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Zelando pela

fé genuína
Marcos 8.31-38

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

Introdução
Série de estudos para PGs “A Vida Crucificada”.

“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive,


mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo,
vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou
por mim.” Gálatas 2.20 NVI

Reflexão sobre viver a vida cristã de forma mais profunda.

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

Introdução
Essencial para: desenvolvimento pessoal, saúde da igreja e
seu crescimento.

Precisamos diariamente crucificar a nossa carne com as


suas paixões e os seus desejos (Gálatas 5.24).

Devemos prosseguir em direção ao alvo a fim de nos


tornarmos semelhantes a Cristo. (Filipenses 3.12-16)

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

Introdução
Já estudamos:
Definindo “Vida Crucificada” ✔
Um coração quebrantado ✔
Buscando as coisas do alto ✔
Rompendo com a estagnação e avançando ✔

Nesta semana:
Zelando pela fé genuína (tema da nossa reflexão).

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

Marcos 8.31-38
31 Então ele começou a ensinar-lhes que era necessário que o
Filho do homem sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos
líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da
lei, fosse morto e três dias depois ressuscitasse. 32 Ele falou
claramente a esse respeito. Então Pedro, chamando-o à parte,
começou a repreendê-lo.

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

Marcos 8.31-38
33 Jesus, porém, voltou-se, olhou para os seus discípulos e
repreendeu Pedro, dizendo: “Para trás de mim, Satanás! Você não
pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”.
34 Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: “Se
alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a
sua cruz e siga-me.

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

Marcos 8.31-38
35 Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem
perder a sua vida por minha causa e pelo evangelho a salvará.
36 Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder
a sua alma? 37 Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua
alma?

Eduardo Marques
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Marcos 8.31-38
38 Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras
nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se
envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os
santos anjos”.

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

Contexto
Ponto intermediário do Evangelho de Marcos.

Neste ponto começa a última viagem ao sul, a caminho de


Jerusalém.

Jesus prediz sua morte pela primeira vez. A cruz estava a


apenas seis meses de distância.

A partir desse momento Jesus se dedicaria


especialmente aos discípulos.
Eduardo Marques
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1- Rompendo com o “status quo”


O “status quo” está relacionado ao estado dos fatos, das
situações e das coisas.

Era necessário que Jesus fosse rejeitado pelos líderes religiosos,


pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei (v.31)

"Estejam atentos e tenham cuidado com o fermento dos


fariseus..” (v.15)

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1- Rompendo com o “status quo”


Jesus havia realizado a segunda multiplicação de pães, mas se
negou a dar um “sinal dos céus” aos fariseus (v.1-11)

Jesus não estava rompendo com a fé judaica, mas com o


formalismo religioso de sua época, com uma fé vazia, sem amor,
exclusivista e hipócrita.

Eduardo Marques
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1- Rompendo com o “status quo”


Por inúmeras vezes os israelitas foram alvo das provisões
miraculosas de Deus, mas se desviaram em seguida, passando
a viver um relacionamento superficial com Deus.

Quando não se tem algo real dentro de si, é comum buscar algo
no exterior que simule algo real.

“Não somos como Moisés, que colocava um véu sobre a face


para que os israelitas não contemplassem o resplendor que se
desvanecia.” 2 Coríntios 3.13
Eduardo Marques
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2- O custo do discipulado
Então ele chamou a multidão e os discípulos e disse: “Se alguém
quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz
e siga-me.” (v.34)

Jesus dirige-se não apenas aos discípulos, mas também à


multidão. Jesus só tem um tipo de seguidor: discípulos.

A fé genuína tem um preço: negar a si mesmo e tomar a sua


cruz, ou seja, “A Vida Crucifica”.

Eduardo Marques
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2- O custo do discipulado
Negar a si mesmo é morrer para o pecado, para a carne e para
o mundo.

Não é negar as coisas lícitas deste mundo que foram criadas


por Deus.

Mas sim, o caminho da autonegação, onde não vivo mais para


satisfazer as demandas do meu eu. É, portanto, negar o suposto
direito de seguir o próprio caminho.

Eduardo Marques
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2- O custo do discipulado
Tomar a sua cruz

“Um discípulo segue as pegadas de Cristo. Assim como Cristo


escolheu o caminho da cruz, o discípulo precisa seguir a Cristo
não para o sucesso, mas para o calvário. Não há coroa sem
cruz, nem céu sem renúncia.” Hernandes Dias Lopes

Sua cruz não é seu chefe, sua sogra …

Eduardo Marques
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2- O custo do discipulado
“Tomar a sua cruz” é ter a plena convicção do propósito de
Deus para nossa vida, assumindo uma atitude de servo, se
entregando em favor do próximo e sendo obediente até às
últimas consequências.

Ser discípulo não é simplesmente abraçar uma doutrina. É seguir


a Cristo para o caminho da morte.

Eduardo Marques
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2- O custo do discipulado
Definitivamente não era uma mensagem popular, mas muitos
responderam a esse chamado.

Mesmo diante desta mensagem desafiadora, houve um


crescimento surpreendente no número de cristãos nos
primeiros séculos.

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

2- O custo do discipulado
Iniciou com um pequeno grupo de 12 pessoas.

No ano 100 d.C estima-se que haviam aproximadamente 25.000


cristãos.

Em 310 d.C eram cerca de 20.000.000 cristãos.

Como explicar esse crescimento? Por que não experimentamos


isso hoje?

Eduardo Marques
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3- Um cristianismo sem cruz


Pedro tentou dissuadir Jesus.

Jesus, porém, voltou-se, olhou para os seus discípulos e


repreendeu Pedro, dizendo: “Para trás de mim, Satanás! Você
não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”. (v.33)

Pedro foi tomado por uma cosmovisão puramente


humanista.

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

3- Um cristianismo sem cruz


O Humanismo foi um movimento de transição entre a Idade
Média e a Idade Moderna.

Desenvolvimento de ideais filosóficos, morais e estéticos que


valorizavam o ser humano.

Foi se desenvolvendo ao longo dos séculos até se consolidar em


uma nova mentalidade e nova cultura.

Eduardo Marques
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3- Um cristianismo sem cruz


A igreja não ficou isenta dessa influência.

Vemos em nossos dias a expansão de um evangelho


antropocêntrico, um evangelho sem cruz.

Pedro reconheceu Jesus como o Messias, e em seguida, tomado


pelo zelo por Jesus, deu ouvidos a Satanás.

Um cristianismo sem cruz é um cristianismo sem vida.

Eduardo Marques
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Conclusão
Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a
sua alma? (v. 36)

O número de evangélicos tem crescido em nosso país. Conforme


uma pesquisa realizada em 2020 pelo Instituto DataFolha, os
evangélicos representam 31% da nossa população (mais de 65
milhões de pessoas).

Isso tem transformado o nosso país?

Eduardo Marques
Zelando pela fé genuína

Conclusão
Somos chamados para anunciar as boas-novas às nações.

Mas para isso, não podemos nos adaptar ao que é popular no


momento. Devemos continuar firmes, pregando a respeito de
uma fé genuína.

Não podemos nos envergonhar da mensagem da cruz.

Nosso desafio é fazer discípulos que entendam seu chamado


para uma vida crucificada.
Eduardo Marques

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