Nome Completo: Fernando Casimiro Nova RGM: 21269955
Instituição: Universidade Cruzeiro do Sul Data: 20/04/2021
Curso: Matemática Disciplina: Prática de Ensino em Matemática
ATIVIDADE REFLEXIVA 3 - REFLEXÃO CRÍTICA E REFLEXIVA SOBRE O
CURRÍCULO PRESCRITO
De acordo com a análise feita sobre o Currículo da Cidade de
Matemática da Rede Municipal de Ensino da Cidade de São Paulo, o documento apresentado está em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A Secretaria Municipal da Educação (SME), trouxe novidades quando comparadas as diretrizes trazidas pela BNCC, com objetivos de aprendizagem que envolvem não só a disciplina em si, como no caso da Matemática, mas também a igualdade de gênero, conteúdos de tecnologia, orientações didáticas e materiais de apoio para os professores da rede. Esse currículo passou a vigorar nas escolas da rede no ano de 2018. O documento traz também as habilidades socioemocionais, incluindo nesse contexto o desenvolvimento da criatividade, da empatia e da abertura à diversidade. As nove competências com características socioemocionais são: repertório cultural; empatia e colaboração; responsabilidade e participação; abertura à diversidade; autonomia e determinação; autoconhecimento e autocuidado; comunicação; resolução de problemas; pensamento científico, crítico e criatividade. Ainda, o documento do currículo prescrito nomeia as habilidades, além de indicar para que elas serves. Sobre a questão curricular, a SME dividiu o Ciclo de Alfabetização nos três primeiros anos do Ensino Fundamental I, mas, colocou como meta garantir que todos os educandos estejam alfabetizados até o final do 2º ano. O Ciclo Interdisciplinar compreende os 4º, 5º e 6º anos, e por fim, o Ciclo Autoral compreende os 7º, 8º e 9º anos. Já em relação à Educação Infantil, diferentemente da BNCC, o currículo paulistano não abordou essa questão inicialmente. Assim, a preocupação foi a adoção de um currículo orientado pela Educação Integral, que seja capaz de formar sujeitos críticos, autônomos, responsáveis e colaborativos. O documento parece ter sido construído para todos os educandos da Rede Municipal de Ensino, inclusive para aqueles que necessitam de Atendimento Educacional Especializado (AEE), ou seja, para os educandos com deficiência, Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD) ou altas habilidades e superdotação. Ainda, envolve o respeito aos educandos de diferentes origens étnico-raciais, além de imigrantes e refugiados de outros países. Partindo da reflexão sobre o plano de ensino envolvendo o tema Frações e sobre o Currículo Prescrito de Matemática da Rede Municipal da cidade de São Paulo, podemos elencar diferentes pontos, não só positivos como é o caso das orientações didáticas e também da consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas também negativos, como é o caso dos desafios que infelizmente sabemos que existem em diversas escolas, a partir da aplicação que pode não condizer com a realidade de determinadas escolas. Aqui existe uma diferença: o tema frações é pertinente segundo a BNCC nos 4º, 5º, 6º e 7º anos, sendo resumida, para o 5º ano do Ensino Fundamental I no Currículo da Cidade, e também para o 9º ano do Ensino Fundamental II. Utilizando como exemplo uma escola da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, pertencente, a Diretoria Regional de Educação de São Miguel, localizada no Itaim Paulista, extremo leste da cidade de São Paulo, os estudantes em sua maioria, pertencem à classe média ou baixa e moram na comunidade do entorno. Eles recebem atendimento não só no período de aulas, mas também, através dos Projetos do Mais Educação em período contraturno, como por exemplo, os projetos de recuperação em Língua Portuguesa e Matemática (para aqueles alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem); Jogos Matemáticos; entre outros. Os alunos são bastante heterogêneos, havendo na escola muitos alunos com deficiências. Por isso, a orientação do próprio currículo orienta a dispor a sala em duplas, agrupando os alunos com maior facilidade com aqueles que apresentam alguma dificuldade, o que facilita a implantação do currículo e pode contribuir para minimizar os desafios. ´
REFERÊNCIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 2017. 600 p. Disponível em: