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Ligadas as tempestades, raios, furacões, redemoinhos, ciclones, tufões, maremotos, erupções vulcânicas,
aos ancestrais e a guerra, todas as Voduns guerreiras são conhecidas como Aveji da. Até mesmo Oya dos
yorubanos, é assim denominada em território daometano.
Erroneamente, no Brasil, algumas pessoas feita de Oya se intitulam filhas de Vodum Jò. Digo
erroneamente porque Oya é um Orixá yorubano e Vodum Jò é um ToVodum do panteão de Aveji-da,
assim como Jò Massahundo também.
As Aveji-da, da família Dambirà estão ligadas diretamente ao cultos dos akututos, sendo que cada uma
tem sua função. Algumas reinam na fronteira do djenukom com o aikungúmã, outras nos ekúchomê,
outras no hou, ôtan e tódôum., outras em humahuan, outras junto com Naê Nana, outras junto aos kpame
e "possuídos" - essas, "talvez", sejam as que mais trabalham (opinião minha) - outras se encarregam,
junto com Exu, de levar os ebós e pedidos feitos pelo povo encarnado e desencarnados, a quem de direito
e tentam trazer as soluções para cada um - normalmente conseguem. Enfim, é uma infinidade de
atribuições que essas Voduns têm, todas sempre em prol daqueles que pedem e precisam do auxílio delas,
sejam encarnados ou desencarnados.
Todas essas Voduns, são temidas e respeitadas por akututòs. Elas têm todos os poderes sobre o reino
dos mortos e junto com Sakpata e Nae Nana, controlam a vida e a morte.
As Aveji-da da família Heviosso, estão mais ligadas aos fenômenos da natureza, como o furacão,
ciclone, maremotos, erupções vulcânicas, etc. onde os eguns recém desencarnados nesses fenômeno são
encaminhados imediatamente por elas as Guerreiras dos cultos de akututòs, pois Heviosso e demais
Sobos não abrem suas portas para ekùs, dessa forma o trabalho delas tem que ser rápido e eficiente, para
não contrariar o grande Heviosso.
Contam os velhos Vodunos e Bakonos que a fúria de Aveji-da e de Heviosso contra as heresias
humanas é que provocam esses fenômeno onde muitos sucumbem. Nessas ocasiões é que devemos
recorrer a Velha Vodum Guerreira que com sua sabedoria e magia sabe aplacar a fúria dos deuses e
acalma-los.
Essa Velha Vodum Guerreira mora junto com as demais Yamis e todas as Aveji-da prestam culto a
mesma e tomam seus conselhos e usam sua magia quando precisam. Ela é um velha Aveji-da que se
esconde nas sombras e adora a noite. Os pássaros são seu encanto. Junto com Ágüe visita os kwes em sua
rondam noturna e se encontrar demandas ela ai se detem nos para ajudar ou cobrar. A fúria dessa Vodum
destrói os inimigos e fecha um kwe. Dificilmente um kwe fechado por ela consegue se reerguer. Somente
através de Baba Egum se consegue chegar a ela para aplacar sua fúria.
As Aveji-da são mulheres muito vaidosas, gostam do belo, adoram a natureza, apreciam quando suas
filhas imitam suas vaidades. São todas muito vaidosas e autoritárias, não gostam de receber ordem de
ninguém principalmente dos homens, mas quando fazem suas vontades e caprichos tornam-se dócies e
carinhosas. São muito maternais, perdoam com facilidade seus filhos e os defende com toda a garra de
guerreiras. Gostam de disputar com os Voduns Guerreiros quem luta melhor e esses sempre acabam
cedendo aos encantos dessas mulheres que os encantam com sua magia e beleza.
As Aveji-da comem cabra ou cabrito, galinha, galo, d´angola, pombo e outros bichos. Gostam de
abara, acarajé, alapadá, quiabada, inhame, peixe, acarajés recheado com quiabo - existe um infinidade de
comidas para elas -
Seus apetrechos são o erugim, adaga, espada de lança curta com a ponta em forma de meia lua, faca,
chicote, chifre de búfalo e de boi, fogareiro de ferro, abano de palha, abano confeccionado em tecidos
finos ou pena (leque), abanos confeccionados em madeira, bonecas(fetiche), maruo... Usam todas as cores
em suas vestimentas. Seus colares ou fios de conta são das mais variadas cores e formato. Gostam de
todos os metais, sendo que o ferro, o cobre e a prata são seus preferidos.
Vale ressaltar que a confecção de apetrechos,vestimentas e fios de contas são determinados pelas
próprias Voduns, portanto não existe uma "receita" para esses itens.
As Oyas feitas dentro do culto de Voduns aderem todas as características das nativas, porém recebem
também o que lhes são de direito dentro de suas origens.
VODUM DAN/BESSEN
Aido Wedo(aidô uêdô) e Dambala são para o povo Jeje os maiores deuses.
Aido Wedo é o arco-íris e Dambala a sua imagem refletida nas águas oceânicas.
Dada - Termo pelo qual o Vodum Dan é louvado. A coroa de Dan é chamada de Coroa de Dada.
Dan tanto pode ser um Vodum masculino quanto pode ser um Vodum feminino, porém para tratá-lo,
fazê-lo ou assentá-lo temos que cuidar sempre do casal. Como dizem os antigos "cobra não anda sozinha,
seu parceiro esta sempre por perto".
Dambala também é conhecida como Daidah (daídar) – A "Cobra–Mãe". Essa Vodum não pode ser feita
em mais de duas pessoas num mesmo país. Os velhos vodunos contam que ela é originária da Palestina.
Em uma outra versão, encontramos Daidah como Lilith, a primeira mulher de Adão.
No Brasil encontramos cerca de 48 Voduns Dans, na África encontramos muito mais que isso. Essa
família é muito grande.
Dan é um Vodum muito exigente em seus preceitos, muito orgulhoso e teimoso. Quando tratado
corretamente, dá tudo aos seus filhos e a casa de santo, mas se tratado de maneira errada ou se for
esquecido castiga severamente. Vodum Dan é muito fiel a casa e a mãe/pai de santo que o fez.
Os símbolos de Dan, são: o arco-íris, a serpente pithon, o traken ou draka, patokwe, o dahun , a ..takara. e
o ason (assôm). Seu principal atinsa (atinsá) dentro de uma casa de Santo é denominado Dan-gbi , que é
onde o arco-íris se encontra com a terra ("panela lendária do tesouro!"). Dan usa muitos brajás feitos de
búzios. As aighy (aigri), são importantissimas em seus assetamentos e atinsas.
Para nós, Vodum Aido Wedo é o verdadeiro deus da vidência, é ele junto com Vodum Fa, quem dá aos
bakonos o poder do oráculo, assim como deu a Yewa e a Legba.
Aido Wedo e Dambala são quem sustentam o mundo e quando eles se agitam provocam catástrofes como
os terremotos. Eles fazem parte da criação do mundo, pois vieram ajudar Nana Buluku nessa tarefa.
Ao se iniciar um filho de Dan, preceitos são feitos para que esse Vodum venha sempre em forma humana
e nunca em forma de serpente, pois entendemos que na forma humana ele é menos perigoso e entende
melhor os homens, podendo assim atender suas necessidades e suprí-las. Na forma de serpente torna-se
muito perigoso.
De modo geral os filhos de Dan são muito chegado a doenças, principalmente de olhos. São pessoas
vaidosas, ambiciosas, "perigosas", espertas e inteligentes. São muito dedicados ao santo e dificilmente
saem da casa onde foram feitos.
Vestem branco em sua grande maioria. Alguns usam cores verde bem clarinho, prateado, ou tecido liso
com o arco-íris estampado. Seus fios de conta variam de acordo com cada Vodum, não existe um modelo
padrão.
Sua louvação principal é: A Hho bo boy = "Salve o rei cobra" ( Hho = rei, bo boy = Dans, serpentes,
cobras).
Dan-Ko-muito ligada e, por vezes confundida, como Oxalá. Conhecida no Brasil como Dan Inkó.
Ojiku-masculino, mora junto com Yewa na parte branca do arco-íris e reina no arco-íris da lua, também
junto com Yewa.
Bosalabe-toqüeno, feminina, irmã gêmea de Bosuko, irmã de Yewa. Muito alegre e faceira, mora nas
águas doce. Muito confundida com Oxum. também conhecida como
aigry (aigri)-pedras que representam o excremento de Dan e são deixadas por ele no
chão, à sua passagem; dizem que elas valem peso de ouro. Um mito nos conta que os
excrementos de Dan transformam os grãos de milho em búzios.
Gramática Fon
Ábáɖágàn : Grande bracelete metálico. As “esposas” dos voduns – vodunsis - (notadamente as pessoas
ligadas ao culto dos ancestrais reais) portavam-nas na parte superior do braço ou do punho.
Aban : Prato.
Abìkú : Nome que é dado a uma criança ao nascer, quando vários de seus irmãos e irmãs morreram em
tenra idade.
Abojú : É um vodun pouco conhecido no Brasil, pertence a família Dambirá. Possui irmão gêmeo Roejú.
Abori messan adjaga : É a história de Porto-Novo. Ela repousa num mito: três caçadores yorubanos,
Obagadjou, Anata e Akakpo-Agbon, um dia, estavam repousando recostados num cupinzeiro. Um
monstro de nove cabeças surgiu, mas logo depois desapareceu. Retornando à sua aldeia, consultaram Fá,
que lhes explicou que tal monstro tratava-se de Abori Messan Adjaga, uma divindade benigna e protetora.
Por isso, os três construtores construíram um templo e fundaram Akron e Djassin, dois bairros de Porto-
Novo.
Abrogevi : vodun masculino da terra pertencente a família Dambirá. Conhecido também como Polibojí.
Àcígalí : Vodun protetor que coloca uma marca de aviso a todos nas feiticeiras vindas do país Aja.
Aciná : Madeira recoberta por pano brilhante, que os sacerdotes dos voduns residentes numa árvore
carregam sobre seus ombros quando saem em procissão. O vodoun é considerado como residente nestas
árvores. Os voduns dessa categoria (dan, agasú, bosíkpɔ́n, lŏkò, măsɛ̀, etc.) recebem o nome de Hunvɛ.
Acuevi : vodun feminino da família Davice, é jovem. É filha de Doçu, irmã de Doçupé e Decé.
Adahounsè : Cargo dado à um vodunsi de Agué, responsável por todos os rituais de utilização das ervas.
Adànzún : Altar do vodun da coragem, construído por Dadá Gezò, defronte da porta do palácio de
Gbɛkɔn-Hunlì, em comemoração à guerra contra o rei nagô LefuLefu. É uma pequena elevação de terra
sobreposta por uma sobre sobra a qual o guerreiros vinham friccionar suas armas, para adquirir força e
coragem, antes de partir para a guerra. Pode-se encontrar um desses outeiros no palácio de Gezò, que foi
transformado em museu.
Aɖɔ̌ : Mortalha.
Adɔxɔ́ : Local de culto ao espíritos dos ancestrais, endereço onde é enterrado um rei, e cuja arquitetura
inspira respeito, pela proporção impressionante do telhado, comparado ao que é visto dos muros ou
suportes elevados.
Adjahunsi : vodun andrógino descendente da família Savaluno, filho de Azaká. É muito confundido com
o orixá Logun-edé.
Adjí : sabão
Adlà : Monstro, maldade, calamidade, sacrifício oferecido ao gênio da floresta, para que ele afaste uma
maldade.
Adlaɖenú : Sacrifício de expiação do gênio da advinhação.
"B"
Babaláwo : Nome yorubá para designar o Adivinho. Ele interpreta através da divindade da adivinhação
(Fá).
Badé : Vodun do corisco, é muito agitado. Pertence ao panteão do fogo e à família Xɛbyoso. É jovem e
rei dos Modubins.
Bagolô : Vodun velho da família Dambirá. É filho de Toy Akôssi. Usa bengala e se encanta em sapo.
Bedigá : Vodun masculino da família Davice. É guerreiro e protetor dos fracos, equivalente à Ogum dos
yorubás.
Bò : Cabra ou cabrito.
Boboromina : Vodun feminino, tem características ora com Yewá, ora com Nanan. É de origem nagô.
Bòcyɔ́ : Estatueta em madeira ou terra, que representa os gêmeos falecidos. Ela protege da morte. É um
objeto mágico de segurança.
Bòcyɔ́ kínkán : Estatueta utilizada para adivinhação.
Bogami : Menstruação.
Bogum : Nome simplificado dado à primeira casa de voduns fundada em Salvador, Bahia.
Bokɔ́nɔ̀ ɖò vɔ̀ ɖé wɛ̀ : O adivinho está indicando o sacrifício que deve ser feito.
Borotoy : Vodun velho da família Dambirá. É filho de Toy Akôssi. Usa bengala. Pertence ao panteão da
terra. Também é conhecido como Bogono, Bagone, Bagolô.
Bosíkpɔ́n : Nome de um vodun Tɔ́xwyɔ́ (maioral) ou ancestral místico da tribo dos Ananuví e dos
Akɔsuví. Ele é encontrado em AbomeyDokɔ̀n.
Bossalabê : Vodun jovem feminino (tokhweno) da família Dambirá. É gêmea com Bossukó. Tem muita
aparência com Yewá. Também é conhecida como Bossá.
Bossú Jara : Vodun das águas e das matas, equivalente à Logun-edé. Pertence a família Dambirá. É nagô.
É tido como andrógino.
Bossum : É o mesmo que vodun, porém este termo é muito utilizado pelo povo djedje que fala os dialetos
Fanti e Ashanti.
"C"
Cábá : Anel plano, levado no pé, pelos reis e sacerdotes de voduns. ?>
Cákpánxɔ̀ : Cercado contendo uma ou várias habitações grandes, divididas em compartimentos, onde os
grandes adivinhos internam os pacientes em tratamento.
Cana : Cidade santificada, onde se encontrava a residência de todos os grandes chefes voduns do
Abomey.
Cangó : Pessoa dedicada ao culto de um vodun de Cangó, entre os Yoruba, ou de Lisà, entre os Fons.
Cawolò : Anel de tornozelo, círculo de metal com um guizo, que levam no tornozelos os Abìkú ou certas
pessoas dedicadas ao culto de um determinado vodun.
Cɛnkúnmɛ : Tam-tam (instrumento de percussão), para toque para os mortos, entre os Maxí.
Cocré : Colar sagrado de miçangas usado pelos vodunos e pelas vodunsis durante o período iniciativo e
durante as obrigações. É o mesmo que Kelê.
Cokoto avuntó : Cuecas (ou calça-culote) cuja parte inferior é recortada em forma de orelha de cão, que
usam certas pessoas dedicadas ao culto de um vodun.
Comé : Assentamento.
Cotilédones : Gomos do obi
Cyɔ́ɖíɖí : Enterro.
Cyɔ́ɖízángbè : O dia do enterro oficial. Esta cerimônia compreende: em primeiro lugar, o jɔnu, velório
chamado também de mɛdó-alisá (que é a “diversão” do finado), e, em segundo lugar, o dosusu, que é o
fechamento da cova, e que tem lugar no amanhecer do dia seguinte.
Cyɔ́dóhŭn : Colocar o defunto no veículo para que ele possa se encontrar com os voduns nɛ̀súxwé ou
nɛ̀vyé.
Cyɔ́gbá : Caixão.
Cyɔ́kúkú : Falecimento.
Cyɔ́nú : Funerais.
Cyɔ́núwíwá : Funerais.
Cyɔ́xíyíyí : Rito fúnebre, consistentes em fazer, após o enterro, três vez a volta em torno do mercado,
cantando.
"D"
Dá : Vodun andrógino da família Dambirá (panteão da terra), suas contas são verde, amarelo e azul claro
vidrado, come tatú, faisão, peixe, axoxó. Também é conhecido como Idá ou Daa. ?>
Dada-ho : Vodun chefe da primeira linhagem da Ffmília Davice. Esposo de Naedone e irmão de
Akoicinacaba. É pai de Sepazim, Dossú, Bedigá, Nanim e Apojevó.
Dahoun : Dança dos voduns, instrumento musical ritualístico do povo fòn. Um jogo de três atabaques
afunilados na parte inferior.
Đàn : Akɔvodún da família Cíbozó.
Dàn : Serpente, cobra, réptil. Vodun representado por uma haste de ferro que imita a serpente. Este vodun
habita o espaço, onde mostra-se sob forma do arco-íris. Dàn representa o movimento, a vida. Assegura
perpetuação da espécie humana. É fonte de qualquer prosperidade.
Danbalá : Vodun supremo para o povo fòn. Representa o reflexo do Arco-íris nas águas. É o lado
feminino de Aidô-Wedô. A união dos dois voduns criou o termo Dambalá-wedô.
Dangbé xwɛ̀ : O templo das serpentes em Ouidah. Existem, pelo menos, três espécies de dangbé, de
tamanhos diferentes, e veneradas, cada uma, num bairro diferente de Ouidah.
Danhomey : Antigo país da África, capital dos fòns, local onde se desenvolveu o culto aos voduns. Atual
Republica do Bénin.
Danmí : Excremento de serpente. Acreditava-se que servia para fabricar ouro. Há a crença de que os
estercos do vodun Dàn se apresentavam sob a forma de pérolas azuis. O termo designa ainda a fortuna, o
dinheiro.
Dantan : Vodun feminino da terra, pertence a família Xɛbyoso. É tida como os olhos do vodun Badé. Sua
cor é rosa, é muito parecida com Nanan. É muito confundida com o vodun Xandantan, que é masculino e
pertence ao panteão do trovão (Xɛbyoso).
Dantokpa : Dantokpa possui igualmente seu mercado para feitiços ou gris-gris (amuleto), para todas as
proteções necessárias O bairro Mawulé, onde ele reside, é situado nas margens de uma lagoa, no
prolongamento de avenida da República.
Davice : Família de voduns do antigo reino do Danhomey. Esta família tem seu culto bem difundido no
Maranhão, no Kwêrebentan de Zomadonu (primeiro casa djedje fundada no Brasil).
Dɔ́nkpɛ́gán : Chefe de pessoas jovens (dɔ̀nkpɛ́). Também é dessa forma que se designa, no Abomey, o
chefe dos coveiros duma coletividade familiar ou de toda uma região.
Dê : Resposta de chamada.
Degbokwé : Dinheiro que o defunto paga para entrar na região dos ancestrais.
Dehê: Mulher iniciada, com cargo responsável de auxiliar ao sacerdote do kwê. É uma das mães pequenas
do kwê.
Dejí : ar.
Dessé : Vodun feminino jovem da família Davice. É filha de Dossú e irmã de Dossupé e Acueví.
Djasi : Pó .
Djenoukon : Céu.
Djizônukon : Tempestade.
Djóom : Vento.
Dŏ ahàn xɔ̀ : Depositar as bebidas no compartimento dos altares portáteis para a cerimônia do dia
seguinte.
Dŏ tɔ̀ : Encontrar um mágico para que, através da água, ele declare quem é a pessoa culpada.
Dŏ vὲ : Espalhar a farinha vermelha diante do local onde reside o vodun, logo que ocorre um falecimento
num compartimento vizinho, para impedir que o morto venha profanar o vodun.
Dŏ vὲ nú vodún : Oferecer a farinha de milho misturada com óleo de palma apara um vodun.
Dŏ zĭn : Tornar invisível.
Dogan : Ekédji responsável pela preparação dos axés e dos alimentos dos Voduns. É a mãe da cozinha do
kwê.
Dogbê : Vida.
Dokú : Morte.
Dossú : Vodun da família Davice, jovem cavaleiro, divindade ligada à música, à poemas e aos
instrumentos musicais. Corresponde à Ogum dos yorubás. É pai de três voduns jovens (tokhwenos),
Dossupé e as jovens Dessé e Acueví. Dossú também é conhecido como Dossu-Agajá, Povessá e Huntó.
Dossupé : Vodun masculino da família Davice, jovem guerreiro, cavaleiro. É um tokhweno e corresponde
à Ogunjá dos Yorubás. È filho de Dossú e irmão das princesas Acueví e Dessé.
Dosúzɛ̌n : Pequena cerâmica vodun, de bordo pontiaguda, que representa uma criança nascida após os
gêmeos.
Dù : ou Fádù. Signo da divindade da adivinhação (Fá). É constituído de duas colunas verticais e paralelas,
com quatro grupos de índices cada um. Cada índice é composto de um traço vertical ou dois traços
verticais paralelos, que o adivinho traça num pó vegetal amarelo alaranjado, sobre o prato adivinhatório.
Existem 16 signos “mãe” (dù meji), dos quais se tem a propriedade de fazer mais 240 combinações ou
signos-crianças, ou seja, num total de 256 signos. A cada um desses signos são atribuídas inúmeras lendas
e histórias.
Duwê : Dança.
Ɖù sù : Cometer um sacrilégio.