRADA
O dinheiro é a raiz de todos os males para aquele que o ama
como se fosse um deus. (1 Tm. 6.10) A sedução das riquezas
tem produzido muitos crentes infrutíferos. (Mt. 13.22) Eles
investem no lazer, compram casas e carros, mas não querem
nem ouvir falar em dízimo, oferta missionária, oferta para
construção do templo, ajuda para os necessitados.
A parábola em questão, mostra a atitude egoísta do homem
que se deixou seduzir pelas riquezas, e que colocou nelas a sua
confiança, sem saber que elas um dia criarão asas. (Pv. 23.5)
Eis o exemplo negativo de aplicação financeira:

1. Para reter mais do que convém (vv. 16-18)


E propôs-lhes uma parábola, dizendo: a herdade de um homem
Crescimento Bíblico - 6
rico tinha produzido com abundância. E arrazoava ele entre si,
dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse:
Farei isto: derribarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e
ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens. (v. 16-18)
A atitude demonstrada aqui é de pura ganância. Aquele
homem fez grande colheita, mas diante disto, perguntou: “Que
farei?” Não pensou em repartir, mas em como acumular, mesmo
não tendo mais aonde guardar. Não considerou a Palavra:
“Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para
sempre”. (2 Co. 9.9)
Infelizmente é esta a atitude de muitos cristãos, pois se
esquecem das palavras de Jesus em Lc. 12.33,34.

2. Porque confia nos bens materiais


“E direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens,
para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.” (v. 19)
Que grande ilusão pensar que a nossa alma depende de bens
materiais para viver bem. “Eis aqui o homem que não pôs a
Deus por sua fortaleza; antes, confiou na abundância das
suas riquezas e se fortaleceu na sua maldade”. (Sl. 52.7) A
Palavra de Deus nos exorta a não colocar nas riquezas o nosso
coração. (Sl. 62.10) A nossa alma só encontrará descanso em
Jesus Cristo. (Mt. 11.29) “Pois que aproveita ao homem
ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará
o homem em recompensa da sua alma?” (Mt. 16.26)

3. Porque deixou de reconhecer a vaidade dos bens materiais


“Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma,
e o que tens preparado para quem será? Assim é aquele que
para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus”. (v. 20,21)
Aquele homem não considerou a brevidade da vida (Sl.
90.9,10; 12), e passou a investir naquilo que é pura vaidade,
portanto, perecível e não acompanhará o homem no final do
seu trajeto nesta vida. Por isso Deus lhe perguntou: “e o que
tens preparado para quem será?”
É digno de ser seguido o exemplo deixado pelo apóstolo Paulo.
Ele considerou que perder as coisas materiais que são efêmeras, era
a única maneira de ganhar as espirituais que são eternas. (Fp. 3.7,8)
No final da sua jornada cristã, pode afirmar: “Combati o bom
combate, acabei a carreira, guardei a fé”. (2 Tm. 4.7) O cristão
Crescimento Bíblico - 7
sóbrio investe na Casa do Tesouro de Deus. (1 Tm. 6.17-19)

III – É UMA BÊNÇÃO PARA O CRISTÃO QUE


O INVESTE NO REINO DE DEUS (VV. 22,31)
Já vimos que não há proibição nas Escrituras em relação a
possuir dinheiro, bem como usufruir do conforto que ele pode nos
trazer. A questão é como estamos ministrando nossos bens:

1. Sem ficar apreensivo


Apreensão é o cuidado excessivo que demonstramos com o
dia de amanhã, como se o dinheiro garantisse o nosso futuro.
Então se o temos ficamos tranqüilos mas na hora de tirar, ainda
que seja um pouco, para a obra de Deus, já ficamos desconfiados
de que vai faltar. O Senhor nos ensinou a pedir o pão de cada
dia, não nos ensinou a pedir uma padaria inteira, porque quer
que confiemos Nele diariamente. (Mt. 6.11)

2. Colocando o Reino em primeiro lugar


Se temos alguma coisa para dar ao Senhor é porque Ele nos
deu primeiro. (Rm. 11.35,36) Apesar de Deus ser o Dono de todas
as riquezas do universo, não é Ele quem leva dinheiro para o
caixa da igreja. Dá o dinheiro a seus servos para que estes,
alegremente o devolva para custear a sua obra. No momento mais
alegre e de fervor espiritual da Igreja Primitiva, eles “vendiam
suas propriedades e fazendas, e repartiam...” (At. 2.45) Os
que rejeitam esta prática, demonstram não possuir o mesmo
Espírito dos primeiros cristãos.

CONCLUSÃO
Deus quer a nossa prosperidade (Sl. 35.27), mas não deseja
que nos percamos por causa dela. Ele quer a demonstração de
liberalidade para com a sua obra.
As Escrituras mostram, como vimos nesta lição, o dinheiro
como sendo algo em si mesmo, bom. No entanto o coração
avarento e mesquinho do homem pode torná-lo em um veneno
mortal. De acordo com a Bíblia Sagrada, o melhor investimento
que podemos fazer é aplicar tudo o que temos no Reino de Deus.
1. Como vai o seu coração em relação ao dinheiro?
2. Como você se sente agora, depois de estuar esta lição?
3. Qual será a sua atitude, a partir de hoje?
Por quais motiv
motiv os Deus
tivos
nos pede bens materiais
Lição 02 08 de julho de 2001

Versículo Cha
ersículo Chavve
Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto
é que nada podemos levar dele.
(1 Timóteo 6.7)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
Segunda – Pv. 30.15,16 I – PARA NOS PROVAR
Os que só querem receber 1. Se deixamos o apego material
Terça – Os. 13.6 2. Se somos fiéis a Ele.
Os que se esquecem de Deus 3. Se confiamos Nele.
Quarta – Ecl. 7.12 4. Se o amamos acima de tudo.
Sabedoria para administrar os II–PARA SUPRIR A SUA OBRA
bens 1. Para a construção de templos.
Quinta – Ecl. 7.14 2. Para o sustento de obreiros.
Força para gozar os bens 3. Para o sustento de missionários.
Sexta – Êx. 35.4,5 4. Para a assistência social.
Disposição para ofertar III–PARA NOS ABENÇOAR
Sábado – Êx. 25.1-9 1. Com sustento.
Voluntariedade para ofertar 2. Com contentamento.
CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 215 - 257 - 259 (Coletânea)

ÊXODO 25.1-9

1 - Então, falou o SENHOR a Moisés, dizendo:


2 - Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alça-
da; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente,
dele tomareis a minha oferta alçada.
Crescimento Bíblico - 9
3 - E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata,
e cobre,
4 - e pano azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos
de cabras,
5 - e peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de texu-
gos, e madeira de cetim,
6 - e azeite para a luz, e especiarias para o óleo da unção, e
especiarias para o incenso,
7 - e pedras sardônicas, e pedras de engaste para o éfode e
para o peitoral.
8 - E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.
9 - Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo
e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.

INTRODUÇÃO
Que Deus nos pede bens materiais, não resta dúvida. Em
toda a Bíblia encontramos exigências do Senhor no sentido de
que lhe entreguemos nossos bens, incluindo as nossas finanças.
O assunto dinheiro está estampado nas escrituras, e somos
confrontados por Deus a lhe dar o que temos.
Veremos nesta lição que o Senhor tem motivos concretos
para fazer tal exigência, e então estará respondida a pergunta:
Por quais motivos Deus nos pede bens materiais:

I – PARA NOS PROVAR


Até mesmo Satanás sabe que o ponto frágil da maioria dos
homens é o seu “bolso”. Ele disse ao Senhor: “Estende a tua
mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de
ti na tua face!” (Jó 1.11) Ele quis provar a fidelidade de Jó tocando
em seus bens. O Senhor também nos pede bens materiais porque
sabe que estará lidando com o nosso coração. “Onde estiver o
vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”. (Lc. 12.34)
Assim Deus nos pede bens materiais para nos provar:
1. Se deixamos o apego material
Os crentes materialistas podem ser comparados da seguinte
forma: Com a sanguessuga (o egoísta, só quer venha a nós).
Com a sepultura, a madre estéril e a terra árida (os ambiciosos),
e com o fogo que nunca diz basta! (os que nunca se contentam,
sempre querendo mais). (Pv. 30.15,16)
Crescimento Bíblico - 10
Assim o Senhor pode tratar conosco quando vê em nós um
coração voltado para as coisas materiais. (Dt. 8.3)

2. Se somos fiéis a Ele.


O jovem rico era “perfeito” perante a lei. Observava todos os
mandamentos (ou quase todos), mas sucumbiu diante da mais
simples exigência do Senhor para que desfizesse dos bens materiais,
em troca de um tesouro espiritual. (Lc. 18.20-24) Muitos cristãos
até já foram pobres, mas um dia vieram a Casa de Deus em busca
de auxílio no entanto, “depois eles se fartaram em proporção do
seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração; por
isso esqueceram de mim”, (Os. 13.5,6) diz Deus.

3. Se confiamos Nele.
De fato esta é a prova mais difícil pela qual temos de passar.
Confiamos mais na nossa casa, no nosso carro, no nosso salário do
que em Deus, apesar de não querermos admitir. Mas esta é a única
explicação por que tanta dificuldade em entregar tudo a Deus.
Veja que dar o dízimo nem sempre quer dizer que o dizimista
está com muito. O texto diz: “e depois fazei prova de mim”.
(Ml. 3.10) O que sugere alguém em dificuldades financeiras.
Mas é precisamente nesta hora de escassez que o Senhor nos
prova para saber se confiamos Nele. (Pv. 3.5,6).

4. Se o amamos acima de tudo.


O Senhor não tolera a idolatria, e o amor ao dinheiro é
idolatria. (Cl. 3.5) Portanto quer desarraigá-la do nosso coração.
Estamos dispostos a fazer qualquer sacrifício pelo Senhor, mas
ficamos perturbados quando temos que dar o dízimo e as ofertas.
Eis porque o Senhor toca exatamente em nossa mais sensível
ferida, ou seja, em nossas posses. E depois de tudo isto temos a
coragem de afirmar que o amamos. No entanto, a Palavra do
Senhor diz: “Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda esse é o que me ama”. (Jo. 14.21a)
II – PARA SUPRIR A SUA OBRA
Quem sustenta a obra do Senhor é Ele mesmo, e para isto usa
seus servos. Apesar de muitas igrejas estarem usando recursos
de origem duvidosa e apelando para políticos inescrupulosos,
este não é o propósito de Deus. Desde a época do Tabernáculo
Crescimento Bíblico - 11
até a Igreja primitiva, os recursos viam do próprio povo de Deus.
(Êx. 35.4-29; 1 Cr. 29.1-9; At. 4.34-37) Os tempos mudaram,
mas Deus não mudou, e continua movendo o coração dos fiéis
para que tragam mantimento a Sua casa.

1. Para a construção de templos.


Temos que admitir que a construção de mais templos e cada
vez maiores é uma necessidade facilmente percebida por aqueles
que não estão com os olhos vedados pelo amor ao dinheiro, e
que conseguem ver as mãos de Deus salvando a cada dia, almas
preciosas para o seu reino. (At. 5.14) Não seria melhor, ao invés
de ficarmos construindo mais celeiros para armazenar nossos
bens (Lc. 12.18), que abríssemos o coração para o Senhor e
construíssemos mais templos para encher com almas salvas.

2. Para o sustento de obreiros.


Os que vivem da obra, devem ser sustentados por ela. (1 Co.
9.9-11) Alguns na intenção de desculpar-se para não contribuir,
dizem que o obreiro para ser digno de salário, tem de viver
somente para a obra, no entanto, Paulo trabalhava na confecção
de tendas (At. 18.1-3; 20.34) e mesmo assim era sustentado por
algumas igrejas. (2 Co. 11.8,9)

3. Para o sustento de missionários.


A igreja precisa da visão missionária, mas isto não se refere
somente a enviar missionários, é preciso estar consciente da
responsabilidade do sustento daqueles que foram enviados. Os
missionários sentem fome, frio, adoecem, etc. O Senhor Jesus
disse: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos
façam, fazei-lho também vós”. (Mt. 7.12) Ponha-se no lugar
de um missionário e veja se você está contribuindo o suficiente
para que ele tenha uma qualidade de vida pelo menos parecida
com a que você gostaria de ter.

4. Para a assistência social.


Creio que todos nós somos testemunhas da ajuda que irmãos já
tiveram na hora da necessidade e como isto é importante. A igreja
primitiva praticava a ação social, e sabe de onde viam os recursos?
Os crentes contribuíam levando os seus recursos. (At. 4.34-37)
Deus nos pede bens materiais, não para levar para o céu, mas
Crescimento Bíblico - 12
para que nós mesmos, em tempos difíceis, sejamos socorridos.
III – PARA NOS ABENÇOAR
O Senhor quer nos abençoar, mas para isto usa alguns
critérios. Primeiro precisa nos livrar da ganância e da avareza.
Ele não pode nos abençoar antes de trabalhar em nós, pois senão
estaria alimentando o mau em nós. A partir daí Ele nos abençoa
da seguinte forma:

1. Com sustento.
O Senhor sustentará o crente fiel, dentro dos parâmetros da
sua Palavra. É bom observar que o Seu compromisso é com o
fiel, logo pressupõe que este cristão só pedirá aquilo que estiver
em harmonia com a Sua vontade, e se pedirmos segundo a sua
vontade Ele nós ouvirá. (I Jo. 5.14,15)
O servo de Deus que permanece fiel terá a garantia do sustento
para si e para os seus de maneira maravilhosa. (Sl. 112)

2. Com contentamento.
Além da disciplina que o Senhor aplica e do sustento que
todos nós já temos experimentado, existe outro trabalho que Ele
realiza em nós para que sejamos plenamente abençoados, o
contentamento. Nunca seríamos felizes de fato, com um coração
ganancioso. Mesmo que o Senhor nos desse o mundo todo, com
todas as suas riquezas, continuaríamos inquietos à procura de
um pouco mais. O descontentamento é uma doença da alma que
só pode ser curada quando entregamos tudo a Deus para obter o
suficiente para uma vida quieta na sua presença. (Hb. 13.5,6)
CONCLUSÃO
Vimos que o Senhor tem seus objetivos ao nos pedir bens
materiais. Ele não precisa do que temos, pois é Dono de tudo.
Na verdade, nós somos os únicos beneficiados quando abrimos
o nosso coração para Ele, pois tem a oportunidade de trabalhar
nas nossas vidas e nos dar uma vida sossegada. A melhor maneira
do Senhor nos provar e ver a nossa fidelidade é tocando em
nossos bens. Entregue tudo a Ele e depois veja o que Deus pode
fazer na vida de um homem totalmente entregue em suas mãos.
1. Você já foi confrontado por Deus em relação a finanças?
2. Você tem dado os seus bens para a obra do Senhor?
3. Você é um cristão abençoado por Deus?
A Deus pertencem todas
as riquezas do universo
Lição 03 15 de julho de 2001
Versículo Cha
ersículo Chavve
Ó SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas
as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a
terra das tuas riquezas.
(Salmo 104.24)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
I – VERDADES QUE O CRISTÃO
Segunda – Gn. 2.7 DEVE SABER ANTES DE CON-
Somos do Senhor TRIBUIR:
1. O Senhor é bendito
Terça – Sl 104.21-31 2. Ao Senhor pertence a magnificência,
O mundo é do Senhor o poder, a honra, a vitória e a majestade.
Quarta – Sl. 23 3. O Senhor é Dono de tudo
4. O Senhor reina sobre todos
O Senhor é o nosso Pastor 5. O Senhor é quem nos engrandece e
Quinta – Mt. 22.21 nos dá força
Devemos dar a Deus o que é II –AO CONTRIBUIR O CRISTÃO
DEVE FAZÊ-LO COM O CORA-
deDeus ÇÃO CHEIO DE GRATIDÃO
Sexta – 2 Co 9.10 1. Devemos agradecê-lo e louvá-lo pelo
ue Ele é
Deus nos dá o que semear 2. Devemos reconhecer que Dele vem a
Sábado – 1 Cr. 29.10-18 nossa condição para contribuir
Deus nos dá forças para 3. Devemos pedi-lo que conserve em nós
um coração voluntário para contribuir.
semear CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 003 - 005 - 012 (Coletânea)

1CRÔNICAS 29.10-18
10 - Pelo que Davi louvou ao SENHOR perante os olhos de
toda a congregação e disse: Bendito és tu, SENHOR, Deus de
nosso pai Israel, de eternidade em eternidade.
11 - Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra,
e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus
Crescimento Bíblico - 14
e na terra; teu é, SENHOR, o reino, e tu te exaltaste sobre todos
como chefe.
12 - E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas
sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o
engrandecer e dar força a tudo.
13 - Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos e louvamos
o nome da tua glória.
14 - Porque quem sou eu, e quem é o meu povo, que
tivéssemos poder para tão voluntariamente dar semelhantes
coisas? Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos.
15 - Porque somos estranhos diante de ti e peregrinos como
todos os nossos pais; como a sombra são os nossos dias sobre a
terra, e não há outra esperança.
16 - SENHOR, Deus nosso, toda esta abundância que
preparamos, para te edificar uma casa ao teu santo nome, vem
da tua mão e é toda tua.
17 - E bem sei eu, Deus meu, que tu provas os corações e que
da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu
coração, voluntariamente dei todas estas coisas; e agora vi com
alegria que o teu povo, que se acha aqui, voluntariamente te deu.
SENHOR, Deus de nossos pais Abraão, Isaque e Israel,
conserva isso para sempre no intento dos pensamentos do
coração de teu povo; e encaminha o seu coração para ti.

INTRODUÇÃO
O texto que vamos estudar é uma linda expressão de louvor,
nascida da ardente chama de um coração grato a Deus, que
sendo o detentor de todas as riquezas do universo, ainda assim,
concede bens aos filhos dos homens.
O propósito desta lição é instigar cada leitor a compreender
que nosso Senhor é o Dono absoluto do universo e que nós,
seus servos, somos mordomos dos seus bens e devemos devotar
a Ele aquilo que nos pede.
I – VERDADES QUE O CRISTÃO DEVE
SABER ANTES DE CONTRIBUIR:
Sabemos que é um grande pecado negar nossos bens ao
Senhor, principalmente porque tudo que temos foi Ele quem
nos deu, mas também devemos saber que é um grande equivoco,
ofertar a Deus pensando que com isto vamos obter algo em
Crescimento Bíblico - 15
troca e até mesmo chegando ao extremo de achar que Deus
precisa do nosso dinheiro. A verdade é outra, e os tópicos a
seguir servirão para mudar qualquer concepção incorreta a
respeito deste serviço:

1. O Senhor é bendito – “Bendito és tu, Senhor”. (v. 10)


O termo bendito, em relação a Deus tem o sentido de louvor.
(Gn. 9.26; Sl. 28.6) É o mais alto reconhecimento da onipotente
grandeza de Deus, por isso Davi inicia sua manifestação com
esta expressão. O texto diz que “se alegrou com grande
alegria”. (v. 9) Para Davi é verdadeiro o ditado: “Eu só terei
tudo de Deus, quando Ele tiver tudo de mim”.
Deus é em si mesmo bendito, porque é possuidor dos céus e
da terra e de tudo o que neles há (Sl. 24.1)

2. Ao Senhor pertence a magnificência, o poder, a honra, a


vitória e a majestade. (v. 11a)
Diante de tantos atributos, perde o sentido a nossa presunção.
Precisaria, por acaso, Deus da nossa insignificante contribuição?
É evidente que não (At. 17.25). Ele quer apenas provar os nossos
corações, se o amamos e não a “Mamom” (Mt. 6.24). Irmão
pense nisto, quando levares os teus dízimos e as tuas ofertas à
casa de Deus, saiba quão pequena é perante o Rei dos reis, e ali
mesmo declare perante o Senhor: “Sou servo inútil, porque
fiz somente o que devia fazer”. (Lc. 17.10)

3. O Senhor é Dono de tudo – “porque teu é tudo quanto há


nos céus e na terra... e riquezas e glória vêm de diante de ti,
e tu dominas sobre tudo”. (vv 11b; 12a)
Na verdade quando levamos os dízimos e as ofertas a “Casa
do Tesouro”, não estamos dando nada a Deus, pois tudo lhe
pertence. Estamos na verdade devolvendo parte daquilo que
Ele nos deu. Em relação ao dízimo, o Senhor nos abençoa com
100% e nós devolvemos 10% em devoção. Devemos lembrar
que até nós mesmos somos criaturas do Senhor. (Gn. 2.7; Sl.
104.21-31; Is. 42.5) Somos apenas mordomos dos bens que
pertence a Deus.

4. O Senhor reina sobre todos – “... teu é, Senhor o reino, e


tu te exaltaste sobre todos como chefe”. (v. 11c)
Crescimento Bíblico - 16
Davi mesmo exercendo o ofício de rei nunca se esqueceu
de dar a honra devida ao Rei dos reis e Senhor dos senhores
(Ap. 19.16) Ele declara: “Tu te exaltaste sobre todos como
chefe”. Este é o exemplo de um coração submisso a Deus.
Temos acesso às bênçãos de Deus, quando o honramos, mas
elas são delimitadas pela sua Palavra. Servimos a um Deus
soberano. Ele “domina sobre tudo” (v. 12a)

5. O Senhor é quem nos engrandece e nos dá força – “Na tua


mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar
força a tudo”.(v. 12b)
A pergunta feita por Davi é coerente: “porque quem sou eu,
e quem é o meu povo?” (v. 14). Esta é a indagação de todo aquele
que tem consciência da grandeza do Senhor e de que tudo
o que somos e que temos vem Dele. É o Senhor quem
engrandeceu a Abraão (Gn. 12.2), a Isaque (Gn. 26.12,13), a
Jacó (Gn. 33.11), a Davi (1 Cr. 17.7,8) a Salomão (1 Cr. 29.25),
e a tantos outros. É Ele quem nos engrandece e nos dá tudo o
que necessitamos. O seguinte ditado é correto: “Eu dou o que
Ele me pediu e Ele me dará o que prometeu”.
Estas são as verdadeiras razões pelas quais ofertamos ao
nosso Deus.

II – AO CONTRIBUIR O CRISTÃO DEVE FAZÊ-LO


COM O CORAÇÃO CHEIO DE GRATIDÃO
Ao contribuirmos com a obra de Deus, devemos fazê-lo
deliberadamente, e não com tristeza, porque Deus ama ao que
dá com alegria.

1. Devemos agradecê-lo e louvá-lo pelo que Ele é


“Agora, pois, ó Deus nosso, graças te damos e louvamos o
nome da tua glória”.(1 Cr. 29.13) Esta é uma maneira de
relembrar a sua bondade, retidão e glória. Ele é o Deus que
abençoa o nosso pão e a nossa água. É o nosso pastor que nada
nos deixa faltar. (Sl. 23) É quem multiplica a farinha e o azeite
(1 Rs. 17.14), que nos dá muito além do que pedimos ou
pensamos (Ef. 3.20), que segundo as sua riquezas, suprirá todas
as nossas necessidades. (Fp. 4.19)

2. Devemos reconhecer que Dele vem a nossa condição para


Crescimento Bíblico - 17
contribuir. (v. 14)
Segundo Davi a força e a disposição demonstradas por ele e
pelo povo, para contribuir voluntariamente vieram de Deus. Houve
o reconhecimento de que “tudo vem de ti, e da tua mão to damos”.
Quando apresentamos os nossos dízimos e as nossas ofertas
ao Senhor, devemos dizer: “Senhor, Deus nosso, toda esta
abundância que preparamos, para te edificar uma casa ao
teu santo nome, vem da tua mão e é toda tua”. (v. 16)
O Senhor é maravilhoso, além de nos dar recursos para
contribuir com a sua obra, nos recompensa se o fizermos
voluntariamente. Ele é “poderoso para tornar abundante em
vós toda força, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda
suficiência, superabundeis em toda boa obra”.(2 Co. 9.8) É
Ele que “dá semente ao que semeia”.(2 Co 9.10; Dt. 8.18a)

3. Devemos pedi-lo que conserve em nós um coração


voluntário para contribuir.
O cristão generoso com a causa do Senhor, não tem de que se
gloriar, pois se Ele não movesse o nosso coração não poderíamos
fazer nada. Quando virmos alguém negando algo para a obra de
Deus e até criticando os que abrem a sua mão, devemos interceder
por ele, pois aí está o exemplo de alguém que não tem o coração
guiado pelo Senhor. O v. 17 diz: “E bem sei eu, Deus meu, que tu
provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também,
na sinceridade de meu coração, voluntariamente dei todas estas
coisas; e agora vi com alegria que o teu povo, que se acha aqui,
voluntariamente te deu”.É uma bênção dar, mais do que receber.
(At. 20.35) Por isso Davi continua: “Conserva isso para sempre
no intento dos pensamentos do coração de teu povo”.(v. 18)
CONCLUSÃO
Esta lição nos mostra a verdadeira motivação para
contribuirmos com a obra do Senhor. Somos mordomos dos
seus bens. Ele nos dá o direito de gozarmos destes bens, mas
prova o nosso coração, exigindo que levemos a Ele parte destes
bens. É uma forma de nos livrar do apego às coisas materiais.
Somos desafiados a tomar nova decisão diante do Senhor.
Sejamos contribuintes voluntários e gratos a Ele.
1. Você sabia que todos os teus bens pertencem ao Senhor?
2. Você tem aberto a sua mão para a obra de Deus?
3. Você contribui agradecendo a Deus?
O que a Bíblia diz sobre
dízimos e ofertas
Lição 04 22 de julho de 2001
Versículo Cha
ersículo Chavve
Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais
e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas
ofertas alçadas. (Malaquias 3.8)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
Segunda – Lv 27.30-34 I – O DÍZIMO E AS OFERTAS
Dízimo - Responsabilidade PERTECEM AO SENHOR
do cristão 1. Deus requer restituição
Terça – Dt 28 2. Deus chama de infiel o que não restitui
3. Deus permite que o cristão sofra as
A fidelidade produz bençãos conseqüências danosas
Quarta – Jz 6.1-10 II –O DÍZIMO E AS OFERTAS SÃO
A falta de fidelidade traz o UMA BÊNÇÃO PARA A OBRA
DO SENHOR
devorador 1. Deve ser entregue com integridade
Quinta - Ag 2.8 2. Deve ser entregue à tesouraria
Tudo pertence a Deus 3. haverá fartura na casa do Senhor
Sexta – Ml 3.1-10 III – O DÍZIMO E AS OFERTAS SÃO
UMA BÊNÇÃO PARA O DIZI-
Chamado à fidelidade MISTA
Sábado - Ml 3.10-18 1. Bênçãos lhes serão derramadas do céu
Provando a fidelidade de 2. Dela lhes virá a maior abastança
3. O devorador será repreendido
Deus CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 124 - 129 - 130 (Coletânea)

MALAQUIAS 3.7-11

7 - Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus


estatutos e não os guardastes; tornai vós para mim, e eu tornarei
para vós, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em
que havemos de tornar?
Crescimento Bíblico - 19
8 - Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e
dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.
9 - Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a
mim, vós, toda a nação.
10 - Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja
mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o
SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e
não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a
maior abastança.
11 - E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que
não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos
será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.

INTRODUÇÃO
A Bíblia tem orientação para todas as áreas da vida, inclusive
a financeira, como melhor aplicarmos e administrarmos nossos
bens. A principal lição sobre o assunto é quanto à fidelidade
que devemos exercer na entrega dos dízimos e ofertas. Nesta
lição estudaremos verdades bíblicas sobre os dízimos e ofertas,
ordenança dada por Deus para que a cumpramos com total
responsabilidade.
I – O DÍZIMO E AS OFERTAS PERTECEM
AO SENHOR (VV 7-8)
Deus é o dono de tudo, e é importante termos a consciência
e o conhecimento de que tudo o que julgamos possuir, pertence
a Ele. O princípio mais importante quanto aos dízimos e ofertas
é o de que estamos devolvendo a Deus uma parte do que é seu,
não como obrigação, mas em atitude de gratidão e com alegria.

1. Deus requer restituição (tornar)


Deus requer que nos voltemos para Ele de todo o coração e
alma. A restituição do dízimo é apenas uma pequena parte do
que já recebemos D’Ele, em vida, em graça, em abundância de
bens. (Jo. 3.27) Somente por Ele é que temos alcançado tantas
bênçãos; Deus ao nos criar estabeleceu regras e limites e uma
dessas regras é a restituição de parte do que temos recebido e
isto inclui o que possuímos.

2. Deus chama de infiel o que não restitui


Crescimento Bíblico - 20
Infiel porque se apossa do que não é seu. Trazer o dízimo é
ordenança de Deus a seu povo em Lv 27.30 e aquele que não o faz
está sendo infiel. E ainda perguntamos em que te roubamos? Se
conhecemos o ensinamento de que devemos tornar a Deus uma
parte do que nos confiou, porque não faze-lo? Ao infiel jamais
será concedida a responsabilidade pela guarda das coisas de Deus.
O Senhor espera que prestemos conta do que nos confiou.

3. Deus permite que o cristão sofra as conseqüências danosas


O Senhor permite que sofra o dano àquele que se apossar do
que não é seu. O dízimo pertence a Deus que o quer receber de
boa vontade, com gratidão nos corações. Através do profeta
Ageu Deus exorta-nos para priorizarmos mais a sua obra. Espera
que lhe sejamos fiéis, pois o não cumprimento dessa lição nos
trará grandes privações. A fome, a sede e o frio não serão
saciados, pois estamos sempre olhando para nós mesmos e
nunca nos dedicamos à obra de Deus, e a causa dos mais
necessitados. Se assim procedermos, nossas despensas, bolsos,
contas bancárias serão sempre como sacos furados. (Ag. 1.6)

II – O DÍZIMO E AS OFERTAS SÃO UMA BÊNÇÃO


PARA A OBRA DO SENHOR (VV 10)
A Casa de Deus e os obreiros que nela trabalham necessitam
de mantimentos e isto só é possível quando nos dispomos a
ofertar. A exemplo do que aconteceu na época de Moisés, Joás
e Ezequias que as ofertas destinadas ao santuário eram trazidas
com prazer e em grande quantidade, até que Moisés mandou
que parassem de ofertar, devemos hoje praticar este ensino e
exemplo daqueles que ofertavam com prazer. (Êx. 36.6,7)

1. Deve ser entregue com integridade (todos)


A integridade é imprescindível, não temos que dar grandes
ofertas, além da nossa condição, mas se Deus é fiel em nos
entregar todas as coisas porque não lhe devolver o que nos pede.
Certa vez os apóstolos viveram um episódio que nos serve de
lição. Barnabé vendeu suas propriedades e depositou aos pés do
Senhor; Ananias e Safira também venderam suas propriedades,
mas não foram fiéis, tendo declarado que estavam entregando
tudo o que haviam recebido pelo negócio que fizeram, sendo
que esta não era a verdade. A conseqüência foi à morte imediata
Crescimento Bíblico - 21
dos dois. Deus exige em primeiro lugar a verdade.

2. Deve ser entregue à tesouraria (casa do tesouro)


O destino dos dízimos e ofertas é a casa do tesouro, ou a
tesouraria. Pois é ali que será empregado na obra do Senhor.
Atendendo o compromisso com missões, evangelismo, ajuda
aos necessitados. Desviar dízimos e ofertas com a desculpa de
que vai ajudar A ou B, é desacreditar no amor e misericórdia de
Deus. Se não devesse ser entregue na tesouraria o Senhor já
teria orientado nesse sentido. Mas lemos: “trazei todos os
dízimos à casa do tesouro”.

3. haverá fartura na casa do Senhor


A benção da fartura na casa de Deus está intimamente
vinculada à nossa fidelidade nos dízimos e ofertas. De Deus é o
ouro e a prata, e Ele não tem necessidade de nada, pois tudo é
Seu (Sl 50). Ele porém, nos confiou a manutenção de sua casa,
de forma que nunca venha faltar, mas que a igreja tenha sempre
em abundância. Se retivermos nossas ofertas, haverá necessidade
na igreja e a benção sobre nós certamente será reduzida.

III – O DÍZIMO E AS OFERTAS SÃO UMA BÊNÇÃO


PARA O DIZIMISTA (VV 10-11)
A promessa de bênçãos está vinculada a fidelidade na entrega
dos dízimos e ofertas na tesouraria. Deus nos desafia a que o
provemos, sendo-lhe fiéis e experimentemos bênçãos tão
grandes que todos a nossa volta se admirarão.

1. Bênçãos lhes serão derramadas do céu


Em várias ocasiões somos instados a sermos fiéis ao Senhor
(Dt. 28), para que possamos desfrutar de bênçãos. No versículo
10 do texto básico a condicional para a desfrutarmos é a
diligência na entrega dos dízimos. Pelo que lemos na história
de Israel, Deus não tem compromisso de abençoar a quem não
lhe é fiel. Assim como foi com Israel será conosco, nos dará a
proteção, nos iluminará, nos suprirá as necessidades básicas.

2. Dela lhes virá a maior abastança (vida sem privações)


Nossa oferta servirá para abastecer nossas dispensas
materiais, aumentar nossa fé e tempo e dinamizará nosso
Crescimento Bíblico - 22
serviço. A abundância aqui prometida é para que multipliquemos
nossas boas obras. Através da contribuição nos dedicamos mais
a Deus, que nos abençoa nos assuntos financeiros.

3. O devorador será repreendido


A presença do devorador no meio do povo de Deus pode ser
uma forma de acordar-nos para nossa infidelidade (Am 4.9,10).
Lembremos como Deus usou várias nações pagãs para levar Israel
ao arrependimento e reavivamento (Jz 6.3). Aqui o povo se
desviou e o devorador (midianitas, Amalequitas e outros) foi usado
para fazer o povo voltar a Deus, mesmo que como último recurso.
A promessa de Deus aqui no versículo 11 é de que se formos
fiéis a Ele o inimigo será abatido. Da mesma forma como abateu
os Amalequitas e Midianitas e tantos outros, ainda está ao nosso
lado para destruir o devorador. Quem é o devorador na nossa
realidade? Podem ser os juros bancários, a má administração
na economia doméstica, o exagero nas compras.
CONCLUSÃO
Entregar os dízimos e ofertas deve ser para nós uma prova
do nosso amor e devoção a Deus e testemunho de nossa
satisfação em servi-lo.
1. O que o dízimo significa para você?
2. Tu já provaste a fidelidade de Deus através dos dízimos?
3. Você tem sido fiel a Deus na mordomia cristã?

FOIREALIZADOO I-FÓRUMDE
EDUCAÇÃOCRISTÃ

AGRADECEMOSADEUSPELO
GRANDESUCESSODOMESMO!

AGUARDEOPRÓXIMO,POISSERÁ
AINDAMELHOR.
Devemos Honrar ao
Senhor com os dízimos
Lição 05 29 de julho de 2001
Versículo Cha
ersículo Chavve
Honra ao SENHOR com a tua fazenda e com as
primícias de toda a tua renda.
(Provérbios 3.9)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
Segunda – Cl. 1.10-13 INTRODUÇÃO
Honrando ao Senhor com as nossas I – DEVEMOS HONRÁ-LO
ações COM A NOSSA RENDA
Terça – 1 Cr. 29.18 E BENS
Honrando ao Senhor com os nossos 1. Mantendo a fidelidade
pensamentos 2. Mantendo a voluntariedade
Quarta – Cl. 4.5,6 3. Mantendo o compromisso
Honrando ao Senhor com as nossas II – DEVEMOS HONRÁ-LO
palavras COM O NOSSO TEMPO
Quinta – 1 Pd. 1.2-9 1. A quantidade de tempo
Honrando ao Senhor com uma vida 2. A qualidade do tempo
santa III –DEVEMOS HONRÁ-LO
Sexta – 1 Jo. 3.16-18 COM O NOSSO CORPO
Honrando ao Senhor com boas 1. Com abnegação das coisas
obras mundanas
Sábado – 1 Co 12.6-11 2. Com um bom testemunho
Honrando ao Senhor com os nossos 3. Com trabalho dedicado ao Senhor
dons CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 134 - 136 - 138 (Coletânea)

MALAQUIAS 1.6-14
6 - O filho honrará o pai, e o servo, ao seu senhor; e, se eu
sou Pai, onde está a minha honra? E, se eu sou Senhor, onde
está o meu temor? —diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó
sacerdotes, que desprezais o meu nome e dizeis: Em que
Crescimento Bíblico - 24
desprezamos nós o teu nome?
7 - Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e dizeis: Em que
te havemos profanado? Nisto, que dizeis: A mesa do SENHOR
é desprezível.
8 - Porque, quando trazeis animal cego para o sacrificardes,
não faz mal! E, quando ofereceis o coxo ou o enfermo, não faz
mal! Ora, apresenta-o ao teu príncipe; terá ele agrado em ti? Ou
aceitará ele a tua pessoa? —diz o SENHOR dos Exércitos.
9 - Agora, pois, suplicai o favor de Deus, e ele terá piedade
de nós; isto veio da vossa mão; aceitará ele a vossa pessoa? —
diz o SENHOR dos Exércitos.
10 - Quem há também entre vós que feche as portas e não acenda
debalde o fogo do meu altar? Eu não tenho prazer em vós, diz o
SENHOR dos Exércitos, nem aceitarei da vossa mão a oblação.
11 - Mas, desde o nascente do sol até ao poente, será grande
entre as nações o meu nome; e, em todo lugar, se oferecerá ao
meu nome incenso e uma oblação pura; porque o meu nome
será grande entre as nações, diz o SENHOR dos Exércitos.
12 - Mas vós o profanais, quando dizeis: A mesa do SENHOR
é impura, e o seu produto, a sua comida, é desprezível.
13 - E dizeis: Eis aqui, que canseira! E o lançastes ao
desprezo, diz o SENHOR dos Exércitos: vós ofereceis o
roubado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta; ser-me-á
aceito isto de vossa mão? — diz o SENHOR.
14 - Pois maldito seja o enganador, que, tendo animal no seu
rebanho, promete e oferece ao SENHOR uma coisa vil; porque
eu sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome
será tremendo entre as nações.

INTRODUÇÃO
O texto a ser estudado, trata-se de uma profecia de Malaquias
por volta de 430 a.C., cerca de cem anos após os primeiros
exilados terem voltado de Babilônia. Naquela época, o povo havia
perdido o zelo e dedicação que inicialmente tinham pelo Senhor,
e em total desobediência à lei, desagradavam-NO, oferecendo-
LHE animais aleijados ou doentes. De igual forma, muitos
atualmente negligenciam sua obrigação de restituir ao Senhor
parte do que Ele nos tem concedido, sem atentar-se ao fato de
que é uma verdadeira bênção para nós cristãos, podermos honrar
ao Senhor com o dízimo, colocando à Sua disposição, a primazia
Crescimento Bíblico - 25
de todos os nossos bens materiais e de toda a nossa vida.
I – DEVEMOS HONRÁ-LO COM A NOSSA
RENDA E BENS
“E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de
Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o
dízimo”. (Gn 28.22)
Quando chegamos à compreensão de que todas as coisas
materiais que nos cercam, não fazem parte da natureza eterna
para a qual fomos chamados, mas são destinadas apenas para
um determinado tempo, até irmos fazer parte de um mundo
incorruptível, podemos honrar ao Senhor com os nossos dízimos
da mesma maneira que Abraão o fez, em gratidão a Deus pela
sua misericórdia e graça (Gn 14.20). Vejamos então, à luz da
Palavra de Deus, como devemos honrar ao Senhor com os
nossos dízimos:

1. Mantendo a fidelidade
“Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as
ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração” (Pv 3.3).
A fidelidade para com o Senhor é um dos principais atributos da
nossa vida cristã. E em relação ao dízimo, a nossa fidelidade
vem acompanhada de ricas bênçãos por parte do Senhor: “Honra
ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua
renda; e se encherão os teus celeiros abundantemente, e
transbordarão de mosto os teus lagares” (Pv 3.9,10). A promessa
de Deus é muito clara para os dizimistas, devemos honrá-lo com
as “primícias de toda a nossa renda”, isso significa que o Senhor
deve ter prioridade em nossas vidas, pois para Deus, o dízimo é
muito mais que a verba para a manutenção da Sua casa, mas é
uma ação de fidelidade do servo para com o Seu Senhor.

2. Mantendo a voluntariedade
“Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para
oferecer hoje voluntariamente ao Senhor?” (1 Cr 29.5)
Servimos a um Deus onisciente que sonda o coração do homem;
a Bíblia nos diz que Ele sabe discernir até entre nossos
pensamentos e nossas intenções (Hb 4.12). Ao nosso Deus
importa que O restituamos com o nosso dízimo, com alegria e
regozijo, agradecendo e louvando por tão grande amor e
Crescimento Bíblico - 26
misericórdia “E o povo se alegrou do que deram
voluntariamente; porque, com coração perfeito,
voluntariamente deram ao Senhor” (1 Cr 29.9)

3. Mantendo o compromisso
“Ofereceis sobre o meu altar pão imundo e dizeis: Em
que te havemos profanado?” (Ml 1.7)
Mais do que as palavras, todas as nossas ações refletem o
que pensamos e o que somos. De nada adianta dizermos que o
Senhor é dono de tudo o que temos, se oferecemos a Ele somente
o sobejo de nossas vidas. Restituir ao Senhor a primazia do que
Ele nos concede é um ato de fé e de compromisso com Aquele
a quem tudo pertence: “Porque não oferecerei ao Senhor meu
Deus, holocaustos que me não custem nada.” (2 Sm 24.24)

II – DEVEMOS HONRÁ-LO COM O NOSSO TEMPO


“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa
espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (1 Pe 2.5)
Muitos acreditam que o dízimo deve ser dado somente em
relação aos nossos bens materiais, no entanto, quando não
tiramos parte do nosso tempo para o Senhor, também estamos
usurpando de algo que Ele nos concedeu. Afinal, todos nós
fomos criados por Ele e a Ele devemos o fôlego da vida (Gn
2.7). Portanto Àquele que nos concedeu tudo o que somos e
temos, devemos restituir também o tempo: “porque nele
vivemos, e nos movemos, e existimos...” (At 17.28).

1. A quantidade de tempo
Se considerarmos para o tempo a mesma porcentagem
atribuída ao dízimo de bens materiais, deveríamos honrar ao
Senhor das 24 horas que Ele nos concede, com exatamente 2
horas e 40 minutos por dia para nos dedicar exclusivamente ao
Senhor, através da oração, lendo e meditando em Sua Palavra,
etc.... Infelizmente, muitos cristãos gastam todo o seu tempo
envolvidos com sua vida secular e esquecem do quanto somos
ricamente abençoados em todas as áreas da nossa vida, quando
dedicamos ao Senhor o tempo que lhe é devido. Então que
possamos orar assim como Davi, entregando o nosso tempo ao
Senhor: “Mas eu confiei em ti, Senhor; e disse: Tu és o meu
Crescimento Bíblico - 27
Deus. Os meus tempos estão nas tuas mãos.” (Sl 31.14,15).

2. A qualidade do tempo
É imprescindível que o tempo oferecido ao Senhor seja um
momento de total adoração e devoção à Ele, (Sl 69.13) pois o
tempo destinado ao Senhor não deve estar preso a um mero
ritual, mas deve ser para honrá-LO com sinceridade e alegria
em Sua presença (Sl 100.2,3). O Novo Testamento fala acerca
dos escribas e fariseus que pareciam honrar ao Senhor com o
seu tempo e seus lábios, mas não o honravam com o seu
coração(Mc. 7.5-7). Para todos os que assim o fazem, o Senhor
diz em I Sm 2.30: “Porque aos que me honram honrarei,
porém os que me desprezam serão envilecidos”.

III – DEVEMOS HONRÁ-LO COM O NOSSO CORPO


“Porque fostes comprados por bom preço, glorificai, pois,
a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem
a Deus.” (1 Co 6.20)
Davi diz no salmo 103 que a nossa alma e tudo o que há em
nós deve bendizer o santo nome do Senhor. Assim, porque fomos
feitos por Ele e escolhidos para sermos o Seu povo, devemos
também honrá-LO com o nosso corpo. Vejamos então, como
podemos fazê-lo:

1. Com abnegação das coisas mundanas


“... apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo,
e eu vos receberei...” (2 Co 6.17). Oferecer-se em sacrifício a
Deus é sobretudo manter-se íntegro e afastado das coisas
mundanas que podem denegrir ou corromper o corpo que o
Senhor nos concedeu. No Antigo Testamento só eram aceitos
sacrifícios de animais que não tinham qualquer defeito ou
mancha, (Lv 22.19,20) da mesma forma para honrarmos ao
Senhor com o nosso corpo, devemos mantê-lo puro e sem
mácula para que o nosso sacrifício chegue ao Senhor como
aroma agradável.

2. Com um bom testemunho


“... segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos
santos também vós mesmos em todo vosso procedimento.”
(1Pe 1.15) Segundo a Palavra de Deus, todo servo tem o
Crescimento Bíblico - 28
compromisso de dar um bom testemunho do seu senhor; e como
servos de Cristo, o nosso corpo deve refletir a imagem Daquele
a quem pertence. Antigamente, quando um escravo optava por
permanecer com o seu dono, furava a sua orelha para que
proclamasse a todos que o fazia por escolha própria, o nosso
testemunho é também uma marca que testifica a nossa opção
por Cristo; e honra ao Senhor quando procedemos de modo
justo e santo. “Desde agora, ninguém me inquiete; porque
trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus” (Gl 6.17)

3. Com trabalho dedicado ao Senhor


“Eu de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar
pelas vossas almas...” (2 Co. 12.15) Se o nosso corpo e o nosso
tempo são do Senhor, nada mais justo e certo que oferecê-los
para a Sua obra. Desta forma, o trabalho para o Senhor não
deve ser realizado para receber algo em troca, mas deve ser
colocado como uma prioridade em nossas vidas, pois estamos
restituindo somente parte daquilo que nos foi concedido.
Entretanto, o Senhor em sua infinita misericórdia ainda nos
recompensa por oferecermos a Ele, o que já LHE pertence: “O
ceifeiro recebe desde já a recompensa e entesoura o seu fruto
para vida eterna; e, destarte se alegram, tanto o semeador
como o ceifeiro.” (Jo 4.36).

CONCLUSÃO

Quer seja com os nossos bens, quer seja com o nosso tempo
ou nosso corpo, tudo o que fizermos deve ter o Senhor como
prioridade em nossa vida; devemos honrá-lo com gozo e alegria,
com o dízimo de todas essas bênçãos que Ele nos tem concedido,
pois Àquele a quem todas as coisas pertence, sejam dadas toda
a honra e toda a glória.
1. Você tem colocado o Senhor como prioridade em sua vida?
2. Você tem honrado ao Senhor com o dízimo do seus bens, do
seu tempo e do seu corpo?
3. O que você tem colocado como prioridade em sua vida?

LEIA A BÍBLIA - LEIA A BÍBLIA - LEIA A BÍBLIA


O que nos impede de
ofertar
Lição 06 05 de agosto de 2001
Versículo Cha
ersículo Chavve
Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta
mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas
é para a sua perda. (Provérbios 11.24)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
I – DISTÚRBIOS DA MENTE
Segunda – 1 Co. 2.14-16 1. Leva as pessoas a fazerem mal juízo
de tudo e de todos
Falta de entendimento 2. Leva as pessoas a agirem em
Terça – Lc. 8.13-21 conformidade com o seu próprio
Falta de fé entendimento
Quarta – Lc. 19.1-8 II – DISTÚRBIOS DO CORAÇÃO
Ganância 1. Revela a falta de amor incondicional
a Deus
Quinta – Lc. 18.24,25) 2. Revela a obra do maligno no coração
Apego as riquezas dos homens
Sexta – Ml. 3.10 III – DISTÚRBIOS DO ESPÍRITO
Infidelidade 1. O homem natural não compreende as
coisas de Deus
Sábado – 1 Tm. 6.9,10 2. O homem espiritual discerne tudo
Amor ao dinheiro bem
CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 178 - 199 - 200 (Coletânea)

NÚMEROS 13.31-33; 14.6-9

31 - Porém os homens que com ele subiram disseram: Não pode-


remos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós.
32 - E infamaram a terra, que tinham espiado, perante os
filhos de Israel, dizendo: A terra, pelo meio da qual passamos a
Crescimento Bíblico - 30
espiar, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo
que vimos no meio dela são homens de grande estatura.
33 - Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descen-
dentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanho-
tos e assim também éramos aos seus olhos.
6 - E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dos que
espiaram a terra, rasgaram as suas vestes.
7 - E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizen-
do: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muito boa.
8 - Se o SENHOR se agradar de nós, então, nos porá nesta
terra e no-la dará, terra que mana leite e mel.
9 - Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR e não
temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-
se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais.

INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus nos dá resposta a todas as indagações.
Ela nos responderá a pergunta: O que nos impede de ofertar?
Esta lição é fundamental para a igreja visto que através dela
detectaremos os males que têm impedido o povo de Deus de
contribuir generosamente com a sua obra. Estes males
compreendem distúrbios da mente do coração e do espírito.

I – DISTÚRBIOS DA MENTE (Nu. 13.31-33)


O texto básico desta lição não é uma referência direta a questão
financeira e a mordomia. Lançamos mão dele, porque de certa
forma aborda a maneira como podemos enxergar as coisas à
medida que elas acontecem. Podemos dizer que o homem com
uma mente carnal vê tudo por um prisma diferente daquele pelo
qual Deus vê. “porque o SENHOR não vê como vê o homem”.
(1 Sm. 16.7b) Em relação à mordomia acontece o mesmo:

1. Leva as pessoas a fazerem mal juízo de tudo e de todos


“Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com
o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida
com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”. (Mt. 7.1,2)
A mente insana é aquela que não sofreu a intervenção divina.
É a mente natural, incapaz de compreender os desígnios de
Deus. Podemos notar que o cenário visto por Josué e Calebe,
Crescimento Bíblico - 31
em Canaã e declarado como sendo excelente para conquista, foi
o mesmo visto pelos outros dez espias, que no entanto, difamaram-
no. É assim que acontece em relação a mordomia na igreja,
enquanto alguns estão contribuindo com alegria, outros estão
murmurando. Uns vê no dízimo e nas ofertas a gloriosa
oportunidade de expandir o Reino de Deus, outros vê apenas
exploração por parte da liderança. É questão de ponto de vista.

2. Leva as pessoas a agirem em conformidade com o seu


próprio entendimento. (Is. 55.8,9)
São os crentes que agem sem se importar com a vontade de
Deus. Há casos de pessoas que dizem não ser necessário dar dízimos
porque já foi dado pelo Senhor Jesus em nosso lugar. Outros
administram o seu dízimo, dando-o a um irmão necessitado ou
levando-o à uma instituição da sua confiança. No entanto, quem
apoia no seu próprio entendimento, desconfia de Deus. (Pv. 3.5)
Mas aqueles que são nascidos de Deus compreendem o propósito
da mordomia, e sem questionar, leva o seu dízimo e as suas ofertas
a “Casa do tesouro” (tesouraria da sua igreja). “Porque quem
conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas
nós temos a mente de Cristo.” (1 Co. 2.16)

II – DISTÚRBIOS DO CORAÇÃO
“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam,
e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua
própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”. (At. 4.32)
Todos os males destilados pelo homem têm origem no
coração. (Mc. 7.20-23) Por isso o Senhor o examina sondando-
o para revelar o oculto nas suas profundezas enganosas. (Sl.
139.1,2; Jr. 17.9)
Os primeiros cristãos tinham o coração lavado, por isso é dito:
“ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua
própria”. Mas quanto a Simão, o mágico, com o coração cheio
de ambição, entendeu que os dons de Deus se alcançam pelo
dinheiro, por isso ouviu a repreensão do Espírito Santo pela boca
de Pedro: “Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque
o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois,
dessa tua iniqüidade e ora a Deus, para que, porventura, te
seja perdoado o pensamento do teu coração”. (At. 8.21,22)
Somente um coração assim, negará a Deus o que é de Deus.
Crescimento Bíblico - 32
1. Revela a falta de amor incondicional a Deus
“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração,
e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. Agora, pois, ó
Israel, que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que
temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os seus
caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o
teu coração e com toda a tua alma”. (Dt. 6.5; 10.12)
Não há necessidade de muito comentário, simplesmente o
texto revela que deixar de entregar o dízimo e de ofertar é uma
atitude de falta de temor e respeito aos mandamentos de Deus.
É característica de quem não anda nos caminhos do Senhor. E
demonstra claramente que tais pessoas não servem a Deus de
todo o seu coração e de toda a sua alma.

2. Revela a obra do maligno no coração dos homens


“Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o
teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses
parte do preço da herdade? Guardando-a, não ficava para
ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste
este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas
a Deus”. (At. 5.3,4)
Quem não honra ao Senhor com os dízimos e as ofertas,
revela uma coração influenciado pelo maligno, porque é ele
que semeia incredulidade, avareza e ignorância no coração dos
homens. Tais pessoas ou não entregam o dízimo ou fazem-no
de maneira enganosa, dando quantia menor que o exigido. Não
querem ofertar, mas fazem-no para manter uma aparência cristã,
e para impressionar as pessoas. Mas há casos em que o indivíduo
além de não contribuir ainda desanima os que se esforçam para
serem fiéis, a exemplo dos espias que impediram o povo de
possuir a terra prometida. “Por que, pois, desencorajais o
coração dos filhos de Israel, para que não passem à terra
que o Senhor lhes tem dado?” (Nu. 32.7)
III – DISTÚRBIOS DO ESPÍRITO (Nu. 14.6-9)
Aparentemente não há nenhuma conexão entre a prática da
mordomia e o nosso espírito, visto que mordomia fala de coisas
materiais enquanto que o nosso espírito está ligado à coisas
espirituais. No entanto, todas as nossas ações devem ser
comandadas pelo nosso espírito que tem comunhão com o
Crescimento Bíblico - 33
Espírito Santo. Fora disto, são obras da carne.

1. O homem natural não compreende as coisas de Deus


“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito
de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las,
porque elas se discernem espiritualmente”. (1 Co. 2.14)
O homem natural, não regenerado (Jo. 1.12,13), vê as coisas
sempre pelo lado material. Não consegue ver o lado mais
sublime do ato de ofertar ao Senhor. Quando a liderança fala
deste assunto o homem natural diz que é exploração. O irmão
cheio do Espírito Santo dá uma oferta de gratidão mas, ele
murmura dizendo que é pura emoção. Se o pastor convoca a
todos para contribuir visando a construção de um novo templo,
ele logo diz que é esbanjamento. Se falar em oferta missionária,
ele diz que não vai contribuir porque não vê retorno.

2. O homem espiritual discerne tudo bem


“Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de
ninguém é discernido”. (1 Co. 2.15)
Os cristãos espirituais não questionam os mandamentos de
Deus, não escandalizam quando se lhes pede maior fidelidade
nos dízimos e nas ofertas. Ficam alegres na hora de ofertar, pois
vêem a gloriosa oportunidade de servir ao seu Deus. Regozijam-
se com a construção de um templo maior para comportar mais
almas salvas. Assume compromisso com a obra missionária, pois
entende que está investindo em almas para o Reino do Seu Senhor.
CONCLUSÃO
São estas coisas que impedem alguns de contribuírem com
a obra de Deus. Problemas relacionados com a capacidade de
entendimento, com o coração ainda por ser trabalhado, e por
causa do espírito em prisão. Mas graças a Deus, que muitos
foram regenerados (1 Pd. 1.23), tiveram seus corações
purificados da má consciência (Hb. 10.22), recebendo uma nova
mente, a de Cristo (1 Co. 2.16) e são os que mantém a fidelidade
até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
1. Como você entende a obra de Deus meu irmão?
2. O que você sente no coração, quando se fala em dízimo e
oferta?
3. Você é nascido de novo?
Devemos ofertar com
um coração sincero
Lição 07 12 de agosto de 2001

Versículo Cha
ersículo Chavve
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-
me e conhece os meus pensamentos.
(Salmo 139.23)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUCÃO
Segunda - Gn 22. 1-12 I - NÃO OFERTAR PARA SER
VISTO PELOS HOMENS
Ofertando o melhor 1. Não faças tocar trombeta
Terça – Êx. 35. 21-29 2. Oferte secretamente
Ofertando voluntariamente II - NÃO TENTAR ENGANAR
Quarta - 2 Cr. 31. 5-12 A DEUS
Ofertando abundantemente 1. Deus não aceita sacrifício sem
obediência
Quinta – Mt. 6.1-4 2. Deus abomina a falsidade
Ofertando para o Senhor 3. Deus está atento às nossas ações
Sexta – Mt. 5. 20-25 III -NÃO BARGANHAR COM
Ofertando com o coração limpo DEUS
Sábado - Lc. 21. 1-4 1. A barganha busca a vantagem
pessoal
Ofertando com desprendimento 2. A oferta requer sacrifício
CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 217 - 218 - 222 (Coletânea)

ATOS 5.1-11
1 - Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua
mulher, vendeu uma propriedade
2 - e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher;
e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos.
3 - Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o
Crescimento Bíblico - 35
teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo e retivesses
parte do preço da herdade?
4 - Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava
em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração?
Não mentiste aos homens, mas a Deus.
5 - E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um
grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
6 - E, levantando-se os jovens, cobriram o morto e,
transportando-o para fora, o sepultaram.
7 - E, passando um espaço quase de três horas, entrou também
sua mulher, não sabendo o que havia acontecido.
8 - E disse-lhe Pedro: Dize-me, vendestes por tanto aquela
herdade? E ela disse: Sim, por tanto.
9 - Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos
concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os
pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.
10 - E logo caiu aos seus pés e expirou. E, entrando os jovens,
acharam-na morta e a sepultaram junto de seu marido.
E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que
ouviram estas coisas.

INTRODUCÃO
Quando o cristão se propõe a ofertar algo para o Senhor
deve, antes de tudo, analisar quais são as suas motivações para
tal ato. Deus não se agrada de ofertas desprovidas de sinceridade.
Veremos nesta lição o que devemos fazer para que nosso
sacrifício seja aceito pelo Senhor.
I - NÃO OFERTAR PARA SER VISTO
PELOS HOMENS
Uma pergunta deve estar na nossa mente no momento de
efetuarmos a nossa oferta: Para quem estamos ofertando? Para
Deus ou para o homem? Quando o crente se esquece que Cristo é
o centro da sua vida, corre o grande risco de pensar em promover
o seu nome e até as suas ofertas terão o objetivo de envaidecimento
pessoal, fugindo completamente do seu propósito.

1. Não faças tocar trombeta


Jesus observou que muitos fariseus ofertavam publicamente,
com isso seus nomes ficavam em evidência, e eles seriam
Crescimento Bíblico - 36
notados e aplaudidos pelas pessoas. Esta é uma das áreas da
nossa vida em que Satanás nos tenta constantemente, fazendo
com que sejamos movidos por um sentimento de vanglória, e
não poucos têm cedido a esta tentação e promovido o seu nome
entre os homens, o que traz uma sensação de realização pessoal.
Muitos nomes de cristãos estão estampados nos jornais e
veiculados nos outros meios de comunicação como um homem
“bom”, “generoso”, “filantrópico”, etc. Quando ajudamos a
alguém existe a tendência de dizermos: “Hoje ajudei o irmão
fulano de tal”, ou “ajudei a construir esta igreja”. Estas frases
indicam o pecado da hipocrisia e leva o homem à busca de
reconhecimento terreno. Com isso ganha-se o galardão aqui
mesmo: O elogio e honras humanas (Mt 6.2).

2. Oferte secretamente
Jesus nos ensinou ofertarmos secretamente para que Deus nos
recompense publicamente (Mt 6.4). Não podemos nos esquecer que
a onisciência é um dos atributos de Deus, explicitado neste contexto.
Ele sabe do nosso serviço, nossa devoção, nosso amor por Ele (Ap
2.19). Portanto não precisamos que ninguém saiba daquilo que
dedicamos a Ele. Ou seja, Ele próprio exalta o nosso nome e isso se
dá naturalmente. Como é gratificante sermos recompensados pelo
Senhor! Ele tem o melhor para nós. Infelizmente muitos preferem a
recompensa dos homens que é terrena e transitória e desprezam a
do Senhor que é celestial e eterna.
II - NÃO TENTAR ENGANAR A DEUS
Na atualidade está se tornando comum certos tipos de
mensagens com o intuito de levar as pessoas à prática do ato de
ofertar indiscriminadamente. Para esses, pouco importa como
está o relacionamento entre o ofertante e Deus.

1. Deus não aceita sacrifício sem obediência


Vamos extrair um exemplo bíblico que retrata perfeitamente
como Deus leva em conta a nossa sinceridade no ato de ofertar.
Os dois filhos de Adão trouxeram cada um uma oferta ao Senhor.
Caim, o primogênito, trouxe uma oferta do fruto da terra (Gn
4.3). Seu irmão Abel trouxe dos primogênitos das suas ovelhas
(Gn 4.4). Deus atentou, ou seja, recebeu a oferta de Abel, porém
rejeitou a de Caim (Gn 4.4,5). Além da oferta de Abel tipificar a
Crescimento Bíblico - 37
morte de Jesus, O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo
(Jo 1.29) enquanto que a de Caim representava as obras humanas
que não podem salvar, havia algo mais que diferenciava aquelas
duas ofertas: Abel tinha o coração voltado para Deus e era justo
(Hb 11.4) enquanto que Caim era do maligno (1 Jo 3.12).
Isto quer dizer que Caim ofertou por ofertar, não amava o
Senhor, não era servo dele. Estava simplesmente cumprindo
um ritual. Abel servia a Deus, obedecia-o e o amava. Por isto
Deus aceitou a sua oferta. Antes de levarmos a nossa oferta ao
altar olhemos para este mesmo altar e vejamos se a nossa vida
está lá (Mt 5.23,24). Oferta sem obediência é uma atitude vã.
(Is 1.13; Jr 14.12; Os 8.13; Am 5.22).

2. Deus abomina a falsidade


Ananias e Safira pensaram que passariam despercebidos diante
da igreja e foram cúmplices no pecado da mentira e falsidade.
Eles não levaram em conta a santidade de Deus e entregaram
uma certa quantia que não correspondia com a verdade.
Esqueceram que estavam mentindo ao próprio Deus e como
conseqüência da falsidade, ambos morreram. (At 5.1-10)
O temor a Deus é o princípio da sabedoria (Pv 9.10). Temos
que ter este sentimento ao entregarmos nossos dízimos e nossas
ofertas. Quem recebe mil e entrega cinqüenta e diz que este é o
seu dízimo está mentindo. Muitos dizem: “A partir de hoje serei
fiel ao Senhor, serei um mantenedor da obra missionária e darei os
dízimos de tudo”. Porém não cumprem os seus votos (Ec 5.4).

3. Deus está atento às nossas ações


Quem imagina que pode enganar ao Senhor desconhece o
seu poder. O salmista questiona: Para onde fugirei da tua face?
(Sl 139.7). O profeta Daniel disse: “Ele revela o profundo e o
escondido...” (Dn 2.22). O Senhor conhece as nossas motivações.
Nós podemos até enganar o homem, passarmos uma imagem de
bom, fiel, e etc... mas o olhar do Senhor é como um raio X que
vai no mais profundo do nosso ser e analisa todos os segredos do
nosso coração (Ap1.14). Tudo está nu e patente diante dele. No
tribunal de Cristo tudo que nós realizamos aqui e todos os
desígnios dos nossos corações serão revelados (1 Co 4.5).
Se for somente cinco pães e dois peixinhos ele multiplica
(Jo 6.9-13), se for o último mantimento da nossa despensa ele
Crescimento Bíblico - 38
não vai deixar acabar (1 Re 17.10-16), se for as duas últimas
moedas ele recebe e nos abençoa (Mc 12.41;44).
III - NÃO BARGANHAR COM DEUS
1. A barganha busca a vantagem pessoal
O dicionário define oferta como sendo “oferecimento,
presente, dádiva”. Já o termo barganha tem o sentido totalmente
distinto é o mesmo que “troca, permuta”. Portanto quando alguém
propõe a Deus que irá entregar uma quantia qualquer para que
Ele lhe dê uma casa, um carro, um emprego e etc. isto não é
oferta e sim uma barganha. E neste tipo de negócio geralmente o
homem quer sempre levar vantagem (At 8.18,19).
A Teologia da Prosperidade, tão divulgada atualmente, tem
levado alguns crentes à esta prática interesseira e querendo fazer
com que Deus atenda todos aos seus caprichos. São cristãos cada
vez mais comprometidos com este mundo materialista, o que
tem feito com que vejam Deus exclusivamente como um
mercador com quem se possa negociar e obter lucros e não como
Senhor das nossas vidas e dono de tudo que temos (Sl 24.1).

2. A oferta requer sacrifício


Ofertar é dar ao Senhor sem esperar receber nada em troca. As
bênçãos vêem naturalmente (Mt 6.33), porém o ofertante e
dizimista fiel sabe que aquilo que se dá não se pede de volta, pois
doutra forma o sacrifício não existiria. Quando se oferta com
sinceridade oferta-se o melhor. Observe que Deus entregou o que
de melhor ele tinha para salvar a humanidade: Jesus, o seu
Unigênito, (Jo 3.16) e isto foi um verdadeiro sacrifício.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que a Deus pertence tudo que temos e
não podemos ser ingratos e não reconhecermos a soberania e
providência de Deus em toda nossa vida. Que venhamos
aprender cada dia a ofertarmos ao Senhor com sinceridade
levando sempre em conta a sua capacidade ímpar de saber de
antemão todas as nossas motivações (Pv 28.18).
1. Temos ofertado o melhor para o Senhor?
2. Se você recebesse um presente de alguém e junto com o presente
um bilhete escrito: “Estou te enviando este presente e espero que
você me retribua o mais rápido possível”. Qual seria sua reação?
Devemos ofertar
voluntariamente
Lição 08 19 de agosto de 2001

Versículo Cha
ersículo Chavve
Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para
oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR?
(1 Crônicas 29.5b)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
I – OFERTAR VOLUNTARIAMENTE
Segunda – Ml. 3.10 É EXERCER COM FIDELIDADE
Ofertar, um mandamento A MORDOMIA
Terça – 1 Cr. 29.9 1. Indica que o cristão não está preso a bens
Oferta voluntária, indica um materiais
2. Indica que o cristão está disposto a ofertar
coração grato de forma sacrifical
Quarta – Lc. 21.1-4 II – OFERTAR VOLUNTARIAMENTE
Oferta voluntária, sacrifício É RESULTADO DE UM CORA-
envolvido ÇÃO GRATO
1. Grato a Deus pela salvação em Cristo Jesus.
Quinta – Mt. 19.21 2. Grato a Deus pelo privilégio de ser parti-
Oferta do cristão, recompensa cipante do Reino
divina III–OFERTAR VOLUNTARIAMENTE
Sexta – Mt. 6.19-21 É RECONHECER A NECESSIDA-
DE DE CRESCIMENTO DO REI-
Ofertar indica desprendimento NO DE DEUS
Sábado – 2. Co. 8.1-5 1. As ofertas mentem a estrutura física da igreja
Ofertar voluntariamente, prova o 2. As ofertas proporcionam o serviço social
amor cristão 3. As ofertas sustentam os ministros de Deus
CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 209 - 216 - 225 (Coletânea)

ATOS 4.32-37
32 - E era um o coração e a alma da multidão dos que criam,
e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua pró-
pria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
33 - E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho
da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abun-
Crescimento Bíblico - 40
dante graça.
34 - Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque to-
dos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o
preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.
35 - E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que
cada um tinha.
36 - Então, José, cognominado, pelos apóstolos, Barnabé (que,
traduzido, é Filho da Consolação), levita, natural de Chipre,
37 - possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o
depositou aos pés dos apóstolos.

INTRODUÇÃO
As nossas ofertas, depositadas no altar do Senhor, devem partir
de um coração voluntário e generoso, pois este é o ensinamento
bíblico tanto no Antigo Testamento (conforme Êx. 25.1,2 e 2 Cr.
24.8-11), quanto no Novo (conforme 2 Co. 8.1-5). No decorrer
desta lição estudaremos o real significado de uma oferta
voluntária, e o que ela representa para o Reino de Deus.

I – OFERTAR VOLUNTARIAMENTE É EXERCER


COM FIDELIDADE A MORDOMIA
“... e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era
sua própria...” (v. 32b)
Todos os nossos bens (sejam eles imóveis, automóveis,
emprego, dinheiro, etc) nos foram confiados por Deus para que
administrássemos. Temos, diante Dele, a responsabilidade de
exercer com fidelidade a mordomia. O exercício fiel desta
mordomia indica duas verdades, a saber:

1. Indica que o cristão não está preso a bens materiais – v. 37


O apóstolo Paulo quando escreve a Timóteo, diz que o amor
ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm. 6.10). O
próprio Senhor Jesus declarou que não podemos servir a Deus
e às riquezas. (Lc. 16.13b) O cristão que oferta voluntariamente,
demonstra que as riquezas não exercem a menor influência no
exercício da sua mordomia.

2. Indica que o cristão está disposto a ofertar de forma


sacrifical vv. 34,37
Crescimento Bíblico - 41
Ofertar sacrificalmente, não é ofertar aquilo que nos sobra,
mas aquilo que nos custe algum sacrifício. Não devemos hesitar
em contribuir desta forma, pois foi com tal espírito que o Senhor
Jesus entregou-se por nós. Para Deus, o sacrifício envolvido é
muito mais importante que o seu valor monetário. (Lc. 21.1-4)
II – OFERTAR VOLUNTARIAMENTE É RESULTADO
DE UM CORAÇÃO GRATO
“... e em todos eles havia abundante graça...” (v. 33b)
Deus não nos trata conforme as nossas muitas iniqüidades,
mas, “onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm.
5.20b) A graça de Deus é um dom imerecido concedido aos
homens. O cristão alcançado por esta maravilhosa graça
apresenta um coração aberto para ofertar. Esta gratidão
manifestada é resultado de duas grandes bênçãos:

1. Grato a Deus pela salvação em Cristo Jesus.


O crente que tem convicção da sua salvação e reconhece o
alto preço que Cristo pagou na cruz do calvário para libertar a
sua alma da morte, não encontrará obstáculos para ofertar
voluntariamente. “Porque pela graça sois salvos, por meio da
fé.” (Ef. 2.8)

2. Grato a Deus pelo privilégio de ser participante do Reino


Não existe honra maior para o mortal do que a de ser contado
entre os melhores do Reino de Deus. O cristão, que uma vez
fora escravo do pecado, porém hoje é cidadão do céu, não
necessita de estímulos externos para ofertar.

III – OFERTAR VOLUNTARIAMENTE É RECO-


NHECER A NECESSIDADE DE CRESCIMENTO
DO REINO DE DEUS
“... traziam o preço do que fora vendido e o depositavam
aos pés dos apóstolos”. (v. 34b)
O crente compromissado com o Reino entende que os seus
bens devem ser utilizados em prol da obra de Deus. A
administração da igreja, de posse destes recursos, irá
disponibilizá-lo de acordo com as necessidades.

1. As ofertas mentem a estrutura física da igreja


Crescimento Bíblico - 42
O relato das Escrituras nos diz que Deus não habita em
templos feitos por mãos de homens (At. 7.48), porém, o lugar
em que nos reunimos para adorá-lo é sagrado. Por isso, devemos
mantê-lo limpo, arrumado, se possível pintado. Isto demanda
um custo, o que seria inviabilizado se dependesse-mos apenas
do líder. Todos nós temos responsabilidades para com a
manutenção do templo.

2. As ofertas proporcionam o serviço social da igreja


“E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada
um tinha”. (v. 35)
O cuidado com os pobres é uma preocupação de Jesus (Mc.
10.21). Boa parte do seu ministério foi dedicada aos
desprivilegiados na sociedade (necessitados, viúvas, leprosos,
samaritanos, etc). O cristão autêntico segue o exemplo do seu
mestre. Ao ofertar, ele possibilita à igreja um comprometimento
com a causa social.

3. As ofertas sustentam os ministros de Deus


“Digno é o obreiro do seu salário”. (1 Tm 5.18b)
Segundo a Bíblia, o obreiro que se entrega para o serviço do
Reino de Deus, deve ser mantido pela igreja. As nossas ofertas
possibilitam a esses ministros uma dedicação maior (às vezes,
exclusiva) no trabalho do Senhor.
CONCLUSÃO
O cristão pode ofertar generosamente, ou ainda apresentar um
coração avarento, porém o Senhor, recompensará a cada um
conforme a sua fidelidade na mordomia. A contribuição voluntária
não pode ser considerada uma perda, mas investimento que trará
benefícios substanciais para o ofertante. A viúva pobre deu uma
oferta pequena, mas Deus a considerou grande por causa da
proporção da dádiva e pela dedicação total revelada.
1. O que te impede de ofertar voluntariamente?
2. Você entende o significado de “oferta sacrificial”?
3. Você se considera um autêntico mordomo de Cristo?

LEIA A BÍBLIA - LEIA A BÍBLIA - LEIA A BÍBLIA


Devemos ofertar
abundantemente
Lição 09 26 de agosto de 2001
Versículo Cha
ersículo Chavve
Desde que esta oferta se começou a trazer à Casa do
SENHOR, houve o que comer e de que se fartar e
ainda sobejo em abundância, porque o SENHOR
abençoou ao seu povo, e sobejou esta abastança.
(2 Crônicas 31)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
Segunda – 1 Co. 9.9-14 INTRODUÇÃO
Ofertando para o ministério I - A MOTIVAÇÃO PARA
Terça – At. 4.32-37 OFERTAR
Ofertando sinceramente 1. O sustento para a obra do Senhor
Quarta – Êx. 36.5 II – A ATITUDE DO POVO DE
Ofertando além do necessário DEUS AO OFERTAR
Quinta – 1 Rs. 17.12-15 1. Deram o melhor
2. Deram o que é justo
Apresentando ao Senhor o que 3. Deram em abundância
tens III –OS RESULTADOS DO
Sexta – Dt. 16.16 OFERTÓRIO
Chegando ao Senhor c/ uma 1. Houve o que comer.
oferta 2. Sobejou em abundância.
Sábado – 2 Cr. 31.2-21 3. Ele abençoou o seu povo.
Ofertando abundantemente CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 276 - 277 - 279 (Coletânea)

2 CRÔNICAS 31.2-10
2 - E estabeleceu Ezequias as turmas dos sacerdotes e levitas,
segundo as suas turmas, a cada um segundo o seu ministério;
aos sacerdotes e levitas para o holocausto e para as ofertas
pacíficas, para ministrarem, e louvarem, e cantarem às portas
dos arraiais do SENHOR.
Crescimento Bíblico - 44
3 - Também estabeleceu a parte da fazenda do rei para os
holocaustos, e para os holocaustos da manhã e da tarde, e para
os holocaustos dos sábados, e das Festas da Lua Nova, e das
solenidades, como está escrito na Lei do SENHOR.
4 - E ordenou ao povo, moradores de Jerusalém, que desse a
parte dos sacerdotes e levitas, para que se pudessem dedicar à
Lei do SENHOR.
5 - E, depois que essa ordem se divulgou, os filhos de Israel
trouxeram muitas primícias de trigo, e de mosto, e de azeite, e
de mel, e de toda a novidade do campo; também os dízimos de
tudo trouxeram em abundância.
6 - E os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades
de Judá também trouxeram dízimos das vacas e das ovelhas e
dízimos das coisas sagradas que foram consagradas ao
SENHOR, seu Deus; e fizeram muitos montões.
7 - No terceiro mês, começaram a fazer os primeiros montões
e no sétimo mês acabaram.
8 - Vindo, pois, Ezequias e os príncipes e vendo aqueles
montões, bendisseram ao SENHOR e ao seu povo de Israel.
9 - E perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerca
daqueles montões.
10 - E Azarias, o sumo sacerdote da casa de Zadoque, lhe
falou, dizendo: Desde que esta oferta se começou a trazer à
Casa do SENHOR, houve o que comer e de que se fartar e
ainda sobejo em abundância, porque o SENHOR abençoou ao
seu povo, e sobejou esta abastança.

INTRODUÇÃO
Ofertar abundantemente significa estar disposto a cooperar
com o Senhor e o coração sempre generoso para com a sua obra.
Veremos nesta lição o que nos dá motivação para ofertar e
também, qual a maneira correta de faze-lo.
Sabemos que Deus é fiel em tudo que promete na sua Palavra,
por isso podemos esperar com inteira confiança os resultados
deste ofertório.
I - A MOTIVAÇÃO PARA OFERTAR
Temos muitos motivos para louvar a Deus com as nossas
ofertas, mas de acordo com o texto que estamos estudando,
Crescimento Bíblico - 45
destacaremos apenas uma:
1. O sustento para a obra do Senhor
O texto diz que: “estabeleceu Ezequias as turmas dos
sacerdotes e levitas, segundo as suas turmas, a cada um
segundo o seu ministério... para ministrarem.” (v. 2) Também
o v.4 diz: “E ordenou ao povo... que desse a parte dos sacerdotes
e levitas, para que se pudessem dedicar à lei do Senhor”.
A obra de Deus demanda dinheiro, sem ele não podemos
construir, comprar os elementos da ceia do Senhor, bancos,
materiais para secretaria, pagar salários, socorrer irmãos
necessitados, pagar contas de água, luz e telefone, etc. Muitos
irmãos parecem desconhecer estas verdades, porque além de
não contribuir com a obra, ainda dedicam tempo para criticar e
levantar suspeitas, prejudicando outros irmãos que estão
contribuindo de boa vontade.
Devemos lembrar também, das palavras do Senhor Jesus
que disse: “Digno é o obreiro do seu salário”. (Lc. 10.7) Desta
forma, os dízimos e as ofertas servem também para dar um
pouco de dignidade aos nossos obreiros que se dedicam para
nos dar, coisas espirituais, enquanto lhes oferecemos coisas
materiais e efêmeras. (1 Co 9.9-14)
Paulo se negou a receber ajuda dos coríntios porque eram
avarentos (2 Co 11.8), mas os irmão da Macedônia eram
ofertantes fiéis e sustentaram o obreiro do Senhor. (2 Co 11.9)
Portanto, se queremos que a obra cresça de maneira abençoada,
precisamos contribuir abundantemente.

II – A ATITUDE DO POVO DE DEUS AO OFERTAR


As nossas atitudes demonstram muito bem o que se passa
em nossos corações. Um coração avarento jamais ofertará
abundantemente ao Senhor. Mesmo contribuindo com pouco,
ainda reclamará e fará insinuações, gerando suspeitas quanto
a aplicação deste dinheiro. Este tipo de ofertante faz toda
espécie de exigências, como forma de compensar aquilo que
deu como oferta. No entanto, o texto que estamos estudando
nos revela a atitude correta como o povo ofertou:

1. Deram o melhor – “Trouxeram muitas primícias”. (v. 5)


Primícias falam dos primeiros frutos, primeiras
produções, primeiros efeitos, primeiros sentimentos, etc.
Crescimento Bíblico - 46
Aponta para o melhor da nossa renda, do nosso tempo, do
nosso vigor físico e mental. Não devemos ofertar ao Senhor
dinheiro achado na lama, geladeira queimada, carro com
motor fundido, terreno penhorado na justiça, etc. Devemos
ofertar a Ele o melhor, aquilo que estamos dispostos a pagar
qualquer preço para possuir (2 Sm. 24.24), isto é primazia
que se deve dar ao Senhor.

2. Deram o que é justo – “também trouxeram dízimos”. (v. 6a)


Além das ofertas trouxeram também os dízimos. É
necessário dar as ofertas e entregar os dízimos ao Senhor. Se
você está deixando de dar o dízimo porque já deu uma oferta,
está enganado. Ou se deixou de ofertar porque já deu o dízimo,
também está enganado. Uma coisa não anula a outra.
Alguns irmãos, quando vão entregar o dízimo, parecem se
esquecer que dízimo significa 10%, então enfiam a mão dentro
do bolso e tiram uma nota (de preferência a de menor valor) e
diz ao tesoureiro que é o seu dízimo. Irmão, não tente enganar
a Deus, como quis fazer Ananias e Safira, pois todos sabemos
qual foi o seu galardão. (At. 5.1-11) Quem nega ao Senhor o
que lhe é devido, comete grande injustiça.

3. Deram em abundância – “Fizeram muitos montões”. (v. 6b)


Dar em abundância sugere que deram “com gosto”, além do
necessário.
O povo de Deus precisa crer num Deus de infinito poder.
Não podemos medir suas coisas pelas dificuldades que o
mundo nos apresenta. Salomão disse: “E a casa que estou para
edificar há de ser grande, porque o nosso Deus é maior do
que todos os deuses”. (2 Cr. 2.5) Por falta desta visão, muitos
templos foram construídos no tamanho minúsculo e tiveram
que ser destruídos para dar lugar a outros maiores.
O povo trouxe tanta oferta que se ajuntaram em vários
montões. Seria bom que tivéssemos um coração assim,
fervoroso, fiel e voluntário, com a capacidade de entregar tudo
a Deus, até que se pudesse dizer: “O povo traz muito mais do
que basta para o serviço da obra que o Senhor ordenou se
fizesse”. (Êx. 36.5) Seria ótimo que todos contribuíssem
abundantemente, de tal maneira que fosse necessário proibir o
povo de trazer mais. (Êx. 36.6,7)
Crescimento Bíblico - 47

III – OS RESULTADOS DO OFERTÓRIO (VV. 7-10)


Sempre que nos dispomos a honrar ao Senhor com os
dízimos e as ofertas, dados com coração sincero, sem a
intenção de comprar a sua benevolência, podemos esperar os
maravilhosos resultados que com certeza virão, conforme
aparece no texto bíblico:

1. Houve o que comer.


A pobreza e o aperto financeiro não indicam
necessariamente infidelidade ao Senhor nos dízimos e nas
ofertas, mas a fome e a miséria quase sempre estão
relacionadas a esta falta. O Senhor prometeu suprir nossas
necessidades básicas. (Mt. 6.33; Fp. 4.19; Hb. 13.5) O salmista
disse que nunca viu o justo desamparado, nem a sua
descendência a mendigar o pão. (Sl. 37.25) Se o povo de Deus
abrir o coração para o Senhor, haverá sempre o que comer,
pois está escrito: “Ora, aquele que dá semente ao que semeia
e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira,
e aumentará os frutos da vossa justiça”. (2 Co 9.10)

2. Sobejou em abundância.
Deus é Deus da multiplicação. Se contribuirmos, mesmo
com o pouco que temos, já que é na escassez que provamos a
nossa fidelidade, Ele multiplicará de forma extraordinária
aquilo que demos. A viúva de Serepta confiou na Palavra de
Deus e doou a única farinha e o pouco de azeite que possuía
(1 Rs. 17.14), o Senhor multiplicou maravilhosamente, e de
tal forma que deu para o sustento do obreiro de Deus e dela
com a sua casa, durante muitos dias. (1 Rs. 17.15,16) Bastaram
cinco pães e dois peixes ofertados ao Senhor para que fossem
multiplicados numa abundância tal que serviu para alimentar
quase cinco mil homens. (Mc. 6.38; 44) Por isso o texto nos
revela: “Desde que esta oferta se começou a trazer à Casa
do Senhor... sobejou em abundância”. (2 Cr. 31.10)

3. Ele abençoou o seu povo.


A promessa do Senhor é promessa de bênção. Ele promete
encher os nossos celeiros abundantemente. (Pv. 3.10) É uma
bênção que traz a maior abastança. (Ml. 3.10) Um povo generoso
Crescimento Bíblico - 48
para com a obra de Deus terá as suas necessidades básicas
supridas de forma abundante.

CONCLUSÃO

Devemos nos chegar a Deus que se chegará a nós (Tg. 4.8),


todavia não apareceremos vazios perante Ele (Dt. 16.16),
levaremos o melhor e não lhe negaremos nada.
Esta lição nos desafia a ofertar ao Senhor abundantemente,
até que se diga: “Sobejou esta abastança”.
1. Você tem contribuído abundantemente com a obra do Senhor?
2 Você acha que tem dado o suficiente?
3. Você tem recebido do Senhor, bênçãos abundantes?

D EPARTAMENTO
DEPARTAMENTO
DE
DE
EDUCAÇÃO
CRISTÃ

Existe para
prestar serviços
didáticos.

Procure-nos.
Devemos ofertar
generosamente
Lição 10 02 de setembro de 2001
Versículo Cha
ersículo Chavve
Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada
às igrejas da Macedônia; como, em muita prova de tribulação,
houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda
pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade.
(2 Corintio 8.1,2)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
Segunda – Lc. 3.8-11 I – A GENEROSIDADE É UMA
Arrependimento econômico GRAÇA DE DEUS
Terça – 1 Rs. 17.13-16 1. Mesmo em meio às dificuldades
Ofertando primeiramente a 2. Demonstrada pela voluntariedade
Deus 3. Agindo pela vontade de Deus
II –A GENEROSIDADE É UMA
Quarta – Êx. 35.20-29 PROVA DO NOSSO AMOR
Coração voluntário 1. Exemplificado em Jesus Cristo
Quinta – Lc. 9.62 2. Demonstrado quando há cumpri-
Fidelidade ao ofertar mento da nossa vontade
Sexta – Sl. 41.1-3 III–A GENEROSIDADE GERA
Bem-aventurado é o que dá IGUALDADE
1. Quando se dá segundo aquilo que
generosamente tem
Sábado – 2 Co. 8.9 2. Quando um supre a falta do outro
A oferta de Cristo CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 283 - 286 - 288 (Coletânea)

2 CORINTIOS 8.1-15
1 - Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus
dada às igrejas da Macedônia;
2 - como, em muita prova de tribulação, houve abundância
do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em
riquezas da sua generosidade.
Crescimento Bíblico - 50
3 - Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico)
e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente,
4 - pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação
deste serviço, que se fazia para com os santos.
5 - E não somente fizeram como nós esperávamos, mas
também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois
a nós, pela vontade de Deus;
6 - de maneira que exortamos a Tito que, assim como antes
tinha começado, assim também acabe essa graça entre vós.
7 - Portanto, assim como em tudo sois abundantes na fé, e na
palavra, e na ciência, e em toda diligência, e em vossa caridade
para conosco, assim também abundeis nessa graça.
8 - Não digo isso como quem manda, mas para provar, pela
diligência dos outros, a sinceridade da vossa caridade;
9 - porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo,
que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela
sua pobreza, enriquecêsseis.
10 - E nisso dou o meu parecer; pois isso vos convém a vós,
que desde o ano passado começastes; e não foi só praticar, mas
também querer.
11 - Agora, porém, completai também o já começado, para
que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o
cumprimento, segundo o que tendes.
12 - Porque, se há prontidão de vontade, será aceita segundo
o que qualquer tem e não segundo o que não tem.
13 - Mas não digo isso para que os outros tenham alívio, e
vós, opressão;
14 - mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa
abundância supra a falta dos outros, para que também a sua
abundância supra a vossa falta, e haja igualdade,
15 - como está escrito: O que muito colheu não teve de mais;
e o que pouco, não teve de menos.

INTRODUÇÃO
Grande era o amor da igreja da Macedônia, o qual
surpreendia, e muito, as expectativas do apóstolo Paulo e por
causa deste amor, não só de palavras mas, de prática, foi usada
como um exemplo para a igreja de Corinto que deveria também
proceder assim ao realizar sua coleta para os crentes pobres.
Este amor deve estar sempre presente na vida cristã, é o
Crescimento Bíblico - 51
amor de Deus impregnado em nossos corações que faz-nos
generosos em dar.
No estudo deste texto veremos pelo menos três motivos que
nos estimulam a ofertar generosamente.

I – A GENEROSIDADE É UMA GRAÇA DE


DEUS (VV. 1-6)
Dar alguma coisa sem pedir nada em troca não é próprio do
homem, mas Deus é capaz de mudar a nossa atitude quando o
assunto é ofertar, não só para o socorro dos irmãos, mas também
para o sustento e o avanço da obra do Senhor. A igreja da
Macedônia deixava transparecer essa liberdade em contribuir.

1. Mesmo em meio às dificuldades (vv. 1-2)


Será que só devemos contribuir com a obra do Senhor quando
temos muito (em abundância)? Não. Seja em tempo de bonança
ou de “tempestade”, devemos sempre participar desta obra, e
nos sentirmos honrados por sermos participantes dela. Se você
tem muito ou pouco Deus é sabedor! Na verdade é Ele quem te
dá todas as coisas até mesmo as tuas habilidades. Mas você as
tem usado a serviço da igreja? A generosidade em dar faz parte
da sua vida, independente da sua situação? Em Mc. 12.43-44,
temos um grande exemplo de contribuição com a oferta da viúva
pobre, que deu todo o seu sustento: “... e a sua profunda pobreza
transbordou em riquezas da sua generosidade”. (2 Co. 8.2b)

2. Demonstrada pela voluntariedade (vv. 3-4)


Para contribuir, ofertar, participar, é preciso querer. Portanto,
para querer socorrer aos irmãos é necessário primeiro amá-los.
O mesmo pode-se dizer em relação a Missões. Não é um amor
carnal, mas o amor de Deus implantado em nossos corações.
Você tem esse amor? Você participa da obra do Senhor? É preciso
que você se apresente voluntariamente para o seu serviço, não
espere ser pressionado. Lembre-se: “O teu povo se apresentará
voluntariamente no dia da tua batalha”. (Sl. 110.3a)
3. Agindo pela vontade de Deus (vv. 5-6)
Quando somos impulsionados por Deus a fazer algo, não
nos damos a muitos questionamentos, simplesmente fazemos.
Mesmo quando nos preocupamos com as conseqüências,
Crescimento Bíblico - 52
confiamos Naquele que nos dá a direção. Quando ofertamos
devemos agir com esta confiança, e não podemos duvidar que
ele vai suprir (1 Rs. 17.13-16). Se você está dentro da vontade
de Deus, fará primeiro aquilo que é para Ele. Se você é chamado
a contribuir, então contribua liberalmente, crendo que é pela
vontade de Deus (Êx. 35.20-29)

II – A GENEROSIDADE É UMA PROVA


DO NOSSO AMOR (VV. 7-11)
Aquele que ama não visa o seu próprio interesse (1 Co. 13.5).
O amor não é egoísta, é altruísta. O texto em estudo vem nos
desafiar a participar deste amor.

1. Exemplificado em Jesus Cristo (vv. 7-9)


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha vida eterna”. (Jo. 3.16)
O que há de mais precioso para um pai do que o seu filho?
Deus nos deu o que ele tinha de maior valor: Jesus Cristo. E
este por sua vez deu-se a si mesmo, e “... sendo rico, por amor
de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza vos tornásseis
ricos”. (2 Co. 8.9) Você é capaz de retribuir esse amor? Então,
ame a Deus acima de todas as coisas e ao teu próximo como a
ti mesmo. (Mt. 22.37,39) Portanto quando for ofertar, faça uma
oferta de amor, de retribuição, e diga: Muito obrigado Senhor!

2. Demonstrado quando há cumprimento da nossa vontade


(vv. 10-11)
São louváveis a prontidão e a voluntariedade, mas quando
esta culmina em ação, em prática. Não podemos ficar somente
na empolgação, no “oba-oba”. Precisamos arregaçar as mangas
da camisa. O servo foi chamado para servir, isto significa
trabalho em favor do Reino de Deus (1 Pd. 4.11). Implica
também em cumprimento de votos. Você assumiu algum
compromisso com Deus? Você tem sido fiel na execução deste
compromisso? (Sl. 50.14b; 56.12; 76.11a)
É muito bonito quando toda igreja se levanta num gesto de
concordância e de compromisso assumido, quando somos
desafiados, por exemplo, a enviar um missionário. Infelizmente
muitos dos que se comprometem não são fiéis em suas ofertas.
Crescimento Bíblico - 53
A prontidão sem execução não é “nada” para Deus. Jesus
disse: “...ninguém que, tendo posto a mão no arado, e olha
para trás, é apto para o reino de Deus.” (Lc. 9.62) “Agora,
porém, completai o já começado...” (2 Co. 811a)

III – A GENEROSIDADE GERA IGUALDADE


(VV. 12-15)
O que mais vemos hoje no mundo é a desigualdade em vários
aspectos, mas principalmente o social e o econômico. Em Dt.
15.11a, está escrito: “Pois nunca deixará de haver pobre na
terra”, e em Jo. 16.33 aprendemos que: “No mundo tereis
aflições”. Portanto não podemos ficar assim tão surpresos com o
que vemos ou passamos, pois ou nós somos os próprios aflitos,
ou nos afligimos por eles. Mas tendes bom ânimo, Jesus venceu
o mundo. Devemos obedecer a ordem de Deus: “Portanto eu te
ordeno: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para
o teu necessitado, e para o teu pobre na terra”. (Dt. 15.11b)
Observe que “gerar igualdade” não significa acabar com a
desigualdade, mas você deve abster-se do pouco que tem em
favor, principalmente, do teu irmão. Lembre-se, o amor de Deus
é altruísta.

1. Quando se dá segundo aquilo que tem (VV. 12,13)


Ser generoso, não significa comprometer-se além de suas
posses. Nem significa dar aquilo que não te custa nada, ou o
resto. Devemos, portanto, repartir o que temos com aqueles que
não têm: “... Quem tiver túnicas, reparta com quem não tem,
e quem tiver alimento faça da mesma maneira.” (Lc. 3.11)
Quando nos convertemos ao Senhor, o fazemos de forma
total, e isto implica em “arrependimento econômico”, ou seja,
o seu dinheiro não é mais seu, mas de Deus. (Rm. 1.56) “Mas,
não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós aperto,
mas para igualdade.” (2 Co. 8.13,14)

2. Quando um supre a falta do outro (VV. 14-15)


Quando entregamos a nossa oferta missionária, estamos
suprindo algumas necessidades dos nossos irmãos, servos do
Senhor, que entregaram as suas vidas integralmente ao Senhor para
a evangelização do mundo. Assim cada alma alcançada por eles é
também contada para nós. O galardão será o mesmo. (1 Sm. 30.24)
Crescimento Bíblico - 54
Quando damos generosamente ao pobre emprestamos a
Deus. (Pv. 19.17) e Ele é fiel para nos recompensar. A Palavra
de Deus nos instrui: “Reparte com sete, e ainda até com oito,
porque não sabes que mal haverá sobre a terra.” (Ec. 11.2)
“Portanto, mostrai para com eles, perante as igrejas, a prova
do vosso amor...” (2 Co. 8.24)
CONCLUSÃO
Deus se agrada daquele que dá generosamente, daquele que
ama o seu próximo não com palavras, mas com obras. (At. 10.4b)
O cristão autêntico deve dar sem pedir nada em troca, deve fazer
isso por agradecimento a tudo o que Deus lhe tem feito. Só assim
o mundo verá que o amor de Deus está em nós (1 Jo. 3.16-18).
“Não digo isto como quem manda, mas para provar, pelo zelo
dos outros, a necessidade do vosso amor”. (2 Co. 8.8)
1. Você contribui com liberalidade para a obra do Senhor?
2. Você é fiel nas suas ofertas?
3. Você se arrependeu, também, na área econômica?

O Tema
para o próximo trimestre é:
LEMBRA-TE DAS PALAVRAS DO SENHOR.
Estaremos estudando este assunto no Livro
de Deuteronômio e com certeza seremos
desafiados à viver uma vida
mais adequada à vontade
de Deus.
Devemos ofertar com
alegria
Lição 11 09 de setembro de 2001
Versículo Cha
ersículo Chavve
Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não
com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que
dá com alegria. (2 Corintios 9.7)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
I - A ALEGRIA EXPRESSADA NO
Segunda - Ex 35.20-29 EXEMPLO DO OFERTANTE
1. Ele está sempre pronto
Ofertando com desprendimento 2. Ele estimula a muitos
Terça - Cl 3.5 3. Ele evita a avareza
Ofertando sem avareza II -A ALEGRIA EXPRESSADA NA
Quarta - II Co 9.7a IDONEIDADE DO OFERTANTE
1. Ele é ciente de seus deveres
Ofertando com o coração 2. Ele contribui com o coração
Quinta - Lv 25:37; II Co 9.7b 3. Ele não age por interesse
Ofertando sem ambição III -A ALEGRIA EXPRESSADA NA
Sexta - I Jo 3:17 QUALIDADE DO OFERTANTE
Ofertando com solidariedade 1. Ele administra com produtividade
a) Suprindo as necessidades dos santos
Sábado - II Co 9.12 b) Motivando as graças que se dão
Ofertando para louvar a Deus a Deus
CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 308 - 310 - 311 (Coletânea)

2 CORÍNTIOS 9.1-15
1 - Quanto à administração que se faz a favor dos santos,
não necessito escrever-vos,
2 - porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me
glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta
desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos.
Crescimento Bíblico - 56
3 - Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca
de vós, não seja vã nessa parte; para que (como já disse) possais
estar prontos,
4 - a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo e vos
acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não
dizermos, vós) deste firme fundamento de glória.
5 - Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos,
para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de
antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja
pronta como bênção e não como avareza.
6 - E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará;
e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
7 - Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não
com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá
com alegria.
8 - E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda
graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência,
superabundeis em toda boa obra,
9 - conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua
justiça permanece para sempre.
10 - Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para
comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os
frutos da vossa justiça;
11 - para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a
qual faz que por nós se dêem graças a Deus.
12 - Porque a administração desse serviço não só supre as
necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças,
que se dão a Deus,
13 - visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus
pela submissão que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e
pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos,
14 - e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por
causa da excelente graça de Deus que em vós há.
15 - Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável.

INTRODUÇÃO
Imagine se você fosse receber um presente e a pessoa com
ar de tristeza, começasse a falar do valor do presente e do que
ela poderia comprar, com o dinheiro que pagou! Com certeza
você não aceitaria. Da mesma forma, como O Senhor aceitará
Crescimento Bíblico - 57
a oferta dos que se entristecem na hora de ofertar, mostrando-
se mais preocupados no que poderiam comprar, do que no louvor
que deveriam prestar? Se não queremos agir assim, vejamos os
procedimentos a seguir.

I - A ALEGRIA EXPRESSADA NO EXEMPLO


DO OFERTANTE
Um dos exemplos digno de ser imitado, entre os que ofertam
com alegria, é o desprendimento e o bom grado na hora de
ofertar (Ex 35.20-29; 36.3-7). Para melhor entendermos,
vejamos alguns desses exemplos:

1. Ele está sempre pronto


“... não necessito escrever-vos, porque bem sei a prontidão do
vosso ânimo...” (2 Co. 9.1,2a). Com estas palavras, Paulo expressa
não apenas a sua alegria com a prontidão dos coríntios, mas que
essa prontidão é o maior exemplo de alegria daquele que oferta.
De que adianta expressar o desejo de ser usado por Deus, se
quando a oportunidade aparece, de imediato surgem as
autodesculpas, tentando convencer-se a si mesmo, de que no
momento não está preparado?
Portanto, jamais devemos nos esquecer, de que a prontidão em
ofertar é um dos pontos que expressa a alegria de sermos de Cristo.

2. Ele estimula a muitos


“... e o vosso zelo tem estimulado muitos...” (2 Co. 9.2b)
A alegria de estar a serviço de Deus, é a resposta mais obvia do
enérgico zelo dos coríntios para com a obra de Deus. Devido a
isto, muitos eram estimulados a agirem com o mesmo entusiasmo.
É evidente que assim como os coríntios, Barnabé também
foi agente de estímulo ao entregar sua oferta (At 4.36,37).
Portanto não se desanime se os demais irmãos não estão
ofertando, dê a sua oferta com alegria, que com certeza você
estará sendo um agente de estímulo para os tais.

3. Ele evita a avareza


Devido à sua natureza, a tendência do homem é inclinar-se
à avareza, que é apego ao dinheiro e às coisas materiais. Mas
os que procedem desta forma, jamais poderão entrar no Reino
dos Céus, pois conforme a Bíblia, a avareza consiste em pecado
Crescimento Bíblico - 58
de idolatria (Cl 3.5; Ap 22.15).
“... A vida de um homem não consiste na abundância dos
bens que ele possui.” (Lc 12.15). Sendo assim, se não evitarmos
a avareza, o nosso exemplo cristão estará comprometido; pois
uma pessoa avarenta jamais ofertará com alegria. Neste caso o
melhor caminho para livrar-se da avareza é a mortificação da
carne. Porquanto, se somos mordomos de Deus, devemos
contentarmo-nos com o que temos, pois jamais Ele nos
abandonará. Ao procedermos assim, conseguiremos cumprir
com alegria o que Cristo nos tem ensinado (Lucas 3:11).

II - A ALEGRIA EXPRESSADA NA IDONEIDADE


DO OFERTANTE
Idoneidade é uma qualidade daquele que tem competência
e capacidade intelectiva, para desempenhar uma determinada
atitude. Sendo assim, é bom afirmarmos que o ato de ofertar,
não deve ser feito de qualquer forma; como quem passou por
uma lavagem cerebral e está fazendo algo sem ter noção do
que seja. Portanto, veja como age um ofertante idôneo:
1. Ele é ciente de seus deveres
Se o fato de não ofertarmos, resume-se em roubo (Ml 3.8;
Rm 2.21), isto nos mostra que a oferta é uma obrigação de cada
crente. É obvio que os coríntios sabiam disso, se não Paulo não
os teria elogiado (v. 1,2).
As obrigações de cada cidadão, varia de sociedade para
sociedade, e por sermos cidadãos do céu, devemos proceder
como tal. Pois de que adianta afirmarmos que a nossa pátria
está no céu, se não dermos prova disso?
Para ofertar com alegria, não depende do quanto se ganha,
mas da consciência que se tem em relação a ela; a qual, será
sempre um dever (I Co 8.2,3; 16.2).

2. Ele contribui com o coração


Embora o ato de ofertar, seja uma obrigação de cada crente, o
Senhor está sempre esperando uma iniciativa da nossa parte. E é
justamente esta falta de iniciativa, que tem afetado a estrutura
financeira da igreja. E como já sabemos, isto ocorre porque a
obra de Deus, não tem ocupado o lugar de importância nos
corações de muitos. Por conseqüência, ainda que contribuam;
Crescimento Bíblico - 59
sempre encontrarão dificuldades em fazer isto com alegria.
Uma vez que a Bíblia nos mostra que o coração é a sede dos
sentimentos (Pv 15:13; Is 65:14) e da vontade (Sl 119.2);
necessário se faz, concedermos à obra de Deus, o lugar de
importância que lhe pertence. Porquanto, de nada adianta
contribuirmos só por ser uma exigência bíblica; pois O Senhor
espera que “Cada um contribua segundo propôs no seu
coração...” (II Co 9.7).

3. Ele não age por interesse


Com o surgimento da teologia da prosperidade, tem se tornado
comum, vermos pessoas trazerem suas ofertas, visando
benefícios, ato este que é censurado pela Bíblia, pois se agirmos
assim, as nossas atenções estarão voltadas para as coisas terrenas.
A Bíblia nos diz que devemos buscar primeiro o Reino de
Deus, e a sua justiça, que as demais coisas nos serão
acrescentadas (Mateus 6:33). Os que não consideram isto,
acabam deixando o Reino de Deus em segundo plano.
Mediante o que aqui foi exposto, tenhamos em mente que,
se somos mordomos de Deus, jamais devemos agir, visando o
nosso próprio interesse, pois esse é um ato que será sempre
repudiado pelo Senhor (Lv 25.37).

III - A ALEGRIA EXPRESSADA NA QUALIDADE DO


OFERTANTE
Há qualidades em um cristão, que determina a sua natureza
e modo de agir. Entre as quais, sua capacidade de administrar.

1. Ele administra com produtividade


Toda administração tem por finalidade, ordenar os fatores
de produção e controlar a sua produtividade e eficiência para
se obter determinado resultado. Com o Reino de Deus não é
diferente, mas para que isto venha fazer parte da nossa vida,
devemos saber que, uma vez estando no Reino de Deus não há
distinção entre a nossa vida pessoal e a igreja.
Pois “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e
aqueles que nele habitam” (Sl 24.1; ver Ag 2.8). Com isto,
fica claro que, todas as nossas posses foram dadas pelo Senhor
(Mt 6.25-32). Mediante esse cuidado que o Senhor tem para
conosco, como não ofertar com alegria? Além do mais, é bom
Crescimento Bíblico - 60
lembrar que tudo quanto recebemos do Senhor, Ele espera que
administremos com produtividade ao seu reino(Mt 25.14-30).

a) Suprindo as necessidades dos santos


Em (I Jo 3:17) lemos: “Ora, aquele que possuir recursos
deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-
lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de
Deus?”. Com estas palavras entendemos que aqueles que não
se preocupam com as necessidades dos santos, também não
conseguem ofertar com alegria, pois lhes falta o essencial para
isto: O amor de Deus.

b) Motivando as graças que se dão a Deus


“Porque a administração desse serviço não só supre as
necessidades dos santos, mas também redunda em muitas
graças, que se dão a Deus” (II Co 9.12).
Paulo declara que os que assim procedem, estão sendo
motivados por aqueles que se dispõe a serem usados por Deus.
Os quais administravam com êxito as dádivas recebidas.
Quando Deus ouve o clamor do seu povo, sempre usa alguém
ou algo para servir de resposta a esse clamor. E quando isso ocorre,
o que recebeu a resposta será motivado a glorifica-lo. Se você
quer motivar as pessoas a glorificarem a Deus, há pelo menos
dois passos a serem seguidos: 1º) Dispunha a ser a resposta para
aqueles que buscam a Deus; 2º) Lembre-se de que tudo quanto
possui, pertence ao Senhor, portanto dê a sua oferta com alegria.

CONCLUSÃO

Após analisarmos as virtudes expressadas na vida daqueles


que ofertam com alegria, vimos que os tais não estão presos a
bens materiais. Ao invés disso agem com idoneidade, cientes
de que o que estão fazendo não é apenas uma obrigação, mas
também um ato de amor.
Esperamos que esta lição venha surtir efeito em nossas vidas,
fazendo-nos entender que, não é Deus que precisa da nossa
oferta, mas nós que precisamos ofertar.
1. Você tem ofertado ao Senhor com alegria?
2. Tens contribuído com o coração?
3. E as tuas posses, são tuas ou do Senhor?
A oração do dizimista
Lição 12 16 de setembro de 2001

Versículo Cha
ersículo Chavve
Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras esti-
verem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos
será feito. (João 15.7)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
Segunda – Ml. 3.10 INTRODUÇÃO
Cumprindo o mandamento I – É UMA ORAÇÃO QUE POSSUI
Terça – Pv. 3.9,10 PRÉ-REQUISITOS
Honrando ao Senhor 1. Quem pode fazê-la
2. A quem deve ser dirigida
Quarta – 1 Sm. 15.22 II –É UMA ORAÇÃO COM ARGU-
Obediência em lugar de MENTOS ESPECÍFICOS
sacrifício 1. Não retive o dízimo
Quinta – 1 Sm. 2.30 2. Não esqueci dos teus mandamentos
3. Não o usei erroneamente
Deus honra os que o honram III –É UMA ORAÇÃO REIVINDI-
Sexta – Dt. 8.12-14 CATÓRIA
Lembrando-se de Deus na 1. Podemos pedir a sua bênção sobre
fartura nossas vidas
Sábado – Dt. 26.12-19 2. Podemos pedir a sua bênção sobre
os nossos bens
Reivindicando as bênçãos CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 215 - 219 - 222 (Coletânea)

DEUTERÔNOMIO 26.12-15
12 - Quando acabares de dizimar todos os dízimos da tua
novidade, no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então, a
darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que
comam dentro das tuas portas e se fartem.
13 - E dirás perante o SENHOR, teu Deus: Tirei o que é
Crescimento Bíblico - 62
consagrado de minha casa e dei também ao levita, e ao
estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme todos os teus
mandamentos que me tens ordenado; nada traspassei dos teus
mandamentos, nem deles me esqueci.
14 - Disso não comi na minha tristeza e disso nada tirei
para imundícia, nem disso dei para algum morto; obedeci à
voz do SENHOR, meu Deus; conforme tudo o que me
ordenaste, tenho feito.
15 - Olha desde a tua santa habitação, desde o céu, e abençoa
o teu povo, a Israel, e a terra que nos deste, como juraste a
nossos pais, terra que mana leite e mel.
INTRODUÇÃO
Temos aqui um tipo de “oração” que não deve ser apenas
falada, mas praticada. Extraímos apenas a essência daquilo que
foi proferido por Moisés, no intuito de despertar os leitores e
mostrar a necessidade da fidelidade na administração dos dízimos
e ofertas. Se você não pode mencionar este tipo de oração é porque
não aprendeu o princípio divino da mordomia cristã. Esta lição
poderá ajudá-lo a tomar nova decisão em sua vida.
I – É UMA ORAÇÃO QUE POSSUI PRÉ-REQUISITOS
Toda oração exige pré-requisitos, pois o Senhor não nos
dará coisa alguma sem que primeiro façamos aquilo que Ele
exige de nós.
O dízimo está ligado às bênçãos materiais na mesma
proporção em que o “crer” em Jesus está em relação a salvação.
(Ml. 3.10; Mc. 16.16)

1. Quem pode fazê-la – “Quando acabares de separar todos


os dízimos...” (v. 12)
Já temos estudado durante todo o trimestre e vimos que as
bênçãos vêem em conseqüência da obediência. O crente não
dizimista não tem o direito de reivindicar qualquer bênção
financeira de Deus, pois não cumpriu a sua determinação:
“Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de
toda a tua renda; e se encherão os teus celeiros
abundantemente...” (Pv. 3.9,10a) Se você é dizimista fiel,
prossiga em frente nesta abençoada oração, e se não for, reveja
a tua obrigação antes de continuar.
Crescimento Bíblico - 63
2. A quem deve ser dirigida – “E dirás perante o Senhor, teu
Deus”. (v. 13a)
Nem um crente, em sã consciência, teria coragem de colocar-
se perante o seu Deus e lhe dirigir palavras, sabendo que está
em falta. Primeiramente devemos confessar nossas culpas e
depois tomar a decisão de obedecer-lhe naquilo que exige de
nós. No entanto os dizimistas podem e devem colocar-se perante
o seu Deus e reivindicar-lhe, com toda a confiança, aquilo que
lhe é prometido na Palavra. Nossa oração deve ser dirigida
aquele a quem também devotamos nossos dízimos e ofertas.

II – É UMA ORAÇÃO COM ARGUMENTOS


ESPECÍFICOS
Esta oração tem argumentos próprios. Não há necessidade
de falar muito ou questionar com Deus na intenção de convencê-
lo. Deus já esta convencido pela sua própria Palavra. Ele
simplesmente prometeu e quando fizermos a nossa parte Ele
terá o maior prazer de cumprir suas promessas. (Jr. 1.12)
Devemos apenas orar dizendo:
1. Não retive o dízimo – “Tirei o que é consagrado de minha
casa e dei.” (v. 13b)
O dízimo é a 10a parte de toda a renda familiar do cristão.
Esta parte é consagrada a Deus que nos dá 100% e nós lhe
devolvemos 10%. Constitui-se em grande pecado lançar mão
do que é consagrado ao nosso Deus e usá-lo em benefício
próprio. Não se esqueça irmão, o dízimo de toda renda que
você adquirir, já está previamente consagrado ao Senhor e,
portanto, não devemos usa-lo. (Ml. 3.8) Mesmo estando
contrariado com a má administração dos dízimos e das ofertas
na casa do Senhor, não compete ao dizimista resolver tal
situação. Não pode reter o que é consagrado a Deus.

2. Não esqueci dos teus mandamentos – “Nada traspassei


dos teus mandamentos, nem deles me esqueci.” (v. 13c)
O que agrada a Deus não é o valor monetário e sim a
obediência à sua Palavra. “Eis que o obedecer é melhor do
que o sacrificar...” (1 Sm. 15.22b). Não devemos entregar o
dízimo pensando que com isto compraremos as bênçãos do
Senhor. Ele nos abençoa por causa da obediência e pelo amor
Crescimento Bíblico - 64
demonstrados a Ele. “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o
que eu vos mando.” (Jo 15.14) Uma oração eficaz deve ser
pronunciada por um coração obediente.

3. Não o usei erroneamente – “Disso não comi”. (v. 14)


O dizimista não tem o direito de administrar o seu dízimo.
Muitos cristãos estão comendo o dízimo do Senhor, com a
desculpa de que a sua renda só dá para a alimentação. Meu
irmão, honre ao Senhor com seus dízimos e ofertas e Ele te
honrará. (1 Sm. 2.30b)
Alguns pretenciosamente desviam os seus dízimos para uma
creche, ou asilo. Alguns resolvem dar a um irmão carente ou a
uma denominação que lhe parece mais necessitada. O Senhor
não mandou você administrar o que é consagrado a Ele e muito
menos pedir relatórios ou provas de como e onde está sendo
aplicado o que entra no caixa da Igreja. O Senhor te ordena apenas
isto: “Trazei todos os dízimos a casa do tesouro”. (Ml. 3.10a)
Se você tem seguido estes princípios, então está apto para
fazer a parte final e abençoada desta oração.

III – É UMA ORAÇÃO REIVINDICATÓRIA


Depois de cumprir a vontade do senhor, podemos nos
chegar a Ele com confiança. Sempre que cumprimos as suas
ordens Ele nos ouve. Se você é dizimista fiel “O Senhor te
abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva a tua
terra no seu tempo e para abençoar toda a obra das tuas
mãos; e emprestarás a muitas gentes, porém tu não
tomarás emprestado”. (Dt. 28.12) Façamos agora a nossa
reivindicação ao Senhor:

1. Podemos pedir a sua bênção sobre nossas vidas – “Olha desde


a tua habitação, desde o céu, e abençoa o teu povo”. (v. 15a)
O Senhor prometeu abençoar o seu povo que lhe obedece.
(Dt. 28.2) O dizimista é um obediente por isso pode orar com
toda a convicção de que está reivindicando o que lhe é de direito.
Mas se você meu irmão, não tem cumprido o seu dever para
com a obra do Senhor, sentirá que a tua infidelidade serve de
obstáculo entre você e Deus.
Estas bênçãos compreendem a paz interior, uma consciência
livre de acusações, cura de enfermidades, livramento em
Crescimento Bíblico - 65
acidentes rotineiros, etc.
Existem muitos cristãos, não dizimistas, que apesar de
possuírem bastante dinheiro, não têm a bênção de Deus para
desfrutar seus bens.

2. Podemos pedir a sua bênção sobre os nossos bens – “e a


terra que nos destes.” (v. 15b)
Isto não significa que sempre o Senhor nos dará novos bens.
Ele abençoará o que já temos para que sejam mais duráveis e
mais úteis. Também é importante lembrar que a força e a saúde
que Deus nos dá para usufruir os nossos bens vale mais do que
ter abundância e não poder gozar dela. (Ecl. 5.19; 6.2)
Ao orar pedindo ao Senhor para abençoar nossa casa, nosso
carro, nossos móveis, nosso terreno, etc, devemos orar pedindo
ao Senhor que conserve em nós um coração generoso para
abençoar a outros também, como diz Provérbios 11.24: “Alguns
há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais.”
O Senhor tem alertado “para que, porventura, havendo tu
comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e
habitando-as, e se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas
ovelhas, e se acrescentar a parte e o ouro, e se multiplicar
tudo quanto tens, se não eleve o teu coração, e te esqueças
do Senhor, teu Deus...” (Dt. 8.12-14a).

CONCLUSÃO

A oração do dizimista só deve ser pronunciada por quem é fiel


a Deus nos dízimos e nas ofertas, visto que ela tem seus pré-
requisitos.
Faz-se necessário que “cheguemo-nos com verdadeiro
coração, em inteira certeza de fé, tendo o coração purificado
da má consciência e o corpo lavado com água limpa.” (Hb. 10.22)
Esta lição é um desafio para que renovemos o nosso
compromisso com o Senhor de sermos fiéis a Ele em tudo.
1. Você é dizimista fiel?
2. Você pode fazer esta oração sem peso de consciência?
3. Você preenche todos os requisitos desta oração?

LEIA A BÍBLIA - LEIA A BÍBLIA - LEIA A BÍBLIA


As bênçãos do dizimista
Lição 13 23 de setembro de 2001

Versículo Cha
ersículo Chavve
Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para
comer também multiplicará a vossa sementeira e aumen-
tará os frutos da vossa justiça. (2 Corintios 9.10)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
Segunda – Ml. 3.10 I – DEUS RETÉM AS
Grande Bênção PERDAS
Terça – 2 Co. 9.10 1. Repreende o devorador
Semente para semear 2. Aplica a disciplina na nossa
Quarta – 2 Co. 9.14 forma de exercer a mordomia
Recebendo a graça de Deus II – DEUS ABENÇOA OS
Quinta – 1 Sm. 2.30 GANHOS
Honrando e sendo honrado 1. Nos dará o contentamento.
Sexta – 2 Co. 9.8
Tendo sempre 2. Nos dará bênçãos sem medida
Sábado – Pv. 3.9,10 3. Nos dará bênçãos para
Despensa cheia serem trabalhadas
CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 240 - 246 - 257 (Coletânea)

PROVÉRBIOS 3.9,10

9 - Honra ao SENHOR com a tua fazenda e com as primícias


de toda a tua renda;
10 - e se encherão os teus celeiros abundantemente, e
trasbordarão de mosto os teus lagares.
Crescimento Bíblico - 67
INTRODUÇÃO
O propósito desta lição é provar que Deus de fato abençoa
os crentes fiéis que o honram com os dízimos. No entanto,
precisamos saber de que maneira o Senhor nos abençoa e com
que tipo de bênção. Muitas vezes somos abençoados e nem
damos conta disto, é que a nossa compreensão acerca dos
favores de Deus, pode estar obscurecida de tal maneira que
não entendemos o que Ele tem feito por nós. Vejamos as
maneiras pelas quais o Senhor nos dá a sua bênção:
I – DEUS RETÉM AS PERDAS
A primeira providência a ser tomada pelo médico quando se
depara com o doente com grave hemorragia é o estancamento
da mesma. Seria uma loucura apenas injetar nele nova
quantidade de sangue, pois o mesmo se escoaria pela ferida
aberta. É assim também em relação aos crentes que estão em
dificuldades diversas conseqüentes da desonestidade para com
Deus; a porta de saída do prejuízo, dos gastos indevidos, dos
imprevistos deve ter um tratamento adequado de maneira que
seja fechada, impedindo assim o escoamento desnecessário.
Outras vezes relaciona-se ao fato do “inimigo” impedir que a
bênção chegue até nós. Veremos como Deus age nestas situações
após o crente tomar a decisão de ser fiel nos dízimos:

1. Repreende o devorador
“E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que
não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos
será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos”. (Ml. 3.11)
O Senhor não deixará que o crente fiel sofra os danos da
inflação, curará as doenças constantes que nos obrigam a jogar
o nosso dinheiro dentro das farmácias, impedirá que os prejuízos
imprevistos se cheguem a nós, de tal maneira que sobrará do
que ganhamos, sem que aja necessidade (em muitos casos) de
aumentar o nosso ganho.
A Palavra de Deus diz: “Lançarás muita semente ao campo;
porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá”.
(Dt. 28.38) Vemos que o problema não é semear mais, e sim,
colher o que plantou, e para isto há necessidade de que Deus
repreenda o devorador que consome o que deveria ir para o
nosso “celeiro”. É como nos ensina o Espírito Santo: “Semeais
Crescimento Bíblico - 68
muito e recolheis pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis,
mas não vos saciais; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e o
que recebe salário recebe salário num saquitel furado.” (Ag.
1.6) De maneira que o que entra encima se perde em baixo.
Deus então conserta o saquitel rasgado.

2. Aplica a disciplina na nossa forma de exercer a mordomia


“... Ali desperdiçou a sua fazenda dissolutamente.” (Lc. 15.13b)
As vezes nos iludimos pensando que o motivo de estarmos
em dificuldade financeira é porque ganhamos mal e acabamos
culpando o governo pela inflação. Mas a causa nem sempre
está relacionada com o pouco que ganhamos, já que o Senhor
prometeu abençoar e multiplicar o nosso ganho (sementeira).
(2 Co. 9.10) O problema está relacionado com o mal uso dos
bens que o Senhor nos dá, isto porque o não dizimista é alguém
que está fora da direção de Deus, assim ele toma atitudes erradas
que causam problemas financeiros. (Os. 4.10) Quando tomamos
a decisão de sermos fiéis, o Senhor aplica em nós a sua disciplina
a fim de estancar a nossa “hemorragia” financeira.
Cuidado com estas ofertas: “compre agora, pague depois”.
O Senhor nos fará reconhecer que não é da Sua vontade estarmos
afundados em dívidas. (Rm 13.8) Não tome dinheiro emprestado
a não ser em casos de emergência. Não fique como fiador de
ninguém. (Pv. 11.15; 20.16)

II – DEUS ABENÇOA OS GANHOS


Depois de curar a hemorragia das perdas, repreendendo o
devorador e disciplinando o crente fiel, o Senhor começará a
derramar sobre ele as suas copiosas bênçãos dos céus:

1. Nos dará o contentamento.


Em muitos casos podemos constatar que a infelicidade e a
aparente necessidade da qual reclamam as pessoas, não passa de
puro descontentamento com aquilo que o Senhor lhe deu. Querem
mais e mais. Neste caso, começa-se a exigir do Senhor, coisas
não previstas na Sua Palavra. Há casos de crentes que dão cheques
desprovidos de fundos, na falsa esperança de que o Senhor
coloque dinheiro em sua conta bancária. Eis a recomendação do
Senhor: “Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos,
estejamos com isso contentes.” (1 Tm. 6.8) Lembre-se que a
Crescimento Bíblico - 69
paz no seu interior, a paz dentro do seu lar, a saúde para comer o
que for colocado à mesa sem sentir mal, o sono sem perturbação,
a ausência de assaltos, acidentes graves, são, com certeza, bênçãos
dadas pelo Senhor, que dinheiro nenhum pode comprar.

2. Nos dará bênçãos sem medida


“...se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar
sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior
abastança.” (Ml. 3.10b)
Deus nos prometeu bênçãos sem medida. “muito mais
abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos.”
(Ef. 3.20b) Não são poucos os testemunhos de irmãos que
confiaram no Senhor e receberam aquilo pediu. “O meu Deus,
segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas
necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Fp. 4.19)

3. Nos dará bênçãos para serem trabalhadas


Nem sempre o Senhor nos dará o pão para comer, quase sempre
Ele nos dará o trigo para fazermos o pão. Ele nos dará o tijolo para
construirmos uma casa. Nos abrirá uma porta de emprego para que
dali tiremos o sustento. Mandará mais freguês para o comerciante
cristão fiel. Dará chuva para regar aquilo que plantamos. (Dt. 28.12)
Abençoará as obras das nossas mãos. Repreenderá o devorador para
que não vos consuma o fruto da terra, isto indica alguém que trabalhou
normalmente, e o Senhor abençoou o produto do seu labor.
CONCLUSÃO
O Senhor tem abençoado o seu povo. Os dizimistas fiéis são
prova deste fato. O Senhor não desampara aquele que Nele confia,
mas nem sempre temos visto as infinitas maneiras com as quais
Ele nos tem abençoado. A paz, a saúde, os recursos financeiros, o
contentamento de um coração satisfeito, etc. Precisamos parar um
pouco, e começar a contemplar a mão do Senhor. “Vinde,
contemplai as obras do Senhor.” (Sl. 46.8a) “Aquietai-vos e sabei
que eu sou Deus.” (Sl. 46.10a) “Conta as bênçãos! Dize quantas
são, recebidas da divina mão! Vem dize-las, todas duma vez, e
verás, surpreso, quanto Deus já fez!” (Hino 155 da Coletânea)
1. Você está passando por situação difícil e já constatou a causa?
2. Você quer mudar esta situação agora, obedecendo ao Senhor?
3. Você pode testemunhar a fidelidade de Deus em abençoar?
Resumo das 13 lições
(Recapitulação)
Lição 14 30 de setembro de 2001
Versículo Cha
ersículo Chavve
E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também
ceifará; e o que semeia em abundância em abundância
também ceifará. (2 Corintios 9.6)

Cult
Cultoo Familiar
Familiar Esboço
INTRODUÇÃO
I - COMO AS ESCRITURAS TRATAM O
Segunda – Gn. 2.7 ASSUNTO DINHEIRO
Somos do Senhor 1. Deus no s pede bens materiais:
2. A Deus pertencem todas as riquezas do universo
Terça – Sl 104.21-31 II - O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE DÍZIMOS
O mundo é do Senhor E OFERTAS
1. Deus requer restituição
Quarta – Sl. 23 2. Deus chama de infiel o que não restitui
O Senhor é o nosso Pastor 3. Deus permite que o cristão sofra as conseqüên-
cias danosas
Quinta – Mt. 22.21 4. Devemos honrar ao Senhor com os dízimos
III - DEVEMOS OFERTAR:
Devemos dar a Deus o que é 1. Com um coração sincero
Seu 2. Voluntariamente
3. Abundantemente
Sexta – 2 Co 9.10 4. Generosamente
Deus nos dá o que semear 5. Com alegria
IV - A ORAÇÃO DO DIZIMISTA
Sábado – 1 Cr. 29.10-18 1. Quem pode fazê-la
Deus nos dá forças para 2. Os seus argumentos
V - AS BÊNÇÃOS DO DIZIMISTA
semear CONCLUSÃO

SUGESTÃO DE HINOS - 240 - 246 - 349 (Coletânea)

2 CRÔNICAS 31.6-10

6 - E os filhos de Israel e de Judá que habitavam nas cidades


de Judá também trouxeram dízimos das vacas e das ovelhas e
dízimos das coisas sagradas que foram consagradas ao SE-
NHOR, seu Deus; e fizeram muitos montões.
Crescimento Bíblico - 71
7 - No terceiro mês, começaram a fazer os primeiros mon-
tões e no sétimo mês acabaram.
8 - Vindo, pois, Ezequias e os príncipes e vendo aqueles
montões, bendisseram ao SENHOR e ao seu povo de Israel.
9 - E perguntou Ezequias aos sacerdotes e aos levitas acerca
daqueles montões.
10 - E Azarias, o sumo sacerdote da casa de Zadoque, lhe
falou, dizendo: Desde que esta oferta se começou a trazer à
Casa do SENHOR, houve o que comer e de que se fartar e
ainda sobejo em abundância, porque o SENHOR abençoou ao
seu povo, e sobejou esta abastança

INTRODUÇÃO
A finalidade desta lição é recapitular os assuntos estudados
nas lições anteriores. Fica à critério de cada professor destacar
aquilo que é mais necessário para o seu contexto. O objetivo
principal é fazer relembrar o que foi visto até aqui.

I - COMO AS ESCRITURAS TRATAM O


ASSUNTO DINHEIRO
Em nenhum lugar das Escrituras, encontramos qualquer tipo
de proibição ou restrições no que se refere a possuir dinheiro.
Exige-se apenas cautela e que se resguarde do amor ao dinheiro.
(1 Tm. 6.9,10) A avareza é idolatria (Cl. 3.5), um mal que tem
origem no coração do homem. (Mc. 7.21-23)
1. Deus no s pede bens materiais:
Para suprir as necessidades na sua obra. Quem sustenta a
obra do Senhor é Ele mesmo, e para isto usa seus servos. Desde
a época do Tabernáculo até a Igreja primitiva, os recursos viam
do próprio povo de Deus. (Êx. 35.4-29; 1 Cr. 29.1-9)
Para o sustento de obreiros. Os que vivem da obra, devem
ser sustentados por ela. (1 Co. 9.9-11) De igual modo, a igreja
precisa estar consciente da responsabilidade do sustento dos
missionários.
Para a assistência social. Creio que todos nós somos
testemunhas da ajuda que irmãos já tiveram na hora da
necessidade e como isto é importante. A igreja primitiva
praticava a ação social. (At. 4.34-37)
Crescimento Bíblico - 72
2. A Deus pertencem todas as riquezas do universo
O Senhor é Dono de tudo (1 Cr. 29.11,12) Na verdade quando
levamos os dízimos e as ofertas a “Casa do Tesouro”, não estamos
dando nada a Deus, pois tudo lhe pertence. Estamos na verdade
devolvendo parte daquilo que Ele nos deu, em devoção. Somos
apenas mordomos dos bens que pertencem ao Senhor.
II - O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE DÍZIMOS
E OFERTAS
1. Deus requer restituição (tornar) (Ml. 3.10)
Deus requer que nos voltemos para Ele de todo o coração
e alma. A restituição do dízimo é apenas uma pequena parte
do que já recebemos D’Ele, em vida, em graça, em abundância
de bens. (Jo. 3.27)

2. Deus chama de infiel o que não restitui


Infiel porque se apossa do que não é seu. (Ml. 3.8,9) Trazer
o dízimo é ordenança de Deus a seu povo em Lv 27.30 e aquele
que não o faz está sendo infiel.

3. Deus permite que o cristão sofra as conseqüências danosas


O Senhor permite que sofra o dano àquele que se apossar do que
não é seu. (Ml. 3.9) Se assim procedermos, nossas despensas, bolsos,
contas bancárias serão sempre como sacos furados. (Ag. 1.6)

4. Devemos honrar ao Senhor com os dízimos


Devemos honrá-lo com o nosso tempo - Àquele que nos concedeu
tudo o que somos e temos, devemos restituir também o tempo:
“porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos...” (At 17.28).
“... Os meus tempos estão nas tuas mãos.” (Sl 31.14,15). Devemos
honrá-lo com o nosso corpo - “Porque fostes comprados por bom
preço, glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito,
os quais pertencem a Deus.” (1 Co 6.20) Tudo o que há em nós
deve bendizer o santo nome de Deus. (Sl. 103)

III - DEVEMOS OFERTAR:


1. Com um coração sincero
A barganha busca a vantagem pessoal. O dicionário define oferta
como sendo “oferecimento, presente, dádiva”. Já o termo barganha
tem o sentido totalmente distinto é o mesmo que “troca, permuta”.
Crescimento Bíblico - 73
Portanto quando alguém propõe a Deus que irá entregar uma
quantia qualquer para que Ele lhe dê uma casa, um carro, um
emprego e etc. isto não é oferta e sim uma barganha. (At 8.18,19)

2. Voluntariamente - “... e ninguém dizia que coisa alguma


do que possuía era sua própria...” (v. 32b)
Todos os nossos bens (sejam eles imóveis, automóveis,
emprego, dinheiro, etc) nos foram confiados por Deus para que
administrássemos. Somos gratos a Deus pelo privilégio de
sermos participantes do Seu Reino.

3. Abundantemente
A obra de Deus demanda dinheiro, sem ele não podemos
construir, comprar os elementos da ceia do Senhor, bancos,
materiais para secretaria, pagar salários, socorrer irmãos
necessitados, pagar contas de água, luz e telefone, etc.
Dando sempre o melhor – “Trouxeram muitas primícias”. (2
Cr. 31.5) Primícias falam dos primeiros frutos, primeiras produções.
Aponta para o melhor da nossa renda, do nosso tempo, do nosso
vigor físico e mental. Devemos ofertar a Ele o melhor, aquilo que
estamos dispostos a pagar qualquer preço para possuir (2 Sm. 24.24).
Dando em abundância – “Fizeram muitos montões”. (2
Cr. 31.6b) Dar em abundância sugere que deram “com gosto”,
além do necessário. O povo de Deus precisa crer num Deus de
infinito poder. Não podemos medir a capacidade de Deus pelas
dificuldades que o mundo nos apresenta. Salomão disse: “E a
casa que estou para edificar há de ser grande, porque o nosso
Deus é maior do que todos os deuses”. (2 Cr. 2.5) Seria ótimo
que todos contribuíssem abundantemente, de tal maneira que
fosse necessário proibir o povo de trazer mais. (Êx. 36.5-7)

4. Generosamente
Em tempos de bonança ou de “tempestade”, devemos
participar desta obra, e nos sentirmos honrados por sermos
participantes dela. Em Mc. 12.43-44, temos um grande exemplo
de contribuição com a oferta da viúva pobre, que deu todo o
seu sustento: “... e a sua profunda pobreza transbordou em
riquezas da sua generosidade”. (2 Co. 8.2b)

5. Com alegria (2 Co. 9.1,2a)


Crescimento Bíblico - 74
Paulo expressa não apenas a sua alegria com a prontidão
dos coríntios, mas que essa prontidão é o maior exemplo de
alegria daquele que oferta. Devido a isto, muitos eram
estimulados a agirem com o mesmo entusiasmo. (2 Co. 9.2)

IV - A ORAÇÃO DO DIZIMISTA
1. Quem pode fazê-la (Dt. 26.12)
As bênçãos de Deus vêem em conseqüência da obediência. O
crente não dizimista não tem o direito de reivindicar qualquer bênção
de Deus, pois não cumpriu a sua determinação: “Honra ao Senhor
com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se
encherão os teus celeiros abundantemente...” (Pv. 3.9,10a)

2. Os seus argumentos: Não retive o dízimo (Dt. 26.13,14)


Constitui-se em grande pecado lançar mão do que é
consagrado ao nosso Deus e usá-lo em benefício próprio. Não
podemos reter o que é consagrado a Deus.
V - AS BÊNÇÃOS DO DIZIMISTA
O Senhor não deixará que o crente fiel sofra os danos da inflação,
curará as doenças constantes que nos obrigam a jogar o nosso
dinheiro dentro das farmácias, impedirá que os prejuízos
imprevistos se cheguem a nós, de tal maneira que sobrará do que
ganhamos. (Ml. 3.11; Dt. 28.38) O problema não é semear mais, e
sim, colher o que plantou. Deus conserta o saquitel furado. (Ag.
1.6) Ele supre as nossas necessidades. (Ef. 3.20; Fp. 4.19) Nem
sempre o Senhor nos dará o pão para comer, quase sempre Ele nos
dará o trigo para fazermos o pão. Nos abrirá uma porta de emprego
para que tiremos dali o sustento. Mandará mais freguês para o
comerciante cristão fiel. Dará chuva para regar aquilo que
plantamos. (Dt. 28.12) Abençoará as obras das nossas mãos.
CONCLUSÃO
O nosso desejo sincero é que todos os irmãos compreendam
bem estas lições e o seu propósito. Mais que o dinheiro, a igreja
precisa ter em seu seio a prática da fidelidade e a obediência
irrestrita própria de um coração que ama a Deus acima de tudo.
1. Você entendeu bem estas lições?
2. Deus falou com você durante este trimestre?
3. Você já tomou uma posição diante do teu Deus?
Crescimento Bíblico - 75

DEPAR
EPARTAMENTO
ART
DE EDUCAÇÃO
DE
CRISTÃ
PÁGINA DO PROFESSOR
I – FÓRUM DE EDUCAÇÃO CRISTÃ

TEMA: A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

Os participantes do I Fórum, realizado no dia 26 de maio de


2001, na igreja Sede, preencheram um questionário que depois
de avaliado pelo Departamento de Educação Cristã, obteu-se o
seguinte resultado:

I - Em Relação ao Fórum:

01. De que maneira você foi beneficiado por este I Fórum?


“Enorme valor a EBD”, “Grande responsabilidade ensinar
crianças”, “É preciso buscar novas alternativas”.

02. Quais assuntos deveriam ser acrescentados no próximo


fórum?
Relacionamento Professor/aluno. Curso para Professores.
Alunos “rebeldes”. Espaço físico. Histórias e dramatização.
II - Em Relação a Escola Dominical:

1. Para melhorarmos a nossa EBD que mudanças seriam


mais necessárias e urgentes?
Melhorar a qualidade dos professores. Eliminar leitura de
relatórios. Proporcionar aulas mais dinâmicas.

2. A EBD é prejudicada quando não há uma participação


mais direta do Ministério da Igreja? (corpo de obreiros)
Houve unanimidade nas respostas: É extremamente prejudicial
pois, gera desânimo nos membros em geral. O superintendente
perde a sua autoridade porque passa a ser apoiado pelo
ministério só na conversa.
Crescimento Bíblico - 76
3. O que poderia se fazer para melhorar a participação do
ministério na EBD?
Conscientizá-los desta importância. Que eles não apenas
divulgem, mas que também participem. Cobrar deles o
compromisso com Deus e com a igreja. Discutir este assunto
nas reuniões de obreiros. Fazê-los reconhecer que não sabem
tudo e que precisam da EBD. Só participar do ministério aquele
que for amante da EBD. Oração e jejum, etc.

III - Em Relação à Nossa Revista “Crescimento Bíblico”:

1. Os temas que estão sendo escolhidos, atendem a


necessidade da igreja?
85% responderam que sim.

2. Quanto as lições, são de fácil entendimento e quanto a


sua linguagem?
95% responderam que sim.

3. Quais as dificuldades encontradas na hora do preparo


das aulas?
Faltam subsídios para o professor.

4. Seria importante alguma informação sobre os


comentaristas das lições?
100% responderam que não.

5. Dê opiniões para melhorarmos o conteúdo da nossa revista:


- Torná-la mais prática.
- Deixar mais espaço para a conclusão.
- Torná-la mais objetiva.
- Diminuir o tamanho das lições para que seja possível ministrá-
las no tempo previsto.
- Cerca de 60% dos participantes acham que não há necessidade
de mudanças na revista, para eles está ótima.
Obs.: Todos os questionários estão à disposição de qualquer irmão
que queira analizá-los, independentemente de haver participado
ou não do I Fórum.
Até o próximo trimestre.
Kleber Paulo Santana
(Ministro de Educação Cristã)

Você também pode gostar