Você está na página 1de 3

Floresta da Tijuca-RIO de JANEIRO

A Floresta da Tijuca localiza-se no município do Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Integrante


do Parque Nacional da Tijuca (3.972 hectares)[1], é a terceira maior área verde urbana do
mundo, atrás apenas do Parque Estadual da Pedra Branca (12.500 hectares)[2][3] e da Serra
da Cantareira (7.900 hectares).[4]

Trata-se de vegetação secundária, uma vez que é fruto de um reflorestamento promovido à


época do Segundo Reinado, quando se tornou patente que o desmatamento, causado pelas
fazendas de café, estava prejudicando o abastecimento de água potável da então capital do
Império.

A missão foi confiada ao Major da polícia militar Archer, que iniciou o trabalho com seis
escravos em 1861. Foram plantadas 100 mil mudas em 13 anos, principalmente espécies
nativas da Mata Atlântica.

O substituto do Major Archer, o Barão d'Escragnolle, empreendeu um trabalho de


paisagismo, transformando a floresta em um belo parque para uso público, com áreas de
lazer, fontes e lagos.

Ao longo do tempo, as administrações apresentaram políticas de manejo da flora


diferentes, algumas com ênfase à flora nativa, outras, dirigindo maior importância ao
aspecto paisagístico, a começar pela introdução de plantas exóticas.

Exemplo dessa difícil convivência é a jaqueira. Aqui introduzida, demonstrou excelente adaptação,
convertendo-se atualmente em um problema, uma vez que, pelo seu porte avantajado e o de seus frutos
(dos quais sessenta por cento das sementes vingam), é tida quase como uma praga.

Recreação

A Floresta da Tijuca é uma importante área de lazer com trilhas e espaços privilegiados
para prática de esportes, ciclismo, corrida e montanhismo. Dispôe de praças com
brinquedos para crianças, espaços reservados para churrascos, confraternizações familiares
e comunitárias e restaurantes.

É um local adequado à educação ambiental de crianças e adultos, possibilitando a


integração harmoniosa entre o homem e a natureza. A administração do Parque oferece
passeios com guia aos sábados e domingos e, mediante agendamento, para escolas e grupos
durante a semana. Diferentes empresas especializadas em turismo de aventura e ambiental
também realizam passeios pela floresta. Na área cultural, abriga o Museu do Açude.

Suas inúmeras trilhas são mais ou menos demarcadas e sinalizadas. Algumas permitem
passeios sem guia; em outras, este é recomendável. Entretanto, não existem restrições, pois
o policiamento atua apenas em caráter informativo.

As trilhas são classificadas por diversos níveis de dificuldade, e permitem o contato com a
natureza tanto para crianças e idosos, quanto para aventureiros. O Centro de Visitantes da
Floresta comercializa mapas e guias a preço de custo. A obediência às regras do parque é
imprescindível para a conservação das matas. Turistas podem informar-se a respeito no
Centro de Visitantes.
Principais atracões
Morros com vistas privilegiada
 Pico da Tijuca (a 1.022 metros acima do nível do mar)[5] e Tijuca-Mirim
 Bico do Papagaio (a 975 metros acima do nível do mar)
 Morro dos Castelos da Taquara
 Pedra do Conde (a 728 metros acima do nível do mar)
 Morro da Cocanha

Grutas

 Gruta Paulo e Virgínia (a 561 metros acima do nível do mar)


 Gruta Bernardo de Oliveira
 Furna Luís Fernandes
 Furna do Belmiro
 Gruta dos Morcegos

Pontos de Interesse

 Cascatinha Taunay, no rio Cachoeira


 Capela Mayrink, com um tríptico de Cândido Portinari.
 Lago das Fadas
 Cachoeira das Almas
 Bom Retiro
 Mirante do Excelsior (a 611 metros acima do nível do mar)
 a Fazenda e o Bosque dos Eucaliptos
 a Cascata Gabriela
 o Jardim dos Manacás com a Fonte Wallace
 o Açude da Solidão

Trilhas

Entre dezenas de trilhas:

 Cova da Onça da Caveira


 o Caminho das Almas e o Caminho da Cachoeira

Você também pode gostar