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Filho de Deus Menino Meu

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Adaptação do Livro “Filho de Deus Menino Meu” de Emmir Nogueira


Roteiro e Adaptação – Wilde Fabio

Ato 01 Ato 02

Cena 01 - A Trupe da Encarnação Cena 07 - Viagem para Belém

Cena 02 - O nascimento de Maria e infância Cena 08 - Cidade de Belém

Cena 03 - Voto de Maria e encontro com Jose Cena 09 - Nascimento de Jesus

Cena 04 - Maria e Jose Cena 10 - Canto de Raquel – Massacre dos


inocentes
Cena 05 - Casamento
Cena 11 - Apresentação no templo
Cena 06 - Visita a Isabel + Magnificat
Cena 12 - Musical Complexo

ATO I
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Cena 01 – Trupe da Encarnação

[ENTRANDO PELO MEIO DO PÚBLICO – Cansado da viagem a companhia vem exausta, cansada, cheia de pó da
estrada. Clima de noite cheia de neblina, fria, sem lua e estrelas, iluminada apenas pelos lampiões da trupe. Até que a
murmuração de Paulo quebra o silêncio]

ADNEY [Mais atrás] Dessa vez andamos demais! Esse lugar que não chega nunca...

ARI [À frente do grupo, dá uma parada observa atento e exclama] Chegamos! [Com tom de quem tem compaixão daquele
lugar, pois o conhece bem.]

CAMILA[Indo em direção a Jorge] Annn? Aqui? No meio do nada? Mas não vejo nada!

ARI É sim! Aqui mesmo! Só mais um estante para o luar iluminar um povoadozinho que tem nessa colina.

[Uma pessoa da trupe vem com uma lua cheia de lâmpadas iluminando o publico. Enquanto o elenco vai levantando o
rosto e contemplando o horizonte à sua frente, a trilha sonora com um tom de revelação com a iluminação vai dando a
perceber uma pequena cidadezinha do interior com o seu povo. Ilumina-se o pano de fundo por trás deles e o público
todo. O interior não é geográfico, a cidade do interior, mais sim o interior do homem, o lugar dentro de cada um de nós.
Lugar ao mesmo tempo tão comum a todos e tão particular de cada um. Todos soltam a carroça e dão passos a frente,
inclinando-se para frente](DOURADO PEGA A LUA)

NEIDE Porque aqui e tão escuro? Não dá nem pra ver direito!

ARI Lúcia você esta no meio da noite do mundo.

Valha! E o povo aqui não cresce não é? Olha! É tudo pequeninim! E é um escuro!

ADNEI Aqui sempre é noite! Eles não sabem o que é o dia! Nunca viram o sol, alguns nem sabem que ele existe, da mesma
forma que não sabem o que é o calor, a alegria... Aqui sempre é noite, frio e sem esperança... por isso viemos aqui.

DOURADO Isso mesmo, afinal de contas, nós somos a trupe da encarnação.

ARI Então montem tudo porque hoje nós teremos espetáculo!

[O elenco canta montando tudo no palco. Arruma os panos de fundo, cortinas, carroça, figurinos, adereços, maquiagem,
iluminação e etc. Mostra tudo que tem na peca, todo o bastidor. Giram a carroça de costas. Espalham quatro bambus de
3 m como postes e espalham uma gambiarra de luz que é acesa na carroça.]

Solo (RAFAEL) Levanta as cortinas,


Desenrola as lonas
Porque a casa esta cheia
Cheia, cheia, cheia,
E Deus quer aqui habitar.
DANÇA 1 – Chegada da trupe (todos)
Coro Levanta as cortinas...
Coro Ele vem morar, vem morar aqui
Por isso prepara a casa
Prepara a terra
Que o sol vem nascer.

[Interlúdio – Guitarra]
Coro Essa história pode se fazer real
Pois as palavras deste espetáculo verdade se tornarão.
Se encarnaram na medida em que as cenas passarem.
Tudo que for dito verdade se tornara
No picadeiro de cada coração.

RAFAEL E para vivermos esta experiência / Clamemos o Espírito que sustenta toda a criação. Que a sua ação em nós
seja intensa como o fogo, forte como o vento e suave como uma brisa.

Solo(ARI) Vem fogo que desce do céu


Vem sol do amor nos queimar
Arde em nos, com o poder, do teu amor.

Vem Espírito de verdade


Vem dissipa as trevas deste lugar
Vem oh sol, que todos esperam.

RAFAEL Cante assim...

Coro Visita-nos com teu amor


Solo(ARI) Faze-nos livres...
Coro Visita-nos com teu amor
Solo(ARI) Por tua graça...
Coro Visita-nos com teu amor
Solo(ARI) Pois vazios estamos pra te receber...
Coro Vem fogo que desce do céu
Vem sol do amor nos queimar
Arde em nós, com o poder, do teu amor.
Vem Espírito de verdade
Vem dissipa as trevas deste lugar
Vem oh sol, que todos esperam.

RAFAEL Que ele possa abrir o nosso entendimento / E a nossa imaginação / Para acolher:

Coro A Trupe da Encarnação.

RAFAEL Que hoje apresenta:

Coro Filho de Deus Menino Meu

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Cena 02 – Nascimento e infância de Maria

Sara(HILDA) Sara, é o meu nome, sou a parteira mais experiente dessa região, aqui todo mundo quando vai ter um filho me
procura, e sempre assim... quer ver... [coloca a mão no ouvido esperando que alguém chame e não se houve nada,
Constrangida ela diz] Só mais uma tentativa, não me constranjam, tem público aqui... [sorriso trincado]

Ana(CRIS) [De dentro da carroça. Grito longo] Saraaaaaaaaaaaaaa...

Sara(HILDA) Num falei, ah... [Com tom de orgulhosamente realizada com o que faz]

[Ela apressadamente arruma sua mala e vai quase que rolada por entre o coro que a carrega junto com sua assistente.]

Coro Anda Sara corre ligeiro, não espera... Ana vai dar a luz!
Anda Sara corre ligeiro, não espera... Ana vai dar a luz!
Anda Sara corre ligeiro, não espera... Ana vai dar a luz!
Anda Sara corre ligeiro, não espera... Ana vai dar a luz!

[Tom bem suave e angelical, beirando o bobo – pianíssimo]


CORO Todo o céu e todos os anjos,
Esperam ansiosos a luz
Daquela que será a porta pela qual
O céu...

Coro Vem até nós.


[Volta o clima de musical e o tom de sufoco]
Sara(HILDA) Gaze...
Coro Hummmmm... gaze!
Sara(HILDA) Tesoura...
Coro Hummmmm... tesoura!
Sara (HILDA) Faca...
Coro Hummmmm... faca!
Sara (HILDA) Café...
Coro Hummm?????? Café????????
Sara(HILDA) É para mim! Ô povo ignorante. [E continua a murmurar]
Coro Ummmmmmmmmmmmmmmmmm
Coro Anda Sara corre ligeiro, não espera... Ana vai dar a luz!
Anda Sara corre ligeiro, não espera... Ana vai dar a luz!
Anda Sara corre ligeiro, não espera... Ana vai dar a luz!
Anda Sara corre ligeiro, não espera... Ana vai dar a luz!
Anda Sara corre ligeiro, não espera... An – na — vai — dar – a – luzzzzzzzzzzzzzzzzz

[A ultima frase em ênfase e em um grande silencio surge com o som do sorriso de uma criança. Maria ao nascer ira sorrir
e Jesus ao nascer ira chorar. Ela a humanidade redimida, Ele o Deus que experimenta da fraqueza humana.
Musicalmente uma cama de cordas coroa a exaustão com um clima de clima de ternura e delicadeza.]

Sara(HILDA) É uma menina, Ana, uma linda menina! Que parto feliz você teve! Que menina linda!

[Vão girando lentamente a carroça e a mãe já esta com a filha nos braços.]
Coro Finalmente podemos ver
O imenso
Amor de Deus.
Finalmente podemos contemplar
Tão pequena,
A porta do céu.
MARIANA (menina da voz doce) Dorme, dorme oh menina
O teu rosto tão suave não traz marcas,
Tuas mãos e tão singelas e tão puras,
Templo vivo em quem Deus é tudo!
Coro Dorme, dorme oh menina [4x]

[Todas as pessoas vão saindo e arrumando tudo pra menina dormir. Na carroça aparece uma boneca na mão de uma
criança e fala com Ana.]

Maria)Mãe... [Tipo menina birrenta]

Ana(CRIS) Diga Maria...

Maria Por que as mulheres não são educadas como os homens acerca da Lei? [Pergunta, sedenta de conhecer muito bem a
Lei e os Profetas.]
Ana(CRIS) Ora, Maria, é a tradição! Sempre foi assim...

Maria( Judite, Ester, não conheciam a Lei?

Ana(CRIS) Não como os homens. O importante, porém, é que amaram a Deus acima de tudo.

Maria() Amaram a Deus com o coração de mulheres! [Deixando-se ver pelo público]

Ana(CRIS) Também os homens devem amar a Deus de todo o coração viu... dona Maria...

Maria Sim mãe, mas existe um jeito especial das mulheres amarem a Deus totalmente... [Pensativa]

Ana(CRIS) Ainda firme em teu desejo de fazer teu voto a Deus? [diz Ana desejosa de mudar o assunto]

Maria(TAYANNE) Mais que nunca, mãe! [Pausa]

Trupe(ADNEY) O tempo se passou e alguns dias depois estavam Joaquim, Ana e sua pequena Maria entrando pela porta
formosa do templo. Olhem que coisa linda. [Ameaça chorar e limpa o canto dos olhos com um lenço.]

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Cena 03 – Voto de Maria

[Imagem convencional de Joaquim e Ana entrando com todo o respeito, no pátio do Templo. Aceitaram o pedido de Maria de fazer
um voto pessoal de si mesma, permanecendo perpetuamente virgem. Quando eles entram, as pessoas estão dispostas na cena,
como no pátio do templo em oração e cantam em tom celestial e solene]

[Maria da alguns passos a frente e os pais ficam um pouco atrás observando a filha. Os olhos de Maria se perdem no templo. A
extrema beleza que seu rosto reflete, parece nova mesmo a seus pais].
DANÇA 2 – Voto de Maria (8 mulheres)
Joaquim(FÁBIO)Nestes poucos anos me acostumei,
Com sua profunda alegria
Silenciosa e calma alegria
Sempre voltada para Deus.

Na verdade é uma pequena fonte, escondida,


Que corre toda para Deus.
Na verdade, vejo nela a vida
Sempre nova e toda interior.

Quando ela chega, chega a paz,


Quando ela passa, a harmonia traz
Ao mesmo tempo eu posso ver,
Minha pequena, minha filha.

Na verdade é uma pequena fonte, escondida,


Que corre toda para Deus.
Na verdade, vejo nela a vida
Sempre nova e toda interior.

[Canto esquerdo do Palco]


Ana(CRIS) Nadando em lágrimas, contemplo minha filha,
Tantas virtudes, tanta paciência,
Sempre inclinada ao amor, à bondade
Sem queda alguma assim, mal algum a tocou.

Ela jamais perdeu o equilíbrio, a força,


E a luz do sol, chama ardente em seu coração,
Um equilíbrio tão discreto que se esconde,
E uma fé que a toda prova, permanece. [Fala: de pé!]

Jamais a vi hesitar, jamais a vi duvidar,


Do que seria a vontade de seu Deus,
Jamais a vi ofender, jamais a vi desobedecer,
Que filha é essa que o Senhor nos deu?

[Interlúdio]
Maria(TAYANNE) [Maria corre até a mãe e a abraça falando] É assim, mãe, é assim pai! É assim que eu quero amar a
Deus! Com todas as minhas entranhas! Como gostaria de ficar aqui pra sempre! [Sai girando e dançando]

Duo/Coro Na verdade é uma pequena fonte, escondida,


Que corre toda para Deus.
Na verdade, vejo nela a vida
Sempre nova e toda interior.

Joaquim(FÁBIO)Que filha é esta que o Senhor nos deu?...

Ana(CRIS) Que filha é esta que o Senhor nos deu?...

Dueto Que filha é essa?

[A cena vai sendo desmontada. Maria vai até a carroça onde senta quando José entra.]
José(HIGOR) Maria! Maria!

Maria(TAYANNE) Shalom, José! Shalom! [sorri serena].

José(HIGOR) Shalom, Shalom! Quero lhe dizer uma coisa!

Maria(TAYANNE) [Voz em off com reverb] O que ele quer me dizer. Parece extremamente feliz, ainda mais belo.

José (HIGOR) Creio que você vai ficar muito feliz. Eu também vou me dedicar inteiramente a Deus. Fazer o voto de ser
somente Dele.

Maria(TAYANNE) Ah! José! Que grande alegria! Bendito seja Deus!

Ana(CRIS) Maria... [Grito]

Maria(TAYANNE) Deixe-me ir José...


[Do outro lado]
CAMILA Ser somente dele? [Apontando pro céu] Mas eles não são noivos?

ARI Continua que lá na frente você entende... Segue!

CAMILA Ta certo! Se você ta dizendo né?... Quem sou eu?


Cena 04 – Maria e Jose – Anunciação e Crise

ADNEY Chegamos atrasados [Entram comendo pipoca]

NEIDE Pra que?

CAMILA Pra Anunciação? Acho lindo o anjo! [exagerado]

ARI Não tem anjo! [Seco e breve]

NEIDE Como assim não tem anjo?

DOURADO Não tem a anunciação nesse roteiro.

TODOS O que? Por quê?

DOURADO Foi pra respondermos a essa pergunta que consultamos a autora e ela disse... que... [Apontam pra uma pessoa
que retira do bolso um papel, coloca um óculos e imitar a Emmir]

NEIDE COMENTARIO DA AUTORA SOBRE A ENCARNACAO – Talvez tenha querido enfatizar a ação interior de Deus em
Maria, da qual o anjo foi intermediário e mensageiro. Imagino um momento de indescritível intimidade entre Maria e
Iahweh. Algo que ela não havia experimentado antes e que coincidiu com sua maturidade espiritual e corporal, o "tempo
propício" que, evidentemente, também a atingiu.

RAFAEL Como este espetáculo se trata de uma adaptação cênica existe muitas alterações do texto original que é um
livro, mas neste ponto não! Preferimos ser fiéis à autora!

DOURADO E você fica agora com o que aconteceu então dentro de Maria. Uma espécie de anunciação interior...

ARI E sem anjo!

[Esta cena acontece è noite, pouca luz âmbar. Trabalhar com dois figurinos diferentes para refletir o momento onde a
graça de Deus realiza nela a encarnação.]

Maria (TAYANNE) [Canta e dança]


Silêncio! [Pausa]
Silêncio! [Pausa maior]
Silêncio! [Cadencia]
Elohim! [Cadencia]
Elohim! [Cadencia prolongada]
...Amor!
...A - mor!... [Lentamente]
[Olhos fechados, lentamente, a Mãezinha leva a mão ao ventre]

Maria(TAYANNE)E ele se chamará Filho do Altíssimo! Filho ... do Altíssimo!...

Maria (TAYANNE) Y E S H U A H !... Alegria...


Yeshuah!... Presenca!
Yeshuah!... Filho de Deus…
Yeshuah!... Meu filho...
Yeshuah,... Yeshuah...
Yeshuah.... Yeshuah...

[Dançando com muita suavidade e leveza]


Maria(TAYANNE) José, preciso contar-lhe algo... [Diz isso colocando a mão sobre a barriga e olhando pra José.]

José(HIGOR) Adonay, o que fazer?


Adonay como entender?
Adonay, o que fazer?
Grávida está do Emmanuel...
Oh Eterno! Oh Altíssimo! Poderoso Deus...
O que fazer, como entender? Oh Adhonay?

José(HIGOR) Não fomos nós, nos dois, que combinamos de manter os votos que fizemos a Ti,
De continuarmos virgens? Não era o nosso sonho... sermos só teus...
Vivermos o companheirismo na unidade do nosso matrimônio...

José(HIGOR) Minha perfeita, minha amada, grávida do Emmanuel...

[Chora José, ainda incapaz de compreender. Palavras terríveis que vêm à mente do justo. O coro
aproxima-se em meia lua cantando todo o negativo]
Coro Tu não és digno! Ficaste de fora, não percebes?

Solo(LUANA) Como tu, pecador, tomarás por esposa a esposa do altíssimo Deus? (não fazer ao vivo - gravar)

Coro Teus planos se foram!

Solo(LUANA) Não há mais lugar para ti! (não fazer ao vivo - gravar)

Coro Teus planos se foram! Teus planos se foram!

ARI Não eras tu quem sempre te admiravas da santidade de Maria? (É cantado? não fazer ao vivo - gravar)

Coro Teus planos se foram!

ARI Agora entendes porque ela nunca foi feita para ti! (É cantado? não fazer ao vivo - gravar)

Coro Teus planos se foram! Não há mais lugar para ti!


Teus planos se foram! Agora Adonay e seu único esposo.

José (HIGOR) Logo, todos descobriram a gravidez. E o filho não é meu, não posso mentir... Por outro lado, repudia-la
publicamente... Ah, meu Deus! Maria! Não posso nem imaginar! Terei que mentir para salvar Maria do apedrejamento.
Terei de dizer que o filho é meu, sem o ser! Não, não posso mentir. Fugir?... Mas...

José(HIGOR) Como viver sem Maria? Como fugir e deixá-la?


Ficar, porém, é pra ela morrer e partir é morrer pra mim
Adhonay, a ti clamo! A ti eu grito e invoco!
Ensina-me o que não posso entender! Aonde ir... o que fazer?
A ti, Todo-Poderoso, eu chamo, invoco,
Das profundezas desta minha amarga dor!
[O clamor inicialmente gritante e agressivo começa a ficar exaustivo, suave, sussurro até que ele se entrega ao sono e dorme no chão]

(não fazer ao vivo - gravar) Solo dança DANÇA 3 – Sonho de José (solo)
Anjo(ABRAÃO)Dorme José, eu sou o anjo
E vim dizer a ti
Que o sol prepara-se pra nascer
E brilhar na noite da tua alma.
Compreende que a misericórdia de Deus
É imensamente maior que toda a tua indignidade,
Deus precisa de ti, Deus contigo [2x]
Falado
Recebe a mãe e o menino em tua casa
Tu foste o eleito, o escolhido, preparado por Deus.
O céu, José
Aguarda o sim de tua fé. [2x]

[Quando o anjo encerra, José levanta restaurado, levanta-se e vai em direção à Maria que do outro lado do palco está em oração.]

José(HIGOR) Maria, Maria! [joga-se José aos pés da esposa]. Maria, Mãe do meu Senhor! Maria, minha irmã!... Maria, irmã
querida!... Maria, virgem Mãe do Emmanuel!

[Maria fá-lo levantar-se, também chorando, também rindo.]


Maria(TAYANNE) José! Você acreditou! Você compreendeu, meu querido José! Você aceitou! Bendito seja Deus!

[Os dois esposos seguram-se as mãos, aos prantos de alegria, na pureza de quem enxerga bem o essencial. Depois, José, caindo em si:]

Maria(TAYANNE) O Menino e eu precisamos de você José. Precisamos que cuide de nós...

José(HIGOR) Maria... [Depois de uns dois pigarros para espantar a rouca emoção, completa] Nada mudou em nossos planos,
não é verdade? Você aceita, ainda, sermos consagrados a Deus, mantermos nossa virgindade? Você ainda tem os
mesmos planos? [Inseguro]

Maria(TAYANNE) Claro, José... Sempre soube que você aceitaria... você é o mesmo, o meu mesmo José.
[sorri Maria com doçura, amando José ainda mais.]

RAFAEL Se teremos festa precisamos preparar tudo! Com licença... [Diz isso separando os dois e levando pros cantos atrás.]

Cena 05 – Casamento

[Os homens e as mulheres levam cada um para um canto onde os preparam para o casamento. Vestem em José um sobretudo e
em Maria vários adereços e assessórios.]

Solo(ARI) Ouçam todos,


Vem aí o esposo
E os seus amigos,
Com danças e cânticos.

Homens Ouçam todos,


Vem aí o esposo
E os seus amigos,
Com danças e cânticos.

José(HIGOR) Tu és nossa irmã: sejam muitos os teus filhos!


Que tua posteridade conquiste a porta de teus inimigos.

[Segundo o costume, em sinal de modéstia, Maria fecha os olhos. Feliz, deixa-o cobri-la com o véu.
Ambos de branco, significando que iniciam, hoje, uma nova vida, sem pecados passados.]

Homens Olha estes olhos José


Por baixo deste véu
Os olhos da esposa
Onde brilha a glória de Deus.

Mulheres Olha este rosto Maria


Seus olhos escuros
Seu sorriso radiante,
Onde brilha a glória de Deus.

José(HIGOR) Levanta, minha amada,


Levanta, formosa minha,
Vem a mim, Vem a mim!
Vê o inverno já passou!
Olha a chuva, já se foi...

[Enquanto José canta Maria circula-o sete vezes. Ela será, de fato, sempre luz de proteção ao redor de
sua casa, como seria, um dia, luz de proteção para toda a Igreja.]

Rabi(VITOR) Bendito sejas tu, Adhonay, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que santificas teu povo Israel através do Pálio
Nupcial e da Consagração.

[José toma a mão de sua Maria e canta:]


José(HIGOR) Sejas consagrada para mim, por este anel,
Conforme a Lei de Moisés e de Israel.
[e coloca-lhe uma aliança no dedo indicador.]

Rabi(VITOR) Bendito sejas tu, Eterno, nosso Deus, Rei do Universo, que criaste o regozijo e a alegria, o noivo e a noiva, o
júbilo, a felicidade, o deleite, o amor, a fraternidade, a paz e a amizade. Bendito sejas tu, Eterno, que alegras o noivo
junto à noiva. O amor dos cônjuges e sinal do amor de Deus por seu povo.

[Os esposos tomam do cálice de vinho abençoado e, em seguida, José o quebra com o pé, enquanto se recita:]

José(HIGOR) Se de TI Jerusalém, eu me esquecer,


Que a minha mão direita seque!
Se eu não te elevar acima de minha própria felicidade,
Que minha língua se prenda ao céu da minha boca!

[Vocal suavizando sugerindo intimidade e respeito. As pessoas introduzem José e Maria numa tenda transparente onde
eles se colocam em oração. Jose recita o poema abaixo vestindo Maria]
José (HIGOR) Quero te guardar
Toda pra o teu Deus
Venho te cobrir
E te proteger.
Quero esconder
No segredo de Deus
O mistério
Que se da em ti.
Quero preservar
Sem nenhum olhar
Aquilo que só Deus
Pode conceber pra si.
Quero continuar
Assim velando então
O amor que tenho
Por ti e por meu Deus.

[Com um respeito profundo José apresenta a Maria o manto e aos poucos a vai vestindo. Com grande intimidade
conjugal e com imenso respeito cultual.]
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Cena 06 – Visita a Isabel e Magnificat

CAMILA [Entra cocando a cabeça] Eeeee... casaram! Foi lindo! Que cena emocionante!... Mas dando continuidade, linda
essa palavra... con-ti-nu-i-da-de... num e qualquer um que diz não!... Passou-se então... mais um bocadinho de tempo e
em outra manhã... Nem bem amanheceu o dia direito, e lá vem a caravana. Como de costume: os homens separados das
mulheres. Nem bem casaram e vão visitar os outros...

José (HIGOR) Zacarias! Zacarias! Homem de Deus! [grita José ao aproximar-se da casa]

[O sacerdote aparece à porta e saúda o pequeno grupo com gestos de alegria e acolhida. José, espantado ao perceber
sua mudez, tenta entender o que lhe acontecera.]

Maria (TAYANNE) Shalom, Isabel, Shalom... [2x]

(não fazer cantado – fazer FALADO)


Isabel(SEPHORA) Maria! Maria!... Quem sou eu para que me visite a Mãe do meu Senhor! Tu és bendita mais que todas as
mulheres!
[Inclina-se, como pode, diante da prima, emocionada]
Isabel(SEPHORA) Bendito é o fruto do teu ventre! Bendito é o fruto do teu ventre, Maria!
[As duas, rindo e chorando, abraçam-se várias vezes.]

Isabel(SEPHORA)Quando tua saudação de Paz, Teu doce “Shalom” chegou aos meus ouvidos, A criança saltou de alegria em
meu seio!
[tomando a mão de Maria coloca-a sobre o próprio ventre.]
Isabel(SEPHORA) Bendita és tu que creste! Porque o que te foi dito da parte do Senhor Se cumprirá!

Maria(TAYANNE) Isabel, Ele me escolheu e me preservou movido unicamente por sua misericórdia, sem nenhum mérito meu...
Ele simplesmente... Me amou!

[Maria vai um pouco a frente e canta o Magnificat. O instrumental prepara e dá um salto para este canto de Maria]
Maria(TAYANNE) A minhalma engradece o senhor
E exulta meu espírito em Deus
Meu salvador
Porque olhou a humildade de sua serva
Doravante as gerações
Me proclamarão Bendita.
O poderoso fez em mim maravilhas
E santo e o seu nome
Seu amor de geração em geração
Vai perdurar.
Demonstrou o poder do seu braço
Dispersou os orgulhosos.
Derrubou os poderosos dos tronos
E os humildes exaltou.
De bens saciou o famintos
Despediu sem nada os ricos.
Acolheu Israel o seu servo
Fiel ao seu amor.
Como havia prometido a nossos pais
Em favor de Abraão e de seus filhos
Para sempre. Para sempre [6x]

ATO II
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Cena 07 – Caminho de Belém


DANÇA 4 – Belém (todos)
Mulheres À noite parece mais difícil.
Quando não se está em casa,
Quando não se tem o seu cantinho,
Nada é familiar.

Coro Assim era no caminho de Belém [4x]

Homens Evitar a noite José procurava


Vá devagar com cuidado
Evitar a noite José
Por outro lado
Vá devagar
Com cuidado.

Coro Assim era no caminho de Belém [4x]


Mulheres La vai Maria em seu burrico
Aos nove meses com o Senhor no ventre
Com ternura ela o embala
E o coloca pra dormir.

Maria(TAYANNE) Qadosh... Qadosh... Qadosh... Qadosh... [Na repetição entram um duo ou trio de contra canto]

[A cena vai continuando até chegarem na frente do templo.]


ADNEY Olhem, vejam é Jerusalém...

[A frente deles entra um coro das pessoas de Jerusalém.]


Jerusalém(CORO) O o o o... Jerusalém! [4x]

Maria(TAYANNE)Paz a ti [2x] Jerusalém, Te trago o meu Menino,


A tua paz... [Com os olhos cheios de lágrimas]

[Ao canto de Maria a cidade responde com um canto de dor.]


Jerusalém(CORO) Mãe... Mãe... Mãe... [2x]

Maria(TAYANNE)Shalom! [3x] [Sorri-lhe e passa adiante]

Coro Shalom!

[As frases seguintes seguem sobre o coro que canta shalom.]


Simeão(MAX) Será ela? Será esta a Virgem de Israel? De onde vens?

Maria(TAYANNE)Da Galiléia, de Nazaré...

Simeão(MAX) Ah... [entristece-se Simeão]

Maria(TAYANNE) Estamos indo a Belém...

Simeão(MAX) Belém?!... Tu, Belém, de modo algum és a menor entre os clãs de Judá...

Maria(TAYANNE)Pois de ti sairá um chefe que apascentará Israel, meu povo!

CAMILAMaria... Maria! Você não pode mais ficar aí dançando com esta barriga! ... Menina! Ah, menina!
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Cena 08 – Cidade de Belém

[Chegam a Belém que esta repleta de gente passando com malas]


CORO Belém, por todos os lados,
A cidade fervilha, Belém.
Tem gente por toda parte
Todos se apressam
Rumo à Belém. [2x]

CORO Belém, por todos os lados,


A cidade fervilha, Belém.
Tem gente por toda parte
Todos se apressam
Rumo à Belém. [2x]

CORO Esperavam encontrar alojamento com os parentes


Afinal, para o judeu, hospedagem é questão de honra!

MULHERES Esperavam encontrar alojamento com os parentes


Afinal, para o judeu, hospedagem é questão de honra!

HOMENS Para os hóspedes, a melhor provisão, os melhores aposentos.

Coro No entanto, havia vários outros viajantes,


Todos vindos para o recenseamento.

[José se aproxima do seu anfitrião que reúne muitas pessoas, puxa-o para o lado e canta] ????? Fazer falado
José(HIGOR) Meu senhor, explico-lhe uma coisa... minha mulher esta grávida e o meu filho provavelmente nascerá esta noite.

Anfitrião(ADNEY)Meu caro José, não com pouca vergonha e constrangimento posso oferecer-lhe... esta estrebaria.

José(HIGOR) Pois eu aceito! Nós arrumaremos tudo.


Anfitriã(SEPHORA)Não é tarefa fácil, esta estrebaria foi construída aproveitando as paredes de uma gruta, o que a torna além de
suja e escura, úmida e mal cheirosa.

Jose(HIGOR) Muito obrigado.

Coro Belém, por todos os lados,


A cidade fervilha, Belém.
Tem gente por toda parte
Todos se apressam
Rumo à Belém. [2x]
[Os dois saem, a bagunça fica lá fora. José fecha a porta].

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Cena 10 – O Nascimento

[José se dirige à manjedoura onde coloca seu manto. Maria se aproxima.]

José(HIGOR) [Meio sem graça] Forrei a manjedoura com palhas novas... [Sendo interrompido por Maria que continua a frase]

Maria(TAYANNE)E por cima da palha, colocou seu próprio manto... [Maria sorri] Meu bom José, que sempre pensa em tudo.

Jose(HIGOR) [Triste] Maria, não consegui nem um lugar digno pra o menino nascer...

Maria(TAYANNE)José, o que torna um lugar digno é o amor que existe nele... eu sei que não lhe faltou amor José... como
também não nos falta agora!

José (HIGOR)Em minha pobreza [fraqueza]


Quero amar o Senhor Deus
Mas me encontro [Sempre encontro]
Com minha pequenez [miséria]

Maria(TAYANNE)Adonai te elegeu
Preparou, sustentou
Confio
E em sua provisão.

Dueto Quem diria que o criador do mundo


Livremente aqui embaixo iria descer.
Um doce abaixar-se...

Maria(TAYANNE)Mesmo sendo poderoso


Se fez pobre por amor

José(HIGOR) Veio em busca


Do homem que ama.

[Interlúdio]
Dueto O verdadeiro Deus na carne
O verdadeiro Deus que chora
O onipotente e generoso Deus
Que por toda a eternidade
Com um coração humano
A humanidade amaré. [2x]

Coro O verdadeiro Deus na carne...

Maria(TAYANNE)José, acho que chegou a hora.


[Tema instrumental do nascimento]
Coro Quem será igual a vós entre os fortes, ó Senhor!
Quem será igual a vós tão ilustre em santidade?.
Graças vos damos, Senhor Deus onipotente
Porque assumistes o poder que vos pertence
Enfim tomaste posse como Rei.
Nos vos damos graças, nosso Deus!
Chegou agora a salvação e o poder
E a realeza do Senhor nosso Deus
E o domínio do seu Cristo, seu ungido.
Por isso cantai, o céus, cantai alegres e exultai...
E vós todos os que neles habitais.
Bendito o que vem em nome do Senhor
Glória a Deus nas alturas, Glória...
Cena 10 – Cântico de Raquel

[Com tudo escuro ouve-se apenas Jose]


José – Off
Maria... Maria acorda! Temos de partir! Adhonay mandou-me levantar para que partamos agora! Herodes enviou
soldados à Belém! Procura Jesus para matá-lo! Não temerás terror algum durante a noite, nem a flecha disparada em
pleno dia, nem a desgraça que devasta ao meio dia. Podem cair muitos milhares ao teu lado, podem cair ate dez mil a
tua direita, nenhum mal a de chegar perto de ti.

[A voz de José vai se ouvindo cada vez mais ao longe e o tema instrumental da cena vai chegando junto com a luz e a
cena do massacre na cidade. Raquel que representa as mães que tiveram seus filhos mortos nesta matança. Sua figura
obscura se move em um tempo e a cena do massacre por trás dela em outro tempo. Ela se encontra em um movimento
lento e introspectivo de dor. Por trás a cena é agressiva e rápida, onde os soldados arrancam as crianças dos braços de
suas mães e as matam ali mesmo, jogando seus corpos ao chão. E uma alegoria mítica.]
DANÇA 5 – Massacre dos inocentes (8 mulheres)
Raquel (LIDIANE) Nem bem surge o sol,
Belém é despertada com gritos,
Soldados esbravejam, invadem casas,
Arrancam filhos de seus pais.
Seus rostos endurecem, seus olhos ardem vermelhos,
Pelo ultraje que fazem a si próprios.
Gritam de dor e pavor, gritam para embrutecer-se.
É preciso enganar-se, convencer-se
Do absurdo da ordem de matar
Todos os meninos
Abaixo de dois anos.
É inacreditável
Um bebê indefeso ameaça um rei!
Ouço gritos, não são das crianças,
Elas já não choram mais,
São os gritos de seus pais,
Que ecoam pelas ruas
Já manchadas de tanto sangue,
Um grito só.
Quem consegue reagir é ferido até morrer.
Saciada a fera está, bebeu todo o sangue.
Pois já não há mais nenhum menino,
Nenhum um menino mais...
Ouvi a voz do meu lamento
Bebe minhas lágrimas
Choro por meus filhos
Não quero consolo...
Pois não existem... mais.
[Como que em outro lugar passa Maria e José com Jesus nos braços, como se eles vissem a tragédia na cidade e Maria participa
dela com o seu canto.]
Maria(TAYANNE)Em meu coração quanta dor
Meu é o choro de tantas mães
Meu é o teu choro Raquel,
Teus filhos são também meus,
Por que morrem pelo meu filho.

[Enquanto Maria canta a primeira estrofe. As mães levam ao colo de Raquel o corpo de sete crianças mortas.]

Era pro o meu menino aquele morte


Que os teus pequeninos beberam.
Me uno a ti, rego essa terra com meu pranto
Era o meu filho que queriam matar.
Bendito sejas Tu, Senhor!
Bendito sejas Tu, Eterno Senhor!

[Repete, entre lágrimas, como um canto de dor violento e agressivo]


Raquel (LIDIANE) Era pro o meu menino aquela morte
Que o teu filho ira beber. [PREFIGURA A CRUZ]
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Cena 11 – Apresentação no templo

RAFAEL Ao longe José e Maria avistam o templo. E a lembrança do Senhor os enche de alegria...

Jose e Maria Que alegria quando me disseram


Vamos à Casa do Senhor
Em ti estão as minhas fontes [2x]
Meu coração e minha carne gritam para o Deus vivo [2x]
[Cantam indo em direção ao templo, entrando toda a figuração]
José e Maria Oooo... Adonai...

[Vai em direção deles o velho Simeão, emocionado.]


Simeão(MAX) Sim! É Ele! Sim era Ela!
Meus olhos vêem a Salvação. [2x]

[Na repetição ele toma a criança em seus braços.]


Simeão(MAX) Deixai agora o vosso servo ir em paz
Conforme prometeste o Senhor.
Pois meus olhos viram vossa salvação
Que preparaste ante a face das nações.
Uma luz que brilhara para os gentios
E para glória de israel o vosso... povo [Engole o choro]

[Beija os pés do menino repetidamente].


Simeão (MAX)– Oh, alegria! Como esperei este momento... todos os dias de minha vida... aguardei há anos a salvação.

[Chega a profetisa Ana ao pátio, cai de joelhos diante do Menino e exclama.]


Profetiza Ana(HILDA) Eis a Consolação de Israel! A libertação de Jerusalém! [2x]

Simeão(MAX) – Este menino está aí para a queda e o soerguimento de muitos.... E para ser um sinal de contradição.
[Olha firme pra Maria] E a ti, menina, uma espada te transpassará a alma; assim serão reveladas as contradições de
muitos corações.

[A velha Ana, que volta e continua a anunciar a todos os que passam, em alta voz, emocionada]
Ana(HILDA) O Messias chegou... Acabei de ver o menino... Deus me disse que ele é a salvação e a consolação de Israel,
aquele que todos os profetas esperaram e anunciaram, chegou o tempo esperado, este é o tempo esperado, esta é a
hora oportuna, o dia da libertação, o dia da sua libertação, esperado por tantos anos,

[Vai em direção ao público no pátio e canta a eles que se envolvem e dançam] DANÇA 6 – Libertação de Jerusalém (todos)
(não fazer ao vivo – gravar solo e coro)
Profetiza Ana(HILDA) Eis a Consolação de Israel!
A libertação de Jerusalém! [6x]

[Muitos juntam-se ao seu redor e começam então todos a dançar e celebrar o Messias que chegou].
Coro Eis a Consolação de Israel! A libertação de Jerusalém! Oooo... Adonai... Oooo... Adonai... Oooo... Adonai...
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Cena 12 – Musical Final – Deixa o Sol nascer

DOURADO Nesta noite dentro de você este sol aqui nasceu!

CAMILAAcolha-o na casa do seu coração! E não tenha medo ele só quer fazê-lo feliz!

ARI Assim se despede a...


Coro A trupe da Encarnação que apresentou:

RAFAEL Que hoje apresentou:


Coro Filho e Deus menino Meu

RAFAEL Se você gostou de glória a Deus e o louve... Se achou ruim por favor nos procure para podermos melhorar!!!
Assim nos despedimos já com saudades e com imenso desejo de vê-los de novo!
DANÇA 7 – Despedida da trupe (todos)
Coro Nasce oh sol de justiça
Nasce em meio a minha casa
E põe fim a toda treva em mim
Que há...
Vem brilhar... Vem brilhar...
Vem brilhar... Oh sol [2x]
Abre a porta de sua casa / Deixe o menino entrar
Abre a porta de sua casa / Deixe essa família entrar
Abra a porta de sua casa / Deixa o menino nascer
Abra a porte de sua casa / E de lugar prele viver.
Este e o Filho de Deus / Menino Meu [2x]
Deixe o sol [2x] Deixe o sol nascer
Deixe o sol [2x] Deixe o sol nascer
Deixe o sol [2x] Deixe o sol nascer
O filho de Deus quer nascer em você.
Em sua casa, em sua família, em seu coração.
Em sua casa em sua família em seu coração.
Filho de Deus...
Filho de Deus menino Meu [3x]
Fi – lho – de – Deus.

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