MI II Eco 20-21 Parte I Geral v1

Modalidades Imagiológicas II
Apresentação de apoio à componente

prática de Ecografia
Objetivos
Pretende-se que os participantes fiquem a conhecer, de forma

geral:
A formação e aquisição da imagem Ecográfica,
 A aquisição, visualização e “Interpretação” da imagem em
Ecográfica,
Terminologia Ecográfica.
Milton Santos [mrs@ua.pt] (c) | UC: MI II | 3º ano | S 1 | Apresentação de apoio à componente prática de Ecografia / Parte I 16/01/21
Algumas considerações …
Introdução à Ecografia ...
Exames realizados de forma dinâmica
Existência de diferentes sondas ecográficas cuja utilização está

associada aos objetivos da realização do exame ecográfico
Em certos processos patológicos o exame ecográfico pode ser

“normal”
Os achados ecográficos podem não ser específicos …
 … e podem estar presentes em diferentes patologias
A História Clínica é fundamental…
16/01/21 Milton Santos [mrs@ua.pt] (c) | UC: MI II | 3º ano | S 1 | Apresentação de apoio à componente prática de Ecografia / Parte I
Indicações
Estudos morfológicos de detidos moles
Estudo de processos inflamatórios
Avaliação de patologia articular
Patologia tumoral
Pesquisa de alterações morfo-ecográficas de órgãos parênquimatosos
Estudos vasculares
Contra indicações
Condições específicas do paciente
Algumas considerações …
Algumas limitações
Estudos ortopédicos,
Pouco úteis na avaliação de cartilagens e estruturas ósseas,
Pouco úteis no estudo de patologias que não alterem

significativamente a constituição das estruturas em estudo,
Pouco úteis em situações pacientes não colaborantes,
De difícil interpretação em resultado da baixa resolução

tecidular,
Estruturas com predominância de conteúdos gasosos,
Vantagens
Preço,
 Acesso,
Fornece informação pertinente num grande numero de situações clínicas

(nomeadamente em estudos ligamentares, musculares e de tecidos
moles em órgãos parênquimatosos),
Sem efeitos biológicos “conhecidos”,
Cortes em qualquer plano espacial,
Imagens em tempo real,
Não invasivo,
Desvantagens
Muito operador dependente,
Baixa resolução tecidular,
Não estuda osso ou pulmão arejado,
Mostra apenas um campo sectorial da anatomia.
A realização do estudo ecográfico,

Seleção/utilização de sonda
 frequência (cuidados a ter),
 Posicionamento (cuidados a ter)
Seleção de profundidade,
Seleção da sonda ecográfica
Grande variedade de
tipo de sondas
disponíveis em ecografia,
Os 3 tipos mais utilizados
são:
 Sondas Ecográficas
Lineares,
Sectoriais,
Curvas ou Convexas.
A realização do estudo ecográfico
Seleção e utilização da sonda
https://www.ultrasound-images.com/prostate/
Sonda endocavitária
16/01/21 Milton Santos [mrs@ua.pt] (c) | UC: MI II | 3º ano | S 1 | Apresentação de apoio à componente prática de Ecografia_ Parte I 14
A realização do estudo ecográfico
Seleção e utilização da sonda
“Endoscopic ultrasound using ultrasound probes for the diagnosis of early esophageal and gastric cancers”
16/01/21 Milton Santos [mrs@ua.pt] (c) | UC: MI II | 3º ano | S 1 | Apresentação de apoio à componente prática de Ecografia_ Parte I 15
Interação do ultrassom com a matéria...
Interação do ultrassom com a matéria
Percent reflection of ultrasonic energy

for normal incidence at various boundaries
Boundary % reflection
Muscle/fat 1
Kidney/fat 0,6
Bone/muscle 41
Bone/fat 49
Soft tissue/air 99,9
Soft tissue/water 0,2
Milton Santos [mrs@ua.pt] (c) | UC: MI II | 3º ano | S 1 | Apresentação de apoio à componente prática de Ecografia / Parte I
16/01/21
Introdução à Ecografia ..
Material Acoustic
Impedância Acústica impedan
ce (Rayl)
Muscle 1,7
Fat 1,38
Brain 1,58
Kidney 1,62
Liever 1,65
Blood 1,61
Soft tissue 1,63
Water 1,48
Bone 7,8
Air (NTP) 0,0004
Milton Santos [mrs@ua.pt] (c) | UC: MI II | 3º ano | S 1 | Apresentação de apoio à componente prática de
Ecografia / Parte I
16/01/21
Eco-estrutura/Terminologia
Imagens
Sólidas
Ecogénicas, reflectivas ou eco-positivas,
Homogéneas/heterogéneas,
Hiper/Hipovasculares,
Liquidas
Anecoicas, não reflectivas ou eco-negativas,
Homogéneas/Heterogeneas,
Reforço posterior,
Mistas
Complexas,
Sempre heterogéneas de predomínio sólido ou liquido.
Terminologia
Fonte : Schimdt 2007
Resolução axial/
Lateral
O estudo ecográfico
Colocação da sonda
É muito importante manter a colocação precisa da sonda na ecografia.
Devido à proximidade de várias estruturas distintas em uma área
pequena, um pequeno deslocamento da sonda pode produzir imagens
imprecisas.
Se a imagem indicar que é uma "linha média", certifique-se de estar o
mais próximo possível da linha média.
Orientação da imagem
A orientação da imagem é consistente. Independentemente da direita
ou esquerda.
Vistas longitudinais: o lado esquerdo da imagem é cranial (marcador
apontado em sentido craneal).
Vistas transversais: o lado esquerdo da imagem é o direito do paciente
(marcador apontado para o lado direito do paciente)
A orientação da imagem é consistente. Independentemente da direita ou
esquerda.
Vistas longitudinais: o lado esquerdo da imagem é craneal (marcador
apontado em sentido craneal).
Vistas transversais: o lado esquerdo da imagem é o direito do paciente
(marcador apontado para o lado direito do paciente)
Vistas coronais: marcador apontado em sentido craneal.
Alguns passos para a correta realização do
estudo
“Time Gain Compensation”
Ganho
Brilho geral da imagem
Ganho automático em
algumas máquinas
Otimizar para estrutura
de interesse…
Transverse sonogram of the forearm demonstrating

reduced gain (A), excess gain (B), and optimal gain (C).
“Time Gain Compensation”
Intensidade do ultrassom : O
processamento do sinal.
O Time Gain Compensation (TGC) é um
processo de amplificação diferencial de “sinais”
recebidos de diferentes profundidades de tecido,
... Com os US provenientes de estruturas mais

distantes da sonda mais amplificados do que os
de distâncias mais curtas, de modo a que tecido
com a mesma ecogenicidade surjam com a
mesma intensidade.
.. independentemente da profundidade do tecido.
Seleção de “Ganho”
 Intensidade do US : O processamento do
sinal.
 Time gain compensation (TGC)
Intensidade do US : O processamento do sinal.

Tissue Harmonics Imaging
 e.g., uma sonda pode emitir US na frequência de 2 MHz, mas apenas processar US com
frequência de 4 MHz. Neste contexto há uma melhoria da qualidade da imagem porque o
tecido do corpo reflete o US com a frequência duas vezes maior que a inicialmente
enviada, o que resulta em uma imagem mais “limpa”.
https://www.providianmedic
al.com/ultrasound-imaging-
guide/
Intensidade do US : O processamento do sinal.

Speckle Reduction Imaging
Speckle Reduction Imaging (SRI, uScan, XRES, etc) é utilizado um
algoritmo para identificar US fortes e fracos... Ao avaliar a imagem pixel
por pixel, os US fracos que parecem estar “errados” são eliminados,
enquanto US fortes são ampliados, proporcionando uma imagem mais
suave e “limpa”.
https://www.providianmedical.com/ultrasound-imaging-guide/
Seleção de zonas focais
Seleção de zonas focais/

Profundidade
 Axial/Transversal
 Sagital/Longitudinal
 Frontal/Coronal
 Oblíquos
Planos de
aquisição
/ Manipulação
da sonda
Planos de aquisição
Alguns passos para a correta realização do

estudo
Aquisição da imagem
Ter “algum” conhecimento acerca de física e das tecnologias da imagem
por ultrassom, posição do paciente e da sonda... Definição da escala de
cinzentos apropriada…
Reconhecimento da imagem
“Aparência” ecográfica “normal” dos tecidos ...
Interpretação da Imagem
Identificação/determine resultados normais/anormais.
Artefactos
Artefactos
“Janela” Acústica posterior
Artefactos
“Janela” Acústica posterior
Artefactos
“Sombra” Acústica
Artefactos
Artefactos
Artefactos
Artefactos
Seleção/utilização de sonda
Posicionamento da Sonda
Introdução à Ecografia ..
Imagem ecográfica axial da Tiroide
Imagem ecográfica axial da Tiróide e Paratiroide
Imagem ecográfica longitudinal da Artéria

Carótida (bifurcação)...
... como melhorar a imagem?
Fonte : Bradley 2004
Fonte : Bradley 2004
?
ALGUMAS IMAGENS...
https://www.alessandrorossol.com.br/blog/hiperplasia-prostatica-benigna/
Hiperplasia Prostática
Um exemplo de Colecistite
Um exemplo de Coleci
U – Ureter
B- Bexiga
S-?
TC
Corte axial de TC sem contraste com visualização de um hematoma antigo ao nível
do psoas ilíaco e uma imagem ecográfica de um hematoma recente sendo visível a
diferença de ecogenicidade entre as estruturas

MI II Eco 20-21 Parte I Geral v1

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Apresentação de apoio à componente

Pretende-se que os participantes fiquem a conhecer, de forma

Introdução à Ecografia ...

Exames realizados de forma dinâmica

Existência de diferentes sondas ecográficas cuja utilização está

Em certos processos patológicos o exame ecográfico pode ser

Os achados ecográficos podem não ser específicos …

 … e podem estar presentes em diferentes patologias

A História Clínica é fundamental…

Estudos morfológicos de detidos moles

Estudo de processos inflamatórios

Avaliação de patologia articular

Pesquisa de alterações morfo-ecográficas de órgãos parênquimatosos

Condições específicas do paciente

Pouco úteis na avaliação de cartilagens e estruturas ósseas,

Pouco úteis no estudo de patologias que não alterem

Pouco úteis em situações pacientes não colaborantes,

De difícil interpretação em resultado da baixa resolução

Estruturas com predominância de conteúdos gasosos,

Fornece informação pertinente num grande numero de situações clínicas

Sem efeitos biológicos “conhecidos”,

Cortes em qualquer plano espacial,

Imagens em tempo real,

Muito operador dependente,

Baixa resolução tecidular,

Não estuda osso ou pulmão arejado,

Mostra apenas um campo sectorial da anatomia.

Introdução à Ecografia ...

A realização do estudo ecográfico,

 Posicionamento (cuidados a ter)

Seleção da sonda ecográfica

Seleção e utilização da sonda

Seleção e utilização da sonda

Interação do ultrassom com a matéria...

Interação do ultrassom com a matéria

Interação do ultrassom com a matéria

Percent reflection of ultrasonic energy

Interação do ultrassom com a matéria

Fonte : Schimdt 2007

Interação do ultrassom com a matéria

“Time Gain Compensation”

Fonte : Schimdt 2007

Transverse sonogram of the forearm demonstrating

“Time Gain Compensation”

... Com os US provenientes de estruturas mais

.. independentemente da profundidade do tecido.

Fonte : Schimdt 2007

Fonte : Schimdt 2007

Intensidade do US : O processamento do sinal.

Fonte : Schimdt 2007

Intensidade do US : O processamento do sinal.

Seleção de zonas focais

Fonte : Schimdt 2007

Seleção de zonas focais/

Fonte : Schimdt 2007

Fonte : Schimdt 2007

Fonte : Schimdt 2007

Alguns passos para a correta realização do

Fonte : Schimdt 2007

Fonte : Schimdt 2007

Fonte : Schimdt 2007

Fonte : Schimdt 2007

Fonte : Schimdt 2007