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Esboço

Introdução:

● Série de estudos para PGs “A Vida Crucifica”.

Ensinar a viver a vida cristã de forma mais profunda.

Essencial para: desenvolvimento pessoal, e para saúde e o crescimento da


igreja

● Convite aos PGs

● Definindo “Vida Crucificada”

Gálatas 2.20
“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em
mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e
se entregou por mim.” NVI

É exatamente isso que declaramos pelo Batismo!

Morremos para o pecado, para a carne e para o mundo e agora vivemos para
Deus

Precisamos diariamente crucificar a nossa carne com as suas paixões e os


seus desejos (Gálatas 5:24).

Trata-se de uma luta contínua que devemos travar em busca da santificação,


sempre na dependência do Espírito Santo.

Devemos prosseguir em direção ao alvo a fim de nos tornarmos semelhantes a


Cristo. (Filipenses 3:12-16)

Esta deve ser a grande paixão do nosso coração e é isso que pretendemos
despertar através desses estudos.

Já estudamos:
O que é a vida crucificada, que um coração quebrantado precede essa vida, sobre
a necessidade de manter a mente nas coisas do alto, e sobre o perigo da
estagnação e a necessidade de avançar.

Nessa semana os grupos estão estudando o tema: “Zelando pela fé genuína" e


esse é o tema da nossa reflexão.
Marcos 8.31-38

31 Então ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do homem sofresse
muitas coisas e fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos
mestres da lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse. 32 Ele falou claramente a esse
respeito. Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo.
33 Jesus, porém, voltou-se, olhou para os seus discípulos e repreendeu Pedro, dizendo:
“Para trás de mim, Satanás! Você não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”.
34 Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: “Se alguém quiser
acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 35 Pois quem quiser
salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa e pelo evangelho
a salvará. 36 Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? 37
Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma? 38 Se alguém se envergonhar de
mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se
envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos”.

Contexto

Ponto intermediário do Evangelho de Marcos.

Neste ponto começa a última viagem ao sul, rumo a Jerusalém onde desenrolou o
drama da Paixão.

A Cruz estava a apenas seis meses de distância.

Jesus prediz sua morte sacrificial pela primeira vez.

Daí em diante Jesus se dedicaria especialmente aos discípulos, preparando-os para


este acontecimento tão traumático.

1- Rompendo com o “status quo”

Era necessário que “... fosse rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes
e pelos mestres da lei…” (v. 31)

“Status quo” é uma expressão do Latim que significa “o estado das coisas”.

Jesus havia realizado a segunda multiplicação de pães (v. 1-10)

Mas se negou a dar um “sinal dos céus” aos fariseus (v.11)

Jesus como Judeu, desde sua infância cumpriu a lei.


Demonstrou ser conhecedor das escrituras, sempre apontando que ele veio cumprir o que
ele anuncia a seu respeito.

Jesus não estava rompendo com a fé judaica, mas com o formalismo religioso de sua
época, com a fé exclusivista e com a hipocrisia.

"Estejam atentos e tenham cuidado com o fermento dos fariseus..” (v.15)

Inúmeras vezes os israelitas foram alvo das provisões miraculosas de Deus.

Sinais dos céus glorificam a Deus, mas não garantem uma fé sólida.

Mas mesmo diante de tantas maravilhas, gradativamente se acostumaram com elas e


caíram na rotina. Faziam hoje o que haviam feito ontem, porque haviam feito no dia anterior.
Passaram a ficar insatisfeitos e a viver um relacionamento superficial com Deus,
contentando-se com práticas formais, deixando de lado a profundidade que haviam
experimentado outrora.

Inúmeras vezes as Antigas Escrituras registram Deus enviando seus profetas para
censurar o seu povo a respeito da forma vazia com que estavam cultuando.

E assim como serviram de exortação ao povo de Deus na antiguidade, as advertências dos


profetas também são verdades fundamentais para nós hoje, já que à semelhança dos
israelitas, corremos o risco de nos acostumarmos com Deus e com a religião a ponto de
oferecermos a ele apenas uma religiosidade vazia.

Essa religiosidade vazia pode ser fruto tanto de um liberalismo teológico, quanto de uma
ortodoxia esvaziada de amor.

De uma forma ou de outra, não é uma religiosidade que Jesus compactua.

2- O custo do discipulado

34 Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: “Se alguém quiser


acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.

Jesus sabia que as multidões que o seguiam estavam apenas atrás de


milagres e prazeres terrenos

Então Jesus chamou a multidão e os discípulos e lhes apresentou o custo do discipulado

Jesus não somente abraça o caminho da cruz, mas exige o mesmo de


seus seguidores
O servo não está acima do seu senhor

Jesus dirige-se não apenas aos discípulos, mas também à multidão.


Jesus só tem uma espécie de seguidor: discípulos.

O discipulado não é apenas para uma elite espiritual, mas para todos quantos
quiserem seguir a Cristo.

Jesus apresenta a eles “A Vida Crucifica”.

O custo:

Negar a si mesmo (morrer para o pecado, para a carne e para o mundo)

Um caminho de autonegação, onde não vivo mais para satisfazer as demandas do meu eu.

Negar-se a si mesmo é permitir que Jesus reine supremo onde o ego tinha previamente
exercido controle total.

Precisamos abdicar do nosso orgulho, soberba, presunção e autoconfiança antes de


seguirmos as pegadas de Jesus.

Vale esclarecer que a autonegação não é negar a nós as coisas lícitas deste mundo que
foram criadas por Deus, mas é, em verdade, negar o suposto direito de seguir o próprio
caminho. Em resumo, é quando nos livramos da idolatria da centralidade do eu, em direção
à centralidade de Cristo, rumo ao “fogo da interiorização”.

Jesus nos chama para uma fé auto sacrificial.

Tomar a sua cruz

Jesus exige dos seus seguidores espírito de renúncia e sacrifício.

Um discípulo segue as pegadas de Cristo. Assim como Cristo escolheu o caminho da cruz,
o discípulo precisa seguir a Cristo não para o sucesso, mas para o calvário. Não há coroa
sem cruz, nem céu sem renúncia.

Sua cruz não é seu chefe, sua sogra …

Mas e cumprir o propósito de Deus para a sua vida a qualquer custo, abrindo mão inclusive
da própria vida

Ser discípulo não é abraçar simplesmente uma doutrina, é seguir uma pessoa. É seguir a
Cristo para o caminho da morte.

Explicar que perder a vida é tanto de forma metafórica quanto literal.


Com exceção de João, todos os apóstolos morreram

Vivemos em um país livre, mas para muitos ainda hoje tomar uma decisão por Cristo,
significa por sua vida em risco

A igreja perseguida é a que mais cresce, por não ter espaço para uma religiosidade
consumista e auto centrada.

Ex crescimento da igreja primitiva.


Ex crescimento da igreja perseguida.

“Quantos cristãos vocês acham que existiam pouco antes de Constantino entrar em cena,
ou seja, em 310 d.C?”2
Aqui está uma resposta de algum modo surpreendente:
100 d.C somente 25.000 cristãos
310 d.C cerca de 20.000.000 cristãos

Como cresceram de um pequeno movimento para a força religiosa mais significativa no


Império Romano em dois séculos?”

Eles pertenceram a uma igreja ilegal durante todo esse período. Na melhor das hipóteses,
eram tolerados; na pior, eram perseguidos de modo muito severo.

Não possuíam edifícios eclesiásticos como os que conhecemos.


Embora os arqueólogos tenham descoberto capelas datadas nesse período, com certeza
eram exceções à regra e pareciam ser casas muito pequenas transformadas. Não
possuíam sequer as Escrituras como as conhecemos. Estavam reunindo o cânon durante
esse período.
Não possuíam uma instituição ou forma profissional de liderança geralmente associada a
ela. Em tempos de relativa calma, os elementos prototípicos de instituição apareciam,
porém, de acordo com o que consideramos instituição, eles eram, na melhor das hipóteses,
pré-institucionais.

Não possuíam cultos sensíveis aos que buscam, grupos de jovens, grupos de louvor,
seminários, comentários, etc. Na verdade, dificultavam a união à igreja. Por volta do final do
século 2, os convertidos ambiciosos tiveram que passar por um importante período de
iniciação para provar que eram merecedores.

Era como se Jesus estivesse dizendo: “Se você quer ser meu discípulo deve começar a
viver como um homem a caminho do patíbulo”.6

3- Cristianismo sem Cruz

É crescente em nossos dias a pregação de um evangelho sem cruz um evangelho


antropocêntrico, humanista.

Humanista
O Humanismo foi um movimento de transição entre a Idade Média e a Idade Moderna.
Como o próprio nome já indica, esse período literário correspondeu a ideais filosóficos,
morais e estéticos que valorizavam o ser humano.

Por volta do século XIV, ou Baixa Idade Média, na Europa Ocidental, ocorreram mudanças
sociais e econômicas profundas que contribuíram para o surgimento de novas formas de
pensar. Essas modificações do modo de pensar não aconteceram de uma hora para outra,
foram consolidando-se ao longo dos séculos anteriores até concretizarem-se em uma nova
mentalidade e nova cultura. Assim, essas novas formas de pensamento influenciaram a
economia, a organização do poder e a produção artística.

A igreja não ficou isenta dessa influência, e podemos ver isso em muitas igrejas

E aqui eu faço um parênteses para dizer que não sou contra fazer um culto excelente.

Vemos pompa que foi construído o templo de Jerusalém,vemos a riqueza de detalhes na


prescrição para a forma de culto prescritas por moises.

A diferença é que tudo era feito para a glória de Deus.

E se envergonha do evangelho

38 Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e


pecadora,

Vergonha do evangelho não é a respeito a uma timidez ao compartilhar a fé

A vergonha pode se apresentar através de um evangelho palatável, sem cruz. sem auto
negação.

Se distinguir das igreja que corrompem o evangelho não é se envergonhar do evangelho


Mas adaptar a mensagem para ele se tornar mais palatável é

E dar ouvidos para Satanas

Pedro tentou afastar Jesus da Cruz, e muitas vezes a religiosidade atual nos afasta da Cruz
“Você não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”.

Pedro não compreendeu a predição da Paixão de Cristo e muitos hoje não entendem a vida
crucificada.

Aqui Pedro mostrou mais amor do que o arbítrio; zelo por Cristo, mas não com
entendimento.

.A sabedoria humana é completamente louco quando o modo é procurar medir os planos de


Deus. A cruz de Cristo é para alguns loucos; outro escândalo.
4- Ganhanhando o mundo inteiro.

O cristianismo é a religião que mais cresce no Brasil.

Podemos encher igrejas com um evangelho esvaziado,

Vemos diversas igrejas crescendo sem batismo, por transferência, atraindo consumidores
dispostos a mudar de igreja de acordo com a nova tendência,

Um Cristianismo sem cruz é um cristianismo sem vida

Sem a morte não há vida

Isso nos leva a exterioridade

Conclusão

O fermento de Herodes era o mundanismo ateu de um governante de terceira classe que


havia silenciado João e teria destruído Jesus. “Aquela raposa” (Lc 13.32) foi o nome que
Jesus lhe deu certa vez.

5- a fé genuína (interioridade)
Link vida crucificada, Tomar sua cruz

“que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”


Ganhar o mundo, com crescer artificialmente
Enquanto esses homens se agarravam ao que era popular no momento, continuei firme,
pregando o evangelho. Nunca preguei a grandes multidões, pelo menos não na minha
própria igreja. Mas preguei um Cristo coerente. Esse desejo de obter seguidores, de ser
conhecido, de ter reputação, não é para os que estão vivendo a vida crucificada. Os que
andam e vivem segundo a vida crucificada não desejam essas coisas e estão dispostos a
perder a reputação, se preciso, para continuarem com Deus e prosseguir rumo à perfeição.

Quando você não tem algo real dentro de si, tenta conseguir algo no exterior que simule
algo real. É conhecido o fato de que, quando o fogo desaparece na fornalha, pintam o
exterior para dar a impressão de que o fogo continua. Exemplo Moisés

Não se trata de saber a que profundidade você chegou, mas se está com a roupa de
mergulho. Não pergunto a distância que a flecha alcançou, mas se ela saiu do arco. Não se
você é perfeito, mas se tem sede da perfeição. Ou sua religião é social? Você está satisfeito
com a religião do tipo “uma vez no domingo”?

'eles viam que o seu rosto resplandecia. Então, de novo Moisés cobria o rosto com o
véu até entrar de novo para falar com o Senhor . Ao descer do monte Sinai com as
duas tábuas da aliança nas mãos, Moisés não sabia que o seu rosto resplandecia
por ter conversado com o Senhor . Quando Arão e todos os israelitas viram Moisés
com o rosto resplandecente, tiveram medo de aproximar-se dele. Ele, porém, os
chamou; Arão e os líderes da comunidade atenderam, e Moisés falou com eles.
Depois, todos os israelitas se aproximaram, e ele lhes transmitiu todos os
mandamentos que o Senhor lhe tinha dado no monte Sinai. Quando acabou de falar
com eles, cobriu o rosto com um véu. Mas toda vez que entrava para estar na
presença do Senhor e falar com ele, tirava o véu até sair. Sempre que saía e
contava aos israelitas tudo o que lhe havia sido ordenado, '

Êxodo 34:29-35
https://my.bible.com/bible/129/EXO.34.29-35

7 O ministério que trouxe a morte foi gravado com letras em pedras; mas esse
ministério veio com tal glória que os israelitas não podiam fixar os olhos na face de
Moisés, por causa do resplendor do seu rosto, ainda que desvanecente. 8 Não será
o ministério do Espírito ainda muito mais glorioso? 9 Se era glorioso o ministério que
trouxe condenação, quanto mais glorioso será o ministério que produz justificação!
10 Pois o que outrora foi glorioso, agora não tem glória, em comparação com a
glória insuperável. 11E, se o que estava se desvanecendo se manifestou com glória,
quanto maior será a glória do que permanece!
12 Portanto, visto que temos tal esperança, mostramos muita confiança. 13 Não
somos como Moisés, que colocava um véu sobre a face para que os israelitas não
contemplassem o resplendor que se desvanecia. 14 Na verdade a mente deles se
fechou, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança. Não
foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido. 15 De fato, até o dia
de hoje, quando Moisés é lido, um véu cobre os seus corações. 16 Mas, quando
alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado. 17 Ora, o Senhor é o Espírito e
onde está o Espírito do Senhor ali há liberdade. 18 E todos nós, que com a face
descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos
sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o
Espírito.'

2 Coríntios 3:7-18

⁸A transfiguração foi uma antecipação da glória, um vislumbre e um


ensaio de como será o céu (Mt 16.18). A palavra “transfigurar” é
metamorphothe, de onde vem a palavra metamorfose. O verbo refere-se a
uma mudança externa que procede de dentro. Essa não é uma mudança
meramente de aparência, mas uma mudança completa para outra forma.687
Sua idéia básica é: mudar de figura.688 Muitas vezes, os discípulos viram
Jesus empoeirado, faminto e exausto, além de perseguido, sem pátria e
sem proteção. De repente, passa uma labareda por essa casca de
humilhação, indubitável, inesquecível (2Pe 1.16-18). Por alguns momentos,
Ele estava permeado de luz.689 Aprendemos aqui algumas verdades
fundamentais sobre a espiritualidade de Jesus:

"A humildade é o paramento dos anjos, e o orgulho é a deformidade dos demônios"


segundo W. Jenkyns,
escritor puritano.

Podemos transformar coisas essenciais para a fé e coisas dos homens

O equilíbrio está em uma vida crucificada

ATENÇÃO MOTORISTA VIA INTERDITADA


PROVA DE CORRIDA E MOUNTAIN BIKE RUN4HOPE

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