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Licenciada em Matemática

Mestre em Ensino de Ciências e Educação


Matemática
Aula 11
Dentre suas metas estão:
 ampliar o acesso desde a educação infantil
até o ensino superior;
 melhorar a qualidade de forma que os
estudantes tenham o nível de
conhecimento esperado para cada idade;
 valorizar os professores com medidas que
vão da formação ao salário dos docentes
(BRASIL, 2014).

KIRNEV E FERNANDES, 2015)


O plano aborda sobre a ampliação do
financiamento da educação pública,
chegando, em até dez anos, a 10% do
Produto Interno Bruto (PIB).

KIRNEV E FERNANDES, 2015)


Além disso, o PNE prevê a alfabetização de
todas as crianças até o fim do terceiro ano do
ensino fundamental.
A erradicação do analfabetismo de brasileiros
com 15 anos ou mais.
A inclusão de todas as crianças de quatro e
cinco anos na pré-escola e o acesso à creche
para pelo menos metade das crianças de até
três anos.

KIRNEV E FERNANDES, 2015)


Os Parâmetros Curriculares Nacionais são as
referências para o ensino, foram preparados pelo
Governo Federal para orientar as escolas no
desenvolvimento dos trabalhos.

KIRNEV E FERNANDES, 2015)


O seu objetivo principal é a reestruturação
dos currículos escolares do Brasil, sendo
obrigatório para a rede pública, porém é
opcional para as escolas privadas, deste
modo há a padronização do ensino no país
com propostas práticas de organização de
conteúdo e formas de abordagem das
matérias com os alunos.

KIRNEV E FERNANDES, 2015)


o aluno é considerado capaz de construir o
conhecimento através de suas ações,
acionando seus conhecimentos prévios sobre
determinado assunto e estabelecendo
relações entre o já conhecido e o novo”
(BRASIL, 1997).
o aluno é considerado como
protagonista da construção de sua
aprendizagem” (BRASIL, 1997, p. 40),

KIRNEV E FERNANDES, 2015)


organizador e provedor de situações de
aprendizagem em sala de aula.
consultor, fornece diversos recursos para que os
alunos avancem na construção do conhecimento.
mediador, promovendo debates e estimulando a
elaboração de sínteses.
controlador na medida em que estabelece as
normas para a realização das tarefas.
Incentivador da aprendizagem, estimula a
cooperação entre os alunos (BRASIL, 2014).
KIRNEV E FERNANDES, 2015)
KIRNEV, Debora Cristiane Barbosa. Metodologia
do ensino da matemática / Debora Cristiane
Barbosa Kirnev, Renata Karoline Fernandes. –
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A.,
2015.192 p.
Aula 12
Ciclo 1 – 1º, 2º e 3º ano
Ciclo 2 – 4º e 5º
Operações aritméticas (enfoque principal nas
operações de adição e subtração);
Escrita e leitura de números naturais;
Medidas;
Formas e espaços;
Organização de informações (leitura de
informações em tabelas e gráficos) (BRASIL, 2014).
complementar os estudos com as operações
aritméticas (com enfoque na multiplicação e
divisão);
lidar com a escrita e leitura de números naturais e
racionais (frações e decimais);
Trabalhar com sistemas convencionais de medida;
conceituar as classificações e propriedades das
figuras bidimensionais e tridimensionais;
e) organização de informações (coleta de dados e
interpretação de gráficos e tabelas)(BRASIL, 2014).
KIRNEV E FERNANDES, 2015)
Concurso Mesquita, RJ 2009
A LDB dispõe que deve ser assegurada a todos "a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania". Nesse
sentido, a Lei visa a formulação de um conjunto de diretrizes
capazes de nortear os currículos, garantindo qualidade à
Educação. Para contemplar essa exigência, o MEC tomou a
seguinte iniciativa:
a) Propor que cada escola construísse o seu modelo
curricular para manter uma organização linear.
b) Elaborar um único currículo básico nacional para todas as
escolas municipais e estaduais.
[…]
[…]
c) Sugerir os PCNs como um referencial para uma reflexão
sobre os currículos.
d) Tornar obrigatória a implantação, por todas as escolas do
país, dos PCNs.
e) Criar um conselho de professores para a formulação de
um currículo específico.
KIRNEV, Debora Cristiane Barbosa. Metodologia
do ensino da matemática / Debora Cristiane
Barbosa Kirnev, Renata Karoline Fernandes. –
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A.,
2015.192 p.
Aula 13
Diversas pesquisas mostram que um dos
instrumentos mais utilizados pelos professores em
sala de aula são os livros didáticos, mais que
computadores, ou outras tecnologias, como a
calculadora.
De acordo com Dante (1996, p. 83) quando o livro
didático é bem utilizado, ele pode proporcionar
vantagens para o processo de ensino e de
aprendizagem, vejamos algumas dessas
vantagens:

KIRNEV E FERNANDES, 2015)


Só a aula do professor não consegue fornecer todos os
elementos necessário para a aprendizagem do estudante.
O professor tem muito alunos, afazeres e atividades
extracurriculares que o impedem de planejar e escrever textos,
Muitas escolas são limitadas em recursos como bibliotecas,
materiais pedagógicos, equipamentos de duplicação, vídeos,
computadores,
A aprendizagem da matemática depende do domínio de
conceitos e habilidade.
O livro didático de matemática é necessário, pois ele contém
definições, propriedades, tabelas e explicações.

KIRNEV E FERNANDES, 2015)


Para que um livro didático seja adequado para a utilização em sala
de aula ele deve contemplar alguns critérios. São critérios
necessários para a adoção de um livro didático os presentes em
qual das alternativas a seguir:
a) Atender às orientações de documentos relacionados à
educação, como os Parâmetros Curriculares Nacionais, trazer
listas de exercícios de fixação, com vários exercícios similares,
auxiliar os estudantes por meio de exercícios de memorização,
utilizar a história da matemática.
b) Atender às orientações de documentos relacionados à
educação, como os Parâmetros Curriculares Nacionais, trazer
atividades desafiadoras aos estudantes, utilizar a história da
matemática, ter problemas contextualizados.
[…]
[…]
c) Ter um texto bem elaborado explicando aos estudantes os
conteúdos e uma quantidade superior a trinta exercícios
parecidos que se diferem apenas pela mudança dos
números, para que os estudantes treinem e memorizem
procedimentos.
d) Não há a necessidade de atender às orientações dos
Parâmetros Curriculares Nacionais, desde que utilize a
história da matemática e tenha problemas desafiadores.
e) Não existem critérios específicos, pois cada região do país
tem suas necessidades particulares.
KIRNEV, Debora Cristiane Barbosa. Metodologia do ensino da
matemática / Debora Cristiane Barbosa Kirnev, Renata Karoline
Fernandes. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A.,
2015.192 p.
GIOVANNI, José Rui; BONJORNO José Roberto; GIOVANNI JR, José
Rui. Matemática Fundamental - Vol. Único - 2 Grau
(853222749X). Editora FDT. 1994.560
SEED-PR. Matematica / varios autores. – 1. Matematica. 2.
Ensino medio. 3. Ensino de matematica. 4. Numeros e Algebra.
5. Funcoes. 6. Geometrias. 7. Tratamento da informacao. I.
Folhas. II. Material de apoio pedagogico. III. Material de apoio
teorico. IV. Secretaria de Estado da Educacao. Superintendencia
da Educacao. V. Titulo. Curitiba:, 2006. – p. 216.
Aula 14
KIRNEV, Debora Cristiane Barbosa. Metodologia do ensino da
matemática / Debora Cristiane Barbosa Kirnev, Renata Karoline
Fernandes. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A.,
2015.192 p.
GIOVANNI, José Rui; BONJORNO José Roberto; GIOVANNI JR, José
Rui. Matemática Fundamental - Vol. Único - 2 Grau
(853222749X). Editora FDT. 1994.560
SEED-PR. Matematica / varios autores. – 1. Matematica. 2.
Ensino medio. 3. Ensino de matematica. 4. Numeros e Algebra.
5. Funcoes. 6. Geometrias. 7. Tratamento da informacao. I.
Folhas. II. Material de apoio pedagogico. III. Material de apoio
teorico. IV. Secretaria de Estado da Educacao. Superintendencia
da Educacao. V. Titulo. Curitiba:, 2006. – p. 216.
Aula 15
O contrato didático é definido por Brousseau
como uma definição de comportamentos
esperados tanto pelo professor quanto pelos
estudantes.
São as expectativas do professor em relação ao
estudante e deste em relação ao professor,
incluindo-se o saber e as formas como esse saber
será tratado por ambas as partes.
O contrato didático é diferente de um contrato
pedagógico, pois o contrato pedagógico é gerido
de relações sociais, atitudes, regras e convenções,
mas não relacionada o saber.
O contrato didático se preocupa
com o comportamento em relação a
determinadas situações, mas
Também em relação ao aprender.
Um contrato didático, quando não é bem
administrado ou pelo professor, ou pelos
estudantes, é necessário que ocorra um
replanejamento. Esse fato pode trazer fatores
positivos ou negativos para o processo de ensino e
de aprendizagem.
As relações didáticas que são orientadas por meio
do Contrato didático são relações dinâmicas e
complexas entre pessoas (alunos e professor) e um
elemento não humano (o saber). Essa relação é
instituída de forma triangular, como veremos no
próximo slide.
São fatores importantes da teoria de Brousseau
que:
Aconteça a divisão de responsabilidade;
Tenha momentos de tomada de consciência do
implícito;
A relação assimétrica do professor e do aluno com
o saber, caracterize fundamentalmente a relação
didática.
O contrato didático deve auxiliar na descoberta do
que favorece ou impede o acesso dos estudantes
ao conhecimento.
É preciso destacar que as regras são negociáveis,
podem ser mudadas ou outras podem emergir ao
longo dos processos.
Aula 16
A tendência da resolução de problemas pode
ser um caminho para o processo do ensino e
aprendizagem da Matemática de forma útil e
prazerosa.
A resolução de problemas
deve ser o ponto central do
professor de Matemática, e
por meio dos problemas os
conteúdos podem ser
desenvolvidos.
Ao resolver um problema, os estudantes podem:
- Investigar e compreender conceitos matemáticos;
- Desenvolver estratégias em busca da solução;
- Verificar relações e aplicações da matemática na
realidade;
- Compreender a Matemática de forma atraente e
desafiadora.
Um dos objetivos para o ensino da Matemática é
que os estudantes sejam capazes de resolver
problemas, conhecer técnicas diversas,
compreender como utilizar a matemática utilizada
em problemas, trabalhar em grupos.
Por meio da resolução de problemas, pretende-se
a valorização da Matemática, auxiliando os
estudantes a se tornarem mais seguros e mais
livres para se comunicarem com relação a essa
ciência, raciocinar matematicamente, formular
hipóteses e argumentar a respeito dessas
hipóteses.
Para que os estudantes possam resolver
problemas é preciso que eles reorganizem
conceitos e habilidades, aplicando-as em uma
nova situação, para atingir um objetivo.
Para que o professor possa ensinar aos seus
estudantes a resolver problemas é necessário que
ele incentive-os a refletir, a levantar hipóteses e a
testá-las, além disso, a discutirem com seus
colegas o como e o porque uma estratégia resolve
(ou não) uma situação.
Para uma aula que utilize a tendência de
resolução de problemas o professor deve tomar
cuidado com o problema que vai propor.
BROCARDO, J. Investigações na aula de
matemática: A história da Rita. In I. C. Lopes, J.
Silva, P. Figueiredo (EDs.), Actas ProfMat. p. 155-
161. Lisboa: APM, 2001.
BRUNHEIRA, L. O conhecimento e as atitudes de
três professores estagiárias face à realização de
actividades de investigação na aula de
matemática. (Tese de mestrado, Univ. de Lisboa).
Lisboa: APM, 2000.
CUNHA, H., OLIVEIRA, H., PONTE, J. P. Investigações
matemáticas na sala de aula. In A. Pinheiro, A. P.
Canavarro (Eds.), Actas do ProfMat 95 (pp. 161-
168). Lisboa: APM, 1995.
FONSECA, H., BRUNHEIRA, L., PONTE, J. P. As
actividades de investigação, o professor e a aula
de Matemática. Actas do ProfMat 99. Lisboa: APM,
1999.
PONTE, J.P.; OLIVEIRA, H.; BRUNHEIRA, L.;
VARANDAS, J. M.; FERREIRA, C. O trabalho do
professor numa aula de investigação matemática.
Quadrante, 7(2), 41-70, 1998.
Carvalho, A. M. F. T; Gomes, M. T; Pires, M. N. M.
Fundamentos Teóricos do Pensamento
Matemático. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,2009.
Aula 17
Uma situação pode ou não ser um problemas. A
primeira característica de um problema é que os
estudantes não podem saber a resposta ou o
caminho para encontrar essa resposta a princípio.
Além disso, o estudante deve querer resolver a
situação.
Se isso não acontecer a situação não é um problema,
pode ser um exercício.
Esse tipo de exercício verifica se o estudante se
recorda ou reconhece determinado fato ou
conceito.
Exemplo: Marque aqueles que são figuras planas.
São os exercícios que podem ser facilmente
resolvidos por meio da aplicação de um algoritmo.
EXEMPLO: Resolva a equação 2(x+3) = x - 8
São situações em que os estudantes formulam
simbolicamente o problema, manipula essa
formulação por meio de algoritmos ou
procedimentos já conhecidos.
EXEMPLO: Mamãe foi para a feira e gastou R$8,00
com frutas e R$6,00 com verduras. Sabendo que
ela levou para a feira R$20,00, com quanto
dinheiro ela voltou para casa?
EXEMPLO: O dobro de um número mais 5 é igual a
19. Qual é esse número?
KIRNEV, Debora Cristiane Barbosa. Metodologia
do ensino da matemática / Debora Cristiane
Barbosa Kirnev, Renata Karoline Fernandes. –
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A.,
2015.192 p.
PEDROCHI JUNIOR, Osmar. Avaliaçã o como
oportunidade de aprendizagem em matemá tica.
2012. 58 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de
Ciências e Educação Matemática) – Universidade
Estadual de Londrina, Londrina, 2012.
BROCARDO, J. Investigações na aula de
matemática: A história da Rita. In I. C. Lopes, J.
Silva, P. Figueiredo (EDs.), Actas ProfMat. p. 155-
161. Lisboa: APM, 2001.
CARVALHO, A. M. F. T; Gomes, M. T; Pires, M. N. M.
Fundamentos Teóricos do Pensamento
Matemático. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,2009.
CUNHA, H., OLIVEIRA, H., PONTE, J. P. Investigações
matemáticas na sala de aula. In A. Pinheiro, A. P.
Canavarro (Eds.), Actas do ProfMat 95 (pp. 161-
168). Lisboa: APM, 1995.
FONSECA, H., BRUNHEIRA, L., PONTE, J. P. As
actividades de investigação, o professor e a aula
de Matemática. Actas do ProfMat 99. Lisboa: APM,
1999.
PONTE, J.P.; OLIVEIRA, H.; BRUNHEIRA, L.;
VARANDAS, J. M.; FERREIRA, C. O trabalho do
professor numa aula de investigação matemática.
Quadrante, 7(2), 41-70, 1998.
Aula 18
Um problema aberto não apresenta em seu
enunciado indícios da estratégia que deve ser
utilizada para chegar ao valor esperado. De modo
geral, em um problema desse tipo, utiliza-se
diferentes conteúdos matemáticos de uma única
vez.
Resolvendo um problema aberto abaixo.
Numa sala, com bancos de dois lugares, a diretora
da escola reuniu um grupo de estudantes. Pediu
que se sentassem de dois em dois nos bancos.
Feito isso, sobraram 15 estudantes em pé. Para
que ninguém ficasse em pé, a diretora pediu para
que os estudantes se sentassem de três em três
nos bancos.
Dessa forma, nenhum estudante ficou em pé, mas
cinco bancos ficaram vazios. Finalmente, ela pediu
que os meninos se sentassem de dois em dois,
ocupando a metade dos bancos, e que as meninas
ocupassem a outra metade dos bancos, sentando-
se de três em três. Assim, nenhum estudante ficou
em pé e nenhum banco ficou vazio.
Quando são os estudantes? Quantas são meninas?
Quantos são meninos? Quantos são os bancos?
Fonte: Carvalho, M. F. T; Pires, M. N. M; Gomes, M. T, 2009)
BROCARDO, J. Investigações na aula de
matemática: A história da Rita. In I. C. Lopes, J.
Silva, P. Figueiredo (EDs.), Actas ProfMat. p. 155-
161. Lisboa: APM, 2001.
BRUNHEIRA, L. O conhecimento e as atitudes de
três professores estagiárias face à realização de
actividades de investigação na aula de
matemática. (Tese de mestrado, Univ. de Lisboa).
Lisboa: APM, 2000.
CUNHA, H., OLIVEIRA, H., PONTE, J. P. Investigações
matemáticas na sala de aula. In A. Pinheiro, A. P.
Canavarro (Eds.), Actas do ProfMat 95 (pp. 161-
168). Lisboa: APM, 1995.
FONSECA, H., BRUNHEIRA, L., PONTE, J. P. As
actividades de investigação, o professor e a aula
de Matemática. Actas do ProfMat 99. Lisboa: APM,
1999.
PONTE, J.P.; OLIVEIRA, H.; BRUNHEIRA, L.;
VARANDAS, J. M.; FERREIRA, C. O trabalho do
professor numa aula de investigação matemática.
Quadrante, 7(2), 41-70, 1998.
Carvalho, A. M. F. T; Gomes, M. T; Pires, M. N. M.
Fundamentos Teóricos do Pensamento
Matemático. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,2009.
Aula 19
De acordo com Polya (1994) é necessário observar
as seguintes etapas para resolver um problema:
- Compreender o problema;
- Elaborar um plano, uma estratégia;
- Executar o plano, a estratégia;
- Fazer a validação do resultado obtido.
Assumir um papel de incentivador
e moderador das ideias dos
estudantes;
- Auxiliar no processo de fazer
matemática;
- Apresentar aos estudantes
problemas desafiadores;
- Oferecer o tempo necessário aos
estudantes;
- Criar um ambiente favorável para a exploração e
descoberta;
- Focar, enfatizar e valorizar a análise do problema e
os procedimentos e não só a resposta final;
- Incentivar o estudante a pensar.
Classifique as questões abaixo, de acordo com as
classificações vistas na tele aula de hoje.
a) Quantas lajotas quadradas, de 30cm de lado,
preciso para ladrilhar uma varanda de 10m de
comprimento e 6m de largura?
b) Construa uma maquete de um campo de futebol.
c) Utilizando medidas inteiras, encontre dez
retângulos que tenham perímetro igual a 80cm.
d) O triângulo que possui um ângulo de 90º é chamado
de:
e) Quais são os valores de n para que 7n+4>8?

Fonte: Carvalho, M. F. T; Pires, M. N. M; Gomes, M. T, 2009)


BROCARDO, J. Investigações na aula de
matemática: A história da Rita. In I. C. Lopes, J.
Silva, P. Figueiredo (EDs.), Actas ProfMat. p. 155-
161. Lisboa: APM, 2001.
BRUNHEIRA, L. O conhecimento e as atitudes de
três professores estagiárias face à realização de
actividades de investigação na aula de
matemática. (Tese de mestrado, Univ. de Lisboa).
Lisboa: APM, 2000.
CUNHA, H., OLIVEIRA, H., PONTE, J. P. Investigações
matemáticas na sala de aula. In A. Pinheiro, A. P.
Canavarro (Eds.), Actas do ProfMat 95 (pp. 161-
168). Lisboa: APM, 1995.
FONSECA, H., BRUNHEIRA, L., PONTE, J. P. As
actividades de investigação, o professor e a aula
de Matemática. Actas do ProfMat 99. Lisboa: APM,
1999.
PONTE, J.P.; OLIVEIRA, H.; BRUNHEIRA, L.;
VARANDAS, J. M.; FERREIRA, C. O trabalho do
professor numa aula de investigação matemática.
Quadrante, 7(2), 41-70, 1998.
Carvalho, A. M. F. T; Gomes, M. T; Pires, M. N. M.
Fundamentos Teóricos do Pensamento
Matemático. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,2009.
Aula 20
O conceito emerge no meio educacional e busca
articular saberes e experiências no planejamento,
desenvolvimento e avaliação de ações e práticas
educativas entre os diversos campos do saber
De acordo com os PCN (1988), a
interdisciplinaridade questiona a
segmentação entre os diferentes campos de
conhecimento produzida por uma abordagem
que não leva em conta a interrelação e a
influência entre eles — questiona a visão
compartimentada (disciplinar) da realidade
sobre a qual a escola
De acordo com PCN (1998), a
interdisciplinaridade permite conexões entre
diversos conceitos matemáticos e entre
diferentes formas de pensamento
matemático.
Nos PCNs de Ensino Médio, a interdisciplinaridade
é descrita como uma forma de relacionar as
disciplinas por meio de um conjunto de atividades,
o projeto.
a interdisciplinaridade também está representada
como um instrumento capaz de articular
conhecimentos no currículo.
“Interação existente entre duas ou mais
disciplinas. Essa interação pode vir da simples
comunicação de idéias à interação mútua dos
conceitos diretores da epistemologia, da
terminologia, da metodologia, dos procedimentos,
dos dados e da organização referente ao ensino e
à pesquisa.” (FAZENDA, 1993, p.37)
BARONI, R. L.S. e BIANCHI, M. I. A História da Matemática
como recurso didático. In: PACHECO, E. R. e VALENTE, W. R.
(orgs). Coleção 20 História da Matemática para
professores. Guarapuava: UNICENTRO, 2007, pp. 25 – 36.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais – Ensino Fundamental:
apresentação dos temas transversais, ética, vol. 08.1.
Brasília: MEC/SEF, 1997c.
LÜDKE, Menga. O trabalho com projetos e a avaliação na
educação básica. IN.: SILVA, Janssen Felipe da; HOFFMANN,
Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa. Práticas avaliativas e
aprendizagens significativas em diferentes áreas do
currículo. Porto Alegre : Mediação, 2010, p. 69-82
FAZENDA, Ivani C. Arantes. Interdisciplinaridade:
história, teoria e pesquisa. São Paulo : SP. Papirus,
1993.

MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e


quarto ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC
- Secretaria de Educação Fundamental, 1998a.

MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino


Médio. Brasília: Ministério da Educação -
Secretaria de Educação Fundamental, 1998b.

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