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Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1

APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
***
UNIDADE 1
SESSÃO 1
1. POR DENTRO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
 "matemathike (grego): aquilo que se pode aprender.
 É considerado uma linguagem, um instrumento e uma atividade.

2. MATEMÁTICA SENDO UMA CIÊNCIA


 É a ciência que estuda os objetos abstratos: números, figuras, equações, etc.
 Objetivo do estudo da matemática para a PEDAGOGIA: o componente curricular para a educação
infantil e ensino fundamental 1, ou seja, o processo de ensino-aprendizagem que envolvem as seguintes
unidades temáticas: números, álgebra, geometria, grandezas e medicas e probabilidade e estatística.
 Em resumo, o objetivo da matemática é fazer com que os alunos relacionem as situações da vida real
com o aprendizado da matemática.
 A matemática é um estudo não manipulável, mas que se torna concreto quando aplicada as situações da
vida real.

3. HISTÓRIA DA MATEMÁTICA COMO RECURSO


 A matemática foi desenvolvida ao longo dos séculos a partir das necessidades do homem.
 Os conhecimentos da matemática são vistos como forma de manifestação cultural, pois permite que os
alunos entendam como se deu a evolução dos conceitos matemáticos.
 A BNCC defende a importância de apresentar a história da matemática dentro da sala de aula, pois a
história poderá auxiliar no desenvolvimento de atitudes positivas do aluno com relação à matemática
bem como permitir um olhar mais crítico para os conteúdos.
 O uso da história da matemática como recurso pedagógico tem como principal finalidade promover um
ensino-aprendizagem que busque dar uma ressignificação ao conhecimento matemático produzido pela
sociedade ao longo dos tempos.
 A história da matemática é um instrumento que possibilita o resgate da identidade cultural.
 Estudar a história da matemática permite aos alunos perceberem que os conhecimentos matemáticos não
estão prontos e acabados e que eles foram extremamente necessários para o desenvolvimento científico,
tecnológico e econômico.
 Portanto, matemática é uma ciência, é a base de estudo para a engenharia e a informática. Conhecer sua
história permite que o professor alcance um processo de ensino-aprendizagem satisfatório.
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SESSÃO 2
1. A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NO BRASIL
 A educação matemática no Brasil é ponto de encontro internacional de pesquisadores da área.
 Os resultados satisfatórios no processo de ensino-aprendizagem para a educação da matemática
dependem muito da formação bem-sucedida dos professores de matemática de todos os níveis de ensino,
desde a educação infantil até a pós-graduação.

2. O PAPEL DO DOCENTE NO ENSINO-APRENDIZAGEM DO ALUNO


 São muitos os problemas encontrados no processo de ensino-aprendizagem quando se trata da
matemática, pois ela depende de três componentes caminhando juntos: A MATEMÁTICA (conteúdo),
O ALUNO E O PROFESSOR.
 O papel do professor é criar meios que aproximem o aluno do conteúdo, isto é, ensinar a matemática de
acordo com o processo de aprendizagem do auno.
 Existe um paralelo entre a maneira como o auno aprende a matemática e como o homem lidou com ela
ao longo dos tempos. Então, entende-se que, neste sentido, para evitar o paralelismo entre conteúdo e o
homem, é preciso contextualizar o ensino da matemática com a vida real.
 É necessário ensinar a origem e a finalidade dos conceitos matemáticos afim de fornecer experiências
para adquirirem confiança em seus conhecimentos.
 O professor deve saber O QUE ensinar, COMO ensinar e o PORQUÊ daquilo que ensina, pois, as
convicções matemáticas dos alunos formam-se de modo lento, ao longo de um certo período de contato
com os conteúdos.
 É IMPORTANTE SABER QUAIS SÃOS AS COMPETÊNCAS MATEMÁTCAS QUE OS
CIDADÃOS DO MUNDO ATUAL NECESSITAM DOMINAR. E MIS DO QUE ISSO É A
DEFINIÇÃO DE TAIS COMPETÊNCIAS NO FORMATO DE OBJETIVOS CORRICULARES DE
ENSINO E DE APRENDIZAGEM PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA.

SESSÃO 3
1. ORIENTAÇÃO NACIONAIS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
 PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais
 BNCC - Base Nacional Comum Curricular.

2. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS


 A partir das publicações da atual Constituição Brasileira (1988) e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (1996), tornou-se indispensável estabelecer um documento normativo como referencial
curricular para orientar os processos de ensino e aprendizagem no país e delimitar as aprendizagens
consideradas essenciais da educação básica = BNCC
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 A primeira tentativa de criar/orientar uma base comum curricular foi após a publicação da Constituição
1998 e da LDB 9.394/1996, que foi a criação da PCN entre 1997 e 200.
 A PCN começa com as quatros primeiras séries (1º, 2º, 3º e 4°) do ensino fundamental, seguindo para
as quatro séries finais (5º, 6º, 7º e 8º) do ensino fundamental, e por fim, passando para a elaboração dos
documentos para o ensino médio.
 A PCN trouxe além das áreas tradicionais do conhecimento, as publicações dos temas transversais.
 De acordo com o PCN, a matemática tem um papel fundamental para o exercício da cidadania, pois ela
ajuda em muitos dos problemas do dia a dia, em situações de trabalho e, também, na construção de
conhecimentos relativos a outras áreas curriculares.

3. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR


 A BNCC foi aprovada em dezembro de 2017, após ser estudada detalhadamente os seus benefícios e
como ela poderia orientar com mais significância o ensino para a educação infantil, ensino fundamental
e ensino médio.
 A BNCC defini cinco unidades temáticas para o ensino da matemática.
 Números
 Álgebra
 Geometria
 Grandezas e medidas
 Probabilidades e estatísticas

UNIDADE 2

SESSÃO 1: COMPETÊNCIAS GERAIS E ESPECÍFICAS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA


1. A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 Antes de entender os objetivos da matemática nos primeiros anos de formação da criança, é preciso
entender de maneira geral o modo como se construiu a educação infantil no nosso país.
 Até o final da década de 1980 a educação infantil era denominada como educação pré-escolar, não era
obrigatória e era tida como uma etapa de preparação para a educação formal.
 1988 - 1996: a partir da CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988 e das LEIS DE DIRETRIZES E BASES
DA EDUCAÇÃO NACIONAL de 1996 (LDBEN), a educação pré-escolar passa a integrar a educação
básica e a ser também uma obrigação do ESTADO garantir que todos tenham acesso a essa etapa de
formação.
 2006: com a alteração da LDBEN, muda-se de oito para NOVE anos as etapas do ensino fundamental,
e com isso, a educação infantil para a atender alunos entre 0 e 5 anos e 11 meses de idade.
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 2009 - 2013: com a EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 59/2009 e depois com a emenda n LDBEM em
2013, a educação básica torna-se obrigatória dos 4 anos até os 17 anos.
 As DCNEI (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil): estabelecem dois eixos
estruturantes das práticas pedagógicas da EDUCAÇÃO INFANTIL
 INTERAÇÕES: os alunos constroem conhecimentos relacionando-se consigo mesmo, com os colegas e
com adultos.
 BRINCADEIRA: faz parte da vida da criança, o que possibilita que diferentes situações apresentadas
por meio das brincadeiras produzam significado e sentido para o aluno.
 A BNCC propõe que esses dois eixos (interações e brincadeiras) sejam desenvolvidos a partir da garantia
de SEIS DIREITOS de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil:
 CONVIVER: com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes
linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, respeitando as diferentes culturas e as diferenças
entre as pessoas.
 BRINCAR: todos os dias, de diversas formas, em diferentes espaço e com diferentes parceiros (crianças
e adultos), ampliando e diversificando o seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, suas
experiências emocionais, corporais, cognitivas, sensoriais, expressivas, sociais e relacionais.
 PARTICIPAR: ativamente de decisões e de planejamentos da gestão escolar e das atividades propostas
pelo educador. Aprendendo a respeitar a opinião do próximo e aprendendo a posicionar-se frente as suas
escolhas e decisões.
 EXPLORAR: movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações,
relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes
sobre a cultura, em suas diversas modalidades (artes, escrita, ciência e tecnologia).
 EXPRESSAR: como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos,
dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
 CONHECER-SE: conhecer e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento.
 A RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil), para garantir que esses direitos
prescritos na BNCC sejam alcançados referente ao estudo da matemática, aponta que a abordagem da
matemática na educação infantil tem como finalidade proporcionar oportunidades para que as crianças
desenvolvam a capacidade de:
 ESTABELECER aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como
contagem, relações espaciais.
 RECONHECER e valorizar os números, as operações numéricas, as contagens orais e as noções
espaciais como ferramentas necessárias no seu cotidiano.
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 COMUNICAR ideias matemáticas, hipóteses, processos utilizados e resultados encontrados em
situações-problema relativas a quantidades, espaço físico e medida, utilizando a linguagem oral e a
linguagem matemática.
 CONFIANÇA, ter confiança em suas próprias estratégias e na sua capacidade para lidar com situações
matemáticas novas, utilizando seus conhecimentos prévios.

2. O LETRAMENTO MATEMÁTICO
 Nos primeiros de formação, as crianças passam por muitas mudanças durante o seu desenvolvimento
que impactam diretamente nas relações consigo mesmas, com as pessoas a sua volta e com o seu
entendimento de mundo.
 Sendo assim, as aulas de matemática devem promover interações com o espaço, com a sociedade e com
a cultura em que os alunos estão inseridos.
 Eles devem explorar as múltiplas maneiras de linguagens, como a escrita, a oral, a visual e a linguagem
matemática.
 Deve-se ampliar o desenvolvimento da oralidade, da percepção do mundo a sua volta, da compreensão
e da representação de informações com o objetivo de favorecer a alfabetização e o letramento
matemático.

3. A MATEMÁTICA E AS COMPETÊNCIAS GERAIS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL
 Desde os primeiros anos de formação das crianças, são propostas diretrizes de ensino de modo que elas
possam desenvolver competências e habilidades para interpretar e explorar as tecnologias digitais de
informação e comunicação.
 A BNCC propõe o desenvolvimento de uma educação integral.
 EDUCAÇÃO INTEGRAL é uma necessidade da sociedade contemporânea, visto que é preciso repensar
o ensino e a aprendizagem em sala de aula e adequá-la as necessidades atuais.
 O ensino-aprendizagem deve ser desenvolvido a partir de situações da vida real o aluno, que tenham
sentido em seu cotidiano.
 A BNCC, embasada em princípios éticos, sociais, políticos e culturais, propõe o desenvolvimento de
dez competências gerais que deverão ser desenvolvidas durantes a educação básica.
 As competências curriculares relacionam-se entre si.
 Dessa forma, o ensino é pautado no desenvolvimento dessas competências, permitindo estabelecer uma
educação integral por meio do desenvolvimento de habilidades em cada componente curricular

4. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS


INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
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 Além das competências gerais, existem competências especificas das diferentes áreas de conhecimento:
LINGUAGENS, MATEMÁTICA, CIÊNCIAS HUMANAS E CIÊNCIAS DA NATUREZA.
 Existem as competências específicas de componentes curriculares: LÍNGUA PORTUGUESA, ARTE,
EDUCAÇÃO FÍSICA, LINGUA INGLESA, GEOGRAFIA E HISTÓRIA.
 É fazendo o uso de tais competências, gerais e específicas, que se busca desenvolver o letramento
matemático no ensino fundamental.

SESSÃO 2 - O processo de ensino-aprendizagem sobre números


1. OBJETOS E HABILIDADES DA UNIDADE TEMÁTICA NÚMEROS NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
 A BNCC apresenta competências gerais a todos os componentes curriculares e também competências
específicas para o ensino de matemática.
 A BNCC organizou a educação infantil em cinco CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS:
 "O eu, o outro e o nós"
 "Corpo, gestos e movimentos"
 "Traços, sons, cores e formas"
 "Escuta, fala, pensamento e imaginação"
 "Espaços, tempos, quantidade, relações e transformações".
 Para cada campo de experiência tem objetivos de aprendizagem que são organizados por três faixas
etárias:
 BEBÊS: 0 - 1 ano e 6 meses.
 CRIANÇAS BEM PEQUENAS: 1a 6m - 3 anos e 11 meses.
 CRIANÇAS PEQUENAS: 4 anos - 5 anos e 11 meses.
 No ensino fundamental, a matemática está estruturada em cinco unidades temáticas:
- Álgebra
- Geometria
- Grandezas e Medidas
- Probabilidade e Estatística
- Números
 Elas estão estruturadas em diferentes habilidades que devem ser exploradas do primeiro ao quinto ano.
 Mesmo que a organização do desenvolvimento de habilidades na educação infantil e no ensino
fundamental sejam diferentes na BNCC, é possível identificarmos no campo de experiências
"ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES" o incentivo a
desenvolver conhecimentos matemáticos.
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2. HABILIDADES DA EDUCAÇÃO INFANTIL RELACIONADAS ÀS UNIDADES TEMÁTICAS
- NÚMEROS.
 HABILIDADES E RELAÇÃO COM UT NÚMEROS:
- EI02ET07 - fazer contagem oralmente em diversas situações.
- EI03ET07 - relacionar números a quantidades.
- EI02ET08 - registrar com algarismos quantidades.

3. OBJETOS E HABILIDADES DA UNIDADE TEMÁTICA NÚMEROS NOS ANOS INICIAIS


DO ENSINO FUNDAMENTAL
 Segundo a BNCC, no ensino fundamental, o objetivo da unidade temática números é:
"desenvolver o pensamento numérico, que implica o conhecimento de maneiras de quantificar atributos
de objetos e de julgar e interpretar argumentos baseados em quantidades. No processo da construção da
noção de número, os alunos precisam desenvolver, entre outras, as ideias de aproximação,
proporcionalidade, equivalência e ordem, noções fundamentais da matemática. Para essa construção, é
importante propor, por meio de situações significativas, sucessivas ampliações dos campos numéricos.
No estudo desses campos numéricos, devem ser enfatizados registros, usos, significados e operações."
 Nos anos iniciais do ensino fundamental o trabalho com números visa desenvolver nos alunos a
capacidade de resolverem problemas envolvendo números naturais e racionais, atribuindo diferentes
significados às operações.
 No trabalho com essa UT, pretende-se desenvolver com os alunos o uso de diferentes estratégias de
cálculo (por estimativa, mental, algoritmos, calculadora, ferramentas gráficas e softwares).
 Essa UT também visa desenvolver habilidades relacionadas à leitura, à escrita e à ordenação dos números
a partir da identificação de características do sistema de numeração decimal, com ênfase na noção de
valor posicional dos algarismos.

4. A EVOLUÇÃO DA UNIDADE TEMÁTICA NÚMEROS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS


INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 Sobre a transição da educação infantil para o ensino fundamental: segundo a BNCC essa transição
"requer muita atenção para que haja equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo
INTEGRAÇÃO E CONTINUIDADE DOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS,
respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com os conhecimentos,
assim como a natureza das mediações de cada etapa."
 É necessário que se elaborem portfólios, relatórios e outros registros a respeito das experiências vividas
pelos alunos na primeira etapa da educação básica, assim, contribuindo para que os professores dos anos
iniciais do ensino fundamental conheçam o histórico dos alunos para dar continuidade e ampliar os
conhecimentos já experienciados.
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 NÚMEROS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: deve capacitar os alunos a poder identificar e registrar
quantidades fazendo uso de diferentes maneiras de representação, como ESCRITA, ORAL, POR
DESENHOS, UTILIZANDO ALGARISMO.
 NÚMEROS NO ENSINO FUNDAMENTAL: aprofundamento no ensino aprendido na etapa anterior
como CONTAGEM (ascendente e descente, indicar quantidades, ordens ou códigos para organizar
informações), LEITURA, ESCRITA E COMPARAÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS E RACIONAIS
(representados por frações e por números decimais finitos) ATÉ A SEXTA ORDEM,
REPRESENTAÇÃO DE NÚMEROS NATURAIS E RACIONAIS NA RETA NUMÉRICA,
CONTRUIR FATOS BÁSICOS DA ADIÇÃO, DA SUBTRAÇÃO, DA MULTIPLICAÇÃO E DA
DIVISÃO, RESOLVER SITUAÇÕES-PROBLEMA ENVOLVENDO AS QUATRO OPERAÇÕES.

5. A AVALIAÇÃO DA UNIDADE TEMÁTICA NÚMEROS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS


INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
 A avaliação da aprendizagem é um item de grande importância relacionado ao ensino-aprendizagem de
números, identificando no que o aluno avançou e no que ele tem dificuldades.
 A avaliação deve ser contínua e diversificada em sala de aula, sempre considerando o que o aluno já
sabe para traçar objetivos a serem desenvolvidos na sala de aula.
 Pode-se fazer uso da avaliação INDIVIDUAL, EM GRUPO, ORAL, POR REGISTROS ESCRITOS
OU DESENHOS.
 Deve-se considerar os três tipos de avaliação: DIAGNÓSTICA, FORMATIVA E SOMATIVA.
 AVALIAÇÃO CONTÍNUA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: o pedagogo deve verificar se os alunos
conseguem identificar e registrar quantidades utilizando diferentes registros, tais como escrito com
algarismos, por desenhos e oralmente.
 AVALIAÇÃO CONTÍNUA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: o pedagogo deve
avaliar, à medida que os objetos de conhecimento progridem nos cinco anos dessa etapa, se os alunos
são capazes de elaborar e resolver situações-problema que envolvam tantos números naturais quanto
números racionais, evolvendo significados diferentes para cada operação, tais como juntar, repartir,
dobro, separar, partes de um todo.
 A avaliação da unidade temática NÚMEROS deve considerar que o aluno conheça maneiras de
quantificar características de objetos, analisar situações envolvendo quantidades e desenvolver ideias de
aproximação proporcionalidade, equivalência e ordem.

SESSÃO 3 - O processo de ensino-aprendizagem sobre álgebra


1. OBJETOS E HABILIDADES DA UNIDADE TEMÁTICA ÁLGEBRA NA EDUCAÇÃO
INFANTIL
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 No passado a álgebra era restrita ao ensino de simplificação de expressões algébrica, resolução de
equações ou aplicações de regras para operar com símbolos.
 No presente a álgebra foca no desenvolvimento do pensamento algébrico e os significados atribuídos a
ele.
O que isso significa????
 Atualizar o ensino de matemática para as demandas da sociedade, também incentivar o desenvolvimento
do pensamento algébrico já nos primeiros anos da educação básica.
 O desenvolvimento do pensamento algébrico acontece simultaneamente ao pensamento aritmético já
nos primeiros anos da educação básica.
 A álgebra engloba as relações entre quantidades, o uso de símbolos, a modelagem de fenômenos, e a
alteração do estudo matemático.

2. OBJETOS E HABILIDADES DA UNIDADE TEMÁTICA ÁLGEBRA NOS ANOS INICIAIS DO


ENSINO FUNDAMENTAL
 Álgebra não é apenas um conjunto de procedimentos envolvendo os símbolos em forma de letra, mas
consiste também na atividade de generalização e proporciona uma variedade de ferramentas para
representar a generalidade das relações matemáticas, padrões e regras.
 A álgebra passou a ser encarada não apenas como uma técnica, mas também como uma forma de
pensamento e raciocínio acerca de situações matemáticas.
 O pensamento algébrico desenvolvido já nos anos iniciais da educação básica possibilita que os alunos
compreendam padrões, consigam relacionar diferentes coleções de objetos utilizando objetos de
conhecimento matemático, inclusive relações funcionais, e consigam analisar e representar situações-
problema fazendo uso de símbolos algébricos.
 No passado, o ensino de álgebra aparecida apenas no 7º ano do ensino fundamental, não havendo
qualquer indício de desenvolvimento do pensamento algébrico ou de habilidades algébricas anterior a
esse ano de escolarização.

3. A EVOLUÇÃO DA UNIDADE TEMÁTICA ÁLGEBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS


INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 Com a implementação da BNCC, a álgebra passou a ser uma das unidades temáticas de ensino do
componente curricular de MATEMÁTICA em TODA A ETAPA DO ENSINO FUNDAMENTAL, isso
significa que foram incluídas habilidades a serem desenvolvidas com os alunos do 1º ao 9° anos.
 O foco da UT álgebra do 1º ao 5º ano é o desenvolvimento do pensamento algébrico, e não o saber
determinar mecanicamente operações algébricas. Nesta etapa não se deve utilizar letras para expressar
regularidades, mesmo que sejam simples.
 Para a educação infantil, as habilidades algébricas que podem ser desenvolvidas são:
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- EI03ET07: relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre
em uma sequência.
- EI02ET08: registrar com números a quantidade de crianças e a quantidade de objetos da mesma
natureza.

4. A AVALIAÇÃO DAUNIDADE TEMÁTICA ÁLGEBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS


INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 No primeiro ano do ensino fundamental há duas habilidades relacionadas a UT ÁLGEBRA que parecem
relacionar-se com a evolução das habilidades da educação infantil. São elas:
- EF01MA09: organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de
atributos, tais como cor, forma e medida.
- EF01MA10: descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão, os elementos ausentes
em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
 A avaliação dos alunos nos primeiros anos da educação básica, deve-se estar baseada no
desenvolvimento do pensamento algébrico dos alunos, onde eles compreenderão e representarão as
relações entre grandezas, equivalências, variação.
 A avalição na educação infantil ela permite ao professor verificar o quanto cada aluno conseguiu
desenvolver das habilidades propostas no processo de ensino-aprendizagem em sala, permitindo
também, ao professor reavaliar as atividades propostas e replanejar suas práticas.

UNIDADE 3

SESSÃO 1: O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM SOBRE GEOMETRIA


 No ensino das crianças pequenas (Educação Infantil) é necessário levar em conta as particularidades
dessa fase, considerando que as crianças aprendem sobre o que existe à sua volta mediante as
descobertas.
 Portanto, não se deve antecipar a formalização de conceitos, mas estimular atividades para que elas
realizem diversas explorações e investigações utilizando seus sentidos, para que possam enriquecer suas
interações e aguçar suas curiosidades e interesses.

1. HABILIDADES DA EDUCAÇÃO INFANTIL RELACIONADAS À UT GEOMETRIA

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E RELAÇÃO COM A UNIDADE TEMÁTICA GEOMETRIA


DESENVOLVIMENTO
(HABILIDADES)
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EI01ET04: manipular, experimentar, arrumar Essas habilidades têm o mesmo foco que as habilidades referentes à
e explorar o espaço por meio de localização, onde o objetivo é a localização e a movimentação de
deslocamentos de si e dos objetos. objetos e pessoas no espaço, usando vários pontos de referência e
indicando a mudança de sentido e direção.
EI02ET04: identificar relações espaciais Idem acima
(dentro e fora, em cima, embaixo, acima,
abaixo, entre e do lado) e temporais (antes,
durante e depois)
EI03ET01: estabelecer relações de Essa habilidade pode ser vista como introdução para que as crianças
comparação entre objetos, observando suas aprendam a relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros,
propriedades. esferas e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo físico.
EI02ET05: classificar objetos, considerando Essas habilidades estão relacionadas à grande parte das habilidades
determinado atributo (tamanho, peso, cor, cujos objetivos referem-se às figuras planas: reconhecimento do
forma). formato das faces de figuras geométricas espaciais; reconhecimento e
características de figuras geométricas planas e espaciais.
EI03ET05: classificar objetos e figuras de Idem acima.
acordo com suas semelhanças e diferenças.

2. ATIVIDADES LÚDICAS
 EDUCAÇÃO INFANTIL: os conceitos de geometria precisam estar implícitos em brincadeiras,
histórias, jogos, músicas, desafios, tudo com a maior diversidade possível, para que estimulem os seus
diferentes sentidos e curiosidades.
 ENSINO FUNDAMENTAL: mesmo que haja um amadurecimento dos alunos e na forma de ensinar a
geometria, os algoritmos não devem ser vistos como foco.

3. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
 A avaliação diagnóstica tem o objetivo de coletar as informações que o aluno já tem sobre uma nova
competência curricular. Sendo assim, essa avaliação deve ser aplicada no início de cada competência,
assim o professor poderá avaliar o que o aluno já sabe e suas dificuldades sobre o assunto, planejando
atividades de acordo com as necessidades educacionais do aluno.

4. GEOMETRIA
 Os objetivos e habilidades da UT geometria na BNCC é: desenvolver o pensamento geométrico dos
alunos ao trabalhar com formas e relações entre elementos de figuras planas e espaciais, além de posição
e deslocamento no espaço.
 A geometria é a parte da matemática que o aluno identifica a conexão com a realidade em vive, além de
promover valores estéticos e culturais.
 As grandes dificuldades apresentadas pelos anos em entender e diferenciar alguns conceitos geométricos
se dá justamente porque eles são apresentados nas aulas de forma abstrata, mecânica e algorítmica, sem
relação com os objetos reais.
 Exemplos de dificuldade que as crianças podem apresentar no aprendizado da geometria:
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 Identificar o que é CÍRCULO e o que é ESFERA. Exemplo para identificação dos objetivos com as
formas geométricas.

EXEMPLO PARA IDENTIFICAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO DE CÍRCULO E ESFERA


CÍRCULO ESFERA
Para aula lúdica, levar CDs, moedas, tampas Para aula lúdica levar vários tipos de bolas, de
de lata de achocolatado. vários tamanhos.

 Outra dificuldade apresentada pelos alunos é a identificação do que é POLIEDRO e do que é CORPO
REDONDO.
 Uma forma de diferenciar o que é um CORPO REDONDO é apresentar objetos como garrafa de água,
copo, balde, bacia e mostrar aos alunos que esses objetos rolam, por isso são chamados de "corpos
redondos".
 Já para identificar o que é um POLIEDRO, apresentar objetos como caixas de sapato, celular, caderno,
borracha, apagador e mostrar que esses objetos não podem rolar, por isso são chamados de "poliedros",
pois eles têm várias linhas retas e arestas (pontas).
 Ao desenvolver o pensamento geométrico, a criança torna-se capaz de investigar propriedades,
conjecturar e fazer argumentos convincentes, características fundamentais para seu desenvolvimento em
outras áreas da matemática e em outras disciplinas.

5. PLANIFICAÇÕES
 Para o último ano do ensino fundamental existem habilidades que se referem ao trabalho com
planificações. Essas competências visam aprofundar e fixar a compreensão das propriedades e das
características das figuras geométricas espaciais. Assim é possível estabelecer as relações entre elas
(planas e espaciais) e observar as figuras geométricas sob diferentes pontos de vista.
 Os materiais podem ser de fácil acesso para trabalhar essas relações. Por exemplo: trabalhando com
figuras espaciais como o paralelepípedo que pode ser representado por uma caixa de pasta de dente,
depois abrir a caixa e torna-la uma figura geométrica plana, o retângulo.
 Para trabalhar com cilindros é possível juntar o suporte central do papel higiênico, que antes ela um
corpo redondo, por tanto um objeto com a forma geométrica cilíndrica, e que agora se tornou um
retângulo, portanto uma figura geométrica plana.
 A utilização de tais objetos, como a caixa da pasta de dente, reforça a ideia de que as figuras geométricas
estão em lugares que eles nem imaginam.

6. AVALIAÇÃO SOMATÓRIA
 Para finalizar a avaliação da UT geometria, é indicado a utilização de uma avaliação somatória, cujo
objetivo é diagnosticar o aprendizado em um prazo maior de tempo.
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 Seja qual for a forma escolhida para realizar tal avaliação, é importante valorizar maneiras que
considerem a capacidade do aluno de reconhecer e diferenciar as características das figuras geométricas
planas e espaciais, e ainda permitir que os alunos expressem os seus conceitos de forma correta, mas
com suas próprias palavras.

SESSÃO 2: O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM SOBRE GRANDEZAS E MEDIDAS


1. BNCC
 EDUCAÇÃO INFANTIL: os campos de experiências que compreendem a maior parte dos fundamentos
da UT Grandezas e Medidas são o "Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações" e o
"Corpo, gestos e movimentos".
HABILIDADES DA EDUCAÇÃO INFANTIL RELACIONADAS À UT GRANDEZAS E
MEDIDAS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E RELAÇÃO COM A UT GRANDEZAS E


DESENVOLVIMENTO (HABILIDADES) MEDIDAS
EI03ET04: registrar observações, manipulações e Com essa habilidade, o aluno começa a ter noções de
medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro medidas de forma geral e de como registrá-las. Nessa
por números ou escrita espontânea), em diferentes fase, ele aprende observando, comparando e
suportes. percebendo as características de diferentes objetos e
espaços em relação ao seu comprimento, peso,
capacidade e temperatura.
EI02ET05: classificar objetos, considerando atributo Essa habilidade pode ser interpretada como a base
(tamanho, peso, cor, forma) para que as crianças aprendam a relacionar objetos
comparando e agrupando por tamanho (maior ou
menor), peso (mais leve ou mais pesado), dentre
outros.
EI02ET06: utilizar conceitos básicos de tempo (agora, Essa habilidade está relacionada às habilidades cujos
antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, objetivos são as medidas de tempo, pois a partir delas
rápido, depressa, devagar). os alunos começam a entender do tempo.

2. MEDIR
 O que é medir? É comparar uma grandeza desconhecida com uma grandeza conhecida e sistematizada
(unidade de medida).
 É preciso propor atividades que evidenciem essa característica, para que o aluno perceba, a partir de suas
explorações e da resolução de situações presentes em seu dia a dia, que, ao medir algo, ele está fazendo
uma comparação.
 Ao ensinar os conteúdos da UT Grandezas e Medidas é possível trabalhar com base em três eixos
principais:
1°. Conhecer o que está sendo medido. Ex: se é o peso, ou a altura, ou a capacidade, dentre outros.
2º. Qual é o instrumento mais adequado para realizar essa mensuração. Ex: régua, balança, copo de
medida, fita métrica, etc.
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
3º. Qual a unidade que expressa corretamente o que está sendo estudado. Ex: quilos (kg), gramas (g),
metros (m), centímetros (cm), quilómetros (km), dentre outros.

3. UNIDADES DE MEDIDAS
 Distribuídas ao longo dos cinco anos de ensino fundamental, as competências da UT Grandezas e
Medidas envolvem:
- Medidas de massa
- Capacidade e comprimento (padronizadas e não padronizadas, convencionais e não convencionais)
- Perímetro e área
- Medidas de tempo
- Sistema monetário brasileiro
- Temperatura (5° ano)
- Noções de volume (5° ano)
 CAPACIDADE: para trabalhar com essa competência, é possível realizar uma atividade que possibilite
avaliar a noção de "caber" ou "não caber" que os alunos têm. Ex: procure objetos conhecidos, mas sem
medidas explícitas, como copos, xícaras, jarras, garrafas PET (objetos com o mesmo volume, mas com
formatos diferentes) e questione os alunos relacionando esses objetos e a quantidade de líquido que eles
comportariam. Assim, é possível ter a dimensão do quanto os alunos compreendem e distinguem
tamanhos e formas, de maneira a dar seguimento ao trabalho com os conteúdos que abordam medidas
de capacidade.
 TEMPO: por ser um tanto abstrato, o processo de ensino-aprendizagem a respeito de medidas de tempos,
por vezes, ficou limitado a atividades mecânicas de conversão de horas, minutos e segundos. Porém,
essa grandeza pode ser trabalhada em conjunto com os componentes curriculares de história, ciências e
geografia. Ex: propor atividades em que os alunos percebam o deslocamento de sombras no decorrer do
dia ou a posição de girassóis.
 A UT Grandezas e Medidas é a que os alunos apresentam maiores dificuldades na compreensão e no
aprendizado. Ex: medidas de áreas, de estimativas de medidas de comprimento, de tempo ou volume.
Isso se dá pela falta de interesse.
 Para tentar sanar a essa dificuldade, o uso de jogos no ensino de matemática pode auxiliar não só na
aprendizagem das competências, mas também incentivar o aluno a se interessar pelos conceitos
ensinados, tendo em vista que seu caráter divertido e lúdico chama a atenção deles.
 AVALIAÇÃO SOMATÓRIA: é importante que, da mesma maneira que buscou diversificar a
metodologia de ensino, que também procure não se ater a provas escritas com questões. É possível usar
algum jogo matemático ou aplicar uma aula com resoluções de problemas e até mesmo aplicar uma
dinâmica em grupo simulando algum comércio.
 A avaliação somatória é só mais uma maneira de avaliar.
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1

SESSÃO 3: O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM SOBRE PROBABILIDADE E


ESTATÍSTICA
1. BNCC
 A BNCC inclui a UT Probabilidade e Estatística em todas as etapas da educação básica.
 Antes a UT P.e E. era ensinado apenas no ensino médio.
 Há relações de alguns objetivos de aprendizagem e desenvolvimento da educação infantil com os
conteúdos da UT P. e E. das séries iniciais do ensino fundamental.

Objetivos de aprendizagem e Relação com a UT Probabilidade e Estatística


desenvolvimento
(habilidades)
EI02ET02: observar, relatar e Ao trabalhar essas habilidades, é possível introduzir também a noção envolvendo a
descrever incidentes do possibilidade de que os eventos aconteçam, pois, baseando-se em suas experiências
cotidiano e fenômenos naturais de vida, o aluno tem a intuição de observar o tempo e de relacionar com a chance de
(luz solar, vento, chuva). chover ou não, por exemplo. Além disso, também pode-se ensiná-los de maneira
prática a compreender eventos impossíveis, como estar dentro e fora de algum lugar,
embaixo e acima de algo ou mesmo tempo.
EI02ET04: identificar relações Idem acima
espaciais (dentro e fora, em
cima, embaixo, acima, abaixo,
entre e do lado) e temporais
(antes, durante e depois).
EI03ET03: identificar e Essas habilidades podem ser exploradas como uma forma mais simples das
selecionar fontes de habilidades que envolvem pesquisas e fontes de informações. E, ainda, ao ensinar as
informações para responder a crianças a registrarem quantidades separando os grupos por determinadas
questões sobre a natureza, seus características, é possível instruí-las sobre noções de classificação de dados.
fenômenos, sua conservação.
EI02ET08: registrar com Idem acima
números a quantidade de
crianças (meninas e meninos,
presentes e ausentes) e a
quantidade de objetos da
mesma natureza (bonecas,
bolas, livros).
EI03ET08: expressar medidas Essa habilidade está relacionada com as primeiras noções de gráficos que envolvem
(peso, altura), construindo grande parte das habilidades das séries iniciais do ensino fundamental. Além disso,
gráficos básicos. também tem ligações com as competências relacionadas à probabilidade e estatística,
já que nela é possível abordar de maneira elementar as distribuições, ou seja,
identificar por meio do gráfico as situações mais prováveis e menos prováveis.

 O ensino da UT Probabilidade e Estatística deve desenvolver o pensamento probabilístico do aluno,


rompendo com a visão determinista da matemática e respeitando o seu nível de desenvolvimento
intelectual.

2. LETRAMENTO
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
 Com o aumento da tecnologia e a facilidade de acessar diversos dados e informações, tornou-se
fundamental que o aluno seja capaz de organizar, analisar e interpretar dados, já que há muitas
informações que são apresentadas em formas de gráficos, tabelas ou taxas.
 A probabilidade é o estudo de eventos e situações em que não há possibilidade de prever seus resultados,
mesmo que eles sejam realizados em condições muito controladas. No lançamento de um dado, por
exemplo, não conhecemos o resultado do seu lançamento, mas conhecemos a probabilidade de cada
resultado.

3. ESTATÍSTICA
 É o ramo da ciência cujo objetivo é extrair informações de dados, a fim de compreender as situações que
eles representam e, para isso, ela faz uso de teorias probabilísticas visando fornecer meios e métodos
para a coleta, organização, interpretação e análise desses dados.
 Para algumas pesquisas, é inviável a obtenção de todos os dados referentes ao que chamamos de
população, pois essa informação é muito grande. Nesses casos, o processo de estudo e análise é feito a
partir de uma amostra, que é uma parte representativa da população.
 A BNCC apresenta 17 habilidades voltadas para a UT Probabilidade e Estatística, que são distribuídas
no decorrer dos cinco anos das séries iniciais do ensino fundamental.
 Essas 17 habilidades foram agrupadas em 3 grupos, sendo que cada habilidade de uma mesma categoria
tem a mesma essência e difere apenas na complexidade.
 O objetivo desse agrupamento é promover, de forma abrangente, a discussão de atividades, avaliações e
possíveis dificuldades que os alunos possam ter.

GRUPO 1

OBJETIVO HABILIDADES CONCEITO DIFICULDADE AVALIAÇÃO


Coletar, EF01MA20  Realização de Organizar os dados Aplicar atividades cujo
organizar, EF01MA22 pesquisa com coletados em tabelas, processo já esteja completo,
classificar e EF02MA22 variáveis interpretá-los e isto é, com dados de uma
representar os EF02MA23 categóricas. apresentá-los de outras pesquisa que já tenham sido
dados em forma EF03MA28  Comparação de maneiras, como em coletados e organizados em
de tabelas e EF04MA28 informações de gráficos para gráficos e tabelas, porém, de
gráficos pesquisas e concluírem algo a maneira errônea ou
organização de respeito. incompleta, para que o aluno
dados coletados complete ou arrume os erros.

GRUPO 2

OBJETIVO HABILIDADES CONCEITO DIFICULDADE AVALIAÇÃO


Leitura e EF01MA21 Ler e interpretar Fazer a devida Pedir para que os alunos
interpretação de EF03MA26 dados. compreensão das escrevam à sua maneira sobre
dados em formas EF03MA27 informações dos as conclusões referentes aos
EF04MA27 dados, respondendo aos
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
de tabelas e EF05MA24 gráficos e o que elas questionamentos iniciais.
gráficos. EF05MA27 significam. Depois, pedir para que
compartilhem suas respostas
com a turma, promovendo
discussão e reflexão sobre o
assunto.

GRUPO 3

OBJETIVO HABILIDADES CONCEITO DIFICULDADE AVALIAÇÃO


Analisar a ideia EF02MA21  Definir Compreensão dos Uma forma de introduzir o
de aleatório, EF03MA25 matematicamente conceitos de chances e conceito de chance é colocar em
um saco escuro algumas bolinhas
acaso e chances EF04MA26 os conceitos de acaso. do mesmo tamanho,
de uns eventos. EF05MA22 aleatoriedade, diferenciando-as apenas nas cores
EF05MA23 acaso ou chance. e na quantidade. Uma cor deve ter
 Compreender o apenas uma bolinha, e as outras
devem ter mais de uma. Mostre e
significado dos conte com os alunos as bolinhas
conceitos acima. enquanto as coloca no saco,
depois questione-os sobre qual
eles acham que pode ser mais
sorteada (maior chance), qual
pode ser menos sorteada (menor
chance), qual nunca será sorteada
(impossível). Em seguida, anote
suas respostas e faça com que eles
sorteiem diversas vezes (com
reposição) para validar ou não
suas respostas.

 Para que o aluno desenvolva o senso crítico e para que ele possa utilizar dos ensinamentos matemáticos
em situações envolvendo sua vida cotidiana, é importante diversificar não apenas a metodologia de
ensino dessas competências, mas também o contexto das situações envolvidas nas atividades, que podem
variar de tema, sendo eles, social econômico, político e fenômenos da natureza.
 A avaliação dessas habilidades não deve se prender a cálculos, mas focar na reflexão que o aluno fará a
partir dos dados analisados.
 Quanto melhor for a interpretação dos dados, se aproximando ao máximo das informações corretas,
maior será o conhecimento do aluno, e melhor terá sido a sua aprendizagem em relação a essas
habilidades.
 As competências devem ser vistas e trabalhadas de maneiras interligadas, pois elas podem perder o
sentido se trabalhadas isoladamente.
 Promover uma continuidade durante todo o processo de ensino de probabilidade e estatística faz com
que o aluno compreenda os vínculos do conteúdo estudado e assimile melhor o processo estatístico.
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UNIDADE 4
SESSÃO 1: TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
 As tendências em educação matemática rompem com o paradigma de professor ser o único detentor de
conhecimento e o aluno ela o sujeito passivo no processo de ensino-aprendizagem.
 Com as tendências em educação matemática, o auno como sujeito ativo é valorizado.
 Há cinco tendências:
- Modelagem matemática
- Resolução de problemas
- Investigação matemática
- Uso de jogos
- Uso de tecnologias da informação e comunicação

1. MODELAGEM MATEMÁTICA
 O que é? É a arte de transformar problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los
interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.
 Ao trabalhar em sala de aula com modelagem, o professor parte de uma situação inicial com os alunos,
realiza um conjunto de ações características de atividades de modelagem para chegar a uma situação
final que busca resolver e/ou analisar e fazer previsões da situação inicial.
 As atividades de modelagem perpassam por cinco fases:
- Inteiração
- Matematização
- Resolução
- Interpretação dos resultados
- Validação

2. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
 O que é? Tem como base os trabalhos de George Polya e o seu livro "A arte de resolver problemas". O
objetivo é propor o ensino de matemática a partir de problemas que se relacionem ao cotidiano dos
alunos, buscando minimizar a ideia de que a matemática está pronta, acabada e desconexo do mundo.
 Polya sugere quatro etapas para a resolução de problemas:
- Compreender o problema
- Conceber um plano de resolução
- Executar o plano
- Analisar se o plano resolveu o problema
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
 Na educação infantil e no ensino fundamental 1, trabalho com a resolução de problemas exige algumas
simplificações didáticas de acordo com a idade dos alunos.
 As soluções encontradas pelos alunos não se resumem apenas a uma expressão matemática, mas se o
aluno resolver o problema fazendo uso de desenho, gráfico, tabela, esquema, lista ordenada e comando,
ele estará pensando matematicamente diante do problema proposto.

4. IVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA
 O que é? O aluno tem a possibilidade de desempenhar o papel de matemático, realizando pesquisas e,
com o auxílio do professor e interações com os colegas, construir seu conhecimento.
 A investigação matemática é caracterizada por três fases:
- Introdução: é onde ocorre pela primeira vez o contato do aluno com a situação. Por isso, é importante
que eles tirem todas as suas dúvidas e que fique evidente a proposta da atividade.
- Realização: o professor assume mais um papel de orientador, dando suporte para os alunos e instigando-
os, por meio de questionamentos, a pensar a respeito da situação e de que maneira poderiam resolvê-la.
- Apresentação da tarefa: é importante que os alunos, individualmente ou em equipes, exponham suas
resoluções e discussões para toda a turma. Desse modo, evidencia-se que um problema pode ser
resolvido de diferentes maneiras, não de uma única forma.
 A fim de explorar a curiosidade nata dos alunos nos anos iniciais de escolarização, o professor deve
propiciar um ambiente de investigação que os incentive a resolverem a situação proposta de modo mais
autônomo do professor.

5. JOGOS EDUCAÇÃO MATEMÁTICA


 Definição de jogos: "uma atividade lúdica e educativa, intencionalmente planejada, com objetivos claros,
sujeita a regras construídas coletivamente, que oportuniza a interação com os conhecimentos e os
conceitos matemáticos, social e culturalmente produzidos, o estabelecimento de relações lógicas e
numéricas e a habilidade de construir estratégias para a resolução de problemas". AGRANIONIH;
SMANIOTTO, 2002, P. 16.
 Ao participar de jogos, os alunos parecem não ter medo do erro como quando resolvem alguma outra
tarefa matemática.
 Ao propor uma aula a partir de jogos que explorem objetos de conhecimento matemático, os alunos
apresentam o conhecimento que já têm para brincarem e é possível introduzir algum objeto matemático
novo, além de minimizar os impactos negativos que o erro causa nos alunos.
 Sugestão de jogo para aula:
- BINGO DA DIVISÃO
- UNO COM SOMA
- CUBO MÁGICO COM NÚMEROS
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1

6. TIC's EDUCAÇÃO MATEMÁTICA


 As tecnologias da informação e comunicação (TIC's) podem ser utilizadas como alternativa pedagógica
ou como suporte pedagógico para outras tendências.
 Ao utilizar a tecnologia como uma alternativa pedagógica nas aulas possibilita que os alunos
desenvolvam autonomia do professor e assumam papel ativo nos processos de ensino-aprendizagem ao
fazer uso de diferentes softwares.
 Plataformas online para ajudar o estudo da matemática:
- GEOGEBRA
- EDTECHS

SESSÃO 2: O ENSINO DE MATEMÁTICA E A PROPOSTA INTERDISCIPLINAR


 O foco é abordar as demandas contemporâneas da sociedade e da educação, a caracterização de
interdisciplinaridade e algumas considerações a respeito do trabalho interdisciplinar entre matemática e
outros componentes curriculares.

1. O ENSINO E A PARENDIZAGEM MATEMÁTICA ATRELADOS À OUTRAS ÁREAS DO


CONHECIMENTO
 Com o avança e o crescimento da tecnologia computacional e digital nos últimos 50 anos, a sociedade
se modificou e se adaptou ao novo.
 Surgiram novas modalidades de emprego por causa das novas tecnologias digitais, mas também
deixaram de existir outras modalidades de emprego por causa dessas mesmas tecnologias.
 EDUCAÇÃO INFANTIL: de acordo com a BNCC, os aspectos na formação dos alunos, refletem-se no
desenvolvimento da autonomia emocional, garantindo que os alunos experimentem o conviver com
outras crianças e adultos, que aprendam a tomar decisões em conjunto por meio da participação no
contexto escolar.
 Ao final dessa etapa de escolarização, espera-se que os alunos desenvolvam as habilidades apresentadas,
além de serem capazes de explorar, dentre outras coisas, tecnologias digitais, tendo contato com jogos
vídeos, entre outras possibilidades educacionais que permitam ao aluno aprender a importância da
tecnologia digital para todos.
 ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: conforme a BNCC, espera-se que os alunos tenham
um contato muito maior com a tecnologia digital e que aprendam a explorar suas potencialidades, além
de desenvolverem habilidades a partir de objetos de conhecimento dos diferentes componentes
curriculares.
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
 Na matemática, deve-se romper com o paradigma do "Por que devo aprender isso?", relacionado à ideia
de que os objetos matemáticos vistos no contexto escolar estão distantes das situações vividas fora da
escola.

2. A MATEMÁTICA INTEGRADA A OUTROS COMPONENTES CURRICULARES


 A BNCC indica que os alunos devem ser formados para explorarem e associarem os objetos de
conhecimento vistos no contexto escolar a situações do dia a dia.
 Para que haja uma educação integral logo nos primeiros anos escolares, é necessário romper com
paradigmas do professor como único detentor de conhecimentos em sala de aula, ou ainda, com práticas
pedagógicas que não exigem interações dos alunos, e explora apenas a memorização de objetos de
conhecimento e a reprodução por meio de exercícios de fixação. Esses modelos ainda permanecem no
contexto escolar.
 As alternativas pedagógicas ativas, tais como a modelagem matemática e a investigação matemática,
possibilitam um trabalho em consonância com o apontado pela BNCC a respeito da educação integral.
 A BNCC propõe explorar maneiras de trabalhar os componentes curriculares em conjunto, pois no dia a
dia as pessoas não têm de resolver problemas de matemática, história, geografia, mas resolvem situações
que englobam conhecimentos integrados entre esses componentes.
 Uma possibilidade para que isso ocorra é promover o ensino interdisciplinar.

3. POSSIBILIDADES E PRÁTICAS DE INTEGRAÇÃO A OUTROS COMPONENTES


CURRICULARES
 Os profissionais da educação precisam estar dispostos a se atualizarem, participando de formações
continuadas que promovam o aprofundamento teórico e prático, a fim de planejarem possíveis
articulações entre os componentes curriculares.
 Uma possibilidade de explorar a interdisciplinaridade é por meio de projetos. A partir de uma temática,
como a do DESMATAMENTO, podem-se explorar os objetos de conhecimentos de diferentes
componentes curriculares, como por exemplo, ciências da natureza e geografia. Para isso, é preciso
preparar e planejar como se dará as articulações entre os componentes e os objetos de conhecimento
matemático.
*** CONCEITO SOBRE PROJETO ***
 O percurso por um tema-problema que favoreça a análise, a interpretação e a crítica.
 Onde predomine a atitude de cooperação e onde o professor seja um aprendiz e não um especialista (pois
ajuda aprender sobre o tema que deverá estudar com os alunos).
 Um percurso que procure estabelecer conexões e que questione a ideia de uma versão única da realidade.
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
4. CONTRIBUIÇÕES DA ARTICULAÇÃO DE OUTROS COMPONENTES CURRICULARES
COM A MATEMÁTICA
 Possibilidade de articulação da matemática com outros componentes curriculares a partir de objetos
matemáticos relacionados às unidades temáticas (números, álgebra, geometria, grandezas e medidas e
probabilidades e estatísticas), trabalhando no formato de projeto:
A. NÚMEROS: algumas possibilidades são explorar temas que possam envolver as quatro operações
básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão). EX: ao tratar da temática "CAMPO", os alunos
poderiam explorar os tipos de plantações mais realizadas nas regiões próximo de onde vivem,
relacionando componentes curriculares de geografia e ciências, analisando quantidades, como número
total de sacas de cereal produzidas em algumas fazendas, estimativa da produção total das fazendas,
quantidade de caminhões necessários para transportar a produção, entre outros.
B. ÁLGEBRA: é possível articular o trabalho com os componentes curriculares de língua portuguesa e
educação física ao explorar o tema "PRÁTICAS DESPORTIVAS", pensando em explorar objetos
envolvendo a noção de igualdade e proporcionalidade com a quantidades de atletas em alguns esportes
e desenvolvendo habilidades algébricas com perguntas do tipo: "se no jogo foram marcados 7 gols, e um
time fez 4 gols, quantos gols fez o segundo time?", disponibilizar objetos manipuláveis para a atividade
facilitará o desenvolvimento do raciocínio.
C. GEOMETRIA: é possível, a partir do tema "PLANETA TERRA", articular com os componentes
curriculares de geografia e história ao explorar localização e coordenadas associadas aos meridianos,
latitude e longitude, bem como a localização de monumentos importantes por todo o globo terrestre,
apresentando imagens, discutindo seu formato e relacionando com as formas geométricas planas e
espaciais.
D. GRANDEZAS E MEDIDAS: é possível explorar objetos matemáticos que se articulem a objetos dos
componentes curriculares de geografia e história com o tema "EVOLUÇÃO DA MEDIDA",
pesquisando com os alunos como algumas unidades de medida de comprimento evoluíram ao longo do
tempo e de que modo isso impactou a vida de diferentes povos. Um exemplo são as medidas de
comprimento que eram feitas a partir de partes do corpo (como o palmo e a polegada).
E. PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA: é possível articular o trabalho com o componente curricular de
artes ao propor aos alunos o estudo do tema "MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS", explorando dados
estatísticas de teatro e cinemas no município em que o colégio está situado, entre outras situações.

SESSÃO 3 - OS TEMAS CONTEMPORÂNEOS E A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA


 A BNCC recomenda que todos os componentes curriculares trabalhem objetos de conhecimento
relacionados aos temas contemporâneos:
- EDUCAÇÃO AMBIENTAL
- EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO, EDUCAÇÃO FINANCEIRA E FISCAL
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
- TRABALHO
- CIÊNCIA E TECNOLOGIA
- DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
- EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
- DIVERSIDADE CULTURAL
- EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO
- SAÚDE
- EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL
- PROCESSO DE ENVELHECIENTO e RESPEITO E VALORIZAÇÃO DO IDOSO
- VIDA FAMILIAR E SOCIAL

1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
 Um dos maiores desafios em relação a esse tema é fazer com que o aluno tenha prazer em estudar
educação ambiental e ao mesmo tempo em que compreende complexidade dessas questões.
 O aluno deve ser capaz de identificar-se como parte integrante da natureza e da sociedade,
comprometendo-se com a proteção e a conservação ambiental tanto em âmbito local quanto global.
 As possibilidades de articular esse tema a objetos de conhecimento matemático envolvem o uso de
números, números ordinais, porcentagem, tabelas, gráficos entre outros.

2. EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO, EDUCAÇÃO FINANCEIRA E FISCAL


 Consumir significa comprar um produto ou pagar pela realização de um serviço.
 Dentro desse cenário, a educação financeira está ligada à educação para o consumo no sentido de
capacitar o aluno a utilizar o dinheiro de forma consciente.
 É fundamental que os alunos conheçam os impactos dos juros compostos, positivos quando poupamos
dinheiro, e negativos quando aumentam o valor total pago pelos itens comprados de forma parcela.
 O objetivo é que os alunos desenvolvam senso crítico a respeito de dívidas e seus impactos para as
finanças pessoais, do pagamento de contas em dia para evitar o pagamento de juros ao atrasar, e saber a
importância de calcular o preço total pago por um item parcela para comparar com o preço do produto
na modalidade à vista.
 Com relação a educação fiscal, é importante que o aluno conheça o sistema tributário do país, o valor da
moeda, a importância dos impostos e como é realizada a aplicação desses recursos.

3. TRABALHO
 É definido como a modificação da natureza realizada pelo ser humano para satisfazer as suas
necessidades.
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
 O trabalho passa a ser um agente transformador não só da natureza, mas também do próprio ser humano
e da sociedade.
 É um assunto que deve ser abordado de maneira crítica, evidenciando as relações de dependência, a
distribuição desigual da riqueza na maioria dos países e a relevância de todas as profissões.
 Um exemplo seria explorar com os alunos habilidades de comprimento, assim é possível discutir com
eles a respeito de algumas profissões que utilizam como instrumentos de trabalho objetos para medir
comprimento, tempo, temperatura e massa, como o marceneiro, costureiro, arquiteto, pedreiro,
engenheiro.

4. CIÊNCIA E TECNOLOGIA
 Os avanços da ciência e tecnologia contribuíram positivamente para o modo de vida e de pensamento
do ser humano ao longo da história.
 Esse tema contemporâneo pode ser relacionado com outros temas contemporâneos, como trabalho,
consumo, ética e meio ambiente.
 A abordagem de ciência e tecnologia para alunos do 1° ao 5° ano pode naturalmente ser alinhada com
as habilidades de ciências da natureza, e pode ser explorada nas aulas de matemática com o uso de
tecnologias como aplicativos educacionais e softwares de geometria dinâmica.

5. DIREITOS DA CRIANLA E DO ADOLESCENTE


 Um dos objetivos da abordagem do tema direitos humanos na escola é promover a democratização das
relações sociais por meio de práticas pedagógicas que potencializem as habilidades pessoais dos alunos
para conscientizá-los sobre o seu papel na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

6. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA


AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA
 A inclusão desse tema na BNCC, como um tema contemporâneo, reforça a intenção de estimular uma
valorização cultural pluriétnica e problematizar adequadamente as tensões nas relações étnico-raciais
históricas e contemporâneas.
 É possível explorar esse tema, por exemplo, no trabalho com figuras geométricas planas e os padrões de
pinturas feitos por diferentes tribos indígenas, além do formato de suas moradias, e discutir a respeito da
área demarcada para os indígenas com o passar dos anos.

7. DIVERSIDADE CULTURAL
 A diversidade cultural evidencia a necessidade de compreendermos a multiplicidade etnocultural que
forma a identidade brasileira.
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
 Desenvolver estratégias pedagógicas que sensibilizem os alunos para a importância da temática étnico-
racial.
 Esse tema pode ser associado a objetos de conhecimento da unidade temática de probabilidade e
estatística, possibilitando aos alunos que discutam os dados estatísticos sobre a população de diferentes
culturas ou ainda as informações obtidas no censo nacional.

8. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO


 O trabalho com o tema educação para o trânsito, em sala de aula, contribui para que a escola transcenda
o conteúdo das disciplinas escolares para abarcar assuntos que promovem a interação dos alunos com o
meio social em que vivem.
 A educação para o trânsito deve fazer sentido na vida do aluno e, para que isso ocorra, devemos propor
atividades que sejam desenvolvidas a partir de situações reais e contextualizadas

9. SAÚDE
 Alguns fatores determinam a condição de saúde de indivíduos e coletividades, como o biológico, o físico
e o meio socioeconômico e cultural.
 Assim, é possível afirmar que as situações de saúde são produzidas nas relações sociais e culturais.
 Uma possibilidade de articular esse tema nas aulas de matemática é ao explorar tabelas e gráficos,
discutindo a respeito da quantidade e da proporção de pessoas vacinadas em uma campanha de
vacinação, casos de dengue em determinada região.
 Possibilitando uma intervenção estatística dos dados.

10. EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL


 O objetivo desse tema é contribuir para que a alimentação adequada seja vista como direito humano,
garantir a segurança alimentar e nutricional, valorizar a diversidade da cultura alimentar e a
sustentabilidade, além de promover a autonomia do indivíduo, no sentido de educá-lo para que possa
adotar hábitos alimentares saudáveis e obter melhorias em sua qualidade de vida.
 Uma possibilidade de trabalho pedagógico com esse tema em aulas de matemática pode ser explorada
ao ser trabalhar com medidas de tempo e o tempo de validade de produtos, ou com as proporções de
cada tipo de alimento para uma vida saudável.

11. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO E VALORIZAÇÃO DO IDOSO


 Em 2003 foi aprovado o Estatuto do Idoso, e com essa aprovação estimulou ainda mais a inclusão de
temas relacionados ao respeito e à valorização do idoso nos currículos escolares, tendo em vista a
necessidade de crianças e adolescentes compreenderem o processo de envelhecimento como um
Resumo das Unidades – Mayra Azevedo – 7º semestre – 2021/1
fenômeno não somente biológico, mas também social e psicológico, e de conscientizarem sobre a
importância do respeito e da valorização das pessoas nessa fase da vida.

12. VIDA FAMILIAR E SOCIAL


 No contexto de transformações sociais e do surgimento de novos arranjos familiares, é dever da escola
tratar da temática vida familiar, propondo a discussão em sala de aula sobre a importância do respeito à
diversidade.
 O debate pode ser esclarecedor no sentido de permitir ao aluno reconhecer o seu lugar como parte de um
núcleo familiar, independentemente da quantidade de membros que o compõem e do modelo de arranjo
que o constitui;
 Esses novos núcleos deixam de ser pensados somente a partir de uma concepção matrimonial e
reprodutiva para dar espaço ao companheirismo e ao afeto expressos em arranjos familiares diversos:
MONOPARENTAIS (quando somente a mãe ou o pai assume a criação dos filhos),
RECONSTITUÍDOS (formados por casais cujos os filhos de ambos são frutos de relacionamentos
anteriores), HOMOPARENTAIS (formado por um pai solteiro homossexual ou por uma mãe solteira
homossexual, ou por um casal homossexual com filho) e casais que optam por não ter filhos.

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