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Usinagens Especiais

Corte térmico é o processo de separação metálica com a utilização de uma


fonte de calor. Essa fonte de calor pode vir de uma chama, um arco plasma ou
um feixe luminoso de alta densidade, o laser.

As aplicações de corte térmico são as mais diversas, desde chapas mais finas
para a fabricação de componentes elétricos, até a fabricação de mancais e
engrenagens de algumas polegadas de espessura.

Oxicorte: possibilita a execução de cortes em aço carbono nas espessuras de


6,30 a 400 mm, servindo como base para toda e qualquer empresa da área de
metalmecânica.

Corte a Plasma: com suas variações (alta definição, alta velocidade, corte
submerso e etc.) permite a realização de cortes de materiais ferrosos e não
ferrosos nas espessuras de 3,0 a 50 mm com excelente qualidade de corte.

Inicialmente, na década de 50, o plasma foi utilizado para o corte de materiais


que não podiam ser cortados pelo processo oxicorte, como aço inoxidável,
alumínio e cobre. A grande vantagem do plasma é a maior velocidade de corte,
ao cortar chapas metálicas finas, quando comparado com o oxicorte. Esta
característica e o fato de estarem os equipamentos de corte plasma muito
mais baratos atualmente, levou o processo plasma a ser também
economicamente viável para o corte dos aços carbono e baixa liga. Desta
forma, o corte plasma passou a ser uma importante alternativa ao oxicorte

Corte a Laser: é sem dúvida o maior avanço tecnológico nos processos de


corte térmico, tendo como principal característica a excelente precisão,
traduzindo-se no processo mais produtivo se incluirmos as outras fases de
produção que são eliminadas à medida que o Corte a Laser é utilizado.
Materiais ferrosos e não ferrosos nas espessuras de 0,30 a 25,00 mm.

O corte a laser tem a vantagem de não causar contato mecânico da ferramenta


com o material. Assim, como a zona afetada pelo calor é mínima bem como o
kerf (largura do corte) ocorre muito pouca distorção no material em peças de
desenho complexo.
Curiosidade

Laser para cirurgias de miopia utilizado para fabricar peças de


automóveis.

As empresas fabricantes de automóveis estão sempre de


olho em novas formas para se produzir componentes para
seus veículos que sejam mais leves, mais resistentes e mais
duráveis. Algumas das melhores idéias para se atingir esse
objetivo estão vindo de uma fonte inesperada: um centro
clínico de radiologia.

Os professores Ronald Gilgenbach e Y. Y. Lau, especialistas em física de


plasma da Universidade de Michigan (Estados Unidos) estão trabalhando com
engenheiros da Timken Corporation para estudar os efeitos de uma nova
técnica para a implantação direta de íons metálicos em outros materiais, como
o aço utilizado para se construir uma engrenagem.

A técnica utiliza um Excimer Laser, um tipo de raio laser que emite luz de
pequeno comprimento de onda, e que é normalmente utilizado em cirurgias de
miopia, para vaporizar a superfície de uma amostra sólida do material que
servirá como revestimento. O processo de vaporização, tecnicamente chamado
ablação, cria um plasma ou gás ionizado, cujos íons são então atraídos pela
aplicação de uma voltagem, indo se implantar na superfície que se deseja
recobrir.

"Uma vantagem dessa técnica sobre os atuais métodos de implantação,"


explica o Dr. Gilgenbach, "é que ele não utiliza gases tóxicos." E como ele gera
íons a partir de qualquer material sólido, os fabricantes de veículos podem
selecionar o material mais leve, mais barato ou mais resistentes, conforme a
necessidade, para fazer o revestimento.

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