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Universidade Eduardo Mondlane | Faculdade de Economia

Cadeira: Introdução ao Estudo de Direito | Teste de Frequência II | Data: 12/11/18


Regente: Benjamin Alfredo (PHD/LLD) | Assistente: Alcídio Sitoe (MSc)

TESTE EM ATRASO (I)

I – COMENTE AS AFIRMAÇÕES ABAIXO


1. Sem a sanção, o Direito é letra morta. (2,5 v)
2. Guigui, estudante de Introdução ao Estudo de Direito, defende que a Constituição é o mais
alto diploma legislativo de um país e que detalha a organização e funcionamento do Estado.
(2,5v)

II – LEIA A HIPÓTESE ABAIXO E RESOLVAS AS QUESTÕES COLOCADAS

Abú era conhecido por sua ideia de fazer de cada dia uma festa, sobretudo quando auferisse seu
salário, visto que o esbanjava em vestuário de grife, festas, espectáculos e viagens, muitas vezes
acompanhado de Bia, sua linda e amável namorada, em prejuízo de seus filhos, que os deixava sob a
guarda de seus pais. Com a dificuldade financeira do país, Abú foi o primeiro a ver seu contrato de
trabalho rescindido o que o deixou numa situação penosa. Numa tarde de sexta-feira, Celinha, amiga
de infância de Abú, aproveitando-se do seu estado de desespero, conseguiu o convencer a vender-lhe
parte de seu vestuário de grife a um terço do preço do mercado. Mal soube do sucedido, Bia procurou
Ido, estudante de Introdução ao Estudo de Direito, para a aconselhar sobre a possibilidade de anular o
negócio, ao que este esclareceu que em qualquer tribunal de Moçambique, Abú ganhará a lide visto
que existem várias sentenças anteriores favoráveis sobre a mesma matéria. Sobre tal acção judicial
para anulação do negócio, Celinha já disse não estar preocupada visto que era costume ela e Abú
anualmente celebrarem negócios de compra e venda de bens pessoais.
1) Identifique e fundamente as fontes de Direito patentes na hipótese. (2,0 v)
2) Identifique e fundamente a situação jurídica potencialmente aplicável à Abú em razão de seu
comportamento esbanjador. (2,0 v)
3) Pronuncie-se quanto à validade substancial do conselho de Ido. (2,0 v)
4) Pronuncie-se em relação ao valor do negócio jurídico concluído entre Celinha e Abú. (2,0 v)
5) Anualmente, Celinha e Abú celebravam negócios de compra e venda de bens pessoais, o que
a primeira qualifica de costume. (2,0 v)
6) Suponha que aconselhada por Ido, Bia propôs uma acção judicial com vista a obter a
interdição de Abú e que, afinal, o negócio entre este e Celinha fora celebrado enquanto
decorria a acção. Quid iuris? (3,0 v)
7) Fifinha, juíza de Direito, já garantiu que não julgará nenhum caso pois não existe, não
conhece legislação sobre “brincadeiras de amigos” e o Estado tem assuntos mais sérios para
tratar. (2,0 v)

Bom trabalho

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