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TURMA: 4MAT-N
ALUNO (A): FÁDIA QUEIROZ VIANNA
MATRÍCULA: 20171029488
TEXTO 06
AS DIFERENTES PERSPECTIVAS HISTORIOGRÁFICAS
HISTORIAGRAFIA TRADICIONAL X HISTORIGRAFIA ATUALIZADA
Atividade 01:
A vertente historiográfica tradicional é caracterizada por visualização no presente.
Isso quer dizer que o educador não tem interesse em explicar o processo de construção de tal
conhecimento. Esse tipo de conhecimento ignora os fatos, perspectivas e questões de ordem
social-econômica-cultural que fizeram parte da construção do conhecimento.
Ademais, esse tipo de historiografia é, necessariamente de ordem linear, ou seja, seu
uso de faz, dentro de sala de aula, de forma cronológica. Sabe-se, contudo, que essa vertente
é mais utilizada devido seus fins práticos e até mesmo por falta de conhecimento na
existência de uma vertente alternativa. Sua utilização é mais usual, se tratando de
educadores matemáticos, de acordo com autora.
Atividade 02:
A vertente historiográfica atualizada é caracterizada, por outro lado, pela sua intenção
de contextualizar, colocando o processo de construção do conhecimento em evidencia. Isso
ocorre, de fato, pela estrutura que os historiadores/educadores sustentam, a saber, uma
investigação sobre o autor da obra (a ser tratada), onde ela foi escrita, o que se passava
naquela região no momento de escrita e que conhecimentos o autor está mobilizando ou se
utilizando, dentro de uma esfera contextual, para construir o conhecimento.
Portanto, a vertente historiográfica atualizada tem mais peso, se tratando do conteúdo
mais aprofundado para construção do conhecimento. Contudo, essa vertente existe muito
mais mobilização e formação científica e de literatura para ser utilizada dentro de sala para
fins de ensino e para fins de aprendizagem. O autor deixa claro que se trata de uma escolha
que exige conhecimento por parte do educador/historiador, mas também assume que não,
necessariamente, a vertente tradicional será deixada de lado.
Atividade 03:
Hoje, se eu tivesse que escrever um texto envolvendo história da matemática para
retratar um conteúdo matemático ou traços biográficos de um matemático eu escolheria a
vertente tradicional. Para fins de sala de aula, adotar a vertente tradicional vem ao caso pelo
fato de ser mais prática no que diz respeito de objetividade.
Aqui, tenho uma crítica sistêmica ao modelo atual de condução no ensino
fundamental e médio no Brasil. Há, muitas literaturas para sustento dessa minha crítica, mas
não preciso ir muito longe e me utilizo dá própria autora do estudo das vertentes, deste
trabalho avaliativo, para exemplificar o que tenho a dizer. Ela diz que
há pouco material disponível em português para se utilizar em sala de aula; a
falta de conhecimento de línguas estrangeiras tanto de professores, quanto de
alunos; os idiomas arcaicos presentes em muitos documentos, que dificultam
uma tradução mais precisa; a inacessibilidade de vários documentos, que
poderiam conter vários conhecimentos a serem mobilizados, mas estão
indisponíveis para a pesquisa; etc, (..) que algumas das dificuldades são a
formação precária de vários professores para lidar com esse tipo de material e
as dificuldades de acessar e utilizar as fontes originais, que em diversos casos
não estão na língua vernácula do educador matemático ou do estudante.
(SILVA, 2018, p.33)
Portanto, a luz dos argumentos supracitados, a opção de minha escolha para vertente
tradicional é, ao meu ver, a escolha de muitos outros tantos educadores e educadoras da
área da matemática. Mesmo com estudos cada vez mais precisos e profundos da existência
de duas vertentes e que uma se sobressai sobre a outra, na prática, dado o sistema
educacional de nosso país, a vertente atualizada está engatinhando lentamente neste
processo de ser a mais utilizada pelos educadores no Brasil.