DIREITO ADMINISTRATIVO

SUMÁRIO
ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA....................................2
ADMINISTRAÇÃO DIRETA (União, Estados, Municípios e DF)Erro! Indicador não definido.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (DescENTralização; vertical)Erro! Indicador não definido.
QUESTÕES..........................................................................................................3
ADMINISTRAÇÃO DIRETA.......................................................................................3
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA...................................................................................3
TERCEIRO SETOR.......................................................Erro! Indicador não definido.
ATOS ADMINISTRATIVOS......................................................................................4
PODERES ADMINISTRATIVOS................................................................................6
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO..................................................................8
TEORIAS SOBRE A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO.....................................8
DOUTRINA E DA JURISPRUDÊNCIA...........................Erro! Indicador não definido.
QUESTÕES.............................................................Erro! Indicador não definido.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA..........................................................10
CLASSIFICAÇÕES DO CONTROLE..........................................................................10
CONTROLE ADMINISTRATIVO..............................................................................10
CONTROLE JUDICIAL.............................................................................................10
CONTROLE LEGISLATIVO......................................................................................11
REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE FUNÇÕES DE CONTROLE EXTERNO.............11
ABRANGÊNCIA DO CONTROLE EXERCIDO PELO TCU...........................................11
Principais competências constitucionais do TCU:................................................11
IMPROBIDADE ADMINISTRATÍVA – 8.429/92......................................................12
LEI 8.429/92 (SECA)..............................................................................................15
DAS PENAS........................................................................................................15
DA DECLARAÇÃO DE BENS...............................................................................15
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL.................16
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS................................................................................17
DA PRESCRIÇÃO................................................................................................17
8.666/93– LICITAÇÕES.........................................................................................18
“DECOREBAS DE QUESTÕES”...........................................................................18
PRINCÍPIOS.......................................................................................................18
MODALIDADES e MOMENTOS.........................................................................18
CONTRATAÇÃO DIRETA....................................................................................20

SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO: fundamenta a existência de prerrogativas

ou poderes especiais (verticalidade entre ADM e PARTICULAR). Com isso, tal
princípio legitima privilégios que não são concedidos aos particulares. CESPE

LEGALIDADE: O princípio da legalidade veda à administração a pratica de atos

inominados, embora estes sejam permitidos aos particulares. CESPE
 Atos NOMINADOS = Previsão em LEI; (Administração)
 Atos INOMINADOS = Não tem previsão em lei; (Particulares)
 ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
Art. 37 - Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos BRASILEIROS  O fenômeno da desconcentração, que ocorre tanto na administração direta
que preencham os requisitos estabelecidos em lei [eficácia contida], assim como
como na indireta, equivale à técnica administrativa conhecida como
aos ESTRANGEIROS, na forma da lei [eficácia limitada]; Edital; Brasileiro NATO;
departamentalização, cujo objetivo central é tornar mais ágil, especializada e
AGENTE PÚBLICO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA eficiente a prestação de serviços. CESPE
Toda pessoa física, que exerça ainda que Formal | Subjetivo | Orgânico
transitoriamente e sem remuneração, É o conjunto de pessoas jurídicas. Somente
mandato, cargo, emprego ou função o que é determinado pelo ordenamento
pública. jurídico, que é, exclusivamente,
administração direta e indireta. CESPE PF 2018

Material | Objetivo | Funcional

É a atividade administrativa em si, é o que
é realizado.

DIRETA ← VINCULAÇÃO → INDIRETA

- Criada pela própria CF; Ex.: Órgãos e Secretarias. - Entre a ADM DIRETA e a ADM INDIRETA há - ESPECIALIZAÇÃO;
uma relação de vinculação (tutela admin): - Dotadas de PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA;
- Auto-organização: criar lei orgânica e Const. Estaduais. (Direta) > controle finalístico;
- Ñ TEM HIERARQUÍA entre direta e indireta;
- Autogoverno: eleger seus próprios governantes. (Direta) > supervisão ministerial.
- SEM e EMP = D. Privado: NÃO SÃO INVESTIDAS DE PODERES DE
- Autoadministração: liberdade para gerir fin; téc; patri... (Direta e - Decreto-Lei 200: Art. 4º Parágrafo único. AUTORIDADE;
indireta) As entidades compreendidas na
- Controle finalístico e vinculação
Administração Indireta vinculam-se ao
Ministério em cuja área de competência - Os bens das autarquias são impenhoráveis e não podem ser
- SEM PERSONALIDADE JURÍDICA (É uma unidade interna)
estiver enquadrada sua principal atividade. adquiridos por terceiros por meio de usucapião. CESPE
> Exceção: Podem ter CAPACIDADE PROCESSUAL.
- SEM PATRIMÔNIO PRÓPRIO; - Fundação pública é a entidade da
administração indireta vinculada ao DescENTralização
ministério cuja área de competência
DesCOnCENTRAção: enquadre a principal atividade dessa SERVIÇO / OUTORGA / COLABORAÇÃO /
fundação. CESPE TÉCNICA / FUNCIONAL DELEGAÇÃO
- VERTICAL = CRIAÇÃO de ÓRGÃO = CENTRALIZADA
- Delega a atividade (Racionalização) Poder público cria uma pessoa
- Estado não cria a
jurídica de direito público ou
- AUTOTUTELA = CONTROLE INTERNO (legalidade e mérito) entidade
privado
- Vinculação Hierarquia e subordinação, dentro da mesma pessoa
jurídica; Transfere execução e
Transfere a
ñ transfere titularidade.
execução e titularidade;
“cola”

CONTRATO ou
Somente mediante LEI ATO
administrativo unilateral

Entidades Regime Criação Personalidade Especialidades

 - Única que desempenha SERVIÇOS TÍPICOS DO ESTADO; (Natureza: Social e Administrativa)
- Serviço público personificado = executa serviços da ADM DIRETA;
- Patrimônio dado pela UNIÃO;
- Capacidade de autoadministração;
Autarquias
+Assoc. Pública 1) Descentralização por OUTORGA: Titularidade + Execução.
INSS; BACEN;
DETRAN; ANEL; LEI ORDI. ESPECÍFICA 2) Personalidade Jurídica: sempre Direito Público;
Direito Público
Agências reguladoras. 8.112/90 Lei dispões sobre área de atuação;
Justiça Federal
Iniciativa privativa do PR Imunidade tributária específica: ñ paga imposto na compra de bens p/ atividade
*Conselhos - ex.: Compra de carro pelo DETRAN (IPI; IPVA etc.)
profissionais (+CLT) =
suigeneris
Prerrogativas processuais:
- Prazo em dobro para contestar e para recurso.
- Intimação pessoal pelo procurador da autarquia (AGU> Proc. Federal)
- Dispensa antecipada de custas e despesas processuais.

8.112/90 LEI ORDI. ESPECÍFICA Direito Público 1) Descentralização por DELEGAÇÃO: Execução
Exceção Lei dispões sobre área de atuação; Justiça Federal 2) Personalidade Jurídica: Direito Público ou Privado. = Particular pode fazer.
Fundação
Pública 3) Atividades assistenciais;
Biblioteca 4) Patrimônio público personificado.
CLT
nacional Direito Privado - Sem fins lucrativos;
Regra

1º Lei autoriza criação;

S.E.M Direito Privado 50% + 1 Público + 49% Particular - Podem ter finalidade de LUCRO;
CLT 2º Registro no cartório ou junta;
BB; Petrobras Justiça Estadual Forma societária: SA
3º Lei complementar define atuação;
Empresa Direito Privado
Pública 100% capital público
CLT Federal: União
Correios; Caixa; Estadual: Est; Mun.; DF.
Forma societária: SA ou LTDA
IMBEL; EBSERH
 AGÊCIA REGULADORA: é uma autarquia em REGIME ESPECIAL. (Direito Público)
 Entidade criada para fiscalizar/controlar/regulamentar (poder de polícia) atividade de
serviço público ou relevante ao interesse coletivo.
 As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior
autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação
aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. CESPE
 Nem sempre será uma autarquia, mas toda AUTARQUIA será uma agência reguladora.
 Tem PODER DE POLÍCIA (fiscalizar e aplicar multa);
 Tem competência normativa: disciplinar o que a lei deixou aberto.
 MAIOR AUTONOMIA: mandato do dirigente é fixo; investidura por sabatina pelo senado;
 Perda do cargo: final do mandato; renúncia; decisão judicial; PAD;
o Presidente da República (sabatina do SF)
o Quarentena de saída: tem que ficar 4 meses sem poder atuar na área;
 O ex dirigente de agência reguladora fica impedido para o exercício de atividades ou de
prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por um período de
quatro meses, contados da exoneração ou do término do seu mandato. CESPE
AGÊNCIA EXECUTIVA
 Nasce para aumentar a eficiência e efetividade. Título dado pelo PR "ISO 9001"
 As agências executivas estão inseridas no setor estatal denominado atividades exclusivas,
correspondente aos serviços que só o Estado pode realizar, possuindo poder de
regulamentar, de fiscalizar e de fomentar. CESPE
 Podem ser uma Órgão, Autarquia ou F.P que celebra um contrato de gestão.
 Requisito: Ter um PLANO ESTRATÉGICO de REESTRUTURAÇÃO + DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL EM ANDAMENTO.
 Maior autonomia: gerencial; técnica; financeira e orçamentária.
CESPE - As agências executivas fazem parte da administração direta, e as agências
reguladoras integram a administração pública indireta. (E)
QUESTÕES
CESPE - Segundo o entendimento do STJ, a câmara municipal não possui
personalidade jurídica, mas apenas personalidade judiciária, de modo que
somente pode demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais,
entendidos estes como sendo os relacionados ao funcionamento, à autonomia e à
independência do órgão. (C)
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
CESPE 2019 - A distribuição de competências a órgãos subalternos
despersonalizados, como as secretarias-gerais, é modalidade de descentralização
de poder. (E) descOncentração.
CESPE 2019 - O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
integra a administração direta, enquanto a Financiadora de Estudos e Projetos
(FINEP), agência sob a supervisão desse ministério, integra a administração
indireta. (C)
CESPE 2019 - A administração pública direta reflete uma administração
centralizada, enquanto a administração indireta reflete uma administração
descentralizada. (C)
CESPE 2019 - Desconcentração administrativa consiste na distribuição do exercício
das funções administrativas entre pessoas jurídicas autônomas. (E) Autônoma:
descEntralização.
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
- STF, 2019: Alienação do controle acionário:
 EMP e SEM: Exige autorização legislativa e licitação.
 SUBSIDIÁRIAS e CONTROLADAS: Prescinde de autorização legislativa e pode
ser realizada sem licitação, desde que siga procedimentos que observem os
princípios da administração pública, respeitada, sempre, a exigência de
necessária competitividade.
- O CONTRATO DE FRANQUIA pode ocorrer no âmbito da administração pública
indireta e visa à prestação de serviço uti singuli, aplicando-se ao contrato,
subsidiariamente, as regras da Lei de Franquia Empresarial. CESPE 2019
- A administração DIRETA realiza contratos de CONCESSÃO para a realização de
serviços públicos.
CESPE 2019 - A criação de empresa pública é um exemplo de descentralização de
poder realizado por meio de atos de direito privado, ainda que a instituição da
empresa pública dependa de autorização legislativa. (C) Conceitual
CESPE 2019 - As pessoas jurídicas de direito privado que compõem a
administração pública são criadas por atos de direito privado, mas a sua
instituição depende de autorização legislativa. (C)
CESPE - É admitida a criação de autarquia por iniciativa de deputado federal,
desde que este encaminhe o respectivo projeto de lei à Câmara dos Deputados e
que a matéria verse estritamente sobre a criação da entidade. (E) Iniciativa
privativa do chefe do poder executivo.
CESPE - Autarquia pode ser criada por ato administrativo originário de ministério.
(E) Criação -> Lei específica.
CESPE - A descentralização consiste na repartição de funções entre mais de um
órgão de uma mesma administração, sem que haja quebra de hierarquia, e pode
ocorrer por critério territorial. (E)
CESPE - Decorrem do princípio da RESERVA LEGAL a exigência de que as entidades
da adm indireta sejam criadas ou autorizadas por leis específicas e a de que, no
caso das fundações, leis complementares definam suas áreas de atuação. Certo
PCDF: Uma autarquia é uma pessoa jurídica de direito público criada somente
mediante lei específica, que, embora não tenha subordinação hierárquica com a
entidade que a criar, submeter-se-á, na órbita federal, a supervisão ministerial.
Certo.
PCDF: As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da
administração indireta, não estão sujeitas aos procedimentos licitatórios, uma vez
que são entidades exploradoras de atividade econômica e dotadas de
personalidade jurídica de direito privado. (E)
CESPE 2019 - Diferentemente das empresas públicas, que podem ser constituídas
sob qualquer forma empresarial admitida em direito, as sociedades de economia
mista somente podem constituir-se sob a forma de sociedade anônima. (C)
Conceitual.
CESPE - Entre as prerrogativas processuais impostas em favor das autarquias
públicas federais está a intimação pessoal de seus procuradores federais de todos
os atos do processo. (C)
 ATOS ADMINISTRATIVOS
- Hely Lopes Meirelles: “É toda manifestação unilateral de vontade da
Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato - Atos administrativos IRREVOGÁVEIS: “CON.V.I.DA.E”: Consumados; Vinculados;
adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor Integrantes de procedimentos; Direito Adquirido; Enunciativos.
obrigações aos administrados ou a si própria.”
- Atos DISCRICIONÁRIOS: contém “R”. PeRmissão; AutoRização; ApRovação...
- Di Pietro: “Todo ato praticado no exercício da função administrativa consiste em
ato da administração.” - REVOGAÇÃO: Ato válido; eficaz; discricionário;

- ATOS DA ADMINISTRAÇÃO (gênero) - atos de direito público e privado. - ANULAÇÃO: Ato inválido; viciado;
- ATOS ADMINISTRATIVOS (espécie) - somente os atos de direito público (pode
ser um particular atuando em nome do poder público) Espécies de convalidação:
 Ratificação: Se a autoridade que convalida o ato é a mesma que o praticou.
- Despachos não são atos administrativos, são meros andamentos nos atos.  Confirmação: será feita por autoridade superior do ato.

- Teoria dos motivos determinantes: a validade de um ato administrativo vincula-

se aos motivos por ele indicados, se inexistentes ou falsos, o ato torna-se NULO!

- Autotutela: Administração pode revogar seus próprios atos (EFEITO EX NUNC)

- Ab-rogação: revogação absoluta. Extingue os efeitos próprios (diretos), porém

não extingue os impróprios (indiretos). Ex.: Contratos firmados com fornecedores
continuam válidos.

PODER DEFINIDO EM LEI FIM DESEJADO (MEDIATO) EXTERIORIZAÇÃO DO ATO SITUAÇÃO REAL; FÁTICA. CONTEÚDO (IMEDIATO)

REQUISITOS COMPETÊNCIA FINALIDADE FORMA MOTIVO OBJETO

“CO.FI.FO.MO.OB” (presente em todos os atos) (presente em todos os atos) (presente em todos os atos) (mérito administrativo) (mérito administrativo)

Vinc/Disc Vinculado Vinculado Vinculado Vinculado / Discricionário Vinculado / Discricionário

Sanável Sanável (= pode convalidar) Sanável (= pode convalidar) Sempre nulidade

Sempre nulidade Sempre nulidade
Nulo Se ñ for exclusiva ou ref. a matéria Obs.: desde que ñ essencial a validade exceção obj. PLÚRIMO

- É o ATO em si;
Restrito/Específica/imediata: Normalmente de forma escrita,
Delegação:
Lei indica o resultado que o ato pode ser feita de outras formas.
- Transfere parte; pode revogar; Ex.: Na construção de uma
pretende atingir; Ex.: ordem por superior; Apito;
escola pública, o objeto do
- Sempre possível, exceto: Situação fática ou jurídica. ato será a própria
Amplo/Geral/Mediata: Motivação (Exposição)
OBS.: 1) Competência Exclusiva; Indicação dos pressupostos construção, ao passo que a
Satisfação do interesse regra: discricionariedade para
2) Caráter NOrmativo; de fato e de direito. finalidade será, dentre
público; bem-estar da motivar, porém é obrigatória a
outras, a de propiciar que as
3) Recurso Administrativo. população. motivação nos atos vinculados.
crianças tenham melhores
condições de ensino.
Teoria motivos determinantes

1) Excesso de poder
2) Usurpação de função Sem
relação com adm. (crime) (ato
VÍCIOS inexistente) Ex.: falso carteiro.
3) Função de fato Investidura
irregular (ato válido aos de boa-
fé)
1) Fin. diversa geral:
1) Falta de motivação: 1) Proibido pela lei
Interesse público (mediata)
Quando obrigatória 2) Diverso do previsto
1) Falso: divergência
(= nos vinculados) 3) Impossível nomeação
2) Fin. diversa específica: 2) Inexistente: sem o fato;
para cargo inexistente
Objetivo direto diverso do 2) Jurídica: sem lei
2) Falta de formalidade 4) Imoral
previsto. (Imediata)
Essencial para a existência do ato 5) Incerto
Ex.: remoção como punição.

REQUISITOS: elementos para o ato existir X ATRIBUTOS: prerrogativas para atingir o objetivo.

ATRIBUTOS PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

AUTOEXECUTORIEDADE TIPICIDADE IMPERATIVIDADE OBS.:
“P.A.T.I” (único presente em todos os atos)

até que se prove o contrário;
Juris tantum
O que é:
= Presunção relativa.
= pode ser contestado.
Dispensa
autorização judicial prévia
para a prática do ato.
Impor obrigações para
si própria e a terceiros,
Deve respeitar a LEI.
ainda que contrarie
interesses privados.
OS ATOS PODE SER:
PERFEITO | IMPERFEITO
VÁLIDO | INVÁLIDO
EFICAZ | INEFICAZ

Impõe a sua vontade a

Parte da doutrina divide em
presunção de:
VERACIDADE:
o ato deve obediência aos fatos
Obs.: alegados pelo Poder Público.
LEGITIMIDADE:
os atos devem obediência ao
ordenamento jurídico como um
todo. (Tipicidade)
terceiros;
Poder de império (poder
extroverso), decorrência do
princípio da supremacia do
interesse público;
COERCIBILIDADE:
adm. poderá utilizar de força
para remover os obstáculos
Porém, o excesso ou o desvio
podem gerar abuso poder.
Representa uma garantia
para que a administração não aja
com executoriedade e
imperatividade sem que esteja
observando a lei.
Presente na maioria dos
atos
Não encontramos nos atos
enunciativos
(certidões e os atestados),
uma vez que estes apenas
declaram uma situação
já existente.
 ESPÉCIES
“N.O.N.E.P” Regulamentam ou detalham comando de RE.DE IN. RE.DE RESO
NORMATIVOS lei; atos gerais e abstratos. Regulamentos; decretos; instrução normativa; regimento; deliberação; resolução.
Determina como as atividades devem ser
C.O.P.I.D.O
ORDINATÓRIOS praticadas; ato interno (poder hierárquico)
Circular; Ordem de Serviço; Portarias; Instrução; Despacho; Ofício. Aviso
ATOS DE CONTROLE
HOMOLOGAÇÃO APROVAÇÃO
unilateral
Vinculado Discricionária
Posteriori (depois) Posteriori ou Priori
Particular possui vontade que depende do Legalidade Legalidade e Mérito
NEGOCIAIS
interesse da administração. “P.A.L.A.D.A.R do V.H”

PeRmissão; AutoRização; Renúncia; Licença; Admissão; Dispensa;

ApRovação; Visto; Homologação.
“C.A.P.A”
ENUNCIATIVOS Declaram uma situação já existente.
Certidão; Atestado; Parecer e Apostila (não tem efeito imediato)
“S.A.D.Is.MU”
PUNITIVOS Sanções; caráter interno e externo.
Suspensão; Advertência, Demissão, Interdição, Multa. (Destruição de coisas apreendidas)

VONTADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

11SIMPLES (1V + 1A) “Vida de solteiro” Ex.: Demissão
12COMPOSTO (1V + 2A) “suruba” Ex.: Estado de defesa (PR + CN)
21COMPLEXO (2V + 1A) “Casamento” Ex.: Aposentadoria (Órgão + TC)
Obs.: O ato ser SIMPLES não significa que será sempre praticado por UM AGENTE.
Pode ser um órgão colegiado decidindo uma matéria, que será um único ato
simples.

CESPE 2019 - São atos administrativos simples somente os atos praticados por
agente público de forma isolada. (E) Pode ser um colegiado.

QUESTÕES

CESPE 2019 - De acordo com o princípio da presunção de legitimidade, as

decisões administrativas das pessoas jurídicas de direito público são de execução
imediata e têm a possibilidade de criar obrigações para o particular,
independentemente de sua anuência. (C)
 PODERES ADMINISTRATIVOS

ESPÉCIES DE PODERES: (6)

HIERÁRQUICO DISCIPLINAR REGULAMENTAR POLÍCIA

VINCULADO DISCRICIONÁRIO
(interno) (interno) (Dar fiel execução às leis) (Externo e negativo)

Cria normas (completando)

Obedece a Lei Liberdade para agir Superior Hierárquico Sanção Regular
Ex.: em lei penal em branco.
Restringir direitos
Controla o USO de um
Conveniência Deriva do Primitivo do
Obrigação de agir BEM; ATIVIDADE; DIREITO
(momento e interesse) - Fiscalizar: Hierárquico Chefes do Executivo
- Controlar:
Oportunidade - Sanção: Infração Benefício do
Não é possível omissão Decreto regulamentar
(condições) Administrativa Estado e coletividade
- Delegar: mesma
hierarquia ou
Agente não escolhe Razoabilidade Sujeito a controle de legalidade Cód. tributário
subordinado;
- Avocar: subordinado; Internamente e aos Preventivo; ex.: placas; leis
P. Jud.: pode controlar Não pode criar uma nova lei.
que sofrem tutela do Fiscalizador; ex.: radar
ato, ñ o mérito. Indelegável (Dec. Reg.)
Estado. Repressivo; ex.: multa

Decreto Autônomo Delegação (regra: ñ pode)

Primário (ñ existe a lei) Exceção: consentimento e fiscalização;
Inova no ord jurídico
Delegável: AGU/Min Est/PGR Atributos:
Extinção de cargo público vago D: Discricionariedade: margem de atuação;
Organizar a adm (sem ↑gastos ↓órgãos) C: Coercibilidade: uso da força; obrigação;
A: Autoexecutoriedade: sem pedir autorização.

Meio e Fim: É o desnivelamento que a administração pública tem sobre o
particular pensando na coletividade. Quando ocorre um conflito entre o particular
e um bem maior a administração pública utiliza desse poder.
 Sempre observar a LEI;
 De forma IMPERATÍVA!
 Se não observar o dever de: Agir; Eficiência; Probidade e de Prestar contas.=
Abuso de poder
COERCIBILIDADE: adm. poderá utilizar de força para remover os obstáculos à
efetivação de suas decisões. O excesso da coercibilidade configura abuso ou
desvio de poder.
ABUSO DE PODER = Gênero com duas espécies:
 Excesso (competência): extrapola, faz além da conta... ex.: penalidade de 30
dias e aplica 60.
Poder de Polícia: CESPE 2020
 Clássico (XVIII) - garantir a segurança;
 Moderno - garantir interesse público.
CICLO DO PODER DE POLÍCIA (4)
1. Ordem de polícia: é o preceito legal que dá validade à limitação prevista, duas
modalidades:
a. veda de forma absoluta formas de exercício de atividades individuais ou de
uso da propriedade privada ("preceito negativo absoluto") como, por
exemplo, a vedação de autorização de porte de arma de fogo de uso restrito
às Forças Armadas, e
b. a vedação existe de início, mas é possível, após a devida avaliação, que a
Administração dê o consentimento para o exercício de determinada atividade
ou o uso de certa propriedade privada ("preceito negativo com reserva de
consentimento") como é o caso da licença para construir (só se admite a
construção se ficar demonstrado que o projeto atende à legislação específica);

 Desvio (finalidade): inicia a conduta correta e desvia para atender interesse
particular (pessoal).
o Cabe OMISSÃO no desvio: quando deixa de fazer algo que tinha o dever.
o SILÊNCIO administrativo: quando previsto em lei é um ATO. Porém, sem a
previsão será um DESVIO (= deixar de agir)
o Não admite convalidação.
o Se cometido por Usurpador da função pública não existe Abuso de poder.
*Agente de "fato": ingressou na administração de forma ilegal. ex.: comprou
prova para entrar no concurso. (atos praticados por ele serão válidos).
*Usurpador da função pública: finge ser da administração, porém não tem
vínculo. ex.: se passar por carteiro para roubar. (atos não existem)
CESPE 2019: Não configura abuso de poder, se chefe do poder executivo dispor
de novas obrigações diversas das contidas em lei regulamentada, se forem
obrigações derivadas (= subsidiárias). Certo  Poder regulamentar.
2. Consentimento de polícia: é o ato administrativo que confere anuência ao
exercício de atividade ou ao uso de propriedade e somente existe se for a
segunda espécie de ordem de polícia ("preceito negativo com reserva de
consentimento");
3. Fiscalização de polícia: é a verificação se as ordens de polícia estão sendo
cumpridas (se não está sendo exercida uma atividade vedada ou se uma
atividade consentida está sendo executada dentro dos limites estabelecidos);
4. Sanção de polícia: é a fase em que, verificada afronta à ordem de polícia, é
aplicada a pena de polícia (ex. Demolição de edificações, apreensão de
mercadoria, guinchamento de veículo).
Disciplinar:
IADES 2019: O poder disciplinar somente pode ser exercido por autoridade
judiciária que tenha competência hierárquica. Errado. Qualquer superior
hierárquico.

CESPE: A coercibilidade é um atributo que torna obrigatório o ato praticado no
exercício do poder de polícia, independentemente da vontade do
administrado. Certo.
INFO 889, STF: O Poder de polícia da às agências reguladoras competência para
editar atos normativos que visem à organização e à fiscalização das atividades
por elas reguladas. Ex.: ANVISA (controle sanitário)
IADES 2019: O poder disciplinar é o poder pelo qual a Administração
responsabiliza os próprios servidores pelas faltas cometidas. Certo.
Regulamentar:
CESPE 2018: O poder regulamentar permite que a adm. pública complete as
lacunas legais intencionalmente deixadas pelo legislador. certo.
CESPE 2019: Configura abuso do poder regulamentar a edição de regulamento por
chefe do Poder Executivo dispondo obrigações diversas das contidas em lei
regulamentada, ainda que sejam obrigações derivadas. (E). Essa é a essência de
uma norma regulamentadora, completar com obrigações derivadas das contidas.

Polícia:
CESPE 2019: O poder de polícia administrativo possui autoexecutoriedade,
princípio segundo o qual o ato emanado será obrigatório, independentemente da
vontade do administrado. Errado. Poder de polícia tem autoexecutoriedade, o
erro foi trocar pelo conceito de coercibilidade que também tem.
 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
TEORIAS SOBRE A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
Teoria da irresponsabilidade: o Estado não pode ser responsabilizado (Estados
absolutistas; jamais existiu no Brasil).

Responsabilidade SUBJETIVA: a responsabilidade do Estado depende da

comprovação de culpa.

 Teoria da culpa comum ou civilista: o Estado poderá ser responsabilizado se

comprovada a culpa do seu agente. Apenas atos de gestão, mas não atos de
império.

 Teoria da culpa administrativa: o Estado poderá ser responsabilizado se

comprovada a culpa da Administração (falta do serviço). Aplicável nos casos
de omissão na prestação de serviço público.

CESPE - Historicamente, a responsabilidade civil do Estado evoluiu a partir da

teoria da irresponsabilidade civil do Estado, passando por um período no qual
predominaram teorias de responsabilidade subjetiva. Atualmente, encontra-se
sedimentada e prevalecente a teoria da responsabilidade objetiva do Estado. (C)

Responsabilidade OBJETIVA: a responsabilidade do Estado independe da

comprovação de culpa. Basta existir o dano, o fato do serviço e o nexo
causal entre eles:

 Teoria do risco administrativo: admite excludentes -> aplicada como regra

 Teoria do risco integral: não admite excludentes -> apenas casos

excepcionais: danos nucleares, ambientais e ataques terroristas a aeronaves
brasileiras.

- Ato lesivo causado pelo agente público, nessa qualidade;

Elementos da resp.
- Ocorrência de um dano patrimonial ou moral;
Objetiva;
- Nexo de causalidade entre o dano e a atuação do agente.

- De direito público: todas (adm. direta, autarquias e fundações)

Alcança as pessoas - De direito privado prestadoras de serviço público: EP, SEM,

jurídicas fundações e delegatárias.
- Estatais exploradoras de atividade econômica será subjetiva;

Resp. civil do Ação:  objetiva -> teoria do risco administrativo

ESTADO Omissão: subjetiva -> teoria da culpa administrativa

Resp. civil do Subjetiva: responde AO ESTADO, em ação regressiva,

AGENTE analisando dolo ou culpa.

Ação de indenização: 5 anos

Prescrição Ação regressiva: imprescritível
Improbidade: imprescritível

- depende da condenação da pessoa jurídica (TEJ);

Ação regressiva
- aos sucessores, até o limite da herança.

- Culpa exclusiva da vítima (culpa concorrente é atenuada);

Excludentes de - Caso fortuito e força maior (eventos externos);

Responsabilidade - Evento exclusivo de terceiros, inclusive multidões;
*O ônus da prova é da Administração!

Legislativos:
- regra: não há; (Irresponsabilidade)

Atos - Exceção: leis de efeitos concretos, leis inconstitucionais STF.

Legisl. e Judiciais Judiciais:
- Regra: não há; (Irresponsabilidade)
- Exceção: erro judicial na esfera penal;

Só fato da obra (não importa o executor) civil objetiva do Estado

DANOS por
obras públicas Má execução da obra:
Execução da própria Administração:  civil objetiva do Estado
 Execução por particular contratado:  civil subjetiva contratado

RESUMEX DE QUESTÕES
(Ação) (Omissão)
OBJETIVA SUBJETIVA
(Ação + Dano + Nexo) (Ação + Dano + Nexo + DOLO ou CULPA)

- Fundação Pública; - S. E. M. exploradora de ativ. econômica;

- EMP Privada que presta serviço público; -
- Pessoas sob a guarda do Estado; -
> Suicídio de detento; -
> Alunos de escolas públicas; -
- Notários (Tabeliões) STF -
- -
- -
- -

TEORIAS TEORIAS

Risco Administrativo: (regra) Culpa comum ou Civilista:

- Admite excludentes; - Estado é responsabilizado somente se
- Excludentes pode ser TOTAL ou PARCIAL; comprovada a culpa do agente;
-
-
Culpa Administrativa:
Risco Integral: - O estado é responsabilizado quando
- Somente admite excludentes em casos existe uma omissão dele, não envolve o
excepcionais: agente.
1) Nucleares;
2) Ambientais e Ex.: má conservação de rodovia; 2020
3) Ataque terrorista.

STF: os agentes não podem responder diretamente perante o lesado, nem mesmo

em litisconsórcio, só podendo vir a responder em ação regressiva, perante o
Estado.

Não é cabível a denunciação à lide do agente público (posição majoritária).

CESPE: De acordo com a Constituição Federal, somente as pessoas jurídicas de
direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros. Errado. CF, art. 37, §6º Público e privado prestadores de
serviço público.

CESPE: A regra da responsabilidade civil objetiva aplica-se indistintamente à

Administração direta e às entidades que compõem a Administração indireta da
União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. (E). Generaliza a
indireta, não são todas.
CESPE 2020 - As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços
públicos respondem pelos seus atos que causarem danos a particulares
somente se verificado que a conduta tenha sido dolosa ou culposa. (E) objetiva.
CESPE: De acordo com a teoria do risco administrativo, é vedado considerar a
culpa exclusiva da vítima como hipótese de exclusão da responsabilidade civil
do Estado. (E) Não é vedado, a culpa poderá ser total (exclusiva da vítima) ou
parcial (concorrente).
CESPE: A responsabilidade do Estado, em regra, será afastada quando se tratar
da obrigação de pagamento de encargos trabalhistas de empregados
terceirizados que tenham deixado de receber salário da empresa de
terceirização. (C).
CESPE 2019: O inadimplemento dos encargos trabalhistas dos empregados do
contratado não transfere automaticamente ao Poder Público contratante a
responsabilidade pelo seu pagamento, seja em caráter solidário ou subsidiário.
(C)
ESTADO x SERVIDOR
CRFB/88. Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito
privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito
de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
CESPE 2020 - A condenação do Estado em ação indenizatória ajuizada em razão
de dano causado por servidor público enseja a responsabilização do servidor em
ação regressiva, independentemente da configuração de dolo ou culpa na
conduta. (E) Servidor somente se houver DOLO ou CULPA.
CESPE 2020 - A responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito público pelos
atos causados por seus agentes é objetiva, enquanto a responsabilidade civil
dos agentes públicos é subjetiva. (C)
CESPE 2019 - O policial rodoviário federal poderá ser chamado à
responsabilidade pelo dano que, culposamente, causar à viatura, em
circunstância que essa não esteja sob responsabilidade dele. (C)

CESPE 2018 - Na hipótese de uma empresa pública prestadora de serviços

públicos não dispor de recursos financeiros para arcar com indenização
decorrente de sua responsabilidade civil, o ente político instituidor dessa
entidade deverá responder, de maneira subsidiária, pela indenização. (C)
O Estado, responderá subsidiariamente, pois foi quem colocou nas mãos do
concessionário o desempenho de atividade exclusivamente pública.

AÇÃO x OMISSÃO DO ESTADO

CESPE 2020 - O Estado é civilmente responsável por dano causado a particular
em decorrência de má conservação de rodovia que se encontra sob
responsabilidade pública. (C)

CESPE 2019: De acordo com o entendimento majoritário e atual do STJ, a

responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é SUBJETIVA, sendo
necessário comprovar negligência na atuação estatal, o dano causado e o nexo
causal entre ambos. (C). Dano, nexo e omissão.
 CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CLASSIFICAÇÕES DO CONTROLE
Externo: exercido por um ente que não integra a mesma estrutura
organizacional do órgão fiscalizado (na CF, somente o exercido pelo
ALCANCE
Legislativo).
Interno: exercido por órgão especializado, porém pertencente à
mesma estrutura do fiscalizado (Ex: CGU).
Legalidade: conformidade às normas;
Podendo resultar:
- Confirmação da validade (atos legais);
NATUREZA - Anulação (atos ilegais)
- Convalidação (defeitos sanáveis)
Mérito: conveniência e oportunidade; não pode ser pelo Judiciário.
Prévio (a priori): preventivo, orientador.
MOMENTO Concomitante (pari passu): tempestivo, preventivo.
Posterior (a posteriori): corretivo e sancionador.
Administrativo: exercido pela própria Administração (autotutela e
tutela);
Legislativo: exercido diretamente pelo órgão legislativo ou pelos TCs,
abrangendo:
ÓRGÃO (i) controle político: feito sobre atos administrativos, por critérios
políticos e discricionários;
(ii) controle financeiro: feito sobre atos de que resultem receitas e
despesas.
Judicial: exercido pelos juízes e tribunais do Poder Judiciário.
CONTROLE ADMINISTRATIVO
Hierárquico = poder de autotutela.  administrativa, patrimônio histórico-cultural, meio ambiente.
Ex: recursos administrativos, processos disciplinares etc. Anulação refere-se a
controle de legalidade: anulam-se atos ilegais. Revogação refere-se a controle
de mérito: revogam-se atos inconvenientes ou inoportunos.
Não hierárquico = tutela e órgãos especializados de controle (ex: CGU)
Direito de petição:
Representação: denúncia de irregularidades à Administração;  associação constituída há pelo menos um ano.
Reclamação administrativa: contra atos da Adm. que afetem os direitos do
administrado;
Pedido de reconsideração: solicitação de reexame de um ato administrativo pela
mesma autoridade que o editou;
Recurso hierárquico próprio: pedido de reexame do ato dirigido à autoridade
hierarquicamente superior à que proferiu o ato;
Recurso hierárquico impróprio: dirigido à autoridade que não se insere na mesma
estrutura hierárquica do agente que proferiu o ato. Só quando houver previsão em
lei.
CONTROLE JUDICIAL
Exercido pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do
Poder Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades
administrativas. Necessariamente provocado. Controle a posteriori (regra).
Restrito ao controle de legalidade, adentrando no mérito do ato administrativo
apenas em caso de ilegalidade ou ilegitimidade. Pode anular, mas não revogar o
ato.
Contra ato ou omissão que importar lesão ou ameaça de lesão a
direito subjetivo líquido e certo, não amparado por habeas corpus
ou habeas data.
Contra ato ou omissão de autoridade pública, ou de particular no
exercício de funções públicas.
O ato ou omissão deve importar ilegalidade ou abuso de poder
Mandado de É sempre uma ação de natureza civil
segurança
Pode ser repressivo ou preventivo
Prazo: 120 dias contados da ciência do ato impugnado.
Não poderá ser utilizado:contra lei em tese; contra atos de gestão
comercial; decisão judicial transitada em julgado; atos internos; ato
do qual caiba recurso com efeito suspensivo; substituto da ação de
cobrança.
Legitimados:
Partidos políticos com representação no Congresso Nacional.
Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano.
Mandado de
segurança Não é necessária autorização expressa dos associados.
COLETIVO
Pode ser impetrado para defender parte dos associados.
Não beneficia o impetrante de MS individual que tenha o mesmo
objeto, a menos que haja desistência da ação individual no prazo de
30 dias da impetração da ação coletiva.
Contra lesão a interesses difusos: patrimônio público, moralidade
Ação popular Legitimados: qualquer cidadão no pleno gozo dos direitos políticos.
Ação preponderantementedesconstitutiva e subsidiariamenteconde
natória.
 
Proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de
outros interesses difusos e coletivos.
Ação civil
Legitimados: Ministério Público, Defensoria Pública, Administração,
pública
Ação preponderantemente mandamental e preponderantemente
condenatória.
 CONTROLE LEGISLATIVO  Principais competências constitucionais do TCU:
Responsabilidade pelo controle externo: depende da origem orçamentária Competências do art. 71, 
Observações
primária dos recursos. próprias e privativas
Apreciar as contas anuais
ESFERA Titular do controle externo Órgão técnico que presta auxílio prestadas pelo Presidente da O parecer prévio é conclusivo, mas não vinculante.
União Congresso Nacional TCU República, mediante parecer O julgamento é a cargo do Congresso Nacional.
Estados Assembleias Legislativas TCE prévio.
Distrito Federal Câmara Legislativa TCDF Julgar as contas dos responsáveis
Examina e julga contas de gestão. Única atribuição na
por recursos públicos e dos
Municípios da BA, GO e qual o TCU profere um julgamento.
Câmaras Municipais TC dos Municípios (órgãos estaduais) causadores de prejuízo ao erário.
PA
Exceções: 
Municípios do RJ e SP Câmaras Municipais TCM-RJ e TCM-SP (órgãos municipais) Apreciar, para fins de registro, a (i) admissão: cargos em comissão;
Demais Municípios Câmaras Municipais TCE legalidade de atos de pessoal 
  (atos complexos = antes do (ii) aposentadorias, reformas e pensões: melhorias
registro, o ato não está completo) posteriores que não alterem o fundamento legal da
concessão; aposentadorias à conta do RGPS.
Realizar inspeções e auditorias,
por iniciativa própria ou por Em qualquer unidade da administração pública direta e
solicitação do Congresso indireta, de todos os Poderes.
Nacional.
REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE FUNÇÕES DE CONTROLE EXTERNO Comunica a decisão ao Senado e à
Câmara, separadamente; no caso de contrato, a decisão
Congresso: julgar as contas do PR; sustar atos normativos que exorbitem
Sustar, se não atendido, a é comunicada ao Congresso Nacional.
do poder regulamentar; sustar contratos ilegais. 
execução do ato impugnado. O TCU só decide pela sustação do contrato se o
Senado Federal: aprovar as indicações de nomes indicados pelo PR; julgar Congresso ou o Poder Executivo não adotarem as
Controle exercido
autoridades nos crimes de responsabilidade; aprovar operações de medidas cabíveis no prazo de 90 dias.
diretamente pelo
crédito externas  
Congresso, suas
Casas e Comissões
Câmara dos Deputados: tomar as contas do Presidente da República,
caso não apresentadas no prazo.
(controle
parlamentar)
CPI: investigar fato determinado.

CMO: examinar e emitir parecer sobre as contas do PR; acompanhar a

fiscalizar a execução orçamentária.

Competências do art. 71 da CF que podem ser divididas em:

Controle exercido
pelo TCU   - Exame e julgamento das prestações de contas (no caso das contas do
Presidente da República, o TCU emite parecer prévio);
(controle técnico)
  - Atividades de fiscalização (auditorias e inspeções; registro de atos de
 
pessoal; sustar atos administrativos).

ABRANGÊNCIA DO CONTROLE EXERCIDO PELO TCU

CF, art. 70. caput
Natureza das fiscalizações: Aspectos a serem verificados:

Contábil Legalidade

Financeira Legitimidade

Orçamentária Economicidade

Operacional Aplicação das subvenções

Patrimonial Renúncia de receitas

 IMPROBIDADE ADMINISTRATÍVA – 8.429/92
 Rol de crimes é meramente EXEMPLIFICATIVO.
 Improbidade:
o Direta (própria) Agentes público cometendo o ato.
o Indireta (imprópria) Agente público com particulares;
 Não são todos os agentes Políticos que estão sujeitos a essa lei, por exemplo: o
Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros
do Ministério Público estão.
 Objetivo da LIA: PUNIÇÃO DO AGENTE (MORALIDADE) (e não da anulação do
contrato);
 Não existe prejuízo ao erário se falar em locação ou alienação de patrimônio
quando houver LUCRO. Q892954
 STJ: Ainda que NÃO haja dano ao erário, é possível a condenação por ato de
improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito, excluindo-se
contudo, a possibilidade de aplicação da pena de ressarcimento ao erário. 2020 -
Q1160446
 STJ: Mesmo que ocorra DANO com a DISPENSA DE LICITAÇÃO, para que ocorra
crime na LIA, deverá existir INTENÇÃO DE LESIONAR. Q404089
PRESCRIÇÃO

STF 8/8/2018 STJ e TCU

 ATUALIZAÇÃO 2019: Possibilidade de transação:
o Prova de ESCRIVÃO: Não cabe; DOLO -> nãO, prescreve Continuam imprescritíveis.
CULPA -> Com prescrição
o Prova de AGENTE: CABE TRANSAÇÃO (art. 17, §1º)

 A multa não está restrita ao valor do patrimônio do acusado;

 SUSPENSÃO POLÍTICA SOMENTE NA LIA (PAD não tem)

 PERDA DA FUNÇÃO/CARGO: PRECISA TRANSITAR EM JULGADO.

o ≠ 8.112 = DEMISSÃO: não precisa de transitar em julgado, poderá ser antes.

CESPE TJ 2020 - A sanção de perda da função pública ao réu, independe de ter

sido comprovado dano financeiro ao patrimônio público, sendo imprescindível,
para a efetivação da pena, aguardar o trânsito em julgado da sentença. (C)

CESPE TJ 2020 - A administração pública não pode demitir com base em ato de
improbidade administrativo, salvo se o requerido já houver sido condenado
judicialmente por ato de improbidade. (E) Não existe demissão na LIA.

 STJ: Para que o terceiro seja responsabilidade pelas sanções da lei 8.429 é
indispensável que seja identificado algum agente público como autor da
prática do ato de improbidade.

 O atentado à vida e à liberdade individual de particulares, se praticado por

agentes públicos armados, pode configurar improbidade administrativa. CESPE
e STJ Q647301
 Art. 9 - Enriquecimento ilícito
Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa
importando enriquecimento ilícito auferir qualquer
tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do
exercício de cargo, mandato, função, emprego ou
atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta
lei, e notadamente: (somente ação)
I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem
móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem
econômica, direta ou indireta, a título de comissão,
percentagem, gratificação ou presente de quem tenha
interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou
amparado por ação ou omissão decorrente das
atribuições do agente público;
II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta,
para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem
móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas
entidades referidas no art. 1° por preço superior ao
valor de mercado;
III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta,
para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem
público ou o fornecimento de serviço por ente estatal
por preço inferior ao valor de mercado;
IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos,
máquinas, equipamentos ou material de qualquer
natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer
das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem
como o trabalho de servidores públicos, empregados
ou terceiros contratados por essas entidades;
V - receber vantagem econômica de qualquer
natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração
ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de
narcotráfico, de contrabando, de usura ou de
qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa
de tal vantagem;
VI - receber vantagem econômica de qualquer
natureza, direta ou indireta, para fazer declaração
falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou
qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso,
medida, qualidade ou característica de mercadorias ou
bens fornecidos a qualquer das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei;
VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de
mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de
qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à
evolução do patrimônio ou à renda do agente público;
VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade
de consultoria ou assessoramento para pessoa física
ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser
atingido ou amparado por ação ou omissão
decorrente das atribuições do agente público, durante
a atividade;
IX - perceber vantagem econômica para intermediar a
liberação ou aplicação de verba pública de qualquer
natureza;
X - receber vantagem econômica de qualquer
natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de
ofício, providência ou declaração a que esteja
obrigado;
XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio
bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1°
desta lei;
XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas
ou valores integrantes do acervo patrimonial das
entidades mencionadas no art. 1° desta lei.
Art. 10 - Prejuízo ao erário Art. 11 – Princípios
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que
erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda atenta contra os princípios da administração pública
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos qualquer ação ou omissão que viole os deveres de
bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às
(ação ou omissão) instituições, e notadamente: (somente DOLO)
I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento
particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;
II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de
rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades
ofício;
mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;
III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em
III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que
razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio
IV - negar publicidade aos atos oficiais;
de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das
formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie;
IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do V - frustrar a licitude de concurso público;
patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a
prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado; VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a
V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por fazê-lo;
preço superior ao de mercado;
VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de
regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;
terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de
VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para
celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los
VIII - descumprir as normas relativas à celebração,
indevidamente; (2014)
IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas
regulamento; pela administração pública com entidades privadas.   (2014)
X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de
diz respeito à conservação do patrimônio público; acessibilidade previstos na legislação. (2015)
XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou
influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular; X - transferir recurso a entidade privada, em razão da
XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;
prestação de serviços na área de saúde sem a prévia
XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas,
celebração de contrato, convênio ou instrumento
equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição
congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei
de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho
de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;
nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.  (2018)
XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de
serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades
previstas na lei; Entidades <50% capital: Não atentam contra os
XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia Princípios.
dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. 
XVI - facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao
patrimônio particular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou
valores públicos transferidos pela administração pública a entidades privadas
mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;    (2014)
XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens,
rendas, verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a
entidade privada mediante celebração de parcerias, sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (2014)
XVIII - celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à
espécie; (2014)
XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de
contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades
privadas;       (2014)
XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com
entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação irregular.    (2014)
XXI - liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com
entidades privadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação irregular.  (2014)
Concessão ou Aplicação Indevida de Benefi. Fina. ou Tributário
Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou
omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou
tributário contrário ao que dispõem o caput e o §1º do art. 8º-A da Lei
Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.  (2016)

CESPE - O prefeito de um município, agindo dolosamente, deixou de prestar as

contas devidas em relação aos recursos financeiros que havia recebido em
virtude de convênio firmado com o governo do estado. Em virtude da gravidade
de sua conduta, o prefeito está sujeito às sanções de suspensão dos direitos
políticos, pelo prazo de oito anos a dez anos, e perda de eventuais valores
acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio. (E) 3 a 5 anos
CESPE - O ato de improbidade administrativa violador do princípio da moralidade
não requer a demonstração específica de dano ao erário ou de enriquecimento
ilícito, exigindo-se apenas a demonstração do dolo genérico. (C)
CESPE - De acordo com a lei em questão, o agente público que utilizar em serviço
particular o trabalho de servidores públicos cometerá ato de improbidade
administrativa que causa prejuízo ao erário. (E) Enriquecimento.
CESPE 2018 – De acordo com o STJ, em uma ação de improbidade administrativa
com pedido cumulado de ressarcimento ao erário, foi decretada a
indisponibilidade de bens. Por ocasião da sentença, o juiz reconheceu a prescrição
da pretensão de impor sanções decorrentes dos atos de improbidade. Nessa
situação, a medida de indisponibilidade de bens deverá ser revogada. (E)

QUADRIX 2020 - Os atos de improbidade administrativa que atentam contra os CESPE (Q842195) - Em procedimento disciplinar por ato de improbidade
princípios da Administração Pública dependem de ação praticada pelo agente administrativa, somente depois de ocorrido o trânsito em julgado administrativo
público, já que a omissão não pode ensejar sua responsabilização administrativa. será cabível a aplicação da penalidade de demissão. (Errado) Justificativa, a
(E) Qlqer ação ou omissão. questão está falando de 8.112 (PAD) e não da lei de improbidade.
CESPE 2019 - De acordo com a legislação pertinente e a jurisprudência dos
tribunais superiores, na hipótese de o prefeito de determinado município desviar
dolosamente recursos públicos obtidos pelo ente municipal mediante convênio
com a União, ainda que o tribunal de contas local condene o prefeito ao
ressarcimento ao erário, o Poder Judiciário também poderá condená-lo em
ressarcimento ao erário em ação civil pública por improbidade administrativa. (C)
Não será bis in idem. Art. 12  Só é vedado o juiz aplicar AQUÉM do previsto.

CESPE - A sanção de perda da função pública decorrente de sentença em ação de

improbidade administrativa NÃO TEM NATUREZA DE SANÇÃO ADMINISTRATIVA.
(C)

CESPE 2020 - Somente atos comissivos podem caracterizar uma situação como
sendo de improbidade administrativa por violação dos princípios da
administração pública. (E) Ação ou omissão

CESPE 2020 - O dolo é elemento necessário para que o agente responda pela
prática de ato de improbidade administrativa que atente contra os princípios da
administração pública. (C)

CESPE (link) - Caso seja absolvido por falta de provas na esfera criminal, o servidor
não poderá ser punido na esfera disciplinar. (E) “F.AUTO” art. 125 e 126 8.112

CESPE - Tratando-se de crime por ato de improbidade, a perda de função pública

e a suspensão dos direitos políticos somente se efetivam com o trânsito em
julgado da sentença condenatória. (C) PERDA ou SUSPENSÃO somente com
sentença!!

CESPE - A sanção de perda da função pública decorrente de sentença em ação de

improbidade administrativa não tem natureza de sanção administrativa. (C) Civil.
- Perda da FUNÇÃO PÚBLICA = NATUREZA CIVIL = Necessita transitar em julgado.
- Demissão = NATUREZA ADMINISTRATIVA = Não precisa de Transitar em
julgado.

CESPE - Ainda que a prática de ato que configure improbidade administrativa não
cause prejuízo ao erário ou não implique enriquecimento ilícito, estará o
responsável sujeito à perda da função pública. (C)

CESPE - De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, caso uma ação de

improbidade administrativa seja julgada improcedente, a respectiva sentença
deverá sujeitar-se à remessa necessária. (C) STJ 607 A sentença que concluir
pela carência ou pela improcedência de ação de improbidade administrativa está
sujeita ao reexame necessário. = reexame necessário = segunda apreciação.

CESPE - O agente público que facilitar a incorporação de verba integrante do

acervo patrimonial da União ao patrimônio de pessoa física, ainda que aja de boa-
fé e sem dolo ou culpa, praticará ato de improbidade administrativa, submetendo-
se às sanções previstas em lei. (E) no mínimo DOLO ou CULPA.

CESPE - Sociedade de economia mista em que a União detenha mais de 50% das
cotas sociais será considerada sujeito ativo de improbidade administrativa caso
um de seus dirigentes cometa conduta dolosa que cause prejuízo ao erário. (E)
sujeito passivo, ATENÇÃO!
 LEI 8.429/92 (SECA)
Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor
ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território,
de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação
ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com MAIS DE 50% do patrimônio
ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.
Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de
improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção,
benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas
para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos 50%
do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção
patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
SUJEITO PASSIVO
>50% <50%
Patrimonial Patrimonial
Princípios Princípios
STJ, 2ª Turma, REsp 118417 (19/08/2010): Por exercerem atividade delegada do
Poder Público, mantendo com ele vínculo contratual, os notários e
registradores são sujeitos ativos em potencial dos atos de improbidade
administrativa.
CESPE 2019 - Pode ser sujeito passivo de ato de improbidade administrativa, na
modalidade de violação de princípios da administração pública, a entidade para
a qual o erário tenha concorrido com menos de 50% do patrimônio para criá-la.
(E)
CESPE - Além dos servidores públicos, são considerados sujeitos ativos de atos
de improbidade administrativa os notários e registradores, que podem sofrer as
penalidades previstas na lei em apreço. (C)
QUADRIX 2020 - Partidos políticos podem ser sujeitos passivos de ato de
improbidade. (C)
Art. 2° Reputa-se AGENTE PÚBLICO, para os efeitos desta lei, todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo
anterior.
CESPE 2020 - A incidência da referida lei independe de percepção de
remuneração decorrente do exercício da função pública pelo agente. (C)
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo
não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de
improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. “B.I.C”
CESPE 2020 - As disposições da Lei n.º 8.429/1992 são aplicáveis àquele que
induzir um agente a praticar ato ímprobo. (C) “BIC”
CESPE 2018 - Situação hipotética: Sávio, profissional liberal, induziu Jorge,
servidor público, a cometer ato de improbidade administrativa, mas não
concorreu para tal prática e não se beneficiou dela. Assertiva: Jorge poderá ser
responsabilizado pelo ato ímprobo, mas Sávio estará isento de punição, por não
ter sido beneficiado com a conduta de Jorge. (E) Induzir.
Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar
pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade
e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.
Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou
culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro
beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou
ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável
pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens
do indiciado.
Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá
sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo
patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.
Art. 8° O SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se
enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor
da herança.
 NÃO SE ESTENDE aos sucessores, caso seja ato de atentar contra os princípios.
DAS PENAS
Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas
na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às
seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de
acordo com a gravidade do fato:
CESPE - As penas previstas na lei em apreço serão sempre aplicadas de forma
cumulativa, independentemente da gravidade do fato. (E) Isoladas ou
cumulativas.
I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa
civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar
com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja
sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou
valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância,
perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos,
pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de
contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica
da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da
função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento
de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e
proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de 5 a 8 anos e multa civil de até 3 vezes o valor do benefício
financeiro ou tributário concedido. (2016)
Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a
extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
DA DECLARAÇÃO DE BENS
Art. 13. A POSSE E O EXERCÍCIO DE AGENTE PÚBLICO ficam condicionados à
apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio
privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
§1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos,
ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País
ou no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do
cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a
dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de
uso doméstico.
§2º A declaração de bens será anualmente atualizada E na data em que o agente
público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
§3º Será punido com a pena de DEMISSÃO, a bem do serviço público, sem
prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar
declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

§4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de
bens apresentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação
do Imposto sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias
atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no § 2° deste artigo .
CESPE 2018 - A recusa do servidor público em apresentar declaração anual dos
bens e valores que compõem o seu patrimônio privado acarretar-lhe-á a
penalidade de suspensão, que somente será convertida em demissão caso a
falta documental não seja resolvida dentro do prazo legalmente estipulado. (E)
Demissão logo de cara!
CESPE - O agente público que se recusar a fornecer, dentro do prazo
determinado, a declaração de bens será punido com a pena de demissão.(C)
CESPE - Agente público que se recusar a prestar a declaração de bens dentro do
prazo determinado em lei deverá ser punido com a pena de demissão a bem do
serviço público. (C)
CESPE - A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à
apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio
privado. O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro
do prazo determinado, ou que a prestar falsa, será punido com a pena de
demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
(C)
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E DO PROCESSO JUDICIAL
Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa
competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de
ato de improbidade.
§ 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a
qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a
indicação das provas de que tenha conhecimento.
§ 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho
fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste
artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos
do art. 22 desta lei.
§ 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a
imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será
processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os
respectivos regulamentos disciplinares.
Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao
Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo
para apurar a prática de ato de improbidade.
Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a
requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento
administrativo.
Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará
ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo
competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha
enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.
§ 1º O pedido de sequestro será processado de acordo com o disposto nos arts.
822 e 825 do Código de Processo Civil.
§ 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de
bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no
exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.
Art. 17. A AÇÃO PRINCIPAL, que terá o rito ordinário, será proposta pelo
Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de 30 dias da
efetivação da medida cautelar.
CESPE - A ação principal de improbidade administrativa pode ser ajuizada pelo
Ministério Público, pelo ente federativo prejudicado ou por terceiro interessado.
(E) MP ou PJ interessada.
§1º As ações de que trata este artigo ADMITEM A CELEBRAÇÃO DE ACORDO de
não persecução cível, nos termos desta Lei.    (2019)
 Prova de ESCRIVÃO NÃO CABE;
 Prova de AGENTE PCDF CABE TRANSAÇÃO.
§ 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à
complementação do ressarcimento do patrimônio público.
§ 3o  No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-
se, no que couber, o disposto no 
§ 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará
obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade. (parte OU fiscal da
lei)
CESPE 2020 - Nas ações de improbidade administrativa, a única função do
Ministério Público é atuar obrigatoriamente como fiscal da ordem jurídica. E
(parte OU fiscal da lei)
CESPE: A legitimidade ativa para propor a ação de improbidade administrativa é
sempre da pessoa jurídica que foi vítima do ato de improbidade, cabendo ao
Ministério Público intervir na demanda apenas na condição de fiscal da lei. E
CESPE: Eventual ação para apurar ato de improbidade administrativa deverá ter
a participação obrigatória do Ministério Público como parte ou como fiscal da
lei, sob pena de nulidade. C
CESPE - Se for proposta ação de improbidade administrativa contra X, por autor
diverso do ministério público, esse órgão deverá intervir no processo,
obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade. (C) Esse = MP
§ 5o  A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações
posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo
objeto.
§ 6o  A ação será instruída com documentos ou justificação que contenham
indícios suficientes da existência do ato de improbidade ou com razões
fundamentadas da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas,
observada a legislação vigente, inclusive as disposições inscritas nos arts. 16 a 18
do Código de Processo Civil. 
§ 7o  Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a
notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser
instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias. 
§ 8o  Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão
fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de
improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita.  
§ 9o  Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.   
§ 10.  Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.  
§10-A. Havendo a possibilidade de SOLUÇÃO CONSENSUAL, poderão as
partes requerer ao juiz a interrupção do prazo para a contestação, por prazo
não superior a 90 dias. 2019
§ 11.  Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de
improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito.  
§ 12.  Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos regidos
por esta Lei o disposto no art. 221, caput e § 1o, do Código de Processo Penal.    
§ 13.  Para os efeitos deste artigo, também se considera pessoa jurídica
interessada o ente tributante que figurar no polo ativo da obrigação tributária de
que tratam o § 4º do art. 3º e o art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de
julho de 2003.  (2016)
Art. 17-A.  (VETADO):      (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou
decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a
reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo
ilícito.
2020 - No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente
auferidos pelo agente ímprobo reverterão em favor do ente político a que
vinculada a pessoa ou o órgão desfalcado. (E) Pessoa jurídica. Logo,
entende-se como inclusas no conceito de pessoas jurídicas para esse efeito
as pessoas jurídicas da administração pública indireta, NÃO DETENTORAS
DE AUTONOMIA POLÍTICA.
DA PRESCRIÇÃO
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem
ser propostas:
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão
ou de função de confiança;
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares
puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo
efetivo ou emprego.

III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação

DAS DISPOSIÇÕES PENAIS de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 o desta
Lei.  (2014)
Art. 19. Constitui CRIME a representação por ato de improbidade contra agente
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
CESPE 2020 - Ainda que determinado ato ímprobo tenha ocorrido no primeiro mandato,
det, 6m a 10m e multa a prescrição contra agente político reeleito inicia-se somente com o fim do segundo
mandato. (C)
Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o
denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se

efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá

determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à
instrução processual.

CESPE - A prolação da sentença em que sejam aplicadas as sanções de suspensão dos

direitos políticos e perda da função pública por ato de improbidade administrativa deve
surtir efeito imediatamente. (E)

CESPE - A Lei n.º 8.429/1992 traz expressa disposição no sentido de admitir o

afastamento do cargo do agente público, quando a medida se mostrar necessária à
instrução do processo. (C)

Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:

I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de
ressarcimento; 

II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou

Tribunal ou Conselho de Contas.

QUADRIX 2020 - Quando se tratar de ato de improbidade administrativa decorrente

de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário, a aplicação
das sanções previstas na Lei n.º 8.429/1992 dependerá da rejeição das contas pelo
órgão de controle interno ou pelo tribunal ou conselho de contas. (E)

CESPE - A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa

independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, mas fica suspensa
até a aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo
tribunal ou conselho de contas (E)

Art. 22. Para APURAR QUALQUER ILÍCITO PREVISTO NESTA LEI, o Ministério
Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante
representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar
a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.
 8.666/93– LICITAÇÕES
- Princípios: art. 3º
- Contratação direta; Art. 17
- Dispensa e inexigibilidade; Art. 24 e 25.
- Tipos e procedimentos: Art. 20
- Modalidades: art. 22 e 23,
“DECOREBAS DE QUESTÕES”
- As entidades do Sistema S (SESI, SESC, SENAI etc.), conforme entendimento do TCU, embora
DEVAM LICITAR, estão dispensadas do procedimento previsto na Lei 8.666/1993, logo,
podem editar seus próprios regulamentos de licitação, em obediência apenas aos princípios
PRINCÍPIOS
da Administração Pública;

- Segundo o princípio da publicidade, os atos da licitação DEVEM SER PÚBLICOS e acessíveis a

todo e qualquer cidadão. Porém, é possível afirmar que determinados atos e fases em
processos licitatórios serão resguardados pelo sigilo: as propostas são sigilosas, até o
momento de abertura, quando passarão também a ser do conhecimento de todos, ou seja,
públicas.

- O princípio do julgamento objetivo visa afastar o caráter discricionário quando da escolha de

propostas em processo licitatório, obrigando os julgadores a se ater aos CRITÉRIOS
PREFIXADOS pela administração pública, o que reduz e delimita a margem de valoração
subjetiva no certame. CESPE 2019

- STF: Não se confunde o direito à adjudicação com eventual direito de contratar. A

adjudicação gera mera expectativa de direito ao vencedor da licitação quanto à contratação
futura: se alguém tiver de ser contratado em razão de uma  licitação, será o licitante
vencedor. Porém, não garante a celebração do contrato com a administração.

- Momento final para ingressar:

 conVITE: “com VINTE E QUATRO horas”
 Tomada de preço: “Três dia antes”
MODALIDADES e MOMENTOS
 Concorrência: “pau come até iniciar a habilitação”

- Prazo mínimo para o edital:

- SUPERFATURAMENTO: Responsabilidade SOLIDÁRIA = Servidor e agente público

respondem;

- Na hipótese de RESCISÃO DE CONTRATO administrativo de execução de obra, estando está

inacabada, a lei permite que outro prestador de serviços seja contratado mediante dispensa
de licitação. Art. 24 Dispensável, XI

- O art. 38 da Lei n. o 8.666/1993 prevê, no seu parágrafo único, que as minutas de editais de
licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente
examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da administração. Portanto, mesmo que em
caráter emergencial, o contrato deve ser analisado previamente. CESPE

- Art. 6, IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de

precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços
objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que
assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e
do prazo de execução. CESPE

- §2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: I - houver projeto básico
aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em
participar do processo licitatório; Diferente do projeto executivo, que não precisa estar pronto
quando da publicação do edital. 

- Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente,

documentação relativa a:
I - habilitação jurídica;
II - qualificação técnica;
III - qualificação econômico-financeira;
IV – regularidade fiscal e trabalhista;   
V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal.
 CONTRATAÇÃO DIRETA

DISPENSÁVEL

INEXIGÍVEL – art. 25 “FE.ST.A.”

OBRAS DE ARTE E OBJETOS HISTÓRICOS

Inexigível Dispensável

Restauração Restauração + Aquisição

“Serviço especializado” “Devidamente CERTIFICADA”

DISPENSADA (ALIENAÇÕES)  VEDADO LICITAR!