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Instituição de ensino: Aluno:

19995782
SIMULADO ENEM
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

2 a
Série
CADERNO 1

2016 PROVA 4

A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AMARELA. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA.

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:


7. O tempo disponível para estas provas é de duas horas e
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém questões trinta minutos.
numeradas de 1 a 46, dispostas da seguinte maneira:
8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-
a. as questões de número 1 a 22 são relativas à área de
Ciências Humanas e suas Tecnologias; -RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas

b. as questões de número 23 a 46 são relativas à área no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na
de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. avaliação.

2. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão 9. Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO-
registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, -RESPOSTA.
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
10. Você somente poderá deixar o local de prova após decorrida
3. Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços uma hora e quarenta minutos do início da sua aplicação.
próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica
de tinta preta. 11. Você será excluído do exame caso:
a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou
4. Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA.
Ele não poderá ser substituído. relógios de calcular, bem como rádios, gravadores,
fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de
5. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas
consulta de qualquer espécie;
5 opções identificadas com as letras A , B , C , D e E .
Apenas uma responde corretamente à questão. b. se ausente da sala de provas levando consigo o
CADERNO DE QUESTÕES, antes do prazo
6. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a
estabelecido, e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
letra correspondente à opção escolhida para a resposta,
preenchendo todo o espaço compreendido no círculo com c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer
caneta esferográfica de tinta preta. Você deve, portanto, participante do processo de aplicação das provas;
assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação d. se comunique com outro participante, verbalmente, por
em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das escrito ou por qualquer outra forma;
respostas esteja correta.
e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.

Selo FSC aqui


QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
Antes de entrar no exame da Constituição, dois pontos Por enquanto, a técnica da indústria cultural levou apenas
devem ser ressaltados. Um contingente considerável da à padronização e à produção em série, sacrificando o que
população – os escravos – estava excluído de seus fazia a diferença entre a lógica da obra [de arte] e a do
dispositivos. Deles não se cogita, a não ser obliquamente, sistema social. Isso, porém, não deve ser atribuído a
quando se fala dos libertos. O outro ponto se refere à nenhuma lei evolutiva da técnica enquanto tal, mas à sua
distância entre os princípios e a prática. A Constituição função na economia atual.
representava o avanço, ao organizar os pode- res, definir ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1985. p. 114.
atribuições, garantir direitos individuais. O problema é que,
sobretudo no campo dos direitos, sua aplicação seria muito Dois dos principais representantes da chamada Escola de
relativa. Aos direitos se sobrepunha a realidade de um país Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer, cunharam a
ex- pressão “indústria cultural” para se referirem à arte e à
onde mesmo a massa da população livre dependia dos
cultura da primeira metade do século XX. De acordo com o
grandes proprietários rurais, onde só um pequeno grupo tinha trecho citado, a indústria cultural favorece
instrução e onde existia tradição autoritária.
A a democratização da cultura como um todo.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p.
149. B o lucro dos donos de meios de produção.
A Constituição de 1824 ficou conhecida por sua conturbada C a padronização das produções artísticas.
elaboração, durante a qual liberais e conservadores
D o desenvolvimento do pensamento livre.
negociaram o alcance dos poderes do imperador no
Legislativo, após a proclamação da Independência. De acordo E o entretenimento das elites econômicas.
com o texto acima e o contexto citado, podemos afirmar que a
Constituição de 1824 QUESTÃO 2
Conteúdo: O conceito de indústria cultural
A legitimou muitas permanências do período colonial no C5 | H21
Brasil recém-independente, como a falta de visibilidade e Dificuldade: Média
direitos destinados à grande população de ex- Não restam dúvidas de que a indústria cultural, entendida por Adorno e
escravizados e a ma- nutenção da elite rural e autoritária Horkheimer como um “negócio” desenvolvido no interior do sistema capitalista,
favorece o lucro dos donos de empresas que atuam nesse setor. Contudo, o lucro
no poder.
faz parte do sistema capitalista em todas as suas esferas, não apenas na esfera
B ficou conhecida pela introdução de grandes mudanças econô- cultural. Além disso, nesse trecho não se diz a qual classe social os produtos de
entretenimento produzidos pela indústria cultural se destinam, embora seja
micas, sociais e políticas no Brasil, como a adoção do
possível supor que, por visarem ao lucro, seu alcance seja amplo, não se
Catolicis- mo como religião oficial do país e o fim dos títulos restringindo aos economicamente mais ricos. Para os frankfurtianos, o amplo
de nobreza. alcance dos produtos culturais não significa uma maior democratização da
cultura, dado que a produção em série de bens culturais não serve para a
C marcou o início de um novo contexto social e político no emancipação das massas, mas para sua alienação. Dessa forma, a indús- tria
Brasil, no qual as minorias – em especial a população de ex- cultural também não pode ser responsável pela promoção do pensamento
escravi- zados – passaram a ter acesso ao voto e a direitos livre. Logo, conclui-se que, de acordo com o trecho, a indústria cultural
aos quais apenas a elite tivera acesso até então. favorece a padro- nização das produções artísticas: se a cultura se transformou
em indústria, esta deve produzir bens para serem consumidos pela população;
D permitiu a liberdade de culto religioso, proporcionando condi- se o consumo acontece de fato, então é porque dado produto agradou, gerando
ções para a propagação de templos religiosos de vários lucro aos seus produtores; uma vez que os produtores não pretendem diminuir
credos, inclusive de religiões africanas, tendo em vista a seus lucros, suas “novas produções” deverão imitar, copiar, reeditar as produções
ampliação dos direitos dos ex-escravizados. anteriores, ampliando a padronização e gerando uma queda na criatividade
artística (devido ao medo de que uma obra inovadora não agrade ao público
E marcou a diminuição do poder do imperador por meio da cria- e gere, ao invés de lucro, prejuízo).
ção do Poder Moderador, que limitava o poder de decisão do
imperador frente ao Poder Legislativo.
QUESTÃO 1
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QUESTÃO 3 mercadorias. O contrato pelo antigos senhores feudais.
qual ele vendeu sua força de D por meio da Revolução
QUESTÃO 4
TEXTO I
trabalho ao capitalista Industrial, jovens e Os malês
Em suma, os mulheres se viram livres do
comprovou, por assim dizer, protagonizaram a maior das
poder patriarcal que
trabalhadores industriais preto no branco, que ele predominou durante a rebeliões escravas ocorridas
ingleses dessa época viviam dispõe livremente de si Idade Média e início da
na Bahia, e quiçá do Brasil,
e pensavam como se vive e mesmo. Depois de concluído o Modernidade, já que o
trabalho lhes conferia mas também a última. Esses
se pensa aqui e acolá na negócio, descobre-se que ele autonomia intelectual e rebeldes realizaram um
Alemanha, isolados e não era “nenhum agente financeira.
levante de 1835 como uma
retirados, sem vida livre”, de que o tempo de que E a Revolução industrial re- belião escrava. No
intelectual e levando uma dispõe para vender sua força serviu de substrato para a
constitui- ção das teorias entanto, ele foi igualmente
existência sem sobressaltos. de trabalho é o tempo em que
sobre o modo de uma luta religiosa e étnica;
Raramente sabiam ler e, é forçado a vendê-la, de que, produção capitalista que
e, nesse caso, a hostilidade
menos ainda, escrever, iam em verdade, seu explorador embasaram a derrubada
do Capitalismo nos entre os cativos, coopta- dos
regularmente à igreja, não não o deixa, “enquanto houver
países onde o com sucesso por seus
faziam política, não ainda um músculo, um tendão, proletariado já estava em
senhores em seus
conspiravam, não refletiam, uma gota de sangue para avançado estado de
organização. enfrentamentos contra os
apreciavam atividades explorar”.
africanos, conseguiu
físicas, escutavam com a MA
RX, comprometer decisivamente
tradicional devoção a leitura Karl. O
Capita seus resultados.
da Bíblia e, em sua singela l:
crítica
humildade, tinham boas da
S
C
econo
relações com as classes mia
H
W
mais altas da sociedade. Por política A
. São R
isso mesmo, estavam Paulo: C
Nova Z
intelectualmente mortos, Cultura ,
l, L
viviam exclusivamente para 1996. i
Livro I, l
seus interesses privados e Tomo1 i
, p. a
mesquinhos, para o tear e 414.

para a gleba e ignoravam Sobre os primórdios da M


o
tudo acerca do grandioso Revolução Industrial e suas r
i
movimento que, mais além, consequên- cias imediatas, t
z
sacudia a humanidade. os textos de Engels e de .

Sentiam-se à vontade em Marx apontam que B


r
a
sua quieta existência A a Revolução Industrial teve s
vegetativa e, sem a papel importante ao abolir i
l
as es- truturas pré- :
revolução industrial, jamais modernas de dominação u
m
teriam abandonado essa social e econômica, mas a
existência, decerto cômoda e não garantiu autonomia
aos trabalhadores, na b
romântica, mas indigna de medida em que os i
o
um ser humano. submeteu a uma nova e g
alienante forma de r
ENGELS, Friedrich. A situação da classe a
trabalhadora na Inglaterra. exploração.
f
São Paulo. Boitempo. 2010. p.47. i
B a Revolução Industrial foi a
TEXTO II fundamental para a .
S
libertação e consequente ã
É preciso reconhecer que conquista da autonomia o
nosso trabalhador sai do política e econômica dos
processo de produção trabalhadores, que se P
a
tornaram os donos, por u
diferente do que nele entrou. direito, dos meios de l
produção. o
No mercado ele, como :
possuidor da mercadoria C
C a Revolução Industrial não o
“força de trabalho”, se produziu alterações m
p
significativas na vida dos
defrontou com ou- tros a
trabalhadores, a não ser n
possuidores de mercadorias, pelo fato de que os tor- nou h
i
possuidor de mercadoria seres mais inteligentes, a

diante de possuidores de livrando-os do poder dos

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QUESTÃO 3 : n
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A população da cidade de O
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Salvador no início do d
1
n o
século XIX era 5
a Dificuldade: Fácil
majoritariamente s P Desde o começo do século XIX, a
composta por africanos e c e cidade de Salvador foi palco de
i r muitas revoltas de africanos e seus
seus descen- dentes. m í descendentes escravizados. A maior
Nesse contexto, os malês e o revolta escrava daquela época foi
compunham cerca de n d protagonizada pelos malês. Eles
t o tinham em comum a língua árabe e
20% da população da o a fé nos preceitos religiosos
capital baiana, e outros islâmicos; esses elementos
R
grupos de africanos d e
agregadores fomentaram o levante
também partilhavam de o contra os senhores e o sistema
g
escravista da região.
suas práticas religiosas
muçulmanas. Essas s retratadas.
i QUESTÃO 5
informações revelam s C a presença de ilustres da
t corte no Rio de Janeiro na
A o desejo de manifestar
Óleo sobre tela. Coleção Particular. Manuel de Araújo Porto-Alegre. Consagração de Pedro II. 1841.

e
a religiosidade islâmica m
sagração de Pedro de
na cidade de Salvador a Alcântara tinha como
como maior propósito a aquisição de
impulsionador da c
cargos no governo.
Revolta dos Malês. a D a antecipação da
p
B a pouca relevância dos i
maioridade e a imponência
malês na sociedade t da cerimônia de sagração
soteropolitana, a de Pedro de Alcântara
majoritariamente de l tinham o objetivo de pôr fim
i à instabilidade política do
origem africana, que s
pode ser relacionada à período regencial.
t
pouca visibilidade de a E a sagração de D. Pedro de
sua revolta. Alcântara proposta pelos
C o pronto atendimento à C conser- vadores permitiu a
4 ascensão deles como
pauta de reivindicações
Consagração de Dom Pedro II, ministros durante o
da Revolta dos Malês,
| de Manuel de Araújo Porto- Segundo Império.
tendo em vista a Alegre,
relevância dos ex- c. 1840. Óleo sobre tela, 110 cm
escravizados H
× 80 cm. QUESTÃO 5
1
muçulmanos na Bahia C
6
durante o século XIX. A pintura de Manuel de o
Dificuldade: Média
Araújo retrata a sagração de n
D a adesão de escravos A Revolução Industrial
t
e membros de outras
desempenhou papel fundamental na D. Pedro de Alcântara como e
abolição dos resquícios da
camadas sociais, como imperador do Brasil. Com ú
dominação medieval, baseada nos
profissionais liberais, à base na tela e no contexto d
privilégios de nascimento. No
o
Revolta dos Malês, o entanto, essa transformação não que ela retrata, podemos :
que possi- bilitou a garantiu que os trabalhadores
afirmar que
conquista do poder em conquistassem maior autonomia na
gestão de seu trabalho e de suas G
Salvador. próprias vidas; pelo contrário, A o artista teve a o
submeteu-os à dominação preocupação de l
E a língua e a religião
burguesa que promoveu a total apresentar D. Pedro de p
como os principais e
expropriação das condições de Al- cântara com
fatores agregadores produção e reprodução de sua aparência mais jovem,
para a Revolta dos existência. retratando fielmente o d
Malês, tendo a
QUESTÃO 4
momento em questão.
possibilitado a
mobilização dos ex- C B a cerimônia de sagração
o M
escravizados era composta por nobres a
n
revoltosos sem prévia t da casa real dos i
intervenção do e Bragança, o que é o
governo de Salvador. ú possível comprovar por r
d meio das vestimentas i

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d grande quantidade de resíduos tóxicos,
a que provocaram mortes e outros QUESTÃO 6 […] o país também conta
d grandes impactos ambientais. Desde
e então, a empresa responsável pela com enorme potencial para
barragem não promoveu a interrupção
[…]
ener- gia eólica e solar – um
por completo do vazamento do material
C O MP-MG (Ministério dos maiores do mundo, para
tóxico, o que pode possibilitar aumento
2
nos impactos ambientais e retardar o Público de Minas Gerais) ser claro. A primeira,
processo de recuperação das
| áreas afetadas.
entrou com Ação Civil embora venha crescendo
Pública na 2ª Vara de rápido, contribui com 6% da
QUESTÃO 7
H C Fazenda Pública da
7 matriz; a segunda
o
Dificuldade: Média n Comarca de Belo (fotovoltaica), com risíveis
D. Pedro de Alcântara se tornou t Horizonte, com pedido de 0,02%.
imperador do Brasil com pouco mais e
de 14 anos. Sua sagração lhe ú liminar, exigindo que em
conferiu o título de D. Pedro II. A Em grande parte, trata-
d cinco dias a mineradora
antecipação de sua maioridade tinha o se de uma questão de
como objetivo pôr fim às : Samarco faça intervenções
instabilidades políticas que ocorriam cultura técni- ca: o Brasil
no Brasil durante as regências e deu necessárias para
C tem provavelmente a melhor
início ao Segundo Império, que durou interromper o vazamento
49 anos, até a proclamação da o engenharia de hidrelé- tricas
República. r de lama remanescente do
r do mundo. Mas é também
QUESTÃO 6 u denomina- do “complexo
uma cultura de corrupção,
C p de barragens de
o ç não só de excelência
n ã Germano”, em Mariana
t o
empresarial.
(MG).
e
ú
Essas usinas dependem
n […]
d
o
de megaobras civis que
o BRAGON, Rayder. Uol
: Notícias. Disponível em: permitem gerar propinas
B <http://noticias.uol.com.br/
cotidiano/ultimas- milionárias.
r
D noticias/2016/04/05/mp-entra-com-
e
a acao-pedindo-que-samarco-elimine- […]
s vazamento-de-lama-em-5-dias.htm>.
s Acesso em: 21 jun. 2016.
i LEITE, Marcelo. Folha de
a S.Paulo. Disponível em:
l
s O pedido descrito na <http://folha.uol.com.br/colunas/
t marceloleite/2016/04/1759456-
r C notícia foi realizado porque noticias-eletrizantes.shtml>.
Acesso em: 23 jun. 2016.
e 3 o vazamento de lama
Uma das justificativas dadas
a |
A poderá atingir a região
Centro-Oeste. pelo autor para a pequena
m
b par- cela de outras fontes de
H B fez cair as ações de uma energia elétrica que não a
i
1 empresa estatal.
e de origem hídrica é
4
n C contém resíduos tóxicos
Dificuldade: Média
t A a grande possibilidade de
O autor menciona dois aspectos que da extração de minérios.
a
levaram o Brasil a ter um maior expansão da produção
l D provocará enchentes nas
aproveitamento de hidrelétricas na hidrelétrica.
produção de energia elétrica no país. cidades vizinhas.
d Um deles é o grande conheci- mento B a cultura de corrupção
e tecnológico que o país possui para a E levará grandes porções de ligada às grandes obras no
construção dessas hidrelétricas. O solo a outros estados. país.
outro é a oportunidade que essas
M
grandes obras oferecem para a C o baixo preço das
a QUESTÃO 7
corrupção. Sabe-se que grandes obras, tecnologias estrangeiras
r
como a construção de hidrelétricas, são de construção de
i
a
frequentemente suspeitas de desvio Na matriz elétrica hidrelétricas.
de recursos.
n brasileira, as renováveis
a D apenas a hidrelétrica
representam 70,8%. A produz energia elétrica de
C hidreletricidade sozinha maneira sus- tentável.
6 responde por 64,8% do E o total aproveitamento do
total, mas está batendo potencial de produção
| eólica e solar.
num muro. […]
H
3 QUE
0 STÃ
Dificuldade: Média
A notícia refere-se ao desastre O8 EMISSÃO DE CO2 POR SETOR DE
ambiental ocorrido em Mariana (MG)
TRANSPORTE NO BRASIL
em novembro de 2015. Na ocasião,
ibus Leves ais Leves Otto
um complexo de barragens que Urbanos Diesel
armazenava resíduos da atividade Ô
mineradora se rompeu, liberando uma n Comerciais Comerci

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a
9
provenientes de QUESTÃO 8
B Ônibus
C
Rodoviários Caminhõe motocicletas serão
C Caminhões o
s Leves n
Leves reduzidas.
D Caminhões Caminh t
Médios Ô ões provenientes de e
E n Médios ú
Cami i Caminh veículos GNV d
nhõe b o
u ões
s deixarão de existir. :
s Pesado
Pesa
dos s GNV causadas por
GNV R T
o 3 caminhões pesados r
55 d a
o 111 serão reduzidas.
3 n
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3 i provenientes de
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caminhões leves
i r
6 o serão aumentadas. t
6 s 5 e
Ô 66 s
n QUESTÃO 9 ,
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C C
o 2
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i H
a 6
i Dificuldade: Fácil
s A comparação entre os dados de
Leves Diesel 2009 e a projeção para 2020 indica
que as emissões de CO2 causadas
por motocicletas sofrerão redução
Comerciais drástica, de 35% para 23%, índice
2009 L 2020 de redução bem maior que nos
e demais tipos de transportes
v apresentados.
e
s PRODUÇÃO DE PRODUTOS
O ORGÂNICOS NAS REGIÕES
tt BRASILEIRAS
o
QUESTÃO 9
Conteúdo:
3 agricultura
2233 Dificuldad
De acordo
Mo uma gran
toci produtos
clet chegan- d
as diferentes.
dução, em
Automóveis se na re
692490,15
produzida.
Fonte: Brasil.
Ministério do Meio
Ambiente. 1o
Inventário
nacional de
emissões
Norte Nordeste Sudeste
atmosféricas. 78148,10 76245,27 66809,24
Brasília: MMA,
2010. 6140 40 85
35344,13 1644250,60 188587,01
Na comparação entre os dados de cada gráfico, as emissões 2
de CO
área agropastoral total certificada (em hectares) número de produtos total de produção (em toneladas)

F
A causadas por automóveis serão reduzidas. onte: Organics Brasil. Dados coletados com certificadoras – IBD, OIA,

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Ecocert, IMO, BCS. Disponível em:
<http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/08/presentes-em-1-
cada-3-mercados-organicos-ficam-mais-baratos.html>. Acesso em: 21 jun. QUESTÃO 11
2016. QUESTÃO 10
C [...] a incorporação e a
De acordo com as informações, os produtos orgânicos o
n aplicação de novas teorias
A são largamente produzidos na região Sul, em contraste com t
e
científicas propiciaram o
Sudeste e Norte.
ú domínio e a exploração de
B apresentam grande variedade na d
o novos potenciais ener-
C região Norte, porém têm maior : géticos de escala
R
D produção, em toneladas, na região e prodigiosa. Isso ocorreu ao
v redor de 1870, com a
Sul. não se adaptam ao clima o
quente da região Norte, cuja l chamada Revolução
u
ç
Científico-Tecnológica, no
produção é baixa.
ã curso da qual se
dominam o
desenvolveram as
E grandes I aplicações da eletricidade,
n
extensões no d com as primeiras usinas
u
Centro-Oeste, o s hidro e termelétricas, o uso
que explica sua t dos derivados de petróleo,
r
elevada i que daria origem aos
a motores de combustão in-
produtividade. l
n terna e, portanto, aos
não são a
veículos automotores; o
produzidos no I surgimento das indústrias
n
Sudeste, região químicas, de novas técnicas
g
de pouca l de prospecção mineral, dos
a
aceitação desses t altos-fornos, das fundições,
e das usinas siderúrgicas e
produtos. r
r dos primeiros materiais
a
QUESTÃO 10 A o avanço das indústrias na plásticos.
transformação da SEVCENKO, Nicolau. A corrida para o século
C
paisagem ingle- sa, que 2 XXI: no loop da montanha-russa.
passou a contar com um São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p. 15.
Lowerhouse Print Works, Burnley. English School. 1830.

número maior de fábricas. A Revolução Científico-


|
B que o desenvolvimento H Tecnológica contribuiu para
tecnológico inglês aplicado 9 a grande expansão da
Dificuldade: Difícil
às indús- trias ampliou a Tal como conhecemos hoje, o atual Revolução Industrial na
migração das cidades para sistema fabril começou a se formar a Inglaterra e posterior- mente
o campo durante meados partir do século XVIII. Os trabalhadores em outros países durante a
do século XVIII. passaram a se concentrar em espaços
destinados à produção de bens segunda metade do século
C que a emissão de gases manufaturados por meio de máquinas XIX, possibilitando o
poluentes deixava de que ditavam o ritmo dela. A desenvolvimento de novas
ocorrer nas áreas urbanas proliferação das fábricas alterava as
paisagens e atraía um número cada técnicas de produção e a
e começava a ocorrer no
vez maior de trabalhadores. montagem de novas
cenário rural da Inglaterra
dos séculos XVIII e XIX. fábricas, num panorama de
produção em massa. O
D a propagação das
contexto em questão está
Lowerhouse Print Works, Burnley, artista indústrias na Inglaterra no
desconhecido, c. 1830. relacionado
século XVIII e as
Óleo sobre tela, 66 cm × 91,4 cm.
mudanças na paisagem A aos novos métodos de
A máquina a vapor e a local a fim de atender às produção e fontes de
abundância de matéria- novas demandas da energia que ganha- ram
produção agrícola. força durante a Revolução
prima e mão de obra
projetaram a Inglaterra E que a invenção da Industrial e pautaram as
como principal potência máquina a vapor trans- formações da
possibilitou sua aplica- ção sociedade na segunda
industrial do século XVIII.
no transporte ferroviário e metade do século XIX.
Com base nessas
o domínio dessa B às bases da Revolução
informações e na tecnologia no sistema Industrial na Inglaterra
observação da imagem agrícola inglês. durante os primei- ros
acima, pode-se notar
CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 11
anos do século XIX e g C 4
ao demorado processo u
n a
de expansão das |
d
indústrias pela Europa. a edu
H
C à consolidação do caç 1
carvão como principal R
6
fonte de energia da e ão
Dificuldade: Fácil
v
Revolução Científico- par Pela expressão “indústria cultural”,
o
Tecnológica e à Theodor Adorno quis indicar a produção,
l
resistência ao u
a comercia- lização e distribuição de bens
artísticos (música, cinema, teatro, artes
desenvol- vimento da ç toda plásticas etc.). Como produção de
indústria na Europa. ã
natureza capitalista, a indústria cultural e
o s as
D ao uso de novas seus produtos visam ao lucro e, para
que isso ocorra, criam meios de
teorias científicas idad
I alcançar o maior número de pessoas.
aplicadas ao n O amplo alcance dessas produções
es.
beneficiamento do d poderia representar, assim, a
carvão mineral, u D a democratização da cultura. Adorno,
tornando-o a principal s porém, argumenta que, por ter como
fonte de energia da t difu objetivo último o lucro, ainda que um
r produto cultural pudesse vir a ser
época. i são criado para fins educacionais, tais fins
E à utilização das novas a não seriam os últimos (dado que, sem
l do consumo, eles deixariam de ser
fontes de energia e fabricados). Analogamente, aos
organização dos cine
comerciantes e distribuidores pouco
esquemas de trabalho C
ma importa se tais produtos são nacionais
4
apenas no sistema ou estrangeiros – o importante é que
fabril inglês. estr sejam consumidos. Por fim, a
| preocupação sobre o fato de os
ang produtos culturais favorecerem o lazer
QUESTÃO 11 H em família é irrelevante, desde que
eiro. alguma parcela social o consuma. Logo,
C 1
o 7 a situação representada pelo cartum
E a democratização da
n Dificuldade: Difícil pode ser interpretada como expressão da
tecnologia. indústria cultural, uma vez que a novela é
t As inovações tecnológicas que
e surgiram durante a Revolução um instrumento de afastamento dos
ú Industrial na Inglaterra chegaram a indivíduos do processo social em que
QUESTÃO 12 vivem, favorecendo a alienação (como se
d outros países da Europa. Elas C
o transformaram o modo de produção nota na ilustração, a televisão contribui
o para que os menos favorecidos
: fabril e a sociedade industrial num n
processo que se intensificou já a economicamente se esqueçam de sua
t condição, passando a lamentar mais
partir da segunda metade do e
S por uma história fictícia do que pela
século XVIII. ú
e sua própria história real).
d
QUESTÃO 12 A o o
:
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tam A
Zero

ento f
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proc o
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de
Interpretada à luz da filosofia A
toda d
de Adorno, o cartum o
transmite a noção de que a a r
arte nas sociedades n
famí
o
industriais, como uma novela
lia.
de televisão, favorece C
CH - 2 Série | Caderno 1 - Amarela - Página
a
12
QUESTÃO 13 A as relações entre os EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA POR
gêneros se encontrarão LOCAL DE RESIDÊNCIA (1950 – 2050)
[…] como já equilibradas, já que as
mulheres estão
dissemos, a sociedade
adquirindo
pós-industrial delega as 200
(em milhões de pessoas)

paulatinamente as
tarefas cansativas e habili- dades que
historicamente foram
repetitivas às máquinas, 150
reservadas aos homens.
deixando aos humanos as
B os privilégios masculinos
atividades flexíveis, vão se manter estáveis, 100
intuitivas e estéticas. As uma vez que para as
ativi- dades para as quais, tarefas nas quais o
raciocínio lógico é 50
historicamente, as fundamental, os homens
mulheres encontram-se tendem a se destacar.
mais preparadas, pelo C a saturação da 0
capacidade do 1950 1960 1970 1980 1991
simples fato de que os 2000 2010 2015* 2025*
capitalismo de produzir
indivíduos do sexo 2035* 2050*
inova- ções promoverá
masculino foram sempre Total Rural Urbana
Nota: *Projeção: DIEESE com base em – IBGE 2013.
tradicionalmente um deslocamento das
Fonte: Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (DIEESE).
educados para agir de forças produtivas para Estudos e Pesquisas. O mercado de trabalho assalariado rural brasileiro. n. 74, out.
atividades flexíveis e 2014.
forma racional, rígida e Disponível em:
estéticas, o que <www. die ese. org. br/ est u dose pesq uisas/ 2 014/ est p esq7 4t raba lho Rura l. pdf >
programada. beneficia as mulheres. . Acesso em: 21 jun. 2016.

Onde se afirmam D ocorrerá uma inversão A população urbana brasileira superou a rural na década de
atividades que requerem de papéis na divisão 1960, desde então, não parou de crescer. O gráfico acima
social do trabalho, com demonstra uma projeção da população brasileira até 2050,
flexibilidade, intuição,
os homens se ocupando marcada pela
emotividade e senso de tarefas “tipicamente”
estético
A – na ciência, na femininas e sofrendo os manutenção da maioria da população urbana.
preconceitos dos quais
arte, no cinema, na moda diminuição da
B as mulheres são vítimas.
e na mídia –, aportam, QUESTÃO 14
E a abolição do sistema de população nas Conteú
C
pontualmente, as classes na sociedade áreas rurais. do:
mulheres
D e debandam os pós-industrial populaç
beneficiará a sociedade aumento constante ão,
homens.
E E é um processo urbano,
em sua totalidade,
tão ace- lerado, que do número total de rural,
pondo fim às de- Brasil,
legitima a triste hipótese sigualdades de habitantes. projeçõ
de uma próxima fase de quaisquer espécies. es C2 |
manutenção da H6
homossexualidade população rural até
Dificuldade: Fácil
QUESTÃO 13 O gráfico apresenta o quadro
hegemônica: a das populacional brasileiro atual
Conteúdo: o ano de 2035.
mulheres que se relacio- Transformações e sua tendência, na qual o
sociais na Era Global; redução do total país se torna cada vez mais
nam só com mulheres, Relações de gênero urbano.
porque com os homens C4 | H16 populacional
Dificuldade: Difícil
têm bem pouco o que urbano.
Apesar da obsolescência planejada,
dizer e bem pouco a característica importante do sistema
capitalista, a sua capacidade de QUESTÃO 15
compartilhar. produzir novidades no campo
tecnológico está próxima, segundo
sobre tela. Coleção Particular Giuseppe Pellizza. Quarto Stato. 1901. Óleo

De MASI, Domenico. O ócio criativo,


entrevista a Maria Serena Palieri. alguns autores, de um ponto de
Rio de Janeiro. Sextante. 2000. p.161. saturação. Nesse contexto, o
diferencial na produção de
No texto, o sociólogo italiano mercadorias estaria na sua estética
e, nesse caso, as mulheres, que
Domenico De Mais, autor do
contrariamente aos homens, não
con- ceito de “ócio criativo”, são incentivadas a reprimir sua
argumenta que, num futuro sensibilidade, seriam beneficiadas
na competição por postos de QUESTÃO
próximo,
trabalho. Conteúdo:
Dificuldad
QUE 50 O pintor ita
O quar- to
STÃ marxista, q
O 14 O quarto
estado, de
Pellizza da
Volpedo,
1901. Óleo
2
226,4 226,3
CH - 2a Série218,3
204,4
| Caderno 1 - Amarela - Página 13
190,7 199,7 208,2
146,9 160,9 175,4

1521,1137,8
94,5 110,9

71,0 82,0 sobre tela,


2,93 m ×
EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER (AMBOS
52,0 52,9 5,45 m. OS SEXOS – 2014)
33,2 39,0 39, 1 36,0 78,4
41,5 31,8 29,8 29,0 27,5 26,7
As teorias sociais e econômicas elaboradas por Karl Marx 64,0 77,6
18,1
32,0Europa do século XIX, dando força a 66,0 68,0 70,0 72,0 74,0
77,5 76,0 78,0 8
propagaram-se pela 77,5 0
18,8
um conjunto de convicções e aspirações sociais que ficou 77,2 ,
conhecido como marxismo. A adesão às ideias marxistas 76,7 0
76,5
na sociedade europeia dos séculos XIX e XX foi expressa Fonte: Portal Brasil. Disponível em: <www.brasil.gov.br/cidadania-e-
75,6
justica/2015/11/expectativa-de-vida-do-brasileiro-sobe-para-75-2-anos>.
em vários âmbitos, inclusive na pintura de Pellizza da 75,2
Acesso em: 21 jun. 2016.
Volpedo, na qual vemos a representação 75,0
73,8
A de uma multidão liderada pela elite burguesa que encabeça 73,7
73,4
IDH EDUCACIONAL NO BRASIL (2010)
uma revolução social na Europa.
73,4

Vespúcio Cartografia
B do quarto estado, em
50° O 73,3
RORAIMA
73,0
C alusão à revolução social AMAPÁ
73,0
Equador 72,8 0°
D almejada, que seria 72,6
72,1
encabeçada pelo 713,7
AMAZONAS PARÁ 71,4
MARANHÃO CEARÁ RIO GRANDE
proletariado. da propagação 70,9
DO NORTE
PARAÍBA PERNAMBUCO
70,9 PIAUÍ ALAGOAS SERGIPE
de ideias liberais diante da ACRE
70,8 BAHIA

70,7
TOCANTINS
massa de desempregados à RONDÔNIA

MATO70,0
GROSSO
procura de empregos. QUESTÃO DF 16
OCEANO
C ATLÂNTICO
das transformações sociais na o
GOIÁS
OCEANO PACÍFICO MINAS GERAIS
MATO GROSSO DOnSUL
E Europa, nas quais a classe t
ESPÍRITO SANTO

e SÃO PAULO
burguesa se levanta contra a IDH (0-1) ór nio RIO DE JANEIRO
ú
classe operária. do desejo de 0,000 - 0,499
PARANÁ
d
0,500 - 0,599 o SANTA CATARINA
0,600 - 0,699
transformação da sociedade por :
0,700 - 0,799 RIO GRANDE DO SUL

meio da aceitação da diferença0,800 - 1


P
0 545 km
de classes. o
p
u
QU e do Sul Minas Gerais l
Paraná Rio de Janeiro a
EST Rio Grande do Norte Mato Grosso do Sul ç
ÃO Goiás Mato Grosso ã
Ceará Amapá Acre o
16 Pernambuco ,
Bahia Tocantins Paraíba Sergipe
Pará Amazonas Rondônia
l
Santa Roraima Alagoas
o
Catarina Piauí Maranhão n
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Rio Dificuldade: Difícil
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CH - 2 Série | Caderno 1 - Amarela - Página


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CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 16


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H 0
u 1
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a .
n
o O gráfico mostra a expectativa de vida da população brasileira,
em cada estado, enquanto o mapa apresenta o IDH
n
o educacional por estado.
Ao comparar os dados apresentados, podemos indicar que
B
A r
a São Paulo se destaca pelo elevado IDH educacional, mas
s possui baixa longevidade.
i
B l
. os estados do
C
Norte possuem
D D
i elevado IDH
s
p
o educacional, mas
n
í baixa expectativa
v
e de vida. os estados
l
do Sul lideram os
e
m índices de
:
longevidade e de
<
w IDH educacional.
w

E educação e longevidade possuem uma relação direta, aumentando de maneira proporcional, com exceção do estado de São Paulo.
w
. a longevidade elevada permite que a população permaneça
a
t mais tempo na escola.
l
a
QUESTÃO 17 origem ao petróleo.
s
b
[…]
r […]
a
s Serviço Geológico do Brasil.
i Das muitas teorias sobre Disponível em:
l <www.cprm.gov.br/publique/Redes-
. o surgimento do petróleo, a Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---
o Rede-Ametista/Canal-Escola/Petroleo-
r mais aceita diz que ele se 1256.html>.
g Acesso em: 21 jun. 2016.
. formou a partir da
b
decomposição de ma- téria O petróleo é, hoje, a fonte com
r
/
orgânica (principalmente maior participação na matriz
2
0 energética mundial, o que
1
algas), decomposição esta
3
torna o modo de vida atual
cau- sada pela pouca
/ totalmente dependente desse
p oxigenação e pela ação de
t recurso não renovável.
/ bactérias. Esses seres teriam
c De acordo com informações
o se acumulado no fundo dos contidas no texto, o petróleo
n
s mares e lagos e, com o não é considerado um recurso
u
l passar de milhões de anos, o natural renovável, pois
t
a peso dos sedimentos sobre
> A o material que o forma não
. eles depositados teria é mais encontrado na Terra.
promovido compactação e B a temperatura e a pressão
A
c aquecimen- to, levando às atmosférica não são mais
e
elevadas o suficiente para
s transformações que deram
s

CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 17


sua formação. sagens.
C leva milhões de anos
QUESTÃO 18 D por momentos de crises, i
n
para se formar. como problemas
[…] t
econômicos e con- flitos e
D a poluição marinha levou
O conflito na Síria deu armados. r
à extinção das algas n
responsáveis por sua origem a cerca de 1,5 E pela busca de a
formação. milhão de refugiados conhecimento de novas c
culturas. i
E como os processos registrados em julho de o
geológicos estão 2013. Segundo o estudo, a n
estáveis, não há mais QUESTÃO: 18 a
deposição de presença contínua de uma C l
sedimentos. longa situação de refúgio é o
n C
um lembrete de que a t 2
QUESTÃO 17 travessia das fronteiras e
C ú
internacionais não é d |
o
o
n opcional, mas sim a única :
t H
e alternativa viável para 6
ú milhões de pessoas. M Dificuldade: Fácil
d i A migração normalmente é motivada
o A crise econômica e g por crises, sejam elas econômicas ou
: r conflitos armados. A população
financeira teve um forte a migra em busca de um lugar onde
ç possa ter melhores condi- ções de
P impacto sobre o fluxo de
ã vida em um ambiente sem
e
cidadãos dos países mais o guerras.
t
r afetados. De 2007 a 2011,
ó
a saída de pessoas da
QUESTÃO 19 As transformações políticas,
l econômicas e sociais que
e Grécia e da Espanha para [...] 1848 não foi prece- deram os movimentos
o
; outros países europeus e meramente um breve revolucionários populares de
para países da episódio histórico sem 1848 foram de extrema
G Organização para consequências. Se as importância para sua eclosão.
e Sobre esse episódio e o
o Cooperação e mudanças que 1848 realizou
l contexto que o antecedeu
o
Desenvolvimento não foram nem as que os podemos afirmar que
g Econômico mais do que revolucionários intentaram,
i A a consolidação do poder
a dobrou, enquanto o nem mesmo facilmente
político da burguesia e o
número de cidadãos que definíveis em termos de surgimen- to do proletariado
C deixam a Irlanda aumentou regimes políticos, leis e ins- industrial na Europa do
6 século XIX trans- formaram
80%. tituições, elas foram pelo os padrões sociais do
| […] menos bem profundas. continente, proporcionando
Marcaram o fim, pelo menos condições para o
Organização das Nações Unidas
H questionamento de valores
2
(ONU). Disponível em: na Europa ocidental, da monárquicos, religiosos e
<https://nacoesunidas.org/mundo-
9 tem-232-milhoes-de-migrantes- política da tradição, das patriarcais fortemente
Dificuldade: Média internacionais-calcula-onu>.
Acesso em: 21 jun. 2016. monarquias que acreditavam presentes no Velho Mundo
O processo de formação do petróleo
é, como dito no texto, extremamente até então.
Segundo a ONU, o mundo que seus povos (exceto os
lento, levando milhões de anos.
possui mais 232 milhões de B o ano de 1848 aprofundou a
Esse é o motivo de o petróleo não descontentamentos da classe
ser considerado um recurso crise econômica e
migran- tes internacionais. média) aceitavam, acolhiam
renovável. consolidou o poder divino
Nunca tantas pessoas das dinastias na Europa
mes- mo com prazer, a regra
moraram fora de seus Ocidental, tendo em vista a
do direito divino que apontava
países. Com base no texto, importância do investimento
pode-se concluir que a dinastias para presidir sobre das instâncias religiosas e
migração é motivada, sociedades hierarquicamente coroas na restauração da
economia europeia.
normalmente estratifica- das, tudo
sancionado pela tradição C a classe burguesa
A apenas por guerras e encabeçou as revoluções
conflitos armados. religiosa, na crença dos liberais de 1848 e se
B pela procura por direitos e deveres patriarcais perpetuou no poder tal qual
melhores instituições dos que eram superiores as monarquias absolutistas,
de ensino em outros legitimando a organização
social e economicamente. social e econômica vigente
países.
HOBSBAWM, Eric. A era do Capital, até en- tão na Europa.
C por motivos banais, 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
como a busca de 1996. p. 48. D a mobilização popular
lugares com belas pai- ocorrida durante as

CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 18


revoluções liberais não foi empresários do setor Dificuldade: Média
capaz de pressionar os QUESTÃO 20 de habitação, que Os movimentos sociais têm papel
governos monarcas a visam conseguir fundamental na sociedade brasileira,
pois realizam pressões sobre os
mudar de postura frente à PARA ACALMAR O subsídios para suas governos para que medidas sociais
estrutura política MTST, GOVERNO empresas. sejam realizadas de maneira mais
tradicional vigente na rápida e eficiente. Para responder
Europa do século XIX. AMPLIA LIMITE DO corretamente à questão, é necessário
MINHA CASA QUESTÃO 20 conhe- cer o histórico dos
E os revolucionários não Conteúdo: movimentos sociais, de modo a
atingiram os seus Movimentos compreender que praticamente
objetivos de alterar a 9 junho de 2014 sociais, todas as ofertas de habitações
habitação, populares ofertadas pelo governo
política de tradição na A Secretaria Geral da moradias federal se deram em locais onde,
Europa Ocidental, tendo populares C2 | inicialmente, houve pressão e
em vista a resistência dos
Presidência da República
H10 reivindicação popular.
governos monarcas e anunciou a ampliação do
burgueses e o sucesso limite, por entidade, de mil
na repressão das QUESTÃO 19
manifestações populares. para até quatro mil C
unidades do programa o
n
Minha Casa Minha Vida. t
e
Este foi um dos pontos ú
oferecidos pelo governo d
o
federal, para tentar acalmar :
o Movimento dos
Trabalhadores Sem-Teto A

(MTST), que estava


R
criando problemas para o e
v
governo federal com o
invasões próximas ao l
u
Itaquerão, onde será feita a ç
abertura da Copa do ã
o
Mundo de Futebol […].
Disponível em: d
<http://economia.estad e
ao.com.br/noticias/gera
l,para-acalmar-o-mtst-
governo-amplia-limite- 1
do-minha- 8
casa,1509008>.
Acesso em: 21 jun. 4
2016. 8

O trecho da notícia evidencia C


a importância dos movimentos 3
sociais por moradia no Brasil,
uma vez que |

A causaram baixo impacto H


no cenário em que 1
lutam, principal- mente 3
quando adotam medidas Dificuldade: Difícil
extremas. N
o
B foram fundamentais
para pressionar o a
governo a rever políticas n
públicas e ampliar a o
oferta de moradias
populares. d
e
C atrasaram ações do
governo federal, uma 1
vez que tentam obter 8
prioridade nas vagas de 4
moradias populares. 8
,
D possuem estreita ligação
com o governo federal, a
sendo estes apenas o
estopim para ações
E
sociais. u
r
E são liderados por

CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 19


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b .
é
m QUESTÃO 21
QUESTÃO 22
c Os nacionalistas italianos
o Observe o gráfico a seguir,
n esperavam que a unificação referente às exportações
t de seu país – por tanto tempo
r brasileiras entre 2001 e 2014.
i subjugado, espoliado,
b DIVISÃO
dividido e governado por
u D
i príncipes absolutos – lhe A
u S
, trouxesse grandeza. Mas a
Itália recém-unificada
E
p enfrentava sérios problemas.
r X
e A nação, predominantemente P
s O
católica romana, estava
s R
i separada pela controvérsia T
o A
n religiosa. Liberais e
Ç
a republicanos queriam um Õ
n
Estado secular, com E
d
o S
casamento civil e educação
pública, condenados pela P
p
o Igreja. O
r R

m R

CH - 2 Série | Caderno 1 - Amarela - Página


a
21
EGIÃO,
EM %
(2001 E
2014)*

CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 22


CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 23
CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 24
60 e *A porcentagem não resulta em 100% porque
nem todas as origens foram declaradas.
54% 2001
PERRY, Dados: OMC (Organização Mundial do
Marvin. 50% a Comércio) e Ministério da Indústria,
Civilização l 2014
Desenvolvimento e Comércio Exterior.
ocidental: e
uma história Fonte: Folha
concisa. m de S.Paulo. Disponível
São ã em:<www.folha.uol.com.br/
infograficos/2014/09/111202-
Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2015. p.
mudanca-de-rota.shtml>.
454. C Acesso em: 22 jun. 2016.
3
de 1848 trouxeram novas No Brasil, a distribuição das
perspectivas 2 | regiões exportadoras se dá
5 de maneira desigual, como
para os Estados até então %
governados por dinastias H pode ser visto no gráfico.
absolu- 20 1 Em relação ao tema,
tistas. A análise do texto acima % 5
Dificuldade: Difícil considera-se que houve no
e seus conhecimentos sobre o 8% 8% O processo de unificação da Itália fez período retratado
14% 6%
parte do contexto revolucionário do
7% século XIX, que teve como A aumento percentual das
revelam que
fundamento os ideais liberais e o exportações na porção
4% sentimento nacionalista de consti- tuir Centro-Oeste do país,
A a Itália passou por um
unidades políticas pautadas em
processo de unificação que fato que pode ser
padrões do Estado laico. A unificação
não conse- 30 da Itália especificamente é um dos explicado pelo avanço
guiu transformar suas casos em que a resistência católica aos das fronteiras agrícolas.
estruturas de poder, novos padrões de organização
política e social ficou mais B aumento percentual das
mantendo-a sub- missa
evidente. exportações na região Sul
à autoridade papal.
do país, fato resultante do
B o processo de unificação da crescente valor das
Itália fortaleceu a unificação commodities no mercado
20 internacional.
da
Alemanha; porém, na
C queda percentual das
Península Itálica, os
exportações na porção
ideais liberais não se
Sul do país, que se
sobrepuseram às
explica pelo
tradições católicas. desinteresse da região
10
C o processo de em produzir para
unificação da Itália exportar.
não foi pacífico,
tendo em D queda percentual das
vista, entre outros fatores, a exportações na região
resistência papal em unir o Norte do país, ação que
território se explica pelo aumento
do Vaticano ao restante do da demanda internacional
novo território italiano. por frutas da Zona da
Mata.
D a unificação da Itália Sudeste Norte Re
não foi suficiente para giã E aumento percentual das
alterar as bases Sul Nordes o exportações na porção
políticas da recém- te Centro-Oeste do país,
criada nação diante da Centro- fato que pode ser
autoridade papal -Oeste explicado pela descoberta
e da tradição católica A de novas áreas de terra
romana. s roxa nessa região.

E os nacionalistas italianos u
se opunham ao n Q
casamento civil e à i U
instauração de um f E
i S
sistema de educação
c T
pública defendidos pela Ã
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Igreja Católica na ç O
Península Itálica. õ 2
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QUESTÃO 21 on
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CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 25


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nto.

CH - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 26


CIÊNCIAS DA NATUREZA E QUESTÃO 24
SUAS TECNOLOGIAS [...]

Questões de 23 a 46 No cotidiano as miragens acontecem, por exemplo, nas


rodovias e em dias muito quentes. O motorista ao trafegar
QUESTÃO 23 pela rodovia vê o que parece ser a imagem de um veículo
[…] refletido sobre o asfalto, dando a impressão que o mesmo
está molhado e que o veículo foi refletido pela água. Quando
Há mais de 800 espécies de libélulas no Brasil, e cerca de
ele passa perto do local percebe que ele está seco. […]
10% delas foram descobertas por um pesquisador: o mineiro
SANTOS, Marco Aurélio da Silva. Miragens. UOL. Disponível em:
Angelo Machado, 81. <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/miragens.htm>. Acesso em: 16 abr. 2016.

[…] A imagem do carro refletida sobre o asfalto, vista pelo


Há 55 espécies nomeadas em sua homenagem, de motorista em um dia de sol, se deve ao fenômeno físico da
libélulas (a maior parte), a aranhas, rãs e fungos. “Tem até um A reflexão regular da luz pelo asfalto quente.
pernilongo que leva meu nome [o Culex machadoi ]. Como
B dispersão da luz refletida pelo carro no asfalto.
vou matar um mosquito com o mesmo nome que eu? Isso não
C refração da luz nas camadas de ar próximas ao asfalto quente.
se faz”, diz.
D reflexão difusa da luz em meios com altas temperaturas.
[…]
E refração da luz ao passar do ar para o asfalto.
AMÂNCIO, Thiago. ‘Rei da libélula’, mineiro descreveu 97 espécies
e coleciona 35 mil bichos. São Paulo: Folha de S.Paulo, 3 abr. 2016.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/04/1756929-rei-da-libelula-
mineiro-descreveu-97-especies-e-tem-colecao-com-35-mil-bichos.shtml>. QUESTÃO 25
Acesso em: 11 maio 2016.
Para investigar algumas propriedades da luz, um professor
Com relação ao nome do mosquito, Culex machadoi, que leva levou para sala de aula um laser verde e duas bexigas (uma
o nome do pesquisador citado na reportagem, pode-se inferir azul e uma verde) feitas de mesmo material e com a mesma
que quantidade de ar em seu interior. Ao apontar o laser e incidir
A a palavra Culex refere-se ao filo do mosquito. sua radiação na bexiga azul ela acabou estourando. Quando
realizou o mesmo procedimento com bexiga verde, ela per-
B é composto por duas palavras, cuja primeira refere-se à maneceu intacta. O fenômeno demonstrado pelo professor é
família do inseto e a segunda ao gênero.
explicado pelo fato
C está grafado erroneamente, uma vez que o epíteto específico
deve ser escrito com a inicial maiúscula. A de a luz se propagar com velocidades diferentes pela su-
perfície de cada bexiga, o que provoca maior aumento da
D desobedece às regras de nomenclatura científica por não temperatura na azul.
estar grafado com todas as letras minúsculas.
B de a intensidade da luz refletida pela bexiga verde ser menor,
E o epíteto específico deriva-se do sobrenome do pesquisador, pois o verde tem uma frequência menor que o azul.
que foi latinizado para obedecer as regras da nomenclatura.
C de a superfície da bexiga azul transmitir a maior parte da
energia incidente do laser, que esquenta o ar em seu interior,
QUESTÃO 23 aumentando seu volume até estourar.
Conteúdo: Nomenclatura biológica
C5 | H17 D de a superfície da bexiga azul absorver a maior parte da
Dificuldade: Média ener- gia incidente do laser, enquanto a verde reflete a maior
O sobrenome do cientista homenageado, Machado, teve de ser latinizado para parte.
obede- cer às regras da nomenclatura científica, passando a ser escrito no epíteto
específico como machadoi. E de, ao incidir na bexiga, a luz do laser se dispersa e essa
dispersão é inversamente proporcional à frequência
QUESTÃO 24 refletida pela bexiga.
Conteúdo: Reflexão e refração
C5 | H17
Dificuldade: Média QUESTÃO 26 interior. Ao levantar o balão
Ao passarem pela camada de ar heterogênea, os raios de luz são refletidos (fazendo com que o
pelo car- ro da frente, em decorrência das diferenças de temperatura (e, por Um aluno realizou o
bicarbonato derramasse no
consequência, de densidade) entre a camada de ar próxima ao asfalto e a experimento abaixo
camada imediatamente superior. O fenômeno da refração faz com que esses vinagre), ob- servou que houve
esquematizado. Em uma
raios sofram desvios, os quais podem ser tão grandes a ponto de, ao atingir os uma reação química entre as
olhos do motorista no carro de trás, criem a aparência de uma imagem garrafa PET, ele adicionou
substâncias misturadas e o
refletida em uma poça de água. um pouco de vinagre (ácido
balão inflou, indicando a
eta- noico); com o auxílio de
QUESTÃO 25 formação de um gás.
Conteúdo: Reflexão e refração um funil, ele introduziu certa
C5 | H17 quantidade de bicarbonato de
Dificuldade: Fácil sódio (NaHCO3) em um
Quando o laser verde incide na bexiga verde, ela o reflete completamente. Quando
o laser verde incide em uma bexiga que não tenha componente verde, como é balão. Em seguida, acoplou o
o caso da bexiga azul, ela absorve essa energia incidente. Essa absorção de balão na boca da garrafa,
energia faz com que ela estoure. tomando o cuidado para que
o sal permanecesse em seu

CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 14


Ankilostomina Fontoura
QUESTÃO 27 D
e
A publicidade acima é de n
s
um antigo medicamento i
?
utilizado no combate de d
gás uma verminose. A a
d
propaganda reproduz a e
figu- ra do Jeca Tatu,
personagem tipicamente g
caipira criado pelo escritor a
b s
i
Monteiro Lobato. O hábito o
c de Jeca Tatu associado à s
a a
r contaminação pelo verme é
b
o A andar descalço. C
n 1
a B ter muitos cães em casa.
t
o C ferver a água antes de |
beber.
d H
e D nadar em lagos com 3
caramujos. Dificuldade: Média
s O gás
E comer carne de porco formado é o
ó
d
malpassada. gás
carbônico
i (CO2),
o segundo a
QUESTÃO 26 reação:
C CH3COOH
o  NaHCO3
após mistura
n 
CH3COONa
t
 H2O 
Studio Caparroz

e
CO2(g)
ú
Os cálculos da densidade são dados
v B o balão flutuará, pois d por
i o
n apresentará densidade 0,9 PM
: d  RT
a g/L menor do que do ar
g 13,1 g/L
r Logo d CO2 
1 44 44
e
C o balão não flutuará, pois E o0,082
balão não flutuará, pois 
apresentará densidade 
 apresentará densidade
1,79 g/L maior do que do 1,30 g/L maior do que do 1
ar 1,18 g/L ,
O professor questionou o ar 1,18 g/L 7
aluno da seguinte forma: 9
D o balão não flutuará, pois
g
“Considerando a massa apresentará densidade /
L
molar média do ar igual a 29 19,9 g/L maior do que do
ar 13,1 g/L 3
g · mol1 na temperatura de 0
0
27 °C e pressão de 1 atm, é
2
possível de- terminar os 4
,
valores aproximados da 6
densidade do ar e do gás d ar 
1 29 29
que preencheu o balão. d   1,18 g/ L
Nessas condições de 0,082  300 24,6
temperatura e pressão, se P
or
você desacoplar o balão da
ta
garrafa e amarrá-lo com o nt
gás dentro, você acha que o o,
o
balão vai flutuar?”
ba

A conclusão correta que o
o
aluno chegou foi: pr
ee
(Dadas as massas molares: nc
H  1 g · mol1; C  12 g · hi
mol1 e O  16 g · mol1 e o do
de
valor de R  0,082 atm · st
L/mol · K) a
m
A o balão flutuará, pois an
apresentará densidade eir
0,08 g/L menor do que do a
ar 1,18 g/L nã

CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 15


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ar. nç
a.
QUE
STÃQUESTÃO 28
O 27
Cont [...]
eúdo:
Princi BARÃO — As gramíneas
pais
vermitêm ou não têm perianto? A
noseprincí- pio adotou-se a
s
| negativa, posteriormente... V.
H15Excia. talvez não conheça é o
Dific
uldad que é o perianto...
e:
Fácil D. CECÍLIA — Não,
A senhor.
doen BARÃO — Perianto
ça
abor
compõe-se de duas
dada palavras gregas:
pelaperi, em volta, e anthos, flor.
camp
anha D. CECÍLIA — O invólucro
publi da flor.
citári
a
BARÃO — Acertou. É o
amarque vulgarmente se chama
elão
ou cálix. Pois as gramíneas eram
anciltidas... (Aparece D. Leonor ao
osto
míasfundo). Ah!
e. [...]
conta
mina ASSIS, Machado de. Lição de Botânica.
ção In: Obra Completa de Machado de Assis.
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
da Disponível em:
doen <http://machado.mec.gov.br/images/stories/
ça pdf/
teatro/matt10.pdf>. Acesso em: 23 jun. 2016.
ocorr
e
meio
da
pene
traçã
o
ativa
das
larva
s
pelos
pés
do
indiví
duo.
Dess
a
forma
,
hábit
o
andar
desc
alço
contri

CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 16


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O diálogo acima, entre dois as 3
personagens da peça de QUESTÃO 30 gramíneas 0
possuem
teatro Lição de Botânica, g
O mini-maçarico (figura flores,
sendo, refil do )
de Machado de Assis abaixo) tornou-se uma gás

Constantine Pankin/Shutterstock.com
portanto
permite concluir que as ótima ferramenta de um grupo b
gramíneas são um grupo finalização de pratos na de ut
de angiosper
culinária. Esse a
mas, mais
equipamento de queima especifica n
mente o
oferece chama livre e
monocotil (2
precisão na condução edôneas.
dessa chama, o que
permite aquecer apenas
QUESTÃO 29
alguns pontos, sem alterar
a temperatura e a estrutura O trecho do texto a seguir
do resto do prato. Pode apresenta algumas medidas
parecer uma ferramenta de de pro- teção utilizadas pelos
difícil manuseio; no bombeiros: Considerando os níveis de
entanto, é fácil e segura, calor (entalpias) de
[…] as equipes de formação de bu- tano, gás
desde que seja utilizada
com os devidos cuidados. emergência devem possuir carbônico e água, como
os seguintes equipamentos, sendo (em kJ · mol1) –
O mini-maçarico é 164,5,
para proteção respiratória:
abastecido com gás butano –394,0 e –286,0; e a massa
(C4H10), também conhecido máscara autônoma de
molar do butano 58 g · mol1;
como gás de isqueiro. pressão positiva: que
a quantidade de calor
Depois de testar o alcance contém ar comprimido, sob liberado pela combustão
da chama, basta mirar o pressão, num volume total do refil de gás butano
maçarico no ponto exato do maçarico da figura será
suficiente, para que no fluxo
do alimento que será de aproximadamente
respiratório de 40 lpm (litros
caramelizado, ligar o
maçarico e fazer de ar por minuto) ofereçam a A 2,8  103 kJ
movimentos de varredura autonomia de 30, 45 ou 60 B 515,5 kJ
para não queimar num minutos. Lembrando-se que
C 4,9  103 kJ
único ponto. quanto mais pesado o
D 884,5 kJ
A chama do maçarico pode equipamento, maior será o
atingir temperaturas bem consumo de ar do usuário. E 1,1  104 kJ
elevadas (acima de 1 000 Devem possuir alarme para
°C) e o gás deve ser QUESTÃO 30
aviso de que o ar está na
acondicionado em pe- Conteúd
reserva (falta cerca de 7 o:
quenos recipientes (refis)
Estequio
com quantidade variável de minutos para se esgotar). […] metria
butano. VIEIRA, Cleber C. PROTEÇÃO em
RESPIRATÓRIA EM reações
EMERGÊNCIAS. Bombeiros.
A briófi Disponível em: termoquí
tas. QUESTÃ <http://www.bombeiros.com.br/br/utpub/proteca micas
f
O 28 o_respiratoria02.php>. C2 | H7
l Acesso em: 16 abr. 2016.
B pteri C Dificuldade: Média
o
dófit o A reação de combustão do butano pode
r Suponha que uma máscara ser representada por:
as. n
t consiga armazenar um
C gimn e C volume de ar comprimido
ospe ú equivalente a 4 L, e que
rmas d 4
. o forneça esse ar a pres- são
: atmosférica, sem alterar a
D angi |
temperatura do gás
ospe M
rmas H (considerado ideal). Qual
o
. r 1 deve ser a pressão inicial do
f 4 gás no interior do cilin-
E eudi o Dificu dro para oferecer o tempo de C 13
H 4 H  ? kJ/mol
cotil ldade autonomia máximo citado no  CO 
l 5HO
edôn o : texto? O
eas. g Fácil 2
2
. ;5; 2

i O  (286)
A 5 Q . 2

a diálo 4

go at U ,
1 
(
afirm m 3


3
d a 2
0 9
4
a que )

CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 21


reagente s
B 14 Conteúdo: O valor de ∆H da reação de
A autonomia máxima é de H  4 (–394)  5 (–286) – (–164,5) 
at Comportam combustão é dado por:
ento de ∆H da reação  H –H , 60 min. Para essa –1576 –1430  164,5  –3006 
m D 6 164,5
gases ideais logo: autonomia, o volu- me total
0 H  –2841,5 kJ  mol1
C5 | H18 do gás não comprimido é
C 39
at D dado por: Como a figura traz a informação
m i
s
a que o refil contém 230 g de butano
f  40 L 
 t V   60 min  e o texto informa que houve a total
1
min  combustão, tem-se a seguinte
m 240 L. Como se trata de
um processo relação:
58 gramas  2841,5 kJ
E 9
2

a
t
m
isotérmico, temos:
230
p1  V1  p2  V2, em
gram  653 545  11 268,02 = 1,1
que p1 é a
pressão as  104
atmosférica (1 x 58
x
atm), V2 230 
é o volume total 2
do gás
comprimido e p2 é 841,
a pressão inicial 5
do gás 58
comprimido.
p 1  V1  p 2  Portanto, ∆H  1,1  104 kJ
V2  1 
240  p2  4
 p2  60
atm.

QUESTÃO 31
QUESTÃO 32
[…]
Prefeitura de Ilhabela

Neste trabalho,
relatamos a experiência de
ensino usan- do os dados
monitorados pela
Fundação Estadual do
Meio Ambiente (FEAM)
sobre a qualidade do ar em
Belo Horizonte (BH). [...]
A FEAM monitora a
presença das substâncias
ozônio, mo- nóxido de
O slogan da campanha carbono, dióxido de
sugere como alvo da
nitrogênio, dióxido de
prevenção da leishmaniose
enxofre e materiais
A a vacinação da população particulados no ar de BH e
humana.
outros municípios de Minas
B o controle das
Gerais. O monitoramento em
populações do flebótomo,
mosquito vetor da BH e em sua região
doença. metropolitana é feito em seis
C a eliminação dos cães pontos de coleta. […]
doentes, cuja saliva pode
NERES DA SILVA, M. A.; QUADROS, A.
transmitir a doença ao ser L. Ensino por Temas: A
humano. Qualidade do Ar Auxiliando na
Construção de Significados em
Química. Química Nova na
D o controle das populações Escola. v. 38, n. 1,
de pulgas e carrapatos p. 40-46. Fevereiro,
presentes no reservatório 2016.
Disponí
da doença. vel em:
<http://q
nesc.sb
q.org.br
/online/
qnesc3

CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 22


8_1/ A
08-
Ambiente) é mostrado na
RSA figura a seguir. Neste v
-63-
13.p gráfico temos a el
df>.
Ace concentração média de O3 o
sso (em µg/m3) no período de ci
em:
17 janeiro a dezembro dos d
abr.
201 anos de 1999 a 2002. a
6. d
80 e
Um dos resultados obtidos
m
pela FEAM (Fundação
71,2 é

Concentração de O3 (µg/m 3)
Estadual do Meio
di
70
a
6
E a melhora das 5 d
, 6
condições habitacionais, 8
6 3 e
reduzindo assim os
esconderijos para o 60 0 a
inseto vetor. , u
3
m
5 e
QUESTÃO 31 1 4
C 4 9 nt
50 7 ,
o o
n , 3
d
t 2 4
4 43 a
e 4 4 7 ,3 c
ú 3 ,
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, 2 6 o
o 7
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C o
8 sf
e
|
r
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H
3 d
0 e
Dificuldade: Fácil B
A leishmaniose visceral é uma
protozoose que afeta mamíferos, el
como cães e seres humanos, sendo o
o mosquito flebótomo seu vetor. O H
slogan da campanha faz alusão ao
controle do mosquito o
transmissor. ri
Jan Fev z
Mar Abr o
Maio Jun
nt
Jul Ago Set
Out Nov e
Dez n
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CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 23
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de: µ
Fácil g/

CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 24


m QUESTÃO 33 instan- taneamente a água ao
no
períoAtletas de corridas de longa seu redor, criando vapor, sem
do precisar aquecer a água até o
de distância muitas vezes
quatrnecessi- tam de ajuda para ponto de ebulição.
o se locomover logo após
VAPOR SOLAR: energia solar
mese
s; cruzarem a linha de chegada.
supereficiente. Inovação Tecnológica, 22
nov. 2012. Disponível em:
logo Isso ocorre em virtude do <http://www.inovacaotecnologica.com.br/noti
a cansaço, em alguns casos é cias/noticia.php?artigo=vapor-
solar&id=010115121122#>. Acesso em: 16 abr.
veloc 2016.
idade
necessário cobri-los com uma
médiespécie de cobertor fei- to de Os painéis solares podem ser
a um material denominado
aume
considerados um tipo de
nto
mylar. Esse material é máquina térmica que, ao
da composto de fios metálicos e produzir vapor de água
concleves, que envolvem a
entra
conforme o processo descrito
pessoa e servem para regular acima, realiza trabalho,
ção
de a temperatura, mantendo-a gerando outras formas de
nesteaquecida devido
energia. A respeito do trabalho
perí
odo A ao baixo calor específico, realizado pelo equipamento
é que diminui a absorção de pode-se afirmar que
dada
energia térmica.
por A ainda precisa ser
V B a alta reflexão de ondas implementado diminuindo-
23,6 infravermelhas, que se o atrito para que sua
impedem a perda de calor eficiência seja de 100%.

por irradiação.
µg/m B é obtido por meio da
3 C a alta condutividade geração de gases nocivos
mês térmica, que isola ao meio am- biente, gerando
m
termicamente a pessoa poluição.
impedindo trocas de calor
C só pode ser obtido a altas
4
por condução.
temperaturas, o que dificulta
D a alta densidade, que seu aproveitamento.
dificulta perda de energia
D é menor que a energia
térmica do corpo da
incidente no coletor
pessoa por condução e
termossolar e seu
convecção.
rendimento nunca será
E a baixa absorção de 100%.
energia térmica do metal,
E não pode ser convertido em
que impede que o frio seja
energia elétrica por ser
transmitido à pessoa.
originado pelo calor solar.

QUESTÃO 34
VAPOR SOLAR: ENERGIA
SOLAR SUPEREFICIENTE
[...]
Uma nova tecnologia
batizada de “vapor solar”
pode alcan- çar até 24% de
eficiência energética.
[…]
A eficiência do coletor
termossolar deve-se às
nanopartícu- las
fotossensíveis, que
convertem a luz do Sol em
calor.
Quando dissolvidas em
água e expostas à luz do Sol,
as partículas se aquecem tão
rapidamente que vaporizam

CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 25


QUESTÃO 35  n â
t m
e i
[…] ú c
d a
Os radicais livres O o
lesam as células de modo 2
:
C
direto ou da- nificam os 6
C
ácidos nucleicos e as o
|
proteínas, tornando-os L n
d
mais suscetíveis à  u H
ç 2
degradação, processo
ã 1
que tem sido associado a o Dificuldade: Difícil
Pelos princípios da Termodinâmica,
doenças degenerativas,  a conversão total de calor em
d
envelhecimento precoce e trabalho em uma máquina térmica
o
funcionando em ciclos é impossível.
carcinogê- nese. Por Isso quer dizer que, mesmo
exemplo, o radical O c funcionando a nível máximo, o
a trabalho produzido pela máquina
hidroxila (OH) pode 2 l térmica será menor que a energia
o incidente e seu rendimento nunca
começar uma reação em r atingirá 100%.
cadeia, removendo um
hidrogênio da membrana  C
5
lipídica (L). O radical

lipídico (L ) formado |
L QUESTÃO 35
combina-se com o C
O H o
oxigênio (LOO) e 1 n
continua a peroxidação O 8 t
Dificuldade: Fácil e
lipídica, atacando os 
Esse tipo de cobertor é formado ú
lipídios adjacentes como por material metálico, que é d
LOO  LH altamente refletor de ondas o
visto na Figura:  LOOH  L eletromagnéticas infravermelhas. :
Isso impede a perda de calor do
L […] corpo da pessoa por irradiação.
C
H MALUTA, J. R. Alterações em
a
medicamentos mal-acondicionados: t
Uma estratégia para desenvolver a
habilidades investigativas, l
comunicação científica e
i
 interdisciplinaridade nas aulas de
química. Química Nova na Escola. QUESTÃO 34 s
v. 37, n. 7, 2014. Disponível em: C a
<http:// o d
quimicanova.sbq.org.br/imagebank/p
n o
df/v37n7a22.pdf>. Acesso em: 20
O abr. 2016. t r
e e
H No processo de ação de ú s
d
 radicais livres indicado pelo o
conjunto de reações acima, C
:
2
pode ser considerado um
catalisador so- mente para L
|
 a segunda e a terceira e
i
reação o s H
7

A radical lipídico (L ) Dificuldade: Média
H d
A figura mostra um conjunto de três
B oxigênio (O2) a
2 reações, na segunda reação o radical
lipídico (L•) reage com o oxigênio
C o radical lipídico T
O (O2), para formar o intermediário
combinado com oxigênio e radical lipídico combinado com
(LOO•) r oxigênio (LOO•). Já na terceira
m reação, o radical lipídico (L•) é
D o radical lipídico ligado ao o restaurado, por- tanto, esse elemento
 hidrogênio (LH) d pode ser considerado um catalisador,
i uma vez que participa da reação
E o radical lipídico ligado ao n sem ser consumido.
oxigênio e ao hidrogênio
L (LOOH)
QUESTÃO 36 pomar. Para matar a árvore,
 ele retirou um anel da casca
Um fazendeiro desejava (anel de Malpighi) de um dos
QUESTÃO 33
C remover uma antiga árvore ramos da árvore, retirando o
o frutífera localizada em seu

CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 26


floema, mas preservando o B as folhas deste ramo
QUESTÃO 37
xilema. A figura abaixo QUESTÃO 37 murchem, em função da C
ilustra o procedimento: destruição do tecido o
A planta conhecida como responsável pelo n
sansão do campo (Mimosa transporte de seiva bruta. t
caesal- pineafolia) é e
C a árvore morra como um ú
amplamente utilizada como todo, em virtude da d
cerca viva em sítios e incapacidade de o
fazendas. Ao fazer a :
transportar sais minerais e
manutenção de uma cerca água pelos ramos.
P
viva de san- são do campo, D apenas este ramo r
um jardineiro observou que sobreviva, pois ainda i
as plantas haviam crescido preserva o tecido res- n
c
demasiadamente no ponsável pelo transporte
i
sentido vertical, e que os de seiva elaborada. p
ramos laterais estavam E o ramo e a árvore a
i
com poucos brotos, continuem vivos e que os s
proporcionando espaços frutos deste ramo sejam
sem folhagem entre os maiores e mais doces que
h
os dos demais ramos. o
arbustos. O jardineiro
a r
então podou as pontas dos
n m
e galhos mais altos. Algum ô
tempo depois, surgiram n
l
i
diversos ramos laterais, o
ocupando os espaços sem s
vegetação, resultando em
uma cerca densa. v
e
O surgimento de novos g
ramos laterais, após a e
t
intervenção do jardineiro a
resulta i
s
A do aumento da
incidência luminosa nos C
ramos apicais, facili- 8
tando a absorção de
nutrientes. |

B do aumento dos
nutrientes para os ramos H
2
laterais, por causa da 9
redução dos ramos Dificuldade: Média
apicais. Nas pontas dos galhos, são
fabricadas auxinas que, em altas
C do corte das pontas dos concentrações, inibem o surgimento
galhos, cujas altas de novos galhos. Assim, o corte das
concentrações de pontas destes galhos possibilita o
auxinas inibiam o surgimento de ramos laterais.
surgimento dos ramos
laterais.
QUESTÃO 36
D da liberação do C
hormônio etileno pelas o
n
folhas após o corte dos
t
galhos, induzindo o e
surgimento de novos ú
ramos. d
o
E da síntese de :
giberelinas pelos galhos
cortados, o que possi- T
bilita um incremento na i
taxa de fotossíntese da p
planta. o
s

A apenas as raízes morram,


d
em virtude da interrupção
Após algum tempo da e
do trans- porte de
realização do procedimento,
substâncias orgânicas
é provável que t
para o subsolo. e

CN - 2a Série | Caderno 1 - Amarela - Página 27


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QUESTÃO 38
É sabido que a queima de combustíveis fósseis que contêm enxofre forma o gás dióxido de enxofre, que, em contato com o
ar atmosférico, pode sofrer oxidação e formar outro gás, o trióxido de enxofre. O equilíbrio na fase gasosa é representado por:
1
SO (g)  O (g) : SO (g)
2
2 2 3

Com o intuito de simular o que poderia ocorrer em condições atmosféricas, foi realizado um ensaio em laboratório. Inicialmente,
inseriu-se uma certa quantidade de dióxido de enxofre gasoso em um recipiente fechado contendo ar atmosférico até atingir o
equilíbrio. As concentrações das espécies envolvidas foram anotadas e, em seguida, construiu-se um gráfico desses valores
em função do tempo.
O esboço gráfico do equilíbrio realizado neste ensaio em laboratório é representado em:
concentração D
A concentração

[O2] [O2]

[SO2] [SO3]
[SO3] [SO2]

tempo tempo

B concentração E concentração

[SO2]
[SO3]
[O2] [O2]
[SO2] [SO3]

tempo tempo

C concentração

[SO2]
[O2]
[SO3]

tempo

QUESTÃO 38
Conteúdo: Gráficos de equilíbrio
químico C3 | H10
Dificuldade: Difícil
Conforme mencionado no enunciado, insere-se uma certa quantidade de SO2 no recipiente contendo ar atmosférico, esta quantidade pode representar uma concentração
maior que a do oxigênio da amostra de ar inserida no recipiente fechado. À medida que se caminha para o equilíbrio, verifica-se a diminuição de [SO2] e [O2], pois são
reagentes, e o aumento de SO3, pois é o produto da reação. Tem-se então o gráfico correto:
concentração

[SO2]
[O2]
[SO3]

tempo
QUESTÃO 39
QUESTÃO 40
Por volta de 1840, [Joule] inventou um recipiente com
O chef italiano Antonio Carluccio diz que é delicioso com
água, isolado termicamente, no qual colocou um sistema de
espaguete e pimenta vermelha. Mas, para os jardineiros, ele é
pás que podiam agitar a água.
uma ameaça a cercas vivas, rosas e outras flores.
Como mecanismo impulsor, utilizou um bloco que
O fungo parasita – e aparentemente saboroso – não ficou
deixava cair lentamente de uma certa altura. Como havia
famoso apenas por dividir opiniões. Ele também é
atrito das pás com a água, o bloco caia com velocidade
considerado por muitos o maior organismo vivo da Terra.
praticamente constante, ou seja, a energia cinética era
invariável, e então pode calcular a energia potencial Trata-se mais precisamente de um tipo específico do fungo
dispendida para fazer girar as pás que desta forma Armillaria [sp.] que fica em Blue Mountains, no Estado ameri-
aqueciam a água. [...] Conhecendo o valor do peso do cano do Oregon, que mede 3,8 km de comprimento e é consi-
bloco, da massa de água do recipiente e da variação de derado o maior ser vivo da Terra.
sua temperatura, Joule calculou a quantidade de energia […]
transferida para a água, ou seja, o calor recebido e assim FLEMING, Nic. Conheça o maior ser vivo do planeta. BBC Brasil, 3 dez. 2015.
Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151202
determinou quantos joules de energia mecânica eram _vert_earth_fungo_lab>. Acesso em: 11 maio 2016.
equivalentes a 1 caloria de calor. [...]
A expansão do fungo mencionado na reportagem decorre
roldana
A do desenvolvimento de seus hifas.
B da expansão de suas raízes no subsolo.
C da incorporação de dióxido de carbono atmosférico.
D do aumento de sua biomassa em função da fotossíntese.
E do crescimento dos seus tecidos subterrâneos.

QUESTÃO 40
águ Conteúdo: Características gerais dos
bloco a fungos C4 | H14
Dificuldade: Fácil
Os fungos multicelulares são compostos por hifas, filamentos de células que
pás formam uma rede. O desenvolvimento das hifas possibilita que os fungos se
estendam até o alimento, onde realiza a absorção de seus nutrientes. Assim,
uma forma dos fungos obterem mais alimento é aumentando a sua extensão,
como no caso do fungo citado na reportagem.

GONÇALVES. Leila J. Física Térmica: Experiência de


Joule. Disponível em:
<http://www.if.ufrgs.br/cref/leila/joule1.htm>.
Acesso em: 17 abr. 2016.

Analisando o experimento descrito acima, pode-se concluir que

A é impossível a conversão integral de calor em trabalho mecânico.


B calor é uma forma de agitação das partículas de um corpo.
C a transferência de calor a um corpo ocorre pelo aumento
de sua temperatura.
D a quantidade de calor que um corpo possui é determinada pelo
trabalho realizado.
E calor é uma forma de energia que pode ser obtida pela
realização de trabalho mecânico.

QUESTÃO 39
Conteúdo: Conceitos de calor e de
temperatura C6 | H21
Dificuldade: Média
Nesse experimento, Joule obteve o equivalente mecânico da caloria, ou seja, a
con- versão de joules (unidade de energia) em calorias (unidade de calor). Isso
fica claro quando se observa que calor é uma manifestação de energia e que
pode ser obtida por meio da realização de trabalho mecânico.

QUESTÃO 41 Quando um pedaço de cobre metálico limpo é exposto às


condições ambientais, uma fina camada de produtos de cor-
QUESTÃO 42
rosão (pátina) começa a se formar. Visualmente, a cor original
do metal altera-se para marrom e seu brilho também é O disjuntor térmico é um dispositivo de segurança utilizado
em instalações elétricas, ele é inserido no circuito elétrico e
perdido. Inicialmente, forma-se óxido de cobre (I) (Cu2O,
aciona- do quando a corrente elétrica aumenta muito sua
cuprita), o qual é, em seguida, recoberto por uma camada
intensidade. Nessa situação, ele se desarma, interrompendo a
mais externa, que resulta da oxidação de Cu(I) a Cu(II) (CuO, passagem de corrente elétrica no circuito, evitando incêndios
tenorita) [...] como representado nas Equações 1 e 2. no local. Esses disjuntores são formados por uma lâmina
Dependendo das condições ambientais (principalmente bimetálica, de mesmo comprimento a temperatura ambiente
umidade relativa e concentração de poluentes), vários outros (figura 1). Quando ocorre sobrecarga de corrente, os dois
metais se aquecem e a lâmina composta por eles se deforma,
compostos de cobre podem ser forma- dos como, por
conforme representado na figura 2.
exemplo, cloreto (atacamita, Cu2CL(OH)3), carbo- nato
(malaquita, Cu2(CO3)(OH)2, conforme Equação 3) e sulfatos
Metal A
(posnjakita, Cu4SO4(OH)6 · 2 H2O, e brocantita, Cu4SO4(OH)6).
Metal B
[...]
4 Cu(s)  O2(g) : 2 Cu2O(s) (Eq. 1) Figura 1

2 Cu2O(s)  O2(g) : 4 CuO(s) (Eq. 2)


2 CuO(s)  CO2(g)  H2O(L) : Cu2(CO3)(OH)2(s)
Metal
(Eq. 3)
FARIA, D. L.; BERNARDINO, N. D.; SETUBAL, S. R. M.; NOVAIS, V.; CONSTANTINO, V. R. A Metal
L.
Limpando Moedas de Cobre: Um Laboratório Químico na Cozinha de Casa. Química Nova
na Escola. v. 38, n. 1, fevereiro de 2016. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/ B
qnesc38_1/05-CCD-58-15.pdf>. Acesso em: 21 abr. 2016.

A alternativa que correlaciona a(s) condição(ções)


ambiental(tais) que afeta(m) o(s) equilíbrio(s) e o Figura 2
deslocamento que causa(m) de forma correta é
A tabela a seguir indica o coeficiente de dilatação térmica de
A apenas a umidade, pois o aumento de [H2O(L)] desloca o alguns materiais.
equilíbrio da equação 3 para a direita.
Coeficiente de dilatação
B apenas a poluição causada por CO 2, pois o aumento de Material
[CO2(g)] desloca o equilíbrio da equação 3 para a direita. linear × 106 °C1
Zinco 26
C umidade e poluição causada por CO2, pois os aumentos de
[H2O(L)] e [CO2(g)] deslocam o equilíbrio da equação 3 para Cobre 16
a esquerda.
Prata 19
D umidade e poluição causada por CO2, pois os aumentos de Aço 12
[H2O(L)] e [CO2(g)] deslocam o equilíbrio da equação 3 para
a direita. Considerando que nenhum dos materiais apresentados se
E umidade e poluição causada por CO2, pois os aumentos de fun- de com a passagem de corrente elétrica, para obter o
[H2O(L)] e [CO2(g)] deslocam os equilíbrios das três compor- tamento esperado por um disjuntor térmico, como o
equações para a direita. descrito acima, o metal A e o metal B devem ser
respectivamente
QUESTÃO 41 A cobre e zinco.
Conteúdo: Deslocamento de equilíbrio
químico C7 | H24 B aço e cobre.
Dificuldade: Difícil
O texto descreve como a exposição de cobre metálico ao ambiente é afetada C zinco e aço.
e as transformações químicas que ocorrem de acordo com as equações 1, 2 e
3. O resul- tado final da oxidação do cobre, citado no texto e representado pela D aço e prata.
equação 3, é a formação de malaquita (Cu2(CO3)(OH)2). As condições ambientais
que podem agravar essa oxidação estão relacionadas também na equação 3,
E prata e zinco.
que seria o aumento de umidade, representado na equação por H2O(l), e também
a presença do CO2(g), um poluente ambiental, deslocando o equilíbrio da
equação 3 para a direita. QUESTÃO 42
Conteúdo: Dilatação térmica
C5 | H18
Dificuldade: Média
A figura 2 mostra que o metal A dilata-se mais que o metal B. Portanto, o
metal A deve possuir coeficiente de dilatação térmica maior que B. Isso está
representado apenas na alternativa c, ou seja, de acordo com a tabela o zinco
possui maior coeficiente de dilatação em relação ao aço.

QUESTÃO 43 corpo humano pos- suem íons hidrônio (H3O). O controle da


concentração desses íons é um fator fisiológico muito
Aproximadamente 70% da massa do corpo humano é
importante, uma vez que as menores alterações de pH podem
composta por água, portanto boa parte das interações
causar mudanças significa- tivas nos processos metabólicos,
químicas ocorrem em solução aquosa. Todos os fluidos do
podendo até causar morte.
QUESTÃO 45
Nas tabelas de química, é comum encontrar as equações de
equilíbrio iônico da água, bem como o valor de sua constante Desde os primeiros anseios do homem em investigar o que
de equilíbrio, denominado equilíbrio iônico da água ou sim- há além do horizonte foram desenvolvidos diversos tipos de
plesmente Kw. Tal equilíbrio é endotérmico, ou seja, quanto teles- cópios, entre os quais o telescópio Newtoniano, cujo
maior a temperatura, maior o valor da constante de equilíbrio. princípio de funcionamento está representado, de forma
A temperatura média do corpo humano é algo em torno de simplificada, na figura a seguir.
37 oC, e, nessas condições a concentração dos íons H3O em
espelho côncavo
água pura é de 1,545  107 mol/L. Portanto o valor de K w a focalizador
37 oC será aproximadamente
QUESTÃO 43

luz

espelho plano

A luz proveniente de um astro como uma estrela ou planeta,


por exemplo, entra paralelamente pelo tubo e seus raios
chegam até um espelho esférico côncavo (denominado
espelho pri-
A 1,0  1014 Conteúdo: Equilíbrio químico mário). Após ser refletida por ele, incide em um espelho plano
C5 | H17
B 2,4  10 14
Dificuldade: Fácil (denominado secundário) e essa reflexão faz os raios de luz
O equilíbrio iônico da água pode ser representado por: passarem por uma lente convergente, atingindo o focalizador,
C 7,0  107 H2O(L)  H2O(L) : H3O(aq)  OH(aq) onde o corpo celeste poderá ser observado.
Logo, a expressão de equilíbrio iônico Kw citado no texto
D 1,0  107 será
dada por: Com um instrumento desse tipo é possível observar as ima-
E 14,0  1014 Kw  [H3O]  [OH] gens de constelações próximas à Terra, planetas do sistema
Como [H3O]  [OH]  1,545  107 mol/L solar, entre outros. Porém, se apontarmos o telescópio
Kw  1,545  107  1,545  107  2,38702  1014 = 2,4 
QUESTÃO 44 1014
durante o dia para tentarmos visualizar objetos comuns como
prédios, árvores e casas, encontraremos um inconveniente
que está
[…] uma equipe de pesquisadores comandada pelo relacionado ao fato de
Técni-
co de Pesquisa Sênior, Lonny Lundsten, descobriu uma A as imagens formadas na ocular serem menores que os objetos.
espécie de esponja-harpa chamada de Chondrocladia lyra na B enxergar esses objetos de “ponta cabeça”, pois a imagem na
costa da Califórnia, em profundidades de 3 316 a 3 399 ocular será invertida.
metros. C as imagens formadas não podem ser visualizadas, por serem
[…] ela consegue capturar uma presa, envolvê-la em uma virtuais.

membrana e digeri-la inteira, então ela com certeza tem priori- D as imagens formadas não podem ser visualizadas, pois se
formam antes do espelho primário.
dades que não é conseguir limpar alguma coisa.
E o campo visual do telescópio ser muito grande, impossibili-
[…] tando focar em um objeto.
CREW, Becky. Nova espécie descoberta em águas profundas. Scientific American
Brasil. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/descoberta_nova_especie_
mediterraneo.html>. Acesso em: 11 maio 2016. QUESTÃO 45
Conteúdo: Óptica geométrica: lentes e
Essa espécie de esponja difere da maioria das espécies espelhos C5 | H17
desse filo, pois essas obtêm alimento Dificuldade: Média
Assim como a luz vinda de corpos celestes, os raios de luz de objetos
A por meio da fotossíntese, removendo o gás carbônico distantes também chegam ao telescópio paralelos ao seu tubo. Dessa forma,
presente na água. a luz será re- fletida pelo espelho primário e pelo secundário, chegando à ocular.
Essas reflexões invertem a imagem. Quando se observam corpos celestes como
B sintetizando moléculas orgânicas a partir dos nutrientes pre- planetas e estrelas, não há problema na imagem formada por esses
sentes no lodo marinho. telescópios ser invertida, pois não há referência para dizer o que “deve ser
para cima” e o que “deve ser para baixo”. Quando esses telescópios são
C filtrando a água, capturando restos orgânicos ou microrganis- utilizados para se observar objetos na Terra, sabemos intuitivamente a
mos que são retidos em seu corpo. orientação dos objetos e o inconveniente ocorre pelo fato de a ima- gem
formada por esse tipo de telescópio ser invertida.
D realizando a quimiossíntese, retirando o ácido sulfúrico pre-
sente nas profundezas marinhas.
E ao capturarem suas presas utilizando o cnidoblasto, células
especiais que produzem substâncias tóxicas.

QUESTÃO 44
Conteúdo: Características gerais dos poríferos, cnidários, platelmintos e nematelmintos
C5 | H17
Dificuldade: Fácil
Ao contrário da esponja citada na reportagem, a maioria das esponjas são
animais filtradores que obtêm seu alimento filtrando pequenas partículas e
microrganismos presentes na água. Essa característica dos poríferos contribui
ainda para limpar a água.
QUESTÃO 46
O trecho do texto a seguir apresenta parte do tratamento da vinhaça por adsorção em bagaço de cana-de-açúcar:

[...]
Ensaios de adsorção com o bagaço de cana-de-açúcar sem tratamento também foram realizados. No entanto, para as
condi- ções avaliadas (30 °C; pH  4,7 e 48 h), observou-se uma intensa proliferação de fungos sobre a superfície da amostra,
indicando que o sistema forneceu, além de um meio rico em componentes nutricionais, condições favoráveis para o
desenvolvimento de tais microrganismos (mesófilos, acidófilos, aeróbios ou facultativos). Portanto, o bagaço de cana-de-açúcar
sem tratamento não apresentou eficácia para o tratamento da vinhaça. [...]
Foram elaborados dois sistemas distintos. No processo I, o efluente pré-clarificado pelo carvão carbonizado a 800 °C
(25 g  L1) foi submetido a um segundo estágio de adsorção utilizando-se uma mesma quantidade da amostra de bagaço carbo-
nizado a 600 °C. Esta amostra foi escolhida por apresentar capacidade de descoloração em torno de 50%, capacidade superior
à apresentada pelas amostras de CA.
No processo II o efluente pré-clarificado pelo carvão carbonizado a 800 °C (25 g  L1) foi submetido a um segundo estágio
de adsorção seguinte utilizando-se uma mesma quantidade da amostra CA 400 ar NaOH. Esta amostra foi utilizada por
apresentar elevada área específica além de capacidade de remoção de cor de 39% superior às demais.
SEIXAS, F. L.; GIMENES, M. L.; FERNANDES-MACHADO, N. R. C.; Tratamento da vinhaça por adsorção em carvão de bagaço de cana-de-açúcar. Química Nova na Escola. v. 39, n. 2, 2016.
Disponível em: < h t t p : / / q u i m i c a n o v a . s b q . o r g . b r / i m a g e b a n k / p d f / v 3 9 n 2 a 0 9 . p d f > . Acesso em: 21 abr. 2016.

PROCESSO I

Bagaço de cana carbonizado Bagaço de cana carbonizado


a 800 °C (800 ar) a 600 °C (600 ar)

Vinhaça sem tratamento Vinhaça tratada 1o estágio


Estágio 1 Vinhaça sem tratamento
Cor  32 900 mg Cor  16300 mg PtCo/L 2o estágio
PtCo/L Turbidez  4300 Turbidez  800 FTU Estágio 2
FTU pH  4,7 pH  5,7 Cor  8 000 mg PtCo/L
pH  3,0 Turbidez  321 FTU
pH  3,0
Resíduo sólido
Resíduo sólido

PROCESSO II

Bagaço de cana carbonizado


a 800 °C (800 ar) CA (400 ar NaOH)

Vinhaça sem tratamento Vinhaça tratada 1o estágio


Estágio 1 Vinhaça sem tratamento
Cor  32 900 mg Cor  16 300 mg PtCo/L 2o estágio
PtCo/L Turbidez  4300 Turbidez  800 FTU Estágio 2
FTU pH  4,7 pH  5,7 Cor  15 000 mg PtCo/L
pH  3,0 Turbidez  780 FTU
pH  5,19
Resíduo sólido
Resíduo sólido

A vinhaça tratada no 2o estágio do processo II em comparação ao processo I apresenta diferente pH. A vinhaça que é produzida
no 2o estágio do processo II apresenta QUESTÃO 46 O texto trata de dois processos de tratamento de bagaço de
Conteúdo: pH cana que são também mostrados no esquema. Tanto no
A maior acidez, por causa do CO2 do ar inserido neste estágio. C7 | H26 processo I como no processo II, no estágio 2 é inserido ar,
Dificuldade: portanto o CO2 presente no ar não é responsável pela alteração
B menor acidez, por causa do CO2 do ar inserido neste estágio. Média de pH. O esquema mostra que, ao final do estágio 2 do
processo I, o pH  4,0; e que, ao final do estágio 2 do
C maior acidez, por causa do NaOH inserido neste estágio. processo II, o pH  5,19. Portanto, ocorreu um aumento de
pH, ainda que na faixa ácida, houve uma diminuição da
D menor acidez, por causa do NaOH inserido neste estágio. acidez. A diferença que se nota neste estágio,
comparando-se os processo I e II é a inserção de NaOH,
E menor acidez, por causa do CO2 e NaOH inseridos neste por tratar-se de uma base forte, deve ser o responsável pelo
estágio. aumento de pH e, portanto, a diminuição da acidez.

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