Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
IGREJA UNA, SANTA, CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA DE JESUS CRISTO.
FUNDAMENTOS: MAGISTÉRIO, TRADIÇÃO, SAGRADAS ESCRITURAS.
EXTRA: DOGMAS, MILAGRES.
DOUTRINA CRISTÃ: CREDO, PAI NOSSO, MANDAMENTOS, SACRAMENTOS.
Livros: Bíblia, Catecismo da Igreja Católica, Código de Direito Canônico Extra: Manual
de Indulgências (Enchiridion Indulgentiarum), Compêndio dos símbolos, definições e
declarações de fé e moral (Denzinger, Enchiridion Symbolorum), Fundamentals of
Catholic Dogma Ludwig Ott.
1. Bíblia;
2. Catecismo (Interpretação e Ensino da Igreja);
3. A oração Santo Afonso Maria de Ligório;
4. Manual de Indulgências (oficial da Igreja);
5. Filotéia São Francisco de Sales;
6. Moradas do Castelo Interior Santa Teresa de Ávila;
7. Preparação para a morte Santo Afonso Maria de Ligório;
8. Legenda Áurea (vidas de santos) Beato Jacopo de Varazze;
9. Missal e manuais oficiais de rituais;
10. Código de Direito Canônico (normas jurídicas do direito canônico que regulam a
organização da Igreja Católica Romana (de rito latino));
11. Denzinger (documentos oficiais dos Papas ao longo da história);
12. Fundamentals of Catholic Dogma Ludwig Ott;
13. Livros de Santo Tomás de Aquino (filosofia cristã);
14. História da Igreja Daniel-Rops;
15. Didaqué, Patrística e Catena Aurea.
Extra: Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem São Luís Maria Grignion de
Montfort, Imitação de Cristo Tomás de Kempis, A regra de São Bento.
Quem reza se salva, quem não reza se condena. - Santo Afonso Maria de Ligório.
O que é que eu vim fazer nesse mundo? Eu vim a esse mundo para amar e servir a Deus e
através do meu amor e meu serviço me unir a Ele um dia na felicidade eterna do Céu. Ponto.
Acabou. - Padre Paulo Ricardo.
O contrário do amor não é necessariamente o ódio, pode ser usar o outro. - Padre Paulo
Ricardo.
O amor supera a justiça. A justiça é dar ao outro o que é dele. O amor é dar ao outro o que é
meu. - Papa Bento XVI.
Amar significa não somente querer bem e fazer o bem, mas antes de tudo, na raiz, acolher os
outros, abrir lugar aos outros, dar espaço aos outros. - Papa Francisco.
“Eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do
2
inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que
ligares na terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra, será desligado nos
céus”; “Ensinai-os a observar tudo o que vos mandei. Eis que estou convosco todos os dias,
até o fim dos tempos”. - Nosso Senhor Jesus Cristo.
Não cometer em relação a Igreja (Una, Católica, Apostólica, Santa e inspirada há quase
2000 anos pelo Espírito Santo, através, do Santo Padre e dos Bispos reunidos com ele) o
mesmo erro que Judas cometeu em relação a Jesus, pois ele queria que o Jesus real que estava
na frente dele se adequasse ao conceito de jesus que ele tinha na cabeça dele. Ele imaginava
Jesus reinando no mundo material e subjugando os inimigos de Israel ao invés de morrendo
humilhado por nossos pecados, ele entregou então Jesus pois não acreditava que Jesus
morreria – acreditava o oposto: por estar sem saída, acreditava que Jesus manifestaria logo
Seu poder no mundo material. Da mesma forma, algumas pessoas nos dias de hoje não
querem se adaptar à Igreja real que está exercendo Sua missão com perfeição: os Teólogos da
Libertação pensam que a Igreja é socialista e começam a mexer na liturgia, reinterpretar
documentos e Concílios... tentam adequar a Igreja ao que eles imaginam ser igreja; os radicais
tradicionalistas fazem o mesmo ao tentarem estacionar a Igreja na Idade Média etc. -
Guilherme Cadoiss.
Assim diz o Senhor: “Maldito aquele que confia no ser humano, que na carne busca a
sua força e afasta do Senhor seu coração!” – Jeremias 17,5.
(Observação: eu sei que é errado e não fico desconfiando das pessoas porque isto se enquadra
no pecado do juízo ou suspeita temerária (o) e o certo é esperar boas intenções das pessoas.)
1) No Ensinamento do Espírito Santo que nos é dado através do Santo Padre da Santa
Igreja Católica, que consiste: nas Declarações Ex Cathedra e nas Decisões do Sagrado
Magistério junto do Papa, nos Dogmas e no Símbolo dos Apóstolos, no Catecismo;
2) Na Bíblia Sagrada;
3) Na minha esposa que através do Sacramento do Matrimônio se tornou uma só carne
comigo, ou seja, eu confiando nela é estar confiando em mim mesmo, no sentido mais
extremo da palavra confiança.
Não ceder para a mãe de todas as heresias que é o gnosticismo que procura Verdades Eternas em
lugares onde não é a Santa Igreja Católica, porque as Verdades Eternas conhecidas são os Dogmas
Católicos e eles são revelados (e não encontrados) pelo Espírito Santo através da Igreja, quem tenta
encontrá-los fora da Igreja perde tempo pois não os encontra e ainda entra numa busca perigosíssima
que pode levar a pessoa a cair num poço de heresias que não consiga sair depois, quando ela se
submete a experimentar ocultismo, esoterismo, filosofias e religiões falsas.
3
Lição preliminar da doutrina cristã e suas partes principais
1) Sois cristão?
Sim, sou cristão pela graça de Deus.
8) Como é que temos a certeza de que a Doutrina Cristã, que recebemos da Santa Igreja
Católica, é verdadeira? Temos a certeza de que a Doutrina Cristã, que recebemos da Igreja
Católica, é verdadeira, porque Jesus Cristo, autor divino desta doutrina, a confiou por meio
dos seus Apóstolos à Igreja Católica, por Ele fundada e constituída Mestra infalível de todos
os homens, prometendo-Lhe a sua divina assistência até à consumação dos séculos.
10-14) As partes principais e mais necessárias da Doutrina Cristã são quatro: o Credo, o
Pai Nosso, os Mandamentos e os Sacramentos.
O Credo ensina-nos os principais artigos (dogmas) da nossa santa Fé. O Pai Nosso
ensina-nos tudo o que devemos esperar de Deus, e tudo o que Lhe devemos pedir. Os
Mandamentos ensinam-nos tudo o que devemos fazer para agradar a Deus; em resumo, amar
a Deus sobre todas as coisas, e amar ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. A
doutrina dos Sacramentos faz-nos conhecer a natureza e o bom uso desses meios que Jesus
Cristo instituiu para nos perdoar os pecados, comunicar-nos a sua graça, e infundir e aumentar
em nós as virtudes da Fé, da Esperança e da Caridade.
4
Do símbolo dos Apóstolos, chamado vulgarmente o Credo
19) Que quer dizer a palavra "creio" que dizeis no começo do Símbolo?
A palavra "creio" quer dizer: eu tenho por absolutamente verdadeiro tudo o que nestes doze
artigos se contém; e o creio mais firmemente do que se o visse com os meus olhos, porque
Deus, que não pode nem enganar-Se nem enganar-nos, revelou estas verdades à Santa Igreja
Católica, e por meio d’Ela as revela também a nós.
868) São porventura os mistérios contrários à razão? Os mistérios são superiores, porém
5
não contrários à razão; e até a própria razão nos persuade a admiti-los.
871 e 878) O que é a Sagrada Escritura (Bíblia)? Não pode haver erro na Sagrada Escritura?
A Sagrada Escritura é a coleção dos livros escritos pelos Profetas e pelos Hagiógrafos, pelos
Apóstolos e pelos Evangelistas, por inspiração do Espírito Santo, recebidas pela Igreja como
inspirados. Na Sagrada Escritura não pode haver erro algum, porque, sendo toda inspirada, o Autor
de todas as suas partes é o próprio Deus. Isto não obsta a que nas cópias e traduções da mesma
Sagrada Escritura se tenha dado algum engano ou dos copistas ou dos tradutores. Não obstante, nas
edições revistas e aprovadas pela Igreja Católica não pode haver erro no que respeita à fé ou à moral.
(CIC 133 A Igreja “exorta com veemência e de modo peculiar todos os fiéis cristãos (…) a que, pela
frequente leitura das divinas Escrituras, aprendam ‘o conhecimento do Cristo Jesus’ (Fl 3,8). Com
efeito, ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”.)
(CIC 134-141 Resumindo: ●“Omnis Scriptura divina unus liber est, et hic unus liber est Christus,
quia omnis Scriptura divina de Christo loquitur, et omnis Scriptura divina in Christo impletur – Toda
a Escritura divina é um único livro. Este livro único é Cristo, já que toda Escritura divina fala de
Cristo, e toda Escritura divina se cumpre em Cristo”.
●“As Sagradas Escrituras contêm a Palavra de Deus e, por serem, inspiradas, são verdadeiramente
a Palavra de Deus”.
● Deus é o autor da Sagrada Escritura e, ao inspirar seus autores humanos, age neles e por meio
deles. Fornece assim a garantia que seus escritos ensinem, sem erro, a verdade salvífica.
● A interpretação das Escrituras inspiradas deve, antes de tudo, estar atenta àquilo que Deus quer
revelar por intermédio dos autores sagrados para nossa salvação. O que vem do Espírito só é
plenamente entendido pela ação do Espírito”.
● A Igreja recebe e venera como inspirados os 46 livros do Antigo Testamento e os 27 livros do Novo
Testamento.
● Os quatro Evangelhos ocupam lugar central, já que Cristo Jesus é seu centro.
● A unidade dos dois Testamentos decorre da unidade do projeto de Deus e de sua revelação. O
Antigo Testamento prepara o Novo enquanto o Novo cumpre o Antigo. Os dois iluminam-se
reciprocamente. Os dois são verdadeira Palavra de Deus.
●“A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras da mesma forma como o próprio Corpo do
Senhor”: ambos alimentam e dirigem toda a vida cristã. “Lâmpada para meus passos é tua palavra,
e luz no meu caminho” (Sl 119,105).)
6
Da oração em geral
258) Temos nós esperança fundamentada de obter por meio da oração os auxílios e graças de
que necessitamos?
A esperança de obter de Deus as graças de que necessitamos, é fundamentada nas promessas
de Deus onipotente, misericordioso e fidelíssimo, e nos merecimentos de Jesus Cristo.
261) Se a oração tem tanta eficácia, como é que tantas vezes não são atendidas as nossas
orações?
Muitas vezes as nossas orações não são atendidas, ou porque pedimos coisas que não convêm
à nossa salvação eterna, ou porque não pedimos como deveríamos.
262) Quais são as coisas que principalmente devemos pedir a Deus? Devemos principalmente
pedir a Deus a sua glória, a nossa salvação eterna e os meios para alcançá-la.
264) Se Deus sabe tudo aquilo de que necessitamos, por que devemos rezar?
Embora Deus saiba tudo aquilo de que necessitamos, quer todavia que nós Lho peçamos, para
reconhecermos que é Ele que dá todos os bens, para Lhe testemunharmos a nossa humilde
submissão, e para merecermos os seus favores.
265) Qual é a primeira e a melhor disposição para tornar eficaz a nossa oração?
A primeira e a melhor disposição para tornar eficaz a nossa oração é estar em estado de
graça, ou, não o estando, ao menos desejar recuperar esse estado.
266) Quais outras disposições são necessárias para bem rezar? Para bem rezar requerem-se
especialmente: Recolhimento – Quer dizer: pensar que estamos falando com Deus; e, por
isso, devemos orar com todo o respeito e devoção, evitando, quanto possível, as distrações,
que são todos os pensamentos estranhos à oração.
Humildade – Quer dizer: reconhecer sinceramente a nossa indignidade, incapacidade e
miséria, acompanhando a oração com a compostura do corpo.
Confiança – Quer dizer que devemos ter firme esperança de ser atendidos, se daí provier a
glória de Deus e o nosso verdadeiro bem.
Perseverança – Quer dizer que não devemos cansar-nos de orar, se Deus não nos atender
imediatamente, mas, sim, que devemos continuar a orar ainda com mais fervor.
Resignação – Quer dizer que devemos conformar-nos com a vontade de Deus, que conhece
melhor do que nós o que é necessário para a nossa salvação eterna, mesmo no caso em que as
nossas orações não fossem atendidas.
7
274) Deus sempre atende as orações bem feitas?
Sim, Deus atende sempre as orações bem feitas; mas da maneira que Ele sabe ser mais útil
para a nossa salvação eterna, e nem sempre de acordo com a nossa vontade.
338) Qual a devoção à Virgem Maria que a Igreja nos recomenda de modo especial?
A devoção que a Igreja nos recomenda de modo especial em honra à Santíssima Virgem é a
recitação do santo Rosário.
371) Qual é a diferença do culto que prestamos a Deus e o culto que prestamos aos Santos?
Entre o culto que prestamos a Deus e o culto que prestamos aos Santos há esta diferença: que
a Deus adoramo-Lo por sua excelência infinita, ao passo que aos Santos não os adoramos, em
vez disso, somente os honramos e veneramos como amigos de Deus e nossos intercessores
junto a Ele. O culto que prestamos a Deus chama-se latria, isto é, de adoração, e o culto que
prestamos aos Santos chama-se dulia, isto é, de veneração aos servos de Deus; enfim o culto
especial que prestamos a Maria Santíssima chama-se hiperdulia, isto é, veneração muito
especial, como a Mãe de Deus.
341) Quando dizemos que um Santo concedeu uma graça, o que queremos dizer?
Quando dizemos que um Santo concedeu uma graça, queremos dizer que esse Santo obteve de
Deus aquela determinada graça.
8
Pai Nosso
284) Por que, invocando a Deus no princípio da oração dominical, O chamamos nosso Pai?
No princípio da oração dominical chamamos a Deus nosso Pai para despertar a nossa
confiança na sua infinita bondade, visto sermos seus filhos.
285) Por que podemos nós dizer que somos filhos de Deus?
Somos filhos de Deus:
1. porque Ele nos criou à sua imagem e nos conserva e governa com a sua providência;
2. porque, por especial benevolência, Ele nos adotou no Batismo como irmãos de Jesus
Cristo e co-herdeiros, juntamente com Ele, da eterna glória.
286) Por que chamamos a Deus Pai nosso, e não Pai meu?
Chamamos a Deus Pai nosso e não Pai meu, porque todos somos seus filhos, e portanto
devemos considerar-nos e amar-nos todos como irmãos, e orar uns pelos outros.
287) Estando Deus em toda a parte, por que é que Lhe dizemos: que estais no Céu?
Deus está em toda a parte; mas dizemos: Pai Nosso que estais no Céu, para elevar os nossos
corações ao Céu, onde Deus se manifesta na glória aos seus filhos.
9
Mandamentos de Deus e da Igreja
Os Mandamentos da Lei de Deus são dez: os três primeiros pertencem à honra de Deus
e os outros sete ao proveito do próximo.
Estes dez Mandamentos se encerram em dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a nós mesmos.
10
Natureza dos Sacramentos
517) Por que chamais aos Sacramentos sinais sensíveis e eficazes da graça?
Chamo aos Sacramentos sinais sensíveis e eficazes da graça, porque todos os Sacramentos
significam, por meio de coisas sensíveis, a graça divina que eles produzem na nossa alma.
518) Explicai com um exemplo como os Sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça.
No Batismo, o ato de derramar a água sobre cabeça da pessoa, e as palavras: Eu te batizo, isto
é, eu te lavo, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, são um sinal sensível do que o
Batismo opera na alma; porque assim como a água lava o corpo, assim a graça, dada pelo
Batismo, purifica a alma, do pecado.
11
Do efeito principal dos Sacramentos, que é a graça
532) Só com as nossas forças, podemos nós fazer alguma coisa que nos seja útil para a vida
eterna?
Sem o auxílio da graça de Deus, só com as nossas forças, não podemos fazer nada que nos
seja útil para a vida eterna.
12
Dos dons do Espírito Santo
(CIC 1832 Os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo forma em nós como
primícias da glória eterna.)
Considerando os frutos do Espírito Santo como sendo todos os atos últimos e
deleitáveis das virtudes e dos dons - ou, em outras palavras, como todas as obras virtuosas
com que nos comprazemos -, sua enumeração deveria ser muito extensa. Entretanto, São
Paulo Apóstolo distingue apenas doze em sua Epístola aos Gálatas: "O fruto do espírito é a
caridade, a alegria, a paz, a paciência, a longanimidade, a bondade, a benignidade, a
mansidão, a fidelidade, a modéstia, a continência, a castidade". (Gl 5, 22-23).
A propósito, Santo Agostinho explica que São Paulo não tinha o intuito de dar o
número exato desses dons, mas apenas mostrar o "gênero de coisas" em que devemos buscá-
los.
Santo Tomás, por sua vez, considera adequada essa enumeração paulina, explicando
que "todos os atos dos dons e das virtudes podem, com certa conveniência, ser reduzidos a
esses frutos". E classifica os frutos enumerados pelo Apóstolo conforme os diferentes modos
pelos quais o Espírito Santo procede conosco. A mente humana, esclarece o Doutor Angélico,
deve estar ordenada em si mesma, em relação ao que está ao seu lado e em relação ao que lhe
é inferior. Os três primeiros frutos do Espírito Santo - caridade, alegria e paz - ordenam a alma
em si mesma em relação ao bem, enquanto a paciência e longanimidade o fazem em relação
ao mal. Bondade, benignidade, mansidão e fidelidade a ordenam em relação aos outros; e
modéstia, continência e castidade, em relação àquilo que lhe é inferior.
13
Virtudes Sobrenaturais
Virtudes Teologais
858) Basta, para o cristão se salvar, o ter recebido no batismo as virtudes Teologais?
Para quem tem o uso da razão, não basta o ter recebido no Batismo as virtudes teologais; mas
é necessário fazer frequentemente atos destas virtudes.
937) Quais são as boas obras de que se nos pedirá conta particular no dia do Juízo?
As boas obras de que se nos pedirá conta particular no dia do Juízo são as obras de
misericórdia.
14
1. Fé
(CIC 30 “Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor!” (SI 105,3). Se o homem pode
esquecer ou rejeitar Deus, este, da sua parte, não cessa de chamar todo homem a procurá-lo,
para que viva e encontre a felicidade. Esta busca, porém, exige do homem todo o esforço de
sua inteligência, a retidão de sua vontade, “um coração reto”, e também o testemunho dos
outros, que o ensinam a procurar Deus.)
2. Esperança
933) Que significam os diversos prêmios prometidos por Jesus Cristo nas Bem-aventuranças?
Os diversos prêmios prometidos por Jesus Cristo nas Bem-aventuranças significam todos, sob
diversos nomes, a glória eterna do Céu.
16
assegurar melhor a salvação eterna.
3. Caridade
951) Além da gravidade da matéria, que mais se requer para haver um pecado mortal?Além da
18
gravidade da matéria, para haver um pecado mortal requer-se a plena advertência desta
gravidade, e a vontade deliberada de cometer o pecado.
962) Por que se chamam estes pecados particularmente pecados contra o Espírito Santo?
Chamam-se estes pecados particularmente pecados contra o Espírito Santo, porque se
cometem por pura malícia, o que é contrário à bondade que se atribui ao Espírito Santo.
963) Quais são os pecados que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus?
Os pecados que bradam ao Céu e pedem vingança a Deus são quatro:
1. homicídio voluntário.
2. pecado impuro contra a natureza.
3. opressão dos pobres, principalmente órfãos e viúvas.
4. não pagar o salário a quem trabalha.
964) Por que se diz que estes pecados pedem vingança a Deus?
Diz-se que estes pecados pedem vingança a Deus, porque o diz o Espírito Santo, e porque a
sua malícia é tão grave e manifesta, que provoca o mesmo Deus a puni-los com os mais
severos castigos.
20
Morte
● Laudo pericial: caso a morte aconteça por motivos violentos ou acidentes, o corpo é
encaminhado ao Instituto Médico Legal e é preciso esperar o atestado de óbito. O responsável
pela perícia (geralmente o médico legista) deve, então, escrever o seu parecer sobre a causa da
morte e também outras questões que possam ser relevantes em uma investigação criminal.
Apenas quando o laudo está pronto e o corpo é liberado é que a família pode dar sequência ao
processo, direcionando o corpo para o sepultamento. Vale lembrar que essa etapa é essencial
nos tipos de morte mencionados para que problemas futuros sejam evitados, como até mesmo
uma possível exumação.
● Guia de sepultamento: trate-se de outro documento fundamental, que deve ser entregue
ao cemitério; A guia de sepultamento é o último passo em relação aos documentos para que a
pessoa possa ser sepultada de acordo com a lei.
Execução:
● O ministro (geralmente o padre) faz o Rito das Exéquias no velório e também pode
estendê-lo até o sepultamento, e finaliza na missa do sétimo dia.
● As prescrições do Rito das Exéquias e da Última Encomendação e Despedida estão no
livro “Ritual Romano”.
● Proibição em algumas solenidades e domingos do Advento, Quaresma e da Páscoa.
● É possível levar o corpo e fazer o velório na Igreja com missa.
● É possível cremação, porém as cinzas devem ser, sepultadas ou mantidas, em local
sagrado autorizado pela Igreja; não podendo dispensá-las na terra, ar, ou água; e não podendo
o motivo da cremação ser contrário à Fé Católica.
● O padre pode dar mais suporte com o luto da família indo na residência para fazer
rituais e orações, como o Tríduo de Apoio às Famílias Enlutadas.
Como solicitar uma missa de sétimo dia na Igreja? Para solicitar uma missa de sétimo
dia, basta ir à secretária da igreja do seu bairro ou outra que você goste. Lá, vão perguntar
sobre a intenção da celebração e se pode colaborar com qualquer quantia, porém ela não é
obrigatória. Assim, na data marcada durante a oração da Eucaristia será pronunciado que a
missa é em intenção à memória e darão o nome do falecido. Aproveite e convide as pessoas
para irem assistir à missa e, assim, todos rezarem juntos para a alma da pessoa descansar em
paz.
22
Das indulgências
795) De que maneira nos perdoa a Igreja a pena temporal por meio das indulgências?
A Igreja perdoa a pena temporal por meio das indulgências, aplicando-nos as satisfações
superabundantes de Jesus Cristo, da Santíssima Virgem e dos Santos, as quais formam o que
se chama o tesouro da Igreja.
798) Que é a indulgência plenária? A indulgência plenária é a que perdoa toda a pena
temporal devida pelos nossos pecados. Por isso, se alguém morresse depois de ter recebido
esta indulgência, iria logo para o céu, inteiramente isento das penas do Purgatório.
799) Que é a indulgência parcial? A indulgência parcial é a que perdoa só uma parte da pena
temporal, devida pelos nossos pecados.
801) Em que apreço devemos ter as indulgências? Devemos ter as indulgências em muito
grande apreço, porque com elas se satisfaz a justiça de Deus e mais depressa e mais
facilmente se alcança a posse do céu.
24
Modelo de Confissão
(Tanto dias, semanas ou meses): Minha última Confissão foi há pouco mais de um mês.
- (Após o término da Confissão dos pecados pode-se acrescentar): Peço perdão pelos pecados
esquecidos e mal confessados.
(Depois, pergunte sobre o Ato de Contrição e ouça com respeito e atenção as palavras do
confessor).
(Por fim, depois da Absolvição dada pelo padre “Eu te absolvo dos teus pecados, em nome do
Pai e do Filho e do Espírito Santo”, pergunte sobre a Penitência e cumpra-a).
“Se queres entrar para a vida eterna, guarda os Mandamentos.” (Mt 19, 16-17)
25
2. Arrependimento: dor sincera dos pecados cometidos.
3. Propósito: vontade de não querer pecar mais.
4. Confissão: contar meus pecados ao padre.
5. Satisfação: rezar ou cumprir alguma penitência que o padre mandar.
Condições de pecado
Ato de Contrição
“Mas é tão difícil ter contrição perfeita!” – poderá alguém pensar. Puro engano! Para
dar-nos essa graça, Deus exige de nós uma atitude bem ao nosso alcance: desejá-la realmente
e pedi-la com insistência.
Ato: Meu Deus, eu me arrependo, de todo coração de todos meus pecados e os detesto,
porque pecando não só mereci as penas que justamente estabelecestes, mas principalmente
porque Vos ofendi a Vós, sumo Bem e digno de ser amado sobre todas as coisas. Por isso,
proponho firmemente, com a ajuda da vossa graça, não mais pecar e fugir das ocasiões
próximas de pecar. Amém.
Questionário
26
937) Quais são as boas obras de que se nos pedirá conta
particular no dia do Juízo? As boas obras de que se nos pedirá
conta particular no dia do Juízo são as obras de misericórdia.
940) As obras de misericórdia corporais são:
1 Dar de comer a quem tem fome; 959) Os vícios ou pecados
2 Dar de beber a quem tem sede; capitais vencem-se com a
3 Vestir os nus; prática das virtudes opostas.
4 Dar pousada aos peregrinos; Assim, a soberba (orgulho)
5 Assistir aos enfermos; vence-se com a humildade;
6 Visitar os presos; a avareza, com a liberalidade
7 Enterrar os mortos.
(generosidade);
941) As obras de misericórdia espirituais são:
1 Dar bom conselho; a luxúria, com a castidade;
2 Ensinar os ignorantes; a ira, com a paciência;
3 Corrigir os que erram; a gula, com a temperança;
4 Consolar os aflitos; a inveja, com a caridade;
5 Perdoar as injúrias; a preguiça, com a diligência e
6 Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo; fervor no serviço de Deus.
7 Rogar (rezar) a Deus por vivos e defuntos.
922) As Bem-aventuranças evangélicas são oito:
1. Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino do Céu.
São aqueles cujos corações são desapegados de riquezas; fazem bom uso delas, se as
possuem; não as procuram com ânsia, se não as têm; e sofrem com resignação a perda
delas se lhes são tiradas.
2. Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra.
São aqueles que tratam o próximo com bondade, e lhe sofrem com paciência os
defeitos e as ofensas que dele recebem, sem queixas, ressentimentos ou vingança.
3. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
São aqueles que sofrem com resignação as tribulações, e que se afligem pelos pecados
cometidos, pelos males e pelos escândalos que se veem no mundo, por se verem
distantes do céu, e pelo perigo de o perder.
4. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
São aqueles que anseiam ardentemente crescer cada vez mais na graça de Deus e na
prática de boas obras e virtude.
5. Bem-aventurados os que usam de misericórdia, porque alcançarão misericórdia.
São aqueles que amam a Deus, e por amor de Deus, amam ao seu próximo, se
compadecem das suas misérias, quer corporais como espirituais, e procuram socorrê-
lo conforme as suas forças e o seu estado.
6. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
São aqueles que não têm nenhum afeto ao pecado, sempre dele se afastam, e evitam
sobretudo todo tipo de impureza.
7. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.
São aqueles que conservam a paz com o próximo e consigo mesmos, e se esforçam por
estabelecer a paz entre aqueles que estão em discórdia.
8. Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o
reino do Céu.
São aqueles que suportam com paciência os escárnios, as censuras, as perseguições por
causa da Fé e da Lei de Jesus Cristo.
27
Livro – Para estar com Deus – de Francisco Faus
Soberba ou orgulho: vaidade, exibicionismo, falar de si, não saber ouvir os outros, ficar
arrasado com uma pequena humilhação, preocupar-se demais com o que os outros pensam de
si, agir de modo diferente quando está a sós e quando é visto…
Avareza: não ajudar os necessitados, ficar indiferente ante os problemas sociais da pobreza e
da miséria, ser avarento do tempo, do afeto, da colaboração possível, dos pequenos serviços
no lar, do sacrifício dedicado ao apostolado, do que poderia emprestar e não quer…
Luxúria: olhares sensuais pela rua, na televisão, na internet, na banca de jornais, etc.; flertar
frivolamente no trabalho; ter maus pensamentos ou desejos não afastados com a devida
rapidez…
Ira: irritações, impaciências, raiva, respostas bruscas, reclamações ásperas, xingações,
explosões…
Gula: excessos no comer e no beber; exigir requintes; abusar de chocolate, cerveja, doce;
despesas exageradas por pura gulodice…
Inveja: tristeza porque os outros são ou têm mais do que nós, mesmo que não lhe desejemos
mal; críticas invejosas; competitividade ansiosa…
Preguiça: de levantar, de estudar, de trabalhar, de rezar, de ir à Missa, de arrumar a cama, de
cuidar das coisas materiais da casa, de visitar parentes ou doentes que precisam, etc
Algumas dessas faltas podem aumentar de “calibre” e constituir um verdadeiro pecado mortal.
Esclareça a consciência, neste ponto, com a orientação de um confessor experiente e prudente.
30 perguntas propostas pelo Papa Francisco para fazer uma boa confissão
Em relação a Deus
Dirijo-me a Deus somente em caso de necessidade? Participo na Missa dominical e nos dias
de preceito? Começo e termino o meu dia com a oração? Invoquei em vão o nome de Deus,
de Maria e dos Santos? Envergonho-me de me apresentar como cristão? O que faço para
crescer espiritualmente, como e quando o faço? Revolto-me diante dos desígnios de Deus?
Pretendo que seja Ele a cumprir a minha vontade?
Em relação ao próximo
Sei perdoar, partilhar, ajudar o próximo? Julgo sem piedade, tanto em pensamento quando
com palavras? Caluniei, roubei, desprezei os mais pequenos e indefesos? Sou invejoso,
colérico, parcial? Tomo conta dos pobres e dos doentes? Envergonho-me da carne do meu
irmão ou da minha irmã?Sou honesto e justo com todos ou alimento a "cultura do
descartável"? Instiguei os outros a fazer o mal? Observo a moral conjugal e familiar que o
Evangelho ensina? Como vivo as responsabilidades educativas para com os meus filhos?
Honro e respeito os meus pais? Rejeitei a vida após a concepção? Desperdicei o dom da vida?
Ajudei a fazê-lo? Respeito o ambiente?
Em relação a mim mesmo
Sou um pouco mundano e pouco crente? Exagero em comer, beber, fumar e divertir-me?
Preocupo-me em excesso com a saúde física, com os meus bens? Como uso o meu tempo?
Sou preguiçoso? Procuro ser servido? Amo e cultivo a pureza de coração, de pensamentos e
de ações? Nutro vinganças, alimento rancores? Sou manso, humilde, construtor de paz?
28
Os Mandamentos da Lei de Deus são dez: os três primeiros pertencem à honra de Deus
e os outros sete ao proveito do próximo.
1º Mandamento - Amar a Deus sobre todas as coisas
• Tenho posto em dúvida ou negado, deliberadamente, alguma verdade de Fé (dogma) revelada
por Deus e como tal ensinada pela Igreja?
• Deixei-me levar pelo desânimo ou revoltei-me contra Deus? Frequentei lugares ou cultos
contrários à Fé Católica? Fiz coisas supersticiosas? Consultei “videntes”, feiticeiros,
benzedores, cartomantes, etc..?
• Leio e medito, com frequência, na Palavra de Deus? Procuro esclarecer-me e formar-me
com a ajuda do Catecismo da Igreja Católica?
• Rezo diariamente? Distraio-me voluntariamente nas orações?
• Esperei alcançar o céu confiando apenas nos meus esforços, esquecendo-me que sem a graça
de Deus é impossível perseverar no bem?
• Desesperei da salvação, achando que os meus pecados eram maiores que a misericórdia de
Deus?
• Pequei por presunção, esperando que alcançaria a salvação sem ter que fugir do pecado e
guardar os Mandamentos?
• Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?
• Li alguma coisa, ouvi alguma música ou assisti a algum programa contra Deus, contra a
Igreja ou contra a Moral Católica?
OBS.: Não há pecado se a pessoa acessa tais conteúdos por uma justa causa, tomando
as devidas precauções para não cair em apostasia.
• Dei demasiada importância a alguma criatura, atividade, objeto ou opinião?
• Tenho sido orgulhoso ou vaidoso? Sou teimoso, arrogante ou malcriado? Sou invejoso?
• Sou avarento passando o dia inteiro pensando em dinheiro ou em coisas materiais?
• Tenho-me demorado em pensamentos sobre mim, exagerando minhas qualidades?
2º Mandamento - Não invocar o Santo Nome de Deus em vão
• Tenho pronunciado sem respeito o nome de Deus ou dos Santos?
• Falei sem respeito das coisas sagradas, da Igreja, ou de pessoas eclesiásticas? Permiti que
outros o fizessem na minha presença? Ridicularizei padres, freiras, religiosos, catequistas,
etc..?
• Jurei em assuntos falsos ou desonestos?
Por exemplo: “Eu juro por Deus que irei matar aquele fulano que me deve”.
• Deixei de cumprir alguma promessa que fiz?
OBS.: Caso você tenha feito uma promessa e não tenha cumprido, se
confesse e depois cumpra a promessa. Caso seja difícil de cumpri-la, você deve
pedir ao seu bispo ou ao seu pároco que troque aquela promessa por outra ou
o dispense de cumpri-la. O simples sacerdote não tem este poder.
29
3º Mandamento - Santificar os domingos e festas de guarda
(1º Mandamento da Igreja - Ouvir Missa inteira e abster-se de trabalhos servis nos domingos e
festas de guarda) • Faltei à Missa em algum domingo ou dia santo? Impedi que alguém que
dependesse de mim a assistisse? Cheguei atrasado à Eucaristia por culpa própria?
OBS.: No Brasil, a maioria dos dias santos de guarda é transferida para o domingo;
porém, existem quatro dias santos de guarda que não são transferidos para o
domingo: Santa Maria Mãe de Deus (1º de janeiro), Corpus Christi (data variável
entre maio e junho), Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Natal do Senhor (25 de
dezembro). Este preceito obriga todos os fiéis batizados que possuem uso da razão e
já tenham completado sete anos de idade. Para cumprir o preceito é necessário: 1.
estar presente corporalmente na igreja; 2. prestar uma atenção mínima durante a
Missa. Não cumpre o preceito quem ouve a Missa pelo rádio ou assiste pela televisão.
• Realizei algum trabalho ou atividade comercial que inibiu a adoração devida a Deus, a
alegria própria do dia do Senhor ou o relaxamento apropriado da mente e do corpo, em algum
domingo ou dia santo de guarda? Dediquei, nesses dias, mais tempo a Deus, à família, aos
pobres, aos doentes e ao descanso? Obriguei outros a trabalharem?
OBS.: Há alguns serviços que não podem parar, mesmo aos domingos e dias santos de
guarda, por exemplo: hospitais, farmácias, restaurantes, postos de combustíveis,
aeroportos, ônibus, táxis, serviços de segurança etc. Os proprietários, porém, devem se
esforçar para organizar estes serviços de tal maneira que os funcionários possam
guardar o preceito dominical.
(2º M.I. - Confessar-se ao menos uma vez por ano) • Tenho deixado de me confessar? Escondi
algum pecado na Confissão?
(3º M.I. - Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição) • Cumpri
o preceito de receber a Comunhão pelo menos uma vez ao ano no período da Páscoa?
• Comunguei alguma vez consciente de um pecado mortal não confessado?
• Tenho-me apresentado para a Sagrada Comunhão com espírito frio e pouco recolhido? Fiz o
jejum eucarístico, de uma hora antes e quinze minutos depois, da Comunhão?
OBS.: O fiel não é obrigado a comungar em todas as Missas de que participa,
inclusive aos domingos e dias santos de guarda. Caso ele comungue uma vez no ano
durante o período da Páscoa, já cumpre o preceito da Comunhão Anual. A Igreja
convida os fiéis a comungarem com mais frequência, porém não os obriga a isso. No
jejum eucarístico, não podemos comer nem beber nada, exceto tomar água e remédios.
(4º M.I. - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja) • Guardei a
abstinência de carne nas sextas-feiras? Jejuei Quarta-Feira de Cinzas e Sexta-Feira Santa?
OBS.: Estão obrigadas à lei do jejum todas as pessoas que completaram dezoito anos
de idade, e esta obrigação perdura até os sessenta anos. O jejum mínimo para cumprir
o preceito consiste em tomar apenas três refeições durante todo o dia de jejum: uma
refeição completa, mais duas pequenas refeições que, somadas, não chegam a formar
uma refeição completa. Estão obrigadas à lei da abstinência de carne as pessoas que
completaram catorze anos de idade: devemos nos abster de todos os tipos de carne de
animal de sangue quente, ou seja, carne de boi, frango, porco, aves e caça. Nesses dias
é permitido ingerir leite e seus derivados e comer peixes, ovos e frutos do mar.
(5º M.I. - Ajudar a Igreja em suas necessidades) • Contribuo para as necessidades da Igreja
segundo as minhas possibilidades?
30
4º Mandamento - Honrar pai, mãe e legítimos superiores
• Faltei à obediência aos meus pais e superiores? Faltei-lhes ao respeito?
• Deixei de lhes manifestar o devido amor? Deixei de ajudá-los espiritual e materialmente?
• Nunca rezo pelos meus pais? Desejei a desgraça aos meus pais? Desejei, por egoísmo,
receber a herança?
• Abandonei-os em suas doenças ou na velhice?
Por exemplo: Não chamei o sacerdote para dar os Sacramentos aos meus
pais quando estavam gravemente enfermos, sendo que era possível para mim
fazê-lo?
• Levantei a mão contra os meus pais?
OBS.: A agressão aos pais é pecado mortal, ainda que a lesão causada
seja leve.
• Desobedeci aos meus pais em assuntos moralmente importantes?
Por exemplo: Os pais mandam o filho ir à Missa ao domingo e o filho não vai; os pais
mandam o filho não ir àquela festa indecente e o filho vai; os pais mandam o filho
deixar aquela má companhia e o filho não deixa.
OBS.: Mesmo que o filho já seja maior de idade, se ainda permanece morando com os
pais, continua com o dever de obedecer-lhes.
OBS.: Se o pai manda o filho fazer algo imoral ou contrário à Lei de Deus, o filho
está obrigado a desobedecer: caso contrário, o filho pecará justamente por obedecer a
seus pais, pois “convém antes obedecer a Deus que aos homens” (At 4,19). Por
exemplo: os pais que mandam o filho mentir, roubar, vingar-se, assistir
a filme obsceno, usar roupas imodestas, usar drogas, etc.; os pais que mandam o filho
não ir à Missa, não rezar etc.
• Zanguei-me com a minha esposa (com o meu marido)? Tratei-a (o) mal por palavras ou
ações?
• Dei mau exemplo aos meus filhos ou subordinados, não cumprindo os meus deveres
religiosos, familiares, sociais ou profissionais?
• Ao corrigir os meus filhos deixo-me dominar pela ira? Omito repreensões ou advertências
que sei serem necessárias para a formação deles? Regulei o uso que fazem da televisão,
internet, revistas e outros instrumentos que podem apresentar algum risco para a sua formação
moral?
• Descuidei-me de dar aos filhos a formação religiosa? Atrasei o Batismo ou a Primeira
Comunhão?
• Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver hipótese de se celebrar o
matrimônio num futuro próximo? (dois anos, no máximo)
• Deixei de ajudar, dentro das minhas possibilidades, os meus familiares nas suas necessidades
espirituais ou materiais?
5º Mandamento - Não matar, nem causar, a si ou ao próximo, dano ao corpo ou à alma
• Tive inimizade, ódio ou rancor contra alguém? Era meu familiar?
• Fiz ou desejei mal a alguém? Aconselhei alguém a fazê-lo? Insultei alguém? Alegrei-me
com as desgraças alheias? Tive inveja de alguém?
• Deixei de perdoar as ofensas que recebi? Alimentei pensamentos de vingança?
OBS.: Não é pecado desejar que um criminoso receba sua justa pena, desde que não
tenhamos ódio por ele.
• Desleixei-me quanto à minha saúde? Atentei contra a minha vida? Desejei morrer?
• Retirei alguma parte significativa do meu corpo desnecessariamente? Fiz alguma
esterilização(vasectomia, ligadura de trompas etc.)?
• Fiz, aconselhei ou facilitei a alguém a praticar o aborto ou a eutanásia?
• Apoiei, conscientemente, políticos que promovem o aborto, a eutanásia, o divórcio, a
31
ideologia de gênero, o homossexualismo, a legalização das drogas, a abolição da propriedade
privada?
• Pratiquei o controle de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?
• Fiz fertilização in vitro? Obriguei ou aconselhei o uso desse método?
• Conheço alguém que está em pecado mortal ou perto de cometê-lo e não o corrigi?
OBS.: Só temos a obrigação grave de corrigir alguém quando se reúnem estas três
condições: 1. Que a pessoa tenha cometido um pecado mortal ou esteja próxima de
cometê-lo; 2. Que consideremos haver esperança de que a pessoa mude mediante a
nossa correção; 3. Que possamos fazer a correção sem um grande incômodo.
• Cooperei com o pecado grave de outras pessoas?
OBS.: Pecam gravemente por cooperação: - Os que vendem, prescrevem, receitam,
facilitam, aconselham ou fornecem coisas que só servem para o mal, como: os
diversos tipos de anticoncepcionais (pílulas do dia seguinte, DIU, camisinha);
vasectomia, ligadura de trompas, fertilização in vitro, fecundação artificial; livros,
revistas e vídeos pornográficos; livros, revistas e vídeos heréticos; drogas ilícitas etc.
- Os donos de hotéis, hospedarias, bares etc., que espontaneamente oferecem ou
facilitam o uso dos seus estabelecimentos para encontros claramente pecaminosos ou
festas claramente pecaminosas.
- Os músicos e artistas que colaboram espontaneamente em espetáculos, festas, bailes
etc., que são claramente pecaminosos.
• Prejudiquei a minha saúde embriagando-me ou comendo em excesso? Fiz uso de drogas?
• Cheguei a ferir ou tirar a vida do próximo? Fui imprudente na condução?
• Alegrei-me com a desgraça de meu próximo?
• Tive mau convívio, por culpa própria, com os meus familiares, amigos ou conhecidos?
• Disse palavrões?
• Dei escândalo?
• Por preguiça, deixei de me levantar à hora devida?
6º e 9º Mandamentos - Guardar a castidade nas palavras, obras, pensamentos e desejos
OBS.: Por caridade para com o sacerdote, diga apenas o pecado com seus agravantes
e o número de vezes que você cometeu tal pecado, mas não entre em detalhes.
• Vi coisas sensuais ou obscenas? (na rua, na internet, na TV, em revistas ou em filmes)
• Tenho pensado ou desejado coisas impuras?
• Pratiquei ações impuras? Sozinho ou acompanhado?
• Fiz sexo sem ser casado?
OBS.: Se você cometeu a fornicação ou outra impureza, diga ao sacerdote com que
tipo de indivíduo foi, por exemplo: pessoa casada, criança, animal, virgem, do mesmo
sexo, etc.
• Dei atenção a conversas imorais ou participei delas?
• Mantenho amizades que me levam ao pecado? Estou disposto a abandoná-las?
• Olhei para alguém com intenção de obter uma fruição impura?
OBS.: Quando percebemos que um olhar pode nos levar ao desejo sexual, devemos
desviar imediatamente o olhar para não desejarmos sexualmente aquela outra pessoa.
E quando percebemos que uma imagem sexual veio à nossa mente, devemos desviar o
pensamento para não nos “deleitarmos” com aquela imagem.
• Tenho faltado ao pudor, despindo-me levianamente à vista de outra pessoa?
• Visto-me com modéstia ou utilizo roupas que realçam algumas partes do corpo?
Por exemplo: roupas coladas, decotadas, curtas ou transparentes.
OBS.: Quando uma pessoa decide abandonar as roupas indecentes deve
32
desfazer-se delas, e não doá-las para alguém, pois o que é pecado para mim, também é
pecado para os outros.
• Fui culpado por sedução ou estupro? Atingi meus objetivos por meio de uma falsa promessa
ou de um falso casamento?
• Tendo sido batizado na Igreja Católica, vivi uma “união estável” ou um casamento
meramente civil com alguém?
• Faltei à fidelidade conjugal por pensamentos ou ações?
• Pequei por pornografia com textos, fotos ou vídeos de conteúdo sexual explícito? Confessei-me
sem ter a firme decisão de deixar as ocasiões próximas desse pecado, por exemplo, não saindo
daquele grupo de rede social em que as pessoas enviam pornografia?
OBS.: Não somente a pornografia explícita é pecado mortal. Os livros, espetáculos, filmes
ou programas de televisão que possuem conteúdo erótico também são matéria de pecado
mortal.
• Toquei, abracei ou beijei alguém buscando prazer sexual?
- Quanto aos namorados: O prazer sexual somente é lícito dentro da relação matrimonial
aberta à vida: portanto, as pessoas que não são casadas, não podem buscar a excitação
sexual, já que não podem ter relação sexual. Por isso, os namorados não podem fazer
aqueles toques, abraços ou beijos que são próprios para causar excitação sexual, como
por exemplo: toques nas partes íntimas, abraços “calorosos”, beijos de língua. Como não
podem ter a relação sexual, também não podem se preparar para ela.
- Quanto aos noivos: Aplica-se a eles o mesmo que aos namorados. Como também não
são casados, os noivos não podem se excitar por meio desses mesmos toques, beijos e
abraços. Se não podem ter a relação sexual, também não podem se preparar para ela.
- Quanto aos casados: 1. Dentro do ato conjugal são lícitos os atos coerentes com a
relação sexual aberta à vida, desde que não sejam gravemente obscenos. 2. Fora do ato
conjugal os esposos podem fazer certos tipos de beijos, abraços e carícias para alimentar
o amor entre si, evitando, porém, o perigo próximo de polução.
• Sendo casado na Igreja Católica, neguei a relação sexual ao meu cônjuge sem causa grave?
OBS.: Após o casamento validamente celebrado, um cônjuge tem direito sobre o corpo do
outro, pois, como diz o Evangelho: “Já não são dois, mas sim uma só carne” (Mc 10,8).
Contudo, existem algumas causas graves que permitem um cônjuge negar a relação
sexual ao outro. Por exemplo: - Quando ele(a) cometeu adultério e não está
arrependido(a);
- Quando ele(a) está sem o uso da razão (por exemplo: em caso de embriaguez total);
- Quando ele(a) quer perverter a relação (por exemplo: usando anticoncepcionais, DIU,
camisinha, coito interrompido; querendo sexo oral, anal, assistido por outras pessoas,
com pornografia, etc.) Nesses casos você tem a obrigação de resistir-lhe energicamente;
- Quando ele(a) quer imoderadamente (por exemplo: várias vezes por dia ou em épocas
perigosas para o outro cônjuge);
- Quando ele(a)tem alguma doença contagiosa;
- Quando a esposa está no período posterior ao parto. (Pergunte ao médico o tempo de
resguardo.)
7º e 10º Mandamentos - Não furtar, nem reter injustamente ou danificar os bens do
próximo. Não cobiçar as coisas alheias
• Roubei algum objeto ou alguma quantia em dinheiro? Ajudei alguém a roubar?
• Tive inveja dos outros, dos seus bens, das suas qualidades pessoais?
• Recusei-me a ajudar alguém que estava em extrema necessidade, embora fosse possível
fazê-lo?
• Deixei de pagar o justo salário aos empregados? Retenho ou atraso indevidamente o
pagamento de bens e serviços? Lesei alguém nos seus direitos?
• Reparei os prejuízos causados ou restituí as
33
coisas roubadas na medida das minhas possibilidades?
• Trabalhei com empenho as horas que devia, ou desperdicei tempo no meu trabalho?
• Prejudiquei alguém com enganos, coações, etc., nos contratos ou relações comerciais?
• Gastei mais do que permitem as minhas possibilidades? Tenho o vício do jogo?
8º Mandamento - Não mentir. Não levantar falsos testemunhos, nem difamar o próximo
• Menti? Reparei os prejuízos que as minhas mentiras possam ter causado?
• Minto habitualmente com a desculpa de que se trata de mentiras que não prejudicam
ninguém?
• Prestei falso juramento ou dei falso testemunho?
• Difamei, revelando sem motivo justo os defeitos alheios?
• Caluniei, atribuindo ao próximo defeitos falsos? Exagerei os defeitos do próximo?
• Disse mal dos outros, baseando-me apenas em boatos? Fiz juízos falsos ou temerários?
• Semeei discórdias e inimizades com as minhas palavras?
• Permiti que outros falassem mal do próximo? Escutei com gosto tais conversas?
• Procurei reparar os prejuízos causados pelas minhas palavras (pela calúnia, difamação, etc.),
por exemplo, falando dos aspectos positivos dessa pessoa?
• Enganei o próximo, assegurando-lhe que uma coisa, na realidade proibida, era boa ou lícita?
Pecado Mortal
- (CIC 1035 A doutrina da Igreja afirma a existência e a eternidade do Inferno. As almas dos
que morrem em estado de pecado mortal descem, imediatamente após a morte, aos infernos,
onde sofrem as penas do Inferno, “o fogo eterno”.)
O pecado mortal deve ser confessado o quanto antes contritamente no Sacramento da
Penitência, mas sem desespero da salvação (é pecado contra o Espírito Santo) e crendo
sempre na infinita misericórdia do Cristo Crucificado.
34
Pecado Venial
- (CIC 1458 Apesar de não ser estritamente necessária, a confissão das faltas cotidianas é
vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, a confissão regular de nossos pecados
veniais nos ajuda a formar a consciência; a lutar contra nossas más tendências; a nos
deixarmos curar por Cristo; a progredir na vida do Espírito (na santidade). Recebendo mais
frequentemente, por meio deste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a
ser misericordiosos com ele.)
- Anotar os pecados venias claros (pois refletir excessivamente pode causar escrúpulos sem
fundamento) identificados no momento, em exame de consciência breve (até sete minutos
para quem sofre com escrúpulos excessivos) feito no fim do dia e na oração mental.
- 953) Por que se chama venial? Porque é leve em comparação com o pecado mortal; porque
não nos faz perder a graça divina; e porque Deus facilmente o perdoa.
954) Então não se deve fazer grande caso do pecado venial? Isto seria um erro enorme,
porque o pecado venial contém sempre uma ofensa a Deus, e causa prejuízos não pequenos à
alma.
955) Que prejuízos causa o pecado venial? O pecado venial: enfraquece e esfria em nós a
caridade; dispõe-nos para o pecado mortal; faz-nos merecedores de grandes penas temporais,
neste mundo ou no outro (Purgatório).
35