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9041 Lei Estadual N 5260. 2008 Giuliane Torres
9041 Lei Estadual N 5260. 2008 Giuliane Torres
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Legislação Específica – RJ
Título I
Título II
Da Finalidade E Dos Princípios
Básicos Do Regime Próprio De Da Unidade Gestora Do Regime
Previdência Social Dos Membros Previdenciário
Do Poder Judiciário, Do Ministério
Art. 3º Compete ao Fundo Único de Previdência
Público, Da Defensoria Pública, Do
Social do Estado do Rio de Janeiro – RIOPREVI-
Tribunal De Contas E Dos Servidores DÊNCIA, de acordo com o disposto na presente
Públicos Estatutários Do Estado Do Lei, bem como no art. 40, § 20, da Constituição
Rio De Janeiro da República e na Lei nº 3.189, de 22 de feve-
reiro de 1999, a gestão do regime previdenci-
Art. 1º A previdência social dos membros do Po- ário próprio do Estado do Rio de Janeiro me-
der Judiciário, Legislativo, do Ministério Público, diante o exercício das seguintes atribuições:
da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas e
dos servidores públicos estatutários do Estado I – arrecadação das contribuições previ-
do Rio de Janeiro se organiza em regime jurídico denciárias dos membros e servidores, ati-
próprio e único, de caráter contributivo e soli- vos e inativos, e pensionistas, bem como
dário, mediante contribuição dos entes públi- do Estado do Rio de Janeiro;
cos, dos membros, dos servidores estatutários, II – administração de recursos financeiros
ativos e inativos, e dos pensionistas, observados e outros ativos incorporados ao seu patri-
os critérios que preservem o equilíbrio financei- mônio, para fins de custeio dos benefícios
ro e atuarial e o disposto nesta Lei.
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previdenciários descritos na presente Lei, Janeiro os segurados e dependentes, na forma
concedidos ou a conceder; dos dispositivos integrantes deste Título.
III – gerenciamento da folha de pagamento Art. 5º São segurados, em caráter obrigatório:
dos membros e servidores aposentados e
dos pensionistas, nos estritos termos dos I – os titulares de cargo de provimento efe-
§§ 1º, 2º e 3º deste artigo. tivo do Poder Executivo, incluídos os servi-
dores das autarquias e fundações regidas
§ 1º O exercício da competência prevista no pelas normas de Direito Público, ativos e
inciso III deste artigo se dará nos termos dos inativos;
atos de concessão, fixação ou alteração dos
benefícios, praticados pelos Poderes Execu- II – os titulares de cargo de provimento efe-
tivo, Legislativo e Judiciário, pelo Ministério tivo do Poder Legislativo, ativos e inativos;
Público, pela Defensoria Pública e pelo Tri- III – os magistrados, de carreira ou inves-
bunal de Contas do Estado, relativamente a tidos no cargo na forma do artigo 94 da
seus membros, servidores e pensionistas. Constituição da República, e os titulares de
§ 2º O pagamento dos benefícios previden- cargo de provimento efetivo do Poder Judi-
ciários se dará através de sistema unificado ciário, ativos e inativos;
gerenciado pelo RIOPREVIDÊNCIA e opera- IV – os membros do Ministério Público e
do pelos Poderes, pelo Ministério Público, os titulares de cargo de provimento efetivo
pela Defensoria Pública e pelo Tribunal de do Ministério Público, ativos e inativos;
Contas que, para tanto, deverão manter
permanentemente atualizadas as informa- V – os Conselheiros do Tribunal de Contas
ções relativas ao cadastro individualizado do Estado os titulares de cargo de provi-
dos respectivos beneficiários. mento efetivo do Tribunal de Contas, ati-
vos e inativos;
§ 3º Caberá aos Poderes, ao Ministério Pú-
blico e ao Tribunal de Contas atualizarem, VI – membros da Defensoria Pública.
mensalmente, o sistema com suas altera-
Art. 6º São dependentes os beneficiários que,
ções, formando sua base de dados, caben-
nos termos da presente Lei, fazem jus a pensão
do ao RIOPREVIDÊNCIA a consolidação dos
por morte de segurado ou auxílio-reclusão.
dados, auditagem e consequente crítica,
podendo corrigir erros materiais e repor-
tar eventuais irregularidades ao respectivo
poder ou instituição concedente para rea- Título IV
valiação, no âmbito de sua autonomia cons-
titucional, sem prejuízo da imediata comu- DOS BENEFÍCIOS
nicação ao Tribunal de Contas do Estado.
CAPÍTULO I
Título III DISPOSIÇÕES GERAIS
Dos Beneficiários Art. 7º O regime próprio de previdência social
dos membros do Poder Judiciário, do Ministé-
Art. 4º São beneficiários do regime próprio de rio Público, da Defensoria Pública, do Tribunal
previdência social dos membros do Poder Ju- de Contas e dos servidores públicos estatutá-
diciário, do Ministério Público, da Defensoria rios do Estado do Rio de Janeiro compreende
Pública, do Tribunal de Contas e dos servido- as seguintes prestações:
res públicos estatutários do Estado do Rio de
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CAPÍTULO II
DA APOSENTADORIA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 9º A aposentadoria dos membros do Poder
Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria
Pública, do Tribunal de Contas e dos servido-
res públicos estatutários do Estado do Rio de
Janeiro rege-se pelas normas constitucionais e
legais vigentes quando da aquisição do respec-
tivo direito, assim consideradas:
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Seção II Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei,
DA FIXAÇÃO DOS PROVENTOS DE entende-se por:
APOSENTADORIA I – acidente em serviço: aquele que acar-
rete dano físico ou mental e tenha relação,
Art. 10 A fixação e atualização dos proventos mediata ou imediata, com o exercício do
obedecerá ao disposto no § 3º do artigo 40, da cargo, bem como o ocorrido no desloca-
Constituição da República e artigo 2º da Emen- mento entre a residência e o local de tra-
da Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de balho e, ainda, a agressão física sofrida em
2003, observado o disposto na Lei Federal nº decorrência do desempenho do cargo, sal-
10.887, de 18 de junho de 2004 e ressalvadas as vo quando provocada pelo próprio segura-
hipóteses previstas no artigo 11 desta Lei. (NR) do;
Art. 11. Os proventos de inatividade serão fi- II – doença profissional: a que resultar da
xados em valor correspondente à totalidade da natureza e das condições do trabalho.
remuneração do segurado no cargo efetivo em
que se der a aposentadoria, nos seguintes ca- Art. 12. Considerar-se-ão, para determinação
sos: da base de cálculo dos proventos de aposen-
tadoria o subsídio ou a remuneração do cargo
I – aposentadoria por invalidez decorrente efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias
de acidente em serviço, moléstia profissio- permanentes estabelecidas em lei, os adicio-
nal ou doença grave, contagiosa ou incurá- nais de caráter individual ou quaisquer outras
vel, tuberculose ativa, alienação mental, vantagens, excluídas:
neoplasia maligna, cegueira posterior ao
ingresso no serviço público, cardiopatia I – as diárias para viagens;
grave, hanseníase, leucemia, pênfigo fole- II – a ajuda de custo em razão de mudança
áceo, paralisia irreversível e incapacitante, de sede;
síndrome da imunodeficiência adquirida –
AIDS, neuropatia grave, esclerose múltipla, III – a indenização de transporte;
doença de Parkinson, espondiloartrose an-
quilosante, nefropatia grave, mal de Paget IV – o salário-família;
e hepatopatia grave, e, ainda, o que cons- V – o auxílio-alimentação;
tar de ato do Conselho de Administração
ou portaria expedida pelo Diretor-Presi- VI – o auxílio-creche;
dente do RIOPREVIDÊNCIA, ad referendum
VII – as parcelas remuneratórias pagas em
do Conselho;
decorrência de local de trabalho;
II – aposentadoria de segurados portado-
VIII – a parcela percebida em decorrência
res de deficiência física ou alienação men-
do exercício de cargo em comissão ou de
tal, devidamente atestada por órgão médi-
função de confiança; e
co-pericial oficial ou credenciado;
IX – o abono de permanência de que tra-
III – quando o segurado, na inatividade, for
tam o § 19 do art. 40 da Constituição Fe-
acometido de qualquer das doenças pre-
deral, o § 5º do art. 2º e o § 1º do art. 3º
vistas nos incisos anteriores;
da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de
IV – nas hipóteses de aposentadorias fun- dezembro de 2003.
damentadas nos artigos 3º e 6º da Emenda
Constitucional nº 41, de 19 de dezembro
de 2003, e no artigo 3º da Emenda Consti-
tucional nº 47, de 5 de julho de 2005.
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Art. 13. Para efeito de aposentadoria, é assegu- § 4º Para a configuração da parceria ho-
rada a contagem do tempo de contribuição para moafetiva, aplicam-se no que couber, os
os regimes próprios de previdência social dos preceitos legais incidentes sobre a união
servidores estatutários da União, de outros Es- estável.
tados e de Municípios, incluídas as autarquias e § 5º A condição de dependente se verificará
fundações, bem como a contagem do tempo de mediante a comprovação da existência, ao
contribuição para o regime geral de previdência tempo do óbito do segurado, de relação de
social, observado o disposto no artigo 201, § 9º, dependência econômica, que é presumida
da Constituição da República. para as pessoas indicadas no inciso I, ressal-
vados os termos do § 2º deste artigo.
Art. 15. A metade da pensão por morte será
concedida a uma das pessoas seguintes: ao côn-
juge, à companheira, ao companheiro ou ao
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parceiro homoafetivo; e a outra metade, repar- fício, a pensão do alimentado não poderá
tidamente e em proporções iguais entre si, aos ultrapassar 50% (cinquenta por cento) da
filhos de qualquer condição (inciso I do art. 14) parcela a eles destinada; e, se superior, divi-
e aos equiparados na forma do § 2º do art. 14. dir-se-á em partes iguais aquela parcela.
Art. 16. O cônjuge, o companheiro, a compa- Art. 18. Além das hipóteses previstas nesta Lei,
nheira ou o parceiro homoafetivo perdem o di- o dependente perde a qualidade de beneficiá-
reito à pensão: rio da pensão por morte:
I – no caso do cônjuge, especificamente, se I – se desaparecerem as condições ineren-
estiver separado judicialmente ou divor- tes à qualidade de dependente;
ciado por ocasião do falecimento do segu-
rado, sem que lhe tenha sido assegurado II – se inválido ou interditado, pela cessa-
judicialmente prestação de alimentos ou ção da invalidez ou da interdição;
outro auxílio; e, também, pela anulação do III – pelo seu falecimento;
casamento;
IV – irmãos e filhos, ou equiparados, pelo
II – em qualquer caso, encontrando-se o casamento.
cônjuge, o companheiro, a companheira
ou o parceiro homoafetivo separado(a) de Parágrafo único. A perda da condição de
fato por mais de 2 (dois) anos, sem pensão dependente, para fins de percepção da pen-
alimentícia ou outro auxílio determinado são por morte, é definitiva, sendo inviável o
em juízo. seu restabelecimento sob qualquer funda-
mento, ressalvadas as hipóteses de decisão
Art. 17. A companheira, o companheiro ou o judicial.
parceiro homoafetivo concorre para a percep-
ção da pensão com a esposa ou o marido do Art. 19 A concessão da pensão por morte não
segurado, separados de fato há menos de 02 será adiada pela possibilidade de existirem ou-
(dois) anos, ou que esteja recebendo pensão ali- tros dependentes.
mentícia ou outro auxílio fixado em juízo.
§ 1º O pedido de redistribuição da pensão
§ 1º O cônjuge separado, de fato ou judi- por morte que ocasionar a inclusão ou a ex-
cialmente, ou divorciado, ou, ainda, a ex- clusão de dependentes produzirá efeito a
-companheira ou o ex-companheiro que partir do fato que o determinar.
esteja recebendo prestação de alimentos
§ 2º O cônjuge ausente, assim declarado
terá direito ao valor da pensão por mor-
em Juízo, não exclui a companheira ou o
te correspondente ao percentual desses
companheiro do direito à pensão por mor-
alimentos arbitrados judicialmente, desti-
te, que só será devida àquele, com o seu
nando-se o restante da pensão aos demais
aparecimento, a contar da data de seu re-
dependentes habilitados.
querimento, com redistribuição da pensão
§ 2º Na hipótese do caput deste artigo, a por morte em partes iguais entre ambos.
pensão por morte que caberá à esposa ou
Art. 20 A dependência econômica a que se re-
ao marido será dividida em partes iguais
fere esta Lei, quando não presumida, somente
com a companheira, o companheiro ou o
será admitida em relação àqueles que não au-
parceiro homoafetivo, ou na forma prevista
ferirem, a qualquer título, rendimentos supe-
no § 1º deste artigo.
riores ao limite máximo estabelecido para os
§ 3º Na hipótese do § 1º deste artigo, quan- benefícios do regime geral de previdência social
do existir companheira, companheiro ou de que trata o art. 201 da Constituição da Repú-
parceiro homoafetivo com direito ao bene- blica no mês do óbito.
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Art. 21. Somente será permitida a acumulação IV – da viúva ou viúvo, separados de fato,
de pensões previdenciárias, quando decorren- dos separados judicialmente, desquitados
tes de um mesmo segurado, nos casos de acu- ou divorciados, da ex-companheira ou ex-
mulação lícita de cargos, empregos ou funções -companheiro, da ex-parceira ou ex-par-
públicas. ceiro que perceba pensão alimentícia ou
outro auxílio determinado em Juízo, pelo
Art. 22. Por morte presumida do segurado ou falecimento, para o cônjuge supérstite, a
seu desaparecimento em consequência de aci- companheira, o companheiro ou parceiro
dente, desastre ou catástrofe, declarados pela homoafetivo e, na falta deste, para os fi-
autoridade judiciária competente, decorridos lhos;
seis meses de ausência, será concedida a seus
dependentes uma pensão provisória, a contar V – de um dos pais para o outro, se depen-
da data da declaração, na forma estabelecida dentes economicamente do segurado, invá-
nesta Seção. lidos ou interditos, ou pelo falecimento de
um deles;
Parágrafo único. Verificado o reapareci-
mento do segurado, o pagamento da pen- VI – de um irmão para outro, pelo atingi-
são cessará imediatamente, desobrigados mento da idade limite prevista no art. 14, I,
os beneficiários da reposição das quantias pela cessação da invalidez, pelo falecimento
já recebidas. ou pelo casamento.
Art. 23. A pensão por morte será devida a partir Art. 25. O direito à pensão por morte não pres-
do mês em que ocorrer o falecimento do segu- creverá, mas prescreverão as prestações respec-
rado. tivas não reclamadas no prazo de 5 (cinco) anos
contados da data em que forem devidas.
Art. 24. A pensão por morte somente reverterá
entre os pensionistas nas hipóteses seguintes: Seção II
I – da viúva para a companheira ou parcei- DA FIXAÇÃO DA PENSÃO POR MORTE
ro homoafetivo, do viúvo para o compa-
nheiro ou parceira homoafetiva, ou vice- Art. 26. A pensão por morte de segurado cor-
-versa, pelo falecimento, e na falta destes, responderá ao valor da totalidade das parcelas
em partes iguais, para os filhos de qual- estipendiais recebidas pelo segurado falecido
quer condição e seus equiparados, nos ter- em atividade, sobre as quais tenha incidido
mos desta Lei; contribuição previdenciária, ou dos proventos,
quando se tratar de segurado aposentado à
II – de um filho para os outros, inclusive data do óbito, até o limite máximo estabeleci-
seus equiparados, pelo atingimento das do para os benefícios do regime geral de previ-
idades máximas referidas no artigo 14, in- dência social de que trata o art. 201 da Consti-
ciso I, da presente Lei, pela emancipação, tuição da República, acrescido de 70 % (setenta
pela cessação da invalidez ou da interdi- por cento) da parcela excedente a este limite,
ção, pelo casamento ou pelo falecimento; observadas as exceções constitucionais.
III – no último filho, ou equiparado, nas hi- § 1º Na hipótese de o óbito do segurado ter
póteses do inciso II deste artigo, para a vi- ocorrido anteriormente à data de publica-
úva, viúvo, companheira, companheiro ou ção da Emenda Constitucional nº 41, de 19
parceiro homoafetivo do segurado, atendi- de dezembro de 2003, a pensão por morte
das as demais condições exigidas nesta Lei corresponderá à totalidade da remuneração
para a concessão da pensão; do segurado falecido, ou proventos, quando
se tratar de segurado aposentado à data do
óbito.
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§ 2º As pensões não excederão o limite má- cer este atividade remunerada e nem estar
ximo de benefícios do regime geral de pre- vinculado a qualquer regime de previdên-
vidência social, quando decorrentes dos cia social.
óbitos de segurados:
§ 2º Aplicam-se para o auxílio-reclusão, no
a) que tenham ingressado no serviço pú- que couber, as normas previstas no Capítulo
blico a partir da data do início do funciona- III do Título IV desta Lei.
mento da RJPREV, independentemente de
adesão ao regime de previdência comple- § 3º Consideram-se segurados de baixa
mentar ali instituído; renda aqueles que recebem remuneração
ou subsídio mensal igual ou inferior a R$
b) que tenham ingressado no serviço pú- 654,67 (seiscentos e cinquenta e quatro re-
blico em data anterior ao início do funcio- ais e sessenta e sete centavos). (NR)
namento da RJPREV e tenham optado por
aderir ao regime de previdência comple- Art. 29. O auxílio-reclusão será pago durante o
mentar ali instituído; ou cumprimento da pena e cessa imediatamente
no dia em que o segurado for posto em liber-
c) que sejam oriundos do serviço público dade, ainda que condicional.
em outro ente da Federação e ali estives-
sem vinculados ao Regime de Previdência § 1º Concedido o auxílio-reclusão, será fei-
Complementar, na forma do artigo 40, §§ ta a comunicação ao órgão controlador do
14 a 16, da Constituição da República Fe- cumprimento da pena, para fins de anota-
derativa do Brasil, independentemente de ção da concessão do benefício na ficha car-
adesão ao plano de benefícios administrado cerária do segurado ou ex-segurado, a fim
por entidade fechada de previdência com- de que o referido órgão comunique ao RIO-
plementar. PREVIDÊNCIA o dia da respectiva libertação,
sob pena de caracterização de transgressão
Art. 27 O valor da pensão por morte será fixado disciplinar do servidor responsável pela co-
de acordo com o estabelecido nas Constituições municação.
Estadual e Federal.
§ 2º Suspende-se o benefício em caso de
fuga do segurado, restabelecendo-se o
mesmo a partir da data de recaptura ou de
CAPÍTULO IV reapresentação à prisão.
DO AUXÍLIO-RECLUSÃO § 3º Não será devido o auxílio-reclusão en-
quanto estiver o segurado evadido ou du-
Seção I rante o período de fuga.
DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 30. O auxílio-reclusão, observadas as condi-
Art. 28 O auxílio-reclusão será devido aos de- ções para a sua concessão, só será pago a partir
pendentes dos segurados de baixa renda reco- do mês em que for requerido, aplicando-se-lhe,
lhidos à prisão. no mais, as disposições que regulam a pensão,
exceto quanto à prescrição que, no caso, se con-
§ 1º Não acarreta perda do direito ao re- sumará no prazo apenas de um ano a contar do
cebimento do auxílio-reclusão pelos seus mês em que a prestação for devida e não recla-
dependentes o exercício de atividade re- mada.
munerada pelo segurado recluso em cum-
primento de pena em regime fechado ou Parágrafo único. O requerimento do auxí-
semi-aberto que contribuir na condição de lio-reclusão deverá ser instruído com certi-
segurado, ou mesmo no caso de não exer- dão do efetivo recolhimento à prisão, sendo
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VIII – um representante indicado pelo Mi- nador para o exercício de mandato de um ano.”
nistério Público; (NR) (NR)
IX – um representante indicado pelo Tribu- “Art. 14 – (...)
nal de Contas do Estado; (NR)
III – as contribuições de natureza previden-
X – cinco representantes dos segurados e ciária do Estado do Rio de Janeiro, e suas
beneficiários, sendo um de cada um dos autarquias e fundações, na forma da lei;”
Poderes, um do Ministério Público e um do (NR)
Tribunal de Contas, escolhidos e nomeados
pelo Governador a partir de lista tríplice, “Art. 19. O segurado em gozo de licença sem re-
formada pelas respectivas associações de muneração, salvo opção expressa, contribuirá
classe; (NR) para o regime jurídico próprio e único de pre-
vidência dos membros e servidores públicos es-
XI – o Diretor-Presidente do RIOPREVIDÊN- tatutários estaduais durante o período de afas-
CIA.(NR) tamento, recolhendo a contribuição, inclusive a
patronal, diretamente ao RIOPREVIDÊNCIA, por
(...) meio de documento próprio de arrecadação.
(NR)
§ 4º Cada membro do Conselho possuirá
um suplente, observados os mesmos crité- § 1º Durante o período de licença sem re-
rios de escolha dos titulares.” muneração, permanece o vínculo com o re-
gime jurídico próprio e único de previdência
“Art. 7 º(...) social, independente do recolhimento da
I – reunir-se, ordinariamente, na forma de contribuição.
seu Regimento Interno, no mínimo a cada §2º Realizada a opção a que se refere o
3 (três) meses, e, extraordinariamente, por caput, o não recolhimento da contribui-
convocação de seu Presidente ou da maio- ção previdenciária por prazo superior a 12
ria de seus membros; (NR) (doze) meses importa a suspensão do exer-
(...) cício dos direitos previdenciários. (NR)
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renta por cento), poderá haver o alonga- públicos estatutários ativos o subsídio ou
mento do prazo para quitação do débito. a remuneração do cargo efetivo, acrescido
das vantagens pecuniárias permanentes es-
§ 5º Caso a quitação do parcelamento, pre- tabelecidas em lei, as adicionais de caráter
visto no parágrafo anterior, seja realizada individual ou quaisquer outras vantagens,
mediante desconto em folha de pagamen- excluídas:
to, deverá ser respeitada a respectiva mar-
gem consignável.” (NR) a) as diárias para viagens;
“Art. 23. Após a concessão da aposentadoria, b) a ajuda de custo em razão da mudança
reforma ou pensionamento, os órgãos compe- de sede;
tentes do Poder Executivo, suas autarquias e
fundações, encaminharão ao RIOPREVIDÊNCIA c) a indenização de transporte;
os autos do procedimento administrativo, para d) o salário-família;
verificação e imediata implantação em folha de
pagamento.” (NR) e) o auxílio-alimentação;
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Art. 36. Restituem-se ao patrimônio do Estado § 1º Permanecerão vigentes, pelo prazo de
do Rio de Janeiro os seguintes ativos: 90 (noventa) dias contados da data de pu-
blicação desta Lei:
I – os saldos das contas correntes A e B origi-
nadas do empréstimo concedido pela Caixa I – o artigo 10 e seus respectivos incisos da
Econômica Federal para o financiamento, a Lei nº 3.308, de 30 de novembro de 1999;
título de ajuste prévio, de obrigações decor-
rentes da liquidação extrajudicial da PREVI- II – o artigo 10 e seus respectivos incisos da
-BANERJ, para com os ex-participantes e ex- Lei nº 3.309, de 30 de novembro de 1999;
-pensionistas desta e eventuais obrigações III – o artigo 10 e seus respectivos incisos da
pecuniárias de responsabilidade do Banco Lei nº 3.310, de 30 de novembro de 1999;
do Estado do Rio de Janeiro S.A. (BANERJ),
assumidas pelo Estado e decorrentes da li- IV – o artigo 11 e seus respectivos incisos da
quidação extrajudicial deste; Lei nº 3.311, de 30 de novembro de 1999.
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QUESTÕES
Gabarito: 1. E 2. B
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