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JOSÉ SERRA, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe
são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, nos termos do disposto no
inciso I do artigo 84 do seu Regimento Interno, decretou e eu promulgo a seguinte
lei:
TÍTULO I
CAPÍTULO I
Art. 1º Esta lei estabelece normas comuns aplicáveis aos processos administrativos
no âmbito da Administração Municipal.
Art. 3º A norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que melhor
garanta a realização do fim público a que se dirige.
III - ser representado por mandatário, que deverá ser advogado quando a lei assim o
exigir.
CAPÍTULO III
TÍTULO II
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
I - processos comuns;
II - processos especiais.
II - licitação;
III - disciplinar;
IV - administrativo-tributário;
V - tomada de contas;
VI - tombamento.
TÍTULO III
DO PROCESSO COMUM
CAPÍTULO I
Art. 12. Quando o requerimento for dirigido a órgão incompetente, este providenciará
seu encaminhamento à unidade competente.
CAPÍTULO II
DOS INTERESSADOS
II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que
possam ser afetados pela decisão a ser proferida;
CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA
Art. 15. A competência é irrenunciável e exercida pelo agente público a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente
admitidos.
Art. 16. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no Diário
Oficial do Município.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
Art. 23. Inexistindo disposição específica, os atos do processo devem ser praticados
no prazo de 5 (cinco) dias úteis, podendo, mediante justificativa, ser prorrogado.
Art. 25. A comunicação dos despachos decisórios será feita ao interessado por
publicação no Diário Oficial do Município.
CAPÍTULO VI
DA INSTRUÇÃO
Art. 27. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios
ilícitos.
Art. 28. Previamente à decisão poderá ser realizada audiência pública para debates
sobre matéria de interesse coletivo, sem prejuízo da participação dos munícipes por
outros meios legalmente reconhecidos.
Art. 29. Sempre que possível, a instrução do processo será realizada mediante
reunião conjunta, com a participação dos órgãos competentes, lavrando-se a
respectiva ata, a ser juntada aos autos.
Art. 30. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do
dever atribuído ao órgão competente para a instrução do processo.
CAPÍTULO VII
I - fora do prazo;
CAPÍTULO VIII
Art. 41. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias
reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os protegidos
por sigilo, nos termos da Constituição Federal.
Art. 42. A vista será também concedida a terceiro, não figurante no processo
administrativo, desde que seja declarada e justificada, por escrito, a necessidade de
seu conhecimento para a defesa de interesse difuso, direito próprio ou coletivo, ou
para esclarecimento de situação de interesse pessoal.
§ 6º Ao advogado que não devolver os autos no prazo legal fica proibida nova
retirada até o encerramento do processo, bem assim de quaisquer outros enquanto
não efetivada a devolução daqueles, sem prejuízo da comunicação do fato à Ordem
dos Advogados do Brasil e da adoção das medidas legais cabíveis, nos casos de
retenção abusiva ou injustificada.
Art. 45. As certidões sobre atos, contratos e decisões, para a defesa de direitos e
esclarecimentos de situações de interesse pessoal, serão expedidas sob a forma de
breve relato ou inteiro teor, ou mediante cópia reprográfica, ou pelo sistema de
processamento de dados ou por meio da Internet, independentemente do
pagamento de taxas, no prazo improrrogável de 15 (quinze) dias.
CAPÍTULO IX
Art. 46. Nos processos que possam resultar na aplicação de sanções serão sempre
assegurados o contraditório e o exercício do direito à ampla defesa, garantindo-se
ao interessado a produção de provas, apresentação de alegações finais e
interposição de recurso.
III - caso haja requerimento para a produção de provas a autoridade apreciará a sua
pertinência em despacho motivado;
VI - da decisão caberá um único recurso, nos termos do art. 36 desta lei. (Incluído
pela Lei n° 14.614/2007)
Art. 48-C. A anulação de ofício terá seu procedimento iniciado pela autoridade que
praticou o ato ou por seu superior hierárquico, prosseguindo-se nos termos dos
incisos II a VI do art. 48-B desta lei. (Incluído pela Lei n° 14.614/2007)
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 49. É admitido o uso de meio eletrônico para formação, instrução e decisão de
processos administrativos, bem como para publicação de atos e comunicações,
geração de documentos públicos e registro das informações e de documentos de
processos encerrados, desde que assegurados:
Art. 50. Os preceitos desta lei também se aplicam, no que couber, à Câmara
Municipal de São Paulo e ao Tribunal de Contas do Município de São Paulo, quando
no desempenho de função administrativa.
Art. 51. O Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa) dias, contados
da data de sua publicação.
Art. 52. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogada a Lei nº 8.777,
de 14 de setembro de 1978.
JOÃO DORIA, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe
são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 1º de julho
de 2016, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
CAPÍTULO I
Art. 3º Para fins de aplicação das disposições deste Código ficam adotadas as
seguintes definições:
c) abrigo ou telheiro sem vedação lateral em pelo menos 50% (cinquenta por cento)
do perímetro;
e) dutos de lareiras;
f) pérgulas;
XVII - muro de arrimo: muro resistente, que trabalha por gravidade ou flexão,
construído para conter maciço de terra, empuxo das águas de infiltração, sobrecarga
de construção, sobreaterro e situações similares;
XXV - pessoa com deficiência: aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas;
XXVI - pessoa com mobilidade reduzida: aquela que tenha, por qualquer motivo,
dificuldade de movimentação, permanente ou temporária, gerando redução efetiva
da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação motora ou da percepção, incluindo
idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de colo e obeso;
CAPÍTULO II
Seção I
II - possuidor: a pessoa física ou jurídica, bem como seu sucessor a qualquer título,
que tenha de fato o exercício, pleno ou não, de usar o imóvel objeto da obra.
II - responsável técnico pela obra, sendo responsável pela correta execução da obra
de acordo com o projeto aprovado e pela instalação e manutenção do equipamento,
observadas as normas técnicas aplicáveis, zelando por sua segurança e assumindo
as consequências diretas e indiretas advindas de sua atuação.
§ 3º Podem ser aceitas outras soluções técnicas, com igual ou superior desempenho
em relação ao estabelecido neste Código, desde que devidamente justificadas.
Seção II
Art. 12. A atividade edilícia depende de controle a ser exercido por meio da emissão
de alvará, certificado, autorização ou registro em cadastro de acordo com o tipo de
obra, serviço e equipamento a ser executado ou instalado, mediante procedimento
administrativo e a pedido do interessado.
Art. 13. Não estão sujeitas a licenciamento, nos termos deste Código, a execução
de:
VIII - passagem coberta com largura máxima de 3 m (três metros) e sem vedação
lateral.
§ 3º As obras de que trata o § 2º deste artigo devem ser aprovadas por órgão de
preservação municipal, estadual ou federal, conforme for o caso, e devem ser
adaptadas às condições de segurança de uso e de acessibilidade estabelecidas
neste Código.
§ 5º A obra e serviço de baixo impacto urbanístico nos termos deste artigo não são
considerados para o cálculo da taxa de ocupação e não são descontados no cálculo
de áreas permeáveis do projeto.
Subseção I
Do Alvará de Aprovação
V – (VETADO).
I - implantação da edificação;
Art. 18. O Alvará de Aprovação perde a eficácia em 2 (dois) anos contados da data
da publicação do despacho de deferimento do pedido, devendo, neste prazo, ser
solicitado o respectivo Alvará de Execução.
Parágrafo único. Quando se tratar de edificação constituída de mais de um bloco
isolado, o prazo do Alvará de Aprovação fica dilatado por mais 1 (um) ano para cada
bloco excedente, até o prazo máximo de 5 (cinco) anos.
Art. 19. O Alvará de Aprovação pode ser revalidado desde que o projeto aprovado
atenda à legislação em vigor por ocasião do deferimento do pedido de revalidação.
Art. 20. O Alvará de Aprovação pode, enquanto vigente, ser objeto de apostilamento
para constar eventuais alterações de dados.
Art. 21. Pode ser emitido mais de um Alvará de Aprovação para o mesmo imóvel.
Art. 22. O Alvará de Aprovação pode ser expedido juntamente com o Alvará de
Desmembramento, por meio do mesmo procedimento, de acordo com o
regulamento.
Subseção II
Do Alvará de Execução
V – (VETADO)
VI – (VETADO)
VII – (VETADO)
VIII – (VETADO).
Art. 24. O pedido de Alvará de Execução deve ser instruído com documentos
referentes ao terreno e ao projeto, assinado pelo profissional habilitado, de acordo
com a natureza do pedido.
Art. 25. Quando houver mais de um Alvará de Aprovação em vigor para o mesmo
imóvel, o Alvará de Execução pode ser concedido apenas para um deles.
Art. 26. Pode ser requerido Alvará de Execução parcial para cada bloco no caso do
Alvará de Aprovação compreender edificação constituída de mais de um bloco,
observado o seu prazo de vigência.
Art. 27. Após a emissão do Alvará de Execução, somente são aceitas pequenas
alterações no projeto, não se admitindo mudança de uso, categoria de uso ou
subcategoria de uso e alteração da área de terreno.
I - caso a obra não tenha sido iniciada, em 2 (dois) anos a contar da data da
publicação do despacho de deferimento do pedido;
II - caso a obra tenha sido iniciada, se permanecer paralisada por período superior a
1 (um) ano.
§ 3º (VETADO)
Art. 30. A obra paralisada com o Alvará de Execução caduco pode ser reiniciada
após o reexame do projeto e a revalidação simultânea dos Alvarás de Aprovação e
de Execução, desde que o projeto aprovado atenda à legislação em vigor por
ocasião do deferimento do pedido de revalidação.
Art. 31. O Alvará de Execução pode, enquanto vigente, ser objeto de apostilamento
para constar eventuais alterações de dados.
Art. 32. O Alvará de Execução pode ser expedido juntamente com o Alvará de
Aprovação, por meio de um mesmo procedimento, sendo neste caso o prazo de
validade equivalente à soma dos prazos de validade de cada Alvará.
Subseção III
Do Certificado de Conclusão
Subseção IV
Do Certificado de Regularização
§ 2º Pode ser aceita divergência de, no máximo, 5% (cinco por cento) entre as
medidas lineares e quadradas exigidas na LOE e LPUOS e aquelas observadas na
obra executada.
Subseção V
Do Certificado de Acessibilidade
Art. 42. O Certificado de Acessibilidade pode ser requerido junto com o Certificado
de Regularização ou Certificado de Segurança relativo à edificação.
Subseção VI
Do Certificado de Segurança
Subseção VII
Do Alvará de Autorização
Subseção VIII
Subseção IX
Art. 50. A pedido do interessado, a Prefeitura emite Ficha Técnica do imóvel, da qual
devem constar as informações relativas ao uso e ocupação do solo, à incidência de
melhoramentos urbanísticos e aos demais dados cadastrais disponíveis.
Parágrafo único. O pedido deve ser instruído com documentação e peças gráficas
que permitam o entendimento do projeto e da consulta formulada.
CAPÍTULO III
DAS TAXAS
Art. 52. A Taxa para Exame e Verificação dos Pedidos de Documentos de Controle
da Atividade Edilícia - TEV/COE, fundada no poder de polícia do Município, tem
como fato gerador os pedidos de alvará, certificado, autorização, cadastro e
manutenção previstos neste Código.
CAPÍTULO IV
Seção I
Art. 55. O pedido instruído pelo interessado deve ser analisado conforme a sua
natureza, observadas as normas municipais, em especial as prescrições da LOE,
PDE, LPUOS, sem prejuízo da observância das disposições estaduais e federais
pertinentes.
Art. 56. O pedido deve ser deferido se o processo estiver devidamente instruído e o
projeto observar a legislação pertinente à matéria.
II - Intimação para Execução de Obras e Serviços - IEOS, com prazo de até 180
(cento e oitenta) dias.
Art. 60. O prazo para a interposição de recurso é de 30 (trinta) dias a contar da data
da publicação do despacho de indeferimento, após o qual o processo deve ser
arquivado, sem prejuízo da ação fiscal correspondente e cobrança das taxas
devidas.
Art. 61. Os prazos fixados neste Código são contados em dias corridos, a partir do
primeiro dia útil após o evento de origem até o seu dia final inclusive.
Parágrafo único. Caso não haja expediente no dia final do prazo, prorroga-se
automaticamente o seu término para o dia útil imediatamente posterior.
II - calamidade pública;
Art. 63. Os documentos de controle da atividade edilícia de que trata este Código
podem, enquanto vigentes, a qualquer tempo, mediante ato da autoridade
competente, ser:
Art. 65. O Alvará de Autorização é expedido a título precário, podendo ser cancelado
a qualquer tempo por desvirtuamento de seu objeto ou desinteresse em sua
manutenção ou revalidação.
Art. 68. Caso se tenha notícia de fato que possa ensejar a cassação ou anulação do
documento expedido, nos termos dos incisos II e III do art. 63 deste Código, a
Prefeitura deve notificar o interessado para a apresentação de defesa no prazo de
30 (trinta) dias, de forma a garantir o contraditório e a ampla defesa, podendo, na
defesa, comprovar ter sido sanada a irregularidade.
Seção II
b) Coordenador;
c) Subprefeito.
Art. 70. O prazo para a decisão dos pedidos não pode exceder 90 (noventa) dias,
inclusive quando se tratar de recurso.
Seção III
CAPÍTULO V
DA EDIFICAÇÃO EXISTENTE
Seção I
Da Edificação Regular
Art. 73. Para os fins de aplicação deste Código, a edificação existente é considerada
regular quando:
Parágrafo único. A edificação cuja área seja menor ou apresente divergência de, no
máximo, 5% (cinco por cento) para maior em relação à área constante do
documento utilizado para a comprovação de sua regularidade é considerada como
regular para fins de aplicação da LPUOS e COE, em especial as disposições deste
Capítulo V.
Seção II
Da Reforma
Art. 74. A edificação regularmente existente pode ser reformada desde que a
edificação resultante não crie nem agrave eventual desconformidade com a LOE,
PDE ou LPUOS.
Art. 75. A edificação existente irregular, no todo ou em parte, que atenda ao disposto
na LOE, PDE ou LPUOS pode ser regularizada e reformada, expedindo-se o
Certificado de Regularização para a área a ser regularizada e Alvará de Aprovação
para a reforma pretendida.
Art. 76. A edificação irregular, no todo ou em parte, que não atenda na parte
irregular ao disposto na LOE, PDE ou LPUOS pode ser reformada desde que seja
prevista a supressão da infração.
Seção III
Da Requalificação
Art. 77. A edificação existente licenciada de acordo com a legislação edilícia vigente
anteriormente a 23 de setembro de 1992, data da entrada em vigor da Lei nº 11.228,
de 25 de junho de 1992, e com área regular lançada no Cadastro de Edificações do
Município pelo período mínimo de 10 (dez) anos, independentemente de sua
condição de regularidade na data do protocolo do pedido, pode ser requalificada,
nos termos deste Código.
Art. 78. Na requalificação, são aceitas soluções que, por implicação de caráter
estrutural, não atendam às disposições previstas na LOE, PDE ou LPUOS, desde
que não comprometam a salubridade, nem acarretem redução de acessibilidade e
de segurança de uso.
Seção IV
Da Reconstrução
Art. 79. A edificação regular pode ser reconstruída, no todo ou em parte, em caso de
ocorrência de incêndio ou outro sinistro.
Art. 80. A Prefeitura pode recusar, no todo ou em parte, a reconstrução nos moldes
anteriores de edificação com índices e volumetria em desacordo com o disposto na
LOE, PDE ou LPUOS que seja considerada prejudicial ao interesse urbanístico.
CAPÍTULO VI
Seção I
Verificação da Regularidade da Obra
Art. 81. Toda obra, edificação, serviço e equipamento pode, a qualquer tempo, ser
vistoriado pela Prefeitura para a verificação do cumprimento das normas
estabelecidas neste Código.
Art. 82. Deve ser mantido, no local da obra ou serviço, o documento que comprova o
licenciamento da atividade edilícia em execução, sob pena de lavratura de autos de
intimação e de multa, nos termos deste Código e legislação pertinente à matéria,
ressalvada a situação prevista no art. 14 deste Código.
b) auto de embargo;
III - pelo desatendimento de qualquer disposição deste Código, devem ser lavrados:
Art. 84. A Prefeitura, nos 5 (cinco) dias subsequentes ao embargo, deve vistoriar a
obra e, se constatada resistência ao embargo, adotar os seguintes procedimentos:
II - caso a aplicação das multas diárias se mostre insuficiente, solicitar auxílio policial
bem como providenciar os meios necessários ao imediato cumprimento do embargo,
tais como a apreensão de materiais e o desmonte ou lacração de equipamentos e
edificações transitórias, lavrando o respectivo auto;
III - noticiar imediatamente, à autoridade policial, o desrespeito ao embargo,
requerendo a instauração de inquérito policial para a apuração da responsabilidade
do infrator por crime de desobediência.
Art. 86. Constatada situação de risco, em vistoria técnica realizada por servidor com
competência específica, além das autuações referidas nos arts. 82 a 84 deste
Código, deve ser imediatamente lavrado o auto de interdição, seguindo-se, no que
couber, os procedimentos previstos na Seção II deste Capítulo.
Seção II
da Obra
I - pelo desatendimento da intimação, aplicar multas diárias ao infrator até que sejam
adotadas as medidas exigidas;
Seção III
Das Penalidades
Art. 92. As penalidades previstas por desrespeito às normas deste Código aplicam-
se também em relação a imóveis de valor cultural, histórico, artístico, paisagístico ou
ambiental preservados ou a serem preservados e, ainda, a imóveis que, em razão
do seu gabarito de altura e recuos, sejam necessários à preservação da volumetria
do entorno, sem prejuízo da incidência das penalidades previstas em legislação
própria.
§ 1º O infrator deve ser notificado pessoalmente ou por via postal, com aviso de
recebimento, ou, ainda, por edital nas hipóteses de recusa do recebimento da
notificação ou de sua não localização.
§ 2º O infrator considera-se notificado quando encaminhada a notificação por via
postal ao endereço constante do cadastro da Municipalidade.
Art. 96. Contra os atos de fiscalização previstos neste Código, cabe defesa ao
Supervisor Técnico de Fiscalização, da Subprefeitura, no prazo de 15 (quinze) dias,
contados:
Art. 97. Ao proprietário ou possuidor devem ser aplicadas multas nos valores
indicados na Tabela de Multas e, ao responsável técnico pela obra, multas na
proporção de 80% (oitenta por cento) dos referidos valores.
Art. 99. Para a aplicação dos dispositivos deste Capítulo, os prazos devem ser
dilatados até o triplo dos prazos previstos e reduzidos os valores das multas em 90%
(noventa por cento) dos valores devidos para:
I - as moradias econômicas;
II - os templos religiosos.
Art. 100. O valor da multa deve ser atualizado anualmente em 1º de fevereiro, pela
variação do IPCA, apurado pelo IBGE, ou por outro índice que venha a substituí-lo,
verificada entre janeiro e dezembro do exercício anterior.
Art. 101. Quando não paga até a data do vencimento, o valor da multa deve ser
atualizado da forma e pelo índice de correção estabelecidos na Lei nº 10.734, de
1989, com a redação dada pela Lei nº 13.275, de 2002, e acrescido de juros
moratórios calculados à taxa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia
de atraso, sobre o valor do débito, até o limite de 20% (vinte por cento), sem
prejuízo, quando for o caso, do acréscimo de honorários advocatícios, custas e
demais despesas judiciais, conforme a legislação municipal pertinente.
CAPÍTULO VII
Art. 102. Para os fins deste Código, consideram-se fixados os atuais alinhamentos e
nivelamento dos logradouros públicos existentes no Município de São Paulo,
oficializados ou pertencentes a loteamento aceito ou regularizado, bem como
daqueles oriundos de melhoramento viário executado sob a responsabilidade do
Poder Público Municipal, Estadual ou Federal.
Art. 103. Enquanto não executados, devem ser observados os novos alinhamentos
aprovados constantes das leis de melhoramento viário.
Parágrafo único. O disposto no “caput” deste artigo não se aplica aos planos de
melhoramento publicados anteriormente a 8 de novembro de 1988, data da entrada
em vigor da Lei nº 10.676, de 7 de novembro de 1988, desde que não exista
declaração de utilidade pública em vigor por ocasião da emissão da aprovação do
projeto.
Art. 105. É permitida a execução de qualquer obra em imóvel totalmente atingido por
plano de melhoramento público e sem declaração de utilidade pública ou de
interesse social em vigor, observado o disposto na LOE, PDE e LPUOS.
Art. 106. A edificação nova e as novas partes da edificação existente, nas reformas
com aumento de área executadas em imóvel parcialmente atingido por plano de
melhoramento público aprovado por lei e sem declaração de utilidade pública ou de
interesse social em vigor, devem observar as seguintes disposições:
CAPÍTULO VIII
Art. 108. Para fins de aplicação dos índices de ocupação e aproveitamento do solo,
observados os limites estabelecidos na LPUOS, não é considerada área construída
computável:
III - os demais tipos de mobiliário e a obra complementar com área construída de até
30,00 m² (trinta metros quadrados);
a) no pavimento térreo;
IX – (VETADO)
§ 3º Quando o recuo de frente for dispensado pela LPUOS admite-se o avanço até
0,40 m (quarenta centímetros) de elemento arquitetônico, ornato, ornamento,
jardineira, floreira, brise, aba horizontal e vertical, e terraços sobre o passeio público,
desde que observada a altura livre de 3,00 m (três metros) do nível do passeio e que
não interfira nas instalações públicas.
§ 5º As áreas sob a projeção das saliências poderão ser consideradas para cálculo
para os índices de permeabilidade.
Art. 109. A edificação cuja titularidade seja de pessoa jurídica de direito público do
Município, do Estado de São Paulo e da União Federal e respectivas autarquias
universitárias, ainda que implantada em imóvel não constante do Cadastro de
Edificações do Município, fica considerada regular na situação existente em 31 de
julho de 2014, data da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014.(Regulamentado
pelo Decreto nº 58.943/2019)
“Art. 2º ......................................................
b) não ultrapassem 5% (cinco por cento) nas áreas computáveis e não computáveis,
na taxa de ocupação e no número de vagas para veículos;
V - .....................................................................
VI - decidir quanto à dispensa dos recuos laterais e de fundo quando o lote vizinho
apresentar edificação encostada na divisa do lote, conforme análise caso a caso.
........................................................................”
“Art. 83. A CEUSO é composta de 8 (oito) membros, todos com seus respectivos
suplentes, sendo 4 (quatro) do Poder Público e 4 (quatro) da sociedade civil
pertencentes a entidades ligadas à engenharia, arquitetura e construção civil, na
forma definida em decreto.
.........................................................................
........................................................................”
Art. 112. Ficam isentos do pagamento da TEV/COE e taxas em geral, bem como
dispensados do pagamento dos preços públicos os pedidos de parcelamento do solo
de interesse social e de mercado popular.
Art. 113. O parcelamento do solo de imóvel cuja titularidade seja da União, do
Estado e do Município fica sujeito ao prévio exame dos órgãos municipais
competentes, independendo da expedição dos documentos estabelecidos na
LPUOS.
§ 2º O recurso em trâmite na última instância decisória extinta por este Código deve
ser apreciado nesta instância quando:
Art. 115. O pedido protocolado até a data do início da vigência deste Código, ainda
sem despacho decisório ou com interposição de recurso dentro do prazo legal, deve
ser analisado e decidido de acordo com os requisitos técnicos da legislação anterior.
§ 1º No caso de que trata o “caput” deste artigo, não será admitida qualquer
mudança, alteração ou modificação que implique no agravamento das
desconformidades em relação ao estabelecido neste Código.
Art. 118. A não observância das disposições deste Código, de seu decreto
regulamentar e das normas técnicas aplicáveis sujeita o proprietário ou o possuidor
e o profissional habilitado aos procedimentos fiscalizatórios e à aplicação das
penalidades estabelecidas na Tabela de Multas constante do Anexo III desta lei,
sem prejuízo das sanções administrativas e medidas judiciais cabíveis.
Art. 119. A Prefeitura pode firmar convênio com órgão de classe de arquitetos e
engenheiros visando ao aprimoramento dos mecanismos de controle do exercício
profissional.
Art. 121. Os projetos para áreas sob intervenção urbanística promovida pelo Poder
Público, os equipamentos públicos, os programas habitacionais de interesse social,
bem como o Empreendimento Habitacional de Interesse Social em ZEIS - EZEIS,
Empreendimento Habitacional de Interesse Social - EHIS, Empreendimento
Habitacional do Mercado Popular - EHMP, Habitação de Interesse Social - HIS,
Habitação do Mercado Popular - HMP e moradia econômica, definidos em legislação
municipal, podem ser objeto de normas especiais diversas das adotadas por este
Código e apropriadas à finalidade do empreendimento, fixadas por ato do Executivo.
Art. 122. O Executivo regulamentará esta lei no prazo de até 60 (sessenta) dias
contados da data de sua publicação.
Art. 123. Esta lei entrará em vigor no prazo de até 60 (sessenta) dias contados da
data de sua publicação, junto com sua regulamentação, revogadas a Lei nº 5.534,
de 18 de julho de 1958, o art. 5º da Lei nº 8.382, de 13 de abril de 1976, Lei nº
9.843, de 4 de janeiro de 1985, Lei nº 10.671, de 28 de outubro de 1988, Lei nº
10.940, de 18 de janeiro de 1991, Lei nº 11.228, de 25 de junho de 1992, Lei nº
11.441, de 12 de novembro de 1993, Lei nº 11.693, de 22 de dezembro de 1994, Lei
nº 11.859, de 31 de agosto de 1995, Lei nº 11.948, de 8 de dezembro de 1995, Lei
nº 12.561, de 8 de janeiro de 1998, Lei nº 12.597, de 16 de abril de 1998, Lei nº
12.815, de 6 de abril de 1999, Lei nº 12.821, de 7 de abril de 1999, Lei nº 12.936, de
7 de dezembro de 1999, o art. 2º da Lei nº 13.113, 16 de março de 2001, Lei nº
13.319, de 5 de fevereiro de 2002, Lei nº 13.369, de 3 de junho de 2002, Lei nº
13.779, de 11 de fevereiro de 2004, Lei nº 14.459, de 3 de julho de 2007, Lei nº
15.649, de 5 de dezembro de 2012, Lei nº 15.831, de 24 de junho de 2013, e o art.
12 da Lei nº 16.124, de 9 de março de 2015.
TÍTULO I
CONCEITOS, DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS DE
ORDENAMENTO TERRITORIAL
Art. 1º O parcelamento, o uso e a ocupação do solo no território do Município de São
Paulo ficam disciplinados pelas disposições desta lei, de acordo com a Lei nº
16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE, e legislação correlata.
VIII - fruição pública, fachada ativa, limite de vedação do lote e destinação de área
para alargamento do passeio público: ampliar as áreas de circulação de pedestres,
proporcionar maior utilização do espaço público e melhorar a interação dos
pedestres com os pavimentos de acesso às edificações.
TÍTULO II
DAS ZONAS
Art. 5º As zonas correspondem a porções do território nas quais incidem parâmetros
próprios de parcelamento, uso e ocupação do solo estabelecidos nos quadros desta
lei.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
Art. 10. As Zonas Corredores (ZCOR) incidem em lotes lindeiros à ZER ou à ZPR
que fazem frente para vias que exercem estruturação local ou regional, destinadas
aos usos não residenciais compatíveis com o uso residencial e com a fluidez do
tráfego, com densidades demográfica e construtiva baixas, subdivididas em:
III - Zona Corredor 3 (ZCOR-3): trechos junto a vias que estabelecem conexões de
escala regional, destinados à diversificação de usos de forma compatível à
vizinhança residencial e à conformação de subcentro regional;
§ 2º Nos lotes com duas ou mais frentes localizados em ZCOR e com uso não
residencial, o acesso de veículos será permitido apenas pela via que estrutura a
referida ZCOR.
Art. 11. As Zonas Mistas (ZM) são porções do território destinadas a promover usos
residenciais e não residenciais, com predominância do uso residencial, com
densidades construtiva e demográfica baixas e médias, subdivididas em:
Art. 12. As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são porções do território
destinadas, predominantemente, à moradia digna para a população de baixa renda
por intermédio de melhorias urbanísticas, recuperação ambiental e regularização
fundiária de assentamentos precários e irregulares, bem como à provisão de novas
Habitações de Interesse Social – HIS e Habitações de Mercado Popular – HMP, a
serem dotadas de equipamentos sociais, infraestrutura, áreas verdes e comércio e
serviços locais, situadas na zona urbana.
Art. 15. As Zonas de Ocupação Especial (ZOE) são porções do território que, por
suas características específicas, necessitem de disciplina especial de parcelamento,
uso e ocupação do solo.
CAPÍTULO III
Seção I
Parágrafo único. Os imóveis ou áreas que são ou que vierem a ser tombados por
legislação municipal, estadual ou federal enquadram-se como ZEPEC.
Art. 23. Ficam indicados como territórios e imóveis a serem estudados para fins do
art. 64 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE, aqueles delimitados
no Mapa 2 desta lei.
I - 1,2 (um inteiro e dois décimos) para imóveis com área de lote de até 500m²
(quinhentos metros quadrados);
II - 1,0 (um inteiro) para imóveis com área de lote superior a 500m² (quinhentos
metros quadrados) até 2.000m² (dois mil metros quadrados);
III - 0,9 (nove décimos) para imóveis com área de lote superior a 2.000m² (dois mil
metros quadrados) até 5.000m² (cinco mil metros quadrados);
IV - 0,7 (sete décimos) para imóveis com área de lote superior a 5.000m² (cinco mil
metros quadrados) até 10.000m² (dez mil metros quadrados);
V - 0,5 (cinco décimos) para imóveis com área de lote superior a 10.000m² (dez mil
metros quadrados) até 20.000m² (vinte mil metros quadrados);
VI - 0,2 (dois décimos) para imóveis com área de lote superior a 20.000m² (vinte mil
metros quadrados) até 50.000m² (cinquenta mil metros quadrados);
VII - 0,1 (um décimo) para imóveis com área de lote superior a 50.000m² (cinquenta
mil metros quadrados).
§ 3º A multa será renovada automaticamente a cada 30 (trinta) dias, até que sejam
comunicadas pelo proprietário ou possuidor, por escrito, e aceitas pela
Municipalidade as providências relativas à conservação do imóvel cedente.
Art. 26. São excluídos do enquadramento como ZEPEC os imóveis que tenham
perdido a condição de tombados ou protegidos, sem prejuízo da aplicação do
disposto no art. 68 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE, e demais
sanções previstas na legislação específica. (Regulamentado pelo Decreto nº
57.443/2016)
III - coeficiente de aproveitamento básico passará a ser igual a 0,1 (um décimo);
CAPÍTULO IV
a) AVP-1: áreas verdes implantadas ou não implantadas, que não sejam ocupadas
por equipamentos sociais, com exceção de parques enquadrados como ZEPAM e
ZEP;
b) AVP-2: áreas verdes ocupadas por equipamentos sociais implantados até a data
de publicação desta lei, com exceção de parques enquadrados como ZEPAM e
ZEP;
III - áreas desapropriadas ou doadas que tenham sido afetadas como áreas verdes
públicas.
§ 2º São considerados áreas livres os espaços livres oriundos de parcelamentos do
solo que não tenham sido afetados como áreas verdes públicas.
§ 3º Os trechos dos espaços livres oriundos de parcelamento do solo dos quais trata
o parágrafo anterior que constituam fragmentos de Mata Atlântica reconhecidos pelo
órgão ambiental competente ou Área de Preservação Permanente nos termos da
legislação federal ambiental ficam enquadrados como AVP-1, permanecendo o
restante do espaço livre enquadrado como AL.
§ 5º Nas categorias AI e AIa previstas no inciso III deste artigo poderá ser promovido
o serviço de moradia social previsto nos arts. 295 e 296 da Lei nº 16.050, de 31 de
julho de 2014 – PDE.
Art. 28. Nas áreas públicas e nas áreas integrantes do SAPAVEL incidem os
parâmetros próprios de parcelamento, uso e ocupação do solo estabelecidos nos
quadros desta lei.(Regulamentado pelo Decreto nº 58.963/2019)
§ 2º Nas Áreas Livres referidas no inciso II do “caput” do art. 27 desta lei, aplicam-se
os seguintes parâmetros, alternativamente:
Art. 29. Nas áreas ocupadas por clubes extintos ou com termo de concessão
terminado ou revogado na vigência da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, ou a
partir da entrada em vigor desta lei, ficam mantidos os parâmetros de uso e
ocupação estabelecidos nos Quadros 3, 4, 4A e 4B desta lei para a categoria em
que o clube se enquadrava, independentemente de se tratar de área pública ou
privada.(Regulamentado pelo Decreto nº 58.963/2019)
Art. 30. Nas áreas verdes públicas classificadas como AVP-1, aplicam-se as
disposições do art. 275 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE,
complementadas pelos parâmetros dos quadros desta lei.(Regulamentado
pelo Decreto nº 58.963/2019)
Art. 31. Nas áreas verdes públicas classificadas como AVP-2, aplicam-se os
parâmetros dos quadros desta lei.(Regulamentado pelo Decreto nº 58.963/2019)
Art. 33. A contrapartida ambiental prevista nos arts. 29, 30 e 31 desta lei poderá ser
realizada:(Regulamentado pelo Decreto nº 58.963/2019)
TÍTULO III
DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
Art. 35. A disciplina do parcelamento do solo regula a divisão ou redivisão do solo,
objetivando o equilíbrio entre áreas públicas e privadas e seu adequado
aproveitamento urbanístico.
Art. 36. Somente será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos na zona
urbana, definida pela Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE.
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se
atendidas as exigências específicas das autoridades competentes;
CAPÍTULO I
III - respeitar as faixas de domínio público das rodovias e ferrovias, sendo reservada
uma faixa não edificável de 15m (quinze metros) de cada lado, salvo exigências
mais restritivas definidas em lei específica.
Art. 40. Os valores dos parâmetros de parcelamento do solo são definidos por zona
e por tamanho de lote ou gleba e estão previstos nos Quadros 2, 2A e 2B desta lei.
Art. 41. A área mínima de lote no território do Município é de 125m² (cento e vinte e
cinco metros quadrados) e a frente mínima é de 5m (cinco metros), ambas podendo
ser maiores de acordo com a zona na qual o lote está inserido.
IV - cemitérios;
VI - estádios;
§ 2º Nos casos de lotes ou glebas com área superior a 40.000m² (quarenta mil
metros quadrados), deverá ser adotado o parcelamento do solo na modalidade
loteamento.
Art. 45. Da área total do lote ou gleba objeto de parcelamento deverá ser destinado
percentual mínimo para a Municipalidade para a implantação de área verde pública,
área institucional e sistema viário, bem como percentual mínimo de área sem
afetação previamente definida, de acordo com os percentuais previstos no Quadro
2 desta lei.
§ 4º Nas áreas institucionais de que trata o “caput” poderá ser promovido o serviço
de moradia social previsto nos arts. 295 e 296 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de
2014 – PDE.
IV - cemitérios;
b) ter frente mínima de 10m (dez metros) para a via oficial de circulação;
c) ter relação entre a frente e a profundidade da área verde de no máximo 1/3 (um
terço);
II - ter frente mínima de 10m (dez metros) para a via oficial de circulação;
III - ter relação de no máximo 1/3 (um terço) entre a frente e qualquer de suas
demais faces;
IV - estar situadas em área com declividade de até 15% (quinze por cento).
§ 2º Para fins de aplicação do disposto no inciso IV, poderá ser admitida declividade
superior a 15% (quinze por cento) ouvido o órgão público municipal responsável pela
utilização da área, na ocasião da definição das diretrizes.
II - ter no mínimo 30% (trinta por cento) de sua superfície formada por elementos
permeáveis;
CAPÍTULO II
I - loteamento;
II - desmembramento;
III - remembramento;
IV - reparcelamento;
§ 1º Para a hipótese prevista no “caput” deste artigo fica permitido que o percentual
mínimo de destinação de área verde previsto no Quadro 2 desta lei seja reduzido em
até 50% (cinquenta por cento), desde que instituída a fruição pública na área
correspondente e obedecidos todos os requisitos estabelecidos nos incisos I a III do
art. 88 desta lei.
a) atendidas pelo projeto todas as disposições legais, o projeto será aprovado e será
expedida uma autorização para execução das obras;
b) a autorização para execução das obras não dá direito ao registro do loteamento
no Cartório de Registro de Imóveis;
c) a autorização para execução das obras é válida por 3 (três) anos, contados a
partir da data de sua expedição pelo órgão competente, podendo ser prorrogada por
mais 1 (um) ano, quando solicitado em tempo hábil ao órgão competente;
2. vincular à Prefeitura 50% (cinquenta por cento) da área total dos lotes, mediante
instrumento público;
h) após o decurso do prazo a que se refere a alínea “g” deste inciso, caso as obras
não estejam concluídas, o interessado perderá o direito à devolução da garantia
prestada.
TÍTULO IV
DA OCUPAÇÃO DO SOLO
CAPÍTULO I
IV - recuos mínimos;
I - fruição pública;
II - fachada ativa;
Art. 58. Os parâmetros de ocupação do solo são definidos por zona e constam
nos Quadros 3, 3A e 3B desta lei.
Art. 59. Nas ZER-1, ZER-2, ZERa, ZCOR-1, ZCOR-2, ZCOR-3, ZCORa e ZPR, as
restrições convencionais de loteamentos aprovadas pela Prefeitura, estabelecidas
em instrumento público registrado no Cartório de Registro de Imóveis, referentes a
dimensionamento de lotes, recuos, taxa de ocupação, coeficiente de
aproveitamento, altura e número de pavimentos das edificações, deverão ser
atendidas quando mais restritivas que as disposições desta lei.
Art. 60. O gabarito de altura máxima (GAB) da edificação será o definido no Quadro
3 desta lei, exceto:
II - nas quadras nas quais em mais de 50% (cinquenta por cento) da área dos lotes
as edificações existentes já tenham ultrapassado os limites previstos no referido
quadro.
§ 2º Nos casos dos terrenos que contenham total ou parcialmente declive ou aclive
acima de 30% (trinta por cento) identificado no mapa digital oficial do município ou
em levantamento topográfico atualizado e atestado por profissional habilitado, a
edificação deverá obedecer ao gabarito de altura máxima de 28m (vinte e oito
metros).
Art. 61. Para fins do disposto nesta lei, o nível do pavimento térreo não poderá
exceder a cota de 1m (um metro) acima do nível médio entre as cotas das
extremidades da testada do lote, quando o desnível da testada for menor ou igual a
2m (dois metros).
§ 3º Nos casos de terrenos com declive ou aclive superior a 50% (cinquenta por
cento) em relação ao logradouro ou aos imóveis contíguos, o nível do pavimento
térreo será definido caso a caso por comissão intersecretarial.
§ 4º A comissão intersecretarial referida no § 3º deste artigo, também apreciará,
para os fins de definição do pavimento térreo, os casos que se enquadrem nas
seguintes hipóteses:
I - nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, as áreas cobertas, em qualquer
pavimento, ocupadas por circulação, manobra e estacionamento de veículos, desde
que o número de vagas, exceto as especiais, motocicletas e bicicletas, não
ultrapasse:
a) nos usos residenciais, 1 (uma) vaga por unidade habitacional, desde que
observada a cota de garagem máxima igual a 32m² (trinta e dois metros quadrados)
por vaga;
b) nos usos não residenciais, 1 (uma) vaga para cada 70m² (setenta metros
quadrados) de área construída computável, excluídas as áreas ocupadas por
circulação, manobra e estacionamento de veículos, desprezadas as frações, desde
que observada a cota de garagem máxima igual a 32m² (trinta e dois metros
quadrados) por vaga;
II - nos edifícios-garagem situados nas áreas referidas no § 1º do art. 126 desta lei,
as áreas cobertas, em qualquer pavimento, ocupadas por circulação, manobra e
estacionamento de veículos, respeitado o limite estabelecido no § 2º deste artigo;
III - nas zonas não referidas no inciso I do “caput” deste artigo, as áreas cobertas,
em qualquer pavimento, ocupadas por circulação, manobra e estacionamento de
veículos;
VII - as áreas construídas no nível da rua com fachada ativa mínima de 25% (vinte e
cinco por cento) em cada uma das testadas e de no mínimo 3m (três metros) de
extensão, destinadas a usos classificados na categoria não residencial que sejam
permitidos nas respectivas zonas, até o limite de:
a) 50% (cinquenta por cento) da área do lote nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM,
ZEMP, ZC e ZCa;
VIII - nos lotes localizados nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa,
a área destinada aos usos não residenciais, até o limite de 20% (vinte por cento) da
área construída computável total nos empreendimentos de uso misto com fachada
ativa;
X - a área destinada aos usos não residenciais, até o limite de 20% (vinte por cento)
da área construída computável total nos EHIS;
XVI - nos lotes com área de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados)
localizados na Macroárea de Redução da Vulnerabilidade e na Macroárea de
Redução da Vulnerabilidade Urbana e Recuperação Ambiental conforme Mapa 2
da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE, até 50% (cinquenta por cento) da
área construída computável total.
Art. 63. A taxa de ocupação (TO) máxima do lote não será aplicada à parte dos
subsolos utilizados para estacionamento de veículos.
Art. 64. Nas quadras que contenham vilas ou via sem saída com largura inferior a
10m (dez metros), aplicam-se as seguintes disposições:
I - na faixa envoltória da vila ou via sem saída deverá ser observado o gabarito de
altura máxima de 28m (vinte e oito metros) nas ZEU, ZEUP, ZEM e ZEMP e de 15m
(quinze metros) nas demais zonas, quando o gabarito definido para a zona não for
mais restritivo;
II - os lotes pertencentes à vila não poderão ser remembrados a lotes que não
pertençam à vila;
III - será admitida a instalação dos usos e atividades permitidos na zona em que se
situam os imóveis.
Parágrafo único. A faixa envoltória a que se refere o inciso I do “caput” deste artigo
será:
I - no caso de vila, de 20m (vinte metros), medidos a partir do perímetro externo dos
lotes;
II - no caso de rua sem saída, de 20m (vinte metros), medidos a partir dos
alinhamentos da rua sem saída.
I - recuo de frente;
II - recuos laterais;
I - quando a altura da edificação for menor ou igual a 10m (dez metros) medida em
relação ao perfil natural do terreno, conforme base georreferenciada cadastral oficial
do Município, exceto em ZDE-2, ZPI-1 e ZPI-2;
Parágrafo único. Para aplicação do disposto no inciso II do “caput” deste artigo, será
considerada a situação fática das edificações.
Art. 67. Em ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC, ZCa, ZM e ZEIS, os
passeios públicos deverão ter a largura mínima de 5m (cinco metros), observado
que:
I - nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, o alargamento do passeio público
será obrigatório;
Art. 69. Não será exigido recuo mínimo de frente quando, no mínimo, 50%
(cinquenta por cento) da face de quadra em que se situa o imóvel esteja ocupada
por edificações no alinhamento do logradouro, conforme base georreferenciada
cadastral oficial do Município, não se aplicando a exigência de doação para
alargamento do passeio público prevista no inciso II do “caput” do art. 67 desta lei.
I - não poderá ser fechada à circulação de pedestres por nenhum objeto de vedação,
temporário ou permanente, podendo ter controle de acesso no período noturno;
Art. 71. A fachada ativa, ocupada por uso não residencial (nR) localizada no nível do
logradouro, deverá:
II - ter aberturas para o logradouro público, tais como portas, janelas e vitrines, com
permeabilidade visual, com no mínimo 1 (um) acesso direto ao logradouro a cada
20m (vinte metros) de testada, a fim de evitar a formação de planos fechados sem
permeabilidade visual na interface entre as construções e o logradouro, de modo a
dinamizar o passeio público.
§ 2º Nas vias que não possuam faixa exclusiva ou corredores de ônibus, o recuo
entre a fachada ativa e o logradouro público poderá abrigar excepcionalmente vagas
de estacionamento de automóveis desde que limitado a no máximo 20% (vinte por
cento) da testada do imóvel e autorizado por órgão competente de trânsito.
I - igual à área do lote mínimo exigido para a zona de uso, para ZCa, ZCOR,
ZCORa, ZMa, ZMISa, ZPR, ZER, ZERa, ZPDS, ZPDSr e ZEPAM;
Parágrafo único. Para fins de aplicação da QA, fica o território do Município de São
Paulo dividido em Perímetros de Qualificação Ambiental, que expressam a situação
ambiental e o potencial de transformação de cada perímetro, conforme Mapa
3 desta lei.
QA = V^(alfa) x D^(beta)
sendo:
^: elevado a;
§ 2º Os lotes com área total menor ou igual a 500m² (quinhentos metros quadrados)
estão isentos de aplicação da QA, ressalvados os casos de lote originário de
desmembramento ou desdobro, realizado após a vigência desta lei, em que o lote
original tenha área superior à mínima exigida.
Art. 77. Nos casos de imóveis onde incide Termo de Compromisso Ambiental – TCA,
firmado entre o órgão ambiental competente e pessoas físicas ou jurídicas,
resultante de autorização prévia de manejo de espécies arbóreas, palmeiras e
coqueiros, será aplicado aos indivíduos arbóreos plantados como contrapartida do
TCA fator redutor de 0,50 ao Fator de eficácia ambiental do indicador cobertura
vegetal – FV, conforme Quadro 3B desta lei.
Art. 78. Nos casos de imóveis onde incide Termo de Compromisso de Ajustamento
de Conduta Ambiental – TAC, firmado entre o órgão ambiental competente e
pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis por danos ambientais relativos ao manejo
não autorizado de espécies arbóreas, palmeiras e coqueiros, os indivíduos arbóreos
plantados como obrigações impostas pelo TAC não poderão ser contabilizados para
o cálculo da QA.
Art. 79. Nos lotes com área total superior a 500m² (quinhentos metros quadrados),
nos quais incidem as disposições da QA, é obrigatória a instalação de reservação de
controle de escoamento superficial com volume mínimo previsto no Quadro 3B desta
lei e no § 2º deste artigo, independentemente da adoção de outros mecanismos de
controle do escoamento superficial que impliquem reservação e/ou infiltração e/ou
percolação.
sendo:
§ 4º Nos imóveis com área total superior a 500m² (quinhentos metros quadrados),
inseridos no perímetro da Operação Urbana Centro e dispensados da aplicação da
QA conforme § 3º do art. 76 desta lei, é obrigatório o atendimento do estabelecido
no “caput” deste artigo.
sendo:
Vri: volume mínimo de reservação para aproveitamento de águas pluviais
provenientes de coberturas impermeáveis, em litros;
sendo:
sendo:
§ 3º O volume de reservação de que trata o “caput” deste artigo não poderá ser
utilizado no cômputo do volume mínimo de reservação de controle do escoamento
superficial a que se refere o art. 79 desta lei.
§ 5º A estrutura de reservação de que trata o “caput” deste artigo deverá ser provida
de grelhas ou outro dispositivo para retenção de material grosseiro, como folhas,
pedaços de madeira, restos de papel, corpos de pequenos animais, entre outros,
além de dispositivo de descarte de água pluvial inicial de chuva.
§ 2º Nos lotes com área superior a 500m² (quinhentos metros quadrados), que não
estejam localizados em ZEPAM ou ZPDS, a taxa de permeabilidade prevista no
“caput” deste artigo poderá ser reduzida em até 50% (cinquenta por cento), desde
que a pontuação da QA prevista no Quadro 3A desta lei para o lote seja majorada
na mesma proporção em que a taxa de permeabilidade seja reduzida.
§ 3º Nos lotes com área menor ou igual a 500m² (quinhentos metros quadrados),
isentos da aplicação da QA e que não estejam localizados em ZEPAM ou ZPDS, a
redução da taxa de permeabilidade a que se refere o § 2º deste artigo poderá ser
aplicada, desde que seja atendida a pontuação mínima de QA igual a 0,15 (quinze
centésimos).
Art. 82. Atendida pontuação superior à mínima estabelecida no art. 76 desta lei, o
interessado poderá requerer a concessão de Incentivo da Quota Ambiental, sob a
forma de desconto no valor total a ser pago na contrapartida financeira de outorga
onerosa do direito de construir e limitado a este, já contabilizados os incentivos
previstos na Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE .
sendo:
FQA: Fator de Incentivo da Quota Ambiental, em reais (R$) por metro quadrado,
disponível no Quadro 3C desta lei, de acordo com o tamanho do terreno, o
Perímetro de Qualificação Ambiental onde se encontra o empreendimento e o VQA
Mín que corresponde à razão entre o valor numérico da QA atingida pelo projeto do
empreendimento e o valor mínimo exigido da QA;
§ 3º Nos terrenos com área menor ou igual a 5.000m² (cinco mil metros quadrados),
quando o empreendimento atingir de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes a quota ambiental
mínima, o empreendedor poderá optar por receber benefício em área não
computável incentivada, de acordo com as seguintes fórmulas:
sendo:
At : área de terreno.
§ 4º Nas ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM e ZEMP, quando o interessado utilizar
taxa de ocupação maior ou igual a 50% (cinquenta por cento) da área do terreno,
com no mínimo 20% (vinte por cento) de cobertura verde, com fachada ativa no
térreo e gabarito de altura máxima de 28m (vinte e oito metros), o desconto
concedido em outorga ou a área não computável concedida será equivalente ao
dobro da pontuação obtida no projeto, até o limite máximo de incentivo.
Art. 83. Poderá ser concedido Incentivo de Certificação, sob a forma de desconto na
contrapartida financeira de outorga onerosa do direito de construir, para novas
edificações ou reformas com aumento de área construída superior a 5% (cinco por
cento) que obtiverem certificação específica de sustentabilidade reconhecida em
âmbito nacional ou internacional.
IC = FC x At x CAP
sendo:
§ 8º Nos casos de empreendimentos em lotes com área superior a 2.500m² (dois mil
e quinhentos metros quadrados) e localizados nas ZEU, ZEUa, ZEUP e ZEUPa, os
incentivos previstos no “caput” deste artigo deverão estar associados à aplicação da
Fachada Ativa em 20% (vinte por cento) da testada do lote.
Parágrafo único. Durante o período de 2 (dois) anos, após a entrada em vigor desta
lei, por solicitação do interessado, poderá ser concedido desconto de 25% (vinte e
cinco por cento) na pontuação mínima da QA exigida no Quadro 3A da presente lei,
sendo vedada nestes casos a concessão do Incentivo da Quota Ambiental e do
Incentivo de Certificação previstos nesta lei.
CAPÍTULO II
II - limite de 25% (vinte e cinco por cento) de vedação da testada do lote com muros;
III - fachada ativa em no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) da testada do lote em
empreendimentos residenciais ou não residenciais.
§ 2º Nas ZPI, o disposto neste artigo aplica-se apenas para os usos que não se
enquadrem nas subcategorias Ind-1a, Ind-1b e Ind-2.
Art. 88. Em lotes com área até 10.000m² (dez mil metros quadrados) localizados nas
ZEU, ZEUa, ZEUP, ZEUPa, ZEM, ZEMP, ZC e ZCa, quando uma parcela do lote for
destinada à fruição pública não será cobrada outorga onerosa correspondente à
metade do potencial construtivo adicional previsto para a área destinada à fruição
pública, desde que atendidas simultaneamente as seguintes condições:
Parágrafo único. A área destinada à fruição pública poderá ser considerada para fins
de aplicação dos dispositivos da QA e cômputo da respectiva pontuação mínima,
desde que seja garantida a livre circulação de pedestres.
Art. 90. Ficam permitidas novas construções, reformas com ampliação de área
construída e regularização de edificações e instalações existentes nas áreas
operacionais do sistema de transporte público coletivo e nas áreas públicas
remanescentes de desapropriação relacionadas ao transporte público coletivo,
desde que observadas as seguintes condicionantes:
II - sejam atendidos todos os parâmetros estabelecidos nesta lei para a zona de uso
incidente, excluído o atendimento do disposto nos Quadros 2, 2A desta lei e
respeitado o disposto no art. 155 desta lei;
III - seja possibilitada pelo menos uma transposição por pedestres e ciclistas da área
operacional;
IV – (VETADO)
§ 1º Para fins de aplicação do disposto no “caput”, são consideradas áreas
operacionais do sistema de transporte público coletivo as áreas construídas, as vias
internas, os trilhos e os respectivos espaços livres de estações, terminais e pátios de
manobras do sistema metroferroviário e de ônibus, incluindo as atividades auxiliares,
os acessos de veículos e de pedestres e as torres de ventilação.
§ 4º Nos casos em que a área operacional não tiver zona demarcada no Mapa
1 anexo a esta lei, incidirão os parâmetros das seguintes zonas:
§ 6º (VETADO)
§ 7º (VETADO)
Art. 91. Nas zonas ZCOR-2, ZCOR-3 e ZCORa, o gabarito de altura máxima poderá
ser majorado em até 50% (cinquenta por cento) do estabelecido no Quadro 3 desta
lei, desde que:
IV - sejam observados os parâmetros mais restritivos, quando for o caso, nos termos
do disposto no art. 49 desta lei.
TÍTULO V
DO USO DO SOLO
CAPÍTULO I
Art. 93. O uso do solo no Município de São Paulo classifica-se em duas categorias:
Seção I
a) R2v-1: conjunto residencial com até 2.500m² (dois mil e quinhentos metros
quadrados) de área construída computável;
b) R2v-2: conjunto residencial com mais de 2.500m² (dois mil e quinhentos metros
quadrados) até 10.000m² (dez mil metros quadrados) de área construída
computável;
c) R2v-3: conjunto residencial com mais de 10.000m² (dez mil metros quadrados) até
20.000m² (vinte mil metros quadrados) de área construída computável;
d) R2v-4: conjunto residencial com mais de 20.000m² (vinte mil metros quadrados)
de área construída computável;
IV - Habitação de Interesse Social – HIS: é aquela estabelecida no Quadro 1 anexo
à Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE, adotados os valores de renda
familiar mensal atualizados nos termos do art. 170 desta lei conforme os tipos;
Art. 95. Para HIS, HMP, EHIS e EHMP devem ser observadas as normas, índices e
parâmetros definidos em decreto, conforme disposições da Lei nº 16.050, de 31 de
julho de 2014 – PDE, observado o disposto no art. 49 desta lei.(Regulamentado
pelo Decreto nº 57.377/2016)
Seção II
Parágrafo único. As atividades não listadas poderão ser enquadradas após análise
do Executivo e parecer favorável da CTLU, desde que atendam a todos os
parâmetros e características da respectiva subcategoria.
Art. 97. Classificam-se na subcategoria de uso nRa os seguintes grupos de
atividades:(Regulamentado pelo Decreto nº 57.378/2016)
II - nR1-2: comércio de alimentação de pequeno porte, com lotação de até 100 (cem)
lugares;
XVI - nR1-16: local de culto de pequeno porte localizado na zona urbana com
lotação de até 100 (cem) pessoas na área interna à edificação destinada ao culto.
VIII - nR2-8: serviços públicos sociais de médio porte: atividades públicas de uso
coletivo prestadas pelo Poder Público, conveniadas à rede pública ou declaradas de
interesse público, que integrem as políticas de diferentes setores voltadas à
efetivação e universalização de direitos sociais, cuja instalação possa ser tolerada
pela vizinhança residencial, tais como estabelecimentos de ensino formal,
estabelecimentos de saúde e assistência social de âmbito regional;
XV - nR2-15: local de culto de médio porte localizado na zona urbana com lotação
máxima superior a 100 (cem) e até 500 (quinhentas) pessoas na área interna à
edificação destinada ao culto.
III - nR3-3: serviço público social especial: atividades públicas de uso coletivo
prestadas pelo Poder Público, conveniadas à rede pública ou declaradas de
interesse público, que integrem as políticas de diferentes setores voltadas à
efetivação e universalização de direitos sociais e que, pelo porte ou caráter especial
da atividade, possam causar impactos ao seu entorno, tais como universidades ou
outros estabelecimentos de ensino com mais de 2.500m² (dois mil e quinhentos
metros quadrados) de área construída computável destinada a salas de aula,
serviços de saúde com área construída computável igual ou superior a 7.500m²
(sete mil e quinhentos metros quadrados), dentre outros;
VII - nR3-7: local de culto de grande porte localizado na zona urbana com lotação
máxima superior a 500 (quinhentas) pessoas na área interna à edificação destinada
ao culto;
VIII - nR3-8: serviços de saúde de grande porte: estabelecimentos de grande porte
destinados ao atendimento à saúde da população, com área construída computável
igual ou superior a 7.500m² (sete mil e quinhentos metros quadrados);
d) em leis específicas;
I - sejam atendidos todos os parâmetros estabelecidos nesta lei para a zona de uso
incidente, excluído o atendimento do disposto nos Quadros 2, 2A , 3A, 3B e
3C desta lei;
III - nos casos em que o equipamento não tiver zona demarcada no Mapa 1 anexo a
esta lei, incidirão os parâmetros da categoria AVP-2 do SAPAVEL.
c) a biota;
VII - locais de reunião ou eventos com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas
ou mais;
VIII - atividades e serviços públicos de caráter especial com capacidade para 500
(quinhentas) pessoas ou mais;
X - locais de culto com capacidade para 500 (quinhentas) pessoas ou mais na área
interna à edificação destinada ao culto.
II - uso industrial com área construída total igual ou superior a 25.000m² (vinte e
cinco mil metros quadrados);
IV - uso residencial com área construída total igual ou superior a 80.000m² (oitenta
mil metros quadrados) ou que apresentem mais de 600 (seiscentas) vagas de
estacionamento.
CAPÍTULO II
a) para automóveis;
b) especiais;
c) para motocicletas;
d) para bicicletas;
VI - horário de funcionamento;
§ 2º Nas edificações ou lotes ocupados por mais de uma atividade não residencial,
deverão ser atendidas as condições de instalação da atividade mais restritiva,
quando não for possível diferenciar os parâmetros aplicáveis a cada uso.
§ 7º Para efeito de aplicação desta lei, a largura de via a ser considerada é a menor
dimensão existente na extensão da face de quadra em que o lote está situado,
sendo admitida variação de no máximo 5% (cinco por cento) entre a largura
existente no local e aquela exigida para a implantação do uso pretendido.
Art. 113. Os usos residenciais e não residenciais deverão atender aos parâmetros
de incomodidade relativos a:
I - ruído;
II - vibração associada;
III - radiação;
IV - odores;
CAPÍTULO III
Art. 116. Para novas construções ou reformas com ampliação de área construída de
hospitais localizados em qualquer zona, toda a área construída destinada à
circulação, manobra e estacionamento de veículos será considerada não
computável, respeitado o limite estabelecido no § 2º do art. 62 desta lei.
Art. 118. Quando as ruas de acesso aos hospitais enquadrados nas subcategorias
nR2 e nR3 tiverem largura inferior a 12m (doze metros), os projetos de reforma com
ampliação de área construída deverão ser analisados por comissão intersecretarial e
submetidos à apreciação da CTLU.
II - a área construída adicional total não ultrapasse 20% (vinte por cento) da área
construída total regularmente existente na data referida no “caput” deste artigo.
III - haja parecer favorável do órgão municipal de trânsito para os locais de culto
classificados como nR2 e nR3, que poderá exigir condições de instalação
específicos;
Art. 125. Não poderão ter destinação diversa as edificações que tenham se
beneficiado dos incentivos específicos aos estabelecimentos de ensino, aos
hospitais, aos hotéis e aos locais de culto previstos nesta lei.
TÍTULO VI
DO LICENCIAMENTO, DA FISCALIZAÇÃO E DOS
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Art. 128. O parcelamento, ocupação e uso do solo estão sujeitos aos procedimentos
estabelecidos nesta lei, em leis específicas e nas disposições regulamentares
pertinentes.
Art. 129. A edificação, para fins da disciplina do uso e ocupação do solo, classifica-
se em conforme ou não conforme.
§ 2º Edificação não conforme é aquela que não atende a qualquer uma das
características de parcelamento, uso e ocupação do solo dispostas nesta lei.
Art. 131. O uso de imóveis, para fins da disciplina de parcelamento, uso e ocupação
do solo, classifica-se em permitido ou não permitido e em conforme ou não
conforme.
§ 4º Uso não conforme é aquele que não é permitido no local ou, no caso de uso
não residencial – nR, aquele que, mesmo permitido, não atende a qualquer um dos
parâmetros de incomodidade ou a qualquer uma das condições de instalação
constantes dos Quadros 4A e 4B desta lei.
CAPÍTULO I
DOS PARCELAMENTOS E EDIFICAÇÕES
EXISTENTES E USOS INSTALADOS
Art. 134. É permitida a ocupação e o uso de lote com área ou frente inferior ao
mínimo estabelecido para a respectiva zona quando o lote:
III - houver sido objeto de usucapião, do qual tenha resultado área ou frente inferior
ao mínimo estabelecido para a zona;
IV - for destinado a:
Art. 135. O uso comprovadamente instalado até a data de publicação desta lei,
permitido para o local na legislação vigente quando de sua instalação, que tenha se
tornado não permitido ou não conforme nos termos desta lei, será tolerado, desde
que:
CAPÍTULO II
I - indústria química;
II - indústria petroquímica;
IV - indústria farmacêutica;
V - montadoras;
VI - indústria têxtil/tinturaria;
X - aterro sanitário;
XI - cemitério;
XII - mineração;
XIII - hospital;
CAPÍTULO III
DA FISCALIZAÇÃO
Seção I
Art. 140. A licença a que se refere o art. 136 deverá estar afixada,
permanentemente, em posição visível para o público, no acesso principal dos
imóveis de uso não residencial – nR. (Regulamentado pelo Decreto nº 57.443/2016)
Art. 142. O desatendimento do Auto de Intimação de que trata o art. 141 desta lei
implicará a lavratura de Autos de Infração e de Multa, concomitantemente, com a
interdição da atividade, com lacre. (Regulamentado pelo Decreto nº 57.443/2016)
Art. 145. As atividades não permitidas, objeto de ação fiscal, constarão do Portal da
Transparência da Prefeitura na internet, indicando a respectiva fase da fiscalização,
atualizada de acordo com a periodicidade pertinente. (Regulamentado pelo Decreto
nº 57.443/2016)
Seção II
Art. 146. Fica proibida a emissão de ruídos, produzidos por quaisquer meios ou de
quaisquer espécies, com níveis superiores aos determinados pela legislação federal,
estadual ou municipal, prevalecendo a mais restritiva. (Regulamentado pelo Decreto
nº 57.443/2016)
§ 2º Não estarão sujeitos às proibições desta lei os sons produzidos pelas seguintes
fontes:
Art. 148. Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal e estadual
em vigor, aos responsáveis pelo uso não residencial serão aplicadas as seguintes
penalidades pelo descumprimento do disposto nos arts. 146 e 147 desta lei:
(Regulamentado pelo Decreto nº 57.443/2016)
Parágrafo único. A ação fiscalizatória relativa ao uso irregular, nos casos em que
não houver a licença a que se refere o art. 136 desta lei, seguirá o disposto na
Seção I deste Capítulo, sem prejuízo das sanções previstas neste artigo.
Seção III
§ 5º A qualquer tempo, poder ser apreendido todo material utilizado para promoção
de venda e compra de lotes, tais como plantas, propostas de venda e compra, faixas
e papéis de propaganda.
Seção IV
Do Procedimento
Art. 150. Cadastrado o Auto de Multa, far-se-á a notificação do infrator para, no
prazo nela determinado, pagar ou apresentar defesa, dirigida ao Supervisor de
Fiscalização, sob pena de subsequente inscrição na dívida ativa.(Regulamentado
pelo Decreto nº 57.443/2016)
Art. 152. A aplicação das multas pecuniárias estabelecidas nesta lei não afasta as
sanções imputadas ou medidas judiciais cabíveis.(Regulamentado pelo Decreto nº
57.443/2016)
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 154. Nas áreas das operações urbanas e operações urbanas consorciadas em
curso, aplicam-se as disposições desta lei, mantidas as disposições das leis
específicas que as instituíram.
III - Veículos Leves Sobres Pneus (VLP) elevadas.(Incluído pela Lei nº 17.897/2023)
Art. 156. Os projetos de lei originários do Executivo que proponham alterações nos
perímetros de zonas ou caracterização de novos perímetros serão submetidos ao
Conselho Municipal de Política Urbana (CMPU) previamente ao seu
encaminhamento à Câmara Municipal.
Art. 157. Os casos omissos e aqueles que não se enquadrarem nas disposições
desta lei relacionados com parcelamento, uso ou ocupação do solo no Município
serão instruídos pelas unidades da Administração e decididos pela CTLU.
III - não se aplicam os limites mínimos e máximos estabelecidos nos arts. 41, 42 e
43 desta lei;
IV - No caso do CEAGESP se instalar em outra localidade dentro do Município de
São Paulo, o fator de planejamento (Fp) será igual a zero para fins de cálculo da
contrapartida financeira relativa à outorga onerosa de potencial construtivo adicional
para novas construções que forem edificadas dentro do perímetro da ZOE referida
no “caput” e desde que os novos empreendimentos estejam envolvidos em parceria
público-privada para a transferência do CEAGESP.
§ 1º Até que seja editado o decreto previsto no “caput”, ficam mantidas as mesmas
classificações vigentes, sendo os casos não previstos ou em que se constatarem
dúvidas submetidos à Câmara Técnica de Legislação Urbanística – CTLU, para
solução com base na competência atribuída pela Lei nº 16.050, de 31 de julho de
2014 – PDE.
b) acréscimo superior a mais de 5% (cinco por cento) nas áreas computáveis ou não
computáveis;
Art. 164. Os mapas integrantes desta lei correspondem aos arquivos digitais da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), assinados
eletronicamente, os quais serão disponibilizados pelo Executivo no Portal da
Prefeitura do Município de São Paulo na internet.
Art. 165. O valor das multas será atualizado anualmente pela variação do Índice de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), ou por outro índice que venha a substituí-lo.
Art. 167. Não se aplicam os limites máximos estabelecidos nos arts. 41, 42 e 43
desta lei na área denominada Pátio do Pari.
Art. 168. Para fins de aplicação do art. 55 e do Quadro 04, todos da Lei nº 16.050,
de 31 de julho de 2014 – PDE, os percentuais mínimos a que se referem deverão
ser destinados às áreas construídas computáveis, desconsideradas as áreas
construídas não computáveis, conforme cada categoria de uso.
ADI nº 2236713-58.2020.8.26.0000)
Art. 170. Para fins de aplicação do art. 46 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 –
PDE, a atualização dos valores da renda familiar mensal para HIS e HMP deverá
considerar o maior valor dentre aquele decorrente da aplicação do Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e aquele definido para o salário mínimo,
considerando o número de salários conforme HIS 1, HIS 2 e HMP, respeitados os
limites estabelecidos no parágrafo único do referido artigo.
Art. 173. Não se aplica o disposto nos arts. 111 e 112 da Lei nº 16.050, de 31 de
julho de 2014 – PDE, nos empreendimentos e atividades públicos enquadrados nos
grupos de atividades da subcategoria INFRA e nos seguintes grupos de atividade:
Art. 174. Durante o período de 3 (três) anos após a entrada em vigor desta lei,
aplicam-se os seguintes incentivos na zona ZEU:
I - a cota parte máxima de terreno por unidade residencial será igual a 30m²/un
(trinta metros quadrados por unidade residencial);
II - no disposto na alínea “a” do inciso I do art. 62 desta lei, fica admitida 1 (uma)
vaga a cada 60m² (sessenta metros quadrados) de área construída computável da
unidade.
Parágrafo único. A vigência dos incentivos previstos neste artigo será improrrogável.
Art. 175. Quando finalizado o Plano Municipal da Mata Atlântica – PMMA, nos
termos do art. 287 da Lei nº 16.050, de 31 de julho de 2014 – PDE, lei específica
poderá demarcar novas ZEPAM, conforme mapeamento identificado no referido
plano.
Art. 176. No prazo de 180 dias (cento e oitenta dias), a Municipalidade deverá
regulamentar em decreto a fiscalização de natureza prioritariamente orientadora
para microempresas e empresas de pequeno porte em atendimento à legislação
federal pertinente. (Regulamentado pelo Decreto nº 57.443/2016)
I - os seguintes quadros:
l) Quadro 5 – Multas;
II - os seguintes mapas:
II - os incisos I e II, a alínea “d” do inciso III e as alíneas “a” e “b” do inciso IV do art.
1º da Lei nº 4.495, de 14 de junho de 1954;
Mapas
D E C R E T A:
CAPÍTULO I
DO ENQUADRAMENTO DA IRREGULARIDADE
Parágrafo único. Quando a colheita de informações “in loco” for imprescindível para
o enquadramento, o Supervisor Técnico de Fiscalização solicitará a um agente vistor
que realize vistoria de constatação, restituindo-se o expediente para finalização do
enquadramento.
Art. 6º Nas ações realizadas de ofício, sendo possível a obtenção dos dados
necessários à constatação da irregularidade no próprio local, o agente vistor
procederá ao enquadramento, dando início à ação fiscalizatória.
Parágrafo único. Não sendo possível o enquadramento nos termos do “caput” deste
artigo, o agente vistor realizará vistoria de constatação e a encaminhará ao
Supervisor Técnico de Fiscalização, que realizará o enquadramento e restituirá o
expediente para prosseguimento.
Art. 7º O enquadramento de que trata este Capítulo deverá ser feito em prazo
razoável, de modo a não retardar a ação fiscalizatória, não podendo superar 10
(dez) dias quando se tratar de infração a normas de segurança ou a parâmetros de
incomodidade.
Art. 10. Para fins de cumprimento ao disposto no artigo 145 da Lei nº 16.402, de
2016, as Subprefeituras encaminharão, bimestralmente, à Supervisão Geral de Uso
e Ocupação do Solo – SGUOS, da Secretaria Municipal de Coordenação das
Subprefeituras, relatório contendo as informações necessárias para publicação no
Portal da Transparência da Prefeitura na internet.
CAPÍTULO III
Art. 12. Conjuntamente com a imposição das multas a que se refere o artigo 148,
incisos I e II, da Lei nº 16.402, de 2016, o agente municipal intimará o infrator para
tomar as medidas necessárias para cessar de imediato a irregularidade, podendo
ser determinado o esvaziamento do local, como forma de preservação do sossego
público.(Redação dada pelo Decreto nº 57.665/2017)
Art. 14-A Contra a aplicação das multas previstas nos incisos I, II e III do artigo 148
da Lei nº 16.402, de 2016, caberá:(Incluído pelo Decreto nº 57.665/2017)
a) defesa dirigida ao Diretor do PSIU, até a data do vencimento do prazo para seu
pagamento, constante da Notificação-Recibo – NR-01;(Incluído pelo Decreto nº
57.665/2017)
CAPÍTULO IV
Art. 17. O agente vistor, sempre que possível, fará relatório fotográfico da operação,
preferencialmente retratando a situação antes da retirada de máquinas, veículos,
equipamentos ou materiais de construção.
Art. 18. Quando desobedecida a intimação a que se refere o artigo 149, § 3º, inciso
III, da Lei nº 16.402, de 2016, será determinada, pelo Subprefeito, a demolição da
obra, ampliação ou edificação.
Art. 19. Sempre que identificada a existência de parcelamento irregular, deverão ser
adotadas as ações referentes à denúncia e contenção de loteamentos irregulares
previstas em legislação específica, observadas as competências e atribuições nela
definidas, bem como os demais procedimentos estabelecidos neste decreto.
CAPÍTULO V
DE PEQUENO PORTE
Art. 20. Para fins de atendimento ao disposto no artigo 176 da Lei nº 16.402, de
2016, a fiscalização das atividades exercidas por microempresas e empresas de
pequeno porte terá natureza prioritariamente orientadora e será desenvolvida pelos
órgãos competentes, nos termos previstos neste decreto.
I - quando se tratar de falta da licença a que se refere o artigo 136 da Lei nº 16.402,
de 2016, será concedido o prazo de 30 (trinta) dias para obtenção do referido
documento, estando o infrator sujeito à aplicação de multa na próxima visita, caso
não atendida a orientação, e às demais penalidades previstas para o uso irregular;
CAPÍTULO VI
CULTURAL - ZEPEC
Art. 21. Compete à Subprefeitura onde o imóvel estiver localizado a aplicação das
multas previstas nos §§ 2º e 3º do artigo 24 e no inciso I do § 1º do artigo 26, ambos
da Lei nº 16.402, de 2016.
§ 1º Para fins de aplicação das multas a que se refere o “caput” deste artigo, serão
adotados os procedimentos estabelecidos nos artigos 150 e 151 da Lei nº 16.402,
de 2016.
Art. 22. Constatada irregularidade que enseje a aplicação das multas a que se refere
o artigo 21 deste decreto, compete ao Departamento do Patrimônio Histórico – DPH,
da Secretaria Municipal da Cultura, comunicar o fato à Subprefeitura competente
para adoção das providências pertinentes.
D E C R E T A:
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
DAS LICENÇAS
Seção I
II - Alvará de Funcionamento;
II - templos religiosos;
IV - ginásios ou estádios;
VI - museus;
II - edificações ou suas áreas externas, ainda que descobertas e abertas, tais como
jardins, áreas de lazer e recreação, pátios de estacionamento, áreas externas em
clubes de campo, áreas para a prática de atividades físicas, esportivas e similares;
§ 1º. Entende-se por evento público aquele dirigido ao público, com ou sem a venda
de ingressos.
§ 6º. O Alvará de Autorização será sempre concedido a título precário, podendo ser
revogado a qualquer tempo, nos termos do inciso IV do § 3º do artigo 2º deste
decreto, sem prejuízo das hipóteses de invalidação e cassação.
Art. 6º. Nas demais hipóteses não previstas nos artigos 4º e 5º deste decreto, o uso
não-residencial será licenciado mediante Auto de Licença de Funcionamento.
Art. 7º. Para efeito de aplicação deste decreto, a lotação será calculada nos termos
do Código de Obras e Edificações em vigor.
Seção II
Art. 8º. As licenças de que trata este decreto somente produzirão efeitos após sua
efetiva expedição.
d) iluminação de emergência;
f) saídas de emergência.
§ 1º. O aviso a que se refere o inciso III do "caput" deste artigo poderá ser
substituído por impressos a serem distribuídos aos freqüentadores.
Seção III
I - denominação do evento;
CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS
Seção I
Art. 13. O processo visando à expedição das licenças mencionadas no artigo 3º será
instaurado mediante requerimento do interessado, a ser apresentado e instruído nos
termos dos artigos 22 a 24 deste decreto ao órgão municipal competente.
Parágrafo único. As licenças a que se refere o “caput” deste artigo deverão ser
emitidas preferencialmente por meio eletrônico, no Portal da Prefeitura do Município
na Internet.(Incluído pelo Decreto nº 59.828/2020)
Seção II
§ 2º. O prazo para atendimento dos comunicados será de 30 (trinta) dias nos
processos de Auto de Licença de Funcionamento e de Alvará de Funcionamento, e
de 5 (cinco) dias nos de Alvará de Autorização para eventos públicos e temporários,
contados da data da respectiva publicação no Diário Oficial da Cidade, podendo ser
prorrogado uma única vez, por igual período, a pedido do interessado.
Parágrafo único. O curso do prazo definido no "caput" deste artigo ficará suspenso
durante a pendência de atendimento, pelo requerente, das exigências municipais
feitas por intermédio de comunicado ou intimação para execução de obras e
serviços.
Art. 19. Deferido o pedido, o requerente será notificado por via postal ou por meio
eletrônico, com aviso de recebimento, para retirar o Auto de Licença de
Funcionamento, Alvará de Funcionamento ou Alvará de Autorização para Evento no
prazo de 30 (trinta) dias, independentemente de publicação no Diário Oficial da
Cidade.(Redação dada pelo Decreto nº 59.828/2020)
Parágrafo único. O documento não retirado no prazo fixado no "caput" deste artigo
será juntado ao processo administrativo e com ele arquivado.
Seção III
Art. 20. Do despacho decisório proferido pela autoridade competente nos termos
deste artigo, caberá um único recurso, dirigido à autoridade superior.
§ 1º. O prazo para a interposição do recurso será de 15 (quinze) dias nos casos de
Auto de Licença de Funcionamento e de Alvará de Funcionamento, e de 5 (cinco)
dias em caso de Alvará de Autorização para eventos públicos e temporários, a
contar da data da publicação do respectivo despacho de indeferimento no Diário
Oficial da Cidade.
II - Subprefeito.
Art. 21. Os prazos referidos neste decreto observarão o disposto no artigo 40 da Lei
nº 14.141, de 27 de março de 2006, alterada pela Lei nº 14.614, de 7 de dezembro
de 2007.
CAPÍTULO IV
DOS REQUERIMENTOS
Seção I
Seção II
§ 1º. Na hipótese de não ser necessária a execução de obras, deverão ainda ser
apresentados:
I - atestados:
h) de conclusão de obras;
Seção III
Art. 24. Para fins de instrução do pedido de Alvará de Autorização, dependendo das
características da edificação ou equipamento, da natureza do uso pretendido, da
capacidade de lotação e do público estimado, deverão ser apresentados os
seguintes documentos e informações:
a) identificação do objetivo;
b) datas de realização e horários de início e término;
XII - identificação das empresas e profissionais responsáveis pelos projetos, por sua
execução e pela organização do evento;
e) atendimento aos limites de ruído estabelecidos nos Quadros 02/a a 02/h, anexos
à Parte III da Lei n° 13.885, de 2004, e no § 8º do artigo 177, todos da mesma lei;
XVIII - nos eventos com previsão de público superior a 10.000 (dez mil) pessoas,
apresentação, a critério da Municipalidade, de projeto de monitoramento por meio de
câmeras filmadoras, em consonância com o disposto na Lei nº 15.326, de 12 de
novembro de 2010.(Incluído pelo Decreto 52.623/2011)
CAPÍTULO V
Seção I
Da regularidade da edificação
Art. 25. O uso não-residencial - nR, desde que permitido, poderá instalar-se em
edificação em situação regular, ainda que não-conforme, desde que observados os
parâmetros de incomodidade e condições de instalação previstos nos Quadros 02,
anexos à Parte III da Lei n.° 13.885, de 2004.
Seção II
Da segurança da edificação
I - Auto de Conclusão;
II - Certificado de Conclusão;
IV - Auto de Regularização;
Seção III
Da regularidade do uso
Art. 28. O uso de imóveis, para fins da disciplina do uso e ocupação do solo,
classifica-se em permitido e não permitido e em conforme e não conforme.
§ 2º. Uso não permitido é aquele não passível de ser implantado ou instalado no
imóvel, em função do tipo de zona de uso, da categoria da via ou da sua largura.
§ 3º. Uso conforme é aquele permitido e que, no caso de uso não-residencial - nR,
atende também a todos os parâmetros de incomodidade e condições de instalação,
constantes dos Quadros 02/a a 02/i, anexos à Parte III da Lei n° 13.885, de 2004.
§ 4º. Uso não conforme é aquele que não é permitido ou, no caso de uso não-
residencial - nR, aquele que, mesmo permitido, não atende a, pelo menos, um dos
parâmetros de incomodidade ou uma das condições de instalação, constantes dos
Quadros 02/a a 02/i, anexos à Parte III da Lei n° 13.885, de 2004.
Art. 29. Para a expedição da licença, o uso pretendido deve ser considerado
conforme.
Seção IV
Da inexistência de débitos
Art. 30. As licenças de que trata este decreto não serão expedidas caso a pessoa
física ou jurídica requerente esteja incluída no Cadastro Informativo Municipal -
CADIN MUNICIPAL, nos termos do artigo 3º da Lei nº 14.094, de 6 de dezembro de
2005, com a redação dada pelo artigo 47 da Lei nº 14.256, de 29 de dezembro de
2006.
CAPÍTULO VI
Seção I
Seção II
Art. 32. Poderão ser licenciadas duas ou mais atividades em uma mesma edificação,
sem prejuízo das demais condições estabelecidas neste decreto, desde que:
§ 3º. As licenças de funcionamento poderão ser emitidas inclusive nos casos em que
o acesso e as instalações sejam comuns para todas as atividades.
Seção III
Seção IV
II - declaração sobre o número de vagas que serão utilizadas para a atividade a ser
licenciada, demarcando-as em peças gráficas.
Seção VI
Art. 36. Poderá ser expedida licença de funcionamento para a prestação de serviço
de estacionamento em terreno vago, desde que permitido na zona e observados os
parâmetros de incomodidade e as condições de instalação pertinentes, mediante a
apresentação dos seguintes documentos, além daqueles referidos no artigo 22 deste
decreto:
Seção VII
Seção VIII
Art. 38. Será exigido laudo técnico comprobatório de tratamento acústico para os
estabelecimentos, instalações ou espaços, inclusive aqueles destinados ao lazer,
cultura, hospedagem, diversões, culto religioso e instituições de qualquer espécie,
que utilizarem fonte sonora, com transmissão ao vivo ou por amplificadores,
acompanhado da descrição dos procedimentos adotados para o perfeito
desempenho da proteção acústica do local, de acordo com as disposições da Lei nº
11.501, de 11 de abril de 1994, e respectivas alterações subseqüentes.
Seção IX
II - locais de reunião com capacidade para mais de 100 (cem) pessoas, destinados a
abrigar eventos geradores de público, tais como:
a) auditórios;
b) templos religiosos;
d) ginásios ou estádios;
f) museus;
III - qualquer outro uso, com capacidade de lotação para mais de 600 (seiscentas)
pessoas, tais como:
c) galerias comerciais;
d) supermercados.
Seção X
e) definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, bem como daquelas
intensificadoras dos impactos positivos;(Incluído pelo Decreto nº 50.943/2009)
II - anuência registrada em cartório de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos condôminos,
quando situado em edifício regularmente existente, sendo necessária a anuência da
unanimidade dos condôminos caso seja construído novo pavimento, nos termos do
artigo 1343 do Código Civil;(Incluído pelo Decreto nº 50.943/2009)
CAPÍTULO VII
DOS DEMAIS PROCEDIMENTOS
Seção I
Art. 41-A. Os responsáveis pelo funcionamento das atividades referidas no artigo 40-
A deste decreto deverão solicitar, a cada 5 (cinco) anos ou quando expirados os
efeitos do parecer favorável da ANAC, de acordo com a Instrução de Aviação Civil
nº 4301, de 31 de julho de 2000, a revalidação do Auto de Licença de
Funcionamento, mediante requerimento padronizado, instruído com os seguintes
documentos:(Incluído pelo Decreto nº 50.943/2009)
Seção II
Art. 42. O Alvará de Autorização para eventos públicos e temporários terá validade
máxima de 6 (seis) meses, podendo ser prorrogada, por igual período, uma única
vez, dependendo de novo recolhimento do valor devido, nos termos da Lei nº
11.228, de 1992.
Seção III
Art. 43. As licenças de funcionamento de que trata este decreto serão declaradas
inválidas ou cassadas nas hipóteses referidas no artigo 2º, § 3º, deste decreto,
mediante a instauração de processo administrativo, observada a Lei nº 14.141, de
2006.
§ 5º. Contra a decisão será admitido um único recurso, sem efeito suspensivo,
dirigido à mesma autoridade competente para a decisão de recurso de despacho
decisório relativo à expedição da licença.
Seção IV
Art. 44. Poderá ser requerida, em caráter facultativo, prévia análise quanto à
possibilidade de instalação e funcionamento de atividade em edificação regular, em
face da legislação de uso e ocupação do solo, por meio da expedição de Termo de
Consulta de Funcionamento.
§ 1º. O requerente será intimado do resultado da consulta por via postal, sem
prejuízo da publicação no Diário Oficial da Cidade.
Art. 46. O Termo de Consulta de Funcionamento, desde que seu respectivo pedido
esteja devidamente instruído com os elementos necessários à sua análise, será
expedido no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da data de seu
protocolamento.
CAPÍTULO VIII
Art. 49. Este decreto entrará em vigor 30 (trinta) dias após a data de sua publicação,
revogados os Decretos nº 15.636, de 18 de janeiro de 1979, nº 24.636, de 24 de
setembro de 1987, nº 32.543, de 3 de novembro de 1992, nº 34.571, de 11 de
outubro de 1994, n° 41.361, de 13 de novembro de 2001, e n° 41.532, de 20 de
dezembro de 2001, o § 1° do artigo 12 do Decreto n° 44.577, de 7 de abril de 2004,
o Decreto nº 49.669, de 24 de junho de 2008, e a Portaria nº 395/03-Pref, de 19 de
dezembro de 2003.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 28 de agosto de 2008, 455º da
fundação de São Paulo.
CAPÍTULO I
DA LIMPEZA DE IMÓVEIS
CAPÍTULO II
DO FECHAMENTO DE TERRENOS
Art. 2º Os responsáveis por terrenos não edificados, com frente para vias ou
logradouros públicos dotados de pavimentação ou de guias e sarjetas, são
obrigados a executar, manter e conservar gradil, muro ou outro tipo adequado de
fecho nos respectivos alinhamentos, observadas as regras a serem fixadas por meio
de decreto.
§ 1º O fechamento de que trata o "caput" deste artigo poderá ser metálico, de pedra,
de concreto ou de alvenaria revestida, devendo ter altura de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) em relação ao nível do logradouro e ser provido de portão.
§ 2º O fechamento poderá ter altura superior a 1,20m (um metro e vinte centímetros)
desde que, a partir dessa medida, sejam executados com, no mínimo 50%
(cinquenta por cento) de sua superfície uniformemente vazada, de forma a
possibilitar a total visão do terreno.
Art. 6º Para os efeitos desta lei, considera-se inexistente o gradil, muro ou fecho cuja
construção, reconstrução ou preservação esteja em desacordo com as regras e
padrões técnicos estabelecidos na normatização específica.
CAPÍTULO III
II - das rotas definidas, mediante decreto, nos termos do disposto no art. 2º da Lei nº
14.675, de 23 de janeiro de 2008, que instituiu o Plano Emergencial de Calçadas -
PEC;
III - da Rede Viária Estrutural dos tipos N1, N2 e N3, a teor dos §§1º e 3º do art. 6º
da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004.
Art. 8º A instalação de mobiliário urbano nos passeios, tais como telefones públicos,
caixas de correio e lixeiras, não poderá bloquear, obstruir ou dificultar o acesso de
veículos, o livre acesso e circulação de pedestres, em especial das pessoas com
deficiência, ou a visibilidade dos pedestres e motoristas, na confluência das vias,
observada a normatização específica expedida pelo Executivo, sob pena de
aplicação da multa prevista no Anexo Único integrante desta lei.
Parágrafo único. Qualquer que seja a largura do passeio deverá ser respeitada a
faixa livre mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros), destinada
exclusivamente a livre circulação de pedestres.
CAPÍTULO IV
Art. 10. Consideram-se responsáveis pelas obras e serviços previstos nos arts. 1º a
7º desta lei:
§ 1º O Município reparará os danos que causar às obras e serviços de que trata esta
lei quando da realização dos melhoramentos públicos de sua responsabilidade.
§ 2º As permissionárias do uso das vias públicas para a implantação de
equipamentos de infraestrutura urbana destinados à prestação de serviços públicos
e privados repararão os danos causados aos passeios públicos na conformidade do
disposto em legislação específica.
Art. 11. O descumprimento das disposições desta lei acarretará a lavratura, por
irregularidade constatada, de autos de multa e de intimação para regularizar a
limpeza, o fechamento ou o passeio, conforme o caso, no prazo improrrogável de 60
(sessenta) dias. (Redação dada pela Lei nº 15.733/2013)
Parágrafo único. A comunicação poderá ser feita nas Praças de Atendimento das
Subprefeituras, pelo Portal da Prefeitura do Município de São Paulo na Internet ou
por outro meio eletrônico disponibilizado pelo Executivo, mediante regulamentação.
Art. 15. Os valores das multas previstas nos arts. 8º, 11, 14 e § 1º do art. 20 desta lei
serão os constantes do Anexo Único integrante desta lei.
Parágrafo único. Os valores das multas serão atualizadas anualmente pela variação
do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística - IBGE, ou por outro índice que venha a substituí-lo.
Art. 16. Contra a aplicação das multas previstas nos arts. 8º, 11, 14, § 1º do art. 19 e
§§ 1º e 3º do art. 20 desta lei, caberá a apresentação de defesa, com efeito
suspensivo, dirigida ao Supervisor de Fiscalização da Subprefeitura, no prazo de 60
(sessenta) dias, contados a partir da data de publicação do edital referido no § 2º do
art. 12 desta lei, excluído o dia do início e incluído o dia do vencimento.(Redação
dada pela Lei nº 16.126/2015)
I - a defesa for indeferida e não tenha sido apresentado recurso em tempo hábil;
Art. 17. A Prefeitura poderá, a seu critério, executar as obras e serviços não
realizados nos prazos estipulados, cobrando dos responsáveis omissos o custo
apropriado, sem prejuízo da aplicação da multa cabível, juros, eventuais acréscimos
legais e demais despesas advindas de sua exigibilidade e cobrança. (Redação dada
pela Lei nº 15.733/2013)
Parágrafo único. O valor pago a título de multa poderá ser deduzido do débito
referente à realização de obras e serviços pela Prefeitura, mencionado no “caput”,
até o limite do valor deste débito, vedada a restituição do valor excedente da multa.
(Incluído pela Lei nº 15.733/2013)
CAPÍTULO V
Art. 19. A abertura de gárgulas sob o passeio, para escoamento de águas pluviais, o
chanframento de guias, e o rebaixamento de guias, para acesso de veículos, serão
executados pela Prefeitura, mediante requerimento do interessado e pagamento dos
preços devidos, os quais serão calculados com base nos custos unitários dos
respectivos serviços e atualizados em consonância com a legislação vigente.
§ 1º Fica vedada a instalação dos mobiliários urbanos de que trata o art. 8º desta lei
junto a rebaixamento vinculado às travessias sinalizadas, sob pena de multa
constante do Anexo Único integrante desta lei.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Parágrafo único. Para a finalidade prevista no "caput" deste artigo, poderá também
ser disponibilizado atendimento eletrônico.
Art. 22. O Executivo poderá disponibilizar orientação técnica aos munícipes para
auxiliar no cumprimento do disposto nesta lei.(Redação dada pela Lei nº
15.733/2013)
Art. 22-A. A Prefeitura poderá realizar ampla campanha educativa, utilizando-se dos
diversos meios de comunicação de massa, a fim de conscientizar a população sobre
as exigências legais, os meios de fiscalização, as penalidades previstas e destacará,
sobretudo, a importância de garantir condições ideais de mobilidade humana na
Cidade.(Incluído pela Lei nº 15.733/2013)
Art. 24. O Executivo regulamentará esta lei no prazo de 120 (cento e vinte) dias
contados da data de sua publicação.
Art. 25. As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das
dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 26. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as Leis nº
10.508, de 4 de maio de 1988, e nº 12.993, de 24 de maio de 2000, bem como o art.
167 e o correspondente item constante do Anexo VI da Lei nº 13.478, de 30 de
dezembro de 2002.
Natureza da
Dispositivos violados Multa
irregularidade
R$ 4,00 (quatro
reais) para cada
a) falta de limpeza Artigo 1º metro quadrado
ou fração da área
total do terreno
R$ 200,00
(duzentos reais)
b) fechamento
Artigos 2º e 6º por metro linear
inexistente
de testada do
imóvel
R$ 300,00
c) passeio inexistente (trezentos reais)
Artigo 7º e respectivo
ou em mau estado de por metro linear
§ 2º
conservação de testada do
imóvel
d) mobiliário urbano
no passeio,
bloqueando,
obstruindo ou
R$ 300,00
dificultando o acesso Artigo 8º e § 1º do
(trezentos reais)
de veículos, o acesso e artigo 20
por equipamento
a circulação dos
pedestres ou a
visibilidade dos
motoristas e pedestres
Anexo Único a que se refere o art.15 da Lei nº 15.442, de 9 de setembro de
2011 (Redação dada pela Lei nº 15.966/2014)
Natureza da
Dispositivos violados Multa
irregularidade
R$ 4,00 (quatro
reais) para cada
a) falta de limpeza Art. 1º metro quadrado
ou fração da área
total do terreno
Natureza da
Dispositivos violados Multa
irregularidade
R$ 200,00
(duzentos reais)
b) fechamento
Arts. 2º e 6º por metro linear
inexistente
de testada do
imóvel
R$ 300,00
(trezentos reais)
c-1) passeio Artigo 7º e respectivo
por metro linear
inexistente § 2º
de testada do
imóvel
R$ 300,00
(trezentos reais)
por metro linear
c-2) passeio Art. 7º e respectivo § do trecho que se
inexistente 2º apresenta em
mau estado de
manutenção e
conservação
d) mobiliário urbano no
passeio, bloqueando,
obstruindo ou
dificultando o acesso de R$ 300,00
Art. 8º § 1º do
veículos, o acesso e a (trezentos reais)
art. 20
circulação dos por equipamento
pedestres ou a
visibilidade dos
motoristas e pedestres
MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que
lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 28 de
dezembro de 2002, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
LIVRO I
Art. 1º- Esta lei disciplina as atividades de limpeza urbana do Município de São
Paulo.
III - garantir, qualquer que seja o regime jurídico de prestação dos serviços de
limpeza urbana, a não-discriminação entre os usuários;
V - a responsabilidade pós-consumo;
Art. 5º - Como usuário dos serviços de limpeza urbana, o munícipe tem direito:
Art. 6º - Como usuário dos serviços de limpeza urbana, o munícipe tem o dever de:
VI - zelar pela preservação dos bens públicos relativos aos serviços de limpeza
urbana e aqueles voltados para o público em geral;
LIVRO II
LIVRO III
TÍTULO I
I - a regulação dos serviços prestados em regime público será mais intensa do que a
dos serviços prestados em regime privado;
II - a regulação será proporcional à sua relevância para a coletividade,
especialmente no que concerne aos riscos ambientais e de saúde pública envolvidos
na atividade, independentemente do regime jurídico a que estiver submetida.
VIII - pagar a Taxa de Fiscalização dos Serviços de Limpeza Urbana - FISLURB, nos
termos desta lei; e
TÍTULO II
III - cometer aos operadores em regime público a prestação dos serviços, na forma
do artigo 20.
III - resíduos inertes, caracterizados como Classe 3 pela norma técnica referida no
inciso anterior, entre os quais entulhos, terra e sobras de materiais de construção
que não excedam a 50 (cinqüenta) quilogramas diários, devidamente
acondicionados;
VII - outros que vierem a ser definidos por regulamento pela Autoridade Municipal de
Limpeza Urbana - AMLURB.
CAPÍTULO I
DA CONCESSÃO
SEÇÃO I
DA OUTORGA
Art. 26 - Fica o Poder Executivo autorizado a delegar, por intermédio da Autoridade
Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB, a prestação dos serviços divisíveis de
limpeza urbana em regime público, mediante concessão, na forma e nos termos
desta lei, observadas, no que couber, as disposições das Leis Federais nº 8.987, de
13 de fevereiro de 1995, e 9.074, de 7 de julho de 1995.
SEÇÃO II
DA LICITAÇÃO
SEÇÃO III
DO CONTRATO
VII – dar publicidade, aos usuários, dos horários de coleta e transporte dos resíduos
sólidos nas áreas constantes do contrato de concessão.(Incluído pela Lei nº
15.092/2010)
Parágrafo único - A remuneração de que trata o "caput" deste artigo será fixada pela
Administração Pública, na forma que dispuser a regulamentação, o edital de licitação
e o respectivo contrato.
SEÇÃO IV
DA REMUNERAÇÃO DO CONCESSIONÁRIO
§ 1º - A tarifa poderá ser calculada em função dos seguintes critérios, dentre outros:
SEÇÃO VI
SEÇÃO VII
DA INTERVENÇÃO
IV - a indicação do interventor.
Art. 53 - O interventor poderá ser pessoa física, colegiado ou pessoa jurídica, e sua
remuneração será paga pelo concessionário.
SEÇÃO VIII
DA EXTINÇÃO DA CONCESSÃO
II - pela encampação;
IV - pela rescisão;
V - pela anulação; ou
DA PERMISSÃO
SEÇÃO I
DA OUTORGA DA PERMISSÃO
§ 1º - A licitação será inexigível quando a disputa for impossível por ser considerada
inviável ou desnecessária.
SEÇÃO II
DA EXTINÇÃO DA PERMISSÃO
Art. 65 - A permissão será extinta pelo decurso de seu prazo de vigência, por
renúncia do permissionário, bem como por revogação, caducidade ou anulação.
SEÇÃO III
DA PERMISSÃO PARA COLETA SELETIVA E TRIAGEM
Parágrafo único - Será garantido aos permissionários referidos nesta Seção o direito
à utilização econômica dos resíduos sólidos que coletarem, na forma em que
dispuser a regulamentação.
V – dar publicidade, aos usuários, dos horários de coleta e transporte dos resíduos
sólidos nas áreas constantes do contrato de permissão.(Incluído pela Lei nº
15.092/2010)
Art. 71 - Além do convênio de que trata o artigo anterior, a Prefeitura poderá permitir
isoladamente o uso de bens imóveis municipais, mediante cessão de uso gratuita ou
remunerada, para a realização dos serviços de coleta seletiva e triagem pelos
permissionários previstos nesta Seção.
CAPÍTULO III
DO CREDENCIAMENTO
I - rescisão do contrato;
CAPÍTULO IV
DO CUSTEIO DO SERVIÇO PRESTADO EM REGIME PÚBLICO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
Parágrafo único – O fato gerador da Taxa ocorre ao último dia de cada mês, sendo o
seu vencimento no quinto dia útil do mês subseqüente, podendo esse prazo ser
prorrogado na forma do regulamento.(Redação dada pela Lei nº 13.522/2003)
Parágrafo único - A base de cálculo a que se refere o "caput" deste artigo será
rateada entre os contribuintes da Taxa, na proporção da quantidade de geração
potencial de resíduos sólidos dos serviços de saúde gerados, transportados,
tratados e objeto de destinação final, nos termos desta Seção.
Parágrafo único - A falta da escrituração a que se refere o "caput" deste artigo ou,
ainda, de sua apresentação no prazo regulamentar à autoridade fiscal, sujeitará o
contribuinte à multa de 30% (trinta por cento) do valor devido no período não
escriturado.
SEÇÃO V
DO LANÇAMENTO DE OFÍCIO
Art. 102. O lançamento de que trata o § 3º do art. 100 desta lei caberá à Secretaria
Municipal de Finanças e observará o disposto na regulamentação do
tributo.(Redação dada pela Lei nº 15.406/2011)
SEÇÃO VI
I - multa moratória de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso,
sobre o valor da Taxa, até o limite de 20% (vinte por cento);
I - multa de 50% (cinqüenta por cento) do valor da taxa devida e não paga, ou paga
a menor, nos prazos previstos em lei ou regulamento;
Art. 111 – As reduções de que tratam os artigos 109 e 110 não se aplicam aos autos
de infração lavrados para a exigência da multa prevista no artigo 103 desta
lei.(Redação dada pela Lei nº 13.522/2003)
Art. 112 - Não serão exigidos os créditos tributários apurados por meio de ação fiscal
e correspondentes a diferenças anuais de importância inferior a R$ 10,00 (dez
reais), somados Taxa e multa, a valores originários.
Art. 114 - Será editado regulamento para a fiel execução desta Seção.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
Art. 118 - A exploração dos serviços de limpeza urbana em regime privado não
afastará o operador da subordinação à atividade de regulação da Autoridade
Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB, nem impedirá a imposição de
condicionamentos administrativos que sejam necessários a garantir os princípios e
objetivos constantes desta lei.
Art. 122 - O operador deverá explorar, por sua conta e risco, os serviços
autorizados, sem direito adquirido à permanência das condições vigentes quando da
autorização ou do início das suas atividades.
CAPÍTULO II
DA AUTORIZAÇÃO
SEÇÃO I
DA EXPEDIÇÃO DA AUTORIZAÇÃO
Art. 123 - A prestação dos serviços de limpeza urbana no regime privado dependerá
de prévia expedição de autorização pela Autoridade Municipal de Limpeza Urbana -
AMLURB e poderá ser onerosa.(Regulamentado pelo Decreto nº 58.701/2019)
Art. 126 - São condições subjetivas mínimas para a obtenção de autorização, entre
outras que venham a ser estabelecidas pela Autoridade Municipal de Limpeza
Urbana - AMLURB:
II - não ter sido punido, nos 2 (dois) anos anteriores, com a decretação de
caducidade de concessão, permissão ou autorização para a exploração de serviço
de limpeza urbana;
III - não ter sido declarado inidôneo por prática reiterada de conduta prejudicial ao
pleno funcionamento do Sistema de Limpeza Urbana.
IV - não ter sido autuado por transporte ou descarte irregular de resíduos sólidos de
qualquer natureza.(Incluído pela Lei n° 16.871/2018)
II - identificar todos os locais utilizados para a destinação final dos resíduos, dentro
do Município ou fora dele;
SEÇÃO II
DA EXTINÇÃO DA AUTORIZAÇÃO
Art. 132 - A autorização para exploração não terá sua vigência sujeita a termo final,
extinguindo-se somente por cassação, caducidade, decaimento, renúncia ou
anulação.
Art. 133 - A extinção da autorização, mediante ato administrativo, dependerá de
procedimento prévio, garantido o contraditório e a ampla defesa.
Art. 134 - Advirá a cassação quando houver perda das condições indispensáveis à
expedição ou manutenção da autorização.
Art. 137 - Renúncia é o ato formal, unilateral, irrevogável e irretratável, pelo qual o
operador manifesta seu desinteresse pela autorização.
LIVRO IV
TÍTULO I
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
Art. 146 - Os feirantes deverão manter limpa a área de localização de suas barracas.
Parágrafo único - Para os efeitos desta lei, consideram-se feirantes as pessoas que
exerçam atividade em qualquer tipo de feira instalada nas vias e logradouros
públicos.
Art. 149 - A Prefeitura poderá proceder à varrição dos resíduos provenientes das
feiras mediante pagamento do preço público a ser fixado pelo Poder Executivo.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
Art. 155 - Os detritos e resíduos recolhidos pela varredura dos prédios, dos passeios
e das vias públicas lindeiras devem ser acondicionados em recipiente, sendo
proibido lançá-los na sarjeta ou no leito da rua.
Art. 160 - É proibido expor, lançar ou depositar nos passeios, sarjetas, bocas-de-
lobo, canteiros, jardins, áreas e logradouros públicos, quaisquer materiais e objetos,
inclusive cartazes, faixas, placas e assemelhados, excetuados os casos previstos
em lei.
Art. 162 - É proibido lançar ou atirar, nas vias, praças, jardins, escadarias e
quaisquer áreas e logradouros públicos resíduos de qualquer natureza.
Art. 164 - É proibido descarregar ou despejar água servida, óleo, gordura, graxa,
tinta, líquidos de tinturaria, nata de cal ou de cimento em vias e logradouros
públicos.
CAPÍTULO VII
Art. 166 - É proibido depositar ou lançar detritos, animais mortos, mobiliário usado,
folhagens, material de podações, terra, resíduos de limpeza de fossas ou poços
absorventes, óleo, gordura, graxa, tintas e quaisquer outros resíduos em área ou
terreno livre, assim como ao longo ou no leito de rios, canais, córregos, lagos e
depressões, bueiros, valetas de escoamento, poços de visita e outros pontos de
sistema de águas pluviais.
Art. 168 - A limpeza das áreas, ruas internas, estradas e serviços comuns dos
agrupamentos de edificações constitui obrigação dos proprietários e usuários, que
deverão colocar os resíduos recolhidos em pontos de coleta que facilitem a remoção
pelos operadores encarregados do serviço.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
III - obstruir, com material de qualquer natureza, bueiros, sarjetas, valas, valetas e
outras passagens de águas pluviais, bem como reduzir sua vazão pelo uso de
tubulações, pontilhões e outros dispositivos;
TÍTULO II
Art. 170 - As ações ou omissões, que importem violação ao estabelecido nesta lei ou
nas demais normas aplicáveis à organização do Sistema Municipal de Limpeza
Urbana, bem como a inobservância dos deveres decorrentes dos instrumentos de
concessão, permissão, autorização ou credenciamento, sujeitarão os operadores
infratores, sem prejuízo das de natureza civil e penal, às seguintes sanções
aplicáveis pela Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB:
I - advertência;
II - multa;
V - caducidade;
Art. 171 - Toda acusação será circunstanciada, permanecendo em sigilo até a sua
completa apuração.
Art. 172 - Nenhuma sanção será aplicada sem a oportunidade de prévia e ampla
defesa.
Parágrafo único - Poderão ser tomadas medidas cautelares urgentes nas seguintes
situações:
II - dano grave aos direitos dos usuários, à saúde pública ou ao meio ambiente; e
III - outras situações em que se verifique risco iminente, desde que motivadamente.
Art. 173 - Na aplicação das sanções serão considerados, com vistas à sua
proporcionalidade:
Art. 174 - Nas infrações praticadas por pessoa jurídica, verificada a má-fé, também
serão punidos com a sanção de multa seus administradores ou controladores.
Art. 176 - A multa poderá ser imposta isoladamente ou em conjunto com outra
sanção.
§ 1º - Na aplicação de multa será observado o princípio da proporcionalidade entre a
gravidade da falta e a intensidade da sanção.
CAPÍTULO II
Art. 180 - As ações ou omissões que importem violação ao estabelecido nesta lei ou
nas demais normas aplicáveis à organização do Sistema Municipal de Limpeza
Urbana sujeitarão os infratores, sem prejuízo das de natureza civil e penal, às
seguintes sanções aplicáveis pela Autoridade Municipal de Limpeza Urbana -
AMLURB:
I - advertência; e
II - multa.
II - cancelamento de matrícula;
IV - fechamento administrativo;
Art. 182 - Na aplicação das sanções serão considerados, com vistas a sua
proporcionalidade:
IV - a vantagem auferida;
Art. 183 - Nas infrações praticadas por pessoa jurídica, verificada a má-fé, também
serão punidos com a sanção de multa seus administradores ou controladores.
Art. 185 - A multa, que poderá ser imposta isoladamente ou em conjunto com outra
sanção, corresponderá aos valores previstos na Tabela do Anexo VI.
Parágrafo único. Os valores das multas deverão ser reajustados anualmente pela
variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA apurado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, acumulada no exercício anterior, sendo
que, no caso de extinção desse índice, será adotado outro criado por legislação
federal e que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.(Incluído pela Lei nº
15.244/2010)
Art. 186 - As multas pela infração do disposto nos artigos 150 e 151 somente se
aplicam em logradouros públicos onde a coleta de resíduos oficial é regular, durante
3 (três) dias por semana, no mínimo.
Art. 187 – Além das multas previstas na tabela mencionada no artigo 185, os
infratores do disposto nos artigos 140, 141, § 1º, 146, 147 e 148 desta lei poderão
ser punidos:(Redação dada pela Lei nº 13.522/2003)
Art. 188 - A suspensão temporária da atividade será imposta aos feirantes, no caso
de infrações que não justifiquem o cancelamento da matrícula e a revogação da
permissão de uso do bem público.
Art. 189 - A infração aos artigos 160, 161, 163 e 165 será punida com a apreensão
dos materiais neles especificados, bem como dos veículos que os estejam
transportando, sem prejuízo da obrigação da limpeza do local ou reparação dos
danos eventualmente causados.
LIVRO V
TÍTULO I
URBANA - AMLURB
Art. 198 - Lei específica disporá sobre o plano de carreira e remuneração dos
servidores da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB.
TÍTULO II
LIMPEZA URBANA
Art. 199 - À Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB, que atuará com
independência, observando os princípios da legalidade, da imparcialidade, da
impessoalidade, da proporcionalidade, compete adotar todas as medidas
necessárias ao atendimento do interesse público e ao desenvolvimento do serviço
de limpeza urbana, especialmente:
XXII - expedir normas e padrões a serem cumpridos pelos operadores quanto aos
equipamentos que utilizarem;
DA ESTRUTURA DA AUTARQUIA
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
DO PRESIDENTE
XXI - exercer outras atribuições que lhe forem cometidas em lei, decreto ou
regulamento.
SEÇÃO II
DO CONSELHO CONSULTIVO
Art. 206 - O Conselho Consultivo reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana
e, extraordinariamente, sempre que necessário, mediante convocação de um de
seus membros.
Art. 208 - As decisões do Conselho serão tomadas por maioria simples de votos,
salvo nos casos em que o regulamento da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana
- AMLURB determinar quorum maior.
SEÇÃO III
DA DIRETORIA COLEGIADA
Art. 212 - A Diretoria Colegiada será composta pelos três Diretores da Autarquia,
além de seu Presidente, e decidirá por maioria absoluta de votos, cabendo ao
Presidente o voto de desempate.
III - aprovar os Planos e Procedimentos que lhe forem encaminhados pelas demais
unidades da Autarquia;
CAPÍTULO II
LIMPEZA URBANA
Art. 214 - A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB, além dos órgãos
superiores, contará com as seguintes unidades:
SEÇÃO I
DAS DIRETORIAS
VII - zelar pela observância das posturas municipais dispostas nesta lei e na
regulamentação;
VIII - aplicar sanções;
SEÇÃO II
I - Gabinete da Presidência;
II - Assessoria Jurídica;
Parágrafo único - A estrutura dos órgãos referidos no "caput" deste artigo será
estabelecida no Regulamento da Autarquia, respeitado o disposto nos Anexos I, II,
III e IV desta lei.
II - emitir pareceres e opiniões jurídicas sobre as questões técnicas que lhe forem
submetidas;
TÍTULO IV
DA ATIVIDADE E DO CONTROLE
Art. 228 - Os atos normativos somente produzirão efeito após a publicação no Diário
Oficial do Município, e aqueles de alcance particular, após a correspondente
notificação.
TÍTULO V
CAPÍTULO I
DO PATRIMÔNIO
CAPÍTULO II
DAS RECEITAS
VII - as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados;
Art. 233 - A concessão para a prestação dos serviços de limpeza urbana será feita
sempre a título oneroso, ficando autorizada a cobrança do respectivo preço, nas
condições estabelecidas nesta lei e em sua regulamentação, constituindo o produto
da arrecadação receita da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB.
§ 3º - O valor do preço tratado neste artigo não excederá 5% (cinco por cento) do
valor da concessão e será definido, conforme o caso:
I - pela regulamentação;
CAPÍTULO III
URBANA - FISLURB
Art. 234 - Fica instituída a Taxa de Fiscalização dos Serviços de Limpeza Urbana -
FISLURB, decorrente do exercício do poder de polícia e da fiscalização sobre a
prestação dos serviços de limpeza urbana de qualquer natureza e especialmente:
Art. 235 - A base de cálculo da taxa de fiscalização dos serviços a que se refere o
artigo anterior é equivalente ao custo das atividades de fiscalização e poder de
polícia que competem à Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB, nos
termos desta lei.
Parágrafo único – A base de cálculo tratada no “caput” deste artigo será rateada
entre os contribuintes a que se refere o artigo 236, na proporção da quantidade e
espécie de atividades de fiscalização que demandarem seus respectivos
serviços.(Redação dada pela Lei nº 13.522/2003)
Art. 240 - Os valores cuja cobrança seja atribuída por lei à Autoridade Municipal de
Limpeza Urbana - AMLURB e apurados administrativamente, não recolhidos no
prazo estipulado, serão inscritos em dívida ativa própria da Autarquia e servirão de
título executivo para a cobrança judicial.
Parágrafo único - A proposta orçamentária a que se refere este artigo deverá estar
acompanhada de quadro demonstrativo do planejamento plurianual das receitas e
despesas, visando ao seu equilíbrio orçamentário e financeiro nos 4 (quatro) anos
subseqüentes.
LIVRO VI
§ 2º – As competências previstas nos incisos XII, XIII, XIV e XV do artigo 199 serão
exercidas pela Secretaria de Finanças do Município, até a conclusão da instalação
da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana – AMLURB.(Redação dada pela Lei nº
13.522/2003)
Art. 246 - Os regulamentos, normas e demais regras em vigor, que regem a matéria
e que não conflitem com as disposições desta lei serão gradativamente substituídos
por regulamentação a ser editada pela Autoridade Municipal de Limpeza Urbana -
AMLURB, em cumprimento desta lei.
Parágrafo único - Enquanto não for editada nova regulamentação, a prestação dos
serviços de limpeza urbana e os atuais contratos celebrados pelo Poder Executivo
continuarão regidos pelos atuais regulamentos, normas e regras.
Art. 247 - No prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias após a instalação da
Autoridade Municipal de Limpeza Urbana - AMLURB, os operadores do Sistema de
Limpeza Urbana em operação deverão requerer à Autoridade a expedição dos
instrumentos necessários para o regular exercício de suas atividades.
Art. 248 – O “fator k”, referido no artigo 92 desta lei, será equivalente a 0 (zero), a
partir do ano fiscal de 2004, para os contribuintes da Taxa de Resíduos Sólidos
Domiciliares – TRSD cuja Unidade Geradora de Resíduos seja imóvel residencial ou
predominantemente residencial com valor venal menor ou igual a R$ 27.125,00
(vinte e sete mil, cento e vinte e cinco reais).(Redação dada pela Lei nº 13.699/2003)
Art. 249 - As despesas decorrentes desta lei correrão por conta de dotações
orçamentárias próprias, que serão suplementadas se necessário.
Art. 251 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Jânio da Silva Quadros, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições
que lhe são conferidas por lei. Faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 22
de maio de 1986, decretou e eu promulgo a seguinte a Lei:
Parágrafo único - Aos que estejam exercendo a atividade de venda de livros, jornais
e revistas usa dos, em banca instalada em logradouro público na data desta lei,
terão regularizadas sua situação.(Redação dada pela Lei nº 10.875/1990)
Art. 3º - O valor do preço anual e a forma de seu pagamento, devidos pela ocupação
do solo, serão afixados por decreto, conforme a localização dos pontos outorgados,
tendo em vista a densidade demográfica do local e o valor locativo da área, que
seguirá o estatuído na Planta Genérica de Valores.
§2º - Para as bancas que tenham acima de 16,00m2 (dezesseis metros quadrados),
o preço será acrescido de percentuais a serem definidos pelo decreto
regulamentador.
§4º - Nos casos de transferência da permissão, nos termos do artigo 6º desta Lei, o
novo permissionário pagará, pelo uso da área, o mesmo preço anual que o
permissionário original recolhia, desde que acima do preço mínimo vigente, e o valor
correspondente a este último quando, por ocasião da transferência, estiver sendo
recolhido preço inferior.
§1º Para o parcelamento de que trata este artigo, os débitos serão acrescidos de
correção monetária até 27 de fevereiro de 1986, e de juros calculados até a data de
publicação desta Lei, parcelando-se o resultado em 10 (dez) parcelas mensais
iguais.
Art. 5º - Para a licitação de que trata o inciso I, do artigo 2º, desta Lei, os
interessados na permissão deverão apresentar os seguintes documentos, além do
que mais seja exigido no competente edital:
a) prova de identidade;
c) declaração de antecedentes;
d) título de eleitor.
§1º - Para os fins previstos no inciso II, do artigo 2º, desta Lei, sem embargo da
apresentação dos documentos referidos nos itens "a", "c" e "d" deste artigo, deverão
ser ouvidas, também a Assessoria de Serviço Social da Secretaria das
Administrações quanto às condições de carência de recursos, e a Supervisão de
Saúde da mesma Secretaria no que respeita à comprovação de invalidez
permanente.
§2º - As exigências contidas neste artigo deverão ser observadas, no que couber,
em relação aos empregados e auxiliares do permissionário.
§ 4º Para obter o direito à sucessão nos termos dos §§ 2º e 3º deste artigo, deverá o
interessado requerê-la no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data da
aposentadoria, invalidez ou falecimento, comprovando sua condição de sucessor e,
se for o caso, a desistência dos demais que o precedem, apresentando os
documentos referidos no art. 5º desta lei. (Redação dada pela Lei nº 16.542/2016)
Art. 10. - Todo primeiro trimestre, quando do pagamento da primeira parcela do ano
em exercício, o permissionário deverá apresentar a prova de quitação da
contribuição sindical.
Art. 11. - As bancas, no Município de São Paulo, serão padronizadas na cor cinza.
Art. 12. - O modelo e dimensões das bancas, os locais de instalação, bem como a
fixação de espaços mínimos entre elas, serão estabelecidos em regulamento,
observadas as disposições desta Lei.
§3º - A largura da banca não excederá a 50% (cinquenta por cento) da largura da
calçada, até o máximo de 5,00m (cinco metros) de largura em calçadas com
dimensões superiores a 10,00m (dez metros).
VII – expor e comercializar artigos eletrônicos de pequeno porte como pen drives,
mídias (CD, DVD e outros), reprodutores de mídia, jogos para vídeo game, fones de
ouvido, mouse, carregadores de celulares, cartuchos e tonners para impressoras,
cadeados, capas de chuva, guarda-chuvas e outros produtos de pequeno porte
deste segmento; (Redação dada pela Lei nº 15.895/2013)
II - 1/3 (um terço) dos locais vagos a viúvas e cidadãos com invalidez permanente ou
de idade avançada, e que sejam, cumulativamente, desprovidos de recursos
necessários à própria subsistência, mediante sorteio público, dispensada, nesta
hipótese, a licitação.
§2º O sorteio dos pontos, atribuídos de acordo com o item II do artigo 2º, será
público, devendo aviso de sua realização ser publicado no "Diário Oficial" do
Município, podendo sê-lo também em jornal de grande circulação, em 3 (três) dias
consecutivos, com antecedência mínima de 10 (dez) dias.
§3º A relação dos novos locais e dos que vagarem será encaminhada anualmente
pelas Subprefeituras, ou pelas Administrações Regionais à SADVIAS, até o dia 5 de
março de cada exercício.
Art. 4º A licitação e o sorteio, previstos nos incisos I e II do artigo 2º, para os locais
obtidos na forma do disposto no artigo 3º, e seu § 1º, serão realizados nas
dependências da Supervisão de Atividades Diversas nas Vias e Logradouros
Públicos — SADVIAS, a partir da 2ª (segunda) quinzena do mês de março de cada
ano.
Art. 5º Para inscrição no sorteio, a que se refere o inciso II, do artigo 2º, deste
Decreto, os interessados deverão protocolar requerimento na SADVIAS —
Supervisão de Atividades Diversas nas Vias e Logradouros Públicos, no prazo de 60
(sessenta) dias, contados a partir da publicação da relação dos locais vagos, da
Subprefeitura correspondente, objeto de permissão, instruído com os seguintes
documentos:
I - prova de identidade;
VI - título de eleitor;
VIII - prova de resistência no Município de São Paulo há pelo menos 2 (dois) anos.
Parágrafo único. A situação econômica dos candidatos será avaliada, após visita
domiciliar, a cargo da unidade referida no "caput" deste artigo, registrada, ainda, no
cadastro do candidato, a respectiva avaliação.
I - prova de identidade;
IV - título de eleitor;
a) quando localizadas nos passeios junto às residências, desde que haja anuência
expressa dos proprietários dos lotes em frente aos quais a banca pretenda se
instalar;
Art. 20. Nas praças e largos, o número de bancas será determinado de forma a
assegurar, entre elas, o espaço mínimo de:
b) 200,00m (duzentos metros), nas demais áreas. §1º Nas ruas destinadas somente
a pedestres deverá ser observada a distância mínima de 100,00m (cem metros)
entre as bancas.
§2º Nas ruas e avenidas, os espaços entre as bancas serão de, no mínimo, 200,00m
(duzentos metros), salvo nas proximidades dos cruzamentos, quando poderá ser
permitida a instalação de duas bancas em esquinas diagonalmente opostas.
Art. 23. A localização das bancas não poderá se dar em frente a portas, portões,
passagens ou entradas de casas de diversões, hospitais, escolas, estabelecimentos
bancários e repartições públicas, bem assim, diante de ponto de parada de veículos
de transporte coletivo de passageiros.
Art. 24. A mudança de local da banca somente será feita com prévia autorização da
Prefeitura e a uma distância máxima de 50,00m (cinquenta metros) do local original,
respeitado o disposto nos artigos 19 a 23 deste Decreto.
Art. 25. As bancas não poderão, em qualquer hipótese, ter comprimento superior a
6,00m (seis metros), e nem largura superior a 5,00m (cinco metros).
§3º Não poderá a largura da banca exceder a 50% (cinquenta por cento) da largura
da calçada, até o máximo de 5,00m (cinco metros), em calçadas com largura
superior a 10,00m (dez metros). §4º Em qualquer hipótese, a largura da banca não
deverá invadir faixa mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros),
reservada para trânsito de pedestres.
Art. 27. Para efeito de definição quanto às dimensões permitidas da banca, poderá
ser considerada, exclusivamente em relação àquelas já instaladas à datada Lei nº
10.072, de 9 de junho de 1986, a área de recuo deixada pela edificação fronteira,
desde que não haja oposição do respectivo proprietário. Parágrafo único. Na
hipótese de que trata este artigo, fica vedado, em qualquer caso, aumento das
dimensões da banca, existentes à data da Lei nº 10.072, de 9 de junho de 1986.
Art. 28. Nenhuma modificação nas bancas poderá ser feita sem prévia autorização
da Prefeitura.
§1º Para obter direito à sucessão, nos termos deste artigo, o interessado deverá
requerê-la no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da data do falecimento,
juntando os seguintes documentos:
c) prova de identidade;
f) título de eleitor;
h) atestado de óbito;
Art. 32. Serão respeitados os direitos dos requerentes que, observada a legislação
vigente à época do pedido, já tenham, até a data da Lei nº 10.072, de 9 de junho de
1986, autuado processo de sucessão ou transferência.
II - prova de identidade;
III - prova de sanidade física e mental, expedida pelo órgão competente da
Prefeitura;
V - título de eleitor;
VI - croqui do local;
III – indicar o seu substituto, por comunicado à Prefeitura Regional, nas hipóteses de
ausência por férias, licença médica ou outro motivo justificável, ou o seu preposto,
por tempo determinado, para o desempenho de suas atividades nos casos de
incapacidade ou impedimento temporário, a critério da Administração
Pública;(Redação dada pelo Decreto nº 57.669/2017)
b) ocupação de, no máximo, 40% (quarenta por cento) do espaço dos luminosos, em
apenas 2 (duas) das faces da banca, pela logomarca referida neste inciso;(Redação
dada pelo Decreto nº 40.184/2000)
XII – expor e comercializar artigos eletrônicos de pequeno porte como pen drives,
mídias (CD, DVD e outros), reprodutores de mídia, jogos para vídeo game, fones de
ouvido, mouse, carregadores de celulares, cartuchos e tonners para impressoras,
cadeados, capas de chuva, guarda-chuvas e outros produtos de pequeno porte
deste segmento;(Incluído pelo Decreto nº 57.704/2017)
VIII - Expor publicações na parte externada banca, em altura inferior a 2,00 (dois)
metros o solo;
IX - Tornar a banca irremovível.
VI - manter limpas as áreas adjacentes à banca, num raio de 5,00m (cinco metros).
II - explorar, por si ou por interposta pessoa, mais de uma banca: III - transferir ou
locar a banca sem prévia autorização da Prefeitura;
Art. 43 - A cassação da permissão será decidida por SADVIAS, após ser conferido
ao permissionário prazo de 15 (quinze) dias para oferecimento de defesa.
Art. 46. As exigências contidas nos artigos 5º e 10 deste decreto deverão ser
observadas, no que couber, em relação aos empregados, auxiliares, substitutos e
prepostos eventuais do permissionário.
(Redação dada pelo Decreto nº 57.669/2017)
Art. 49. Sempre que houver interesse público a Prefeitura poderá, mediante prévia
notificação, com prazo de 30 (trinta) dias, transferir a banca do local ou revogar a
permissão outorgada, sem qualquer indenização ao permissionário.
Art. 50. Todo e qualquer pagamento a que se refere este Decreto será efetuado
mediante guia de recolhimento, liquidada nos bancos autorizados.
Art. 54. As despesas decorrentes da execução deste Decreto correrão por conta das
dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.
Art. 55. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, em especial o Decreto nº 16.773, de 14 de julho de 1980,
e suas alterações.
Art. 3º Para
os efeitos dessa lei, considera-se comércio ou doação de alimentos em
vias e áreas públicas as atividades que compreendem a venda direta ou a
distribuição gratuita ao consumidor, de caráter permanente ou eventual e de modo
estacionário.
Parágrafo Único. O comércio de alimentos de que trata esse artigo será realizado
conforme as seguintes categorias de equipamentos:
Art. 4º (VETADO)
DOS ALIMENTOS
Art. 6º Fica
vedada a comercialização de bebidas alcoólicas pelos equipamentos das
categorias A, B e C, exceto em caso de eventos mediante autorização específica do
Poder Executivo.
DA COMISSÃO DE COMIDA DE RUA
Art. 7º (VETADO)
§ 1º (VETADO)
§ 2º (VETADO)
§ 3º (VETADO)
§ 4º (VETADO)
§ 5º (VETADO)
Art. 8º (VETADO)
Art. 9º Decreto
regulamentador disporá sobre o funcionamento e periodicidade da
Comissão, complementada, se necessário, por ato do Subprefeito.
Art. 10 (VETADO)
§ 1º (VETADO)
§ 1º (VETADO)
§ 2º (VETADO)
Art. 13 Fica
vedada a instalação de equipamentos de qualquer categoria nas Zonas
Estritamente Residenciais - ZER.
Art. 14 A
instalação de equipamentos em passeios públicos deverá respeitar a faixa
livre de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para circulação.
Art. 15 As
solicitações de permissão que incidam sobre a utilização de vias e áreas
públicas no interior de parques municipais serão analisadas pelo respectivo conselho
gestor e decididas pelo Diretor do Departamento de Parques e Áreas Verdes da
Secretaria do Verde e Meio Ambiente, aplicando-se todas as demais regras dessa lei.
Art. 16 As
solicitações de permissão que incidam sobre vias e áreas públicas limítrofes
a parques municipais serão analisadas e decididas, conjuntamente, pelo Subprefeito
e pelo Diretor do Departamento de Parques e Áreas Verdes - DEPAVE.
Parágrafo Único. O permissionário cuja permissão de uso tenha sido suspensa nos
casos de que trata esse artigo poderá requerer à Subprefeitura a sua transferência
para um raio de até 50 m do ponto atual, que decidirá.
Todo evento organizado por pessoa jurídica de direito privado que ocorra em
Art. 22
vias e áreas públicas ou em área privada de uso comum, com comercialização de
alimentos por meio dos equipamentos previstos no art. 3º, deverá ter responsável
pelo controle de qualidade, segurança e higiene do alimento.
Art. 23O pedido terá início com a solicitação do interessado junto à Subprefeitura
competente, assim considerada aquela em que se situa o local pretendido para
localização do equipamento.
III - identificação do ponto pretendido contendo rua, número, bairro, CEP, e foto do
local, e definição do período e dias da semana em que pretende exercer sua
atividade, não podendo ser inferior a 4 (quatro) horas nem superior a 12 (doze) por
dia pleiteado;
IV - descrição dos equipamentos que serão utilizados de modo a atender às
condições técnicas necessárias em conformidade com a legislação sanitária, de
higiene e segurança do alimento, controle de geração de odores e fumaça;
VI - (VETADO)
VII - (VETADO)
Art. 24 (VETADO)
Art. 25 Para
a realização de eventos na forma do art. 22, o responsável pelo mesmo
deverá solicitar um único alvará junto à Subprefeitura, contemplando todos os
equipamentos que serão instalados.
Art. 26 (VETADO)
Art. 27 Poderá
a análise do pedido estabelecer as mudanças que julgar necessárias
com relação à adequação técnica do equipamento, o grupo de alimentos que se
pretende comercializar, localização, e colocação de toldo retrátil e fixo ao
equipamento, mesas, bancos e cadeiras.
Art. 30 Para
os efeitos do chamamento público, o solicitante inicial não precisará
manifestar-se novamente nem juntar nova documentação.
Art. 31 Havendo
mais de um interessado pelo mesmo ponto que também tenha
apresentado a documentação completa e tempestivamente, a seleção será realizada
atendendo aos critérios estabelecidos no art. 12.
Art. 32 As
sessões de seleção serão divulgadas no Diário Oficial da Cidade e deverão
ocorrer na sede da Subprefeitura, sendo aberto ao acompanhamento dos
interessados.
Art. 35 (VETADO)
Art. 38 (VETADO)
Art. 39 (VETADO)
DO PREÇO PÚBLICO
O preço público devido pela ocupação da área, a ser pago anualmente, será
Art. 40
definido pelo Poder Executivo e terá como base de cálculo o valor do metro
quadrado efetivamente utilizado constante da Planta Genérica de Valores e as
categorias de equipamento.
DO PERMISSIONÁRIO
VII - coletar e armazenar todos os resíduos sólidos e líquidos para posterior descarte
de acordo com a legislação em vigor, vedado o descarte na rede pluvial;
VIII - manter higiene pessoal e do vestuário, bem como assim exigir e zelar pela de
seus auxiliares e prepostos;
Art. 42 Ao
menos um dos sócios da pessoa jurídica permissionária de qualquer
equipamento deverá comparecer e permanecer presente no local da atividade e
durante todo o período constante de sua permissão, sendo-lhe facultada a
colaboração de auxiliares e prepostos.
Art. 42 .
O empresário individual ou, ao menos, um dos sócios da pessoa jurídica
permissionária de qualquer equipamento deverá comparecer e permanecer
presente no local da atividade e durante todo o período constante de sua
permissão, sendo-lhe facultada a colaboração de auxiliares e prepostos. (Redação
dada pela Lei nº 17.087/2019)
Art. 43 Somente será concedida permissãode uso para o solicitante cujo veículo
esteja cadastrado junto ao Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária - CMVS, para
os equipamentos das categorias A e B.
XVI - utilizar a via ou área pública para colocação de quaisquer elementos do tipo
cerca, parede, divisória, grade, tapume, barreira, caixas, vasos, vegetação ou outros
que caracterizem o isolamento do local de manipulação e comercialização;
XVII - colocar na via ou área pública qualquer tipo de carpete, tapete, forração,
assoalho, piso frio ou outros que caracterizem a delimitação do local de
manipulação e comercialização.
DOS EQUIPAMENTOS
Art. 49 Decreto
regulamentador poderá dispor sobre os equipamentos mínimos
necessários para exercício da atividade.
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 52 Compete
à COVISA a fiscalização higiênico-sanitária e à Subprefeitura o
atendimento do estabelecido no Termo de Permissão de Uso.
Art. 53 Fica
submetido à fiscalização o estabelecimento usado pelo permissionário
para qualquer tipo de preparo ou manipulação do alimento a ser comercializado em
vias e áreas públicas.
DA LEI CIDADE LIMPA
Art. 54 A
veiculação de anúncios em qualquer equipamento deverá atender ao
disposto na Lei nº 14.223, de 26 de setembro de 2006.
DA DOAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
Art. 55 Fica
autorizada a doação e a distribuição gratuita, em vias e áreas públicas, de
alimentos manipulados e preparados para consumo imediato, condicionada à previa
autorização da Subprefeitura competente, dispensados o procedimento de
chamamento público, a obtenção de Termo de Permissão de Uso e o pagamento de
preço público.
Art. 56 Considera-se
infração administrativa toda ação ou omissão que viole as regras
para comercialização, doação ou distribuição de alimentos em vias e áreas públicas
nos termos fixados nessa lei.
Art. 57 As
infrações a essa lei ficam sujeitas, conforme o caso, às seguintes sanções
administrativas, sem prejuízo das de natureza civil e penal:
I - advertência;
II - multa;
IV - suspensão da atividade;
III - deixar de manter higiene pessoal e do vestuário, bem como exigi-las de seus
auxiliares e prepostos;
XII - colocar na calçada qualquer tipo de carpete, tapete, forração, assoalho, piso frio
ou outros que caracterizem a delimitação do local de manipulação e comercialização
dos produtos;
§ 2º O valor da multa de que trata este artigo será fixado em regulamento próprio.
§ 3º (VETADO)
II - jogar lixo ou detritos, provenientes de seu comércio, ou de outra origem nas vias
e logradouros públicos;
§ 1º A suspensão será por prazo variável entre 1 (um) e 360 (trezentos e sessenta)
dias em função da gravidade da infração.
Art. 61 A apreensão
de equipamentos e mercadorias deverá ser feita acompanhada
do respectivo auto de apreensão e ocorrerá nos seguintes casos:
III - para as categorias A e B, utilizar equipamento que não esteja cadastrado junto
ao Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária - CMVS.
Art. 63 As
infrações administrativas serão acompanhadas da lavratura de Auto de
Infração e Imposição de Penalidade - AIIP.
Art. 64 .
O Auto de Infração e Imposição de Penalidade - AIIP será lavrado em nome
do permissionário empresário individual, ou do sócio administrador da pessoa
jurídica, podendo ser recebido ou encaminhado ao seu representante legal, assim
considerados os seus prepostos e auxiliares. (Redação dada pela Lei nº 17.087/2019)
O autuado terá prazo de 10 (dez) dias para apresentação de defesa, com efeito
Art. 65
suspensivo, dirigido ao Supervisor de Fiscalização da Subprefeitura competente,
contado da data do recebimento do Auto de Infração.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 66 Fica
revogada a Lei nº 12.736, de 16 de setembro de 1998, e suas posteriores
alterações.
Art. 67 Fica
estabelecido prazo de 6 (meses) para que permissionários nos termos da
Lei nº 12.736, de 16 de setembro de 1998, procedam à compatibilização com esta
lei, estando dispensados de pagamento de novo preço público.
Art. 68 Fica
estabelecido prazo de 6 (seis) meses para a regularização de que trata o
art. 33 desta lei.
Art. 2º (VETADO)
Art. 3º (VETADO)
Art. 4º Esta lei será regulamentada pelo Executivo no prazo de 60 (sessenta) dias, a
contar da sua publicação.
CONFERE NOVA
REGULAMENTAÇÃO À LEI
Nº 14.167, DE 6 DE JUNHO DE
2006, QUE DISPÕE SOBRE A
CASSAÇÃO DO AUTO DE
LICENÇA DE FUNCIONAMENTO
DE LOJISTAS E DA PERMISSÃO
DE USO DE AMBULANTES QUE
COMERCIALIZEM PRODUTOS
IRREGULARES NO MUNICÍPIO DE
SÃO PAULO; DISCIPLINA A
FISCALIZAÇÃO DO COMÉRCIO
IRREGULAR E DELITOS
CONEXOS; REVOGA O DECRETO
Nº 47.801, DE 23 DE OUTUBRO
DE 2006.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que
lhe são conferidas por lei,
Art. 1º A
Lei nº 14.167, de 6 de junho de 2006, que dispõe sobre a cassação do auto
de licença de funcionamento de lojistas e da permissão de uso de ambulantes que
comercializem produtos irregulares, passa a ser regulamentada de acordo com as
normas previstas neste decreto.
Art. 4º Ao
infrator serão assegurados o contraditório e o exercício do direito à ampla
defesa, bem como a produção e a apresentação de provas, de acordo com o
seguinte procedimento:
Art. 5º A fiscalização do
cumprimento das disposições previstas na Lei nº 14.167, de
2006, e neste decreto compete à Supervisão de Fiscalização da Coordenadoria de
Planejamento e Desenvolvimento Urbano - CPDU da Subprefeitura em cujo
território estiver situado o estabelecimento ou em que tiver sido emitido o termo de
permissão de uso para comércio ambulante.
Art. 10. A
suspeita de existência de produtos falsificados, pirateados,
contrabandeados ou fruto de descaminho, comercializados ou estocados por
ambulante ou estabelecimento, poderá ser comunicada à Subprefeitura, à Central
de Atendimento 156 da Prefeitura Municipal de São Paulo, à Central 153 da Guarda
Civil Metropolitana e a outros, conforme acordos firmados.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que
lhe são conferidas por lei, DECRETA:
CAPÍTULO I
DAS FEIRAS LIVRES
Art. 1º Feiras
livres são equipamentos administrados pela Municipalidade, com a
função de suplementar o abastecimento da região em que operam, por meio da
comercialização, no varejo, de gêneros alimentícios e demais produtos existentes
nos ramos de comércio.
I - comuns - quando realizadas uma vez por semana, em vias e logradouros públicos;
Art. 3º As
feiras deverão observar, para sua instalação e remanejamento, além do
impacto urbano e viário locais, as seguintes especificações técnicas:
III - ser localizadas em vias públicas que não ocasionem prejuízo ao tráfego de
veículos da região, evitando-se ruas arborizadas, com grande número de postes e
edifícios e com declives acentuados;
V - no mesmo dia da semana não poderão ser realizadas 2 (duas) ou mais feiras
comuns que não guardem entre si a distância mínima de 800m (oitocentos metros),
contados a partir de suas extremidades.
Parágrafo Único. Quando as instalações sanitárias públicas ou particulares a que se
refere o inciso II deste artigo não forem suficientes para atendimento dos feirantes e
usuários, a Administração Municipal poderá contratar a instalação de banheiros
químicos, cujo custo será reembolsado pelos feirantes.
CAPÍTULO II
DO FUNCIONAMENTO
Art. 4º As
feiras livres funcionarão de terça-feira a domingo, excetuando-se os
feriados dos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Ano Novo).
Parágrafo Único. O calendário previsto no "caput" deste artigo poderá ser alterado
pela Supervisão Geral de Abastecimento - ABAST, exclusivamente a seu critério,
desde que configurada a necessidade técnica e/ou administrativa dessa
excepcionalidade, mediante prévia comunicação aos feirantes e ampla divulgação à
população.
I - feiras comuns:
III - nos dias e horários de realização das feiras livres, o tráfego e estacionamento de
veículos somente poderá ocorrer nos arredores do local de instalação das feiras,
respeitada a legislação de trânsito, ficando proibidos nos locais de montagem das
bancas;
CAPÍTULO III
DOS GRUPOS DE COMÉRCIO
Art. 7º Os produtos comercializados nas feiras livres ficam classificados nos grupos de
comércio a seguir descritos, devendo ser observadas as metragens neles indicadas
quanto aos respectivos equipamentos:
Grupo 2 - cebola, alho, cereais em grãos, café, açúcar, sal, mel, coco ralado,
enlatados, fubá, farinhas em geral, temperos para alimentos em geral, todos
industrializados: metragens mínima de 4m x 2m e máxima de 6m x 2m;
Grupo 3 - batata, cereais em grãos, café, açúcar, sal, mel, coco ralado, enlatados,
fubá, farinhas em geral, temperos para alimentos em geral, todos industrializados:
metragens mínima de 4m x 2m e máxima de 6m x 2m;
Grupo 13 - pastel e massa para pastel, salgados diversos fritos na hora: metragem
de 4m x 4m;
Grupo 14 - caldo de cana, água de coco "in natura" e bebidas em geral (sucos de
frutas industrializados, refrigerantes, água mineral envasada em copos ou garrafas
descartáveis): metragens de 5m x 4m ou 6m x 4m;
Grupo 18 - roupas em geral, meias, lenços, gravatas, bonés, roupas de cama, toalhas
de mesa e banho: metragens mínima de 4m x 4m e máxima de 6m x 4m;
Subgrupo 21/01 - coco ralado "in natura", coco seco, limão, cheiro-verde, milho para
pipoca e ervas aromáticas com finalidade de condimento;
CAPÍTULO IV
DO TRANSPORTE E DOS EQUIPAMENTOS
Art. 8º Para
o transporte dos produtos classificados nos Grupos 1, 2, 3, 4, 5, 16, 17, 18,
19, 20 e 21, o feirante poderá utilizar veículo sem características especiais.
Art. 9º Para
o transporte dos produtos classificados nos Grupos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12,
13, 14 e 15, o feirante deverá utilizar veículo fechado e devidamente vistoriado.
III - Grupos 4, 16, 17, 18, 19 e 21: toldo e anteparos listrados nas cores azul e branca;
IV - Grupos 2, 8, 9, 10, 11, 12 e 13: toldo na cor vermelha e anteparos listrados nas
cores vermelha e branca.
CAPÍTULO V
DA COMERCIALIZAÇÃO
Art. 11. A
comercialização, nas feiras livres, dos alimentos e dos produtos
estabelecidos neste artigo deverá obedecer às seguintes normas:
III - o camarão fresco poderá ser comercializado sem carapaça, desde que limpo na
presença do comprador ou quando for previamente preparado, embalado e
devidamente rotulado em estabelecimento industrial sujeito à inspeção;
VII - todos os alimentos comercializados nas feiras livres deverão estar protegidos da
contaminação causada por insetos e impurezas do meio ambiente, mediante a
utilização de dispositivos apropriados;
XII - o caldo de cana, o suco das frutas e a água de coco, quando extraídos no local,
deverão ser servidos em copos plásticos descartáveis, vedado o uso de recipientes
reutilizáveis;
XIV - o gelo utilizado para conservação e refrigeração dos produtos deverá ser
produzido com água potável e filtrada;
CAPÍTULO VI
DA PERMISSÃO DE USO
Art. 12. A
ocupação dos espaços públicos destinados ao comércio praticado nas feiras
livres será deferida na forma de permissão de uso, outorgada a título precário,
oneroso e por prazo indeterminado, mediante regular processo de seleção.
Art. 16. A
relação de vagas existentes nas feiras livres constará de edital, publicado no
Diário Oficial da Cidade.
Art. 17. As
vagas existentes serão preenchidas na conformidade do seguinte critério
de seleção:
I - em primeiro lugar, pelo feirante que não tenha feira designada para o mesmo dia
da semana em que a feira objeto do edital se realiza, desde que esteja, durante os
últimos 12 (doze) meses, com a matrícula regularmente revalidada, o preço público
devido pela ocupação de área quitado e a menor pontuação lançada em seu
prontuário, relativa às irregularidades cometidas;
II - em segundo lugar, pelo feirante que tenha feira designada para o mesmo dia em
que a feira objeto do edital se realiza, mas dela pretenda ser transferido, desde que
esteja, durante os últimos 12 (doze) meses, com a matrícula regularmente
revalidada, o pagamento do preço público devido pela ocupação de área quitado e a
menor pontuação lançada em seu prontuário, relativa às irregularidades cometidas;
III - ocorrendo empate entre 2 (dois) ou mais feirantes, a vaga será atribuída àquele
cuja data de início da atividade seja mais antiga;
Art. 18. A
Administração Municipal poderá, a seu critério, autorizar a transferência da
permissão de uso a terceiro, após o seu regular exercício pelo prazo mínimo de 5
(cinco) anos consecutivos.
Art. 20. As
transferências de que tratam os artigos 18 e 19 deste decreto obrigarão o
interessado a ocupar, nas feiras livres constantes da matrícula, o mesmo espaço
físico e metragem do antecessor, cumpridas as formalidades administrativas e
recolhidos aos cofres municipais os preços públicos, taxas e demais encargos
devidos, não sendo permitida a alteração do grupo de comércio.
CAPÍTULO VII
DO PREÇO PÚBLICO
Parágrafo Único. O valor do metro quadrado de que trata o "caput" deste artigo será
estabelecido por decreto, o qual também definirá os preços públicos relativos aos
serviços administrativos, à limpeza dos locais onde se realizam as feiras e os devidos
em razão da contratação de equipamento e/ou serviços necessários à sua regular
operacionalização.
Art. 23. O preço público anual será cobrado em até 10 (dez) parcelas mensais.
CAPÍTULO VIII
DO FEIRANTE
XII - manter permanentemente limpa a área ocupada pela banca, bem como o seu
entorno, desde sua montagem até sua desmontagem, instalando recipientes
apropriados para receber o lixo produzido, que deverá ser acondicionado em sacos
plásticos resistentes, os quais permanecerão nas calçadas para posterior
recolhimento pelo serviço de limpeza pública, bem como cumprir, rigorosamente,
no que for aplicável, o disposto na Lei nº 13.478, de 30 de dezembro de 2002, e
alterações subseqüentes;
XIII - usar papel adequado para embalar os gêneros alimentícios, ficando vedado o
emprego de jornais, impressos, papéis reciclados ou quaisquer outros materiais que
contenham substâncias químicas prejudiciais à saúde;
I - comercializar em até 6 (seis) feiras livres por semana, vedada a utilização de mais
de um equipamento em cada feira;
XIX - montar o equipamento em data na qual a feira livre esteja com seu
funcionamento oficialmente suspenso;
XXI - realizar marcações nos locais designados para o funcionamento das feiras
livres, bem como apagar ou rasurar aquelas já executadas pela Administração;
XXII - utilizar outro espaço na feira livre em que opera, além daquele que lhe foi
destinado, para comercializar suas mercadorias;
XXIV - perfurar calçadas ou vias públicas com a finalidade de fixar seu equipamento;
XXVI - exercer suas atividades de feirante quando acometido por doença infecto-
contagiosa;
CAPÍTULO IX
DAS COMPETÊNCIAS
VI - manter atualizado o cadastro das feiras livres, dos feirantes e das respectivas
bancas, por grupo de comércio;
CAPÍTULO X
DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO XI
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
I - advertência;
II - multa;
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 35. Fica proibido o comércio ambulante no recinto das feiras livres.
Art. 36. As
vias públicas utilizadas para a realização das feiras livres deverão contar
com placas informativas, constando o dia e horário de seu funcionamento,
observado o que estabelece a Lei nº 11.609, de 13 de julho de 1994, com a redação
conferida pela Lei nº 13.813, de 13 de maio de 2004.
Parágrafo Único. Nas vias próximas àquelas que abrigam as feiras livres e que para
elas confluírem, sempre que necessário e de acordo com as características do local,
deverão ser instaladas placas de orientação e sinalização informando o dia e horário
de funcionamento das feiras, observada a legislação vigente.
Este decreto entrará em vigor 30 (trinta) dias após a data de sua publicação,
Art. 38.
revogado o Decreto nº 45.674, de 29 de dezembro de 2004.
________________________________________________________________
|GRUPOS|COR DO JALECO| ACESSÓRIOS |
|======|=============|===========================================|
| 1 |VERDE | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 2 |VERMELHA | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 3 |AMARELA | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 4 |AZUL-MARINHO | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 5 |AMARELA | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 6 |AMARELA | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 7 |BRANCA |GORRO OU BONÉ NA COR BRANCA |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 8 |BRANCA |GORRO OU BONÉ NA COR BRANCA |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 9 |BRANCA |GORRO OU BONÉ NA COR BRANCA |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 10 |BRANCA |GORRO OU BONÉ NA COR BRANCA |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 11 |BRANCA |BOTAS DE P.V.C. E GORRO OU BONÉ, AMBOS NA |
| | |COR BRANCA; LUVAS DESCARTÁVEIS |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 12 |BRANCA |BOTAS DE P.V.C. E GORRO OU BONÉ, AMBOS NA |
| | |COR BRANCA; LUVAS DESCARTÁVEIS |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 13 |BRANCA |GORRO OU BONÉ NA COR BRANCA |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 14 |BRANCA |GORRO OU BONÉ NA COR BRANCA |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 15 |BRANCA |GORRO OU BONÉ NA COR BRANCA |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 16 |AZUL-MARINHO | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 17 |AZUL-MARINHO | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 18 |AZUL-MARINHO | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 19 |AZUL-MARINHO | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 20 |VERDE | |
|------|-------------|-------------------------------------------|
| 21 |AZUL-MARINHO | |
|______|_____________|___________________________________________|expandir ta
bela
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe
são conferidas por lei,
II - isolamento da área;
III - interdição;
Todo órgão municipal que tenha conhecimento, por qualquer meio, de eventual
Art. 3º
turbação ou esbulho da posse de imóvel municipal deverá comunicá-la
imediatamente à Subprefeitura competente ou à Secretaria Municipal responsável
por sua administração, para as providências devidas.
IV - locação social;
V - permissão de uso;
VI - concessão de uso;
II - levantamento topográfico;
Parágrafo Único - Se intentada ação possessória por terceiro, que tenha por objetivo
a posse de bem imóvel municipal, a defesa da Municipalidade em juízo poderá ser
efetuada mediante pedido de natureza possessória, independentemente de consulta
à Subprefeitura, cabendo a esta o cumprimento de eventual decisão favorável, em
consonância com o "caput" deste artigo.
Parágrafo Único - A providência prevista no "caput" deste artigo também deverá ser
observada nos seguintes casos:
VIII - zelar pela posse do imóvel durante e após a tramitação do processo judicial,
conferindo-lhe o uso regularmente atribuído ou propondo nova destinação, conforme
o caso.
III - atuar nos respectivos feitos, por meio de petições, audiências, recebimento de
intimações, interposição de recursos e acompanhamento processual;
Na insuficiência de meios próprios, que não seja suprida por outros órgãos
Art. 14.
municipais, a Subprefeitura deverá contratar os serviços necessários à atuação
administrativa relacionada ao cumprimento de decisões judiciais.
ESTABELECE AS DIRETRIZES
PARA A UTILIZAÇÃO DAS VIAS
PÚBLICAS MUNICIPAIS,
INCLUSIVE DOS RESPECTIVOS
SUBSOLO E ESPAÇO AÉREO, E
DAS OBRAS DE ARTE DE
DOMÍNIO MUNICIPAL, PARA A
IMPLANTAÇÃO E INSTALAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS DE INFRA-
ESTRUTURA URBANA
DESTINADOS À PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS PÚBLICOS E
PRIVADOS; DELEGA
COMPETÊNCIA AO
DEPARTAMENTO DE CONTROLE
DE USO DE VIAS PÚBLICAS DA
SECRETARIA DE INFRA-
ESTRUTURA URBANA PARA
OUTORGAR A PERMISSÃO DE
USO; DISCIPLINA A EXECUÇÃO
DAS OBRAS DELA
DECORRENTES, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
MARTA SUPLICY, Prefeita do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe
são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 26 de junho
de 2003, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
Art. 1º A
política municipal de utilização das vias públicas, inclusive dos respectivos
subsolo e espaço aéreo, e das obras de arte de domínio municipal, para a
implantação, instalação e manutenção de equipamentos de infra-estrutura urbana
destinados à prestação de serviços públicos ou privados, tem como diretrizes:
Art. 1º A
política municipal de utilização das vias públicas, inclusive dos respectivos
subsolo e espaço aéreo, e das obras de arte de domínio municipal, para implantação,
instalação e manutenção dos equipamentos de infraestrutura urbana destinados à
prestação dos serviços públicos ou privados, tem como diretrizes: (Redação dada pela
Lei nº 16.255/2015)
Art. 3º A
política municipal definida no artigo 1º desta lei terá como órgão executor o
Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas - CONVIAS, da Secretaria da Infra-
Estrutura Urbana - SIURB, e como órgão consultivo e normatizador o Conselho
Técnico de Análise de Projetos e Obras.
II - emitir parecer nos processos que lhe forem submetidos pelo Diretor de CONVIAS;
III - estabelecer diretrizes para a formação técnica dos servidores que atuam na
análise e aprovação dos projetos, no acompanhamento e fiscalização da execução das
obras;
Art. 6º Para efeito do disposto nos artigos anteriores, além das competências legais que
já lhe são atribuídas, fica delegada ao Departamento de Controle de Uso de Vias
Públicas - CONVIAS, da Secretaria de Infra-Estrutura Urbana, competência para
outorgar às pessoas jurídicas de direito público e privado permissão de uso, a título
precário e oneroso, das vias públicas municipais, incluindo os respectivos subsolo e
espaço aéreo, e das obras de arte de domínio municipal, para a implantação,
instalação e passagem de equipamentos de infra-estrutura urbana destinados à
prestação de serviços públicos e privados.
Art. 7º A
permissão de uso será formalizada por termo, firmado pelo Diretor de
CONVIAS, do qual deverão constar as seguintes obrigações do permissionário:
IV - não realizar qualquer nova obra ou benfeitoria na área cedida, sem a prévia e
expressa aprovação da Municipalidade;
Parágrafo Único. Para os fins do inciso VIII deste artigo, o permissionário terá o prazo
máximo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da notificação, para efetuar o
remanejamento dos equipamentos de infra-estrutura urbana.
Art. 8º Aretribuição mensal pelo uso das vias públicas municipais, incluindo os
respectivos subsolo e espaço aéreo, e das obras de arte de domínio municipal, será
calculada de acordo com:
Art. 10 - O
valor da retribuição mensal será reajustado anualmente pelo Índice de
Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
- IBGE, ou por outro índice que vier a substituí-lo.
Art. 13 - O
permissionário poderá ser dispensado em até no máximo 30% (trinta por
cento) do total do pagamento da retribuição mensal, pelo prazo máximo de 10 (dez)
anos, quando:
Art. 15 - Além da observância das diretrizes fixadas no artigo 1º desta lei, a outorga da
permissão de uso dependerá:
Art. 16 - Aprovado
o projeto, CONVIAS emitirá em favor do interessado o Termo de
Permissão de Uso, juntamente com o alvará de instalação que autoriza o
permissionário a iniciar a execução da obra ou o serviço no prazo nele fixado.
§ 1º - O valor da caução será fixado no percentual máximo de 30% (trinta por cento)
sobre o valor estimado do custo de reposição da via pública, da obra de arte, do
mobiliário e da sinalização viária.
Art. 18 - Antes
de iniciar a obra ou serviço, o permissionário deverá providenciar, junto
ao órgão ou entidade municipal responsável pelo trânsito, a permissão de ocupação
da via, que lhe será outorgada nos termos da Lei Federal nº 9.503, de 23 de setembro
de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), e da legislação complementar em vigor.
Art. 21 - A
execução de obras e serviços de manutenção preventiva dos equipamentos
de infra-estrutura urbana já instalados deverá estar prevista em programação
quadrimestral, a ser entregue em CONVIAS para análise e planejamento.
Art. 22 - A
execução das obras e serviços de manutenção dos equipamentos de infra-
estrutura urbana já instalados deverá ser precedida de alvará de manutenção, a ser
expedido pela Subprefeitura competente, que providenciará, junto ao órgão ou
entidade municipal responsável pelo trânsito, a permissão de ocupação da via.
Parágrafo Único. Para os efeitos desta lei, entende-se por obra ou serviço de
emergência aqueles que decorram de caso fortuito ou força maior, em que houver
necessidade de atendimento imediato, com o fim de salvaguardar a segurança da
população e que não possam sofrer interrupção, sob pena de danos à coletividade à
qual se destinam.
Art. 26 - As
obras ou serviços de emergência deverão ser comunicados, por escrito, à
Subprefeitura competente e ao órgão ou entidade municipal responsável pelo
trânsito, antes do início de sua execução.
Art. 27 - Excetuados
a permissão de ocupação da via e o pagamento da retribuição
mensal, as exigências desta lei poderão ser dispensadas, a critério de CONVIAS, para
as ligações domiciliares.
Art. 29 - A
fiscalização técnica da execução das obras e serviços de implantação e
manutenção será efetuada, em conjunto, por engenheiros ou arquitetos e agentes
vistores das Subprefeituras competentes, no que tange à reposição do pavimento do
leito carroçável, dos passeios das vias públicas e do mobiliário urbano, aos quais
competirá certificar, ao final, sua adequação às normas vigentes.
I - multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por metro quadrado de obra ou serviço
executado sem prévio alvará de instalação ou de manutenção;
II - multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais) por metro quadrado de área danificada,
não recomposta ou recomposta de forma inadequada, de vias e passeios públicos, até
que seja sanada a irregularidade, a qual somente cessará após a completa adequação
do local, aceita pelos órgãos municipais competentes, observado o disposto nos arts.
7º, inciso IX, 29 e 30 desta lei;
III - multa de R$ 300,00 (trezentos reais) por metro quadrado de obra ou serviço, para
cada uma das demais infrações às normas previstas nesta lei.
Art. 32 - Além das multas previstas no artigo anterior, serão aplicadas ao infrator as
seguintes penalidades:
Art. 33 - As
multas impostas ao infrator durante a execução das obras de implantação
ou manutenção dos equipamentos de infra-estrutura urbana serão descontadas do
valor da caução, caso não tenham sido quitadas na data de seu vencimento.
Parágrafo Único. Se o valor das multas for superior ao valor da caução, além da perda
desta, responderá o infrator pela diferença.
Art. 35 - Da
imposição das penalidades previstas no artigo 32, caberá defesa ao Diretor
de CONVIAS, no prazo de 05 (cinco) dias, contado da data da notificação, e recurso ao
Secretário de Infra-Estrutura Urbana, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da
publicação do despacho no Diário Oficial do Município, cuja decisão encerrará a
instância administrativa.
Art. 37 - Quanto às pessoas jurídicas de direito público e privado que não entregaram o
cadastro de seus equipamentos de infra-estrutura urbana instalados nas vias públicas
e obras de arte de domínio municipal, conforme o determinado no artigo 20 do
Decreto nº 40.532, de 08 de maio de 2001, até a data da publicação desta lei, o
CONVIAS poderá efetuar o levantamento cadastral dos equipamentos de infra-
estrutura urbana existentes, cobrando de cada empresa o valor do custo de sua
execução, corrigido monetariamente e acrescido de 10% (dez por cento), a título de
taxa de administração, após ou durante a execução dos serviços cadastrais
respectivos, sem prejuízo da retribuição mensal, por estimativa da extensão do
equipamento instalado.
Art. 38 - Os
projetos de instalação e implantação de equipamentos de infra-estrutura
urbana deverão ser analisados e apreciados por CONVIAS no prazo de 60 (sessenta)
dias, contado da data em que forem protocolados pelo interessado.
Art. 39 - Os
pedidos de alvará de manutenção dos equipamentos de infra-estrutura
urbana já instalados deverão ser analisados e apreciados pelas Subprefeituras no
prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que forem protocolados pelo
interessado.
Art. 42 - Esta lei entrará em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação.
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo
RICARDO NUNES, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que
lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 14 de
dezembro de 2021, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único. Não estão sujeitas às prescrições previstas nesta Lei os radares
militares e civis com propósito de defesa ou controle de tráfego aéreo, bem como as
infraestruturas de radionavegação aeronáutica e as de telecomunicações
aeronáuticas, fixas e móveis, destinadas a garantir a segurança das operações
aéreas, cujo funcionamento deverá obedecer à regulamentação específica.
d) atenda aos demais requisitos do art. 15, §1º do Decreto Federal nº 10.480, de 1º
de setembro de 2020, ou da norma que venha a substituí-lo;
Art. 3º Os componentes da ERB, ERB móvel e mini ERB não serão considerados
área construída ou edificada para fins de aplicação do disposto na legislação de uso
e ocupação do solo, no Código de Obras e Edificações e nas demais normas
correlatas, independentemente do local de sua implantação.
CAPÍTULO II
Art. 5º Nenhuma ERB poderá ser implantada sem prévia emissão do Alvará de
Implantação pelo órgão competente, a ser requerido pela operadora ou detentora,
observadas as normas, restrições e documentos definidos nesta Lei e no
regulamento.
III - anuência do Comando da Aeronáutica – COMAER nos casos exigidos por esse
órgão;
§ 2º O curso do prazo fixado no caput deste artigo e daquele fixado na forma de seu
§ 1º fica suspenso durante a pendência do atendimento, pelo interessado, das
exigências feitas no “comunique-se”.
CAPÍTULO III
Art. 9º A mini ERB e a ERB móvel são consideradas bens de utilidade pública,
conforme disposto na Lei Federal nº 13.116, de 20 de abril de 2015, podendo ser
implantadas em todas as zonas ou categorias de uso.
CAPÍTULO IV
Art. 11. A utilização de postes de iluminação pública e de obras de arte, tais como
túneis, viadutos ou similares, para a instalação de equipamentos destinados à
operação de serviços de telecomunicações dependerá do atendimento das
condições técnicas fixadas em regulamento.
Art. 12. Fica dispensada do cadastramento eletrônico previsto nesta Lei a instalação
de ERB móvel ou de mini ERB nos seguintes bens municipais, desde que
devidamente concedida a permissão de uso onerosa:
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 13. Nenhuma ERB, ERB móvel ou mini ERB poderá ser instalada sem o prévio
alvará ou cadastro nos termos desta Lei, salvo as condições de exceção previstas
no art. 12.
b) não atendida a intimação de que trata a alínea “a” deste inciso, nova intimação
para a retirada da instalação no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do seu
recebimento, com a concomitante aplicação de multa no valor estipulado no inciso III
do caput deste artigo;
II - no caso de ERB, ERB móvel ou mini ERB instalada sem o prévio alvará ou do
cadastro tratado nesta Lei:
b) não atendida a intimação de que trata a alínea “a” deste inciso, nova intimação
para a retirada da instalação ou do equipamento no prazo de 30 (trinta) dias,
contado da data do seu recebimento, com a concomitante aplicação de multa no
valor estipulado no inciso III do caput deste artigo;
III - observado o previsto nos incisos I e II do caput deste artigo, a operadora ou
detentora ficarão sujeitas à aplicação de multa no valor de R$ 10.000,00 (dez mil
reais).
Art. 16. Na hipótese de não regularização ou de não remoção de ERB, mini ERB ou
ERB móvel ou dos equipamentos destinados à operação de serviços de
telecomunicações por parte da operadora ou detentora, a Prefeitura poderá adotar
as medidas tendentes à remoção, cobrando da infratora, em dobro, os custos
correlatos com remoção, transporte e locação, sem prejuízo da aplicação das multas
e demais sanções cabíveis.
CAPÍTULO VI
Art. 21. Compete à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, nos limites
de sua competência, manter atualizados cadastros e registros relativos ao controle
ambiental e às estações de telecomunicações abrangidas nesta Lei.
CAPÍTULO VII
DO COMPARTILHAMENTO DE INFRAESTRUTURA
Art. 22. Conforme previsto na Lei Federal nº 13.116, de 20 de abril de 2015, é
obrigatório o compartilhamento da capacidade excedente da infraestrutura de
suporte, exceto quando houver justificado motivo técnico, sendo que a construção e
a ocupação da infraestrutura de suporte devem ser planejadas e executadas com
vistas a permitir seu compartilhamento pelo maior número possível de operadoras.
CAPÍTULO VIII
Art. 23. O preço público para licenciamento e cadastramento será pago no ato do
protocolo do respectivo requerimento, cujo valor será fixado em decreto.
Parágrafo único. Para a fixação, em decreto, dos preços públicos de que tratam o
caput deste artigo e o parágrafo único do art. 10, deverá ser observado o previsto no
Anexo Único desta Lei, exclusivamente em pecúnia.
Art. 24. As ERBs regularmente implantadas até a data da entrada em vigor desta
Lei, desde que não tenham sofrido qualquer alteração, deverão renovar o respectivo
licenciamento ou cadastramento, no prazo de 2 (dois) anos, contado da data da
publicação do decreto regulamentar.
Parágrafo único. As mini ERBs e ERBs móvel regularmente instaladas até a data da
entrada em vigor desta Lei permanecerão regulares até o término de validade de
seu respectivo cadastro.
Art. 25. As ERBs irregularmente implantadas até a data da entrada em vigor desta
Lei deverão a ela se adequar, apresentando o requerimento do alvará no prazo de
180 (cento e oitenta) dias, contados da data da publicação do decreto regulamentar.
Parágrafo único. As ERBs móveis e mini ERBs irregularmente instaladas até a data
da entrada em vigor desta Lei deverão realizar o pertinente cadastramento no prazo
de 120 (cento e vinte) dias.
Art. 27. A Prefeitura, como forma de viabilizar a expansão da cobertura dos serviços
de telecomunicação, estabelecerá incentivos e condições diferenciadas de
licenciamento para a instalação de ERB, ERB móvel e mini ERB em distritos
prioritários.
§ 1º Os distritos prioritários para instalação de ERB, ERB móvel e mini ERB serão os
seguintes:
a) Região Sul: Jardim Ângela, Jardim São Luiz, Cidade Dutra, Pedreira, Grajaú,
Marsilac, Parelheiros, Santo Amaro e Socorro;
§ 7º Caso as metas estabelecidas nos termos de adesão não sejam atendidas nos
prazos estabelecidos no cronograma, o instrumento será revogado e serão
suspensos imediatamente todos os benefícios concedidos à operadora inadimplente
com base no presente artigo.
Art. 28. Esta Lei observa o previsto nas alíneas “a” e “b” do § 2º do art. 46 da Lei
Orgânica do Município de São Paulo.
Art. 29. Esta Lei entrará em vigor na data da publicação de seu decreto
regulamentar, revogadas as Leis nº 13.756, de 16 de janeiro de 2004, e nº 15.147,
de 28 de abril de 2010.
GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que
lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 14 de
outubro de 2009, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
Art. 3º A fiscalização
das atividades registradas como Microempreendedor Individual -
MEI, definidas em ato do Executivo, terá natureza prioritariamente orientadora e
será desenvolvida pelos órgãos competentes, observado o critério de duas visitas
para a lavratura do Auto de Multa.
Art. 4º A
infração aos parâmetros de incomodidade, à segurança, à higiene e à
salubridade ensejará a lavratura de Auto de Infração e de Auto de Multa no valor de
R$ 100,00 (cem reais), dobrado na reincidência.
§ 1º O valor da multa prevista no "caput" deste artigo será atualizado pela variação
do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística - IBGE, na forma estabelecida na legislação municipal pertinente.
§ 1º O interessado que não atender ao disposto no "caput" deste artigo ficará sujeito
à aplicação das penalidades previstas na Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004.
(Redação acrescida pelo Decreto nº 51.583/2010)
Art. 7º A
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras - SMSP poderá
estabelecer, mediante portaria, procedimentos visando à agilização da análise dos
pedidos de licença de funcionamento para as atividades permitidas ao
Microempreendedor Individual - MEI, bem como estabelecer os procedimentos para
a sua fiscalização.
Art. 7º A
Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras - SMSP poderá
estabelecer, mediante portaria, regras complementares necessárias ao cumprimento
do disposto neste decreto e procedimentos visando à agilização da análise dos
pedidos de licença de funcionamento para as atividades permitidas ao
Microempreendedor Individual - MEI, bem como à sua fiscalização. (Redação dada
pelo Decreto nº 51.583/2010)
ANEXO I
integrante do Decreto nº 51.044, de 23 de novembro de 2009
DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO
____________________________________________________________________________
______________
|Subclasse| Denominação |
|
|CNAE 2.0 | |
|
|=========|==================================================================
========|=====|
|0161-0/02|Serviço de poda de árvores para lavouras |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0161-0/03|Serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0162-8/02|Serviço de tosquiamento de ovinos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0162-8/03|Serviço de manejo de animais |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0220-9/03|Coleta de castanha-do-pará em florestas nativas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0220-9/04|Coleta de látex em florestas nativas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0220-9/06|Conservação de florestas nativas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0311-6/04|Atividades de apoio à pesca em água salgada |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0312-4/03|Coleta de outros produtos aquáticos de água doce
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0312-4/04|Atividades de apoio à pesca em água doce |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0321-3/04|Criação de peixes ornamentais em água salgada e salobra
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0321-3/05|Atividades de apoio à aqüicultura em água salgada e salobra
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0322-1/04|Criação de peixes ornamentais em água doce |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0322-1/07|Atividades de apoio à aqüicultura em água doce |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0322-1/99|Cultivos e semicultivos da aqüicultura em água doce não especifica
dos an-| |
| |teriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0892-4/01|Extração de sal marinho |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1013-9/01|Fabricação de produtos de carne |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1031-7/00|Fabricação de conservas de frutas |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1032-5/99|Fabricação de conservas de legumes e outros vegetais, exceto palmi
to |(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1033-3/02|Fabricação de sucos de frutas, hortaliças e legumes, exceto concen
trados |(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1052-0/00|Fabricação de laticínios |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1053-8/00|Fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1061-9/02|Fabricação de produtos do arroz |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1063-5/00|Fabricação de farinha de mandioca e derivados |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1064-3/00|Fabricação de farinha de milho e derivados, exceto óleos de milho
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1065-1/01|Fabricação de amidos e féculas de vegetais |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1069-4/00|Moagem e fabricação de produtos de origem vegetal não especificado
s ante-|(*)a |
| |riormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1091-1/00|Fabricação de produtos de panificação |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1092-9/00|Fabricação de biscoitos e bolachas |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1093-7/01|Fabricação de produtos derivados do cacau e de chocolates
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1093-7/02|Fabricação de frutas cristalizadas, balas e semelhantes
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1094-5/00|Fabricação de massas alimentícias |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1095-3/00|Fabricação de especiarias, molhos, temperos e condimentos
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1096-1/00|Fabricação de alimentos e pratos prontos |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1099-6/01|Fabricação de vinagres |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1099-6/04|Fabricação de gelo comum |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1099-6/05|Fabricação de produtos para infusão (chá, mate, etc.)
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1099-6/99|Fabricação de outros produtos alimentícios não especificados anter
iormente|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1122-4/03|Fabricação de refrescos, xaropes e pós para refrescos, exceto refr
escos de|(*)a |
| |frutas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1122-4/99|Fabricação de outras bebidas não-alcoólicas não especific. anterio
rmente |(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1220-4/99|Fabricação de outros produtos do fumo, exceto cigarros, cigarrilha
s e cha-|(*)a |
| |rutos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1311-1/00|Preparação e fiação de fibras de algodão |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1312-0/00|Preparação e fiação de fibras têxteis naturais, exceto algodão
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1321-9/00|Tecelagem de fios de algodão |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1322-7/00|Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais, exceto algodão
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1340-5/99|Outros serviços de acabamento em fios, tecidos, artefatos têxteis e
peças|(*)a |
| |do vestuário |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1351-1/00|Fabricação de artefatos têxteis para uso doméstico
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1352-9/00|Fabricação de artefatos de tapeçaria |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1353-7/00|Fabricação de artefatos de cordoaria |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1359-6/00|Fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriorme
nte |(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1411-8/01|Confecção de roupas íntimas |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1411-8/02|Facção de roupas íntimas |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1412-6/01|Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as confec
cionadas|(*)a |
| |sob medida |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1412-6/02|Confecção, sob medida, de peças do vestuário, exceto roupas íntima
s |(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1412-6/03|Facção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1413-4/03|Facção de roupas profissionais |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1414-2/00|Fabricação de acessórios do vestuário, exceto para segurança e pro
teção |(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1421-5/00|Fabricação de meias |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1422-3/00|Fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tric
otagens,|(*)a |
| |exceto meias |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1521-1/00|Fabricação de artigos para viagem, bolsas e semelhantes de qualque
r mate-|(*)a |
| |rial |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1529-7/00|Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1531-9/01|Fabricação de calçados de couro |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1531-9/02|Acabamento de calçados de couro sob contrato |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1539-4/00|Fabricação de calçados de materiais não especificados anteriorment
e |(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1540-8/00|Fabricação de partes para calçados, de qualquer material
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1622-6/99|Fabricação de outros artigos de carpintaria para construção
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1623-4/00|Fabricação de artefatos de tanoaria e de embalagens de madeira
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1629-3/01|Fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto móveis
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1629-3/02|Fabricação de artefatos diversos de cortiça, bambu, palha, vime e
outros|(*)a |
| |materiais trançados, exceto móveis |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1721-4/00|Fabricação de papel |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1732-0/00|Fabricação de embalagens de cartolina e papel-cartão
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1742-7/01|Fabricação de fraldas descartáveis |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1742-7/02|Fabricação de absorventes higiênicos |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1742-7/99|Fabricação de produtos de papel para uso doméstico e higiênico-s
anitário|(*)a |
| |não especificados anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1749-4/00|Fabricação de produtos de pastas celulósicas, papel, cartolina, pa
pel-car-|(*)a |
| |tão e papelão ondulado não especificados anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1813-0/01|Impressão de material para uso publicitário |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1813-0/99|Impressão de material para outros usos |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1821-1/00|Serviços de pré-impressão |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1822-9/00|Serviços de acabamentos gráficos |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1830-0/01|Reprodução de som em qualquer suporte |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1830-0/02|Reprodução de vídeo em qualquer suporte |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1830-0/03|Reprodução de software em qualquer suporte |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2229-3/99|Fabricação De Artefatos De Material Plástico Para Outros Usos Não
Especi-|(*)a |
| |ficados Anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2330-3/05|Preparação de massa de concreto e argamassa para construção
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2330-3/99|Fabricação De Outros Artefatos E Produtos De Concreto, Cimento, F
ibroci-|(*)a |
| |mento, Gesso E Materiais Semelhantes |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2342-7/02|Fabricação De Artefatos De Cerâmica E Barro Cozido Para Uso Na Con
strução,|(*)a |
| |Exceto Azulejos E Pisos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2349-4/99|Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificad
os ante-|(*)a |
| |riormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2391-5/01|Britamento de pedras, exceto associado à extração
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2391-5/03|Aparelhamento De Placas E Execução De Trabalhos Em Mármore, Granit
o, Ardó-|(*)a |
| |sia E Outras Pedras |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2399-1/01|Decoração, lapidação, gravação, vitrificação e outros trabalhos em
cerâmi-|(*)a |
| |ca, louça, vidro e cristal |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2541-1/00|Fabricação de artigos de cutelaria |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2542-0/00|Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2543-8/00|Fabricação de ferramentas |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2599-3/01|Serviços de confecção de armações metálicas para a construção
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2599-3/99|Fabricação De Outros Produtos De Metal Não Especificados Anteriorm
ente |(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3101-2/00|Fabricação de móveis com predominância de madeira
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3102-1/00|Fabricação de móveis com predominância de metal
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3103-9/00|Fabricação de móveis de outros materiais, exceto madeira e metal
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3104-7/00|Fabricação de colchões |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3211-6/01|Lapidação de gemas |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3212-4/00|Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3220-5/00|Fabricação de instrumentos musicais, peças e acessórios
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3230-2/00|Fabricação de artefatos para pesca e esporte |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3240-0/99|Fabricação de outros brinquedos e jogos recreativos não especifica
dos an-|(*)a |
| |teriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3250-7/08|Fabricação de artefatos de tecido não tecido para uso odonto-médic
o-hospi-|(*)a |
| |talar |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3291-4/00|Fabricação de escovas, pincéis e vassouras |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3299-0/01|Fabricação de guarda-chuvas e similares |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3299-0/02|Fabricação de canetas, lápis e outros artigos para escritório
|(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3299-0/03|Fabricação de letras, letreiros e placas de qualquer material, exc
eto lu-|(*)a |
| |minosos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3299-0/04|Fabricação de painéis e letreiros luminosos |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3299-0/05|Fabricação de aviamentos para costura |
(*)a |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3313-9/01|Manutenção e reparação de geradores, transformadores e motores elé
tricos | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3313-9/02|Manutenção e reparação de baterias e acumuladores elétricos, exce
to para| |
| |veículos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3313-9/99|Manutenção e reparação de máquinas, aparelhos e materiais elétr
icos não| |
| |especificados anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/01|Manutenção e reparação de máquinas motrizes não-elétricas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/02|Manutenção e reparação de equipamentos hidráulicos e pneumáticos,
exceto| |
| |válvulas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/06|Manutenção e reparação de máquinas, aparelhos e equipamentos para
insta-| |
| |lações térmicas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/07|Manutenção e reparação de máquinas e aparelhos de refrigeração e v
entila-| |
| |ção para uso industrial e comercial |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/09|Manutenção e reparação de máquinas de escrever, calcular e de outr
os equi-| |
| |pamentos não-eletrônicos para escritório |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/10|Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para uso geral n
ão espe-| |
| |cificados anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/11|Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para agricultura
e pecu-| |
| |ária |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/12|Manutenção e reparação de tratores agrícolas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/19|Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para as indús
trias de| |
| |alimentos, bebidas e fumo |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/20|Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para a indústria
têxtil,| |
| |do vestuário, do couro e calçados |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3314-7/99|Manutenção e reparação de outras máquinas e equipamentos para uso
s indus-| |
| |triais não especificados anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3317-1/02|Manutenção e reparação de embarcações para esporte e lazer
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3321-0/00|Instalação de máquinas e equipamentos industriais
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4321-5/00|Instalação e manutenção elétrica |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4322-3/01|Instalações hidráulicas, sanitárias e de gás |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4322-3/02|Instalação e manutenção de sistemas centrais de ar condicionado, d
e venti-| |
| |lação e refrigeração |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4322-3/03|Instalações de sistema de prevenção contra incêndio
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4329-1/02|Instalação de equipamentos para orientação à navegação marítima, f
luvial e| |
| |lacustre |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4329-1/03|Instalação, manutenção e reparação de elevadores, escadas e este
iras ro-| |
| |lantes, exceto de fabricação própria |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4329-1/05|Tratamentos térmicos, acústicos ou de vibração
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4329-1/99|Outras obras de instalações em construções não especificadas anter
iormente| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4330-4/02|Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embut
idos de| |
| |qualquer material |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4330-4/03|Obras De Acabamento Em Gesso E Estuque |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4330-4/04|Serviços de pintura de edifícios em geral |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4330-4/05|Aplicação De Revestimentos E De Resinas Em Interiores E Exteriores
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4330-4/99|Outras Obras De Acabamento Da Construção |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4399-1/03|Obras de alvenaria |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4399-1/05|Perfuração E Construção De Poços De Água |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4399-1/99|Serviços Especializados Para Construção Não Especificados Anterior
mente | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4520-0/01|Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotore
s | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4520-0/02|Serviços de lanternagem ou funilaria e pintura de veículos automot
ores | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4520-0/03|Serviços de manutenção e reparação elétrica de veículos automotore
s | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4520-0/04|Serviços de alinhamento e balanceamento de veículos automotores
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4520-0/06|Serviços de borracharia para veículos automotores
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4520-0/07|Serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para v
eículos| |
| |automotores |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4530-7/03|Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automo
tores | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4530-7/04|Comércio a varejo de peças e acessórios usados para veículos autom
otores | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4530-7/05|Comércio a varejo de pneumáticos e câmaras-de-ar
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4541-2/05|Comércio a varejo de peças e acessórios para motocicletas e motone
tas | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4542-1/02|Comércio sob consignação de motocicletas e motonetas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4543-9/00|Manutenção e reparação de motocicletas e motonetas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4712-1/00|Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de p
rodutos| |
| |alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4713-0/02|Lojas de variedades, exceto lojas de departamentos ou magazines
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4721-1/01|Padaria e confeitaria com predominância de produção própria
|(*)b |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4721-1/02|Padaria e confeitaria com predominância de revenda
|(*)b |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4721-1/03|Comércio varejista de laticínios e frios |
(*)b |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4721-1/04|Comércio varejista de doces, balas, bombons e semelhantes
|(*)b |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4723-7/00|Comércio varejista de bebidas |
(*)c |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4724-5/00|Comércio varejista de hortifrutigranjeiros |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4729-6/01|Tabacaria |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4729-6/99|Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especiali
zado em|(*)b |
| |produtos alimentícios não especificados anteriormente
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4732-6/00|Comércio varejista de lubrificantes |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4741-5/00|Comércio varejista de tintas e materiais para pintura
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4742-3/00|Comércio varejista de material elétrico |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4743-1/00|Comércio varejista de vidros |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4744-0/01|Comércio varejista de ferragens e ferramentas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4744-0/02|Comércio varejista de madeira e artefatos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4744-0/03|Comércio varejista de materiais hidráulicos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4744-0/04|Comércio varejista de cal, areia, pedra britada, tijolos e telhas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4744-0/05|Comércio varejista de materiais de construção não especificados a
nterior-| |
| |mente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4744-0/99|Comércio varejista de materiais de construção em geral
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4751-2/00|Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de i
nformá-| |
| |tica |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4752-1/00|Comércio varejista especializado de equipament. de telefonia e com
unicação| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4753-9/00|Comércio varejista especializado de eletrodomésticos e equipamento
s de áu-| |
| |dio e vídeo |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4754-7/01|Comércio varejista de móveis |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4754-7/02|Comércio varejista de artigos de colchoaria |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4754-7/03|Comércio varejista de artigos de iluminação |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4755-5/01|Comércio varejista de tecidos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4755-5/02|Comercio varejista de artigos de armarinho |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4755-5/03|Comercio varejista de artigos de cama, mesa e banho
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4756-3/00|Comércio varejista especializado de instrumentos musicais e acessó
rios | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4757-1/00|Comércio varejista especializado de peças e acessórios para aparel
hos ele-| |
| |troeletrônicos para uso doméstico, exceto informática e comunicaçã
o | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4759-8/01|Comércio varejista de artigos de tapeçaria, cortinas e persianas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4759-8/99|Comércio varejista de outros artigos de uso doméstico não espec
ificados| |
| |anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4761-0/01|Comércio varejista de livros |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4761-0/02|Comércio varejista de jornais e revistas |
(*)d |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4761-0/03|Comércio varejista de artigos de papelaria |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4762-8/00|Comércio varejista de discos, CDs, DVDs e fitas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4763-6/01|Comércio varejista de brinquedos e artigos recreativos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4763-6/02|Comércio varejista de artigos esportivos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4763-6/03|Comércio varejista de bicicletas e triciclos; peças e acessórios
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4763-6/04|Comércio varejista de artigos de caça, pesca e camping
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4771-7/01|Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de f
órmulas | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4771-7/02|Comércio varejista de produtos farmacêuticos, com manipulação de f
órmulas | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4771-7/03|Comércio varejista de produtos farmacêuticos homeopáticos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4771-7/04|Comércio varejista de medicamentos veterinários
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4772-5/00|Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higi
ene pes-|(*)e |
| |soal |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4773-3/00|Comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4774-1/00|Comércio varejista de artigos de óptica |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4781-4/00|Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4782-2/01|Comércio varejista de calçados |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4782-2/02|Comércio varejista de artigos de viagem |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4783-1/02|Comércio varejista de artigos de relojoaria |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4785-7/01|Comércio varejista de antiguidades |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4785-7/99|Comércio varejista de outros artigos usados |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4789-0/01|Comércio varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4789-0/02|Comércio varejista de plantas e flores naturais
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4789-0/03|Comércio varejista de objetos de arte |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4789-0/05|Comércio varejista de produtos saneantes domissanitários
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4789-0/07|Comércio varejista de equipamentos para escritório
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4789-0/08|Comércio varejista de artigos fotográficos e para filmagem
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4789-0/99|Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriorme
nte | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4923-0/01|Serviço de táxi |
(*)d |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4923-0/02|Serviço de transporte de passageiros - locação de automóveis com m
otorista| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4924-8/00|Transporte escolar |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4929-9/01|Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fre
tamento,| |
| |municipal |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4929-9/03|Organização de excursões em veículos rodoviários próprios, municip
al | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4930-2/01|Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanç
as, mu-| |
| |nicipal |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4930-2/02|Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudan
ças, in-| |
| |termunicipal, interestadual e internacional |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4930-2/04|Transporte rodoviário de mudanças |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5011-4/01|Transporte marítimo de cabotagem - Carga |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5021-1/01|Transporte por navegação interior de carga, municipal, exceto trav
essia | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5091-2/01|Transporte por navegação de travessia, municipal
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5099-8/01|Transporte aquaviário para passeios turísticos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5099-8/99|Outros transportes aquaviários não especificados anteriormente
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5211-7/02|Guarda-móveis |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5212-5/00|Carga e descarga |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5223-1/00|Estacionamento de veículos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5229-0/02|Serviços de reboque de veículos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5310-5/02|Atividades de franqueadas e permissionárias do Correio Nacional
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5320-2/01|Serviços de malote não realizados pelo Correio Nacional
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5320-2/02|Serviços de entrega rápida |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5590-6/01|Albergues, exceto assistenciais |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5590-6/02|Campings |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5590-6/03|Pensões (alojamento) |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5590-6/99|Outros alojamentos não especificados anteriormente
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5612-1/00|Serviços ambulantes de alimentação |
(*)d |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5620-1/01|Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empre
sas | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5620-1/02|Serviços de alimentação para eventos e recepções - bufê
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5620-1/03|Cantinas - serviços de alimentação privativos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5620-1/04|Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consu
mo domi-| |
| |ciliar |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5811-5/00|Edição de livros |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5812-3/00|Edição de jornais |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5813-1/00|Edição de revistas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5819-1/00|Edição de cadastros, listas e outros produtos gráficos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|6399-2/00|Outras atividades de prestação de serviços de informação não espec
ificadas| |
| |anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|6920-6/01|Atividades de contabilidade |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7319-0/02|Promoção de vendas |
(*)f |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7319-0/03|Marketing direto |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7319-0/99|Outras atividades de publicidade não especificadas anteriormente
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7420-0/01|Atividades de produção de fotografias, exceto aérea e submarina
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7420-0/02|Atividades de produção de fotografias aéreas e submarinas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7420-0/03|Laboratórios fotográficos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7420-0/04|Filmagem de festas e eventos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7490-1/02|Escafandria e mergulho |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7721-7/00|Aluguel de equipamentos recreativos e esportivos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7722-5/00|Aluguel de fitas de vídeo, DVDs e similares |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7723-3/00|Aluguel de objetos do vestuário, jóias e acessórios
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7729-2/02|Aluguel de móveis, utensílios e aparelhos de uso doméstico e pesso
al; ins-| |
| |trumentos musicais |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7729-2/03|Aluguel de material médico |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7729-2/99|Aluguel de outros objetos pessoais e domésticos não especificados
anteri-| |
| |ormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7731-4/00|Aluguel de máquinas e equipamentos agrícolas sem operador
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7732-2/01|Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador
, exceto| |
| |andaimes |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7732-2/02|Aluguel de andaimes |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7733-1/00|Aluguel de máquinas e equipamentos para escritório
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7739-0/02|Aluguel de equipamentos científicos, médicos e hospitalares, sem o
perador | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7739-0/03|Aluguel de palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporári
o,exceto| |
| |andaimes |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7739-0/99|Aluguel de outras máquinas e equipamentos comerciais e industriais
não es-| |
| |pecificados anteriormente, sem operador |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7911-2/00|Agências de viagens |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7990-2/00|Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificad
os ante-| |
| |riormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8130-3/00|Atividades Paisagísticas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8211-3/00|Serviços combinados de escritório e apoio administrativo
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8219-9/01|Fotocópias |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8219-9/99|Preparação de documentos e serviços especializados de apoio admini
strativo| |
| |não especificados anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8220-2/00|Atividades de teleatendimento |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8230-0/01|Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8291-1/00|Atividades de cobrança e informações cadastrais
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8299-7/03|Serviços de gravação de carimbos, exceto confecção
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8592-9/02|Ensino de artes cênicas, exceto dança |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8592-9/03|Ensino de música |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8592-9/99|Ensino de arte e cultura não especificado anteriormente
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8593-7/00|Ensino de idiomas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8599-6/03|Treinamento em informática |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8599-6/04|Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8599-6/05|Cursos preparatórios para concursos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8599-6/99|Outras atividades de ensino não especificadas anteriormente
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8712-3/00|Atividades de fornecimento de infra-estrutura de apoio e assistênc
ia a pa-| |
| |ciente no domicílio |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9002-7/02|Restauração de obras de arte |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9102-3/02|Restauração e conservação de lugares e prédios históricos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9329-8/03|Exploração de jogos de sinuca, bilhar e similares
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9329-8/99|Outras atividades de recreação e lazer não especificadas anteriorm
ente | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9511-8/00|Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféric
os | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9512-6/00|Reparação e manutenção de equipamentos de comunicação
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9521-5/00|Reparação e manutenção de equipamentos eletroeletrônicos de uso p
essoal e| |
| |doméstico |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9529-1/01|Reparação de calçados, bolsas e artigos de viagem
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9529-1/02|Chaveiros |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9529-1/03|Reparação de relógios |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9529-1/04|Reparação de bicicletas, triciclos e outros veículos não-motorizad
os | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9529-1/05|Reparação de artigos do mobiliário |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9529-1/99|Reparação e manutenção de outros objetos e equipamentos pessoais e
domés-| |
| |ticos não especificados anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9601-7/01|Lavanderias |
(*)g |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9601-7/02|Tinturarias |
(*)h |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9601-7/03|Toalheiros |
(*)h |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9602-5/01|Cabeleireiros |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9602-5/02|Outras atividades de tratamento de beleza |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9609-2/02|Agências matrimoniais |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9609-2/04|Exploração de máquinas de serviços pessoais acionadas por moeda
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9609-2/99|Outras atividades de serviços pessoais não especificadas anteriorm
ente |(*)i |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9700-5/00|Serviços domésticos |
|
|_________|__________________________________________________________________
________|_____|expandir tabela
OBSERVAÇÕES
ANEXO II
integrante do Decreto nº 51.044, de 23 de novembro de 2009
____________________________________________________________________________
______________
|Subclasse| Denominação |
|
|CNAE 2.0 | |
|
|=========|==================================================================
========|=====|
|0159-8/02|Criação de animais de estimação |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0161-0/01|Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0170-9/00|Caça e serviços relacionados |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0220-9/05|Coleta de palmito em florestas nativas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|0220-9/99|Coleta de produtos não-madeireiros não especificados anteriormente
em flo-| |
| |restas nativas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1071-6/00|Fabricação de açúcar em bruto (mascavo, rapadura, melado etc)
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1510-6/00|Curtimento e outras preparações de couro |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|1731-1/00|Fabricação de embalagens de papel |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2052-5/00|Fabricação de desinfestantes domissanitários
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2061-4/00|Fabricação de sabões e detergentes sintéticos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2062-2/00|Fabricação de produtos de limpeza e polimento |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2063-1/00|Fabricação de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pess
oal | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2219-6/00|Fabricação De Artefatos De Borracha Não Especificados Anteriorment
e | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2319-2/00|Fabricação De Artigos De Vidro |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2512-8/00|Fabricação de esquadrias de metal |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2532-2/01|Produção de artefatos estampados de metal |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2539-0/00|Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2740-6/02|Fabricação de luminárias e outros equipamentos de iluminação
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|2950-6/00|Recondicionamento e recuperação de motores para veículos automotor
es | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3211-6/02|Fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3211-6/03|Cunhagem de moedas e medalhas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3299-0/99|Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3311-2/00|Manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e ca
ldeiras,| |
| |exceto para veículos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3319-8/00|Manutenção e reparação de equipamentos e produtos não especificado
s ante-| |
| |riormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3329-5/01|Serviços de montagem de móveis de qualquer material
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3329-5/99|Instalação de outros equipamentos não especificados anteriormente
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3600-6/02|Distribuição de água por caminhões |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3702-9/00|Atividades Relacionadas A Esgoto, Exceto A Gestão De Redes
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3811-4/00|Coleta de resíduos não perigosos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3812-2/00|Coleta de resíduos perigosos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3831-9/01|Recuperação de sucatas de alumínio |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3831-9/99|Recuperação de materiais metálicos, exceto alumínio
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3832-7/00|Recuperação de materiais plásticos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|3839-4/99|Recuperação de materiais não especificados anteriormente
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4329-1/01|Instalação de painéis publicitários |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4329-1/04|Montagem e instalação de sistemas e equipamentos de iluminação e s
inaliza-| |
| |ção em vias públicas, portos e aeroportos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4520-0/05|Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos automoto
res | |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4722-9/01|Comércio varejista de carnes - açougues |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4722-9/02|Peixaria |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4783-1/01|Comércio varejista de artigos de joalheria |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4784-9/00|Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP)
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4789-0/04|Comércio varejista de animais vivos e de artigos e alimentos para
animais| |
| |de estimação |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|4789-0/06|Comércio varejista de fogos de artifício e artigos pirotécnicos
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5611-2/01|Restaurantes e similares |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5611-2/02|Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|5611-2/03|Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares
| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7312-2/00|Agenciamento de espaços para publicidade,exceto em veículos de com
unicação| |
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|7729-2/01|Aluguel de aparelhos de jogos eletrônicos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8011-1/02|Serviços de adestramento de cães de guarda |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8012-9/00|Atividades de transporte de valores |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8122-2/00|Imunização e controle de pragas urbanas |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8230-0/02|Casas de festas e eventos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8292-0/00|Envasamento e empacotamento sob contrato |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8299-7/07|Salas de acesso à internet |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|8299-7/99|Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas
não es-| |
| |pecificadas anteriormente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9329-8/04|Exploração de jogos eletrônicos recreativos |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9529-1/06|Reparação de jóias |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9603-3/03|Serviços de sepultamento |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9603-3/04|Serviços de funerárias |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9603-3/99|Atividades funerárias e serviços relacionados não especificados a
nterior-| |
| |mente |
|
|---------|------------------------------------------------------------------
--------|-----|
|9609-2/03|Alojamento, higiene e embelezamento de animais
| |
|_________|__________________________________________________________________
________|_____|expandir tabela
Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.
Paulo Maluf, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe
são conferidas por lei.
Faz saber que, nos termos do disposto no inciso I do artigo 84 da Resolução nº 2/91,
a Câmara Municipal de São Paulo decretou e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 3º (Vetado).
Parágrafo único. Cassada a permissão por infração ou revogada por interesse
público, a Prefeitura intimará o permissionário a retirar os equipamentos, no prazo
de 30 (trinta) dias, após o que serão apreendidos e removidos.
Art. 4º Os serviços nas calçadas (vetado) poderão (vetado) estender-se até o horário
de fechamento do estabelecimento.
Art. 5º As despesas com a execução desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
BRUNO COVAS, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe
são conferidas por lei,
D E C R E T A:
§ 2º A permissão prevista no “caput” deste artigo também poderá ser concedida aos
estabelecimentos possuidores de Auto de Licença de Funcionamento Condicionado,
obtido nos termos da Lei nº 15.499, de 7 de dezembro de 2011.
Art. 2º São condições para a instalação das mesas, cadeiras e toldos de que trata
este decreto:
II - qualquer que seja a largura do passeio público, deverá ser reservada uma faixa
livre mínima de 1,10m (um metro e dez centímetros), acrescida de uma faixa
demarcada com tinta amarela na largura de 0,10m (dez centímetros), para sua
visualização ao longo do passeio público fronteiriço, perfazendo uma faixa
totalmente livre e desimpedida de 1,20m (um metro e vinte centímetros), visando
permitir o acesso e o livre trânsito de pedestres, em especial de pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida, bem como atender às disposições da Lei nº
15.442, de 9 de setembro de 2011, e Decreto nº 58.611, de 24 de janeiro de 2019.
III - os passeios públicos utilizados para os fins deste decreto, e suas imediações,
deverão ser mantidos limpos e conservados pelos permissionários;
V - os toldos deverão:
IV – os seguintes dados:
Art. 6º. Para a outorga do Termo de Permissão de Uso - TPU, fica instituído o preço
público, que deverá ser calculado de acordo com o valor venal da área onde se
localiza o estabelecimento, conforme determinado na Planta Genérica de Valores.
P = 0,05 x A x PGV
Onde:
§ 2º O preço público deverá ser pago de uma só vez por ocasião da outorga do
Termo de Permissão de Uso, proporcionalmente aos meses restantes do ano fiscal.
§ 3º Nos anos subsequentes, o preço público deverá ser pago em parcela única, ou
em até 4 (quatro) parcelas, com vencimento até o último dia útil de cada
trimestre.(Redação dada pelo Decreto nº 62.114/2022)
I – por infração ao disposto nos incisos I e II do artigo 2º, deste decreto: multa no
valor correspondente a R$ 4.885,00 (quatro mil e oitocentos e oitenta e cinco reais);
II – por infração ao disposto nos incisos III, IV e V, do artigo 2º, deste decreto: multa
no valor correspondente a R$ 3.257,00 (três mil e duzentos e cinquenta e sete
reais);
Art. 11. Aos estabelecimentos que utilizarem o passeio público para instalação de
mesas, cadeiras e/ou toldos sem a prévia obtenção do Termo de Permissão de Uso
- TPU previsto na Lei nº 12.002, de 1996, e neste decreto, serão aplicadas as
penalidades por desrespeito ao disposto no artigo 160 da Lei nº 13.478, de 30 de
dezembro de 2002, devendo ser imediatamente removidas e apreendidas as mesas,
cadeiras e/ou toldos, além dos demais materiais e equipamentos depositados no
passeio público.
Art. 15. O valor do preço público devido na hipótese de Termo de Permissão de Uso
expedido anteriormente a edição deste decreto, nos termos da Lei nº 12.022, de
1996, será calculado de acordo com os §§ 1º a 4º do art. 6º deste decreto.
Art. 16. Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogado
o Decreto nº 36.594, de 28 de novembro de 1996.
Paulo Maluf, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe
são conferidas por lei.
Faz saber que, nos termos do disposto no inciso I do artigo 84 da Resolução n. 2/91,
a Câmara Municipal de São Paulo decretou e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica proibida a utilização das calçadas, situadas nas proximidades das faixas
de pedestres do Município de São Paulo, para o desenvolvimento de qualquer
atividade, econômica ou não, inclusive prestação de serviços de qualquer natureza,
devendo apenas ser utilizadas pelos pedestres.
Art. 2º O descumprimento do disposto nesta Lei, implicará ao infrator a imposição de
multa no valor de 400 (quatrocentas) UFIRs, sendo que na hipótese de reincidência
o valor da multa será duplicado.
Art. 3º O Executivo terá o prazo de 90 (noventa) dias para regulamentar esta Lei,
contados da data de sua publicação.
Art. 4º As despesas com a execução desta Lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
D E C R E T A:
“ Art. 1º .....................................................
“Art. 2º ................................................................
...................................................................” (NR)
.........................................................................
§ 2º A ação fiscalizatória é procedimento administrativo sujeito a auditoria interna
destinada à sua supervisão, avaliação e acompanhamento permanente.
...................................................................” (NR)
.........................................................................
.........................................................................
V - o local da ocorrência, obrigatoriamente, e o número de contribuinte do imóvel,
quando houver;
.........................................................................
.........................................................................
“Art. 21. O agente vistor, ao verificar que determinada demanda não se insere na
sua competência fiscalizatória, deverá comunicar, por meio de Relatório de Vistoria
Fiscal do Sistema de Gerenciamento da Fiscalização - SGF, o fato ao Supervisor
“Art. 24. Nas ações e procedimentos relativos ao uso irregular de imóveis, decorridos
todos os prazos previstos na legislação aplicável, perdurando a irregularidade,
deverá ser lavrado o Auto de Interdição da Atividade, com a lacração do
estabelecimento, sem prejuízo da aplicação de novas multas, quando for o caso,
indicando o meio pelo qual o estabelecimento foi interditado.
.........................................................................
.........................................................................
(Projeto de Lei nº 313/09, dos Vereadores Antonio Carlos Rodrigues - PR, Dalton Silvano
- PV e Coronel Camilo - PSD)
FERNANDO HADDAD, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe
são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 8 de maio de
2013, decretou e eu promulgo a seguinte lei:
§ 1º Entende-se por aparelhos de som, para os fins desta lei, todos os tipos de aparelho
eletroeletrônico reprodutor, amplificador ou transmissor de sons, sejam eles de rádio, de
televisão, de vídeo, de CD, de DVD, de MP3, de iPod, celulares, gravadores, viva voz,
instrumentos musicais ou assemelhados.
§ 2º Entende-se por vias e logradouros públicos, para os fins desta lei, a área
compreendendo o leito carroçável, o meio-fio, as calçadas, a entrada e saída de veículos
nas garagens e todas as áreas destinadas a pedestres.
Parágrafo único. O valor da multa de que trata o “caput” deste artigo será atualizado
anualmente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, calculado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, acumulada no exercício anterior,
sendo que no caso de extinção desse índice, será adotado outro, criado por legislação
federal, que reflita a perda do poder aquisitivo da moeda.
Art. 4º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.
Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
“ Art. 1º .....................................................
“Art. 2º ................................................................
...................................................................” (NR)
.........................................................................
...................................................................” (NR)
.........................................................................
.........................................................................
.........................................................................
.........................................................................
“Art. 21. O agente vistor, ao verificar que determinada demanda não se insere na
sua competência fiscalizatória, deverá comunicar, por meio de Relatório de Vistoria
Fiscal do Sistema de Gerenciamento da Fiscalização - SGF, o fato ao Supervisor
“Art. 24. Nas ações e procedimentos relativos ao uso irregular de imóveis, decorridos
todos os prazos previstos na legislação aplicável, perdurando a irregularidade,
deverá ser lavrado o Auto de Interdição da Atividade, com a lacração do
estabelecimento, sem prejuízo da aplicação de novas multas, quando for o caso,
indicando o meio pelo qual o estabelecimento foi interditado.
.........................................................................
.........................................................................
RICARDO NUNES, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que
lhe são conferidas por lei,
D E C R E T A:
Art. 3º Não estão restritas aos limites estabelecidos no “caput” do artigo 2º deste
decreto as seguintes situações:
II - as obras públicas;
Art. 4º A medição de ruídos será feita por meio de sonômetro, pelos agentes da
Divisão Técnica de Fiscalização do Silêncio Urbano – PSIU, atendidas as normas
técnicas aplicáveis, especialmente a NBR 10.151/2019 ou outra que vier a sucedê-
la.
§ 1º O infrator deve ser notificado pessoalmente ou por via postal, com aviso de
recebimento, ou, ainda, por edital nas hipóteses de recusa do recebimento da
notificação ou de sua não localização.
II - expedir ofícios ao CREA ou CAU, com cópias das principais peças da ação fiscal,
para a apuração de responsabilidade profissional;
III – autuar um SEI com as principais peças da ação fiscal e, após parecer jurídico,
encaminhá-lo ao Departamento de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio da
Procuradoria Geral do Município (DEMAP) para as providências de ajuizamento da
ação judicial cabível, sem prejuízo do prosseguimento da ação fiscal.
Art. 9º Contra a aplicação das multas previstas nos §§ 1º, 2º e 3º do “caput” do artigo
5º deste decreto, caberá:
I - defesa dirigida ao Diretor do PSIU, até a data do vencimento do prazo para seu
pagamento, constante da Notificação-Recibo – NR-01;
Art. 11. Caberá à Secretaria Municipal das Subprefeituras, por meio da expedição de
normas regulamentares, a edição de um “Manual de Controle de Ruído de Obras
Privadas do Município de São Paulo”, com objetivo de estabelecer orientações
quanto as disposições deste decreto.
Art. 12. Este decreto entrará em vigor decorridos 90 (noventa) dias da data da sua
publicação.
TÍTULO I
DA ABRANGÊNCIA, DOS CONCEITOS, PRINCÍPIOS
E OBJETIVOS
CAPÍTULO I
DA ABRANGÊNCIA E DOS CONCEITOS
Art. 1º Esta lei dispõe sobre a Política de Desenvolvimento Urbano, o Sistema de
Planejamento Urbano e o Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo e
aplica-se à totalidade do seu território.
Art. 4º Os objetivos previstos neste Plano Diretor devem ser alcançados até 2029.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E OBJETIVOS
Art. 5º Os princípios que regem a Política de Desenvolvimento Urbano e o Plano
Diretor Estratégico são:
V - Direito à Cidade;
XVII - garantir que os planos setoriais previstos neste Plano Diretor Estratégico
sejam articulados de modo transversal e intersetorial. Parágrafo único. Os objetivos
estratégicos se desdobram em objetivos por porções homogêneas de território,
estabelecidos por macroáreas, e nos objetivos estratégicos das políticas urbanas
setoriais, definidas nesta lei.
TÍTULO II
DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURAÇÃO E ORDENAÇÃO TERRITORIAL
Art. 8º Para garantir um desenvolvimento urbano sustentável e equilibrado entre as
várias visões existentes no Município sobre seu futuro, o Plano Diretor observa e
considera, em sua estratégia de ordenamento territorial, as seguintes cinco
dimensões:
Parágrafo único. Fica o território do Município de São Paulo dividido nas seguintes
macrozonas, cada uma delas subdividas em quatro macroáreas, conforme Mapas 1
e 2, anexos:
Seção I
Subseção I
a) Arco Leste;
b) Arco Tietê;
c) Arco Tamanduateí;
d) Arco Pinheiros;
f) Arco Jurubatuba;
a) Arco Jacu-Pêssego;
b) Avenida Cupecê;
d) Fernão Dias;
VII - redefinição dos parâmetros de uso e ocupação do solo para qualificação dos
espaços públicos e da paisagem urbana;
§ 4º Para alcançar os objetivos previstos deverão ser, nos prazos previstos no art.
76, elaborados projetos de intervenção urbana nos subsetores da Macroárea de
Estruturação Metropolitana que poderão ser viabilizados através dos instrumentos
urbanísticos previstos no Capítulo III do Título II desta lei.
Subseção II
III - estímulo ao adensamento populacional onde este ainda for viável, com
diversidade social, para aproveitar melhor a infraestrutura instalada e equilibrar a
relação entre oferta de empregos e moradia;
Subseção III
III - melhoria das condições urbanísticas dos bairros existentes com oferta adequada
de serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas;
Subseção IV
Seção II
Subseção I
Subseção II
Subseção III
§ 4º (VETADO)
Subseção IV
Seção III
d) ampliação das calçadas, dos espaços livres, das áreas verdes e permeáveis nos
lotes;
Subseção II
Art. 24. A rede hídrica ambiental, conforme Mapa 5 anexo, é constituída pelo
conjunto de cursos d´água, cabeceiras de drenagem, nascentes, olhos d´água e
planícies aluviais, e dos parques urbanos, lineares e naturais, áreas verdes
significativas e áreas protegidas, localizado em todo o território do Município, que
constitui seu arcabouço ambiental e desempenha funções estratégicas para garantir
o equilíbrio e a sustentabilidade urbanos.
Subseção III
CAPÍTULO II
Seção I
XIII – fomentar o uso misto no lote entre usos residenciais e não residenciais,
especialmente nas áreas bem servidas pelo transporte público coletivo de
passageiros;
XVI – criar formas efetivas para prevenir e mitigar os impactos causados por
empreendimentos ou atividades classificados como polos geradores de tráfego ou
geradores de impacto de vizinhança;
XXI – criar, nas áreas rurais, um padrão de uso e ocupação compatível com as
diretrizes de desenvolvimento econômico sustentável previstas, em especial as
relacionadas às cadeias produtivas da agricultura e do turismo sustentáveis;
XXII – criar, nas áreas onde a rede viária ainda é inadequada, principalmente nas
macroáreas de redução da vulnerabilidade, uma relação entre usos permitidos e
características da via compatíveis com o tecido urbano local sem impedir a
instalação de atividades geradoras de renda e emprego;
XXIII – definir, nas áreas de proteção aos mananciais, disciplina compatível com a
legislação estadual;
XXXI – criar formas efetivas para preservação e proteção das áreas verdes
significativas;
XXXV – (VETADO);
XXXVII – prever, para garantir a fluidez do tráfego nas vias do sistema viário
estrutural, restrições e condicionantes à implantação de empreendimentos nos lotes
lindeiros a estas vias;
XXXVIII – rever a classificação de áreas localizadas em ZPI que já não têm mais
atividades industriais, adequando seu enquadramento às diretrizes de
desenvolvimento estabelecidas para a região e às características predominantes de
ocupação do entorno;
XLIV – criar condições especiais de uso e ocupação do solo que permitam aos polos
de saúde e educação ocuparem áreas ou quadras no seu entorno com o objetivo de
regularizar, reformar e construir unidades complementares às instaladas nesses
polos;
XLVII – (VETADO)
XLVIII – nos bairros tombados pela legislação de bens culturais, serão observadas
as restrições das resoluções dos órgãos municipal, estadual e federal de
preservação do patrimônio cultural.
§ 1º (VETADO)
§ 2º Os Planos de Bairro, quando existentes, deverão ser considerados na revisão
da legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo – LPUOS, Lei nº 13.885,
de 25 de agosto de 2004.
V – (VETADO)
IX – usos e atividades;
Seção II
a) atividades comerciais;
b) de serviços;
c) industriais; e
d) institucionais.
I – não incômodas, que não causam impacto nocivo ao meio ambiente e à vida
urbana;
VIII – geração de tráfego pela operação ou atração de veículos pesados, tais como
caminhões, ônibus ou geração de tráfego intenso, em razão do porte do
estabelecimento, da concentração de pessoas e do número de vagas de
estacionamento criadas.
§ 4º A LPUOS poderá criar novas subcategorias de uso e rever relação entre usos
permitidos, zonas de uso e categorias de via, adequando essa disciplina às
diretrizes expressas neste PDE, especialmente as relacionadas nos incisos do art.
27 desta lei.
Seção III
Do Zoneamento
§ 2º (VETADO)
§ 3º (VETADO)
§ 4º (VETADO)
§ 5º (VETADO)
Art. 39. As Zonas de Ocupação Especial – ZOE são porções do território destinadas
a abrigar predominantemente atividades que, por suas características únicas, como
aeroportos, centros de convenção, grandes áreas de lazer, recreação e esportes,
necessitem disciplina especial de uso e ocupação do solo.
Art. 40. As Zonas de Transição – ZT são porções do território que têm como função
a transição de densidade e volumetria e uso entre zonas com densidades
demográficas e construtivas distintas.
Parágrafo único. A revisão da LPUOS poderá incorporar aos perímetros das ZPDS
as atuais Zonas de Lazer e Turismo – ZLT e Zonas Especiais de Produção Agrícola
e Extração Mineral – ZEPAG, quando as características dessas áreas e as diretrizes
para sua ocupação forem correspondentes às das ZPDS.
Art. 42. A tipologia de zonas, descrita nos arts. 32 a 40 desta lei, ressalvada a ZER-
1, poderá ser ampliada na revisão da LPUOS com a criação de novos tipos e com a
divisão das zonas citadas em subtipos considerando características físico-
ambientais, densidades demográfica e construtiva existentes e planejadas, tipologia
de edificações e diversidade de atividades permitidas, segundo os objetivos e as
diretrizes de desenvolvimento urbano definidos neste PDE.
Seção IV
Subseção I
Art. 44. As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), demarcadas nos Mapas 4 e
4A, são porções do território destinadas, predominantemente, à moradia digna para
a população da baixa renda por intermédio de melhorias urbanísticas, recuperação
ambiental e regularização fundiária de assentamentos precários e irregulares, bem
como à provisão de novas Habitações de Interesse Social – HIS e Habitações de
Mercado Popular – HMP a serem dotadas de equipamentos sociais, infraestruturas,
áreas verdes e comércios e serviços locais, situadas na zona urbana.
III – ZEIS 3 são áreas com ocorrência de imóveis ociosos, subutilizados, não
utilizados, encortiçados ou deteriorados localizados em regiões dotadas de serviços,
equipamentos e infraestruturas urbanas, boa oferta de empregos, onde haja
interesse público ou privado em promover Empreendimentos de Habitação de
Interesse Social;
§ 1º Deverá ser evitada a demarcação de novas ZEIS nas áreas que apresentem
risco à saúde ou à vida, salvo quando saneados, e em terrenos onde as condições
físicas e ambientais não recomendem a construção.
Art. 46. As definições de HIS e HMP, segundo as faixas de renda familiar a que se
destinam, estão no Quadro 1 anexo a esta lei, e se aplicam a qualquer macroárea e
zona de uso em que sejam permitidas.
Parágrafo único. Os valores da renda familiar mensal para HIS e HMP definidos no
Quadro 1 anexo deverão ser atualizados anualmente pela Prefeitura, a cada mês de
janeiro, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou
o que vier a substituí-lo, e publicados no Diário Oficial da Cidade, observando-se
que:(Regulamentado pelo Decreto nº 58.741/2019)
III – para HMP o valor atualizado não poderá ultrapassar 10 (dez) salários
mínimos.(Regulamentado pelo Decreto nº 58.741/2019)
Subseção II
Art. 48. Nas ZEIS 1 e 3, quando habitadas por população de baixa renda, deverão
ser constituídos Conselhos Gestores compostos por representantes dos moradores,
do Executivo e da sociedade civil organizada, para participar da formulação e
implementação das intervenções a serem realizadas em suas áreas.
§ 2º (VETADO)
§ 3º (VETADO)
V – atendimento integral por rede pública de água e esgotos, bem como coleta,
preferencialmente seletiva, regular e transporte dos resíduos sólidos;
XII – soluções e instrumentos aplicáveis para viabilizar a regularização dos usos não
residenciais já instalados, em especial aqueles destinados à geração de emprego e
renda e à realização de atividades religiosas e associativas de caráter social.
Art. 52. Nas ZEIS 3 que contenham um conjunto de imóveis ou de quadras deverá
ser elaborado um projeto de intervenção contendo, de acordo com as características
e dimensão da área, os seguintes elementos:
§ 1º O projeto de intervenção, no caso das ZEIS 3, poderá ser elaborado como uma
Área de Estruturação Local ou Área de Intervenção Urbana – AIU e poderá utilizar o
Reordenamento Urbanístico Integrado, previstos no arts. 134, 145 e seguintes desta
lei.
I – averbação prévia de área verde, podendo esta ser doada para a criação de
parque municipal ou praça pública;
III – atendimento integral por rede pública de água e esgotos, bem como coleta,
preferencialmente seletiva, regular e transporte dos resíduos sólidos;
Art. 54. Nas ZEIS 4, além do disposto no artigo anterior ficam estabelecidas as
seguintes disposições complementares:
Subseção III
Art. 56. Em ZEIS, até a revisão da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, nos
imóveis que não se enquadram nas exigências de destinação de área construída
para HIS, aplicam-se conjuntamente as disposições:
b) do Quadro 2/i anexo à Parte III da Lei nº 13.885, de 2004, quanto às condições de
instalação dos usos não residenciais nR permitidos em ZEIS.
Parágrafo único. Até a revisão da Lei nº 13.885, de 2004, aplicam-se para as ZEIS 5
os mesmos parâmetros estabelecidos para a ZEIS 3 nos quadros referidos no
“caput”.
Subseção IV
Art. 60. Nas zonas em que são permitidos empreendimentos habitacionais EZEIS,
EHIS, EHMP, HIS e HMP deverá ser observado:
II – o gabarito máximo definido nos Quadros 2 e 2A desta lei ou das leis de operação
urbana consorciada, excetuadas todas as categorias de ZEIS;
Seção V
Parágrafo único. Os bens ou áreas que se enquadram como ZEPEC poderão ser
classificados em mais de uma das categorias definidas no presente artigo.
Art. 64. As ZEPEC deverão ser identificadas e instituídas por meio dos seguintes
instrumentos existentes e os a serem criados:
I – tombamento;
§ 4º Fica permitida, nas ZEPEC, a instalação das atividades classificadas como nR3,
condicionada à deliberação favorável do CONPRESP.
Art. 66. A aplicação dos instrumentos de política urbana nas ZEPEC-BIR deve seguir
as seguintes disposições:
§ 1º A transferência do direito de construir de imóveis classificados como ZEPEC-
BIR se dará de acordo com o disposto nos arts. 124, 125 e 128 desta lei.
Seção VI
Art. 72. A transferência de potencial construtivo também poderá ser utilizada nos
casos de doação ou de desapropriação amigável de áreas demarcadas como
ZEPAM, localizadas na Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana, para a
implantação dos parques delimitados no Quadro 7 anexo, nos termos e condições
estabelecidos nos arts. 126 a 128 desta lei.
Art. 73. A revisão da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, não poderá excluir das
ZEPAM:
Seção VII
Art. 76. As áreas de influência dos eixos delimitados nos Mapas 3 e 3A contêm
quadras inteiras e são determinadas segundo as capacidades e características dos
modais:
I – nas linhas de trem, metrô, monotrilho, Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) e
Veículos Leves sobre Pneus (VLP) elevadas, contêm:
II – nas linhas de Veículos Leves sobre Pneus (VLP) não elevadas e nas linhas de
corredores de ônibus municipais e intermunicipais com operação em faixa exclusiva
à esquerda do tráfego geral, contêm as quadras internas às linhas paralelas ao eixo
das vias distanciadas 150m (cento e cinquenta metros) do eixo e as quadras
alcançadas por estas linhas e inteiramente contidas entre linhas paralelas ao eixo
das vias distanciadas 300m (trezentos metros) do eixo;
a) Arco Tietê;
b) Arco Tamanduateí;
c) Arco Pinheiros;
d) Arco Jurubatuba.
§ 5º (VETADO)
§ 6º (VETADO)
Art. 77. As áreas de influência dos eixos poderão ter seus limites revistos pela
legislação de parcelamento de uso e ocupação do solo – LPUOS, com base em
estudos que considerem:
III – a inclusão de quadras não demarcadas que fiquem isoladas entre áreas de
influência de dois ou mais eixos;
a) à largura mínima da via, de acordo com as disposições dos arts. 178, 179 e 180
da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, até sua revisão;
b) ao embarque, desembarque, carga e descarga e aos parâmetros de
incomodidade previstos no Quadro 2/c da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004,
até sua revisão;
At – área do terreno;
§ 2º Nas edificações destinadas ao uso misto, a cota máxima de terreno por unidade
deverá ser aplicada à parcela de terreno correspondente ao potencial construtivo
utilizado para o uso residencial.
a) as áreas públicas deverão se localizar junto ao alinhamento da via e por ela ter
acesso em nível;
c) o percentual de área a ser doado poderá ser atendido com a doação de 2 (duas)
áreas não contíguas, desde que nenhuma delas tenha área inferior a 5% (cinco por
cento) da área total;
III – observar taxa de permeabilidade de no mínimo 20% (vinte por cento) da área do
lote;
IV – a vedação por muro não poderá exceder 25% (vinte e cinco por cento) da
extensão das faces de quadra ou das testadas dos lotes.
§ 4º Nas áreas de influência dos eixos, quando a área do lote for superior a 5.000m²
(cinco mil metros quadrados) e menor ou igual a 40.000m² (quarenta mil metros
quadrados), será obrigatório:
I – destinar para fruição pública área equivalente à no mínimo 20% (vinte por cento)
da área do lote, em espaço livre ou edificado, ao nível do passeio público ou no
pavimento térreo;
III – observar limite de 25% (vinte e cinco por cento) de vedação da testada do lote
com muros.
§ 6º Nas áreas de influência dos eixos, nas faces de quadra lindeiras às ZER, não
se aplicam o inciso VIII do § 1º do art. 158 e o art. 197 da Lei nº 13.885, de 2004.
§ 7º Nas áreas de influência dos eixos, nos lotes com frente para os eixos
relacionados nos incisos II e III do art. 76, o passeio deverá ter largura mínima de
5m (cinco metros), em contrapartida à doação de área para este fim:
§ 8º Nas áreas de influência dos eixos, exceto nas vias onde estão instalados os
corredores de ônibus municipais e intermunicipais, o passeio deverá ter largura
mínima de 3m (três metros), em contrapartida à doação de área para este fim:
Art. 80. Nas áreas de influência dos eixos, serão consideradas não computáveis:
I – as áreas que atendam às condições previstas nos incisos I, III e IV do art. 189
da Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, até sua revisão;
b) nos usos nR, 1 (uma) vaga para cada 70m² (setenta metros quadrados) de área
construída computável, excluídas as áreas computáveis ocupadas por vagas,
desprezadas as frações;
c) nos usos mistos, 1 (uma) vaga por unidade habitacional e 1 (uma) vaga para cada
70m² (setenta metros quadrados) de área construída computável destinada ao uso
nR, excluídas as áreas computáveis ocupadas por vagas, desprezadas as frações;
V – a área destinada aos usos não residenciais nR, até o limite de 20% (vinte por
cento) da área construída computável total do empreendimento, nos
empreendimentos de uso misto e nos Empreendimentos de Habitação de Interesse
Social – EHIS.
Art. 81. Nas áreas de influência dos eixos, quando uma parcela do imóvel for doada
à municipalidade para execução de melhoramentos públicos, os potenciais
construtivos básico e máximo do remanescente do lote serão calculados em função
de sua área original e não será cobrada outorga onerosa do direito de construir
relativa ao potencial construtivo máximo correspondente à área doada.
§ 1º Quando a parcela doada ultrapassar 30% (trinta por cento) da área do lote, o
potencial construtivo máximo correspondente à área que ultrapassou esse limite não
poderá ser utilizado no remanescente do lote, esse potencial constará de
Declaração de Potencial Construtivo Passível de Transferência que será emitida em
nome do proprietário do imóvel.
Art. 82. Nas áreas de influência dos eixos, quando uma parcela do lote for destinada
à fruição pública, os potenciais construtivos básico e máximo do remanescente do
lote serão calculados em função de sua área original, e não será cobrada outorga
onerosa correspondente à metade do potencial construtivo máximo relativo à área
destinada à fruição pública, desde que atendidas simultaneamente as seguintes
condições:
§ 1º A vigência da disciplina de que trata o “caput” será declarado por decreto, que
indicará qual a área de influência do eixo ou trecho de eixo, constante do Mapa 3A
anexo, correspondente à obra nos termos do “caput”.
Art. 84. Quando na implantação dos sistemas de transporte coletivo que definem os
eixos de estruturação da transformação urbana for necessária a remoção de famílias
moradoras de baixa renda, deverá ser promovido o atendimento da população
afetada mediante construção de HIS localizada preferencialmente no entorno.
Seção IX
VII – facilitar o acesso e utilização das funções e serviços de interesse coletivo nas
vias e logradouros e o fácil e rápido acesso aos serviços de emergência, tais como
bombeiros, ambulâncias e polícia;
CAPÍTULO III
Art. 89. Os instrumentos de política urbana e gestão ambiental serão utilizados para
a efetivação dos princípios e objetivos deste Plano Diretor Estratégico.
Seção I
Art. 90. O Executivo, na forma da lei, poderá exigir do proprietário do solo urbano
não edificado, subutilizado, ou não utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
Subseção I
Do Âmbito de Aplicação
Art. 91. Para aplicação dos instrumentos indutores da função social da propriedade,
são consideradas passíveis de aplicação dos instrumentos indutores do uso social
da propriedade os imóveis não edificados, subutilizados, ou não utilizados
localizados nas seguintes partes do território:
Art. 92. São considerados imóveis não edificados os lotes e glebas com área
superior a 500m² (quinhentos metros quadrados), com coeficiente de
aproveitamento utilizado igual a 0 (zero).
Art. 93. São considerados imóveis subutilizados os lotes e glebas com área superior
a 500m² (quinhentos metros quadrados) que apresentem coeficiente de
aproveitamento inferior ao mínimo definido nos Quadros 2 e 2A anexos.
Art. 95. São considerados imóveis não utilizados aqueles com coeficiente de
aproveitamento utilizado igual ou superior ao coeficiente de aproveitamento mínimo
definido nos Quadros 2 e 2A anexos e que tenham, no mínimo, 60% (sessenta por
cento) de sua área construída desocupada por mais de 1 (um) ano ininterrupto.
Subseção II
Art. 96. Os imóveis não edificados, subutilizados e não utilizados são sujeitos ao
parcelamento, edificação e utilização compulsórios.
§ 5º O proprietário terá o prazo de até 5 (cinco) anos, a partir do início das obras
previstas no § 2º para comunicar a conclusão do parcelamento do solo, ou da
edificação do imóvel, ou da primeira etapa de conclusão de obras no caso de
empreendimentos de grande porte.
§ 8º Nas glebas ou lotes com área superior a 20.000m² (vinte mil metros quadrados)
localizados na Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana, mencionados no
inciso VII do art. 91, a notificação deverá se referir exclusivamente ao parcelamento
compulsório.
§ 9º A transmissão do imóvel, por ato “inter vivos” ou “causa mortis”, posterior à data
da notificação prevista nos §§ 1º e 3º, transfere as obrigações de parcelamento,
edificação ou utilização sem interrupção de quaisquer prazos.
Subseção III
Art. 98. Caso os proprietários dos imóveis mencionados na subseção anterior não
cumpram as obrigações nos prazos ali estabelecidos, a Prefeitura deverá aplicar
alíquotas progressivas de IPTU majoradas anualmente pelo prazo de 5 (cinco) anos
consecutivos até atingir a alíquota máxima de 15% (quinze por cento).
§ 1º A alíquota a ser aplicada a cada ano será igual ao dobro do valor da alíquota do
ano anterior.
§ 2º Será adotada a alíquota de 15% (quinze por cento) a partir do ano em que o
valor calculado venha a ultrapassar o limite estabelecido no “caput” deste artigo.
§ 3º Será mantida a cobrança do Imposto pela alíquota majorada até que se cumpra
a obrigação de parcelar, edificar, utilizar o imóvel ou que ocorra a sua
desapropriação.
Subseção IV
Subseção V
Art. 100. Será disponibilizada ao público para consulta a listagem dos imóveis cujos
proprietários foram notificados em virtude do descumprimento da função social da
propriedade, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e nas
Subprefeituras, bem como em portal eletrônico oficial do Executivo.
§ 1º Uma primeira versão da listagem prevista no “caput” deste artigo deverá ser
publicada pelo Executivo no prazo de 6 (seis) meses, contado a partir da
promulgação desta lei.
I – número do Setor-Quadra-Lote;
II – endereço do imóvel;
IV – destinação do imóvel;
§ 7º Tão logo decorram os prazos previstos nos arts. 96 e 98 sem que o proprietário
cumpra as obrigações neles estabelecidas, a Prefeitura deverá atualizar as
informações presentes na listagem.
Art. 101. Para elaboração da listagem de que trata o art. 100, a Prefeitura poderá:
Subseção VI
Do Consórcio Imobiliário
Art. 102. A Prefeitura poderá realizar consórcios imobiliários para fins de viabilizar
financeiramente o aproveitamento de imóveis que estejam sujeitos ao parcelamento,
edificação e utilização compulsória nos termos desta lei, independentemente da
notificação a seus proprietários.
Subseção VII
Do Direito de Preempção
Parágrafo único. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público
necessitar de áreas para:
II – regularização fundiária;
Art. 104. Serão definidos em lei os imóveis ou áreas que estarão sujeitos à
incidência do direito de preempção.
IV – declaração assinada pelo proprietário, sob as penas da lei, de que não incidem
quaisquer encargos e ônus sobre o imóvel, inclusive os de natureza real, tributária
ou pessoal reipersecutória.
Subseção VIII
Art. 108. O imóvel que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o
conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá
ser arrecadado, como bem vago, e após três anos ser incorporado à propriedade do
Município, conforme estabelece a legislação federal.
§ 2º (VETADO)
Subseção IX
Da Cota de Solidariedade
II – doar terreno de valor equivalente a 10% (dez por cento) do valor da área total do
terreno do empreendimento, calculado conforme Cadastro de Valor de Terreno para
fins de Outorga Onerosa, situado na Macrozona de Estruturação e Qualificação
Urbana, excluída a Macroárea de Redução da Vulnerabilidade Urbana e os Setores
Jacu-Pêssego, Arco Leste, Noroeste e Fernão Dias da Macroárea de Estruturação
Metropolitana;(Regulamentado pelo Decreto nº 56.538/2015)
b) (VETADO)
Seção II
Do Direito de Construir
Subseção I
Do Direito de Superfície
Subseção II
§ 4º O Quadro 14 anexo a esta lei contém o Cadastro de Valor de Terreno para fins
de Outorga Onerosa que passará a valer a partir da data de publicação desta lei.
Art. 119. De acordo com o art. 31 da Lei nº 14.933, de 5 de junho de 2009, que
instituiu a Política de Mudança do Clima no Município de São Paulo, lei específica
deverá estabelecer fator de redução da contrapartida financeira à outorga onerosa
para empreendimentos que adotem tecnologias e procedimentos construtivos
sustentáveis, considerando, entre outros:
Art. 120. Os fatores de planejamento poderão ser revistos a cada 4 (quatro) anos por
meio de lei específica.
Subseção III
Art. 124. O potencial construtivo passível de transferência, nos casos em que não há
a doação do imóvel cedente, deverá observar as seguintes
disposições:(Regulamentado pelo Decreto nº 57.536./2016)
Art. 125. Nos casos de transferência do direito de construir, nos quais não há a
doação do imóvel cedente, previstos nos incisos do art. 124 desta lei, o potencial
construtivo passível de transferência será calculado segundo a equação a
seguir:(Regulamentado pelo Decreto nº 57.536./2016)
III – valor unitário, valor por 1m2 (um metro quadrado), do terreno cedente de acordo
com o Cadastro de Valor de Terreno para fins de Outorga Onerosa, vigente na data
de referência;(Regulamentado pelo Decreto nº 57.536./2016)
Art. 126. A transferência do potencial construtivo poderá ser utilizada nos casos de
doação de imóveis ou nos casos de desapropriação amigável para
viabilizar:(Regulamentado pelo Decreto nº 58.289/2018)
§ 1º Nos casos em que a doação for proposta pelo proprietário para uma das
finalidades descritas nos incisos do “caput”, deverá ser avaliada a conveniência e o
interesse público no recebimento da área.(Regulamentado pelo Decreto nº
58.289/2018)
§ 2º Nos casos de desapropriação amigável, com a concordância do proprietário, os
bens poderão ser indenizados exclusivamente mediante a transferência do potencial
construtivo calculado nos termos do art. 127.(Regulamentado pelo Decreto nº
58.289/2018)
IV – valor unitário, valor por 1m² (um metro quadrado), do terreno doado de acordo
com o Cadastro de Valor de Terreno para fins de Outorga Onerosa, vigente na data
de doação;(Regulamentado pelo Decreto nº 58.289/2018)
Art. 128. Nos casos de transferência do direito de construir com ou sem doação,
previstos nos arts. 125 e 127 desta lei, o potencial construtivo a ser transferido para
o imóvel receptor será calculado segundo a equação a seguir:(Regulamentado
pelo Decreto nº 58.289/2018)
VTcd – valor unitário, valor por 1m2 (um metro quadrado), do terreno cedente ou
doado de acordo com o Cadastro de Valor de Terreno para fins de Outorga Onerosa
vigente na data de referência ou doação, conforme consta da declaração expedida
pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano;(Regulamentado pelo Decreto
nº 58.289/2018)
Cr – valor unitário, valor por 1m2 (um metro quadrado), da contrapartida da outorga
onerosa no imóvel receptor;(Regulamentado pelo Decreto nº 58.289/2018)
§ 2º Para fins do cálculo disposto no “caput” deste artigo, o valor do terreno cedente
ou doado vigente na data de referência ou doação, de acordo com o Cadastro de
Valor de Terreno para fins de Outorga Onerosa conforme consta da declaração
expedida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano será corrigido pelo
IPCA acumulado entre o mês imediatamente posterior ao mês de referência ou de
doação que consta da Declaração de Potencial Construtivo Passível de
Transferência e o último mês anterior à data de protocolo do pedido de Certidão de
Transferência de Potencial Construtivo para o qual o IPCA estiver
disponível.(Regulamentado pelo Decreto nº 58.289/2018)
§ 3º Para cálculo do valor unitário, valor por 1m² (um metro quadrado), da
contrapartida correspondente à outorga onerosa no imóvel receptor (Cr), será
considerada a equação definida no art. 117, adotando-se:(Regulamentado
pelo Decreto nº 58.289/2018)
IV – valor unitário, valor por 1m² (um metro quadrado), do terreno receptor de acordo
com o Cadastro de Valor de Terreno para fins de Outorga Onerosa, vigente na data
de transferência.(Regulamentado pelo Decreto nº 58.289/2018)
§ 4º Será considerada como data de transferência a data do protocolo do pedido de
Certidão de Transferência de Potencial Construtivo à Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano.(Regulamentado pelo Decreto nº 58.289/2018)
Art. 130. São passíveis de receber o potencial construtivo transferido, até o limite do
potencial construtivo máximo, os imóveis localizados em áreas onde o coeficiente de
aproveitamento máximo for maior que 1,0 (um), desde que não estejam localizados
nos perímetros de abrangência das operações urbanas consorciadas em
vigor.(Regulamentado pelo Decreto nº 58.289/2018)
Art. 133. Lei específica poderá redefinir os fatores de incentivo, seus critérios de
aplicação, bem como rever os perímetros de aplicação do potencial construtivo
passível de transferência estabelecidos nesta lei.
Seção III
II – Concessão Urbanística;
Art. 135. Para promover os objetivos estabelecidos no art. 134 fica a Prefeitura
autorizada a constituir ou delegar instituição de fundo de investimento imobiliário,
instituído nos termos da Lei Federal nº 8.668, de 25 de junho de 1993, ou legislação
que venha a sucedê-la, com as seguintes finalidades:
Subseção I
Subseção II
Parágrafo único. Novas operações urbanas consorciadas poderão ser criadas, por
lei específica, apenas na Macroárea de Estruturação Metropolitana, com prioridade
para a realização de estudos nos seguintes subsetores:
I – Arco Tamanduateí;
II – Arco Tietê;
IV – Arco Pinheiros.
Art. 139. A lei específica que regulamentar cada Operação Urbana Consorciada
poderá prever, mediante contrapartida:
§ 1º (VETADO)
Art. 141. A lei específica que regulamentar cada Operação Urbana Consorciada
deve atender aos objetivos e diretrizes estabelecidos nesta lei e conter no mínimo:
IV – plano urbanístico;
Art. 142. Os recursos obtidos pelo Poder Público na forma do inciso XII do artigo
anterior serão aplicados exclusivamente na implantação do Programa De
Intervenções Urbanas previsto na lei de criação da Operação Urbana Consorciada.
§ 1º No mínimo 25% (vinte e cinco por cento) dos recursos arrecadados deverão ser
aplicados em Habitação de Interesse Social no perímetro de abrangência ou no
perímetro expandido da Operação Urbana Consorciada, preferencialmente na
aquisição de glebas e lotes.
Art. 143. A lei específica que criar a Operação Urbana Consorciada poderá prever a
emissão pelo Município de quantidade determinada de Certificados de Potencial
Adicional de Construção – CEPAC, que serão alienados em leilão ou utilizados
diretamente no pagamento das obras, das desapropriações necessárias à
implantação do programa de intervenções, bem como oferecidos em garantia para
obtenção de financiamentos para a implementação da operação.
Subseção III
Da Concessão Urbanística
Art. 144. Com base em autorização legislativa específica, poderá ser realizada
concessão para implantar Projeto de Intervenção Urbana elaborado pelo Poder
Público, consideradas as diretrizes do Plano Diretor Estratégico.
I – dos terrenos;
III – das edificações destinadas a usos privados que resultarem da obra realizada;
V – das receitas acessórias, nos termos que forem fixados no respectivo edital de
licitação e contrato de concessão urbanística.
§ 5º (VETADO)
Subseção IV
Art. 145. As áreas de intervenção urbana são porções de território definidas em lei
destinadas à reestruturação, transformação, recuperação e melhoria ambiental de
setores urbanos com efeitos positivos na qualidade de vida, no atendimento às
necessidades sociais, na efetivação de direitos sociais e na promoção do
desenvolvimento econômico, previstas no Projeto de Intervenção Urbanística
elaborado para a área.
III – áreas com processos de expansão urbana e de mudanças nos padrões de uso
e ocupação do solo em larga escala;
Art. 146. No caso de criação de conta segregada, conforme previsto no inciso III do
§ 5º do artigo anterior, os recursos serão aplicados exclusivamente na implantação
do Programa De Intervenções Urbanas previsto na lei de criação da Área de
Intervenção Urbana.
Parágrafo único. No mínimo 25% (vinte e cinco por cento) dos recursos arrecadados
deverão ser aplicados em Habitação de Interesse Social, incluindo infraestrutura e
equipamentos sociais para atender à população moradora, preferencialmente na
aquisição de glebas e terras no perímetro de abrangência ou no perímetro
expandido.
Art. 147. Cada Área de Intervenção Urbana poderá prever a quantidade de potencial
construtivo adicional utilizável em seu perímetro de intervenção, com base na
estrutura, forma, paisagem, características e funções urbanas previstas para o local
bem como nos parâmetros de uso, ocupação, parcelamento e edificação propostos.
Subseção V
Seção IV
Subseção I
VII – definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, bem como
daquelas intensificadoras dos impactos positivos;
Subseção II
§ 9º (VETADO)
Subseção III
Subseção IV
Da Avaliação Ambiental Estratégica
Art. 153. O Executivo, caso julgue necessário, poderá realizar a Avaliação Ambiental
Estratégica (AAE) com o objetivo de auxiliar, antecipadamente, os tomadores de
decisões no processo de identificação e avaliação dos impactos e efeitos que a
implementação de políticas, planos ou programas pode desencadear na
sustentabilidade ambiental, social, econômica e urbana.
Subseção V
Parágrafo único. Nos casos previstos no “caput” deste artigo os recursos deverão
ser prioritariamente aplicados para a viabilização da implantação de áreas verdes
públicas, e para a implantação do instrumento do Pagamento por Serviços
Ambientais, em conformidade com o art. 158 e os pressupostos do Sistema
Municipal de Áreas Protegidas, Espaços Livres e Áreas Verdes, definidos nesta lei.
Subseção VI
Subseção VII
Art. 159. Os pagamentos por serviços ambientais deverão ser implantados através
de programas definidos pela SVMA, entre os quais, os que contemplem:
Art. 160. A SVMA fica autorizada, através do Fundo Municipal de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável – FEMA, sempre que julgar conveniente e oportuno, a
proceder chamada a proprietários ou detentores de posse mansa e pacífica de
imóvel interessados em participar de programas de pagamentos por serviços
ambientais.
Art. 162. O contrato de pagamento por serviços ambientais será regulamentado por
ato do Executivo.
Seção V
Art. 164. A Prefeitura ou os demais legitimados na forma da lei, com base nas
atribuições previstas no inciso VIII do art. 30 da Constituição da República, na Lei
Federal nº 10.257, de 2001 – Estatuto da Cidade, na Lei Federal nº 11.977, de 7 de
julho de 2009 e alterações posteriores, e na legislação municipal de regularização de
loteamentos, parcelamentos do solo e edificações, consolidados até a data de
aprovação desta lei, deverá incorporar os assentamentos precários, favelas,
loteamentos irregulares e cortiços, visando à sua regularização urbanística e
fundiária, mediante a utilização de instrumentos urbanísticos próprios:
V – a demarcação urbanística;
VI – a legitimação de posse;
Art. 165. O Executivo deverá outorgar título de concessão de uso especial para fins
de moradia àquele que, até 30 de junho de 2001, residia em imóvel público situado
em área urbana com até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados), por 5
(cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, desde que não seja proprietário ou
concessionário de outro imóvel urbano ou rural, de acordo com art. 1º da Medida
Provisória nº 2.220, de 2001.
§ 1º O Executivo deverá assegurar o exercício do direito de concessão de uso
especial para fim de moradia, individual ou coletivamente, em local diferente daquele
que gerou esse direito, nas hipóteses de a moradia estar localizada em área de risco
cuja condição não possa ser equacionada e resolvida por obras e outras
intervenções.
I – ser área de uso comum do povo com outras destinações prioritárias de interesse
público, definidas no Plano Diretor;
Art. 166. A concessão de uso especial para fins de moradia poderá ser outorgada
mediante requerimento do interessado, dirigido à Secretaria Municipal de Habitação.
Parágrafo único. O aluguel social deverá ser previsto em programa específico, como
atendimento definitivo nos termos do Serviço de Moradia Social previsto nos arts.
295 e 296 desta lei.
Art. 171. Cabe à Prefeitura garantir assistência técnica, jurídica, urbanística e social
gratuita à população, indivíduos, entidades, grupos comunitários e movimentos na
área de Habitação de Interesse Social e de Agricultura Familiar, buscando promover
a inclusão social, jurídica, ambiental e urbanística da população de baixa renda à
cidade, na garantia da moradia digna e no reconhecimento dos serviços ambientais
e sociais prestados pelos agricultores familiares, particularmente nas ações visando
à regularização fundiária e qualificação dos assentamentos precários existentes e à
regularização fundiária e ambiental dos imóveis rurais.
Seção VI
I – tombamento;
Subseção I
Art. 173. Para cumprimento do disposto nesta lei, o Executivo poderá celebrar, com
força de título executivo extrajudicial, nos termos da lei federal, Termo de
Compromisso de Ajustamento de Conduta Cultural com pessoas físicas e jurídicas
responsáveis pela reparação integral de danos ou descaracterizações causadas a
bens, imóveis, áreas ou espaços protegidos em função de seu valor histórico e
cultural.
TÍTULO III
IX – Sistema de Infraestrutura.
CAPÍTULO I
IV – Parques tecnológicos;
Seção I
Seção II
I – centro histórico;
b) acessibilidade;
f) sinalização visual;
Seção III
III – estimular o setor empresarial a valorizar seus ativos criativos e inovadores com
a finalidade de promover a competitividade de produtos, bens e serviços cujos
insumos primários sejam o talento e a criatividade individual e coletiva;
Art. 185. Para estimular as atividades econômicas criativas referidas no art. 183,
aplicam-se aos estabelecimentos que se implantarem nos Polos de Economia
Criativa os seguintes incentivos:
II – isenção de IPTU;
§ 1º A implementação dos incentivos referentes aos incisos I, II, III e IV deverá ser
regulamentada por lei específica.
§ 2º Além dos incentivos previstos neste artigo, aplicam-se aos Polos de Economia
Criativa os seguintes instrumentos:
Seção IV
Art. 188. Fica criada a Área de Intervenção Urbana – AIU Parque Tecnológico
Jaguaré, a ser regulamentada por lei específica, delimitada de acordo com o
perímetro descrito no Quadro 13, com o objetivo de criar as condições urbanísticas e
de infraestrutura necessárias à implantação integral.
§ 2º (VETADO)
Seção V
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA AMBIENTAL
Art. 193. A Política Ambiental do Município tem caráter transversal e se articula com
as diversas políticas públicas, sistemas e estratégias de desenvolvimento econômico
que integram esta lei.
CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE INFRAESTRUTURA
I – abastecimento de gás;
VIII – garantir a justa distribuição dos ônus e benefícios decorrentes das obras e
serviços de infraestrutura urbana;
CAPÍTULO IV
Seção I
III – estabelecer ações preventivas para a gestão dos recursos hídricos, realização
da drenagem urbana, gestão integrada dos resíduos sólidos e líquidos e
conservação das áreas de proteção e recuperação de mananciais e das unidades de
conservação;
Seção II
a) no abastecimento de água;
b) no esgotamento sanitário;
c) na limpeza urbana;
f) na drenagem urbana;
g) no controle de vetores.
Seção III
II – os mananciais hídricos.
Seção IV
Seção V
Do Sistema de Drenagem
Seção VI
XVII – implementar programa que vise à sustentabilidade ambiental das feiras livres,
em conformidade com o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
Art. 224. O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, elaborado com base na
legislação federal, municipal e estadual vigente, deverá contemplar ações de
responsabilidade pública, privada e compartilhada, relativas aos resíduos gerados
no território do Município.
CAPÍTULO V
I – sistema viário;
V – sistema cicloviário;
VI – sistema hidroviário;
VIII – melhoria das condições de circulação das cargas no Município com definição
de horários e caracterização de veículos e tipos de carga.
XI – promover o uso mais eficiente dos meios de transporte com o incentivo das
tecnologias de menor impacto ambiental;
Seção II
Seção III
I – calçadas;
IV – transposições e passarelas;
V – sinalização específica.
Seção IV
Da Acessibilidade Universal
Seção V
Do Sistema Viário
I – as vias de nível 1 (N1) são aquelas utilizadas como ligação entre o Município de
São Paulo, os demais municípios do Estado de São Paulo e demais Estados da
Federação;
II – as vias de nível 2 (N2) são aquelas não incluídas no nível anterior, utilizadas
como ligação entre os municípios da Região Metropolitana de São Paulo e com as
vias de nível 1;
III – as vias de nível 3 (N3) são aquelas não incluídas nos níveis anteriores utilizadas
como ligação entre distritos, bairros e centralidades do Município de São Paulo.
III – ciclovias;
IV – de circulação de pedestres.
II – o serviço de táxis;
III – abrir novas vias no sistema estrutural permitindo a interligação entre bairros e a
conexão com rodovias, entre elas, a interligação entre o bairro de Perus e a Rodovia
dos Bandeirantes;
Art. 242. As ações prioritárias do Sistema Viário estão descritas nos Mapas 8 e 9.
Seção VI
a) instalação de sanitários;
Seção VII
Do Sistema Cicloviário
I – ciclovias;
II – ciclofaixas;
III – ciclorrotas;
V – sinalização cicloviária;
Art. 253. A ação prioritária será implantar a rede cicloviária integrada com o Plano
Municipal de Mobilidade Urbana, a partir dos Planos Regionais das Subprefeituras e
dos Planos de Bairro.
Seção VIII
Do Compartilhamento de Automóveis
§ 3º (VETADO)
Seção IX
Do Sistema Hidroviário
I – rios e represas;
VI – embarcações;
Seção X
Art. 262. Para planejar e organizar o Sistema de Infraestrutura Aeroviária, deverá ser
elaborado, de forma participativa, o Plano de Transporte e de Infraestrutura
Aeroviária.
§ 1º (VETADO)
§ 2º (VETADO)
§ 3º (VETADO)
CAPÍTULO VI
I – áreas públicas:
b) parques urbanos;
i) cemitérios públicos;
II – áreas privadas:
f) clubes de campo;
h) cemitérios particulares;
Seção I
Art. 267. São objetivos do Sistema de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços
Livres:
I – proteção da biodiversidade;
Art. 268. São diretrizes do Sistema de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços
Livres:
VI – compatibilizar, nas áreas integrantes do sistema, os usos das áreas verdes com
a conservação ambiental;
Seção II
Art. 271. As intervenções em APP, bem como as estratégias para a proteção dessas
áreas, devem estar articuladas com os objetivos referentes à Rede Hídrica
Ambiental, estabelecidos no art. 25 e no Programa de Recuperação de Fundos de
Vale, estabelecido no art. 272.
Seção III
Seção IV
Art. 273. Os parques lineares são intervenções urbanísticas associadas aos cursos
d’água, principalmente aqueles inseridos no tecido urbano, tendo como principais
objetivos:
IV – controlar enchentes;
Seção V
§ 2º Por lei ou por solicitação do proprietário, áreas verdes particulares poderão ser
incluídas no Sistema de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres.
Art. 275. Nas áreas verdes públicas, existentes e futuras, integrantes do Sistema
Municipal de Áreas Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres, poderão ser
implantadas instalações de lazer e recreação de uso coletivo, obedecendo-se aos
parâmetros urbanísticos especificados no quadro abaixo:
Onde:
A – Área do Terreno;
§ 5º No mínimo 60% (sessenta por cento) da área total deverá ser livre e destinada
à implantação e preservação de ajardinamento e arborização.
Art. 277. Nas áreas verdes privadas classificadas como clubes de campo, a taxa de
ocupação do solo não poderá exceder a 0,2 (dois décimos) da área total, para
edificações cobertas, ou 0,4 (quatro décimos) da área total, para qualquer tipo de
instalação, incluindo edificações, áreas de estacionamento, áreas esportivas ou
equipamentos de lazer ao ar livre, devendo, no mínimo, 0,6 (seis décimos) da área
total ser livre, permeável e destinada à implantação e preservação de ajardinamento
e arborização, e o coeficiente de aproveitamento não poderá ser superior a 0,4
(quatro décimos).
Art. 278. Nas áreas verdes privadas classificadas como clubes esportivos sociais, a
taxa de ocupação do solo não poderá exceder a 0,3 (três décimos) para instalações
cobertas ou a 0,6 (seis décimos) para qualquer tipo de instalação, incluindo
edificações, áreas de estacionamento, quadras esportivas e equipamentos de lazer
ao ar livre, devendo, no mínimo, 0,4 (quatro décimos) da área total ser livre,
permeável e destinada à implantação e preservação de ajardinamento e
arborização.
Art. 281. Nas áreas verdes públicas ou privadas, integrantes do Sistema de Áreas
Protegidas, Áreas Verdes e Espaços Livres, que já estejam em desacordo com as
condições estabelecidas nesta lei, não serão admitidas quaisquer ampliações na
ocupação ou aproveitamento do solo, admitindo-se apenas reformas essenciais à
segurança e higiene das edificações, instalações e equipamentos existentes, com
exceção:
Seção VI
Dos Cemitérios
Art. 283. O Plano Municipal de Serviço Funerário deve se orientar pelas seguintes
diretrizes:
Seção VII
Art. 284. Além de atender ao disposto nos arts. 267 e 268 desta lei, o Plano
Municipal de Áreas Protegidas e Áreas Verdes e Espaços Livres deverá conter, no
mínimo:
Seção VIII
§ 1º Além de atender aos objetivos e diretrizes contidos nos arts. 186, 187, 252 e
253 desta lei, o Plano Municipal de Conservação e Recuperação de Áreas
Prestadoras de Serviços Ambientais deverá conter, no mínimo:
I – diagnóstico;
Seção IX
Art. 286. O Plano Municipal de Arborização Urbana será o instrumento para definir o
planejamento, implantação e manejo da arborização urbana no Município, devendo
atender aos objetivos e diretrizes contidos nos arts. 267 e 268 e conter, no mínimo:
e) largura da pista;
f) características do solo;
g) canalização subterrânea;
h) orientação solar;
i) atividades predominantes;
Seção X
Art. 287. O Plano Municipal da Mata Atlântica – PMMA, conforme disposto no art. 38
da Lei Federal nº 11.428, de 2006, deve ser elaborado de forma participativa e visa
apontar ações prioritárias e áreas para a conservação e recuperação da vegetação
nativa e da biodiversidade da Mata Atlântica, com base em um mapeamento dos
remanescentes do Município.
V – estratégias de monitoramento.
Seção XI
CAPÍTULO VII
Seção I
Seção II
Seção III
Art. 294. A revisão do Plano Municipal de Habitação – PMH, a ser aprovada por lei,
deverá orientar-se pelos objetivos e diretrizes definidos nos arts. 291 e 292 desta lei.
e) realização de parcerias com outros órgãos dos governos Estadual e Federal, bem
como com a iniciativa privada e entidades da sociedade civil;
Seção IV
Art. 295. Serviço de Moradia Social é a ação de iniciativa pública realizada com a
participação direta dos beneficiários finais e de entidades da sociedade civil, que
associa a produção habitacional de interesse social, ou as demais formas de
intervenção urbanísticas, com regras específicas de fornecimento de serviços
públicos e investimentos em políticas sociais, adequando-os às características de
grupos em situação de vulnerabilidade ou risco social.
III – adoção de medidas para ampliar a oferta de imóveis privados para o Serviço de
Moradia Social;
§ 4º (VETADO)
Seção V
XII – aperfeiçoar a formação dos servidores públicos municipais por meio de cursos
de capacitação para elaboração de diagnóstico, prevenção e gerenciamento de
risco, e possibilitar, ainda, sua participação nas atividades de ensino promovidas
pelos governos Estadual e Federal;
Seção VI
Art. 300. A Prefeitura elaborará o Plano Municipal de Redução de Riscos como parte
integrante do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil.
CAPÍTULO VIII
I – os equipamentos de educação;
II – os equipamentos de saúde;
IV – os equipamentos de cultura;
Seção I
Seção II
Subseção I
Do Plano de Articulação e Integração das Redes de Equipamentos
Subseção II
Art. 307. A Prefeitura elaborará o plano de gestão das áreas públicas observando os
objetivos e diretrizes previstas nos arts. 303 e 304 desta lei, sem prejuízo das
possibilidades de alienação, permuta ou alienação de bens imóveis, quando os
programas, ações e investimentos previstos não vincularem diretamente
determinado imóvel.
Parágrafo único. O plano de gestão das áreas públicas deverá conter, no mínimo:
VII – condições e os parâmetros para uso das áreas e espaços públicos por
atividades, equipamentos, infraestrutura, mobiliário e outros elementos subordinados
à melhoria da qualidade da paisagem urbana, ao interesse público, às funções
sociais da cidade e às diretrizes deste Plano Diretor Estratégico;
Subseção III
Art. 309. São ações estratégicas relativas à democratização da gestão das políticas
sociais:
CAPÍTULO IX
Seção I
Parágrafo único. Para os objetivos desta lei, constituem o conjunto de bens culturais
do Município as áreas, edificações, imóveis, lugares, paisagens, sítios
arqueológicos, monumentos, bens imateriais e outros que apresentam valor cultural
e social reconhecido por alguns dos instrumentos legais de proteção definidos na
Seção VI.
IV – os Planos de Bairros;
Seção II
§ 1º Os TICP devem ser constituídos por sua importância para a cidade como um
território simbólico que abriga áreas ou um conjunto de áreas naturais ou culturais
protegidas, lugares significativos para a memória da cidade e dos cidadãos e
instituições de relevância cultural e científica.
Art. 316. As ações prioritárias para alcançar os objetivos previstos para o Território
de Interesse da Cultura e da Paisagem são:
IV – a delimitação de novos TICP, ressalvados os criados por esta lei e pelos Planos
Regionais;
V – o detalhamento das ações estratégicas previstas, a serem elaboradas por meio
de processos participativos.
I – propor ações integradas dos setores público, privado e não governamental para
recuperar, proteger, fomentar e induzir atividades, espaços e negócios culturais;
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
I – órgãos públicos;
Art. 320. Além do Plano Diretor Estratégico, fazem parte do Sistema Municipal de
Planejamento:
V – os Planos de Bairro;
CAPÍTULO II
Seção I
Seção II
Subseção I
§ 7º Para eleição dos representantes relacionados nas alíneas “b” a “l” do inciso II
deste artigo, será garantido direito a voto a todo e qualquer cidadão com título
eleitoral, sem necessidade de pré-cadastramento.
Subseção II
IV – apreciar relatório emitido pelo Executivo com a indicação das ações prioritárias
previstas no PDE e especialmente indicadas para execução no exercício do ano
seguinte, identificando os programas passíveis de serem financiados pelo
FUNDURB e indicando a necessidade de fontes complementares;
XIV – aprovar relatório anual e debater plano de trabalho para o ano subsequente de
implementação dos instrumentos indutores da função social da propriedade,
elaborado pelo Executivo;
XV – apreciar, para envio ao Executivo, os Planos de Bairro, desde que tenham sido
aprovados no respectivo Conselho Participativo Municipal;
Seção IV
VII – expedir atos normativos para fiel execução desta lei e de seu regulamento,
apreciando e decidindo a matéria pertinente;
CAPÍTULO III
Seção I
Seção II
Seção III
Seção IV
CAPÍTULO IV
Seção I
Seção II
Seção III
CAPÍTULO V
Seção I
Seção II
Art. 345. Os Planos Regionais das Subprefeituras instituídos pela Lei nº 13.885, de
2004, serão revistos de forma articulada à Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do
Solo no prazo de até 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da vigência desta
lei.(Regulamentado pelo Decreto nº 57.537./2016)
§ 2º A revisão dos Planos Regionais das Subprefeituras deverá ser elaborada com a
participação dos munícipes em todas as suas etapas, com base em informações
disponibilizadas pela Prefeitura, e acompanhada pelos Conselhos de
Representantes das Subprefeituras, previstos nos arts. 54 e 55 da Lei Orgânica do
Município, ou, até a instituição destes, pelos Conselhos Participativos
Municipais.(Regulamentado pelo Decreto nº 57.537./2016)
Seção III
Art. 349. Os conteúdos do Plano de Bairro deverão ser elaborados a partir das
seguintes diretrizes:
Art. 351. O Plano de Bairro poderá conter, entre outras, propostas para melhorar:
XIX – medidas para tornar o sistema viário o mais propício e seguro possível para a
circulação de bicicletas, além de prever um sistema cicloviário local, articulado com
o sistema de transporte coletivo, áreas verdes e principais equipamentos urbanos e
sociais.
Seção IV
Seção V
Da Comunicação entre Executivo e Sociedade
Art. 354. Deve ser assegurada ampla divulgação dos dados do Sistema Municipal de
Informações, por intermédio do sítio eletrônico da Prefeitura Municipal de São Paulo,
bem como por outros meios úteis a tal finalidade, em linguagem acessível à
população.
Art. 355. Deve ser assegurada ampla divulgação de dados brutos e das bases
cartográficas do Sistema Municipal de Informações em formatos abertos.
Seção VI
Art. 357. É assegurado a qualquer interessado, nos termos da lei, o direito à ampla
informação sobre os conteúdos de documentos, informações, estudos, planos,
programas, projetos, processos e atos administrativos e contratos.(Regulamentado
pelo Decreto nº 57.490/2016)
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 360. Em até 240 (duzentos e quarenta) dias deverá ser realizado processo de
renovação de toda a composição do Conselho Municipal de Política Urbana,
atendendo às disposições estatuídas nesta lei.
Parágrafo único. O coeficiente máximo 4,0 (quatro) só poderá ser utilizado pelos
empreendimentos residenciais nos lotes que estiverem contidos nas áreas de
influência do eixo definido pela Avenida Jacu-Pêssego, de acordo com o Mapa 3A
desta lei e quando da ativação destes.
Art. 367. Lei específica poderá ser elaborada definindo normas e procedimentos
especiais para regularização de edificações, condicionada, quando necessário, à
realização de obras para garantir estabilidade física, salubridade e segurança de
uso.
III – edificações destinadas aos usos institucionais e religiosos em vias com largura
maior ou igual a 8 (oito) metros, dispensada a exigência de vagas de
estacionamento e área de carga e descarga, sem prejuízo do atendimento às
normas técnicas e à legislação pertinente às condições de acessibilidade.
II – os recuos laterais e de fundo definidos no art. 186 e Quadro 4 dos PREs que
integram a lei citada, serão obrigatórios apenas quando as edificações, instalações
ou equipamentos ultrapassarem a altura de 9 (nove) metros em relação ao perfil
natural do terreno, mantida a exigência de recuo a partir do ponto que o subsolo
aflorar 6 (seis) metros acima do perfil natural do terreno;
VIII – fora das áreas de influência dos eixos, serão consideradas não computáveis:
§ 2º Até que seja feita a revisão da LPUOS prevista no “caput”, não se aplicam:
III – a proibição de instalação dos usos não residenciais da subcategoria nR2 e dos
grupos de atividades previstos no Quadro 2/e, anexo à Lei n° 13.885, de 2004, nos
imóveis com frente para vias locais nas zonas mistas;
V – a proibição da instalação dos usos não residenciais nR3 nas Zonas Especiais de
Preservação Cultural – ZEPEC;
VII – o gabarito de 15m (quinze metros) em ZPIs localizadas nas áreas de influência
dos eixos de estruturação da transformação urbana previstos para 2016;
§ 3º (VETADO)
Art. 369. Até que seja revista a Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, aplicam-se
inclusive nas áreas de influência dos eixos de estruturação da transformação urbana
as disposições relativas a coeficientes, vagas para estacionamento e demais
parâmetros estabelecidos nas leis:
II – deverá ser elaborada lei específica que trate dos parâmetros de ocupação e
condições especiais de instalação para locais de culto.
§ 2º (VETADO)
I – qualidade urbana;
II – qualidade de projeto;
III – gestão da água;
IV – eficiência energética;
Art. 371. A revisão da LPUOS, ou lei específica, deverá definir condições especiais
de uso e ocupação do solo que permitam aos complexos de saúde, educação e
pesquisa em saúde existentes ocuparem áreas ou quadras no seu entorno imediato
com o objetivo de regularizar, reformar ou construir novas unidades ou unidades
complementares nessas áreas.
II – nas quadras onde, em mais de 50% (cinquenta por cento) da área dos lotes, as
edificações existentes já tenham ultrapassado estes limites, consideradas as áreas
dos lotes com edificações existentes com gabarito maior que o disposto nesta lei.
Art. 376. Ficam desde já enquadrados como ZEP os parques naturais existentes e
em implantação.
Art. 377. Até que seja revista a Lei nº 13.885, de 2004, fica classificada como Zona
de Ocupação Especial – ZOE a área descrita no inciso I do art. 1º da Lei Estadual nº
14.944, de 9 de janeiro de 2013, Centro de Exposições Imigrantes.
b) acréscimo superior a mais de 5% (cinco por cento) nas áreas computáveis ou não
computáveis;
Art. 381. Os projetos de edificação com licenças expedidas nos termos da legislação
vigente anteriormente à data de publicação desta lei, na aprovação de projetos
modificativos de acordo com a Lei nº 11.228, de 25 de junho de 1992, e alterações
posteriores, protocolados após a data de publicação desta lei, serão analisados de
acordo com as disposições do art. 380 desta lei.
I – os seguintes mapas:
a) Mapa 1. Macrozoneamento;
c) Mapa 2. Macroáreas;
II – os seguintes quadros:
a) Quadro 1. Definições;
Art. 384. Os mapas anexos à presente lei correspondem aos arquivos digitais da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, assinados eletronicamente, os
quais serão disponibilizados pelo Executivo no Portal da Prefeitura do Município de
São Paulo na Internet, incluindo as respectivas descrições perimétricas dos Mapas
1, 1A, 2, 2A, 3, 3A, 4 e 4A.
“Art. 2º Os proprietários dos imóveis tratados nesta lei serão notificados pela
Prefeitura do Município de São Paulo para promover o adequado aproveitamento
dos imóveis.
§ 1º A notificação far-se-á:
b) por carta registrada com aviso de recebimento quando o proprietário for residente
ou tiver sua sede fora do território do Município de São Paulo;
………………………………………………………………………………………
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será igual ao dobro do valor da
alíquota do ano anterior.
§ 2º Será adotado o valor da alíquota de 15% (quinze por cento) a partir do ano em
que o valor calculado venha a ultrapassar o limite estabelecido no “caput” deste
artigo.
§ 3º Será mantida a cobrança do imposto pela alíquota majorada até que se cumpra
a obrigação de parcelar, edificar, utilizar o imóvel ou que ocorra a sua
desapropriação.
………………………………………………………………………………………
Art. 11. Ficam estabelecidos inicialmente, para aplicação das regras estabelecidas
por esta lei, os seguintes perímetros:
Art. 390. Até a revisão de Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, disposto
na Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004, ficam convalidados os efeitos legais
da Resolução SEMPLA/CTLU nº 43/06, de 10 de junho de 2006.
Art. 391. Ficam revogados os arts. 4º, 5º, 6º, 9º e 10 da Lei nº 15.234, de 1º de julho
de 2010.
FERNANDO HADDAD
PREFEITO
Mapas:
Todos os Mapas da Lei 16.050/2014 (298MB): PDF | KMZ | SHP
Mapa 1 – Macrozonas: PDF | KMZ | SHP
Mapa 1A – Zonas Urbana e Zona Rural: PDF | KMZ | SHP
Mapa 2 – Macroáreas: PDF | KMZ | SHP
Mapa 2A – Setores da Macroárea de Estruturação Metropolitana: PDF | KMZ | SHP
Mapa 3 – Eixos de Estruturação da Transformação Urbana: PDF | KMZ | SHP
Mapa 3A – Eixos de Transformação Previstos: PDF | KMZ | SHP
Mapa 4 – ZEIS 1: PDF | KMZ | SHP
Mapa 4A – ZEIS 2, 3, 4 e 5: PDF | KMZ | SHP
Mapa 5 – Rede Hídrica e Áreas Verdes: PDF | KMZ | SHP
Mapa 6 – Abastecimento: PDF | KMZ | SHP
Mapa 7 – Esgotamento: PDF | KMZ | SHP
Mapa 8 – Melhoramentos viários: PDF | KMZ | SHP
Mapa 9 -Sistema de Transporte Público: PDF | KMZ | SHP
Mapa 10 – Áreas de Risco: PDF | KMZ | SHP
Mapa 11 – Perímetros de Incentivo ao Desenvolvimento
Econômico: PDF | KMZ | SHP
* Os arquivos KMZ podem sofrer deslocamento em função das diferentes projeções
cartográficas.
Quadros:
Todos os Quadros da Lei 16.050/2014 (6.7MB): PDF | ODT
Quadro 1 – Definições: PDF | ODT
Quadro 2 – Coeficiente de aproveitamento nos Eixos: PDF | ODT
Quadro 2A – Coeficiente de aproveitamento nas Macroáreas: PDF | ODT
Quadro 3 – Coeficiente de aproveitamento em ZEIS: PDF | ODT
Quadro 4 – Percentuais mínimos ZEIS: PDF | ODT
Quadro 5 – Fator de Interesse Social: PDF | ODT
Quadro 6 – Fator de Planejamento: PDF | ODT
Quadro 7 – Parques existentes e propostos: PDF | ODT
Quadro 8 – Gestão de Resíduos Sólidos: PDF | ODT
Quadro 9 – Viário Estrutural: PDF | ODT
Quadro 10 – Equipamentos Sociais: PDF | ODT
Quadro 11 – Polo de Economia Criativa Sé/República: PDF | ODT
Quadro 12 – Território Cultural Paulista/Luz: PDF | ODT
Quadro 13 – Perímetro Parque Tecnológico Jaguaré: PDF | ODT
Quadro 14 – Cadastro de valor de Outorga Onerosa: PDF | ODS
• DETALHES DA NORMA
• TEXTO CONSOLIDADO
• REGULAMENTAÇÕES
• ALTERAÇÕES
• REVOGAÇÕES
• CORRELAÇÕES
• TEMAS RELACIONADOS
Dispõe sobre o estatuto dos funcionários públicos do município de
São Paulo, e dá providências correlatas.
LEI Nº 8989, DE 29 DE OUTUBRO DE 1979.
(PROJETO DE LEI Nº 125/1979 - Executivo)
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
CAPÍTULO II - DO EXERCÍCIO
CAPÍTULO II - DA PROMOÇÃO
CAPÍTULO IV - DA TRANSPOSIÇÃO
CAPÍTULO IV - DA DISPONIBILIDADE
CAPÍTULO V - DA APOSENTADORIA
CAPÍTULO VI - DA ASSISTÊNCIA AO FUNCIONÁRIO
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta lei institui o regime jurídico dos funcionários da Prefeitura do Município
de São Paulo.
Art. 3º Cargo público é aquele criado por lei, em número certo, com denominação
própria, remunerado pelos cofres municipais, ao qual corresponde um conjunto de
atribuições e responsabilidades cometidas a funcionário público.
I - Quadro Geral;
II - Quadros Especiais, cujos cargos são agrupados por similitude das atividades
neles compreendidas.
TÍTULO II
DO PROVIMENTO, DO EXERCÍCIO E DA VACÂNCIA
DE CARGOS
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 10 - Os cargos públicos serão providos por:
I - Nomeação;
II - Transposição;
III - Acesso;
IV - Transferência;
V - Reintegração;
VI - Readmissão
VII - Reversão;
VIII - Aproveitamento.
I - ser brasileiro;
VI - gozar de boa saúde física e mental e não ser portador de deficiência física
incompatível com o exercício do cargo;
VII - possuir habilitação profissional para o exercício do cargo, quando for o caso;
VIII - ter sido previamente habilitado em concurso, ressalvadas as exceções
legalmente previstas;
SEÇÃO II
DO CONCURSO PÚBLICO
Art 12 – A investidura em cargo público dependerá de aprovação prévia em
concurso público de provas, ou provas e títulos. (Redação dada pela Lei nº
10.806/1989)
SEÇÃO III
DA NOMEAÇÃO
Art. 15 - A nomeação será feita:
I - em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser
provido;
SEÇÃO IV
DA ESTABILIDADE
Art. 17 - Adquire estabilidade, após 2 (dois) anos de exercício, o funcionário
nomeado por concurso público.
I - inassiduidade;
II - ineficiência;
III - indisciplina;
IV - insubordinação;
VI - má conduta;
SEÇÃO V
DA POSSE
Art. 20 - Posse é o ato pelo qual a pessoa é investida em cargo público.
Parágrafo Único. A autoridade que der posse deverá verificar, sob pena de
responsabilidade, se foram satisfeitas as condições legais para a investidura no
cargo.
§ 1º - O prazo previsto neste artigo poderá ser prorrogado por igual período, a juízo
da autoridade competente para dar posse.
Art. 24 - Se aposse não se der dentro do prazo legal, o ato de provimento será
tornado sem efeito.
SEÇÃO VI
DA TRANSFERÊNCIA
Art. 25 - Transferência é a passagem do funcionário de um para outro cargo da
mesma denominação, de órgão de lotação diferente.
SEÇÃO VII
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 27 - A reintegração é o reingresso do funcionário no serviço público, em virtude
de decisão judicial transitada em julgado.
SEÇÃO VIII
DA READMISSÃO
Art. 31 - Readmissão é o ato pelo qual o funcionário exonerado reingressa no
serviço público, sem direito a qualquer ressarcimento e sempre por conveniência da
Administração.
SEÇÃO IX
DA REVERSÃO
Art. 32 - Reversão é o ato pelo qual o funcionário aposentado reingressa no serviço
público, a seu pedido ou "ex officio".
Art. 35 - O funcionário revertido a pedido, após a vigência desta lei, não poderá ser
novamente aposentado, com maiores proventos, antes de decorridos 5 (cinco) anos
de sua reversão, salvo se sobre vier moléstia que o incapacite para o serviço
público.
SEÇÃO X
DO APROVEITAMENTO
Art. 36 - Aproveitamento é a volta do funcionário em disponibilidade ao exercício de
cargo público.
SEÇÃO XI
DA READAPTAÇÃO
Art. 39 - Readaptação é a atribuição de encargos mais compatíveis com a
capacidade física ou psíquica do funcionário e dependerá sempre de exame
médico.(Regulamentado Decreto nº 23.483/1987)
CAPÍTULO II
DO EXERCÍCIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 42 - Exercício é o desempenho das atribuições e responsabilidades do cargo.
I - da data da posse;
§ 1º - O prazo referido neste artigo poderá ser prorrogado por igual período, a juízo
da autoridade competente para dar posse.
SEÇÃO II
DA REMOÇÃO
Art. 51 - Remoção é o deslocamento do funcionário de uma unidade para outra,
dentro do mesmo órgão de lotação.
Parágrafo Único. A remoção do funcionário poderá ser feita a seu pedido ou "ex
officio".
Art. 52 - A remoção por permuta será processada a pedido escrito dos interessados,
com a concordância das respectivas chefias, a critério da Administração, atendidos
os requisitos desta Seção.
SEÇÃO III
DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 54 - Haverá substituição remunerada nos impedimentos legais e temporários de
ocupante de cargo isolado, de provimento por acesso, em comissão, ou, ainda, de
outros cargos que a lei autorizar.
SEÇÃO IV
DA FIANÇA
Art. 57 - O funcionário investido em cargo cujo provimento, por disposição legal ou
regulamentar, dependa de fiança, não poderá entrar em exercício sem cumprir essa
exigência.
1 - em dinheiro;
SEÇÃO V
DA ACUMULAÇÃO
Art. 58 – É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando
houver compatibilidade de horários:(Redação dada pela Lei nº 10.824/1990)
CAPÍTULO III
DA VACÂNCIA DE CARGOS
Art. 62 - A vacância de cargo decorrerá de:
I - exoneração;
II - transposição;
III - demissão;
IV - transferência;
V - acesso;
VI - aposentadoria;
VII - falecimento.
§ 1º - Dar-se-á exoneração:
1 - a pedido do funcionário;
TÍTULO III
DO TEMPO DE SERVIÇO E DA PROGRESSÃO
FUNCIONAL
CAPÍTULO I
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art. 63 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, para todos os efeitos
legais.
I - férias;
II - casamento, até 8 (oito) dias;(Regulamentado pelo Decreto nº 58.091/2018)
III - luto, pelo falecimento do cônjuge, companheiro, pais, irmãos e filhos, inclusive
natimorto, até 8 (oito) dias;
IX - licença compulsória;
CAPÍTULO II
DA PROMOÇÃO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 67 - Promoção é a passagem do funcionário de um determinado grau para o
imediatamente superior da mesma classe.(Regulamentado pelo Decreto nº
17.959/1982)
Art. 68. A promoção por antiguidade obedecerá aos critérios estabelecidos nesta lei,
realizando-se, anualmente, em junho.(Redação dada pela Lei nº 13.748/2004)
§ 2º. Somente poderão ser promovidos por antiguidade os servidores efetivos que
tiverem interstício mínimo de 3 (três) anos de efetivo exercício no grau. (Redação
dada pela Lei nº 13.748/2004)
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
CAPÍTULO III
DO ACESSO
Art. 82 - Acesso é a elevação do funcionário, dentro da respectiva carreira, a cargo
da mesma natureza de trabalho, de maior responsabilidade e maior complexidade
de atribuições.(Regulamentado pelo Decreto nº 19.614/1984)
§ 3º - O acesso será feito mediante aferição do mérito, entre titulares de cargos cujo
exercício proporcione a experiência necessária ao desempenho dos cargos referidos
no parágrafo anterior.(Regulamentado pelo Decreto nº 19.614/1984)
Art. 84 - O funcionário que, por acesso, for elevado a nova classe, conservará o grau
em que se encontrava na situação anterior.(Regulamentado pelo Decreto nº
19.614/1984)
CAPÍTULO IV
DA TRANSPOSIÇÃO
Art. 85 - Transposição é o instituto que objetiva a alocação dos recursos humanos
do serviço público de acordo com aptidões e formação profissional, mediante a
passagem do funcionário de um para outro cargo de provimento efetivo, porém de
conteúdo ocupacional diverso.(Regulamentado pelo Decreto nº 17.613/1981)
TÍTULO IV
DOS DIREITOS E VANTAGENS DE ORDEM
PECUNIÁRIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 89 - Poderão ser deferidas ao funcionário as seguintes vantagens pecuniárias:
I - diárias;
III - salário-família;
V - auxílio-doença;
VI - gratificações;
VIII - sexta-parte;
Parágrafo Único. O funcionário que receber dos cofres públicos vantagem indevida
será responsabilizado, se tiver agido de má fé. Em qualquer caso, responderá pela
reposição da quantia que houver recebido, solidariamente com quem tiver
autorizado o pagamento.
CAPÍTULO II
Parágrafo único. Poderão ser abonados 6 (seis) dias de falta ao serviço por ano,
limitados a 1 (um) por mês, mediante motivo justificado e a critério da autoridade
competente, no primeiro dia em que o funcionário comparecer ao serviço após a
falta.(Redação dada pela Lei nº 17.722/2021)
I - pelo ponto;
CAPÍTULO III
DAS GRATIFICAÇÕES
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 99 - Será concedida gratificação ao funcionário:
I - pela prestação de serviço extraordinário;
Art. 101 - A gratificação por prestação de serviço especial, com risco de vida ou
saúde, e a prevista no inciso III do artigo anterior serão objeto de disciplinação em
lei.
Art. 102 - As gratificações previstas no artigo 100, incisos I e II, serão arbitradas pelo
Prefeito através de decreto, não podendo ultrapassar 1,5 (uma e meia) vez o valor
do padrão de Secretário Municipal.
SEÇÃO II
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
DA GRATIFICAÇÃO DE NATAL
Art. 105 - (Revogado pela Lei nº 10.779/1989)
CAPÍTULO IV
DOS QUINQUÊNIOS
Art. 112 - A partir de 1º de janeiro de 1980, o funcionário terá direito, após cada
período de cinco anos, contínuos ou não, à percepção de adicional por tempo de
serviço público municipal, calculado sobre o padrão de vencimento, da seguinte
forma:
I - de 5 a 10 anos: 5%
II - de 10 a 15 anos: 10,25%;
IV - de 20 a 25 anos: 21,55%;
V - de 25 a 30 anos: 27,63%;
VI - de 30 a 35 anos: 34,01%;
Art. 114 - O adicional por tempo de serviço previsto no artigo 112 incorpora-se ao
vencimento para todos os efeitos legais, observada a forma e o cálculo nele
determinados.
CAPÍTULO V
DA SEXTA-PARTE DO VENCIMENTO
Art. 115 - O funcionário que completar 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício no
serviço público municipal perceberá importância equivalente à sexta-parte do seu
vencimento.
CAPÍTULO VI
DO SALÁRIO-FAMÍLIA E DO SALÁRIO-ESPOSA
Art. 122 - Quando o pai e a mãe tiverem ambos a condição de funcionário público ou
inativo e viverem em comum, o salário-família será concedido a um
deles.(Regulamentado pelo Decreto nº 17.498/1981)
Art. 124 - A concessão dos benefícios previstos neste Capítulo será objeto de
regulamento.
CAPÍTULO VII
Art. 127 - O auxílio de que trata o artigo anterior não será concedido em relação aos
períodos completados antes da vigência deste Estatuto.
Art. 130 - Ao funcionário que pagar ou receber em moeda corrente, poderá ser
concedida gratificação que não excederá a 1/3 (um terço) da referência numérica do
cargo, para compensar eventuais diferenças de caixa.
Parágrafo Único. A gratificação de que trata este artigo será fixada em decreto.
Art. 131 - A concessão de que trata o artigo anterior só poderá ser deferida ao
funcionário que se encontre no exercício do cargo e mantenha contato com o
público, pagando ou recebendo em moeda corrente.
TÍTULO V
DOS DIREITOS E VANTAGENS DE ORDEM GERAL
CAPÍTULO I
DAS FÉRIAS
Art. 132 - (Revogado pela Lei nº 17.722/2021)
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 138 - Será concedida licença ao funcionário:(Regulamentado pelo Decreto nº
57.571/2016)
Art. 139 - A licença dependente de inspeção médica será concedida pelo prazo
indicado pelo órgão oficial competente.
Art. 140 - O funcionário licenciado para tratamento de saúde não poderá dedicar-se
a qualquer atividade remunerada, sob pena de ter cassada a licença e ser
promovida sua responsabilidade.
Art. 141 - O funcionário licenciado nos termos dos incisos I, II, VI e VII do artigo 138
é obrigado a reassumir o exercício do cargo, se for considerado apto em inspeção
médica realizada "ex officio" ou se não subsistir a doença em pessoa de sua família.
SEÇÃO II
Art. 144 - A licença para tratamento de saúde será concedida com vencimento
integral.
SEÇÃO III
Parágrafo Único. A licença de que trata este artigo não poderá ultrapassar o prazo
de 24 (vinte e quatro) meses.
Art. 147 - A licença será concedida com vencimento, até um mês, e com os
seguintes descontos:
I - de 1/3 (um terço), quando exceder a 1 (um) mês e até 2 (dois) meses;
II - de 2/3 (dois terços), quando exceder a 2 (dois) meses e até 6 (seis) meses;
SEÇÃO IV
DA LICENÇA À GESTANTE
Art. 148. À funcionária gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença
de 180 (cento e oitenta) dias, com vencimento integral.(Redação dada pela Lei nº
14.872/2008);(Regulamentado pelo Decreto nº 57.571/2016);(Regulamentado
pelo Decreto nº 58.091/2018)
§ 3º. Durante a licença, cometerá falta grave a funcionária que exercer qualquer
atividade remunerada ou mantiver a criança em creche ou organização similar.
(Incluído pela Lei nº 14.872/2008) (Regulamentado pelo Decreto nº
57.571/2016);(Regulamentado pelo Decreto nº 58.091/2018)
§ 5º. A licença gestante de que trata este artigo, requerida após o parto e além do
décimo dia do puerpério, será concedida mediante a apresentação da certidão de
nascimento e vigorará a partir dessa data, podendo retroagir até 15 (quinze)
dias.(Incluído pela Lei nº 14.872/2008);(Regulamentado pelo Decreto nº
57.571/2016);(Regulamentado pelo Decreto nº 58.091/2018)
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
Art. 152 - Ao funcionário que houver feito curso para ser admitido como oficial da
reserva das Forças Armadas será também concedida licença sem vencimentos
durante os estágios prescritos pelos regulamentos militares.
SEÇÃO VII
Art. 155 - A autoridade que houver concedido a licença poderá determinar o retorno
do funcionário licenciado, sempre que exigir o interesse do serviço público.
Art. 156 - Só poderá ser concedida nova licença após o decurso de 2 (dois) anos do
término da anterior.
SEÇÃO VIII
DA LICENÇA COMPULSÓRIA
Art. 157 - O funcionário, ao qual se possa atribuir a condição de fonte de infecção de
doença transmissível, poderá ser licenciado, enquanto durar essa condição, a juízo
da autoridade sanitária competente.
Art. 158 - Verificada a procedência da suspeita, o funcionário será licenciado para
tratamento de saúde na forma prevista no artigo 143, considerando-se incluídos no
período da licença os dias de licenciamento compulsório.
CAPÍTULO III
I - licença para tratamento de saúde, com o vencimento integral a que faria jus
independentemente da ocorrência do acidente ou moléstia, em caso de perda total e
temporária da capacidade para o trabalho;(Regulamentado pelo Decreto nº
23.104/1986)
Art. 162 - Os benefícios previstos neste Capítulo deverão ser pleiteados no prazo de
5 (cinco) anos contados:(Regulamentado pelo Decreto nº 23.104/1986)
Art. 163 - A regulamentação deste Capítulo obedecerá o que for estabelecido em lei
especial.(Regulamentado pelo Decreto nº 23.104/1986)
CAPÍTULO IV
DA DISPONIBILIDADE
Art. 164 - O funcionário estável poderá ser posto em disponibilidade remunerada,
quando o cargo por ele ocupado for extinto por lei, bem como na hipótese prevista
no § 2º do artigo 28.
CAPÍTULO V
DA APOSENTADORIA
Art. 166 – O servidor será aposentado:
CAPÍTULO VI
DA ASSISTÊNCIA AO FUNCIONÁRIO
Art. 175 - O Município poderá promover, na medida de suas possibilidades e
recursos, assistência ao funcionário e a sua família, na forma que a lei estabelecer.
CAPÍTULO VII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 176 - É assegurado ao funcionário o direito de requerer ou representar, pedir
reconsideração e recorrer, desde que o faça dentro das normas de urbanidade,
observadas as seguintes regras:
I - nenhuma solicitação, qualquer que seja a sua forma, poderá ser encaminhada
sem conhecimento da autoridade a que o funcionário estiver direta ou
imediatamente subordinado;
II - o pedido de reconsideração deverá ser dirigido à autoridade que houver expedido
o ato ou proferido a decisão e somente será cabível quando contiver novos
argumentos;
Art. 177 - Salvo disposição expressa em contrário, é de sessenta dias o prazo para
interposição de pedidos de reconsideração ou recurso.
Parágrafo Único. O prazo fixado neste artigo será contado da data dá publicação
oficial do ato impugnado.
TÍTULO VI
DOS DEVERES E DA AÇÃO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
Art. 178 - São deveres do funcionário:
VIII - zelar pela economia do material do Município e pela conservação do que for
confiado à sua guarda ou utilização;
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕES
Art. 179 - É proibida ao funcionário toda ação ou omissão capaz de comprometer a
dignidade e o decoro da função pública, ferir a disciplina e a hierarquia, prejudicar a
eficiência do serviço ou causar dano à Administração Pública, especialmente:
VII - cometer a pessoa estranha, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de
encargo que lhe competir ou que competir a seus subordinados;
XIII - designar, para trabalhar sob suas ordens imediatas, parentes até segundo
grau, salvo quando se tratar de função de confiança e livre escolha, não podendo,
entretanto, exceder a dois o número de auxiliares nessas condições;
XVII - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas,
estabelecimentos ou instituições que tenham relações com o Município, em matéria
que se relacione com a finalidade da unidade ou serviço em que esteja lotado;
XVIII - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas condições
mencionadas no inciso XVI deste artigo, podendo, em qualquer caso, ser acionista,
quotista ou comanditário;
CAPÍTULO III
DA RESPONSABILIDADE
Art. 180 - O funcionário responde civil, penal e administrativamente pelo exercício
irregular de suas atribuições, sendo responsável por todos os prejuízos que, nesta
qualidade, causar à Fazenda Municipal, por dolo ou culpa, devidamente apurados.
II - por não prestar contas ou por não as tomar, na forma e nos prazos estabelecidos
em leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço;
III - pelas faltas, danos, avarias, e quaisquer outros prejuízos que sofrerem os bens
e os materiais sob sua guarda ou sujeitos a seu exame e fiscalização;
CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES
Art. 184 - São penas disciplinares:
I - repreensão;
II - suspensão;
III - demissão;
Art. 185 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de indisciplina
ou falta de cumprimento dos deveres funcionais.
Art. 186 – A pena de suspensão, que não excederá a 120 (cento e vinte) dias, será
aplicada em casos de falta grave ou de reincidência.(Redação dada pela Lei nº
13.519/2003)
§ 3º – A multa não poderá exceder à metade dos vencimentos, nem perdurar por
mais de 120 (cento e vinte) dias. (Redação dada pela Lei nº 13.519/2003)
Art. 187 – A autoridade que tiver conhecimento de infração funcional que enseje a
aplicação de penas de repreensão e suspensão até 5 (cinco) dias deverá notificar
por escrito o servidor da infração a ele imputada, com prazo de 3 (três) dias para
oferecimento de defesa. (Redação dada pela Lei nº 10.806/1989)
Art. 188 - Será aplicada ao funcionário a pena de demissão nos casos de:
II - faltas ao serviço, sem justa causa, por mais de 60 (sessenta) dias interpolados
durante o ano;(Regulamentado pelo Decreto nº 34.027/1994)
VI - transgressão dos incisos XII, XIII, XV, XVI, XVII e XVIII do artigo 179;
Art. 189 - Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao funcionário
que:
VII - pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que tratem de
interesse, ou o tenham na unidade de trabalho, ou estejam sujeitas à sua
fiscalização;
I - praticou, quando em atividade, falta grave para a qual, neste Estatuto, seja
cominada pena de demissão ou demissão a bem do serviço público;
Art. 192 - As penalidades poderão ser abrandadas pela autoridade que as tiver de
aplicar, levadas em conta as circunstâncias da falta disciplinar e o anterior
comportamento do funcionário.
Art. 194 - Uma vez submetido a inquérito administrativo, o funcionário só poderá ser
exonerado a pedido, depois de ocorrida absolvição ou após o cumprimento da
penalidade que lhe houver sido imposta.(Regulamentado pelo Decreto nº
34.027/1994)
Art. 195 - Para aplicação das penalidades previstas no artigo 184, são competentes:
I - O Prefeito;
Parágrafo Único – A falta também prevista como crime na lei penal prescreverá
juntamente com ele, aplicando-se ao procedimento disciplinar, neste caso, os prazos
prescricionais estabelecidos no Código Penal, quando superiores a cinco
anos.(Incluído pela Lei nº 10.181/1986)
Art. 197 – Nas hipóteses dos incisos I e II do artigo anterior, a prescrição começa a
correr da data em que a autoridade tomar conhecimento da existência da
falta.(Redação dada pela Lei nº 10.181/1986)
CAPÍTULO V
Art. 199 – O funcionário poderá ser suspenso preventivamente, até 120 (cento e
vinte) dias, desde que o seu afastamento seja necessário para assegurar a
averiguação da infração a ele imputada ou para inibir a possibilidade de reiteração
da prática de irregularidades. (Redação dada pela Lei nº 13.519/2003)
CAPÍTULO VI
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 201 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é
obrigada a tomar providências objetivando a apuração dos fatos e
responsabilidades.(Regulamentado pelo Decreto nº 43.233/2003)
SEÇÃO II
DO PROCESSO SUMÁRIO
Art. 202 - Instaura-se o processo sumário quando a falta disciplinar, pelas
proporções ou pela natureza, não comportar demissão, ressalvado o disposto no
artigo 187.(Regulamentado pelo Decreto nº 43.233/2003)
SEÇÃO III
DA SINDICÂNCIA
Art. 203 - A sindicância é peça preliminar e informativa do inquérito administrativo,
devendo ser promovida quando os fatos não estiverem definidos ou faltarem
elementos indicativos da autoria.;(Regulamentado pelo Decreto nº 43.233/2003)
Art. 204 - A sindicância não comporta o contraditório e tem caráter sigiloso, devendo
ser ouvidos, no entanto, os envolvidos nos fatos.;(Regulamentado pelo Decreto nº
43.233/2003)
Art. 206 - A sindicância deverá estar concluída no prazo de trinta dias, que só
poderá ser prorrogado mediante justificação fundamentada.;(Regulamentado
pelo Decreto nº 43.233/2003)
SEÇÃO IV
DO INQUÉRITO ADMINISTRATIVO
Art. 207 - Instaura-se inquérito administrativo quando a falta disciplinar, por sua
natureza, possa determinar a pena de demissão.;(Regulamentado pelo Decreto nº
43.233/2003)
Art. 209. O inquérito administrativo será iniciado no prazo de 5 (cinco) dias, contados
do recebimento dos autos pela Comissão Processante e concluído no prazo de 180
(cento e oitenta) dias, contados do seu início.(Redação dada pela Lei nº
17.722/2021 - entra em vigor em 1º de janeiro de 2022)
Art. 213 - O indiciado poderá estar presente a todos os atos do processo e intervir,
por seu defensor, nas provas e diligências que se realizarem.;(Regulamentado
pelo Decreto nº 43.233/2003)
Art. 215 - Realizadas as provas da Comissão, a defesa será intimada para indicar,
em 3 (três) dias, as provas que pretende produzir.;(Regulamentado pelo Decreto nº
43.233/2003)
Art. 216 – Encerrada a instrução, dar-se-á vista ao defensor para apresentação, por
escrito e no prazo de 5 (cinco) dias úteis, das razões de defesa do
indiciado.(Redação dada pela Lei nº 13.519/2003)(Regulamentado pelo Decreto nº
43.233/2003)
CAPÍTULO VII
Art. 221 - O pedido de revisão será sempre dirigido ao Prefeito, que decidirá sobre o
seu processamento.
Art. 224 - Aplica-se ao processo de revisão, no que couber, o previsto neste Estatuto
para o processo disciplinar.
Art. 227 - Até 31 de dezembro de 1979 continuarão a ser pagos os adicionais por
tempo de serviço nas bases e condições estabelecidas na legislação anterior a este
Estatuto.
Art. 228 - Salvo disposição expressa em contrário, a contagem de tempo e de
prazos previstos neste Estatuto será feita em dias corridos, excluindo-se o dia do
começo e incluindo-se o do seu término.
Art. 230 - O funcionário ou o inativo que, sem justa causa, deixar de atender a
exigência legal, para cujo cumprimento seja marcado prazo certo, terá suspenso o
pagamento dos seus vencimentos ou proventos, até que satisfaça essa exigência.
Art. 231 - Lei especial disporá sobre as jornadas ou regimes especiais de trabalho.
Art. 234 - Ficam mantidas as funções gratificadas até que lei especial defina sua
nova situação jurídica.
Art. 235 - Fica mantida, até que seja reformulada, a legislação relativa às horas
extras de trabalho do Quadro de Cargos de Natureza Operacional.
Art. 239 - As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias.
Art. 240 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário, e em especial os artigos 2º e 7º da Lei nº 8215, de 7 de
março de 1975, os artigos 4º e 5º da Lei nº 7747, de 27 de junho de 1972.