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História da Educação
Mosteiros eram também locais de preservação das obras escritas antigas, pois havia
monges responsáveis por fazer cópias manuscritas.
Artes Liberais (do intelecto, estudadas pelos homens livres) X Artes Manuais (conhecimento
necessário para realizar a produção manual, como o ofício de marceneiro, ferreiro, construtor
etc.).
O imperador franco Carlos Magno (coroado pelo papa no ano de 800) conquistou parte
considerável da Europa.
Crescimento urbano e aumento do comércio: pessoas passam a ter mais contato entre si.
Heresias: posturas e crenças que estavam em desacordo com o que era definido pela Igreja
como ortodoxia religiosa (o padrão, o que deve ser seguido).
Tribunal da Inquisição: instituição criada e controlada pelo papa que tinha como função
investigar e julgar aqueles que eram acusados de heresia.
Platão: autor antigo de destaque no pensamento da Alta Idade Média Europeia Cristã –
valorização do mundo das ideias.
Além das escolas das catedrais, mestres passavam a ensinar de forma autônoma nas
cidades, sobretudo a partir do século XII.
Autores árabes passam a ser mais lidos nas cidades e, junto com eles, o pensamento de
Aristóteles ganha maior influência, especialmente a dialética aristotélica.
Jesuítas:
herdeiros do pensamento escolástico e das universidades medievais;
atuam também influenciados pelo Renascimento Cultural do início da Idade Moderna;
surgem no contexto das Reformas Religiosas do século XVI.
Index dos Livros Proibidos – controle sobre os textos que poderiam ser estudados.
Fazem parte daqueles que atuam para a manutenção do poder do rei português no Brasil.
Mas também atuaram para tentar garantir certos direitos à população mais explorada.
Catequização e ensino das primeiras letras aos indígenas: prevalece a primeira atividade.
Ensino jesuítico nas aldeias compreendia ofícios em geral, artes, a catequese, escrita
e leitura.
Jesuítas compunham também a elite letrada da colônia:
Eram escritores, como o Padre Antônio Vieira.
Estudavam a natureza das colônias.
Estudavam as novidades científicas de seu tempo e faziam experimentos, como o Padre
Bartolomeu de Gusmão.
Consequências dos acordos entre Portugal e Espanha após o fim da União das Coroas
Ibéricas no século XVII: crescimento do território português na América.
1750: Tratado de Madrid: América Portuguesa passa a ter fronteiras muito próximas ao que
se tornou o Brasil hoje.
Iluminismo:
Valorização da razão, da qual todo ser humano seria dotado.
Questionamento sobre as tradições, privilégios (sociedade estamental, nobreza, poder do
clero etc.).
Defesa das liberdades: de expressão, de propriedade, de iniciativa...
Questiona o autoritarismo dos reis (absolutismo) e o seu controle sobre a
economia (mercantilismo).
Alguns filósofos iluministas: Voltaire, Kant, Rousseau,
D’Alambert, Diderot...
Despotismo esclarecido: tentativa de alguns monarcas de implementar reformas que
modernizavam seus governos baseados nos ideais iluministas.
Deseja tirar o monopólio dos jesuítas sobre a educação – empreende uma verdadeira
perseguição à Companhia de Jesus
1759: jesuítas são proibidos de realizarem atividades educativas.
1759: jesuítas são expulsos de Portugal e de suas colônias.
1773: a Companhia de Jesus é extinta pelo papa (restaurada em 1814).
Ensino elementar:
Brasil:
Continua sem ter universidades, mas há alguns cursos para formação profissional,
especialmente de engenharia militar/fortificação (defesa do território).
Filhos das elites econômicas brasileiras se dirigiam à Universidade de Coimbra para estudar,
onde tinham contato com as ideias iluministas.
São criadas 44 aulas avulsas régias (estudos menores):
compreendiam as primeiras letras, gramática latina, retórica,
gramática grega e filosofia.
Recursos para manter a educação – imposto sobre a carne e a
pinga – formava o subsídio literário.
Surgem no Brasil, nesse momento, muitas sociedades cultas e de letrados – alguns dos
membros atuam como professores pombalinos.
1806: Napoleão ordenou o fechamento dos portos europeus a navios e mercadorias inglesas
– passa a invadir Estados que não cumprissem essa ordem.
Portugal: dependente das riquezas do Brasil.
1808: transferência da Corte portuguesa ao Brasil – controle desse território e de suas
riquezas:
22 de janeiro de 1808: o príncipe regente, D. João, chega a Salvador;
28 de janeiro de 1808: abertura dos portos às nações amigas;
fevereiro de 1808: criação da primeira escola de medicina no
Brasil, que é transformada, em 1832, em Faculdade de
Medicina da Bahia.
8 de março de 1808: Dom João chega ao Rio de Janeiro,
capital da colônia;
abril de 1808: criação da Academia Médico-Cirúrgica do Rio
de Janeiro.
Primeiras iniciativas no Brasil com a criação de escolas de medicina tentavam sanar o
problema da formação de profissionais dessa área na colônia (antes precisavam ir
à Europa estudar).
A Corte recebe inicialmente 10 mil pessoas vindas com a família real e mais 15 mil nos anos
seguintes – é preciso criar uma série de instituições de cultura, lazer, serviços, produtos etc.
para atender a essas pessoas.
1816: “Missão Francesa” – grupo de franceses que vem ao Brasil após a derrota de
Napoleão para oferecer seus serviços como artistas e artesãos e como professores dos
ofícios que dominavam:
Joaquim Lebreton (líder do grupo).
Auguste-Marie Taunay (escultor).
Nicolas Antoine Taunay (pintor).
Jean-Baptiste Debret (pintor e desenhista).
Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny (arquiteto) etc.
1826: criação da Academia de Belas Artes (já com o país independente e durante o governo
de Dom Pedro I).
1818: morte da rainha D. Maria I – Dom João VI é aclamado rei de Portugal ainda estando
no Brasil.
Nesse momento se torna ainda mais importante reconhecer o território brasileiro, tanto para
conhecer suas riquezas e potencialidades, quanto para criar boa defesa e manter a
integridade do território.
O ensino deve ser obrigatório e sob a tutela do Estado, ou ao menos o Estado deve cuidar
de elaborar normas às quais as escolas privadas deveriam estar submetidas.