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CURSO SUPERIOR DE PEDAGOGIA

3° SEMESTRE

LUISA GABRIELA MIRANDA PEREIRA RA 6949483080


MARIA LUISA PEREIRA MIRANDA RA 6949483044
SANDRA MOREIRA ALVES XAVIER RA 6949446172
PATRÍCIA RENATA PEREIRA MARTINS RA 6790417413
KELLY APARECIDA DIAS RA 8155670280
KÁTIA LETÍCIA VERRONE DUTRA RA 6951487696

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA

PROFESSORA DRA.CAMILA BELTRÃO MEDINA

SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP


2014
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

LUISA GABRIELA MIRANDA PEREIRA RA 6949483080


MARIA LUISA PEREIRA MIRANDA RA 6949483044
SANDRA MOREIRA ALVES XAVIER RA 6949446172
PATRÍCIA RENATA PEREIRA MARTINS RA 6790417413
KELLY APARECIDA DIAS RA 8155670280
KÁTIA LETÍCIA VERRONE DUTRA RA 6951487696

PROFESSOR EAD – DRA. CAMILA BELTRÃO MEDINA


TUTORA PRESENCIAL – Patrícia Rodrigues Ramos
TUTORA A DISTÂNCIA – Patrícia Rodrigues Ramos

Atividade Prática Supervisionada da Faculdade


Anhanguera Educacional, no curso de
Pedagogia sob a orientação da Professora
EAD – DRA. CAMILA BELTRÃO MEDINA

SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP, 27 de Abril de 2014


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4

A PRESERVAÇAO DA MEMÓRIA HISTÓRICA, A RECONSTITUIÇÃO DO PASSADO


E O RELATO DOS ACONTECIMENTOS...............................................................................5

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLA NO BRASIL A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO


PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRA-REFORMA CATÓLICA.....................................6

A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO.............................................................7

A HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DA ESCOLA, CORRENTE PEDAGÓGICA E


ESTRUTURA DA ESCOLA......................................................................................................9

CONCLUSÃO..........................................................................................................................13

ANEXO I..................................................................................................................................14

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................19
4

INTRODUÇÃO

A história da educação é parte da história da cultura, que por sua vez faz parte da história
geral. Em cada tempo/espaço histórico, a educação atendeu a determinados objetivos, que
correspondiam a visões de homem e de mundo. Para compreender a história da educação, é
essencial situá-la na história geral.
Esta atividade pratica supervisionada tem como objetivo principal mostrar a história da
educação e da pedagogia e analisar o desenvolvimento da educação através do tempo,
mostrando os fatos importantes do processo educacional para entendermos a realidade da
educação.
O nosso trabalho procurou desenvolver na linha do tempo, fazendo um rápido resumo
dos fatos e períodos que marcaram a educação e a história da educação no brasil. E um breve
modelo da atual educação brasileira, suas descobertas, falta de estrutura e também seus
avanços. Esta atividade enfatizou também a importância sobre a memoria e a cultura como
pertencentes a construção da história humana, individual e coletiva. A chamada história da
educação faz uma abordagem cientifica de um importante recorte da realidade como o
proposito de refletir o processo educacional atual nas escolas.
A constituição da educação brasileira não é um objeto de fácil compreensão e, por isso,
não pode ser analisado de forma simples. O nosso sistema educacional começou a se
configurar a partir da chegada da Companhia de Jesus no nosso território e, diante de todas as
contradições e possibilidades que a releitura de um determinado momento histórico nos
oferece, tentaremos, neste texto, trazer à tona alguns definidores da constituição histórica do
nosso sistema educacional.
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A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA HISTÓRICA, A RECONSTITUIÇÃO DO PASSADO


E O RELATO DOS ACONTECIMENTOS...

A historia da educação e da pedagogia possibilita-nos compreender a evolução, os


processos de mudanças, as etapas, as acelerações, o que permite-nos fazer um apanhado mais
claro e sobre tudo mais inteligível da situação da educação atual; também nos permitiu
através das comparações elementos de reflexão e de compreensão indispensáveis a cultura
geral do educador.
A historia da educação responde a varias necessidades em primeiro lugar torna evidente a
pedagogia atual pelo conhecimento do passado, as origens longínquas das tradições
educativas, como maiêutica de Sócrates que nos oferecem o celebre modelo = a escola
organizada com estabelecimento fechado, já nas escolas de escribas da antiguidade e sobre
tudo, as escolas monásticas da idade media, a pratica generalizada nos trabalhos escritos dos
alunos a partir da pedagogia dos jesuítas; o ensino mutuo assegurado por monitores, como
existia em particular na Índia e por Charles Bell espalhou principalmente na Inglaterra no
inicio do século passado.
Em nossos dias o conhecimento da historia é um dos pilares em que constituiu a
formação cultural. A visão que temos da historia do mundo nos da a dimensão do tempo, onde
é no tempo e no espaço que todas as coisas se situam.
É o espirito histórico que mostra-nos a constante evolução e transformação das línguas, da
moral, do direito, da sociedade, das espécies a passagem de uma forma para outra, a
diversificação e enriquecimento cultural por que tudo tem antecedentes.
Nas sociedades tribais a educação era transmitida de pai para filho através da pratica da
vivencia diárias. Na antiguidade oriental a educação passo a ser tradicionalista e o ensino era
privilegio de uma pequena elite, ficando a grande massa excluída e restrita a educação.
A educação grega buscava a formação integral corpo- espirito. Na Grécia nasceu a filosofia
que vem os Sofistas, o dialogo socrático, a utopia de Platão e a pedagogia aristotélica que
embora apresentasse algumas semelhanças com a grega ao contrario era mais literária do que
filosófica.
É através da historia que nos observamos grandes avanços e modificações ate o século
XIX e na educação nacional.
É no século XIX que se concretizou a interversão cada vez maior do Estado para estabelecer a
escola elementos universal laica gratuita e obrigatória. Enfatizou-se a relação entre a educação
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e bem estar social, estabilidade, progresso e capacidade de transformação; surge o interesse


pelo ensino técnico ou pela expansão das disciplinas cientificas.
A escola é uma invenção da educação grega. O humanismo renascentista também teve
seu período mais detalhado onde marca a volta do Homem para o período da historia. O
teocentrismo é substituído pelo antropocentrismo onde o Homem adquire centralidade na
visão e explicação das relações ente os homens – Deus – Natureza – Sociedade.
Ao olhar para a modernidade podemos entender as transformações que são fundamentos da
historia como a ciência é experiência de vida. O domínio do passado detido pelos
historiadores mostra-nos que o contemporâneo e tão indispensável quanto a física e a
biologia.
Percebemos que historiografia contemporânea estabeleceu ligações entre a historia
econômica e o papel dos indivíduos na educação.

“A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL A AÇÃO DOS JESUÍTAS COMO


PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRA-REFORMA CATÓLICA”

O homem é um ser histórico, visto que as suas ações e pensamento mudam com o tempo,
conforme enfrenta os problemas no coletivo ou pessoal . A história é a interpretação da ação
transformadora do homem no tempo. A pedagogia é a teoria crítica da educação, isto é, da
ação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural.
O trabalho como a ação transformadora do homem sobre a natureza, modifica também a
maneira de pensar, agir e sentir, de modo que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma
atividade, qualquer que ela seja. É nesse sentido que dizemos que, pelo trabalho, o homem se
autoproduz, ao mesmo tempo que produz sua própria cultura.
Se o homem é um produto do processo pelo qual constrói a cultura e a si próprio, é
impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Na
verdade, não existe um conceito de “homem universal” que sirva de modelo para os
educadores. Melhor seria referirmo-nos a uma condição humana, resultante do conjunto das
relações sociais, que se transformam no decorrer do tempo. Ou seja, não compreendemos o
homem fora de sua prática social, porque esta, por sua vez, se encontra mergulhada em um
contexto histórico-social concreto. Portanto, vimos que através do trabalho, o homem atua
sobre o mundo transformando-o. Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados,
ao mesmo tempo em que estabelece projetos de mudança. Ou seja, o homem se insere no
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tempo: o presente humano não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo
passado e pelo futuro.
Lembrar sobre passado não deve ser visto como exercício de saudosismo, mera
curiosidade ou erudição. O passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do
presente. É compreendendo o passado que podemos dar sentido ao presente e projetar o
futuro.
O espírito da Contra-Reforma católica é caracterizado por uma defesa tão intransigente
de prerrogativa da Igreja Católica sobre a educação, que acaba envolvendo na condenação
tanto as iniciativas alheias à extensão da instrução às classes populares como toda inovação
cultural.
A orientação educativa da Igreja Católica, como resposta ao protestantismo, foi fixada no
Concílio de Trento. O concílio insistiu muito sobre os livros e sobre a escola. Ele condenou,
com dez “regras”, várias espécies de livros, especialmente os livros sagrados, listando-os
minuciosamente. Quanto às escolas, o Concílio de Trento providenciou a reorganização das
escolas católicas, evocando explicitamente as antigas tradições.
Além disso, o concilio instituiu os seminários, destinados a educar religiosamente e a
instruir nas disciplinas eclesiásticas as novas levas de sacerdotes. O exemplo mais bem-
sucedido de novas escolas para leigos, recomendado pelo Concílio de Trento, foi o das
escolas dos jesuítas.

A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

A Educação no Brasil não tem uma História difícil de ser estudada e compreendida. Ela
evolui em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas. A primeira grande ruptura travou-
se com a chegada mesmo dos portugueses ao território do Novo Mundo. Não podemos deixar
de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que
não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias
de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações
indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu. Em um programa
de entrevista na televisão o indigenísta Orlando Villas Boas contou um fato observado por ele
numa aldeia Xavante que retrata bem a característica educacional entre os índios: Orlando
observava uma mulher que fazia alguns potes de barro. Assim que a mulher terminava um
pote seu filho, que estava ao lado dela, pegava o pote pronto e o jogava ao chão quebrando.
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Imediatamente ela iniciava outro e, novamente, assim que estava pronto, seu filho repetia
o mesmo ato e o jogava no chão. Esta cena se repetiu por sete potes até que Orlando não se
conteve e se aproximou da mulher Xavante e perguntou por que ela deixava o menino quebrar
o trabalho que ela havia acabado de terminar. No que a mulher índia respondeu: "- Porque ele
quer." Podemos também obter algumas noções de como era feita a educação entre os índios
na série Xingu, produzida pela extinta Rede Manchete de Televisão. Neste seriado podemos
ver crianças indígenas subindo nas estruturas de madeira das construções das ocas, numa
altura inconcebivelmente alta.
Na época que os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os
costumes e a religiosidade européia; trouxeram também os métodos pedagógicos. Este
método funcionou absoluto durante 210 anos, de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura
marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. Se
existia alguma coisa muito bem estruturada em termos de educação o que se viu a seguir foi o
mais absoluto caos. Tentou-se as aulas régias o subsídio literário, mas o caos continuou até
que a Família Real, fugindo de Napoleão na Europa, resolve transferir o Reino para o Novo
Mundo. Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras,
mas a vinda da Família Real permitiu uma nova ruptura com a situação anterior. Para preparar
terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e
Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de
mudança, a Imprensa Régia.
Segundo alguns autores o Brasil foi finalmente "descoberto" e a nossa História passou a
ter uma complexidade maior. A educação, no entanto, continuou a ter uma importância
secundária. Basta ver que enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades,
sendo que em 1538 já existia a Universidade de São Domingos e em 1551 a do México e a de
Lima, a nossa primeira Universidade só surgiu em 1934, em São Paulo. Por todo o Império,
incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos
reclamavam de sua qualidade ruim. Com a Proclamação da República tentou-se várias
reformas que pudessem dar uma nova guinada, mas se observarmos bem, a educação
brasileira não sofreu um processo de evolução que pudesse ser considerado marcante ou
significativo em termos de modelo. Até os dias de hoje muito tem se mexido no planejamento
educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os
países do mundo, que é a de manter o "status” para aqueles que freqüentam os bancos
escolares.
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QUADRO LINHA CRONOLOGICA

VIDE ANEXO I

A HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DA ESCOLA

A escola Júlio de Grammont está localizada no bairro planalto está unidade escolar faz
parte do centro de formação dos profissionais da educação “Ruth Cardoso” – espaço foi
inaugurado em 2005 para promoção de cursos de atualização e aperfeiçoamento profissional
dos componentes do quadro magistério na rede pública de ensino de São Bernardo.
Como parte de tal complexo educacional,a escola já foi denominada como EMEB do
CENFORTE “Ruth Cardoso” e , a partir do decreto 5.986/2009,passou a denominar-se EMEB
“Júlio de Grammont” dirigida pela diretora Caroline Guerra Takeuchi.

CORRENTE PEDAGÓGICA

A EMEB Julio de Grammont se propõe a atender ao principio democrático e inclusivo


que consiste em oferecer educação para todos ,igualdade de oportunidade e de acesso aos
conhecimentos considerados socialmente relevantes.
Essa instituição possui um compromisso na realização de seu trabalho coletivo , de modo
que seus alunos adquiram autonomia ,tenham respeito, valorizem e aprendam a viver com a
diversidade em todas as suas formas ,exercitem o diálogo como forma democrática de
resolver problemas ,apontem soluções e desenvolvam o espírito crítico que os ajudará a
exercer a cidadania.
A equipe gestora busca em suas ações construir relações de parceria com seus diferentes
atores (professor, auxiliar de educação, inspetor de alunos, oficiais , auxiliares da limpeza),
desenvolvendo um trabalho coletivo que visa contribuir para um atendimento educacional de
qualidade ,dedicação aos alunos e o desenvolvimento com a comunidade.

ESTRUTURA DA ESCOLA

A escola possui 18 salas de aula ,28 professores ,559 alunos e 24 funcionários.


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A VIDA FORA DA SALA DE AULA

Biblioteca, Sala de informática ,Refeitório (lanches e almoço), Área de lazer (pátio ),quadra
de futebol e sala ateliê.
Modelo de uniforme:

FONTE: Site Prefeitura de São Bernardo do Campo

HINO OFICIAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

Salve São Bernardo Tua canção vem entoar,


Pedaço do meu Brasil, Cantando a grande vitória
Retomas o teu velho posto Que nossa terra acaba de alcançar
Impávido e varonil. Custou mais veio
Salve São Bernardo A justa reparação,
do Campo e do nosso lar, Nosso trabalho
Que vê o raiar da aurora Não foi em vão
Dos Contrafortes da Serra do Mar Custou mas veio
Ó povo de São Bernardo A justa reparação
Salve a tua liberdade Por isso é que no peito
A nossa bela Vila Bate mais forte o nosso coração.
Volta outra vez a ser Cidade
Música: João Silvério da Silva (João
Alerta ó gente nossa Gomes)
Letra: Wallace Cockrane Simonsez
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A absurda escola de Luiz Marinho construído aos pés de um barranco, colégio vira
arapuca para alunos e prefeito de São Bernardo prefere ironias a tomar providências.
Natália Leão

FONTE: Revista Isto é

PREFEITO DEFENDE POLICIAIS E CRITICA JORNALISTA AGREDIDO NA PORTA


DO COLÉGIO

São 600 crianças estudando aos pés de um barranco sem vegetação sobre o qual se
penduram mais de 20 caminhões. O risco de desabamento é evidente e desde o início do ano
assusta os pais dos alunos matriculados na Escola Municipal Júlio de Grammont, no bairro
Planalto, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Em vez de providenciarem logo
uma solução para o problema, as autoridades da cidade acham melhor acobertar a ação de
policiais que agrediram uma equipe de televisão que esteve na escola para denunciar a
situação. O prefeito Luiz Marinho, ex-presidente da CUT e ex-ministro do Trabalho e da
Previdência, prefere ironizar a agir para evitar uma tragédia: diz que o repórter agredido está
com boa aparência.
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O complexo que abriga a escola foi construído há cinco anos, ainda na gestão do ex-
prefeito tucano William Dib. O barranco que se ergue ao fundo da escola não teve nenhuma
proteção e hoje já mostra o desgaste da infiltração de água da chuva. Apesar disso, a
prefeitura deu licença para que, no topo do barranco, fosse instalado um estacionamento para
caminhões. O terreno foi alugado para uma transportadora.

FONTE: Revista Isto é

CERCA DE 600 CRIANÇAS ESPERAM POR CONCLUSÃO DE OBRAS DA


PREFEITURA

A secretária de Educação, Cleusa Repulho, conferiu o local e entendeu que o risco de


deslizamento, apesar de existente, não é iminente. “Temos engenheiros que visitam
semanalmente a escola para vistoriar e garantir a segurança”, diz ela. A posição da secretária,
contudo, não acalma os pais. “Há dois anos aconteceu um deslizamento aqui”, conta Joelma
Ribeiro Fonseca, que tem uma filha na escola. “Depois disso, eles resolveram interditar o
parquinho das crianças.” A área de lazer, junto ao precário muro de contenção, é a que fica
mais exposta ao risco de deslizamento. Para Célia Maria dos Santos, outra mãe de aluno, a
interdição do parque, porém, não garante a segurança, já que as salas de aula ficam a poucos
metros de distância. Os pais temem que a situação se agrave se as obras não forem executadas
antes do período de chuvas. O terreno em que foram construídas a escola e a transportadora
vizinha era utilizado anteriormente como aterro de lixo, fato que o torna ainda mais instável.
A secretária de Educação alega que os índices pluviométricos também são avaliados
periodicamente e que as obras estão dentro do cronograma. “Uma obra deste porte leva pelo
menos 90 dias para ser concluída, e apenas o muro de contenção custa cerca de R$ 2
milhões”, afirma.
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CONCLUSÃO

Concluímos nessa atividade pratica supervisionada da disciplina da historia da educação e


da pedagogia que foi importante conhecer, refletir o contexto histórico sobre a educação.
Lemos conhecemos sobre a preservação da memoria histórica, a reconstituição do passado, a
origem da educação escolar no Brasil com a ação dos Jesuítas como parte do movimento de
contra reforma católica.
Também observamos e registramos o quadro da linha cronologia desde o período
Colonial/Império/ 1ºRepublica/2º Republica mostrando as informações mais significativas
dos principais estabelecimentos escolares fundados em cada período.
Foi-nos proporcionado a oportunidade de preparar nesta ATPS o registro da memoria e da
cultura como pertencentes a construção da historia humana individual e coletiva. A razão
seria a base da averiguação da verdade onde “Penso, logo existo” constituía a pedra de todo o
conhecimento. O mundo natural, material criado por Deus poderia ser compreendido pelos
homens através da luz natural da razão.
E finalizamos que somos seres históricos e estamos inseridos no tempo. Estabelecemos
relações sociais ode não nos compreendemos fora de nossa pratica social e esta se encontra
mergulhada em um contexto histórico- social concreto.
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HISTORIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

(Cronologia)

INTRODUÇÃO
Confrontar a história da educação no Brasil com a própria história do Brasil pode ser um exercício interessante e revelador, que muito
contribui para a compreensão do momento atual da educação brasileira. Segue uma breve linha do tempo da educação brasileira:

PERIODO JESUITICO PERIODO POMBALINO PERÍODO JOANINO PERIODO IMPERIAL


1549 - 1759 1760 - 1807 1808-1821 1822 - 1888
1500- Chegada dos portugueses - A educação jesuítica não  - O resultado da decisão de - Em 1822 o Decreto de 1º de
ao Brasil: Trouxeram em sua convinha aos interesses Pombal foi que, no princípio do março criava no Rio de Janeiro
bagagem o modelo educacional comerciais emanados por Pombal, século XIX (anos 1800...), a uma escola baseada no método
europeu. ou seja, se as escolas da educação brasileira estava lancasteriano ou de ensino mútuo.
Já existia no Brasil uma forma de Companhia de Jesus tinham por reduzida a praticamente nada. O Ou seja, somente um professor
educação praticada pelos objetivo servir aos interesses da sistema jesuítico foi desmantelado para cada escola. D. Pedro I
indígenas. A educação que se fé, Pombal pensou em organizar a e nada que pudesse chegar proclama independência do Brasil.
praticava entre as populações escola para servir aos interesses próximo deles foi organizado para A Constituição, outorgada pela
indígenas não tinha as "marcas do Estado. dar continuidade a um trabalho de Assembléia Constituinte, dizia, no
repressivas" do modelo No momento da expulsão os educação. seu artigo 179, que a instrução
educacional europeu. jesuítas tinham 25 residências, 36 Esta situação somente sofreu uma primária era gratuita a todos os
1534- Inácio de Loiola funda a missões e 17 colégios e mudança com a chegada da cidadãos.
Companhia de Jesus, que possuía seminários, além de seminários família real ao Brasil em 1808. 1823-Institui-se o Método
objetivos catequéticos. menores e escolas de primeiras Alem das adaptações Lancaster, ou do "ensino mútuo".
1549- Chegada dos jesuítas que letras instaladas em todas as administrativas necessárias, houve 1824- Lançada a primeira
trouxeram a moral, os costumes, a cidades onde havia casas da um incremento nas atividades Constituição brasileira: trazia
religiosidade européia e métodos Companhia de Jesus. culturais, antes proibidas. A também medidas referentes à
pedagógicos. A educação brasileira, com isso, colônia finalmente começava a educação.
Os jesuítas abriram escolas de ler vivenciou uma grande ruptura romper com o pacto colonial.
e escrever, prática agrícola, histórica num processo já
marcenaria e ferraria. implantado e consolidado como
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modelo educacional.

1570- A obra jesuítica já contava -1808- É fundado uma escola de 1826- Decreto institui quatro graus
com cinco escolas de instrução - Através do alvará de 28 de junho educação, onde se ensinavam as de instrução: Pedagogias (escolas
elementar. de 1759 Pombal criava as aulas línguas portuguesa e francesa, primárias), Liceus, Ginásios e
1759- Expulsão da Companhia de régias de Latim, Grego e Retórica Retórica, Aritmética, Desenho e Academias.
Jesus. além de criar o cargo de "Diretor Pintura. É criada a Academia de Em 1826 um decreto criava as
Expulsão dos jesuítas de todas as de Estudos”. Marinha, no Rio de Janeiro. São escolas primárias, Liceus,
colônias. Por 210 anos, os jesuítas Cada aula régia era autônoma e criados cursos de cirurgia no Rio Ginásios e Academias.
foram os mentores da educação isolada, com professor único e de Janeiro e na Bahia. É criada Em 1827 um projeto de lei
brasileira. uma não se articulava com as uma cadeira de Ciência propunha escolas para meninas,
1759-Pombal cria as aulas régias outras. Econômica, na Bahia, da qual seleção para nomeação de
de Latim, Grego e Retórica. Criou Os professores eram geralmente seria regente José da Silva Lisboa, professores e escolas primárias em
também a Diretoria de Estudos. mal preparados, já que eram o futuro Visconde de Cairu. todas as vilas do império.
improvisados e nomeados por 1810- Desfazendo-se de seus Em 1834 a educação primaria e
indicação de bispos e se tornavam próprios livros (60.000 volumes), secundária fica a cargo de cada
"proprietários" vitalícios de suas trazidos de Portugal, D. João província, se por um lado isso
aulas régias funda a nossa primeira biblioteca. permitiu a criação de vários
Para a manutenção dos ensinos -1812- São criados cursos de colégios por mostrava o caráter
primário e médio instituiu- se o Agricultura na Bahia. É criada a descentralizado da educação
"subsídio literário” uma taxação escola de serralheiros, oficiais de brasileira.
sobre alguns produtos lima e espingardeiros, em Minas Em1872 O Brasil contava com
alimentícios, contudo esse Gerais. É criado o laboratório de uma população de 10 milhões de
imposto não era cobrado química no Rio de Janeiro. habitantes e apenas 150.000
regulamente e os professores 1816- É criada a Escola Real de alunos matriculados em escolas
ficavam longos períodos sem Ciências, Artes e Ofícios primárias. O índice de
receber. 1817- É criado um curso de analfabetismo era de 66,4%.
1760- Início do Período química na Bahia 1835- Surge a primeira Escola
Pombalino: mudança nos padrões 1818- Surge um curso de desenho Normal do país, em Niterói.
de educação que até então eram com o objetivo de "beneficiar Bons resultados pretendidos não
impostos pelos jesuítas. Neste muitos ramos da indústria“. É aconteceram, já que, pelas
período a educação ficou criado o Museu Nacional no Rio dimensões do país, a educação
estagnada. de Janeiro. brasileira perdeu-se, obtendo
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1764- Decreto pombalino da 1820- A Escola Real de Ciências, resultados pífios.


instrução pública. Artes e Ofícios muda para Real 1837- É criado o Colégio Pedro II,
Instituído o ensino laico e público. Academia de Pintura, Escultura e com o objetivo de se tornar um
1772- Instituiu-se o "subsídio Arquitetura Civil e depois para modelo pedagógico para o curso
literário" para manutenção dos Academia de Artes. secundário. Efetivamente, o
ensinos primário e médio. O Colégio Pedro II não conseguiu se
resultado da decisão de Pombal organizar até o fim do Império
foi que, a educação brasileira para atingir tal objetivo.
estava reduzida a praticamente
nada.
PERIODO DA 1ª REPUBLICA PERIODO DA 2ª REPUBLICA
1889 - 1929 1930 - 1936
1889- Proclamação da Primeira - O presente estuda analisa as
República: na organização escolar aproximações existentes entre o
percebe-se influência da filosofia ideário da Escola Nova, expresso
positivista. no Manifesto dos Pioneiros de
1890- Reforma de Benjamin 1932 e as concepções de ensino da
Constant: princípios de liberdade, história na reforma educacional
laicidade do ensino (leigo) e brasileira nos anos de 1990,
gratuidade da escola primária. tratando especialmente dos
Uma das intenções desta Reforma príncipios e métodos que
era transformar o ensino em fundamentam o documento da
formador de alunos para os cursos Área de História, nos parâmetros
superiores e não apenas Curriculares Nacionais.
preparador. Outra intenção era - A História como disciplina
substituir a predominância escolas surge na Françã, no
literária pela científica. cenário das transformações
1901- O Código Epitácio Pessoa, revolucionárias do final do século
inclui a Lógica entre as matérias e XVIII, em meio à defesa da
retira a Biologia, a Sociologia e a educação universal, pública,
Moral, acentuando, assim, a parte gratuíta, laica e obrigatória.
literária em detrimento da - No Brasil, a constituição da
científica. história escolar ocorreu algumas
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1906- Criada a Liga Internacional décadas mais tarde, com a criação


para a Instrução Racional da do Instituto Histórico e
Infância, que defende o Geográfico Brasileiro – IHGB ,
estabelecimento da "Escola em 1838. Sua missão era elaborar
Moderna" para a educação uma história nacional e difundi-la
infantil, sobre princípios laicos nas salas de aulas por meio do
(não-religiosos), racionais e ensino de história.
científicos. 1930- Criação do Ministério da
1909- Primeira escola moderna Educação e das Secretarias de
fundada no Brasil, a Escola Nova, Educação dosa Estados.
em São Paulo. Até 1919, serão 1931- O governo provisório
fundadas outras 18 escolas do sanciona decretos organizando o
tipo, em Porto Alegre, Rio de ensino secundário e as
Janeiro, Niterói, Belém do Pará e universidades brasileiras ainda
Fortaleza, entre outras cidades. inexistentes. Estes Decretos
1911- A Reforma Rivadávia ficaram conhecidos como
Correa, pretendia que o curso "Reforma Francisco Campos".
secundário se tornasse formador Anísio Teixeira retorna ao Brasil e
do cidadão e não como simples assume a diretoria de educação
promotor a um nível seguinte. Os pública do Rio de Janeiro,
resultados desta Reforma foram integrando a rede municipal de
desastrosos para a educação ensino.
brasileira. 1932- Um grupo de 26 educadores
1912- Foi criada a primeira realiza o Manifesto dos Pioneiros
universidade brasileira: da Educação Nova: consciência da
Universidade Federal do Paraná. defasagem entre a educação e as
1915- Fundada a Universidade exigências do desenvolvimento
Popular de Cultura Racionalista e social e humano.
Científica, por Florentino de Reforma Francisco Campos.
Carvalho em São Paulo, dentro do 1934- Terceira Constituição: a
movimento da Escola Moderna. primeira a incluir um capítulo
Reforma Carlos Maximiliano especial sobre educação,
1919- Morre Anália Franco, estabeleceu pontos importantes
fundadora de mais de setenta para a educação.
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escolas e mais de uma vintena de Por iniciativa do governador


de asilos para crianças órfãs. Armando Salles Oliveira, foi
Governo cassa as autorizações de criada a Universidade de São
funcionamento das escolas Paulo.
modernas. O movimento chega ao 1935- O Secretário de Educação
fim no Brasil. do Distrito Federal, Anísio
1920- A educação elitista entra Teixeira, cria a Universidade do
em crise: instala-se na Distrito Federal, no atual
organização escolar da Primeira município do Rio de Janeiro, com
República, uma dualidade, que é uma Faculdade de Educação na
fruto da descentralização pela qual se situava o Instituto de
Constituição de 1891. Educação. Dura apenas até 1939,
1922- João Luiz Alves introduziu mas será o embrião da futura UEG
a cadeira de moral e cívica com a (Universidade Estadual da
intenção de abrandar os protestos Guanabara), atual UERJ.
estudantis.
1925- Reforma João Luiz Alves
da Rocha Vaz.
1927- Anísio Teixeira secretário
de Educação da Bahia viaja para
os EUA, onde trava contato com
as idéias do pedagogo John
Dewey.
19

BIBLIOGRAFIA:

Acervo de fotografias e/ou de noticias jornalísticas sobre a escola


N° Edição:  2121 |  02.Jul.10 - 21:00 |  Atualizado em 30.Mar.14 - 11:44

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação São Paulo: Editora Moderna Ltda. 1992

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RIBEIRO, Maira Luiza S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. 12. Ed. São Paulo:
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Romanelli, Otaíza de Oliveira, História da educação no Brasil, 15 ed. , Petrópolis: vozes, 1993

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