Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Em sua primeira carta, São Pedro nos chama a atenção para “estarmos preparados a
responder a todo aquele que nos pedir a razão da nossa esperança” (citação livre de I
Pd 3,15). A nossa esperança é Jesus Cristo! O mesmo São Pedro, no discurso aos
judeus, disse: “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro
nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12).
A fé católica e toda a sua vivência estão centradas em Jesus: “Ele é o Senhor” (citação
livre de Fl 2,11). Contudo, o próprio Jesus instituiu Sua Igreja e quis que ela fosse o Seu
próprio Corpo Místico (cf. I Cor 12,27)- sacramento universal da salvação de todos os
homens. O próprio Senhor resgatou a Sua Igreja com o Seu Sangue; confiou-lhe o
sagrado depósito da fé e deu a ela o Seu Espírito para conduzi-la a toda a verdade (cf.
Jo 16,13). O Espírito Santo é a alma e a garantia da infalibilidade da Igreja, no que
concerne à doutrina católica. Nos dois mil anos de caminhada, o Espírito conduziu a
Igreja do senhor e ensinou-lhe todas as coisas, recordando-lhe tudo o que Jesus
ensinou (cf. Jo 14,26).
Esses são os principais sinais da fé católica, queridos por Jesus e preservados pela Sua
Igreja. Quem não guarda essas características não pode se dizer católico.
Retirado do livro: “Em busca da Perfeição”. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.
Related Posts:
1. A Divindade de Jesus
2. O que a Igreja liga na Terra, Jesus liga no céu
3. Dogmas Marianos: Parte 2
4. Os dons carismáticos do Espírito Santo
12.JULHO.2019
Compartilhar
Mas será que você tem vivido a experiência da fé melhor maneira possível?
confira um pouco mais sobre o catolicismo prega e sua importância para
vida das pessoas!
O amor ao próximo
Na fé católica, amar ao próximo é um ato essencial. Na leitura da bíblia, encontramos
o seguinte ensinamento: “Amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas
as forças, e amar ao próximo como a si mesmo é mais importante do que todos os
sacrifícios e ofertas". Marcos 12,33.
should_not_change
Apesar desse ensinamento ser bem claro e presente, nem sempre é fácil amar de todo o
coração e sem julgamentos. É por isso que o amor deve ser um exercício diário, pois é
preciso tentar cultivá-lo e expressá-lo em todos os detalhes.
A fé católica nos lembra ainda que Jesus morreu na cruz para nos livrar dos pecados,
além disso, para nos ensinar o verdadeiro amor e misericórdia. Nada melhor do que
seguir o exemplo Dele!
Gostou de saber mais sobre como o catolicismo é fundamental para as pessoas? Existem
ainda várias formas - interessantes - de viver da fé. Conheça: Dicas para empreender
no ambiente religioso.
Autor: Anônimo
Fonte: A Catholic Response Inc. (http://users.binary.net/polycarp)
Tradução: Carlos Martins Nabeto
– “[Cremos] em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo,
seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da
Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos; foi crucificado, morto e sepultado; desceu à
mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus; está sentado à direita do
Pai, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos. [Cremos] no Espírito Santo; na
Santa Igreja Católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição
da carne; na vida eterna. Amém” (Símbolo dos Apóstolos).
***
Nós cristãos católicos cremos em um Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador de todas as coisas,
visíveis e invisíveis. Deus revelou o Seu nome como “Javé”, que significa “Eu sou quem
sou” (Êxodo 3,14). Este Nome revela Deus como a fonte não-criada de todo ser. Ele
também se revelou como Amor (1João 4,16) e como Santo (Salmo 99,9; Lucas 1,49). Ele
nos criou para que possamos compartilhar da Sua vida e do Seu amor. Mas Ele também é
Santo e tremendo. “O temor ao Senhor é o início da sabedoria” (Salmo 111,10). Nosso
objetivo final na vida é compartilhar para sempre da sua vida e do seu amor, conhecendo-O,
amando-O e servindo-O agora [nesta vida] (Eclesiastes 12,13-14).
Deus nos criou à Sua imagem e semelhança (Gênesis 1,27; 6,3; João 4,24). Isso nos
diferencia das plantas e dos animais. Ele deseja que O amemos, mas podemos escolher
livremente amá-Lo ou nos rebelar contra Ele. Deus não nos força a amá-Lo em troca. Nosso
amor é expresso pela obediência aos Seus Mandamentos (João 14,15; 1João 5,2-3). O
pecado é a nossa rejeição à amizade de Deus, desobedecendo-O. Adão e Eva, nossos
primeiros pais, escolheram rejeitar a Deus e à Sua amizade. Essa primeira rebelião é
chamada de “Pecado Original”. Por causa do pecado de Adão, perdemos o dom da
santidade e da justiça originais (1Coríntios 15,21-22). Homens e mulheres ficaram afastados
de Deus e uns dos outros. Agora precisamos de um Redentor para restabelecer a amizade
com Deus.
Cremos em Jesus Cristo, o Filho único de Deus (Hebreus 1; João 1,14). Ele é a Segunda
Pessoa Divina da Santíssima Trindade. O Pai e o Filho são duas Pessoas Divinas que Se
amam (João 10,30). Este vínculo de amor é a Terceira Pessoa Divina: o Espírito Santo.
Existe apenas um Deus, mas três Pessoas Divinas. Isto é professado neste simples
versículo: “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28,19).
“Mas quando chegou a hora, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
para resgatar aqueles que estavam sob a lei, para que pudéssemos ser adotados como
filhos” (Gálatas 4,4-5). O século I d.C. marca o tempo na História da Humanidade quando
Deus Filho se fez homem. Cristo é verdadeiro Deus (João 5,18; 9,38; 20,28; Mateus 4,10;
28,17; Colossenses 2,9) e verdadeiro homem (1Timóteo 2,5). Ele nasceu da Virgem Maria
(Mateus 1,18-23). Visto que Jesus é uma Pessoa Divina e Maria é a mãe de Jesus, Maria
pode ser chamada de “Mãe de Deus”, mesmo sendo [apenas] humana e não divina (Lucas
1,42-43). Maria nos direciona a Jesus. Jesus veio ao mundo para revelar totalmente o Pai e o
Seu amor por toda a humanidade. Jesus foi crucificado sob Pôncio Pilatos. Por amor a nós,
Ele sofreu e morreu na cruz pelas mãos de homens pecadores, para nos salvar do inferno
(Romanos 5; CIC 633). Seu sacrifício nos redime de nossos pecados (Romanos 6,6), mas
também é um exemplo para nós de sacrifício amoroso (1Pedro 2,19-24). No terceiro dia,
Ele ressuscitou fisicamente dos mortos e restabeleceu a amizade entre Deus e o homem.
Jesus é o Salvador de toda a humanidade. Cristo nos devolve mais do que Adão perdeu,
para que possamos dizer: “Ó feliz culpa, ó pecado necessário de Adão, que ganhou para
nós um Redentor tão grande!” (Exultet no Sábado Santo).
Somos salvos pela fé em Jesus Cristo; no entanto, a fé é mais do que crer em Deus. “Até os
demônios creem e tremem” (Tiago 2,19). Movida pela graça, a fé é também a mudança do
egoísmo para a confiança em Deus (CIC 2018). Essa resposta inclui obediência a Deus
(Romanos 1,5; Hebreus 5,9; Mateus 7,21). Deus deseja que sejamos santos
(1Tessalonicenses 4,3-8). Não podemos merecer o Céu (CIC 1024) por nossas boas obras
(Efésios 2,8-10), mas Jesus ainda nos julgará a todos de acordo com nossas ações
(2Coríntios 5,10; Mateus 25,33-35). Nossos pecados mortais não-arrependidos podem nos
levar ao inferno. Podemos voluntariamente rejeitar o presente de Deus para a salvação pelo
pecado mortal. (…) Se escolhemos livremente os prazeres do pecado, ao invés da amizade
de Deus, rejeitamos a fé e escolhemos o inferno, que é a eterna separação de Deus (CIC
1033). Felizmente, pela graça e misericórdia de Deus, podemos nos arrepender (ainda
enquanto vivos) de nossos pecados e sermos perdoados por Deus (CIC 2018). Podemos ser
salvos do inferno e ter vida eterna com Jesus. O Sangue de Cristo lava a culpa de nossos
pecados (1João 1,7). Purgatório é o fogo do amor de Deus que nos limpa do apego aos
nossos pecados (Hebreus 12,29; 1Coríntios 3,12-15). Somos salvos pela graça de Deus, que
Jesus mereceu por nós na cruz. A salvação vem somente de Deus.
Esta graça salvadora é recebida através dos Sacramentos, começando com o Batismo
(Marcos 16,16; 1Pedro 3,21). Pelo Batismo na água e no Espírito Santo, recebemos a graça
santificadora que nos torna justos diante de Deus (João 3,5; Atos 22,16; 1Coríntios 6,9-11).
Nascemos de novo como filhos de Deus (Tito 3,3-5). Como ainda podemos pecar
seriamente após o Batismo e perder o dom da vida eterna, Jesus nos deu o Sacramento da
Penitência e da Reconciliação (João 20: 21-23). Neste Sacramento, podemos confessar
nossos pecados e receber o perdão e as graças de Deus. Deus é misericordioso e perdoador.
Jesus também nos dá Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade no Santíssimo Sacramento: a
Eucaristia (João 6; 1Coríntios 11). Sua comida nos ajuda a ficarmos mais fortes em nossa
amizade com Deus. A Igreja Católica reconhece Sete Sacramentos: Batismo (Mateus 28,18-
19), Reconciliação (João 20,21-23), Eucaristia (1Coríntios 10,16), Confirmação (Atos 8,14-
17), Sagrado Matrimônio (Efésios 5,22-32), Ordens Sagradas (Atos 6,5-6) e Unção dos
Enfermos (Marcos 6,13; Tiago 5,14-15). Esses Sacramentos são sinais externos instituídos
por Cristo, que nos dão as graças salvadoras de Deus.
Deus Se revelou e também [revelou] o Seu amor por todos nós através de Abraão, Moisés,
os Profetas e, finalmente, através do Seu Filho: Jesus, o Verbo encarnado (João 1,14;
Hebreus 1,1-3). Por inspiração do Espírito Santo, algumas das revelações de Deus foram
escritas, como Escrituras. Essas Escrituras são livros que mais tarde foram reunidos na
Bíblia. A Igreja Católica ensina que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Inspiradas pelo
Espírito Santo, as Escrituras foram escritas por homens, mas são da autoria de Deus. Mas os
ensinamentos dos Apóstolos, inspirados pelo Espírito Santo, também foram transmitidos
oralmente (2Timóteo 2,2). “Mantenham-se firmes e mantenham as tradições que
ensinamos, seja oralmente, seja por carta nossa” (2Tessalonicenses 2,15). Embora a Bíblia
seja a Palavra de Deus, ela ainda precisa ser interpretada (2Pedro 1,20-21). Esse
ensinamento, que nos ajuda a entender e interpretar a Bíblia, é chamado de “Sagrada
Tradição”. O Símbolo dos Apóstolos é um exemplo de Sagrada Tradição que antecedeu a
Bíblia. No entanto, ambas [- Escrituras e Tradição -] pertencem ao mesmo [depósito de fé],
uma vez que ambas são inspiradas pelo mesmo Espírito Santo.
Jesus, enquanto estava na terra, também estabeleceu a Sua Igreja. Nossa amizade com Deus
é pessoal, mas o relacionamento “Jesus e eu” nos leva a um relacionamento comunitário
(Gálatas 6,10; João 13,34-35; 1João 4,20-21). Deus chama todos nós à amizade como uma
família: a Igreja. Os membros da Igreja na Terra (Igreja Militante) ajudam-se mutuamente a
crescer mais no amor e na amizade de Deus por meio de Jesus Cristo. Jesus Cristo é o único
mediador entre Deus e o homem (1Timóteo 2,5), mas somos chamados a orar e interceder
uns pelos outros (1Timóteo 2,1-2). Os Santos no céu também fazem parte da família da
Igreja (Efésios 3,15). Eles estão vivos no céu com Jesus (Mateus 22,29-32; Lucas 9,30) e
são chamados de “Igreja Triunfante”. Os Santos no céu são uma “nuvem de
testemunhas” (Hebreus 12,1). “Haverá mais alegria no céu por um pecador que se
arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento” (Lucas
15,7).
A Igreja também pode ser vista como o Novo Reino. Jesus Cristo é o Rei (Lucas 1,33),
enquanto Maria é sua Rainha-Mãe (1Reis 2,19; Jeremias 29,2). Jesus também escolheu Seus
representantes e um primeiro-ministro para ajudá-Lo a governar Sua Igreja (2Samuel 8,15-
18; Isaías 22,20-22; 2Reis 18,37). Ele escolheu Simão e o renomeou como “Pedra” – Pedro
ou Cefas (João 1,42): “E eu te digo: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha
Igreja; e os poderes da morte não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino
dos céus e tudo o que ligares na terra será ligado no céu; e tudo o que desligares na terra
será desligado no céu” (Mateus 16,18-19; cf. Isaías 22,20-22). O Papa é o sucessor de São
Pedro e o líder visível da Igreja na terra.
Cremos que podemos continuar a participação no sacrifício de Cristo e no triunfo sobre o
pecado e a morte. “O Senhor Jesus, na noite em que foi traído, pegou o pão e, dando
graças, o partiu e disse: ‘Isto é o o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isso em memória
de Mim’ (…) Todas as vezes que comeis deste pão e bebeis do cálice, proclamais a morte
do Senhor até que Ele venha” (1Coríntios 11,23-26). O Santo Sacrifício da Missa ou a
celebração da Eucaristia é uma comemoração da Última Ceia de Nosso Senhor e, ao mesmo
tempo, uma reapresentação do Sacrifício de Nosso Senhor na Cruz (Apocalipse 5,6; CIC
1137). É o sacrifício puro, tal como profetizado em Malaquias 1,11 (cf. Didaqué 14).
Este breve resumo apresenta apenas alguns pontos importantes daquilo que os católicos
creem. Maiores detalhes sobre os tópicos seguintes podem ser encontrados no Catecismo da
Igreja Católica (CIC), nas seções sobre: Deus (198-231), Jesus (430-455), Trindade (232-
267), Maria (487-511), Pecado Original (396-421), Inferno (1033-1041), Purgatório (1030-
1032), Céu (1023-1029), Salvação (161, 169, 1987 -1995), Fé (142-184), Graça (1996-
2029), Tradição (75-100), Bíblia (101-141), Igreja (169, 171, 811-879), Papa (880-896),
Sacramentos (1113-1134) e Missa (1136-1139; 1341-1382).
Facebook Comments
Posts Relacionados
2. Deus Pai
Apresentação: Prof. Carlos Ramalhete Hospedagem: Gloria.TV
2. Deus Pai
Apresentação: Prof. Carlos Ramalhete Hospedagem: Gloria.TV
2. Deus Pai
Apresentação: Prof. Carlos Ramalhete Hospedagem: Gloria.TV