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PERGUNIE
E
RESPONDEREMOS
ON-LlNE
o Senlldo da Vld.
Olretor-Rnpon.....I:
SUMARIO
O. EsI&vJo 8ellencour1 osa
Autor a Redalor de lode a materla
publicada nesta periódico A RODA DA VIDA
DI,.tor. AdmlnhlnuSor Narrações que filam peMllr:
O. Hlldabfando. P. Martins 058 A EUCARISTIA, MISTeRIQ DA Fe 2
Uma an~.u.e da :
Admln~ I ' dlalrlbur~;
PARTICIPACAO DA IGREJA NA A TUA·
Edlç61S Lumen Chrl&tI lIOAOE BRASILEIRA .... . .... . .. . 13
Dom Ger.reto, -40 . 59 Indlt, S/501 R.rIeUndo . . .
Tal.: (021 ) 2Q1.71.22 TEOLOGIA DA LIBERTACÁO : AMBIGOI·
caiu postal 266SI CAOES ....... . ............... • • . 27
20001 - Rio da Jatllito • RJ Pouco divulg ada:
"ACLARAÇÕES ACERCA DE ALGUNS
TEMAS DE TEOLOGIA- •.•. -43
P.ara Pagamento da asslnat",ra l:Ie t9&5
queira depositar a importêncla no Banco Livro. da aensaçao sobre o Valleano:
do Bresll pare credito na Conta Cqrrtonla
"' 0031 . 304-1 em nome do Moste iro de AINDA "E M NOMe DE DEUS" E OU·
Sl.o Benlo, do Rio de J.anelro. IMgiv.1 TROS ...... .... . 57
!UI AJIttdI d. Praça Ma'" (nf 04351
ou VALE POSTAL na Agência Canlral Qu.allo lundam.nl.':
do Rio dê Janalro. o SENTIDO DA VI DA .. .• •. . .•. 61
Mais uma v.z a,,... da Cort ina de Ferro:
IMPRESSOES COLHIDAS NA U . R . S. 5 . 66
Se,.. licito ...
,.
ASSINA.TURA ANUAL PARA. lMS
A Eu<aristia, Mistério da Fé
E;m .Int... : o pr... nl. aflige Ipresenta o relalo de milagres ,ueal/$-
tlcos ocorridos n8 1lAlla alra'IM dO$ séculos. Tais falos, embora nIo cons-
tituam objeto de 'e. nlo podem Uf delpreudos.. Observe.... que Investlga-
ç6as clentlll~ I'm sido feitas sobra as rallqulas remanaclntes do tais
milagres, de modo a Incutir o carAl., aobrenatural dos fatos . Embora I 16
posu dftpensar milagres, ela em muitos casos se beneficia por consldar4·1ofI,
anconlrando nelel apolo para • lua adedo 80 "mistério da "- (Eucarillllal .
• • •
Na revista «Jesus» das Edições PauUnas de Roma, o escri.
tor Antonio Gentili publicou, em abril de 1983, pp. 64-67, uma
breve resenha de milagres eucarlsticos, que seriam apt'OS a
comprovar a real presença de Cristo no. sacramento do altar.
O artigo revela dados pouco conhecidos ao público brasileiro
- Utulo pelo Qual PR os divulga neste seu número. Assim
procedendo, reconhecemos que
- a fé dos católicos na real presenca eucaristica de Jesus
não depende de mllagra, mas tem sobeja fundamentação nos
dizeres da S. Escritura, da Tradição e do magistério da 19reja;
- pode ser discutida a autenticidade dos fat<Qs relatados
ou, ao menos, de alguns fatos relatados, visto que outros fo-
ram submetidos a exames clentlfiCOS, que parecem muito signi.
flativos;
_ não se pode, porem, de antemão excluir que Deus tenha
manifestado o crnistérlo da fé~ mediante fenômenos extraor-
dinãrfos. Os milagres estão na. linha da revelação e dlspensa-
tão da graça de Deus aos homens; são palavras mais fortes
e eloqUentes que Deus pode oportunamente proferir perante
os homens. para levA-los a eflnnar a sua fé de maneira mais
convicta e frutuosa.
Sobre estas premissas, publicamos em tradução brasileira
o texto do artigo.
-2-
______________~,,,!~ffiT~~~~~O~D~A~F~E~_____________ 3
-3-
• ..PERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 278/1985
2. Os milGgres eucaristicos
- 4-
_________________M~IS~TE~R~I~O~D~A~F~,EC_______________~5
3. 1. &11 Turim
3.2. Em Ferrara
3.3 . EM Seno
Transportamo-nos para o centro da Itália, onde entramos
em Sena, pátria de Santa Catarina. Aqui, na basllica de São
Francisco, durante a noite de 1'1 para 15 de agosto de 1730.
foram jogadllS na chão 223 hóstias por malvados dQSCOnheci-
-7_
8 "PER.GUNTE E RESPONDEREMOS" 278/1985
-8 -
MIsttRIO DA FÊ 9
3 .5 . Em Orv1.lo
3 .6 • Em 0ff1dc1
Aproxlmamo-nos do Sul, detendo-nos primeiramente em
Oftida, uma aldeia das Marcas, não longe de Lanciano_ Nesta
cidade, no ano de 1273 uma hóstia consagrada se transformou
em carne sangrenta sob o olhar estupefato de uma devota im-
prudente, chamada RicclareUa Stasio; esta, por sugestão de
uma feiticeira, tinha empreendido práticas supersticiosas com
a Eucaristia. A hóstia translonnada em carne, um pedaço de
telha côncava que recolheu o sangue e a toalha que envolveu
uma e outra, foram . _. entregues ao frade agostiniano Qja~
como Dlotallevi, de Offida. Desta maneira é que as reUqufas
eucarlsticas chegaram a Offida, que as conserva em preciosos
reUc6.rios.
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10 ,PERCUNTE E RESPONDEREMOS:. 278(1995
3 .1 . Em Landono
4. Conclusão
Independentemente dos aspectos e dos problemas peculia·
res a cada um dos milagres eucarlsticos, uma coisa é evidente.
Em coWieqüêncla e através desses fatos, o público tem tido
- e ainda tem - a ocasião de penetrar a linguagem de um
Deus que se faz pio. No estudo desses fatos, a razão - recor·
rendo a critérios históricos e cientificos - desempenha um
papel importante, mas não exclusivo. Na verdade, são dois os
excessos a evitar, como nos lembraria Pascal: 'Excluir a razão
e sO admitir a ra2ão' ».
• • •
Sem comentário propriamente dilo ao artigo de A. Gen·
tili atrás transcrito, desejamos citar outro artigo, desta vez
referente ao mUagre de Lanciano apenas.
-11-
12 ~ PERGUNTE E RESPONDEREMOS ~ 27811!)S5
- 12 -
Uma análl .. di
Participação da Igreja
na Atualidade Brasileira'
Em .Inlll.: o pre.ente afllgo parle ao principio de que o Reino de
Deus nlo é mer.mente Inv/s/val nem .Impl..mente futuro, mas já começou
e deVê Impregnar as aslrUlu...s d••oclt<lade lerrestre. E: o que JUSUllca l i
InlelV8nç6e1 da 1;,--" na vida pObI/CI sempre que estejam em Jogo valores
"Icos; nIo compele • Igreja mlnUa lar... sobre quest6e. técnicas lSe
economl. ou admlnlstraçio pública. No a'ull os pronunciamentos éticos
da Igreja lêm sido r.latlvamente Iroqúentea, dado que vlvémos numa .ItUlçlo
de tef180el enlr. o homem e a méquln. ou num. tua de utilitarismo pragm4-
tlco e hedonllta: tenhIm-N em vista as declaraçnes doa Bispos lobre o
divórcio, a deleu da vld.I (nalclluII ou terminal), • dlt trlbulçlo e • posse
d. le«as, a escol. plr1lculaf ... e de reconhecer. porém, que certes exlre-
pOlaçoes ttm ocorrido da parte de elgumes figuras do clero; enlta asla,
se" asslnaled• • T.ologla da Ubertaçl.o em lua lorm. extremad•.
Em vez de se 'lIcltaram dlvls6n • ruptura•• para deseJ.. qua, nnta
hora dlllcll do Otasll, o dlilogo enlre • IgI'la li o Ealado contribua pata
aproJllma' um e outro enlle si, em vllla de maior bem~tar espiritual •
tamporal do povo brasileiro.
• ••
Quem considera a face do Brasil desde 1500 até nossos
dias. não pode deixar de perceber o papel desempenhado pela
Igreja na história do país. Esta função se torna assaz rele-
vante se levamos e m conta OS nossos tempos. quando mais
complexa parece tornar-se a atividade do clero no Brasil.
1!: precisamente tal análise que tencionamos empreender atra-
vés destas páginas.
Dividi remos a exposição em quatro pa.r tes: 1) Fundamen-
tos doutrlnãrios e tópicos históricos da missão social da Igreja;
2) Implantação desses princlplos nos campos social e político
do Brasil contemporâneo: 3) Uma pergunta [)Crplcxa; 4) Con-
clusão e perspectivas.
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20 ..PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 278/ 1985
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22 cPERGONTE E RESPONDEREMOS. 27&11985
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A IGREJA NA ATUAUDAoe bRASlu!lRA ~
3. «Revolus:áo na Igreia?»
O jornal cA FOlha de São Paulo». em sua edição de 18 de
junho de 19M, pág. 4, pubUcou um artl~ intitulado «Revolu-
ção na IgrE:ja?» da autoria do Pro!. Luciano Martins, socI6-
-23-
24 c PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 278119S5
4. Conclusão
Encerrando esta exposição, resumiremos nosso pensamento
em três .itens:
1) À Igreja toca o direito e o dever de considera r a
ordem temporal ou das realidades terrestres não para substi-
tuir ou sobrepor.se aos técnicos e especialistas. mas para fazer
as vezes de consciência moral da sociedade ou para avivar
(c não permitir seja su(ocada) aquela voz que fala no intimo
de todo homem bem formado, em favor da jusUça. do altruismo
e do senso de fraternidade; compete-lhe contrabalançar a ten-
dência que faz. do homem um lobo para o homem (homo homlnl
lupus). Tal tarefa é dura e, 'às vezes, pouco slmpãtica, mas a
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26 .,PERCUNTE E RESPONDEREMOS,. 27811985
-26-
Ro'leUndo .. ,
• • •
o tema orTeologia da Libertaçãoá (TL) esÜl sempre em
foco ... Quem consldera os respectivos debates, não JXXIC' dei·
xar de verificar que são alimentados por equiv()(;OO e ambigüi-
dades. Alh\.s, também em outraS ~pocas da história da Igreja
as disputas teológl~ foram freqUentemente entretidas por
equívocos. Assim, por exemplo, no século IV os candentes
debates sobre o Arianismo I, Que moviam as populaçôes mais
simples nas praças públicas, eram favorecidos por termos-cha·
ves utilizados ambiguamente: homo-ousios e iJlomoi-Ouslos ' , gcn·
-'Il-
28 ,PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 27&11985
-28-
A IGREJA NA ATUALIDADE BRASILEIRA 29
2. n e análise marxista
A TL., ao verificar a situação de miséria das popu'aÇÔ('!s
latino.amerlcanas, procura outrossim discernir as causas da
mesma, a fim de lhes opor o remédio adequado. Ora, aftrmam
-29-
------_.
30
__.- - - - .
... PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 278/1985
-----
alguns teólogOS que o instrumental cientifico para discernir tais
causas é o mOdo como Karl Marx analisava as injusticas sociaiS,
Para este pensador, a iniqüidade se deve ao lato de que alguns
poucos çidadãos detêm em &eu poaer os meios de proa~oi em
conseqüencia, a massa da população depende deles para conse-
guir trabalho e ganha-pão, Haveria, pois, uma eXPlOração dos
muitos pobl'es por parte dos poucos ricos. Ora a TL extremada
taz seu este julgamento, tirando dele conclusoes concretas como
a necessidade de que Os pobres lutem contra os ricos, a cano-
nizacão dos pobres e a condenacão dos ricos, a coletivização
dos meios de produCAo, etc.
Ora a tal propósito observamos:
1) :e impossiVêI assumir o método marxista de análise
da sociedade sem adotar conjuntamente a ideologia e as demais
posi!;ÕeS do marxismo. Todos os marxistas rejeitam a d1stin-
ção entre análiSe marxista. de um lado. e visão do mundo ou
os principios de ação marxistas. de outro lado. Não é possivel
adotar a anãlise marxista sem aceItar o materialismo histó-
l'lco e a estratégia da luta de classes generalizada. A análise
da sociedade deixaria de ser marxista se não propugnasse o
materialismo ateu. - Os Bispos latino-americanos reunidos em
Puebla, fazendo eco a J-oão Paulo n, observaram a incon-
gruência de quem tenciona adotar «tão somente» a análise mar·
xlsta para elaborar sua teologia:
c Alguns c.lom poulvel separar diversas aspec:tos da marxismo,
em parlicular sua daulrina li sua análise. Recordamo., com o Magislé·
rio ponlifldo, que se,io ilusório e perl,gosa chegor G esquecer o nexo
ifltimo que OI une radicalmente; aceitor os elementos da análise
marxista s.m reconhecer suas ,elacões com a ideologia, entrar na prá-
lica da 11,110 d. cloues e de suo inlerprelação marxista, dei .. ando de
perceber o lipo de I.ociedode lololilá.io e violenla a ~l,Ie conduz 101
prGeesso.
Cumpre salientar aqui a ,iSCa de ideologizacão o que le expõe
a ,eflexão leol6;i(,(l. quando le realiza partindo de umo próxi, qUe
retorre ô análise mo,xil.lo, Suas conseqüências são a total palilizaçãa
do existência crisla, a dissolução do lingua;em da ff, na das dlndos
sodais " o esvaziamento da dime nl.õa transcendental da solvaçõa
crislã,. IDocumento de Pueblo S~~I).
Verdade é que alguns teólogos da libertação não reconhe-
cem esta proposição, alegando que o marxismo atual não é um
bloco monolltico, mas admitem matizes varlegados, como são o
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A IGnEJA NA ATUALIDADE BRASILI:!.UtA 31
- 32-
A IGREJA NA ATUALIDADE altAS[LEIRA 31
3. n: O primado do pr6xis
1. Práx.ls (prática, ação, em grego) é palavra freqüen-
temente repetida pelos teólogos da lIbertação_ Sicnlfica a ação
revolucionárIa transfonnadora da realidade.
A TI.. extremada assume a necessidade da prâxis como
ponto de partida das suas reflexões; é afirmada dogmatica·
mente. Em função desse principio Indiscutido, os autores re-
lêem a Blblla e a mensagem cristã em nova ótlea. Afinnam
que SÓ pode ser veridica uma proposição que tenha força trans·
Connodora. Em conseqüência, todo o Credo cristão é refeito;
os vocábulos da fé e da mensagem católica. continuam .a ser
proferidos, mas com sentido totalmente diverso daquele que
lhes toca na autêntica teologia. Eis alguns significativos teste--
munhos:
cO ponlo de partida do nono reflexão não é algo 'cristão' ...
A bale de noua r.flexõo é o pr6xis revolucion6ria, Q ocupação do
povo revolucion6rio que luto poro alcançar uma IiberIClC;ÕO socialista.
Assim fçu:e,"os teo1ogia sem partir do ·crislão'. E$la base pareça
incom pall"el com .0 Evangelho e com (I trodição da Igreja. Porém no
fundo é o único cominho fiel ao Evangelho e à fradiçõo . Porque 5Ó
h6 refluão «istã e," torno li lula dos oprimidos po1" IUtl lib"ttaçêoJ.
10iego Irorro:r.6"el, Crlstianalllft el ProCtlSO Sacialldo, 1972, p. 420).
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34 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 278/1985
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A IGREJA NA ATUALIDADE BRASILEIRA 35
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A IGREJA NA ATUALIDADE BRASILEIRA
5. n: 5ecularismo
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________~A~I~C~R~EJ:oA~N~A~A~T~U~A~Lt~D~A~D~E~·~D~R~A~S~ILE~·1~R~AC______'39
IClrefa campeie o Deus, que desde sempre elevou a história dos homens
ao nlvel da história divino. E os homens flode O homem) respondem
G auCI proposto de Salvação sendo jus las e bons. A tarefo primeiro
do Igreja ê Qulre... e gorontir na histório o ospecto sócio- religioso
do libertação, que é onde se manifesto a salvaçõo d. Deu$, Suo
missão tem bose portanto no Rlv.' do tlj ' tÕrio. em boro objetive finol-
mente o salvação Irons-histÓrico.
6. Conclusão
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Pouco dlvulgadal:
• • •
1. A controvérsia. ~ tornO de Frei Leonardo BofC OFM
conUnua a merecer atenção. Sabe-se que o teólogo francis·
cano é argüido não somente por defender a utilização do mar-
xlsmo na elaboração da teologia da libertação, mas tambCm
por Cormular teses destoantes da fê da Igreja niversal. ~ sobre
este segundo ponto Que se deterão as páginas seguintes.
A ortodoxia das obras de Leonardo Baff vem sendo ques-
tionada em duas etapas: 1) a. primeira prendia.se às obras
«Jesus Cristo Llbertador:t (1972); cpaixão de Cristo - Paixão
do Mundo» (lm) e cEclesiogênese:t (1977); 2) a segunda
disse respeito ao livro dgreja: Carisma e Poder:a (1981), em
virtude do qual o autor foi chamada a Roma para responder
a questões suscitadas por tal escrito.
Na primeira etApa., 011 três livros indicados foram objeto
de indagaf.."Ões por parte da Santa Sé, indagações que terml·
naram com uma retratação redigida par Frei Leonardo, a fim
de retificar posições errôneas assumidas em tais escritos. Essa
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44 , PERGUNTE E RESPONDEREMOS. 278/ 1985
-44 -
ACLARAçOES DE LEONARIX> BOFF .5
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46 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 278/1985
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ACLARAÇõES DE LEONARDO BOFF 47
Entretanto, s.ja num seio no outro, houve questões qUfi não fOram
entendidas corretamentfi por lodos. Nem sempre o t061ogo alingo tal
g(OU de <;Iarela que çonsigo a compreensSo d. todos. Outros vezes
os formulações que empregou, permitem uma linho de interpreloc;õo
que vai além do intencionado quando e"re...ell leu livra. . Poro des-
fazer lais difiwldodes e p6r em I\lz mais claro sua doutrina em
consonância COm o doutrino comum da Igreia, passo D acloftH Irês
questiSel ligadas aos livros referidos acima. No entanto, convém
inicialmenle esclClr~er elguns pontos epislemol6gicos e metodol6gkol.
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os cPERCUNTE E RESPONDEREMOSs 218/1985
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ACLARACOes DE LEONARDO BOFF
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50 cPERGUNTE E RESPONDeREMOS,. 278/1985
regou sobre Ele a iniqüidode de lodos nÓI .. . foi morto pelol pecados.
de leu povo_ (lI 53,5.6.8'. O Verbo eterno tomou ecarno_
(cf. Ja 1,"'; Rm 8,'" quer dizer, Cluumiu a vida humano com suo
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ACLARACOES DE LEONARDO BOFF 51
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52 . PERCUNTE E RESPONDEREMOS. 278/1985
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ACLARAÇÕES DE Lc.'ONAROO DOFF
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54 cPERCUNTE E RESPONDEREMOS. 278/1985
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ACLARACOES DE LEONARDO .•BO=F.:.F_ _ _ _...:5S
OBSERVAÇÃO FINAL
A respeito da f1nneza da Igreja na preservação da reta
doutrina, são oportunas algwnas ponderações.
1) Existem verdade e erro não somente em ciências r:x:a·
tas, mas também em matérIa de fé. Esta não é um sentimento
'Cego ou vago; também não é apenas confiança, entrega ou
abandono, mas um ato de inteligênc ia movida pela vontade.
Ora a Inteligência foi feita para a verdade, de modo que o
erro a violenta.
A Palavra de Deus revela ao homem verdades a ser acei-
tas na fé, sto é, de maneira inteligente o obsequiosa da parte
do fiel.
2) M verdades da té (o mistério da 55. Trindade, o da
Encarnação, o d a Eucaristia ... ) nunca poderão ser compreen·
didas pelo intelecto hwnano, pois ultrapassam o alcance deste.
Como quer que seja, elas podem ser penetradas , até -certo ponto.
pela inteligência, que lhes dá uma formulação verbal. Esta é
importante. pois nossos conceitos estão sempre ligados n pala-
vras (dada a constitulcão psicossomática do homem). - Por
isto pode-se dizer que há formulações fiéis à verdade. como hâ
outras que são amblguas, Ineptas, insuficientes ou mesmo err6-
neas. O pluralismo teológico ou- enfOQUes diversos das verda·
des da fé são legitimos, contanto que respeitem o autêntico
teor dos artJgos da fé.
3) À Igreja quis Jesus confiar a função de guardar e
transmitir Jtenuinamente o depósito da fé. Vejam.se as pala-
vras do Senhor a Pedro: ("Simão, Simão, eis que Satanás vos
pediu Insistentemente para V06 peneIrar como trigo; eu, porém,
orei por ti. a fim de que tua fé não desfaleça. Tu, Quando vol·
tares de novo para mim, confinna teus Innáos. (Le 22,31s) .
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56 .PERCUNTE E RESPONDEREMOS:. 278/1985
• • •
TranscrevemOs a seguir uma noticia do jornal O GLOBO.
edição de 16/ 08/84. p. ao. que se retere ao livro .. Em Nome
de Deus~. de David Yallop, e a semelhantes obras concernentes
à vida interna da Santa Sé. Visto que se trata de apreciação
assaz lúcida e equilibrada, merece atenção; poderá ser útil
para se aferir o signlClcado de tal literatura.
- 57-
58 cPERGUNrE E RESPONDEREMOS. 278/1985
lNESGOT.AVEL
H-á séculos se eSCfeve sobre o que acontece por Irós dos pe$Odol
mures do Sanlo Sé, ma. de alguns ono. poro cli (I ovide-z do púb lko,
es,imvlodo pelo aumen'a de permbsivldade, tornou. se muito maior.
Com iuo, explorando eue filão Inesgolóvel, surgiram dezenos de estrl.
tores, to ntando hililório. baseados em pesquisas pouco sério. ou
criando siluocãel que ...ôo do imoginocão desenfreado (, -fonlaslo
de/iron'e.
-58 -
cEM NOME DE: DEUS. E OUTROS ,. , 59
o MAIOR GOlPE
-59 -
GO .. PERGUNTE E RESPONDEREMOS,. 778/ 1985
o Sentido da Vida
Ent sfnl... : o psicólogo Judeu Vlktor Frankl, pesqulssndo o com-
portlmento de jovens e edullOl nort.americanos, verificou o alio teor de
neurQM que os afela. Tal &1'0 , autprtendanla, $8 levamos &In conte as
leorlas da S!gmund Freud a Allred Adler. que a!lrmam se, a n.urOM con-
aeqülncla de ~ Atlslaçlo do apama sexual (Freud) ou do apaUte de
autoallrmaçlo (Adler); na verdade. oa adolelcentes e os 10veM norte-a.meri-
canos gozam da numerosaa opor1unidades da raall18ç1o de um 11 oulro
apetite. - Em conseqü6ncla, Vlklor Franld a"rme qua em 1000 Nr humano
e.'sle alnde outro apallte ou deMJo, que, le nlo • Slllalelto, leva. neurose:
, O d..ejo de "'ilUdo da vida: 11m, o ler hUllllno quer nl o ap.nu ur
compreendido, mas quer tambtm yl"....lmenl. compre.nder o lenlldo da
vida. Mais: tel apeUte nlo lO contenla com a proposta de valorel pas ..-
gelrol ou fugazes, como do OI da moda ou mesmo os do amor meramente
humano, mas s6 .e aquieta medlente • proposta da yelores est6.ve1:ai ore
e,les alo, "lIundo frankl, DeUI (que nlo tem principio nem flm), o aaprrllo
(que nIo se desintegra), a alernldade (perpetuidade ou Ininterrupto hoje).
• •
-61-
62 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 27811985
2. RelleHndo ...
A tese de Viktor Frankl interpela vivamente os cristãos
em dois níveis:
1) A todos o psicólogo austriaco lembra que os valores
apregoados pela fé sêo os únicos aptos a responder ao homem.
Jã bem dizia S. Agostinho (t 430) , depois de ter percorrido
algumas escolas de filosofia da sua época: cSenhor, Tu nos
fizeste para Ti, e InQuieto é o nosso coração enquanto não
repousa em Ti:. (Con!. I 1). Diante da avalanche de propostas
materialistas para responder ao homem de hoje, os bens espi-
rituais - tidos por muitos talvez como meramente poéticos e
inconsistentes - avultam-se como os únicos valores capazes
-64-
o SENTIDO DA VIDA 65
-65-
MIIs urna vaI atrAI da COrtina de Feno:
Impressões Colhidas na U. R. S. S.
Em • .,. .... : As ptglnu aubteqOenlet apresentam ImprelS6es colhi·
do por um vtajante habituado . . .ter na Rúsall SovIética a r.. pelto da vtda
de " "aquere pais. Da um lado, o cronista mosha o peso da pe"agulç1o
ao.. M il, que Mtllam o amedrontamento e o RIlpelto humano. Doutro lado,
eyldencla o fervor com que muitOl observam suas prjtlc:a. rellglo • .., (Jejum,
IreqGlncla ao culto) a dlo o l..temunho de honestidade num pari que se
vai eoNompando cada vez mais. Em auma, a fé 11516 Ion ...e de ter mOfl'klo
na U.R.S .S.; ala !'tn..e. ..peclalmanta nu geraç6tl ma" JOveM, onda ..
ancontra bom número de ,ectm~vertldOl,
• • •
A revista PR tem publicado relatórios e informações a
respeito da vida de fé na U.R.S.S., Infonnaçóe8 que chegam
ao Ocidente por via clandestina ou pelo testemunho de via·
jantes. Neste número tomamos a apresentar crônica e im-
pressões da U. R . S. S., cientes de que se trata de noticias
geralmente desconhecidas, como desconhecido é ao estran-
geiro quase tudo O que se realiza no cotidiano da U. R. S . S.
O cristão do Brasil, através de tais páginas, tomará consciên-
cia do heroismo do Animo de seus Irmãos na Rússia, dos per-
calços que os amooçam e da necessidade de pedir perseverança
e magnanimidade por quantos são assim perseguidos. Mais e
mais a leitura de tais noticiál'ios incute a convicção de que o
mundo precisa de santos ou de homens que saibam viver a sua
fé até as últimas conseqüências, não s6 na U .R .R .S., mas
também no Brasil.
O autor do documento que se segue, fez prolongadas via-
gens através da U. R.S.S. por motivos profissionais, deten·
do-se em alguns pontos importantes, inclusive em Moscou, que
o cronista bem conhece. Em 1981 permaneceu vArlos meses
na ltússia. Como resultado de suas experiências, houve por
bem redigir a8 suas impressões, que foram publicadas pelo
Boletim SOP, do Comitê Inter.Eplscopal Ortodoxo da França,
n' 65, fevereIro 1982, IIp. 19-23. l!: desta fonte Que traduzimos
o relatório. Por motivos evidentes, o autor quis guardar o
anonimato. Fazemos ainda notar que o cronista se rEfere sem-
pre à Igreja Ortodoxa. não unida a Roma.
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lMPRESSOES DA V .R .S.S.
o RELATÓRIO
1. Nas paróqutGs I
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.PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 278/1985
do qual havia uma igreja (lberla. Uma mulher segura ... a seu filho pe la
mão, um garoto de cerca de dez anol. A multidão enlro... o persignan·
do·se_ O garo'o, ao ...'.10, fez o mesmo; observei então quo SUei mije
foi duramon'o r"riminoda por 11m guordo que e'la...a perlo. __
2. Batizados
f preciso dize r que 0$ balizodol de ai.clnçal e d e odullos lO
multiplicam. Não possuo dodol numéricos, mas posso referir o que vi
numa Igreja periférico de Moscou num domingo comum. Havia multidõo
de gente, como sempre, e eu me pusera em nave lolerol . .. Vi chogor
dezenal de (donca., desde bebis c:.orregodol no. braços olé os de
sei. ou .ele anos oproximodomente. Contei mais de ISO. Eram ,ec'm·
.bolizados, fi devia m ser Iflvados Ô cerimônia que ocorre depois do
batismo. Terminado esta, Iodo essa assembléia de crlancas foi ler (Clm
seus poil e se pOs em fila para agucudar o Comunh 50.
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IMPRESSõES DA U,R .S .S. G9
3, Confissão sacramental
Um dOI problemas mais graves que atualm ente se põem poro os
fiéis orlodoxos, Ó o do Confiuõo. Sobe-se que no prólica orlodOJlo
russo' costume confessor_se lodos as "'zesque o fiel vai comungar.
Um falo recente, e certamente alarmante pora CIS autoridades, , o
aumento do número de Comllnhões nos g randes cidades. Mais de umo
'leI assisti Q dislribuiçoo da Comunllêio aos fiéis : durovo de 12 o 13
minutos e hovio dois cólices, se nôo mais ; verifiquei em Igreja. dife.
renles que o número de comungontel ero muito maior do que por
oeosi<ío de estados onl.riores.
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cPI:RGUNTE E RESP.ONDEREMOS~ 2781.1985
4. Renascimento religioso
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IMPRESSOES DA U. R.S.S. 71
5, Perseguições
/lo. relpello das pICueguições nado pano dizer. Nõo loi se se
intensificaram no decorrer dos semanas que ponei no Rúnia, pois, como
eu dizio ahás, os 'n'ormações na V. R.5 . S. circulam dificifmente. MOI
o que é novo porei mim e de lodb lurpreend<enle, é Unia mudan(o de
atitude das pessoal polias ti'" pro",ocão. Oulroro, quando ~nia o
delgroca - interrogatórios, perquisicões, encarceramentos - formo-
\'a-se Uln muro de $illndo em torno dos penoas afetados. Agora
parece que, sem ",iolor as regras da prudência, os uistõos procuram,
°
00 conlr6rio, espalhar o noticio, fim de aiudor os penoal, dor_llle.
coragem e vencer o medo. Desde gue se saiba que alguém preciso de
roupas quentes, de vitamina., de uma Bililia, de um cale ndário litúr-
gico, . .. os amigos percorrem a ddade inleiro poro descobri, lois
objetai, lem indagar ou sem procurar saber quem é que preci.o diuo:
cé neceJl6rio»; por conseguinte, tudo fozem parCl enCOntrClr eue
necenário com o mól{imo ""Vêncio pOl$ivel.
6, Honestidade
De modo .geral, creio que OI costumes dos fiéis mudaram , a penúria
parece ter gerado generosidade e solidClriedade. Potot<e também que
o rigor da ",ido litúrgico é acompanhado por ocrelcida austeridade no
seio da fomltia,
Por exemplo, OI casoIs de fiéis parecem nõo praticaI" controle dOI
no.dmenlolt por COnseg",nte, "m muitol filhos e Qg"d05 corénciol
mateliois lo sistema dos aluguéis d. (elldindos poro faml'lias na Rúuia
chega lu roial do ,idieulo I. Vi calais mui'a io",enl com cinco ou seil
filhos; alguns sacerdoles com os quais conveuei, .ram 'odol oriundos
de fomltial onde havia entre cinco. quinze filhos!
"16m do número de filhos, observei também mais disciplino peuool
num pois onde o corrupçllo se alO'dro de maneiro monstruoso e a
inflaçõo é gO'loponle. Vi pessoas a recuSClr o mercado negro ou o
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72 cPERGUNTE E RESPONDEREMOS~ 278/1985
sistema 'O' ; nõo querem ser tragados. pela avidez e a cotrupCão gorais
c, por iSlo, redu;r;em as suas ne<essidades o um minimo mais do que
.,t,ilo,
Eu .,10'1(1 na Rússia durante o Advento _, apesar dOI dificuldadel
d. olimenlaeão já conhecidos, os prescric;õel d. lejum erom obscrYCldoJ
por complelo. Mois: os fiéil ,"aliam a praticor o jejum eucarístico d.,d.
a véspera do dia em que comungam; pelo que sei, a abstinência nOI
perlados d. preceito' guardado habitual",ente. Torno. s. diflcil obler
informoc;6•• ,obr. loi. OI1U"'OI, que costumam ficor sob o li,gilo da
discrição. Ma. d e modo geral pode· .. dizer .q ue os fiéis que võo li
igreja, "50 se conlenlam com uma ortodoxia 'dominic.al', ml:U procurom
viver (I vida cristã no cotidiano e no seio dQ fgmllia.
7. Igreja. Estado
No tocante ao modo de ver a Igreia no contexto sovietica atual,
a atitude moi. freqüente parece ser a ~umle; a Igreja é um baluarte
que.e faz mi.ler d.fender. Apesar dislo, 01'll'l,In5 pergunlam com certo
angústia se a necessidade de receber as soaomenlol e viver uma vida
lilufgica na Igrelo nôo é paga CI preco demasiado alio; uma hierarquia
comprometido, O duvide, a suspeita, a menliro e a linguagem dupla,
c;amo o. que .ão corrente. no paÍl, são loleráveis no selo mesmo da
Igreja?
 'lida da l"rClia reuenle·se forlemenle do pressão do Estado ateu,
que se o.gro'lOu no U. R.S . S. na dec;orrer dos últimas anos. Entre o.
sinais dello fe<rude.d:ncio, nalo·se o linguoior dCl imprensa, que .e
lornou cada vez mo;. violento em assuntos de ordem internacional como
lias de pol/'ico externa: por elllemplo, 00 denuncicH um olluso social
quolquer, os jornais voltom a falar de 'inimigos do povo'.
Tem ••• a impreuão de que (I Cortina de ferro se larnou muito
denso. A. penuriq et;On6nr.ico alimento IQdol OI dios. A vida cotidiana
é dvro. H6 um conhade chocante entre tudo o que OI cidadão. nõo
tl m o direito de fOller e tudo o que conseguem feuer conaelomente. O
número de prDibiçõel é grande demais pClro que o Cavemo consiga
controlar o vida dOI ddodãol. Âs malhol do rede le afrouxam às
Yelles, porque o própria rede , demcniedo grande.
8. O medo
Nao ob:llanto o que j6 diue, de,elo ainda ocrescentClr que e formo
maIs requinlado de ' Iorturo' que eu I."ho visto duranle .,te outono no
RÚllio, , o medo. Observei pessoas de,figuradas, cujo Icmblonltl era
dKomposlo e cuia comporia menta era artifldol por <oule do medo·
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IMPRESSõES DA V.R.S.S. 73
• • •
A Campanha da Fraternidade 1985 adotará por tema
«Pão para quem tem fome:t. Nos comentârias a tal slogan,
Jê·se que é licito «tirar coisas dos outros:t em casos especiais,
sem Que isto se constitua em furto eu roubo. Esta afirmacão
é apoiada em dizeres de S. Tomás de Aquino (t 1274), grande
doutor da Igreja. Ora a temática assim formulada tem sus·
citado dúvidas e ansiedades. Pergunta·se: que disse propria·
mente S. Tomás de Aquino? Como definir os limites do Ucito
e do lUcito no «tirar as coisas dos outros:t ?
J:: precisamente a tais questões que dedicaremos as pàgi.
nas seguintes. Deve-se notar que tal temâtica era mais estu-
dada pelos autores antigos do que pelOS contemporâneos. Na
explanação subseqüente, valer·nos-emos da obra de Doml·
meus PrUmmer O . P., um dos melnores moralistas da primeira
metade do século XX. Em seu «Manuale Theologlae Moralls
secundum principia S. TIiomae AQUlnat1s:t, ed. nona, tomo II,
Friburgl Brisgoviae 1940, pp. 82-84, o autor propõe conside-
rações que podem ser tidas como tlpicas da doutrina comum
nessa matéria.
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ROUBAR EM EX'I'RmA NECESSIDADE?
UM PRINCIpIO
.Em caso de exlrem& pen1Íl'l& Ó Helio _ .... boas
aIheicJe a quao.tia IRIficleo.te para. que o bullgmto 80livro de
tal penúri&».
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7G cPERGUNTE E RESPONDEREMOS" 2'18/1985
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ROUBAR EM EXTREMA NECESSIDADE? 77
REfLEXÃO FINAL
-Tl-
NOTAS E COMENTÁRIOS
excellncia Reverend'ssimo
Há quatro onOl, por vontade do 50nlo Podre Joóo Paulo li, OI
lIispol do Igrelo lodo foram convidados o oprel_nlor um relal6rlol
- lobre o modo como sacerdote. e fi'ls dos respectivos dlou".
tinham racebiefo <O Minol promulgado _m 1970 pelo Papo Paulo VI,
de acordo com OI decl.ões do Concilio Voticono 11;
- .obre OI dificuldades lurgldas na aluat;ao do reformo lilúrgico,
- lob,. os eventuais reslstênclo. que de .... rlom ler superadol.
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RITO EUCARJS'l'ICO PRÊ-CQNCILIA R 79
., VlRGtuO NO'
5e<ro\Ó<io
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80 .PERCUNTE E RESPONDEREMOS _ Z78J1985
I.
P. - Se. conferme o cânon 917, o fiel .que já , eube u a Sonti.-
simel Eucaristia, pode recebê-Ia na mesmo dio só urna segundo "el: ou
fodeu ai "el:es que participa da Celebração Eucarística_
R. - AOrmalivamente 00 primeiro ca~o . Negati"oment4! ao
Seglundo colO.
Devo dit.., qve quase- nunca confio nos colegas iornolistos entre-
vislodores lo menos que os enlrevistados dêem por escrito o. suas
resposlo', exigindo Miam publico dos lem cortes nem ocr4iscimosl.
Quando a .ntreviltodo 'e limito a .folor enquanto o jornalista tClmo
nola, d6·se o risco de ter .q ue recorter à relificação; eslo gerolmenle
-83-
84 . PERCUNTE E RESPON'DEREMOS:. 27811985
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PlSOTEAMENTO DE CRUZ?
V. PISOTEAMENTO DE CRUZ?
-85-
""',-_ _-,."P-"ERGUNTE E RESPONDEREMOS:. 278/1985
LIVROS EM ESTANTE
Cllncla e FI Face • Face, pOf O. estAria Pl8rantonl, O.S.B. - Ed.
5anlu61lo, Rv. Pe. Claro Monteiro 3-42 - 12570 - Aparecida ISP ) . 11184,
155 X 220 mm, 2M pp.
-86 - '
(por exemplo, a criaçaol, a IIngua hebraica nAo precisava absolutamente de
flguras IlIerulu lomadas de outr'l IIngu.. ~ CP. 165); ora labemol que u
verdade exlslem "lo poucas figura, Iftar'rl.s de idiomas ~Irangelros dantro
do hebraico blblfeo! a figura do ovo do mundo (Gn 1,2), • flgura do Deu.-
-O/elro (Gn 2,7), • Ilgur. cs. 6rvore sagrada (Gn 2,17} ...
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138 .PERGUNTE E RESPONDEREMOS, 278/1985
lem seu modelo n. oAlçlo de CrlslO durante SUl. vida hum.n.- (p, n), - Nlo
•• aUvldada humana quI. nos pode ajudar, mas o sofrlmenlo de Cristo. "
meu ardoroso duelo lar palllclpaçio nele" (p. 1001.
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