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57 Indo eles caminho fora, alguém lhe disse: Seguir-te-ei para onde quer que
fores.
58 Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu,
ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.
59 A outro disse Jesus: Segue-me! Ele, porém, respondeu: Permite-me ir
primeiro sepultar meu pai.
60 Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos.
Tu, porém, vai e prega o reino de Deus.
61 Outro lhe disse: Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me
dos de casa.
62 Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha
para trás é apto para o reino de Deus.
Três discípulos e o assunto é: “Seguir Jesus”. O primeiro homem diz: “Eu vou segui-
Lo”. Ao segundo homem, Jesus diz: “Siga-Me”. O terceiro homem diz: “Eu seguirei a
Ti”.
Seguir é a palavra operativa aqui. É sobre seguir Jesus. Esse é o assunto. É sobre o
alto custo de seguir Jesus. É sobre o que impede as pessoas de seguirem Jesus.
‘Seguir’ é uma palavra muito familiar nos Evangelhos, pois Jesus muitas vezes
chamou as pessoas a segui-Lo. Ele chamou Mateus para segui-Lo, bem como o jovem
rico, Filipe, Pedro, chamou os doze e muitos outros para segui-Lo.
Sempre quando Ele fez isso, Ele usou uma mesma palavra, no presente imperativo e
que implicava uma ordem em andamento. “Seguir” implica um futuro, continuidade, algo
além do momento. Ou seja: “De agora em diante em sua vida, siga-Me”.
É óbvio que Jesus nunca fez isso. Ele nunca usou momentos de decisão ou
aceitação de Si mesmo. Ele nunca trouxe alguém para um lugar onde essa pessoa
deveria fazer uma oração de aceitação. Ele nunca fez isso e nunca os apóstolos
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fizeram isso.
No entanto, o chamado para vir a Cristo e a obter a salvação é tipicamente visto, em
nosso mundo, como uma resposta a um momento emocional.
Não é assim nas palavras de Jesus. Quando Ele convidava alguém para entrar em Seu
reino, receber Seu perdão e salvação, Ele falava sobre algo que duraria pelo resto da
vida. Ele não queria um momento. Ele não queria a emoção de um momento.
Ele queria algo cuidadosamente pensado, entendido, um compromisso de
arrependimento do pecado, confissão de Seu senhorio, obediência de coração à
Palavra e ao Espírito para a uma vida toda.
Agora, no texto diante de nós temos três ilustrações sobre seguir a Cristo. A palavra
“seguir” aparece em cada uma. Dois discípulos vêm e declaram que O seguirão e a
outro, Jesus pede que ele O siga.
Novamente, como sempre, no presente imperativo, Ele está requerendo toda uma
vida, é um chamado à mais completa devoção, para um seguimento permanente.
Não é um evento, é para o resto de sua vida.
E isso é coerente com o que Jesus disse no versículo 23 deste capítulo. Você se
lembra? “Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo”. Este foi o convite
de Jesus. Foi um chamado à total abnegação.
criam Nele. Ele sempre levantou a barreira do pecado, abnegação, assumir uma
cruz, odiar a família e estar disposto a desistir de tudo o que a pessoa é e tem.
O quanto isso é importante para você, é realmente a questão. Não é que Ele
necessariamente peça tudo isso, mas se Jesus Cristo é suficientemente
importante para você, então você ficaria feliz em receber Jesus Cristo sob
quaisquer condições que Ele pudesse pedir.
Jesus sempre estabeleceu um alto preço, por causa do valor infinito das riquezas
celestiais. E, nesse texto de Lucas, vemos isto com três pretensos aspirantes ao
cristianismo.
Para cada um desses casos há uma barreira que Jesus coloca. E o fim da história é,
obviamente, que todos se foram. Nenhum deles respondeu positivamente ao que Jesus
disse.
Então, aqui você pode dizer que Jesus tinha três perspectivas evangelísticas e Ele
estabeleceu condições que levaram seus ouvintes a irem embora sem a vida eterna.
Agora, à medida que chegamos ao texto de Lucas 9:57-62, vou dar apenas uma nota
que não está clara aqui.
Mateus 8:18-22 descreve este evento no ministério na Galileia em torno da cidade de
Cafarnaum. No texto de Lucas, estamos fora da Galileia agora, Jesus já havia
terminado Seu ministério lá e estava se movendo para fora da Galileia.
No versículo 51 de Lucas 9, Jesus tinha decidido ir para Jerusalém. Então, Ele está a
caminho de Jerusalém. Em menos de um ano Ele seria morto na cruz.
Ele passa em vários lugares para treinar Seus discípulos. Mateus nos diz que o relato de
Lucas 9:57-62 aconteceu durante o ministério galileu. Lucas o incluiu aqui nesse capítulo
porque fez parte do treinamento dos doze. Este relato aconteceu em algum lugar perto
de Cafarnaum, na Galileia.
E havia, naturalmente, muitos que seguiam Jesus. Quando diz no verso 57: “Indo eles
caminho fora”. “Eles” representam uma multidão. Envolve Jesus, os doze, outros
discípulos, como os 70 de Lucas 10:1, e muitos que queriam matá-lo.
Mateus nos diz que quando este incidente aconteceu, Jesus havia feito muitos
milagres poderosos. Assim, sempre que isso acontecia, havia um aumento na
multidão.
Jesus fazia coisas que nunca homem algum havia feito na terra, tanto em sinais
como em sabedoria e autoridade. Havia evidências inconfundíveis de que Ele era o
Messias prometido no Velho Testamento.
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Os escribas eram pessoas muito estimadas na vida judaica. Eram os peritos da lei,
advogados religiosos que interpretavam a lei da maneira como advogados interpretam
uma lei qualquer.
Eles interpretaram a lei dos rabinos e a lei das Escrituras. Eles eram qualificados e
autorizados pelas autoridades judaicas, altamente educados e leais ao sistema judaico.
Os escribas eram geralmente hostis a Jesus. Eles se uniram com os fariseus, os
principais sacerdotes, para buscar a morte de Jesus.
O fato de um escriba falar que seguiria Jesus para onde Ele fosse foi um fato fora
do comum.
Em certo sentido, ele estava dizendo algo que era muito culturalmente familiar. Os
rabinos viajavam naqueles dias e tinham pequenos rebanhos de discípulos que os
seguiam.
Seguir um mestre era muito comum no mundo antigo, não apenas em Israel, mas
também no mundo grego. Este escriba estava dizendo: “De agora em diante eu
quero me juntar ao seu grupo, você é meu Rabino”.
“Eu te seguirei aonde quer que vá”, implica alguma permanência. Implica mais do que
uma decisão momentânea. Implica mais do que um momento de emoção. É o que
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Mas, Jesus já tinha visto isso antes. Jesus sabia o que havia nesse homem. João
capítulo 2, versículos 23-25, dizem:
Eles estavam crendo Nele, mas Jesus sabia que era uma fé sem raízes, sem
fundamento, passageira. Jesus recusou seguidores vindos de momentos de
emoção. Ele conhece a natureza humana. Ele conhece sua instabilidade
emocional. Ele sabe a sua inconstância. Ele conhece seu egocentrismo. Ele
conhece seus desejos, anseios e amores.
O escriba viu as multidões, viu os milagres e ouviu o ensino. Ele queria estar
associado a Jesus, porque não havia ninguém como Ele. Esta oferta era muito
completa por parte do escriba, mas Jesus não a considerou suficiente. É
realmente incrível.
Hoje, se alguém vem e diz: “Quero seguir a Jesus aonde quer que Ele me
conduza”, o cristão evangélico comum vai dizer: “Faça esta oração, assine esta
ficha e tudo estará certo”.
Jesus não faz isso. Ele diz a coisa mais incrível para aquele aspirante: “As raposas têm
seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde
reclinar a cabeça” (v.58).
Jesus conhecia a mente desse homem, porque, sendo Deus, Ele é onisciente. Desejos
de conforto e facilidades pessoais estavam ali. Assim, Ele foi direto ao assunto.
As raposas estavam em toda parte em Israel naqueles dias e em dias mais antigos. Os
pássaros estavam certamente em toda parte. Na época da migração, meio bilhão de
pássaros migram da Europa através de Israel. Todo mundo sabia que os pássaros
tinham ninhos e as raposas tinham tocas. São coisas básicas e comuns para esses
animais.
Mas Ele diz que “o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. Pelo menos
oitenta vezes Jesus se refere a Si mesmo como o Filho do Homem. É seu título favorito
para Si mesmo.
Ele destaca não apenas que Ele é o Messias, porque é um título messiânico tirado de
Daniel 7:13, mas também enfatiza o fato de Sua humanidade.
E, em Sua humilhação como o Filho do Homem, Ele diz: “Não tenho onde reclinar
minha cabeça. Tudo o que eu posso te prometer, meu amigo, é que, se me
seguires, pode significar que ficarás sem casa. Não espere facilidade e conforto”.
Por que Ele levanta esta questão? Porque havia um problema com aquele homem em
seu coração. Autonegação, certo? “Se alguém vem após mim, negue-se a si
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mesmo”.
O que virá da parte de Jesus para mim? É o que a maioria está procurando. Essa é
a maneira errada de proclamar o evangelho.
Não se trata de autossatisfação, mas de autonegação. Não é sobre o que eu
recebo, mas sobre o que estou disposto a desistir.
É sobre o nível de desespero que diz a Jesus: “Olha, eu não estou em posição de
exigir nada, minha condição é tão caótica que eu quero perdão, graça e o céu. Eu
nada tenho a defender, desisto de mim e de tudo que tenho”.
A multidão que estava ali viu um homem disposto a tudo para seguir a Jesus, mas
Jesus viu seu coração, Ele sabia exatamente o que ele estava pensando. E Ele disse:
“Eu só quero que você saiba que não tenho certeza se vou encontrar um lugar para
repousar minha cabeça”.
Isto estava conectado com a ocorrência registrada nos versículos 51-55 deste mesmo
capítulo, quando uma aldeia de samaritanos o impediu de dormir lá. Tiago e João
ficaram tão furiosos que queriam pedir fogo do céu para matar todos eles.
Bem como a ocorrência na cidade em que passou a maior parte de sua vida, Nazaré,
quando a liderança religiosa O expulsou de lá e queria jogá-Lo montanha abaixo
(Lucas 4:28-29).
Ou seja, Nazaré não O quis por lá, nem Cafarnaum e muito menos Jerusalém, para onde
Ele estava se dirigindo neste momento. Ele quis dizer àquele aspirante emocionado: “Se
você está esperando conforto, sai fora. Se você está entrando neste negócio
pensando viver em um palácio confortável, desista. Adianto que isto não irá
acontecer”.
Em Mateus 10, Jesus falou que Seus seguidores seriam como “ovelhas no meio de
lobos”. Que eles seriam odiados, açoitados, perseguidos, presos, caluniados, mortos e
que seus próprios familiares seriam seus inimigos.
Mas, em Mateus 10:22 Jesus diz: “E odiados de todos sereis por causa do meu
nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo”.
São essas pessoas, que perseveram, que provam que são crentes genuínos,
seguindo todo o caminho até o fim através da perseguição, do ódio e da
animosidade.
Jesus falava de uma coroa no fim do caminho, mas também de uma cruz pelo
caminho, um caminho de sofrimento.
Jesus falou das sementes que brotaram em solo pedregoso, que não foram adiante e
morreram. O problema não estava na semente, mas no solo.
Este solo era como o aspirante de curto prazo, um discípulo que não tem raiz, sem
profundidade. Ele queria acrescentar Jesus à sua vida, queria a emoção de segui-
Lo, mas com uma vida sem sacrifícios.
Esta é a falsa fé. Não é a fé salvadora. Fazemos a Jesus um desserviço grave se
levarmos as pessoas a acreditar que o caminho cristão é um caminho fácil. Não é
fácil.
Ao segundo homem Jesus diz: “Siga-Me”. Provavelmente ele tinha ouvido a conversa
com o primeiro homem e diz: “Permita-me primeiro ir e enterrar meu pai”.
Agora, você pode pensar que o pai dele estava morto e o corpo esperando o
enterro. Os judeus guardavam um mês de luto. Era honroso o filho enterrar seu pai com
dignidade. Havia exceção se ele fosse um sumo sacerdote, que, de acordo Levítico 21,
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não poderia tocar num defunto, ou se tivesse feito um voto de nazireu, que de acordo
Números 6, também não poderia tocar num defunto.
No entanto, não era este o motivo. Seu pai não estava morto. Ele sabia que o Senhor
estava se afastando daquela região e disse que não tinha onde descansar a cabeça.
Jesus era um itinerante, sempre em movimento. Ele está na estrada e ninguém sabia
onde Ele poderia estar em um mês.
Ele não estaria lá se seu pai estivesse morto, porque os judeus enterravam os mortos
imediatamente, não havia processo de embalsamento em Israel. Sabe o que ele quis
dizer a Jesus?
Olha, eu vivi muito tempo para sair agora sem minha herança. Eu vou Te
seguir, mas eu estava apenas ouvindo a conversa que Você teve com esse
cara e disse que não tem nenhum lugar para colocar Tua cabeça… Os
recursos são escassos aqui, Tu não podes nos prometer nada, nenhum
evangelho de prosperidade, então, eu acho que seria melhor para eu ficar
aguardando a garantia de meu sustento no futuro, para depois Te seguir.
“Eu devo enterrar meu pai” é uma declaração familiar no Oriente Médio, ainda usada
até hoje. E quando eles usam e dizem: “Eu devo enterrar meu pai”, eles querem dizer
que “eu devo ficar em casa até que meu pai tenha morrido e eu possa receber a
minha herança”.
Então, o que aquele homem estava dizendo era: “Eu Te seguirei um dia, quando meu
pai morrer e eu conseguir o que eu preciso”.
Ou seja, ele está atraído por Jesus, mas quem não estaria? Ele está espantado
com o Seu poder, mas ele ama o dinheiro. Ele é como o solo cheio de espinhos
que sufocaram a semente que brotou. Os cuidados da vida e o engano das
riquezas sufocaram a insuficiente fé do aspirante.
Ele está dizendo: “Eu esperei muito tempo para não ganhar dinheiro… Quero o que meu
pai tem e o que está vindo para mim.”
E Jesus faz uma repreensão: “Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos.
Tu, porém, vai e prega o reino de Deus”.
Isso revela menos do que boas intenções. Isso não é honroso. As intenções daquele
homem não eram boas. Jesus faz referência aos espiritualmente mortos.
Ou seja, Ele está dizendo: “Os mortos cuidam das coisas mortas, temporais e
passageiras”. O convite de Cristo é a respeito de coisas eternas. É um convite a
entrar e batalhar por um reino glorioso que não pertence a este mundo condenado
ao fogo.
O coração daquele homem estava ligado ao mundo e a seus cuidados. Suas
prioridades eram confusas. Jesus estava ali, diante dele, mas ele vislumbrava suas
futuras posses. Jesus saiu dali e prosseguiu, e aquele homem ficou esperando
pelos tesouros perecíveis.
Ele é como o jovem rico em Mateus 19, que foi a Jesus e perguntou: “Bom Mestre,
que bem farei para conseguir a vida eterna?” (v.16). E Jesus lhe disse: “Se queres,
porém, entrar na vida, guarda os mandamentos” (v.17).
O homem responde convicto: “Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade;
que me falta ainda?” (v.20). Isso é um problema grave.
E, então, Jesus fala de submissão e abnegação: “Vai, vende tudo o que tens e dá-o
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Jesus lhe responde: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é
apto para o reino de Deus”. O agricultor que está arando a terra não pode, de forma
alguma, olhar para trás, caso contrário, perderá o rumo e fará um sulco irregular na terra.
Jesus quis dizer: “Você não pode Me seguir olhando para trás. Você não pode ter
um coração dividido”.
Aquele que verdadeiramente está sendo levado pelo Espírito de Deus e trazido
para o reino vai dizer: “Olha, Jesus Cristo é tão infinitamente valioso para mim que
eu não me importo com o preço de segui-Lo, eu vou com prazer me desfazer de
tudo para entrar em Seu reino”.
É como aquele mercador, que se encantou tanto com uma pérola, que vendeu tudo
que tinha para a ter consigo (Mateus 13:45-46).
superficial. Não é sequer uma questão de dizer: “Eu seguirei”. É uma questão de
abnegação total, vontade de desistir de tudo, porque o valor de Cristo é infinito.
O pecador alcança esse nível de desespero com a inspiração do Espírito Santo. Jesus
disse:
Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua
cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á;
mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. (Lucas 9:23-
24).
A Bíblia não diz o que aconteceu com aqueles três aspirantes, mas é consideravelmente
óbvio que eles deixaram Cristo para manter seus amores terrenos. Que decisão triste.
A pérola de grande preço está disponível para aqueles que vendem tudo que possuem
para adquiri-la. O tesouro escondido no campo está disponível para aqueles que
vendem tudo que possuem para adquirir aquele campo. Assim é com os verdadeiros
discípulos. Eles entraram numa vida de seguir Jesus deixando tudo para trás.
Pai, Te agradecemos esta manhã pelas palavras do nosso precioso Salvador. Se alguma
vez quisemos aprender a evangelizar, não poderíamos ter um professor melhor.
Às vezes, desejamos muito que as pessoas venham a Cristo, correndo o risco de que
alteremos e adaptemos a mensagem para obter uma resposta momentânea desejada e
tudo o que fazemos é plantar joio em vez de trigo. Tenho certeza que em todo o mundo
há pessoas que tomaram uma decisão por Cristo, mas não seguem Jesus.
Pessoas a quem foi dito que poderiam seguir Jesus e permanecer presas ao mundo,
poderiam ter sua própria maneira de seguir e até podem pensar que estão salvas, mas
não estão. Eu só peço, Senhor, que Tu tragas a clareza do evangelho, clareza aos
convites, aos pecadores.
Proteja-nos de alterar a verdade e, portanto, colocar as pessoas involuntariamente na
estrada larga que leva à destruição. Ajuda-nos a evangelizar da maneira como Jesus
fez, exigindo um compromisso total. Sabemos que isso é difícil.
É uma mensagem difícil e é difícil de crer nela. Na verdade, é impossível, exceto através
da poderosa obra do Espírito Santo. Quando o Espírito Santo se propõe a fazer Sua
obra para convencer do pecado, da justiça e do juízo e quebrar o amor-próprio e a auto-
estima do pecador e a ambição pessoal, quando o Espírito Santo faz Sua obra, parte de
Sua obra é a graça e a misericórdia da abnegação.
Para aqueles em quem o Espírito trabalha, precisamos ser fiéis para trazer a verdadeira
mensagem, para que o genuinamente penitente e auto-negado pecador, que vê o infinito
valor de Cristo, possa entender a verdade da fé salvadora. Usa-nos dessa maneira,
oramos por Tua glória. Amém.
http://www.gty.org/resources/sermons/42-133/barriers-to-true-discipleship
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