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Deus escreveu os nossos dias em um livro específico e particular, o que tinha que acontecer, assim
como também o que está acontecendo. Nesse livro estão todos os nossos registros e como
deveria de ser cada decisão segundo a Sua Vontade.
Nós somos uma mensagem de Deus para o mundo, e essa mensagem é o nosso coração, que é a
nossa parte mais genuína e não tem como mudar quem você é desde o teu interior.
Por isso, entendamos que a vontade de Deus foi escrita em cartas, assim também a Bíblia, e como
nós temos um propósito, a Bíblia também tem.
Para estudarmos as revelações da Palavra de Deus, precisamos estudar a razão e o motivo pela
qual ela foi escrita.
Esse pensamento é o caminho correto para ser aplicado em todas as áreas da nossa vida e
ministério. Não tenha medo de perguntar o porquê e de muito menos ensinar as razões, caso
contrário, passará um espírito de legalismo autoritário e perderá a razão lógica.
Estudar Bibliologia é estudar o que está por detrás da Bíblia e quem o motivo da sua existência.
Essa linha de pensamento é baseada nas linhas de evolução. Esse pensamento darwiniano não é
compatível com a Bíblia por duas razões:
2. Deus inspira ao escritor, neste caso, a teoria de que Moisés seja o autor do Pentateuco, sendo a
mais aceita, indica que a história começou a ser contada no momento em que Deus falou os
Sendo uma texto escrito por uma cultura, é lógico afirmar que a Bíblia é será somente o texto
escrito em seus textos originais, sendo o resto meras traduções com intervenção da consciência
e conhecimento do tradutor.
Os textos originais da Bíblia, foram escritos com a intenção de serem lidos pelo público da própria
cultura, ou seja, judeus falando a judeus em um idioma local. Por isso, devemos ter esta
informação sempre presente, pois somos estudantes forasteiros tentando explicar
acontecimentos registrados por outra cultura.
Os manuscritos.
Os textos originais foram escritos em chamados manuscritos. Em classificação de autor existem 2
tipos de manuscritos:
Os manuscritos, quando achados, eram datados pelos detalhes apresentados neles. Método
básico para datar um manuscrito nos séculos:
II – Textos em Pergaminhos, pois a invenção do papel ainda não tinha chegado na Europa.
VII – Começaram a usar espaços e signos de pontuação como vírgulas, acentos, etc
Os textos do Antigo Testamento foram escritos em hebraico. Mas não devemos esquecer que o
idioma passou por evoluções ao longo da história.
Depois de os judeus retornarem do exílio babilônico, em 537 AEC, eles adotaram um novo estilo
de escrita que usava letras quadradas, aprendido em Babilônia. Esta grande mudança trouxe
consigo o problema inerente de que certas letras de aspecto similar podiam ser confundidas uma
com a outra. Visto que o hebraico é uma língua baseada em consoantes, às quais o leitor
acrescenta os sons vocálicos segundo o seu entendimento do contexto, a troca de uma consoante
podia facilmente alterar o sentido duma palavra. Na maioria dos casos, porém, esses erros teriam
sido descobertos e corrigidos.
A partir do século I, escribas em Jerusalém tentaram produzir um texto padrão, pelo qual todos os
outros rolos das Escrituras Hebraicas pudessem ser corrigidos. Todavia, não havia nenhum sistema
específico para diferenciar um texto original dos manuscritos que continham erros de copista. A
partir do século II, o texto consonantal das Escrituras Hebraicas parece ter ficado bastante
Depois do século VI, os guardiões da tradição e de copiar com exatidão as Escrituras Hebraicas
passaram a ser conhecidos como massoretas. As cópias que produziram são chamadas de textos
massoréticos.
O hebraico tinha deixado de ser a língua nacional, já não mais era falada. Portanto, o próprio
entendimento do texto bíblico consonantal estava em perigo. A fim de protegê-lo, os massoretas
desenvolveram um sistema de pontuação e de vogais representadas por pontos e traços, também
chamados de sinais. Eram colocados acima e abaixo das consoantes dando início aos TEXTOS
MASSORÉTICOS modernos.
Por essa razão, hoje temos 2 principais textos originais do Velho Testamento: O texto antigo
clássico e o texto massorético.
Por serem milhares, as suas classificações são muitas, por isso falaremos de alguns CODEXs, que
são códices, ou livros em latim.
Texto Receptus.
É uma compilação dos textos dos manuscritos no Novo Testamento para compor um único
texto.
O primeiro em fazer esta compilação foi o teólogo, padre católico, intelectual, filósofo,
humanista e estudioso Erasmo de Roterdão em 1516 d.C.
o Roterdão 1516 d.C.
o Estienne 1550 d.C.
o Elzevirs 1633 d.C.
Entre a 1ª e a 3ª edição do Receptus existem somente 300 palavras diferentes, um 0,002%
do texto.
Mateus 5.18: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um iota ou
um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido”.
Isaías 59.21: “Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor; o meu espírito que está
sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca nem da boca da
tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz o SENHOR, desde agora
e para todo o sempre”.
João 10.35: “Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a Palavra de Deus foi dirigida e a
Escritura não pode ser anulada”.
Figura 8 Codex Alexandrinus. Contem toda a Bíblia. Foi escrito em grego no século V. Guardado hoje na Biblioteca
Britânica. Os evangelhos é do Texto Bizantino, o resto do Texto Alexandrino.
Figura 9 Codez Vaticanus. Escrito no século IV, contem toda a Bíblia e está guardado na Biblioteca do Vaticano. O Antitgo
Testamento é da Septuaginta e o Novo Testamento é Alexandrino.
O Rei do Egito Ptolomeu II que reinou do ano 285 a 246 a.C. criou uma Biblioteca em Alexandria, e
pediu uma tradução do Pentateuco dos hebreus. Apesar de serem incertos os detalhes da origem
da Septuaginta, se ensina que foram chamados 70 eruditos e escribas judeus, vieram até o Egito e
fizeram a tradução em 72 dias, no final comparam os trabalhos individuais e comprovaram que as
traduções eram idênticas.
Existem histórias variadas sobre os números exatos dos tradutores, alguns dizem que foram 5 ou 6
tradutores e 70 era o número dos membros do sinédrio que aprovaram a tradução. Independente
dos dados exatos, o resto do Velho Testamento foi traduzido. O que se sabe com clareza é que o
Pentateuco e Salmos foi traduzido em Alexandria.
O interessante foi que no início do cristianismo, a versão da Septuaginta, uma tradução ao grego,
foi a principal versão usada pela Igreja.
Aproximadamente no ano de 380 d.C., Jerónimo começou a tradução da Bíblia ao Latim, chamada
de Vultagata. Ele usou a Septuaginta como base principal de tradução, usando os textos hebraicos
apenas para conferência.
A Septuaginta foi realizada antes da era de Cristo, e a lista de livros (Cânon) incluía: Judite, Tobias,
Macabeus, Baruc e entre outros.
Por esta razão, muitas versões católicas seguem o padrão da Septuaginta. Porque o Cânon
começou a ser reconfigurado no ano 90 d.C., eliminando da lista os mencionados anteriormente.
Vulgata
Texto do NT
Crítico
Texto do NT
Receptus
Figura 11 Resumo da Evolução das traduções
Figura 12 Septuaginta (LXX) Versão dos livros do Velho Testamento traduzidos ao Grego 2 séculos antes de Cristo.
Estes copistas, em hebraico SOFER, por isso também são chamados de soferins, que em portugûes
pode significar escriba (2S 20:25 “Seva era escriba; Zadoque e Abiatar, sacerdotes”) ou escrivão (Jr
36:32 “Tomou, pois, Jeremias outro rolo, e o deu a Baruque, filho de Nerias, o escrivão, o qual
escreveu nele, enquanto Jeremias ditava”).
Esdras era um dos copistas, e um dos melhores. Esd 7:6,11 “este Esdras subiu de Babilônia. E ele
era escriba hábil na lei de Moisés, Esta é, pois, a cópia da carta que o rei Artaxerxes deu a Esdras, o
sacerdote, o escriba instruído nas palavras dos mandamentos do Senhor e dos seus estatutos para
Israel”.
Foi este mesmo Esdras que leu a cópia da Lei de Moisés na praça pública desde o amanhecer até o
meio dia. Ne 8:1-3 “Então todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta
das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor
tinha ordenado a Israel. 2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de
homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do
sétimo mês. 3 E leu nela diante da praça que está fronteira à porta das águas, desde a alva até o
meio-dia, na presença dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de
todo o povo estavam atentos ao livro da lei”.
Talmudistas.
Pouco antes da era de Cristo até o século VI homens com judeus preparados e treinados,
chamados de “talmudistas” faziam copias exatas dos manuscritos. Usavam vestes especiais da
cultura e tomavam banho periodicamente durante o seu trabalho para manter a sua pureza diante
de um trabalho tão especial. O rolo e tinta eram especiais e específicos para tal trabalho, contando
até o número de letras por coluna.
Todos eles tinham um grande temor para não cometer nenhum erro, falavam cada palavra em voz
alta antes de escrevê-la porque era considerado pecado escrever alguma coisa de memória.
Existem relatos que com além do banho, oravam para limpar os seus pecados antes de escrever o
nome de Deus.
Por mais cuidadosos que eram, o respeito ao Nome era maior, por isso, se registraram 134
mudanças feitas pelos soferins do nome de Deus (YHVH) para Elohim ou Adhonai. Algo notado e
corrigido pelos massoretas séculos depois e deixando notas de esclarecimento chamadas de
Massorá.
Era uma mistura de boas vontades e paixão para copiar as cartas sem nenhuma preparação e
treinamento. Por esta razão, as copias do NT se multiplicaram mais que as do VT.
Exemplo 1
2R 8:26 “Era Acazias de VINTE E DOIS ANOS DE IDADE quando começou a reinar, e reinou um ano
em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Atália, filha de Onri, rei de Israel”.
2Cr 22:2 “Era da IDADE DE QUARENTA E DOIS ANOS, quando começou a reinar, e reinou um ano
em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Atália, filha de Onri”.
Nestas duas passagens acima, vemos um claro erro na idade de 22 e 42. Sendo que o Pai de
Acazias morreu com 40 anos (2Cr 21:20 “Era da idade de trinta e dois anos quando começou a
reinar, e reinou oito anos em Jerusalém; e foi sem deixar de si saudades; e sepultaram-no na
cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis”) tornando impossível o filho de 42 anos ser mais
velho que o Pai de 40. O erro é só numérico.
Todos os manuscritos descobertos até o dia de hoje tem este erro, quando é claro que o copista
mudou a letra MEM (Valor numérico para 40) pelo KAF (valor numérico para 20), e era claro que
estas letras eram muito parecidas desde o hebraico antigo.
Exemplo 2
2R 25:8 “E no quinto mês, no SÉTIMO dia do mês (este era o ano décimo nono de Nabucodonosor,
rei de Babilônia), veio Nebuzaradã, capitão da guarda, servo do rei de Babilônia, a Jerusalém”.
Jr 52:12 “E no quinto mês, no DÉCIMO dia do mês, que era o décimo nono ano do rei
Nabucodonosor, rei de Babilônia, Nebuzaradã, capitão da guarda, que assistia na presença do rei
de Babilônia, veio a Jerusalém”.
Nesta passagem anterior declara uma diferença de 3 dias até chegar na presença do rei. O erro é
só numérico.
Jr 52:25 “E da cidade tomou a um eunuco que tinha a seu cargo os homens de guerra, e a SETE
homens que estavam próximos à pessoa do rei, que se achavam na cidade, como também o
escrivão-mor do exército, que alistava o povo da terra para a guerra, e a sessenta homens do povo
da terra, que se achavam no meio da cidade”.
Nestas passagens anteriores existe uma diferença de 2 homens que ficam perto do rei. O erro é só
numérico.
Exemplo 4
2R 25:27 “Depois disto sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no
mês duodécimo, aos VINTE E SETE do mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no ano em que reinou,
levantou a cabeça de Joaquim, rei de Judá, tirando-o da casa da prisão”.
Jr 52:31 “Sucedeu, pois, no ano trigésimo sétimo do cativeiro de Jeoiaquim, rei de Judá, no
duodécimo mês, aos VINTE E CINCO dias do mês, que Evil-Merodaque, rei de Babilônia, no primeiro
ano do seu reinado, levantou a cabeça de Jeoiaquim, rei de Judá, e tirou-o do cárcere”.
Nestas passagens anteriores existe uma diferença de 2 dias do mês. O erro é só numérico.
Exemplo 5
Esd 2:1-12 “Estes são os filhos da província, que subiram do cativeiro, dentre os exilados, que
Nabucodonosor, rei de Babilônia, tinha transportado a Babilônia, e tornaram a Jerusalém e a Judá,
cada um para a sua cidade; Os quais vieram com Zorobabel, Jesuá, Neemias, Seraías, Reelaías,
Mardoqueu, Bilsã, Mizpar, Bigvai, Reum e Baaná. O número dos homens do povo de Israel:
Os filhos de Parós, dois mil cento e setenta e dois.
Os filhos de Sefatias, trezentos e setenta e dois.
Os filhos de Ará, SETECENTOS E SETENTA E CINCO.
Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesuá-Joabe, DOIS MIL OITOCENTOS E DOZE.
Os filhos de Elão, mil duzentos e cinqüenta e quatro.
Os filhos de Zatu, NOVECENTOS E QUARENTA E CINCO.
Os filhos de Zacai, setecentos e sessenta.
Os filhos de Bani, SEISCENTOS E QUARENTA E DOIS.
Os filhos de Bebai, SEISCENTOS E VINTE E TRÊS.
Os filhos de Azgade, mil duzentos e vinte e dois”.
Ne 7:5-17 “Então o meu Deus me pós no coração que ajuntasse os nobres, os magistrados e o
povo, para registrar as genealogias; e achei o livro da genealogia dos que subiram primeiro e nele
Exemplo 6
2R 25:17 “A altura de uma coluna era de dezoito côvados, e sobre ela havia um capitel de cobre, e
de altura tinha o capitel TRÊS côvados; e a rede e as romãs em redor do capitel, tudo era de cobre;
e semelhante a esta era a outra coluna com a rede”.
Jr 52:22 “E havia sobre ela um capitel de bronze; e a altura do capitel era de CINCO côvados; a rede
e as romãs ao redor do capitel eram de bronze; e semelhante a esta era a segunda coluna, com as
romãs”.
Aqui a diferença é no tamanho do capitel com uma diferença de 2 côvados. Uma vez mais, a
diferença somente numérica.
Exemplo 7
2R 24:8 “Tinha Joaquim DEZOITO anos quando começou a reinar e reinou três meses em
Jerusalém. O nome de sua mãe era Neústa, filha de Elnatã, de Jerusalém”.
2Cr 36:9 “Tinha Joaquim OITO anos quando começou a reinar, e reinou três meses E DEZ DIAS em
Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor”.
Exemplo 8
2S 8:4 “E tomou-lhe Davi MIL E SETECENTOS cavaleiros e vinte mil homens de infantaria; e Davi
jarretou a todos os cavalos dos carros, reservando apenas cavalos para cem carros”.
1Cr 18:4 “E Davi lhe tomou mil carros, SETE MIL cavaleiros e vinte mil homens de infantaria; e
jarretou todos os cavalos dos carros; porém reservou deles para cem carros”.
Este erro de copista é bem claro e se percebe onde foi a confusão trocando os caracteres de lugar.
Exemplo 9
1R 4:26 “Salomão tinha também QUARENTA MIL manjedouras para os cavalos dos seus carros, e
doze mil cavaleiros”.
2Cr 9:25 “Teve também Salomão QUATRO MIL manjedouras para os cavalos de seus carros, doze
mil cavaleiros; e os colocou nas cidades dos carros, e junto ao rei em Jerusalém”.
Exemplo 10
2Cr 2:2 “Designou, pois, Salomão setenta mil homens para servirem de carregadores, e oitenta mil
para cortarem pedras na montanha, e TRÊS MIL E SEISCENTOS inspetores sobre eles”.
1R 5:16 “afora os mestres de obra que estavam sobre aquele serviço, TRÊS MIL E TREZENTOS, os
quais davam as ordens aos trabalhadores”.
O erro do copista de Reis está no número 3300, diferente dos 3600 de Crônicas.
Perfeita transmissão.
o Sal 12:6-7 “As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em
fornalha de barro, purificada sete vezes. Tu as guardarás, SENHOR; desta geração
as livrarás para sempre”.
o Deus permitiu que os erros dos copistas passassem, mas nenhum erro que afeta a
doutrina passou por cuidado detalhado de Deus.
o Mat 5:18 “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem
um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido”.
o Deus esteve presente em cada letra de cada cópia, e os erros que passaram e os
que não foram decisão dele.
A Sociedade Bíblica Britânica deixou entrar nela os Unitarianos, grupo de pensadores que
acreditam que Deus é só a pessoa do Pai, sendo Jesus só um profeta e o Espírito Santo só a
presença de Deus. Esta doutrina é a base das Testemunhas de Jehová e de algumas inclinações dos
Adventistas.
Esta doutrina é parecida com os Unicistas, que acreditam que Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito
Santo são a mesma pessoa em diferentes manifestações, como o gelo, a água e o vapor.
Desacreditando personalidades independentes da Trindade, sendo somente uma pessoa com três
foras diferentes de se apresentar ao homem.
Estas duas doutrinas são completamente contrárias às crenças Trinitarianas, que ensina que Deus
Pai é diferente do Deus Filho e do Deus Espírito Santo, sendo estes três um só Deus e com
personalidades diferentes.
Foi no dia que os Trinitarianos pediram uma reunião geral para definir de uma vez por todas este
problema, onde por votação se definiriam temas de doutrina. O assunto foi colocado em votação
no dia 5 de maio de 1831, onde a maioria ficou omissa deixando os unitarianos vencer.
Isto provocou a imediata saída dos Trinitarianos da Sociedade Bíblica Britânica, fundando assim a
Sociedade Bíblica Trinitariana, comprometida a manter os fundamentos da Trindade e de usar as
versões Receptus em suas Bíblias.
A Sociedade Bíblica Britânica começou a crescer com a saída dos trinitarianos, onde a unidade iria
cobrar um alto preço por diferenças de ideias. E desde 1946 passou a se chamar de Sociedade
Bíblica Unida, autora de bíblias muito polêmicas e criticadas pela comunidade tradicional.
A Sociedade Bíblica do Brasil surgiu da Sociedade Bíblica Unida com uma visão ecumênica em
1948.
Bruce Metzger (1914) – Nega a veracidade do livro Gênesis, chama o Antigo Testamento de
“mito”, ensina que o dilúvio foi local, foi editor da Bíblia Revisada Estandar que contém uma
tradução bem liberal e ecumênico. (Ecumênico – Unidade de religiões e crenças).
Figura 16 Carlo Maria Martini, cardeal e arcebispo, participante ativo da Sociedade Bíblica Unida
Eugene Nida (1914) - Criador do sistema de tradução: equivalência dinâmica que omite a tradução
literal e traduz a ideia do versículo. Este sistema surgiu pela necessidade de um texto simplificado
para um público com pouco entendimento dos textos, mas tira a veracidade e princípios
espirituais de grande parte da Bíblia. O problema de Eugene foi que ele nega a expiação de Jesus,
ensinando que não é válido o pagamento do pecado feito por Jesus. Afirma que as visitas
angelicais não são literais e que a Bíblia tem falhas por não ser verbalmente inspirada.
Eberhard Nestle (1851) – Criador do Texto Nestle, uma versão baseada no modificado texto de
Westcott-Hort e outros.
Robert Bratcher (1920) – Traduziu a Bíblia Today’s English Version, considerada uma das piores
traduções do inglês. A versão inpirou os criadores da NTLH no Brasil. Fez as seguintes declarações:
Outras
Sociedades
Sociedade Bíblica
Unida
Outras
Sociedades
Sociedade Bíblica
do Brasil
Equivalência Dinâmica.
Traduzindo a ideia, passando o sentido geral da frase sem se importar com os detalhes das
palavras. NTLH, a Mensagem, Nova Bíblia Viva.
1. Salmo 23:1 “O Senhor é o meu pastor. Ele me dá tudo que preciso!” (Viva)
2. Salmo 23:1 “Oh Eterno, meu Senhor! Não preciso de nada” (A mensagem)
3. Salmo 1:1-3 “Como é feliz o homem que não vai atrás da opinião de pessoas más, que não
segue o exemplo dos pecadores, nem participa de rodinhas dos que zombam de Deus. Pelo
contrário, ele faz da lei do Senhor a fonte da sua alegria. De dia e de noite medita nessa lei
e fica imaginando como pode obedecer a Deus, ele é como uma árvore plantada junto à
margem de um rio. Nunca deixar de dar fruto na estação própria. E as suas folhas nunca
murcham, e ele tem sucesso em todas as suas atividades” (Viva)
- Salmo 1:1-3 “Como Deus deve gostar de você: você não aparece no bar do pecado, você
não anda à espreita no beco sem saída, você não frequenta a escola dos desbocados! Pelo
contrário, você vibra com a Palavra do Eterno, você rumina as Escrituras dia e noite. Você é
como uma árvore replantada no Éden, dando frutos novos a cada mês, Que nunca perde
suas folhas e que está sempre florescendo” (A mensagem)
4. Mateus 5:44 “Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que
perseguem você” (NTLH)
Hoje, em todas as igrejas do mundo aprendemos que Jesus é Deus, 100% homem e 100% Deus, o
Espírito Santo sendo também Deus, doutrinas da encarnação em sua forma de ensino tradicional
sem importar a linha da religião cristã. Para que tudo isto e mais fosse aceito por todos sem
possibilidade de debate foi necessária uma série de Reuniões mundiais ao longo da história, que,
ao surgirem temas polêmicos, eram debatidos e alcançado um consenso geral. Estas reuniões
eram chamadas de Concílios.
Existiram muitos concílios ao longo da história que definiram temas básicos da fé Cristã, os
Regionais e Ecumênicos (chamados assim por ter a aprovação universal) foram:
1. Nicéia (Ecumênico).
Ano 325 d.C.
Se definiu a Divindade de Jesus como Filho de Deus.
315 evangelhos foram reduzidos para 4.
Sárdica (Regional).
Ano 343 d.C.
Foi mencionado ainda o Livro Eclesiástica como parte do Cânon.
Laodicéia (Regional).
Ano 363 d.C.
Baruc ainda faz parte do Cânon e Apocalipse é omitido.
2. Constantinopla I (Ecumênico).
Ano 381 d.C.
Se definiu a Divindade do Espírito Santo.
A doutrina Trindade é estabelecida.
Hipona (Regional).
Ano 393 d.C.
Cânon para leitura oficial: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes,
Ruth, 4 Livros dos Reis, Paralipômenos 2 livros, Jó, Salmos, Cantares, Provérbios,
Eclesiastes, Sabedoria, Eclesiástico, os 12 profetas menores, Isaías, Jeremias, Daniel,
Ezequiel. Tobias, Judite, Ester, Esdras 2 livros (Esdras e Neemias), Macabeus 2 livros, 4
Evangelhos, Atos, 13 Epistolas de Paulo, Hebreus, Pedro, João, Tiago, Judas e Apocalipse.
Cartago IV (Regional)
Ano 419 d.C.
Cânonc para leitura oficial: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, filho
de Nun, Os Juízes, Rute, Os Reis quatro livros, As Crônicas 2 livros, Jó, o Saltério Cantares,
Provérbios, Eclesiastes, Sabedoria, Eclesiástico, os 12 profetas menores, Isaías, Jeremias,
Ezequiel, Daniel, Tobias, Judite, Ester, Esdras e Neemias, 2 de Macabeus, 4 Evangelhos,
Atos, 14 Epístolas de Paulo, 2 de Pedro, 3 de João, Tiago, o Apóstolo, Judas e Apocalipse.
3. Éfeso (Ecumênico).
Ano 431 d.C.
Se definiu que Jesus, o Filho de Deus se encarnou e Maria era a sua mãe.
Surge o título para Maria: Theotokos, que significa a portadora do Filho de Deus.
O Livro de Eclesiástico ainda faz parte do Cânon oficial.
4. Calcedônia (Ecumênico).
Ano 451 d.C.
Se definiu que Jesus tinha duas naturezas completas: 100% homem e 100% Deus.
Trullo (Regional).
Ano 692 d.C.
Ratificados os cânones variados e levada a urgência de um cânon único.
Nicéia II (Regional).
Ano 787 d.C.
O Livro de Eclesiástico é mencionado como parte do Cânon.
5. Constantinopla IV (Ecumênico).
Ano 869 d.C.
Eclesiástico é mencionado com parte do Cânon.
6. Latrão (Ecumênico).
Ano 1215 d.C.
7. Viena (Ecumênico).
Ano 1311 d.C.
Livro Eclesiástico ainda mencionado.
8. Florença (Ecumênico).
Ano 1440 d.C.
9. Trento (Ecumênico).
Ano 1545 d.C.
Houve luta corporal entre os participantes do Concílio.
Tobias, Judite, Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc entre outros são excluídos do
Cânon.
“Muitos dos chamados textos apócrifos já fizeram parte da Bíblia, mas ao longo dos sucessivos
concílios acabaram sendo eliminados. Houve os que depois viriam a ser beneficiado por uma
reconsideração e tornariam a partilhar a Bíblia. Exemplos: O Livro da Sabedoria, atribuído a
Salomão, o Eclesiástico ou Sirac, as Odes de Salomão, o Tobit ou Livro de Tobias, o Livro dos
Macabeus e outros mais. A maioria ficou definitivamente fora, como o famoso Livro de Enoch, o
Livro da Ascensão de Isaías e os Livros III e IV dos Macabeus”. Maria Helena de Oliveira Tricca,
compiladora da obra Apócrifos, Os Proscritos da Bíblia.
A frase “Deus fez o homem com um buraco” é bíblica dentro deste conceito. E o elemento
para a plenitudes é a Palavra de Deus. Por isso, o diabo consegue criar palavras falsas para
enganar e substituir os elementos faltantes do homem.
2P 1:21 “Porque a profecia nunca foi movida por vontade dos homens, mas os homens da parte de
Deus falaram movidos pelo Espírito Santo”.
Inspiração vs Expiração.
Nós usamos a palavra “inspirada” para declarar a origem da informação. Como descrito na versão
tradicional ARA:
2Tm 3:16 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça”.
A palavra “inspiração” é mal usada nesta expressão, pois Deus não respirou para dentro, ele
externou a sua vontade.
Esta palavra é usada assim por ser um conceito poético-artístico. Um artista inspira, ou seja,
respira para dentro, para visualizar as suas ideias e gerar criatividade, o que normalmente se
chama de: Foi uma grande inspiração.
Poeticamente pode até se entender “A palavra foi inspirada por Deus”, mas teologicamente está
incorreto. O certo seria “A Palavra foi expirada por Deus” se falamos da origem ou “A Palavra foi
inspirada de Deus” se falamos do destino.
Autoria Dual.
Quando a inspiração de DEUS é movida através do HOMEM que recebe a informação. Então temos
2 personagens responsáveis pelo sucesso da mensagem: DEUS + HOMEM.
Este fenômeno permite chamar a qualquer um dos dois como o autor da mensagem. Pois foi um
quem expirou e foi o outro quem inspirou e escreveu.
Não há conflito ou contradições em dizer se foi Deus quem disse ou o profeta, pois este último era
considerado a voz genuína de Deus e tinha a responsabilidade de se manter como tal. Por isso, em
algumas passagens estará descrito que Deus disse e em outras que o profeta disse. Confirmando a
autoria dual.
Inclusive existe a passagem onde até Satanás não percebe que é movidos por Deus para uma ação.
Neste caso existe autoria dual porque foi movido por Deus, mas foi ele quem executou a ação.
Ne 8:1 “E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se
ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba,
que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o SENHOR tinha ordenado a Israel”.
1Cr 16:40 “Para oferecerem holocaustos ao SENHOR continuamente, pela manhã e à tarde, sobre
o altar dos holocaustos; e isto segundo tudo o que está escrito na lei do SENHOR que tinha
prescrito a Israel”.
Lc 24:44 “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha
que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos”.
Não existia um Cânon fechado ainda até o século II a.C. Data que se começou a classificar o Antigo
Testamento em 3 grupos:
Este cânon judeu foi fechado no ano 90 d.C. Este cânon se mantem até hoje nas Bíblias hebraicas.
A identificação do autor em sua obra não era costume em literaturas antigas, isso era classificado
pelo conteúdo e pelos personagens mencionados.
Por essa razão, muitas obras começaram a surgir com personagens famosos, como por exemplo: O
livro de Enoque, Livro de Adão e Eva, Apocalipse de Abraão, etc. Estes livros eram conhecidos
como Livros Pseudepígrafos (Livros de nomes falsos).
Êx 24:4 “Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR, e levantou-se pela manhã de madrugada,
e edificou um altar ao pé do monte, e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel”.
Êx 34:27 “Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme ao teor destas
palavras tenho feito aliança contigo e com Israel”.
Nm 33:2 “E escreveu Moisés as suas saídas, segundo as suas jornadas, conforme ao mandado do
SENHOR; e estas são as suas jornadas, segundo as suas saídas”.
Dt 31:9 “E Moisés escreveu esta lei, e a deu aos sacerdotes, filhos de Levi, que levavam a arca da
aliança do SENHOR, e a todos os anciãos de Israel”.
1R 2:3 “E guarda a ordenança do SENHOR teu Deus, para andares nos seus caminhos, e para
guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos,
como está escrito na lei de Moisés; para que prosperes em tudo quanto fizeres, e para onde quer
que fores”.
2R 14:6 “Porém os filhos dos assassinos não matou, como está escrito no livro da lei de Moisés...”.
Dn 9:11 “Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se para não obedecer à tua voz; por
isso a maldição e o juramento, que estão escritos na lei de Moisés, servo de Deus, se derramaram
sobre nós; porque pecamos contra ele”.
Mt 8:4 “Disse-lhe então Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e
apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho”.
Mr 12:26 “E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés
como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de
Jacó?”.
Lc 2:22 “E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a
Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor”.
Jo 1:45 “Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na
lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José”.
Ro 10:5 “Ora Moisés descreve a justiça que é pela lei, dizendo: O homem que fizer estas coisas
viverá por elas”.
2Co 3:15 “E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles”.
Hb 10:28 “Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas
ou três testemunhas”.
Apesar de todas estas passagens e mais existentes, a autoria de Moisés ainda está em dúvida pelas
seguintes questões:
Moisés escreveu sim todo o Pentateuco e a sua morte foi escrita por Josué e inserida na
sua literatura.
Sendo um livro de cunho histórico, Moisés decidiu não se colocar na primeira pessoa para
não parecer uma biografia.
As passagens duplicadas e triplicadas não são necessariamente uma prova de autores
diferentes, e sim de um complemente e reafirmação de uma ordenança. Sabendo que Dt é
um livro de repetições dos quatro anteriores.
Moisés escreveu as partes centrais da história e da Lei, mas foram os escribas e historiadores
quem recopilaram e reuniram as demais informações na época de Esdras.
Hipótese Documentária.
Este teoria teve início quando começaram a perceber as formas diferentes de expressar a Deus e o
seu nome nos diferentes livros (Javé e Elohim). Com isto classificaram os textos em 4 documentos:
1. Javistas.
Representados pela letra J.
Escritos em Judá entre 950 e 850 a.C. no final do Reinado de Davi.
Por ser um momento da monarquia, Judá é enfatizado nos textos do Pentateuco.
Deus é chamado de Javé ou Jehová.
Deus é tratado como uma pessoa, alguém com personalidades mais humanas.
2. Eloístas.
Representados pela letra E.
Escritos aproximadamente no séxulo VIII a.C.
É paralelo ao “J”.
É enfatizado o reino do Norte, pois menciona a Betel, Siquém, Eraim e Manasés.
Deus é chamado de Elohim, pelo menos de Gn 15 até Ex 3.
Deus aqui se apresenta mais inacessível, mais sublime e majestoso.
3. Deuteronomista.
Representados pela letra D.
É o material central do livro de Deuteronômio.
Josué e Reis também são atribuídos aos documentos “D”.
Tem um enfoque mais direto na Lei e em Moisés.
Gn 1:3-5 “E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação
entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã,
o dia primeiro”.
Nestes versículos existem 5 vezes a palavra LUZ, uma para cada livro da Torá.
Gênesis.
“E disse Deus: Haja LUZ”.
O livro do Gênesis começa com a sua Palavra, com o seu relacionamento com o homem
em forma de comunhão de PALAVRAS.
Genesis. Bereshit. Em (Be) princípio (reshit). Gn 1:1
o “Em princípio criou Elohym os céus e a terra”.
o Em alguém (Jesus) que é o princípio foram todas as coisas criadas.
Jo 1:1 “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus”.
o Elohym. Nome de Deus em plural.
o Criou no singular.
O Livro da Intenção.
“E disse”. Deus estabelece a sua vontade falada para com o homem.
Gn 1:28. “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a
terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo
o animal que se move sobre a terra”. Adão e Eva recebem a sua instrução:
o Frutificai.
o Multiplicai.
o Enchei a Terra.
o Sujeitai-a.
o Dominai.
Deus chama a Abrão com a intenção de ter um povo. Mas ainda não tem. Abrão precisa
nascer de novo. O povo de Deus sairia de Abraão, mas ainda não é real.
o Deus chama a Abraão.
o Deus dá um filho chamado Isaque para representar a Jesus no Moriá.
o Isaque tem a Jacó, o pai das tribos de Israel.
o José é vendido como escravo e termina em Egito.
o José após ser governador traz a sua família a morarem com ele em Egito.
o Depois de muitos anos, o Faraó esquece quem era José e escravizam os hebreus.
Gn 26:5 “Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus
preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis”. Abraão já tem a Lei de Deus com ele.
Alguns teólogos, que não aceitam o conceito de que o Pai, Filho e Espírito Santo estavam
manifestados lá, ensinando que dos três varões, somente um era Deus, e os outros dois eram
anjos. Este conceito entra em conflito porque dois dos varões que estavam com Abraão foram
com Ló, e no versículo 21 declara que Deus iria descer pessoalmente para ver este mal. Logo os
dois varões ou anjos que estavam com Ló eram Deus.
Tudo isto foi explicado pela razão de que no verso 17 a Divindade começa a conversar entre si,
dizendo que não ocultará a sua vontade a Abraão e começam a falar dele na sua frente.
Gn 18:19 “Porque eu o tenho conhecido, e sei que ele há de ordenar a seus filhos e à sua casa
depois dele, para que guardem o caminho do SENHOR, para agir com justiça e juízo; para que o
SENHOR faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado”.
Gn 26:5 “Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos,
os meus estatutos, e as minhas leis”.
Vontade de Deus. Gn
Lei de Abraão. Gn 26:5 Depois de Moisés. Dt 6:1
18:19
Mandados. Mishmereth.
Palavras de vigilância ou guarda
Preceitos. Mitsvah. Ordens de Mandamentos. Mitzvah
Deus.
Estatutos. Huquim. Limites. Estatutos. Huquim.
Leis. Torah. Instruções.
Praticar o Juízo. Mishpat. Juízos. Mishpat. Julgamento.
Guardar o Caminho. Dereh.
Praticar o Justiça. Tsedeká.
Dt 6:1 “Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR vosso
Deus para ensinar-vos, para que os cumprísseis na terra a que passais a possuir”.
A palavra LEI, ou Torah é um termo GENÉRICO, para todo tipo de colocação, por isso existem
algumas classificações.
As 613 leis são classificadas em 3 grupos. E cada um tem uma classificação bem específica:
1. Mandamentos
2. Estatutos
3. Juízos.
Mandamento.
< É uma lei que vem de Deus para mim, eu obedeço e volta para Deus, depois vem a
bênção >
Para o benefício de Deus.
Mitzvah. Contaram 49 mandamentos da Torah, entre eles os 10 principais.
É só cumprir sem ganhar nada.
É quando Deus quando te chama não te pergunta opinião, só te avisa que vai te usar. Vai
ser com emoção ou sem emoção.
Se trata daquilo que Deus não se agrada.
Se trata de entender do que ofende a Deus.
o Idolatria.
o Imoralidade.
o Adultério.
o Comportamento.
Estatutos.
< É uma lei que vem de Deus para mim, eu obedeço e fica em mim a bênção >
Para o meu benefício.
Huquim.
Deus não está preocupado em voltar para ele, é problema seu se faz ou não faz.
o Dízimo.
o Leis alimentares.
o Festas Bíblicas.
Ordenanças.
< É uma lei que vem de Deus para mim, eu recebo e Deus quer ver no próximo >
É para benefício do próximo.
Mishpatim. Justiça.
o Não pode haver Justiça sem um JUIZO (Mishpat).
Noé
Gênesis 6:5-8 "E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a
imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. 6 Então arrependeu-se o
Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. 7 E disse o Senhor:
Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil,
e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 8 Noé, porém, achou graça aos olhos
do Senhor".
É falso afirmar que Noé pregou e nenhuma alma se converteu, pois Noé não tinha a missão de
pregar arrependimento, e sim, somente de construir uma caixa para salvar as espécies de animais.
Os 120 anos.
Gn 6:3 "Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque
ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos".
Interpretação A: Esta seria a nova idade limite do ser humano em sua velhice, pois antes os
homens viviam até 900 anos, mas agora, Deus estaria limitando a sua vida na terra. O problema
desta interpretação é que não condiz com as idades de vida dos seguintes personagens que
ultrapassam os 400 anos nas próximas gerações de Noé, o que faz desta interpretação inválida.
Interpretação B. Os 120 anos seria o tempo da palavra de Juízo até a vinda do dilúvio sobre a
Terra. Dando esse tempo para Noé construir a arca. Apesar de algumas dúvidas na cronologia em
saber o exato momento em que Noé teve os seus filhos aos 500 anos, sendo 100 anos do dilúvio.
Mas é hoje, a teoria mais aceita.
As águas do dilúvio não voltaram para o seu lugar de origem, então, a partir do dilúvio começou a
existir a CHUVA como o novo ciclo da água sobre o planeta.
Gn 2:5 "E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que
ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia
homem para lavrar a terra".
O sistema do ciclo da água era de um vapor que saia da terra e regava a vegetação, e voltava
novamente para o solo.
Gn 2:6 "Um vapor, porém, subia da terra, e regava toda a face da terra".
Etnia
Deus separou os continentes para desfazer a unidade geográfica e separou a linguagem para
desfazer a unidade intelectual.
Gn 10:25; 1Cr 1:19 “[...] o nome de um foi Pelegue, porque nos seus dias foi dividida a terra [...]"
”Gn 11:9 “Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a linguagem de
toda a terra, e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra”.
O movimento das placas tectônicas foi imediato pelo poder de Deus, e a humanidade completa
participou da separação dos continentes.
Uma vez mais o planeta sofreu uma grande alteração por causa do pecado. A Terra original ficou
no passado, por isso Rm 8 diz que a própria criação aguarda com grande expectativa a
manifestação da Igreja com dores de parto, para que seja libertada do cativeiro do pecado pela
glória dos Filhos de Deus.
Rm 8:19-22 “Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus.
Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a
sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da
corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação,
conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora".
A idade de Abraão.
Gn 11:26 "E viveu Terá setenta anos, e gerou a Abrão, a Naor, e a Harã". Segundo este Texto,
mostra que Abraão nasceu aos 70 anos de Tera.
Gn 11:32 "E foram os dias de Terá duzentos e cinco anos, e morreu Terá em Harã". Este texto
declara que Tera morreu aos 205 anos.
Se Abraão (sabendo que o nome dele ainda era Abrão, mas para simplificar usaremos o nome final
de Abraão) tivesse nascido aos 70 de Tera, então (205 - 70 = 135) Abraão teria 135 anos quando o
seu pai morreu, e sabemos que Isaque nasceu aos 100 anos de Abraão, logo, Isaque teria
conhecido o seu avô. Mas essa não foi a realidade. Por quê?
Gn 12:4 "Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade
de setenta e cinco anos quando saiu de Harã". Este texto diz que Abraão tinha 75 anos quando
saiu de Harã após a morte do seu pai.
Então Abraão não nasceu aos 70 anos de Tera como entendemos todos. Será uma contradição ao
texto de Gn 11:26? Não, pois Gn 11:26 diz que Tera começou a ter filhos aos 70 anos, e o
primogénito era nomeado por último, neste caso Harã nasceu primeiro, depois Naor, e muito
depois Abraão.
Se Tera morreu com 205 anos, e Abrão tinha 75 nesse momento, então (205-75=130) Abraão
nasceu aos 130 anos de Tera.
22.20—25.18;
ISAQUE: O ELO COM AS PROMESSAS DE DEUS A ABRAÃO
26.1-33
25.19-34; 27.1—
A LUTA DE JACÓ PELAS PROMESSAS
36.43
O começo da luta 25.19-26
Tempo em que Israel habitou no Egito: 430 anos. Êxodo 12:40 "O tempo que os filhos de Israel
habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos".
Tempo em que Israel demorou no deserto antes de entrar na Terra prometida: 40 anos. (Nm
14:34)
Era uma das três convocações anuais (páscoa, pentecostes, tabernáculos) em que todos os
homens hebreus tinham de ir a Jerusalém a fim de participar de sua observação. Celebrava-se a
saída do Egito e a redenção efetuada com o cordeiro pascoal e portanto se considerava uma das
festas mais importantes do calendário hebraico.
Cada família tome um cordeiro ou cabrito sem mácula. Se a família for pequena, junte-se
com o seu vizinho.
o A questão não era para ajudar os necessitados.
o O alvo deste mandamento era que o Cordeiro teria que ser consumido em sua
totalidade.
o Uma família pequena não teria capacidade de consumir um cordeiro inteiro. Até
mais de duas famílias se uniam em uma casa.
Tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em
que o comerem.
o O sangue nas portas é o sinal e o selo de autoridade, pois representa o sangue do
Cordeiro.
o O sangue do cordeiro é simbologia do sangue de Jesus. Logo, a porta dessa família
foi selada por Cristo, nada poderá atingi-la.
o O sangue é símbolo de expiação.
o O sangue nas portas significa PERDÃO PARA ESSA FAMÍLIA.
o Os Judeus não tinham um lugar de reunião sagrado em sua estadia de Egito, por
isso, as suas casas eram o seu TEMPLO.
o Todos os que estariam fora do TEMPLO, ou seja, do corpo, seriam condenados.
A carne será assada no fogo por completo.
o A cultura judaica afirma que a melhor forma de preparar a carne na Pascoa seria
assada, porque somente assim se poderia manter a plenitude da carne. Se fosse
fervida ou cozida a carne se dissolveria e perderia a sua integridade.
o Jesus, sendo o nosso Cordeiro, não poderia passar por alguma facilidade na hora
do seu sofrimento, teria que ser “assado” por completo.
o A carne assada é para manter a INTEGRIDADE para o momento do jantar.
o O animal tinha que estar completo, com cabeça e pés, assado e servido na mesa.
o O animal completo indicava que todos tinham que participar da partição, ou seja,
todos são parte do grupo, todos são responsáveis por comer o animal.
o O motivo do animal ser inteiro era a UNIDADE na hora do jantar.
O que sobrar será queimado no fogo.
o Nada poderá sobrar e nem ser usado para outros fins.
Comerão vestidos nos lombos, calçados e com o cajado nas mãos.
o As vestes falam da natureza da ação.
o Lombos: Intimidade.
o Calçados: Evangelho. Obediência
Durante os sete dias da festa não se permitia que os israelitas tivessem em casa pão com levedura,
indicando assim que a nação redimida não devia viver em pecado. Matava-se o cordeiro e era
comido na noite do primeiro dia da festa.
A levedura ou fermento é símbolo bíblico para o pecado. Pela modificação do elemento natural.
“Ele é composto de seres vivos: fungos microscópicos – chamados leveduras – que se alimentam de
açúcar, liberando gás carbônico e álcool. Quando a massa é aquecida no forno, as leveduras se
multiplicam, ingerindo o açúcar e o amido contido na farinha de trigo”.
Jesus substituiu esta festividade pela Santa Ceia (Lc 22:7-20), sendo ele próprio a nossa páscoa,
"sacrificado por nós".
1Co 5:7 “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais
sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”.
Jesus se tornou em nossa Páscoa, por ele ser o Cordeiro ÍNTEGRO que expiou a nossa família, e
nos livrou da morte e da escravidão do pecado.
At 20:7 “E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que
havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite”.
Este versículo é usado para dizer que a Ceia e os cultos mudaram para Domingo, mas o
próprio texto afirma que no dia seguinte também haveria o partir do pão. Então o
Domingo não é dia exclusivo para a o Partir do Pão.
1Co 16:2 “No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar,
conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar”.
Pegando a frase “primeiro dia da semana”, a igreja tenta justificar as suas reuniões no
Domingo, pegando versos fora do contexto.
Este texto é uma estratégia de atividade social, não de Ceia ou de Culto.
No primeiro dia da semana depois da páscoa, o sacerdote apresentava o molho movendo-o diante
do Senhor, o Sustentador de seu povo.
O Molho movido é Cristo ressuscitando no primeiro dia da semana, em seguida sendo movido
sobre o povo, sendo pregado e manifestado em Espírito Santo em Seu povo.
A oferta das primícias é uma formosa figura profética de Cristo “primícias dos que dormem”.
1Co 15:20-23 “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que
dormem. 21 Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos
veio por um homem. 22 Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão
vivificados em Cristo. 23 Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de
Cristo, na sua vinda”.
O Espírito Santo foi derramado sobre os cento e vinte discípulos na festa de Pentecoste. O
resultado foi que três mil pessoas se converteram mediante a ungida pregação de Pedro. Eram as
primícias de uma grande colheita de almas.
Se anuncia que o Fim do Pentecostes é com Som de Trombeta. Lv 23:24 “Fala aos filhos de Israel,
dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas,
santa convocação”.
Números 28:11-15; 29:1-6. O tocar das trombetas proclamava o começo de cada mês, o qual se
chamava lua nova (Números 10:10). Observava-se a lua nova oferecendo sacrifícios pelo pecado e
holocaustos acompanhados de oblações de presente (Números 28:11-15).
O primeiro dia do sétimo mês; do ano religioso estava destinado como festa das trombetas.
Marcava o fim da estação da colheita e o primeiro dia do ano novo do calendário civil. Celebrava-
se entre os hebreus com grande festividade e alegria, e tinha início com toque de trombetas.
Ofereciam-se sacrifícios e não se permitia nele trabalho servil algum. O motivo da festa era
anunciar o começo do ano e preparar o povo para o apogeu das observâncias religiosas, a
celebração do dia da expiação e a da festa dos tabernáculos.
a) Os preparativos.
Aarão fazia uma expiação por seus próprios pecados e Figura 22 As roupas sacerdotais de
pelos dos outros sacerdotes: sacrificava um bezerro e linho branco
Diz uma nota na Bíblia de Jerusalém: "Azazel, como bem parece ter compreendido a versão siríaca,
é o nome de um demônio que os antigos hebreus e cananeus acreditavam que habitasse o
deserto, terra árida onde Deus não exerce a sua ação fecundante". Outros o interpretam como
Satanás ou, possivelmente, o lugar remoto para o qual era enviado o bode. Não obstante, estas
interpretações são errôneas, porque em nenhuma outra parte da Bíblia se encontra uma oferta a
demônios ou a Satanás e Deus proibiu expressamente sacrificar a demônios (17:7).
O maligno é um usurpador e indigno de ser reconciliado. Por outro lado, se fosse um lugar no
deserto do Sinai, seria difícil enviar um animal para lá quando Israel entrasse na Palestina.
Um deles era sacrificado para expiar o pecado e o outro, aquele sobre o qual o sumo sacerdote
colocava as mãos e confessava os pecados de Israel, representava o alijamento (lançar fora) da
culpa não somente da presença de Deus mas também da presença do povo. O bode era levado a
um lugar solitário e posto em liberdade para não mais voltar ao acampamento. Assim é com o
nosso Deus. Por meio de Cristo, nosso pecado e a culpa dele resultante estão alijados para
sempre. "Quanto está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões"
(Salmo 103:12).
Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, não necessitava oferecer sacrifício por si mesmo. Entrou uma
vez para sempre no lugar santíssimo (o céu), não levando o sangue de bodes mas seu próprio
sangue, e nos redimiu eternamente (Hebreus 9:11, 12). Ele tem um sacerdócio imutável e pode
"salvar perfeitamente os que se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles"
(Hebreus 7:24, 25).
Jesus não entregou o seu sangue a Satanás, ele entregou o sangue no Altar Original. O preço do
pecado não era “o sangue”, e sim “o sangue no Altar Original”.
Os israelitas construíam cabanas (por esta razão também era conhecida como a Festa das
Cabanas) e viviam nelas para lembrar-se dos anos em que haviam morado em tendas.
Era uma festa alegre. "E vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias" (23:40).
No primeiro dia os israelitas levavam ramos de palmeiras e de outras árvores frondosas,
regozijando-se no Senhor.
O motivo era recordar que Deus os havia ajudado, havia-lhes dado graça para suportar o
desconforto e as provas da peregrinação e os havia trazido à terra que manava leite e mel.
No último dia da festa, celebrava-se a provisão sobrenatural de água no deserto (João
7:37-39).
A festa das tendas ou dos tabernáculos ensina-nos que é dever cristão regozijarmo-nos no Senhor
lembrando-nos sempre da bondade de Deus que nos ajuda em nossa peregrinação. Algum dia os
peregrinos estarão no céu, "trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos", regozijando-
se na salvação de seu Deus e do Cordeiro (Apocalipse 7:9, 10). O desconforto da peregrinação já
será coisa passada e as vitórias serão motivo de gozo indizível.
Deviam apregoar a liberdade aos escravos hebreus, devolver ao dono originário a terra que
haviam adquirido dele e perdoar as dívidas dos outros.
Assim se punha freio ao desejo desmedido de acumular bens materiais, e se impedia que
houvesse extremos de pobreza e riqueza.
São evidentes certos paralelos entre a relação do israelita com seu terreno e as possessões
materiais do crente. Como o hebreu não era o verdadeiro dono de seu terreno, mas apenas o
utilizava provisoriamente, assim o crente deve considerar suas posses como algo temporal,
emprestado por Deus. O crente é apenas mordomo dos bens de seu Deus (Lucas 19:11-27). Por ser
estrangeiro e peregrino, acompanhado por Deus em sua viagem pela terra, já que sua verdadeira
pátria se encontra no céu, não deve apegar-se às coisas do presente mundo.
Josué
O Livro de Josué é a realização da Torá.
o A conquista da terra prometida é uma dádiva de Deus.
o A fidelidade de Josué e Calebe é um claro exemplo de comportamento e de como
Deus recompensa a obediência.
o Isso ensina que não há como usufruir das bênçãos de Deus sem sermos
compatíveis com a conduta estabelecida por Deus.
Josué, no primeiro versículo, ainda está mergulhado na perda de Moisés.
o Deus precisa pedir a Josué para se levantar.
o Deus precisa lembrar a Josué que Moisés morreu.
o Deus precisa lembrar a Josué que ele é responsável por um povo e não está
sozinho.
o Js 1:1-2 “E sucedeu depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR
falou a Josué, filho de Num, servo de Moisés, dizendo: 2 Moisés, meu servo, é
morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que
eu dou aos filhos de Israel”.
O tempo de luto de 30 dias já havia passado. Dt 34:8.
Deus lembra a Josué que ele é SERVO DE MOISÉS.
o Existe uma diferença entre ser servo do homem e ser servo de Deus.
o Deus deixou bem claro nos versos 1 e 2 que Josué ainda era servo de Moisés e
Moisés era servo de Deus.
1. Tera. Gn 11:24
a. O único homem que os seus 3 filhos fazem parte da linhagem de Jesus.
b. Abraão, pai de Jacó, pai de Judá, ascendência de Davi.
c. Naor, pai Betuel, pai de Raquel, esposa de Isaque.
d. Harã, que foi pai de Ló, pai dos Moabitas, de onde veio Rute, mãe de Obede, avó
de Davi.
2. Abraão. Gn 11:26
3. Isaque Gn 25:19
4. Jacó Gn 25:26
1. Moisés. Êx 3:1
2. Josué. Js 1:1
3. Anciãos. Jz 2:7
Juízes. Líderes que se levantavam de vez em quando para trazer um senso de liderança diante dos
desafios das nações vizinhas.
1. Otoniel. Jz 3:7
2. Eúde. 3:12
3. Sangar. Jz 3:31
4. Débora. Jz 4
5. Gideão. Jz 6
6. Tola. Jz 10:1
7. Jair. Jz 10:3
8. Jefté. Jz 10:6
9. Ibsã. Jz 12:8
10. Elom. Jz 12:11
11. Abdom. Jz 12:13
Leia com atenção a Apostila anexa Cronologia do Período dos Juízes de Thomas Tronco onde os
detalhes de datas são esclarecidos com excelência.
Todos aprendemos que Jesus tinha 30 anos quando começou o seu ministério. Mas isso não está
descrito na Bíblia.
Fatos:
O Batismo de Jesus.
Existe um ritual judaico de iniciação à sociedade chamado Bar Mitzvá (meninos, aos 13 anos) ou
Bat Mitzvá (meninas aos 12 anos), onde o filho será elogiado pelo seu pai legítimo, depois
receberá a benção do Pai, e também a liberação para a vida adulta.
A Cerimônia consiste em o Pai, autorizar seu filho(a), para prosperar, na sua vida espiritual,
profissional, afetiva. Jacó recebeu a benção de seu pai, e se tornou uma grande nação, Esaú não
recebeu, e não prosperou da mesma forma que seu irmão.
O princípio deste ritual é estabelecer uma identidade pública no Filho, fazendo ele se sentir amado
e incluído para a sua missão.
Segundo os orientadores do ritual, a maior importância não era a cerimonia em si, mas a cultura
da bênção dos pais em dar todo o suporte que eles precisariam para exercer o seu ministério
terreno.
Esta passagem não se refere ao Bar Mitzvá, pois somente poderia acontecer aos 13 anos por Jesus
ser do sexo masculino.
José não era o Pai legítimo de Jesus, sendo um conflito enorme na sociedade. Se José tivesse feito
o Bar Mitzvá de Jesus, estaria declarando eliminando a sua divindade, pois era algo que somente o
Deus Pai poderia fazer.
Quando Jesus, já adulto, chega diante de João Batista, há um sinal que indica que nesse exato
momento, está acontecendo o Bar Mitzvá.
Este argumento completo você achará no livro Bar Barakah de Craih Hill (não disponibilizado pelo
Instituto Bíblico O Reino da Graça).
1. Jo 2:23 “E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais
que fazia, creram no seu nome”.
2. Jo 5:1 “Depois disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém”.
3. Jo 6:4 “E a páscoa, a festa dos judeus, estava próxima”.
4. Jo 13:1 “Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de
passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo,
amou-os até o fim”.
Com estas 4 menções das festas da Páscoa se conclui que foram 3 anos de ministério e alguns
meses.
Aqui começa o desafio de Barnabé, pois ele não imagina que a velocidade de crescimento de Paulo
seria muito alta.
Barnabé começa o seu discipulado liderando a Paulo, mas com o passar do tempo, Paulo começa a
se destacar naturalmente. Neste ponto, um líder precisa perceber quando o liderado já o supera
em tudo.
Seguindo este padrão, vemos as posições Barnabé e Paulo foram mudando ao longo da
caminhada, até levarem à separação de ambos:
Gl 2:7 “Antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado,
como a Pedro o da circuncisão”.
Ambos teriam públicos diferentes para servir no Reino, não haveria necessidade de conflito até o
momento em que Pedro estava querendo converter os gentios em judeus, entrando no território
de Paulo.
Gl 2:11,14 “E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. 14 Mas,
quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro
na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que
obrigas os gentios a viverem como judeus?”.
Paulo sabia que Pedro era o líder, mas líder do seu território ministerial, ou seja, da
evangelização dos judeus.
“Porque era repreensível” se refere que Pedro cometeu um erro, e que Paulo tinha a
autoridade de confrontá-lo.
Paulo exigiu que Pedro não fosse hipócrita. Pois Pedro, sendo judeu, vivia como gentio, e
estava exigindo aos gentios a viverem como judeus.
Isto se deve ao conflito interno de Pedro no comando de Deus “mata e come” se referindo
a um animal impuro (At 10:13-15). Nesse momento, Pedro, provavelmente percebeu que
costumes da Lei de Moisés poderiam atrapalhar entender a Graça.
Gl 1:1 “Paulo, apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo, e
por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos)”.
Paulo sempre sofreu perseguição pelos líderes tradicionais da igreja, que não o
reconheciam como Apóstolo.
Na cartão ao gálatas, Paulo dá para perceber que não estava com mais paciência de lidar
com essa perseguição.
Paulo fala quem ele é e conta a suas origens no capítulo 1.
Paulo no primeiro versículo ele já deixa claro que é apóstolo, chamado por Deus e não
pelos homens.
No cap. 2 Paulo fala do seu conflito com Pedro e como estava sendo como os fariseus.
1. Atos 13 – 14.
2. Barnabé e Paulo vão para a igreja em Antioquia, Síria.
3. Passam por Chipre, a ilha até Salamina anunciavam a Palavra nas sinagogas. João Marcos
estava com eles.
4. Atravessam a ilha a pé pregando o evangelho.
5. Em Pafos Paulo adota com formalidade o seu nome romano, onde o mago Barjesus lhes
fez oposição e foi ferido com cegueira pela autoridade de Deus em Paulo.
6. Navegaram para Ásia menor: Perge.
7. João Marcos retorna antes de terminar a missão. Paulo fica irritado com ele.
8. Visitam a cidade da Antioquia, na região da Pisídia após andar 260km a pé na Via Augusta,
lugar cheio de assaltantes.
9. Paulo prega na sinagoga e atrai quase toda a cidade, provocando inveja aos judeus que
começaram a insultá-lo. Então Paulo decide investir nos gentios, os que ficaram muito
ALEGRES.
10. Mas os judeus perseguiram a Paulo e o expulsaram daquela região, mas os que cristãos
que ficaram estavam alegres e cheios do Espírito Santo.
1. Atos 19
2. Saindo de Antioquia da Síria, volta pelas regiões e cidades superiores.
3. Visita as comunidades da região de Galácia e Frígia.
4. Chega até Éfeso.
5. Impõe as mãos em Apolo.
6. Fica trabalhando no evangelho por 2 anos na escola de Tirano. Através desta escola todos
os que moravam na Ásia ouviram a Palavra.
7. Tem conflitos com os sacerdotes e com multidões que veneravam a deusa Diana dos
efésios porque as pessoas estavam queimando os seus livros e ídolos pagãos.
8. Partiu para a região de Macedônia, possivelmente visitou os lugares da sua segunda
viagem: Tessalônica, Bereia e Corinto.
9. Decidiu voltar pelas cidades da Macedonia e em Filipos pega um barco até Trôade.
10. Chega em Trôade e fica 7 dias onde faz uma pregação muito longa e cai um jovem e morre
por ter dormido na mensagem de Paulo.
11. Se encontra com os seus discípulos em Assôs.
12. Foram até Mitilene e navegaram dali até Quios.
13. Vai para Mileto e se despede deles.
14. Viaja pelo Mar Mediterrâneo por várias cidades até Tiro onde permanece 7 dias.
15. Começa a sua viagem para Jerusalém por terra.
16. Passa por Ptolemaida e Cesaréia, visitando a muitos irmãos. Todos lhe recomendam não ir
a Jerusalém.
17. Chegando em Jerusalém busca se encontrar com os Apóstolos.
1. Em Jerusalém entra no templo e fica por vários dias até que é preso pelos Judeus da Ásia.
2. Os judeus procuravam mata-lo, até que as autoridades souberam e o prenderam
formalmente.
3. Os soldados o levam preso.
4. Os romanos o apresentam ao Sinédrio para ser julgado, mas não acontece nada.
5. É enviado a Cesaréia com escolta por ser cidadão romano.
6. É julgado pelo procurador Félix.
7. Permanece na fortaleza e recebe permissão de visitas.
8. É julgado pelo procurador Festo diante do rei Agripa.
9. Paulo Apela a César.
10. É preso sob a guarda do centurião Júlio.
11. Passam em Sidom, onde Júlio lhe permite ver os amigos.
12. Viaja para abaixo de Chipre.
13. Os ventos eram contrários, mas chegaram a Mirra, na região de Lícia.
14. Subiram em um navio que navegava para Itália.
15. Por muitos dias navegaram sem rumo chegaram a Cnido.
16. Costeando dificilmente passaram por Creta até um lugar chamado Bons Portos.
17. Paulo adverte que não é prudente navegar, mas não creram nas palavras de Paulo.
18. Passa por uma tempestade que faz o barco naufragar e ficam em Malta passando lá o
inverno.
19. Na primavera embarca para Siracusa ficando ali 3 dias.
20. Costeando chegaram a Régio e esperaram um bom vento para continuar navegando.
Acessos de internet:
http://www.americanbible.org
http://www.abiblia.org
http://www.unitedbiblesocieties.org
http://www.sbb.org.br
https://solascriptura-tt.org
http://bibliateca.com.br
http://www.prazerdapalavra.com.br
http://www.theword.net
http://biblialtt.org
http://www.almeidarecebida.org
http://www.biblias.com.br