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3° SEMESTRE
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
CONCLUSÃO..........................................................................................................................13
ANEXO I..................................................................................................................................14
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................19
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INTRODUÇÃO
A história da educação é parte da história da cultura, que por sua vez faz parte da história
geral. Em cada tempo/espaço histórico, a educação atendeu a determinados objetivos, que
correspondiam a visões de homem e de mundo. Para compreender a história da educação, é
essencial situá-la na história geral.
Esta atividade pratica supervisionada tem como objetivo principal mostrar a história da
educação e da pedagogia e analisar o desenvolvimento da educação através do tempo,
mostrando os fatos importantes do processo educacional para entendermos a realidade da
educação.
O nosso trabalho procurou desenvolver na linha do tempo, fazendo um rápido resumo
dos fatos e períodos que marcaram a educação e a história da educação no brasil. E um breve
modelo da atual educação brasileira, suas descobertas, falta de estrutura e também seus
avanços. Esta atividade enfatizou também a importância sobre a memoria e a cultura como
pertencentes a construção da história humana, individual e coletiva. A chamada história da
educação faz uma abordagem cientifica de um importante recorte da realidade como o
proposito de refletir o processo educacional atual nas escolas.
A constituição da educação brasileira não é um objeto de fácil compreensão e, por isso,
não pode ser analisado de forma simples. O nosso sistema educacional começou a se
configurar a partir da chegada da Companhia de Jesus no nosso território e, diante de todas as
contradições e possibilidades que a releitura de um determinado momento histórico nos
oferece, tentaremos, neste texto, trazer à tona alguns definidores da constituição histórica do
nosso sistema educacional.
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O homem é um ser histórico, visto que as suas ações e pensamento mudam com o tempo,
conforme enfrenta os problemas no coletivo ou pessoal . A história é a interpretação da ação
transformadora do homem no tempo. A pedagogia é a teoria crítica da educação, isto é, da
ação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural.
O trabalho como a ação transformadora do homem sobre a natureza, modifica também a
maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma
atividade, qualquer que ela seja. É nesse sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem se
autoproduz, ao mesmo tempo que produz sua própria cultura.
Se o homem é um produto do processo pelo qual constrói a cultura e a si próprio, é
impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Na
verdade, não existe um conceito de “homem universal” que sirva de modelo para os
educadores. Melhor seria referirmo-nos a uma condição humana, resultante do conjunto das
relações sociais, que se transformam no decorrer do tempo. Ou seja, não compreendemos o
homem fora de sua prática social, porque esta, por sua vez, se encontra mergulhada em um
contexto histórico-social concreto. Portanto, vimos que através do trabalho, o homem atua
sobre o mundo transformando-o. Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados,
ao mesmo tempo em que estabelece projetos de mudança. Ou seja, o homem se insere no
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tempo: o presente humano não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo
passado e pelo futuro.
Lembrar sobre passado não deve ser visto como exercício de saudosismo, mera
curiosidade ou erudição. O passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do
presente. É compreendendo o passado que podemos dar sentido ao presente e projetar o
futuro.
O espírito da Contra-Reforma católica é caracterizado por uma defesa tão intransigente
de prerrogativa da Igreja Católica sobre a educação, que acaba envolvendo na condenação
tanto as iniciativas alheias à extensão da instrução às classes populares como toda inovação
cultural.
A orientação educativa da Igreja Católica, como resposta ao protestantismo, foi fixada no
Concílio de Trento. O concílio insistiu muito sobre os livros e sobre a escola. Ele condenou,
com dez “regras”, várias espécies de livros, especialmente os livros sagrados, listando-os
minuciosamente. Quanto às escolas, o Concílio de Trento providenciou a reorganização das
escolas católicas, evocando explicitamente as antigas tradições.
Além disso, o concilio instituiu os seminários, destinados a educar religiosamente e a
instruir nas disciplinas eclesiásticas as novas levas de sacerdotes. O exemplo mais bem-
sucedido de novas escolas para leigos, recomendado pelo Concílio de Trento, foi o das
escolas dos jesuítas.
A Educação no Brasil não tem uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela
evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas. A primeira grande ruptura travou-
se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar
de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que
não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias
de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações
indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu. Em um programa
de entrevista na televisão o indigenísta Orlando Villas Boas contou um fato observado por ele
numa aldeia Xavante que retrata bem a característica educacional entre os índios: Orlando
observava uma mulher que fazia alguns potes de barro. Assim que a mulher terminava um
pote seu filho, que estava ao lado dela, pegava o pote pronto e o jogava ao chão quebrando.
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Imediatamente ela iniciava outro e, novamente, assim que estava pronto, seu filho repetia
o mesmo ato e o jogava no chão. Esta cena se repetiu por sete potes até que Orlando não se
conteve e se aproximou da mulher Xavante e perguntou por que ela deixava o menino quebrar
o trabalho que ela havia acabado de terminar. No que a mulher índia respondeu: "- Porque ele
quer." Podemos também obter algumas noções de como era feita a educação entre os índios
na série Xingu, produzida pela extinta Rede Manchete de Televisão. Neste seriado podemos
ver crianças indígenas subindo nas estruturas de madeira das construções das ocas, numa
altura inconcebivelmente alta.
Na época que os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os
costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos. Este
método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura
marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se
existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o
mais absoluto caos. Tentou-se as aulas régias o subsídio literário, mas o caos continuou até
que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo
Mundo. Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras,
mas a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar
terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e
Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de
mudança, a Imprensa Régia.
Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a
ter uma complexidade maior. A educação, no entanto, continuou a ter uma importância
secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades,
sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de
Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São Paulo. Por todo o Império,
incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos
reclamavam de sua qualidade ruim. Com a Proclamação da República tentou-se várias
reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação
brasileira não sofreu um processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou
significativo em termos de modelo. Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento
educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os
países do mundo, que é a de manter o "status” para aqueles que freqüentam os bancos
escolares.
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VIDE ANEXO I
A escola Júlio de Grammont está localizada no bairro planalto está unidade escolar faz
parte do centro de formação dos profissionais da educação “Ruth Cardoso” – espaço foi
inaugurado em 2005 para promoção de cursos de atualização e aperfeiçoamento profissional
dos componentes do quadro magistério na rede pública de ensino de São Bernardo.
Como parte de tal complexo educacional,a escola já foi denominada como EMEB do
CENFORTE “Ruth Cardoso” e , a partir do decreto 5.986/2009,passou a denominar-se EMEB
“Júlio de Grammont” dirigida pela diretora Caroline Guerra Takeuchi.
CORRENTE PEDAGÓGICA
ESTRUTURA DA ESCOLA
Biblioteca, Sala de informática ,Refeitório (lanches e almoço), Área de lazer (pátio ),quadra
de futebol e sala ateliê.
Modelo de uniforme:
A absurda escola de Luiz Marinho construído aos pés de um barranco, colégio vira
arapuca para alunos e prefeito de São Bernardo prefere ironias a tomar providências.
Natália Leão
São 600 crianças estudando aos pés de um barranco sem vegetação sobre o qual se
penduram mais de 20 caminhões. O risco de desabamento é evidente e desde o início do ano
assusta os pais dos alunos matriculados na Escola Municipal Júlio de Grammont, no bairro
Planalto, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Em vez de providenciarem logo
uma solução para o problema, as autoridades da cidade acham melhor acobertar a ação de
policiais que agrediram uma equipe de televisão que esteve na escola para denunciar a
situação. O prefeito Luiz Marinho, ex-presidente da CUT e ex-ministro do Trabalho e da
Previdência, prefere ironizar a agir para evitar uma tragédia: diz que o repórter agredido está
com boa aparência.
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O complexo que abriga a escola foi construído há cinco anos, ainda na gestão do ex-
prefeito tucano William Dib. O barranco que se ergue ao fundo da escola não teve nenhuma
proteção e hoje já mostra o desgaste da infiltração de água da chuva. Apesar disso, a
prefeitura deu licença para que, no topo do barranco, fosse instalado um estacionamento para
caminhões. O terreno foi alugado para uma transportadora.
CONCLUSÃO
(Cronologia)
INTRODUÇÃO
Confrontar a história da educação no Brasil com a própria história do Brasil pode ser um exercício interessante e revelador, que muito
contribui para a compreensão do momento atual da educação brasileira. Segue uma breve linha do tempo da educação brasileira:
modelo educacional.
1570- A obra jesuítica já contava -1808- É fundado uma escola de 1826- Decreto institui quatro graus
com cinco escolas de instrução - Através do alvará de 28 de junho educação, onde se ensinavam as de instrução: Pedagogias (escolas
elementar. de 1759 Pombal criava as aulas línguas portuguesa e francesa, primárias), Liceus, Ginásios e
1759- Expulsão da Companhia de régias de Latim, Grego e Retórica Retórica, Aritmética, Desenho e Academias.
Jesus. além de criar o cargo de "Diretor Pintura. É criada a Academia de Em 1826 um decreto criava as
Expulsão dos jesuítas de todas as de Estudos”. Marinha, no Rio de Janeiro. São escolas primárias, Liceus,
colônias. Por 210 anos, os jesuítas Cada aula régia era autônoma e criados cursos de cirurgia no Rio Ginásios e Academias.
foram os mentores da educação isolada, com professor único e de Janeiro e na Bahia. É criada Em 1827 um projeto de lei
brasileira. uma não se articulava com as uma cadeira de Ciência propunha escolas para meninas,
1759-Pombal cria as aulas régias outras. Econômica, na Bahia, da qual seleção para nomeação de
de Latim, Grego e Retórica. Criou Os professores eram geralmente seria regente José da Silva Lisboa, professores e escolas primárias em
também a Diretoria de Estudos. mal preparados, já que eram o futuro Visconde de Cairu. todas as vilas do império.
improvisados e nomeados por 1810- Desfazendo-se de seus Em 1834 a educação primaria e
indicação de bispos e se tornavam próprios livros (60.000 volumes), secundária fica a cargo de cada
"proprietários" vitalícios de suas trazidos de Portugal, D. João província, se por um lado isso
aulas régias funda a nossa primeira biblioteca. permitiu a criação de vários
Para a manutenção dos ensinos -1812- São criados cursos de colégios por mostrava o caráter
primário e médio instituiu- se o Agricultura na Bahia. É criada a descentralizado da educação
"subsídio literário” uma taxação escola de serralheiros, oficiais de brasileira.
sobre alguns produtos lima e espingardeiros, em Minas Em1872 O Brasil contava com
alimentícios, contudo esse Gerais. É criado o laboratório de uma população de 10 milhões de
imposto não era cobrado química no Rio de Janeiro. habitantes e apenas 150.000
regulamente e os professores 1816- É criada a Escola Real de alunos matriculados em escolas
ficavam longos períodos sem Ciências, Artes e Ofícios primárias. O índice de
receber. 1817- É criado um curso de analfabetismo era de 66,4%.
1760- Início do Período química na Bahia 1835- Surge a primeira Escola
Pombalino: mudança nos padrões 1818- Surge um curso de desenho Normal do país, em Niterói.
de educação que até então eram com o objetivo de "beneficiar Bons resultados pretendidos não
impostos pelos jesuítas. Neste muitos ramos da indústria“. É aconteceram, já que, pelas
período a educação ficou criado o Museu Nacional no Rio dimensões do país, a educação
estagnada. de Janeiro. brasileira perdeu-se, obtendo
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BIBLIOGRAFIA:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação São Paulo: Editora Moderna Ltda. 1992
Ghiraldelli Jr. Paulo, História da Educação, 2 edição, São Paul: cortez, 1994, p.54;
Pirelli, Nelson. História da educação no Brasil, 6 , ed. São Paulo. Ática, 1996;
PILETTI, Nelson, História da Educação no Brasil. 6. ed. São Paulo: Ática, 1996.
RIBEIRO, Maira Luiza S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. 12. Ed. São Paulo:
Cortez, 1992.
Romanelli, Otaíza de Oliveira, História da educação no Brasil, 15 ed. , Petrópolis: vozes, 1993